Quarta, 04 Maio 2016 19:13

 

O Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias ainda prevê congelamento do salário mínimo e suspensão de concursos públicos para o ano que vem

 

O governo federal enviou ao Congresso Nacional, no dia 15 de abril, o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2017. Em tempos de crise, o governo prevê um superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e definiu que a meta de resultado primário para a União (Orçamento e Seguridade Social) no próximo ano, será igual a zero. Para 2018, a equipe econômica projeta superávit de 0,8% do PIB e, para 2019, de 1,4% do PIB. O déficit nas contas públicas em 2017 poderá chegar a R$ 65 bilhões.

 

“Diferente do PLDO de 2016, o projeto deste ano propõe um resultado primário igual a zero e já prevê um déficit de até R$ 65 bilhões, o que coloca em perspectiva mais cortes orçamentários na execução para o ano que vem. Enquanto isso, o pagamento dos juros da dívida pública está garantido, pois com o sistema da dívida não se mexe”, critica Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN.

 

Junto com as previsões e metas, o governo também apontou no PLDO um “rombo” para a Previdência Social em 2017, que sairia da casa dos R$ 85,8 bilhões em 2015 para R$ 167,62 bilhões em 2017. Segundo o presidente do Sindicato Nacional, o governo já indicou que o grande alvo do ajuste fiscal no próximo período será a Previdência Social. “Há uma pressão muito grande para ter uma Reforma da Previdência, muito em conta da falácia do rombo da Previdência, de que ela seria deficitária. Tivemos no ano passado cerca de R$ 23,9 bilhões de superávit na previdência, segundo dados da Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil)”, argumenta.

 

Salário Mínimo e concurso público

 

Além dos ataques a Previdência, o governo ainda anunciou medidas que recaem diretamente ao trabalhador, como o congelamento do salário mínimo. Pela Lei 13.152 de 2015, o salário mínimo é corrigido pela inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses, mais aumento real de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Como em 2015, o PIB ficou em - 3,8% e a estimativa para 2016, é que o PIB seja negativo, apenas em 2018 o governo trabalha com meta de superávit consolidada de 0,8% do PIB, o que significa que o salário mínimo ficará sem ganho real até 2020.

 

O projeto ainda define limite de despesas e contratações de servidores por concurso público, com exceção dos editais publicados até 31 de agosto de 2016. “Em 2017 não terá concurso público, apenas para militares das Forças Armadas, pessoal dos Tribunais Regionais Eleitorais, entre outros. E esse é o principal problema que iremos enfrentar, pois não teremos reposição do quadro, o que significa trabalhar mais. Como faremos para repor as vacâncias por aposentadoria, motivos de saúde, etc.?”, questionou o docente. O PLDO prevê também o congelamento do valor do auxilio alimentação ou refeição e da assistência pré-escola, caso o valor, recebido seja superior ao valor per capita pago pela União em março de 2016.

 

CPMF e Taxa Selic

 

Paulo Rizzo explica que o governo defende a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) - imposto extinto em 2007 para cobrir gastos do governo federal com projetos de saúde-, como uma forma de aumentar a arrecadação. Com a medida, o governo esperar arrecadar R$ 33,2 bilhões. Outra medida anunciada é a redução da taxa Selic (índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelos bancos no Brasil se balizam) para 12,75%, o que representa uma queda de 2,5%, com relação ao ano anterior.

 

“As formas que o governo pretende aumentar a arrecadação é a de gerar mais um imposto sobre as operações financeiras, que aumenta a carga tributária, ou reduzindo muito pouco a taxa Selic, que continua sendo alta. Portanto, continuamos com um sistema que mantém os lucros do capital financeiro e com o Estado pagando juros exorbitantes e mantendo intocada a injustiça fiscal no Brasil”, disse.

 

Para o presidente o ANDES-SN, em tempos de recessão econômica, o governo não prevê nenhuma medida de solução para os problemas fiscais, como a auditoria da dívida pública, a taxação de grandes fortunas e heranças, e os lucros do capital financeiro. Pelo contrário, o projeto prevê que o trabalhador pague a conta da crise com a Contrarreforma da Previdência, o congelamento do salário mínimo e do quadro dos servidores públicos.

