O assédio moral é uma humilhação repetida e sistêmica. Tem como características a intencionalidade (forçar a pessoa a desistir do emprego ou cargo, por exemplo, ou o objetivo de que uma pessoa ou grupo produzam mais, sob condição de pressão), temporalidade (dias, meses ou anos), e direcionamento a uma pessoa ou grupo, degradando deliberadamente as condições de trabalho.
Configura assédio moral a exposição de trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, durante a jornada de trabalho.
Esse tipo de violência ocorre de forma mais comum em relações de hierarquia. Trata-se de uma experiência subjetiva, que acarreta em práticas emocionais para o trabalhador.
O assédio moral não é um ato isolado de humilhação. É um ato de violência psicológica, que causa danos à saúde física e/ou mental, não somente na pessoa que é afetada diretamente, mas em todo o grupo que presencia essa violência.
É possível apontar duas diferenças da ação:
O chamado assédio moral interpessoal: que tem por objetivo prejudicar ou eliminar o trabalhador na relação com os outros;
E o assédio moral organizacional: que provoca constrangimento e humilhações, com o objetivo de aumentar a produtividade.
A vítima do assédio moral, geralmente, é isolada e impedida de se expressar. O assediador esforça-se para deixá-la fragilizada, ridicularizada, culpada, isolada e inferiorizada, normalmente na presença de outras pessoas.
A vigilância é acentuada e constante na tentativa de impor produtividade ou forçar demissões. Mas os atos de assédio, ao contrário, fazem com que a vítima perca gradativamente o interesse pelo emprego.
A competitividade, a individualização no ambiente de trabalho e o medo de
perder o emprego fazem com que as pessoas que sofreram ou presenciaram a violência se silenciem.
Você já vivenciou situações como as citadas acima no seu trabalho? Conte com foi respondendo as perguntas abaixo: