A Adufmat-Seção Sindical do ANDES Sindicato Nacional realizou mais uma assembleia histórica nessa sexta-feira, 04/05. Pela primeira vez, a sede, em Cuiabá, e as subseções em Sinop e no Araguaia participaram simultaneamente da assembleia, discutindo e deliberando em conjunto, com auxílio de equipamento de videoconferência. Diante da conjuntura, a primeira experiência foi marcada também pela sugestão de indicativo de greve da categoria.
Durante a análise de conjuntura, os docentes dialogaram sobre os cortes de recursos que já estão comprometendo as atividades da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). “A Reitoria perdeu a oportunidade de fazer debates mais qualificados no ano passado”, afirmou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo, lembrando que o sindicato solicitou por diversas vezes que a administração respondesse em que setores os cortes realizados pelo governo federal refletiriam dentro da instituição.
Com relação a proposta de alteração na política de alimentação, os docentes aprovaram a não participação na comissão formada pela Reitoria para debater sua proposta de aumento; a convocação, pela Adufmat-Ssind, de uma audiência pública para debater com base nos dados levantados pela comunidade docente – avaliando, inclusive, o contrato com a empresa que presta serviços ao Restaurante Universitário; e apoio aos estudantes à solicitação de suspensão do calendário acadêmico na reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) marcada para a próxima segunda-feira, 07/05.
“A gente pensou num calendário importante de luta, considerando, inclusive, a possibilidade de entrar em greve. Os companheiros de Sinop apontaram essa alternativa, e houve ressonância em outros campi, entre companheiros que demonstram disposição para discutir a possibilidade de greve docente. Claro que é uma novidade, não estava em pauta, mas a proposta está muito ligada às nossas condições de trabalho, em diálogo com os riscos de privatização da universidade”, afirmou Araújo.
A Adufmat-Ssind convocará nova assembleia na próxima semana para debater o indicativo de greve.
Interação por videoconferência
A primeira assembleia interativa da Adufmat-Ssind atende a uma demanda da categoria, prevista inclusive no Regimento aprovado em dezembro do ano passado. “Essa assembleia marca um outro momento da organização docente na UFMT, que é a possibilidade dos colegas lotados em Sinop e no Araguaia intervirem nas assembleias de forma interativa, assim como que as nossas manifestações dialoguem diretamente com os companheiros. Claro que a gente percebe que a estrutura eletrônica ainda tem de ser aperfeiçoada de acordo com as nossas necessidades, mas sem dúvida essa assembleia representa um marco histórico nesse sentido”, avaliou o presidente do sindicato.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
A Comissão Eleitoral responsável pelas eleições para a diretoria do ANDES- Sindicato Nacional convida todos os docentes para o debate entre as chapas inscritas para disputar o pleito.
Na próxima segunda-feira, 07/05, das 15h às 17h, as chapas 1 e 2, ANDES-SN AUTÔNOMO E DE LUTA e RENOVA ANDES, respectivamente, apresentam suas propostas para dirigir um dos sindicatos mais combativos do país pelos próximos dois anos (2018-2020). O debate será no auditório da Adufmat - Seção Sindical do ANDES-SN.
A votação ocorrerá nos dias 09 e 10/05, em todas as seções sindicais do ANDES-SN distribuídas em território nacional.
Em fração de minutos pode-se perder tudo ou mesmo a vida. À 1h50 da madrugada de terça-feira (1) – Dia do Trabalhador, no Largo Paissandu, começava um incêndio no edifício Wilton Paes de Almeida, que pertencia ao governo federal, e estava ocupado por cerca de 150 famílias. Por volta das 2h50, o prédio desabou como em uma implosão programada. Naquele exato momento, os bombeiros tentavam salvar Ricardo, 30, um dos moradores que havia saído e voltado para salvar mulheres e crianças. Ele morreu. Um dos bombeiros que tentou resgatá-lo falou que por questão de 40 segundos ele poderia ter sido salvo.
Segundo moradores, ao G1, o rapaz vivia sozinho e trabalhava no centro de São Paulo, descarregando caminhões que transportavam produtos chineses, trabalho que permite ganhar R$ 50 por dia. “No seu apartamento tinha mais plantas que móveis”, afirmou um morador.
Em torno dos escombros de concreto e ferro retorcido, restavam a fumaça e um prédio destruído, moradias desfeitas.
Na manhã de terça-feira, o Largo do Paissandu estava tomado de gente. De carne e osso como todos nós. Desempregados ou trabalhadores totalmente precarizados – catadores, ambulantes, vigias, vivendo em condições precárias de moradia, sem assistência social. Eles perderam o pouco que tinham.
Idosa, Sueli, catadora de materiais recicláveis, diz que perdeu tudo. “Eu tinha geladeira, televisão, também perdi meu carrinho de trabalho”. Ela não sabe o que vai fazer. “Perdi todos os meus documentos”, disse desolada.
Presa a uma cadeira de rodas, Maria Quitéria da Silva, 38, morava na frente do prédio. Estava lá quieta num canto, esperando por algo para ela. Precisava de fralda geriátrica, mas disseram que não havia nenhuma. “Eu morava fora do prédio, mas eles me ajudavam, fiquei nesse estado por causa de outro incêndio”, diz apontando para a cadeira em que está sentada.
Uma das integrantes do MLSM (Movimento de Luta Social por Moradia) que organiza a ocupação, Josiane, pede apoio aos ex-moradores. “Precisamos do apoio dos outros movimentos, precisamos também de um outro prédio, essas famílias vão ficar acampadas aqui na praça até a gente conseguir outro local pra morar, não queremos ir pra abrigo”.
Solidariedade
O que vimos no 1º de Maio no Largo do Paissandu foi uma cena triste. Muitos sem saber o que fazer e outros trabalhando arduamente para receber doações e organizar a distribuição. A maioria das doações era de pessoas que chegavam em carros ou mesmo em transporte público para ajudar. Centenas de pessoas traziam sacolas de roupas, água, leite, alimentos, produtos de higiene pessoal. Montou-se uma rede de solidariedade em poucos minutos.
Vera Campos, moradora da região, ouviu o estrondo durante a madrugada. “Acordei assustada, logo em seguida ouvimos vários helicópteros sobrevoando o centro”. Passou no local, na terça-feira de manhã, para prestar solidariedade. Para o que chamou de uma “terça-feira cinzenta”, reclamou da Prefeitura de São Paulo que levava doações para abrigos quando a maioria dos moradores estava na praça. Chamou de “sabotagem”.
Vera referia-se à ação da Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) que, ao receber doações, encaminhava para abrigos, sem atender os sobreviventes que estavam no local.
Os moradores fizeram um ponto de recebimento em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e ali organizavam as doações entre eles para que não ficasse com a Prefeitura.
A responsabilidade é do poder público
A tragédia na vida dessas famílias era anunciada devido ao descaso público – governos federal, estadual e municipal. Poder público que fecha os olhos para esse grave problema social: a falta de moradia aos que precisam, apesar de ser um direito social garantido pela Constituição Federal.
Para se eximir de tal responsabilidade se apressam em responsabilizar os moradores. O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), logo caracterizou como uma tragédia “prevista” reportando-se às más condições do imóvel – como se o prédio não fosse público e a responsabilidade pela manutenção não fosse dos próprios órgãos públicos.
No dia do desabamento, França tentou responsabilizar os moradores, dizendo que “é preciso convencer as pessoas a não morar desse jeito”, como se isso fosse uma escolha dessas famílias e não uma necessidade.
O ex-prefeito João Dória (PSDB), que largou o cargo e se tornou candidato a governador, foi mais longe nos comentários à imprensa, já buscando criminalizar os moradores e o movimento, afirmando que “o prédio foi invadido e parte desta invasão é financiada e ocupada por uma facção criminosa”.
Defesa da luta por moradia
“Esta situação pode significar um avanço da criminalização dos movimentos sociais e não podemos permitir. Enquanto a moradia for um privilégio, ocupar é um direito”, reforça o dirigente do movimento Luta Popular Avanilson Araújo, integrante da SEN (Secretaria Executiva Nacional) da CSP-Conlutas.