 

“A ideia que eles querem passar é a de que enfrentamos uma recessão e que para superá-la precisamos adotar essas medidas de ajuste fiscal, assim teríamos crescimento de 1%. Enquanto o governo anuncia medidas de Contrarreforma da Previdência, congelamento de salário mínimo, suspensão de concursos públicos para servidores, ele mantém as transferências de verbas ao setor privado, no caso, as Organizações Sociais (OS), para o Sistema S (Sesi, Sesc, Senac...), Oscips, entidades filantrópicas, e entidades privadas sem fins lucrativos, e ainda aumenta o orçamento impositivo dos parlamentares de 1% para 1,2% para fazerem politicagem em um momento de retração orçamentária”, disse.

 

O Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias planeja e dá suporte à construção do orçamento anual, estabelecido na Lei Orçamentária Anual (LOA), a ser encaminhada ao Congresso no dia 31 de agosto. Os parlamentares têm o prazo para aprovação do projeto com todas as alterações até o dia 17 de julho.

 

Leia também

 

Fórum dos Servidores Públicos intensifica luta e atividades contra PLP 257/16 

 

Fonte: ANDES-SN

 

Quarta, 04 Maio 2016 16:11

 (Foto: Eblin Farage, candidata a presidência do ANDES-SN)

 

A eleição para diretoria do ANDES – Sindicato Nacional, biênio 2016-2018 será nos dias 10 e 11/05. Esse ano, três professores da UFMT fazem parte da chapa nacional, única inscrita para o pleito. Eles serão responsáveis, junto a docentes do Mato Grosso do Sul, pela coordenação da Vice Presidência Regional (VPR) Pantanal.

 

A candidata à presidência pela chapa “Unidade na Luta”, Eblin Farage, destaca a importância de representantes regionais para fortalecer o trabalho de base do sindicato nacionalmente. “O ANDES tem uma estrutura que privilegia essa representação. O trabalho das regionais é essencial para a organização das seções sindicais de base, para dar andamento as deliberações do ANDES, para articular com outros movimentos sociais e segmentos do serviço público”, pontua a docente da Federal Fluminense.

 

Esse diálogo, de acordo com Farage, é indispensável para a defesa do projeto de universidade e de educação do ANDES-SN: pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.  

 

A professora Vanessa Furtado (Cuiabá) é um dos nomes da representação regional. Ela explica que uma das preocupações da chapa foi tentar contemplar o máximo possível dos estados, e aponta como principais desafios as lutas contra a PLP 257/16 e outros projetos de lei que atacam o serviço público. “Essas propostas decorrem de um projeto iminente de destruição do serviço público, à exemplo do que tem sido feito em outros países da América Latina”, afirma.

 

Outra preocupação do grupo está relacionada à saúde do trabalhador. “Quando a gente pensa em precarização do trabalho não é só falta de estrutura. Há também muitos casos de doenças provocadas pelas atividades docentes e pela falta de condições de trabalho.” De acordo com a professora, a chapa é formada por muitos docentes que iniciaram recentemente sua vida funcional, e estão dispostos a aumentar o contato com a base.

 

Junto a Vanessa, os professores Maria Luzinete Vanzeler (Cuiabá) e Maurício Farias Couto (Sinop), representam Mato Grosso na chapa.

  

 

       

Professores da UFMT que compõem a chapa Unidade na Luta, candidata à diretoria do ANDES-SN, da esquerda para a direita: Vanessa Furtado, Maria Luzinete Vanzeler e Maurício Couto.  

 

Mais informações sobre as eleições do Sindicato Nacional e a chapa Unidade na Luta, nos sites do ANDES-SN e da Adufmat-Ssind  

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

Quarta, 04 Maio 2016 13:42

 

Foi publicado hoje (4) no Diário Oficial da União decreto que institui o Programa de Prorrogação da Licença-Paternidade para servidores públicos federais, regidos pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.



De acordo com o texto, a prorrogação da licença será concedida ao servidor público que requerer o benefício no prazo de dois dias úteis após o nascimento ou a adoção e terá duração de 15 dias, além dos cinco dias comumente concedidos.

 

As mudanças também são aplicáveis a quem obtiver guarda judicial para fins de adoção de crianças com idade até 12 anos incompletos. O decreto prevê ainda que o beneficiado pela prorrogação da licença não poderá exercer qualquer atividade remunerada durante o período.

 

“O descumprimento do disposto neste artigo implicará o cancelamento da prorrogação da licença e o registro da ausência como falta ao serviço.”

