Terça, 05 Janeiro 2016 08:09

Pesquisa

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O assunto sexo ainda desperta interesse em pesquisadores de todo o planeta Terra. 
Em pleno século XXI, quando a liberdade sexual é total e irrestrita, apesar das correntes de ignorância lideradas por alguns neuróticos, a temática sexual continua sendo um motivo de preocupação para médicos, psicólogos, sociólogos, educadores, cientistas sociais. 
A ausência de atividade sexual, como de qualquer outra que determine a fisiologia humana, é causa de inúmeros distúrbios que costumam permear a vida da humanidade. 
Tal como comer, dormir, urinar e evacuar, a prática sexual é fundamental para o bom funcionamento do organismo como um todo. 
Creio que toda essa problemática esteja relacionada à ausência de uma educação sexual, a uma falta de diálogo com os pais e a uma escassez de informações consistentes e convincentes sobre o assunto. 
A neurose desenvolvida sobre o assunto faz com que problemas socioeconômicos, culturais e religiosos, deteriorem a satisfação na permuta de emoções, produto de um sexo saudável sem traumas nem sentimentos de culpa. 
A educação sexual de qualidade nas escolas é fundamental para que tenhamos uma sociedade mais sadia, bem menos neurótica. 
É impressionante o número de crimes praticados tendo como pano de fundo essa problemática. A violência sexual seguida de morte é assunto diário nos jornais. 
Jocosamente, diz um ditado popular, que no céu os mecânicos são alemães; os cozinheiros franceses; os policiais ingleses; os banqueiros suíços e os amantes italianos. 
Já no inferno, os cozinheiros são ingleses; os policiais alemães; os banqueiros, italianos; os mecânicos franceses e os amantes suíços. 
Nos últimos anos as pesquisas sobre sexo colocam a Suíça sempre em primeiro lugar nesse quesito, tanto na frequência, quanto na satisfação, na iniciativa e na admiração pelo parceiro (a), entre outras indagações. 
Um estudo feito em 24 países com 26 mil pessoas, aponta a Suíça em primeiro lugar, seguida da Espanha, Itália, Brasil, Grécia, Holanda, México, Índia, Austrália, Nigéria, Alemanha e China. 
A ausência dos Estados Unidos, Japão e Grã-Bretanha nessa relação dos 12 países mais satisfeitos sexualmente, demonstram que condições educacionais mais repressivas podem interferir na satisfação sexual de seu povo. 
Se pensarmos culturalmente, como explicar a ausência da França? Mas pesquisas são pesquisas e nem sempre condizem com a realidade. 
Além disso, os franceses são tidos como mal humorados e, com certeza, bom humor é fundamental para um eficaz desempenho de vida, inclusive sexual. 
Aliás, esse mau humor deve ser atávico, uma vez que se trata de um povo privilegiado pela mãe natureza, seja no quesito beleza, cultura, gastronomia, saúde.
As religiões, com seus mitos e dogmas, têm travado por séculos o exercício da liberdade humana, principalmente no que tange à satisfação de seus instintos mais primitivos. 
Estudiosos afirmam que a satisfação suíça tem a ver com uma conjuntura que inclui educação sexual nas escolas, menos estresse, segurança financeira,  tolerância com a pornografia e boa qualidade de vida de um modo geral. Isso faz todo sentido. 
Sexo ainda é um problema a ser resolvido pelos ditos civilizados. 

Gabriel Novis Neves
05-11-2015

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