Aliás, não nos admiremos se no local do prédio desabado surgir um grande empreendimento imobiliário.
A CSP-Conlutas afirmou em nota publicada na última terça-feira (1) que a falta de moradia no país e as tragédias ocorridas em decorrência desse déficit “são de responsabilidade dos governos que reduzem cada vez mais os orçamentos para políticas habitacionais e aumentam o desemprego”.
Campanhas de solidariedade estão sendo encaminhadas pelo movimento Luta Popular, filiado à CSP-Conlutas: “Quando um de nossos atingidos, todos nós somos!”.
A Central se solidariza com os moradores e chama suas entidades filiadas a fazerem o mesmo com toda ajuda possível.
Fonte: CSP Conlutas
Circular nº 125/2018
Brasília(DF), 2 de maio de 2018
Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s Diretora(e)s do ANDES-SN
Companheira(o)s
Estamos encaminhando o relatório da reunião do Grupo de Trabalho de Política Educacional – GTPE do ANDES-SN, realizada no dia 15 de abril de 2018, em Brasília-DF.
Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para renovar nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof. Giovanni Felipe Ernst Frizzo 2º Secretário
Relatório da Reunião do GTPE
15 de abril 2018 Brasília-DF
Diretoras presentes: Ana Maria Estevão, Jacqueline Lima e Olgaíses Maués
PAUTA
- Informes da Diretoria;
- Conjuntura;
- Apresentação Ajuste Justo;
- III ENE.
Ø INFORMES DA DIRETORIA
Participação do ANDES na reunião do FONASEFE Nota do ANDES sobre Residência Pedagógica
Ø Documento do Banco Mundial – Ajuste Justo
Apresentação do documento, com amplo debate, sendo destacados os pontos principais que envolvem tanto as questões de metodologia para tratamento dos dados, quanto os resultados apresentados. As conclusões, após os debates é a de que os dados utilizados pelo BM falseiam a realidade e têm como finalidade indicar a privatização da educação superior, no Brasil
Ø III ENE
Foi feito um relato das decisões tomadas pela CONEDEPE em relação à programação e à formatação do documento orientador, estando este último em construção, tendo o pleno do GTPE analisado e contribuido, durante a reunião, com o conteúdo e a redação dos eixos. A data da realização do III ENE já foi definida, será dias 3,4 e 5 de agosto. Em relação ao local há duas equipes verificando a possibilidade de ocorrer em Brasília, UnB, ou no Rio de Janeiro, UFRJ. A decisão será pautada nas questões de infraestrutura e logística, o para acolhimento dos participantes.
O documento orientador deverá ficar pronto até o mes de maio, a fim de ser utilizado pelos Seminários estaduais e municipais.
- Próxima reunião do GTPE- 05 de maio/2018.
- 1. Informes das Seções Sindicais (ANEXO 1)
- 2. Presentes na Reunião (ANEXO 2)
(ANEXO 1)
Informes das Seções Sindicais
- APROFURG – Luis Fernando
Deliberações: No dia 18/4 – Organização dos Encontros locais e o estadual
Outras Informações: O GTPE da APROFURG – mesmo sem reuniões tem participado da construção do III ENE;
Realizou reuniões com a Regional- RS para tratar do ENE;
O encontro no dia 18/4 com todas as entidades que compõem o Forum gaúcho em defesa da Escola Pública , Constituindo o ENE.
- ADUFERPE – Erika Survagy
Deliberações: Enviar todo o acúmulo sobre a análise do documento do banco mundial para a CONAPE, participando ativamente da conferência;
Outras Informações: Questionamento da Aduferpe sobre o calendário acadêmico punitivo à pró- reitoria de ensino;
Processo de implementação da caderneta eletrônica com controle de 10 dias para registro das aulas, após esse prazo o acesso à caderneta fecha. Para abrir só com justificativa ao coordenador do curso; Problemas com as progressões e normativas de controle. A Ação coletiva ganhou na primeira instância e na segunda instância a universidade recorreu e ganhou, entramos com embargos de declaração.