 

Fonte: Paula Laboissière/ Agência Brasil

 

 
Quarta, 04 Maio 2016 10:07

 

Alair Silveira

Depto. de Sociologia e Ciência Política

Membro do Grupo de Trabalho de Política & Formação Sindical – FGTPFS/ADUFMAT

 

 

            Nos dias 23 e 24 de abril/2016, na ADUFEPE, no Recife/PE, ocorreu a primeira etapa do Curso Nacional de Formação Política e Sindical do Sindicato Nacional, conforme deliberação do 35º Congresso Nacional do ANDES/SN.

            Ministrado pelo Prof. Dr. Marcelo Carganholo, da Universidade Federal Fluminense, o Curso dedicou-se a compreender não somente a lógica e a dinâmica das relações econômicas de produção e circulação do capital, mas a dimensionar o alcance da crise a partir da consideração das tendências estruturais dessas relações.

            Centrado na compreensão dos vários desdobramentos que envolvem a teoria do valor (valor de uso e valor de troca), o Curso avançou para a discussão da atual crise, considerando, portanto, a dinâmica cíclica das crises do capital, assim, como a forma de dominância contemporânea: o capital financeiro. Para compreendê-las, por óbvio, é necessário contemplar a dinâmica destrutiva do capital fictício.

            De acordo com Marcelo Carganholo, a predominância do capital financeiro não implica independência do capital em relação à extração de mais-valia, nem tampouco do desemprego estrutural. Trata-se, sim, de compreender o crescimento proporcional do desemprego, articulado à absorção de trabalhadores em outros postos de trabalho. Muitos deles precarizados.

            Em consequência, o crescimento da composição orgânica do capital combina-se tanto com a extração de mais-valia absoluta quanto relativa, assim como o aumento da intensidade do trabalho, isto é, da porosidade do tempo trabalho, que permite produzir mais no mesmo tempo de trabalho.Não por acaso, o crescente registro de adoecimento e suicídio de trabalhadores sob o estresse do trabalho.

            Desta forma, a acelerada redução do tempo da rotação do capital permite não apenas a crescente intermediação do capital comercial, mas o processo de valorização do capital a partir de si mesmo e, assim, avançar para uma espécie de “descolamento” do capital fictício em relação à economia real. Mas, cujo desabamento daquele incide diretamente sobre a realidade desse, com todos os custos sociais que conhecemos.

            Na perspectiva de Marcelo Carganholo, a atual crise que eclodiu em 2007, particularmente nos países centrais, através do subprime, ainda não manifestou toda a sua destrutividade social. Não apenas porque as condições que a geraram não foram alteradas, mas porque a atuação do Estado combinou indiferença quanto à ausência de qualquer regulação sobre a ação do capital, da mesma forma que injetou generosas somas públicas para o socorro aos mesmos capitais que promoveram e “socializaram” os custos sociais da sua lógica de “jogatina”. Para além dessas ações – que se inscrevem em perfeita sintonia com o projeto neoliberal hegemônico – os trabalhadores pagaram em triplicidade: pelo dinheiro público que socorreu aos seus algozes; pelo desemprego e perda e/ou corrosão de direitos trabalhistas e sociais; e, por último, pelo crescente sentimento de instabilidade e ansiedade que caracterizam nosso tempo. Tudo em perfeita sintonia com as diretrizes da agenda neoliberal nacional e internacional.

            A segunda parte do Curso será ministrada em Porto Alegre/RS, no primeiro final de semana de junho/2016. Só pela qualidade do primeiro, é de esperar o mesmo padrão de qualidade e alargamento dos horizontes de compreensão desses tempos difíceis, assim como das lutas necessárias para o seu enfrentamento.

Terça, 03 Maio 2016 16:06

 

Cerca de 4 mil trabalhadores se reuniram na avenida Paulista, centro de São Paulo, no ato que marcou o 1º de Maio – dia internacional de luta dos trabalhadores, na manifestação chamada pelo Espaço de Unidade de Ação, composto por entidades de movimentos sindicais, sociais e populares , entre elas o ANDES-SN e a CSP-Conlutas.

 

Caravanas de cerca de vinte estados brasileiros trouxeram suas bandeiras para Avenida Paulista e deram ao ato um tom classista, independente e internacionalista. Entre as diversas categorias presentes estavam petroleiros, bancários, servidores públicos, estudantes e professores de escolas em luta, metalúrgicos, químicos, operários da construção civil, motoristas, aposentados, juventude, os que lutam contra opressões e outros.

 

O ajuste fiscal e os ataques aos direitos dos trabalhadores promovidos pelos governos federal, estaduais e municipais foi criticado por inúmeras entidades, assim como o corte de direitos, as demissões, as terceirizações e a reforma da previdência. Movimentos sociais como Luta Popular, Mulheres em Luta, Quilombo Raça e Classe, Moquibom, Assembleia Nacional dos Estudantes Livre também marcaram presença.

 

Internacionalismo
O ato na avenida Paulista lembrou ainda que não é só no Brasil que direitos históricos dos trabalhadores estão sendo atacados. A reação à tentativa de reforma trabalhista na França, com diversas categorias nas ruas, ocupando praças foi destacada nas manifestações das entidades. 

 

A presença de dirigente sindicais de entidades representativas dos trabalhadores de telemarketing de Portugal e as mensagens vindas de entidades da Itália, Espanha, Paraguai e Inglaterra lembraram que aquele era um ato internacionalista, resgatando a unidade da classe em todo o mundo.  Além disso, as bandeiras e falas também trouxeram a defesa do povo palestino que luta contra o genocídio cometido pelos judeus sionistas, assim como do povo sírio contra a ditadura de Bashar al-Assad.

 

De acordo com Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN que esteve na manifestação em São Paulo, o ato na capital paulista foi uma grande e importante manifestação, pois marcou a posição dos trabalhadores contra a retirada de direitos sociais que vem sendo promovida pelo governo Dilma, e a possibilidade de aprofundamento dos ataques  com a entrada de Michel Temer na presidência.

 

“Foi um ato de denúncia dos ataques aos trabalhadores e contra a ofensiva conservadora presente em vários projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, sinalizando a construção da greve geral como alternativa de barrar esses ataques”, contou Rizzo.

 

Segundo o presidente do ANDES-SN, o ato teve um caráter internacionalista que deve ser destacado e ainda apontou a disposição dos trabalhadores e da juventude de dar continuidade à luta contra os ataques do governo Dilma e também contra as ameaças apresentadas no plano “Ponte para o Futuro”, de um possível governo Temer. 

 

Música na rua
Banda Záfrica e o hip hop, Nãnãna, da Mangueira, com o samba de raíz, e a Banda Rock.com marcaram presença na Paulista descontraindo os que estavam no ato e animando o dia de luta dos manifestantes.

 

Continuidade na luta
Nesta segunda-feira, a atividade foi avaliada na reunião nacional do Espaço de Unidade de Ação, que sinalizou a necessidade de avançar na luta para organizar uma alternativa dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre no Brasil. “O ato foi avaliado como muito positivo pelas entidades presentes à reunião. Foi apontada também a necessidade de intensificar as ações de ampliação do Espaço de Unidade de Ação”, contou Antônio Libério de Borba,  1º vice-presidente da Regional Leste do ANDES-SN, que esteve na reunião.

 

Fonte: ANDES-SN



Terça, 03 Maio 2016 09:31

 

Benedito Pedro Dorileo

 

 

Observando a etimologia da palavra sinestesia procedente do grego, temos a informação de ato de perceber uma coisa ao mesmo tempo que outra, a percepção simultânea para combinar sensações diferentes numa só expressão.

 

Afirmam os estudiosos que a sinestesia desempenha fino papel na literatura, como se tem notícia no século XVIII com Filinto Elísio estudando a cor dos vocábulos, chegando a suscitar a loura alegria e a pálida morte. Da palavra para a arte plástica, o poder da imaginação pode colocar no cinzel o valor sinestésico. Auguste Rodin, o escultor, afirma estar a beleza em toda parte, salientando que não é ela que falta aos nossos olhos, mas os nossos olhos que deixam de percebê-la. E proclama o corpo humano como a força máxima do caráter na natureza a retratar o belo: “em um momento assemelha-se a uma flor, a flexão do torso imita a haste, o sorriso dos seios, a cabeça e o brilho da cabeleira respondem pelo desenvolvimento da corola”. Ainda possível a silhueta do dorso que se afina na cintura e alarga-se nas ancas figura um vaso, a ânfora que repousa em seus flancos a vida do futuro. Victor Hugo arrebenta a onda da sensualidade assim concebendo: “o que adoramos no corpo humano é, ainda mais do que a sua forma tão bela, a chama interior que parece iluminá-lo por transparência”.