- ADUR-RJ – Celia Regina Otranto
Recomendações do GTPE: Aprofundamento das reflexões sobre Residência Pedagógica e novo PIBID. O tema envolve “voluntariado” que temos deliberação contrária a do ANDES-SN. Quanto mais voluntários (sem bolsa), A Universidade tiver maior sua avaliação. Os alunos das licenciaturas assumirão turmas (desde que tenham usado 50% das disciplinas), com ou sem bolsa. É uma mão de obra barata ou garantia que ocupará as vagas docentes. O alerta precisa ser dado. O que estamos fazendo com nossos alunos?
Deliberações: Como acabamos de assumir a diretoria da ADUR-RJ, a atuação mais direta do GTPE atualmente é a relacionada à residência pedagógica, dada a urgência d tomada de decisão. Essa oi uma demanda da nossa AG para que as reflexões a respeito do tema fossem aprofundadas;
Outras informações: O GTPE da ADUR_RJ está participando das reuniões chamadas pela Pró-Reitoria de graduação a respeito dos editais de residência pedagógica e PIBID. O objetivo principal é alertar os coordenadores de curso sobre as possíveis consequências da residência pedagógica para os alunos das licenciaturas.
15/4/2018 - Brasília/DF
(ANEXO 2)
Presentes
Seções Sindicais: ADUFPA – Rosimê Meguins; APRUMA – Cacilda Rodrigues Cavalcante; ADUEPB – Elizabete Carlos do Vale, ADUERPE – Erika Suruagy A. de Figueiredo; SESDUFT- Neila Nunes de Souza; SINDCEFET-MG – Aniel da Costa Lima; ADUFES – Ana Carolina G. Marsiglia; ADUNIRIO - Elisabeth Orletti; ADUFF – Elizabeth Carla Vasconcelos Barbosa; ADUR-RJ - Célia Regina Otranto e José dos Santos Souza; APROFURG - Luis Fernando Miasi; ADUFPeL – Celeste Pereira
A partir dessa quinta-feira, 03/05, a prestação de contas da gestão Adufmat de Luta, Autônoma e Democrática, eleita para dirigir o sindicato durante o biênio 2017-2019, será disponibilizada no site da entidade.
Para baixar a documentação, basta clicar nas categorias COMUNICAÇÃO e, em seguida, PRESTAÇÃO DE CONTAS (clique aqui para acessar a página direto). Vale destacar que a atual gestão assumiu a diretoria da Adufmat-Ssind em abril de 2017 e, portanto, as informações serão disponibilizadas desse momento em diante.
Parte da documentação já foi analisada pelo Conselho Fiscal da entidade. No entanto, como o Conselho teve de fazer a substituição de um dos seus membros recentemente, resta ainda outra parte - já disponível no site - a ser avaliada.
Mais informações por meio dos telefones (65) 99686-8732/ (65) 3615-8293 ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
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JUACY DA SILVA*
Estamos em pleno outono, a caminho do inverno, ou seja, quando a temperatura no hemisfério sul esfria de forma continua. Enquanto isto, a temperatura politica brasileira esquenta de forma rápida, alimentada por conflitos de interesses, novas denúncias de corrupção envolvendo gente graúda, incluindo muitas autoridades que gozam de impunidade para seus mal feitos, graças ao famigerado “foro especial” ou em linguagem técnica “foro por prerrogativa de função”, crise econômica que persiste, desemprego que ainda é o flagelo de mais de 13,2 milhões de desempregados, além de outros 15,5 milhões de subempregados, descrença generalizada da população em relação aos políticos e demais autoridades em todos os níveis e assim por diante.