 

Imagine tudo isto no prodígio da sala de aula, a pequena e grande assembleia do conhecimento, banca de troca de ideias em que professor e aluno se realizam em plenitude. Certo dia abordando a Estilística, uma aluna surpreendera com o grito de aleluia, fazendo-me colocar no bolso o plano de aula – a ideia superou. Foi o bastante para o formidável interesse de todos: da ressurreição ao arrebatamento, do ascendimento do espírito a uma braçada de flores sensoriais do encanto. E choveram ofertas sinestésicas de conquista, ventura, céu aberto, mística, beatitude, deleite, êxtase, luz, animação, paraíso, glória. Quantos verbos: alegrar-se, usufruir, regalar-se, banhar-se em água lustral. Um sonho pode encerrar fato sinestésico: viver em uma nação encantada, onde as pessoas se irmanam indistintamente sem divisão de classe social, jamais dividindo nós e eles, com troca do alimento sem nenhum fruto proibido.

 

Revejo um plano de aula em ficha amarelada e encontro outra graça de confronto do prazer com a dor. Dos prazeres sensuais, materiais e dos sentidos: da sensualidade à luxúria, da voluptuosidade aos acúleos da carne, do ardor fogoso ao leito de rosas, do estalar os lábios ardentes ao beijo do amor seráfico. E a dor nas aflições que nos mordem, como a amargura e a tortura, a miséria e a agonia. O traspasso do padecimento das vítimas dos enlouquecidos do poder: do holocausto hitleriano à morte soviética massificada nas geleiras siberianas. Execrável tudo por completo em campos opostos – incompatível de imitação. A volta à calma em minhas aulas de Educação Física transportada para a sala, respirando fundo lentamente, findamos não com o dilacerar, todavia com a dor sublime dos mártires que nos legaram liberdade; e então, relaxamo-nos entre o tórrido e o gélido, conquistando o lugar comum. Era a mística em festa sinestésica da sala de aula que jamais a máquina consumirá.

 

                                                               Benedito Pedro Dorileo é advogado e foi

                                                               Reitor da UFMT

 

Segunda, 02 Maio 2016 17:27

 

A marcha para marcar o aniversário de um ano do episódio de violenta e desproporcional repressão da Polícia Militar (PM) do Paraná no qual 213 manifestantes saíram feridos de um protesto de servidores públicos estaduais, levou 25 mil pessoas às ruas de Curitiba na sexta-feira (29). As estimativas são do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), um dos organizadores do ato.

 

A manifestação teve início pela manhã, com concentrações nas praças Santos Andrade, Rui Barbosa e Tiradentes, no centro da cidade, e confluiu perto das 12h para uma grande marcha até a Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico. Professores das universidades estaduais paranaenses, bem como de 29 regionais da APP-Sindicato espalhadas pelo estado participaram no ato. Dez estados brasileiros estavam representados na manifestação, por meio de integrantes de sindicatos estaduais da educação ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

 

O Fórum de Lutas 29 de Abril, composto por movimentos populares e entidades sindicais e criado logo após o massacre, também participou da organização do ato. A palavra de ordem "Fora Beto Richa" se intercalava aos pronunciamentos e às músicas dos carros de som. "Para nós, a palavra luto é verbo, é resistência, e por isso estamos fazendo a denúncia do que aconteceu, mas também seguimos lutando por nossos direitos", garante Walkiria Olegário Mazeto, integrante da diretoria da APP-Sindicato.

 

“Hoje nós estamos aqui para relembrar esta data, para que ela não caia no esquecimento. […] Para que a gente se mantenha unido contra todo e qualquer tipo de governo truculento”, afirmou Gizele Cristiana, professora da rede estadual de educação ao Brasil de Fato, que viveu na pele a violência do dia 29 de abril de 2015.

 

Muitas pessoas, em sua maioria professores e servidores, ficaram feridas naquele dia pela chuva de bala de borracha, spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo promovida pela Polícia Militar, com a autorização do governo Beto Richa (PSDB). A PM atirou, naquele dia, 3223 balas de borracha e lançou 1413 bombas contra os manifestantes.

 

Mobilização dos docentes universitários

 

Mary Falcão, 2ª vice-presidente da Regional Sul do ANDES-SN, ressalta que os docentes universitários estaduais participaram em peso da manifestação, assim como os docentes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e dos Institutos Federais do estado. “Temos a tarefa de não deixar que esse massacre caia no esquecimento. Foi uma atrocidade contra a educação, contra os professores, contra os servidores estaduais. O 29 de abril deve ser lembrado como um grande dia de resistência à política nefasta do governo estadual”, comenta a docente.

 

De acordo com a diretora do ANDES-SN, diversas seções sindicais organizaram atividades locais para marcar a data. A Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Adunioeste – Seção Sindical do ANDES-SN) realizou panfletagem, debates, passeatas e uma concentração no campus de Cascavel, com bandas de rock e exibição de vídeos sobre o dia 29 de abril. A Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual do Paraná (Sindunespar – Seção Sindical do ANDES-SN) participou de uma mesa no Instituto Federal do Paraná, em Paranaguá, sobre a repressão policial de 29 de abril. O Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg – Seção Sindical do ANDES-SN) e a Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Centro Oeste (Adunioeste – Seção Sindical do ANDES-SN) também realizaram atividades em suas instituições para lembrar o 29 de abril.

 

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Informações de Brasil de Fato. Imagens de Apufpr-SSind.

 

Fonte: ANDES-SN

 

Segunda, 02 Maio 2016 12:22

 

JUACY DA SILVA*
 

Desde que teve início a tramitação do processo de impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados, com a instalação da Comissão especial  que deveria examinar a denúncia e elaborar o relatório que deveria ser apreciado pelo plenário daquela Casa de Leis, Dilma, Lula, o PT, PCdoB, PDT  vem insistindo na tese do Golpe.


Após  ter transformado o Palácio do Planalto em um palanque permanente para seus discursos  inflamados, pelos aplausos da militância, dos bajuladores e pelegos dos movimentos sociais e sindical, Dilma parece um tanto fora de órbita e quase alucinada porque em seu círculo íntimo deve saber que sua sorte já está lançada e dificilmente escapará  do afastamento temporário  por seis meses e, posteriormente, do  afastamento definitivo do cargo de Presidente da República.


Mesmo que os fatos  e denúncias apresentados como justificativas para o seu afastamento estejam calcados na pedaladas fiscais e os famosos decretos, na verdade, Dilma cometeu não apenas aqueles crimes de responsabilidade, mas seu governo, marcado pela corrupção, pela  incompetência, pela mentira e pelo descaso com a sorte e situação do povo brasileiro, a presidente  e todo o seu séquito que ao longo de anos, desde o início do Governo Lula, aparelhou a administração federal, transformando o governo em mero apêndice do PT e em parceria com empresários corruptos e outros setores e partidos, transformaram o país em uma figura caricata do que um dia imaginou-se poderia ser um projeto de governo , substituído  por o que alguns analistas denominam de “projeto criminoso de poder”. Faltou a Lula e ao PT a competência para criar um projeto nacional ao redor do qual o país pudesse realmente ser mobilizado.


Como soe acontecer, todo governo autoritário, opaco, corrupto, sem princípios éticos, sem planejamento e incompetente tende a levar o país e sua população para a bancarrota, o fundo do poço, o desastre econômico, fiscal, financeiro, gerando o caos social e alimentando as crises institucionais.

Antes Dilma e seus apoiadores tinham um discurso agressivo, prepotente, manipulador, alimentado por um marketing de fachada e escudado na mentira que em meio ao aprofundamento da crise, principalmente depois que a Câmara  Federal aprovou por maioria esmagadora a admissibilidade do impeachment e que o processo deveria ser realmente julgado no Senado Federal, Dilma aos poucos baixou  o tom de seus discursos e fala em conciliação, em diálogo, em entendimento como forma de  salvar os dedos quando os anéis já se foram.  Mas agora  é tarde, “agora Inês é morta”.

A instalação da comissão especial no senado demonstrou que aos poucos o apoio a Dilma vem minguando e dentro de poucos dias ela deverá ser julgada e afastada por seis meses, tempo suficiente para desmontar todo o aparelhamento que o PT e seus aliados fizeram com a administração  federal, incluindo dezenas de milhares de cargos comissionados, esquemas de financiamento de movimentos sociais, esquemas de corrupção em todos os ministérios e estatais e diversas outras manipulações.