Além desses fatos, ainda podemos assistir ao vivo os debates no STF e constatar que a mais alta corte de justiça do pais esta rachada ao meio, principalmente quando se trata de definir questões que afetam autoridades com foro privilegiado. Costuma-se dizer que generais, altos dignitários religiosos, políticos e integrantes do poder judiciário e também membros do ministério público mais se parecem com semideuses, donos da verdade absoluta, esquecendo-se de que tanto as políticas quanto as ações de governo, nos três poderes, são custeadas pelo suado dinheiro do contribuinte, incluindo metade da população que vive ou sobrevive quase vegetando com um salário de fome ou graças a algumas migalhas que caem dos orçamentos públicos, enquanto os marajás da República continuam com seus altos salários e demais mordomias.
Outros fatos que estão aquecendo a temperatura política e social no Brasil nos últimos meses podem ser destacados: a condenação e prisão do ex-presidente Lula, que, apesar de preso, ainda é o candidato da preferência do povo/eleitores brasileiros; a condenação e com certeza prisão do ex-governador e ex-senador mineiro, Eduardo Azeredo, envolvido em corrupção no chamada mensalão Tucano, apesar de que muita gente, por algum tempo, ter acreditado que todos os partidos, menos o PSDB, flertavam ou ainda flertam com a corrupção.
Neste aspecto outro fato neste clima politico quente foi a decisão do STF tornando réu o outrora cacique do PSDB, Senador Aécio Neves, que também, tudo leva a crer, pelo andar da carruagem, também irá parar atrás das grades, a menos que o STF mude sua postura e decisões e dê uma “forcinha” para que condenados em segunda instância possam recorrer das sentenças em liberdade, garantindo uma certa impunidade graças à morosidade como os investigados com foro privilegiado gozam junto aos tribunais superiores, tudo isto, com algumas exceções, é claro, como aconteceu com o ex-senador Deocídio do Amaral.
Contra algumas posturas consideradas dúbias ou contraditórias do STF e outros tribunais superiores, parece que esta havendo um certo “mal estar” por parte da cúpula militar, principalmente no Exército, envolvendo alguns generais de pijama e também parte dos generais do Alto Comando, incluindo o próprio Comandante do Exército, com pronunciamentos considerados duros e muito críticos em relação ao momento atual.
Fazendo coro com tudo isso, a candidatura do Deputado e ex-capitão do Exército, Jair Bolsonaro, bastante conhecido por suas posições radicais, seus discursos inflamados, está bem consolidada e , a menos que surja um fato novo, tende a chegar ao segundo turno das eleições presidenciais deste ano, se é que vamos mesmo ter eleições em outubro próximo.
Há poucos dias, o Senador Requião, do PMDB/PR divulgou um pronunciamento pelas redes sociais, alertando o país, autoridades e instituições sobre a gravidade do momento que estamos vivendo, incluindo os atentados a bala contra a caravana de Lula no Sul do país e contra o acampamento dos simpatizantes do ex-presidente em Curitiba. Segundo Requião estamos vivendo um clima muito tenso que pode desembocar em conflitos violentos no país, exigindo ou dando margem para uma intervenção militar, não como a que ocorre no Rio, mas como um golpe militar e a quebra da “normalidade democrática” e o rompimento dos liames que sustentam um estado democrático de direito.
Enfim, parece que estamos mais próximos de um enfrentamento generalizado entre grupos de interesses conflitantes que podem levar o país ladeira abaixo, com sérias repercussões na economia e nas instituições. Muita gente vê uma certa semelhança com o final de 1963 e os idos de março e o restante da estória e história que bem conhecemos.
Costuma-se dizer que é fácil perceber quando os tanques, veículos blindados e militares saem das casernas, difícil é prever ou antever quando voltarão, novamente, aos quartéis. Este filme tem sido visto e revisto em alguns países, como no Egito, por exemplo e não custa colocar “as barbas de molho”.
*JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista e colaborador de diversas veículos de comunicação social. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Twitter@profjuacy Blog www.professorjuacy.blogspot.com
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Obs: Este documento foi atualizado no dia 21/05/18, às 11h30, para correção de dados repassados pela assessoria contábil.
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Obs: Este documento foi atualizado no dia 21/05/18, às 11h40, para correção de dados repassados pela assessoria contábil.
Este documento foi atualizado novamente no dia 05/06/18, às 14h50, para correção de rubrica.
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