Mesmo que a crise continue, pelo menos muita  coisa ilegal, mal feitos e mais corrupção e  crimes contra a administração  deverão  ser descobertos , determinando o fim de um ciclo na política nacional. Tanto a operação lava jato em Curitiba quanto a outra lava jato que está  a cargo do STF  deverão continuar, pois este é o desejo do povo,  deverão ajudar o Brasil ser passado a limpo, mesmo que outras cabeças coroadas possam rolar neste processo, este é o momento de ir mais a fundo neste processo de limpeza ética. 


O Governo Temer  que também  carrega  este pecado original de ter estado , juntamente com seu PMDB e outros partidos que pularam do barco ante o naufrágio do projeto de poder, de ter  estado associado a LULA/DILMA/PT  por longos 14 anos, corre o risco de sucumbir neste processo, seja pela tramitação do pedido de cassação da chapa Dilma/Temer, bem como da situação periclitante de Eduardo Cunha e Renan Calheiros, próximos na linha sucessória, acusados de corrupção. Ou  seja, os quatro na linha de sucessão: Dilma, Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros não tem  respaldo popular e nem legitimidade  para apontarem o rumo para um projeto de salvação nacional, sua biografias continuam manchadas também.


Em torno dessas figuras muitas  outras  estão afundadas na lama da corrupção ou sendo investigados por tais práticas, como consta os que fazem parte da LISTA  DO   JANOT. Com uma elite política como esta o Brasil não vai sair da crise tão cedo e o povo vai continuar ocupando as ruas,  protestando contra esta situação vergonhosa em que estamos vivendo.


Na  verdade o povo deseja mesmo é que todos os envolvidos em acusação de corrupção sejam afastados de seus cargos públicos, que a impunidade e os privilégios sejam combatidos e banidos  de fato e as gavetas dos palácios e do Congresso sejam esvaziadas e limpas, para que  um recomeço seja possível antes que seja  tarde demais!


*JUACY DA SILVA, professor  universitário,  titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista de A Gazeta. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy
 

Segunda, 02 Maio 2016 10:54

 

Com o intuito de partilhar experiências e saberes entre jovens lideranças da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e de movimentos sociais, o “Encontro Jovens e Democracia” começa no próximo dia 06 de maio, na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), das 19h30 às 21h30. As inscrições (gratuitas) estão abertas a partir de hoje na Sala 08 do Instituto de Educação (IE), Câmpus de Cuiabá, das 8h às 12h.

 

Coordenado pela professora Maria Aparecida Morgado, do Departamento de Psicologia da UFMT, em parceria com a Adufmat, o Encontro Jovens e Democracia é uma atividade de extensão. O Encontro está dividido em dezesseis eventos quinzenais que ocorrerão até dezembro, ao longo do período letivo. Na parte inicial do Encontro, uma jovem liderança da UFMT e uma jovem liderança de entidade e/ou movimento social apresentarão seus pontos de vista sobre as noções de jovem, de política e de democracia. Em seguida as jovens lideranças dialogarão com o público participante. As inscrições são gratuitas. Haverá emissão de certificado.

 

Para mais informações: (65) 3615-8440 e pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Segunda, 02 Maio 2016 10:22

 

 

 Circular nº 098/2016

 

 

Brasília, 18 de abril de 2016

Às Seções Sindicais, Secretarias Regionais e aos Diretores do ANDES-SN

 

 

Companheiros,

Encaminhamos o relatório da reunião do Setor dos Docentes das IFES, realizada em Brasília, nos dias 15 e 16 de abril do corrente ano.

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof. Alexandre Galvão Carvalho

3º Secretário

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO SETOR DOS DOCENTES DAS IFES

BRASÍLIA/DF, 15 e 16 de abril de 2016

Sede do ANDES-SN, Brasília-DF

Horário: 9h do dia 15 de abril até às 12h do dia 16 de abril

Presentes: 3 diretores e 25 seções sindicais com 33 representantes (ANEXO 1)

Pauta:

1 - Informes nacionais;

2 - Informes das seções sindicais;

3 - Avaliação da conjuntura e encaminhamentos da reunião do setor dos dias 12 e 13 de março;

4 - Encaminhamentos

5 - Outros assuntos

1. Informes nacionais

a) Reunião GT Verbas e Fundações: no dia 30 de abril, em São Paulo na sede da regional SP do ANDES-SN, ocorrerá reunião conjunta entre os GT Verba e Fundações para discutir as questões referentes ao financiamento da educação e orçamento para o serviço público.

b) Curso de Formação Sindical: nos dias 23 e 24 de abril, em Recife, ocorrerá o 1º módulo do curso de formação sindical do ANDES-SN. O segundo módulo será realizado em Porto Alegre, nos dias 4 e 5 e junho, e no segundo semestre os dois outros módulos.

c) Seminário sobre terceirização e precarização do trabalho: a Coordenação do GTPFS realizou nos dias 8 e 9 de abril, na UECE e no IFC, em Fortaleza, os Seminários sobre Terceirização (UECE) e Precarização do Trabalho (IFC). Ambos os eventos contaram com um número representativo de sindicalizados de diferentes seções sindicais, tendo havido um debate qualificado sobre as temáticas.

d) Audiência Pública no Senado: no dia 11 de abril ocorreu uma Audiência Pública no Senado Federal, como iniciativa do senador Paim, tendo como pauta o debate sobre o PLP 257/2016. O ANDES-SN esteve presente, tendo fala de 10min. Também participaram cerca de 20 Centrais e Sindicatos que se manifestaram, todos, contrários ao referido Projeto. A Audiência teve uma duração de quatro horas e foram tirados os seguintes encaminhamentos: retirada imediata do PLP 257/2016; mobilização nos estados para a retirada desse Projeto; chamada à greve geral; utilização de todas as mídias para divulgar a nocividade desse PLP, audiência com a Presidente da República para defender a retirada do Projeto.

 

e) II ENE 2016: o II ENE ocorrerá nos dias 16 a 18 de junho, na UnB, tendo sido aprovada a Programação:

Data: 16/6 - à tarde/ Realização de Ato; 17 pela manhã Mesa de abertura com 3 palestrantes; Data: 17/6 - à tarde/GT para debate dos 6 eixos; 18 pela manhã serão realizados painéis das diferentes entidades;

Data: 18/6 - à tarde/Plenária com apresentação dos GTs e Encerramento) e divulgado o valor das inscrições.

Faixa 1: docentes do ensino superior = 90 reais;

Faixa 2: Técnico administrativos de educação superior e docentes da Ed. Básica = 60 reais; Faixa 3: estudantes e trabalhadores da educação básica = 40 reais;

Faixa 4: movimento popular = 10 reais.

Os Encontros Preparatórios estão ocorrendo em várias seções sindicais e foi feito um apelo para aquelas que ainda não realizaram que possam fazer nos próximos dias. O ENE tem um Blog e Facebook e é recomendado que todos acessem a fim de se informarem sobre os encaminhamentos. As inscrições serão abertas a partir do dia 18.04 e encerrar-se-ão no dia 30 de maio.

f) Ato nacional dos Servidores Públicos Federais e Reunião ampliada do FONASEFE: No dia 14 de abril, pela manhã, em Brasília, em frente ao Ministério da Fazenda, foi realizado o ato nacional dos Servidores Públicos Federais que teve como mote principal a luta contra o PLP 257/2016. Participaram docentes federais e estaduais de diversas partes do país, entidades nacionais dos SPF e movimentos sociais. Na parte da tarde do mesmo dia, foi realizada reunião ampliada do FONASEFE, o ANDES-SN teve uma participação expressiva na reunião, como no ato pela manhã, sendo o sindicato que contou com a participação de estaduais, como ADUNICAMP, ADUSP e ASDUERJ. A reunião aprovou intensificar o trabalho no Congresso Nacional e junto aos parlamentares nos estados, fazendo um placar com o posicionamento deles; chamar as centrais sindicais para assumirem, na luta contra o PLP 257/16, o chamado às entidades sindicais dos servidores municipais, estaduais e municipais, bem como outros setores dos trabalhadores; remarcar noutra data a audiência que seria realizada hoje no Congresso; Indicar a organização de novo dia de luta com caravanas para o mês de maio. A próxima reunião do Fórum será no dia 26.04.2016, às 9h, na sede do ANDES-SN, para tratar da avaliação do momento político e a continuidade da luta contra o PLP 257/16 e demais demandas dos servidores.

g) Frente Parlamentar Mista em defesa da Previdência Social: O ANDES-SN está participando, juntamente com um bom número de entidades, do processo de reorganização desta frente parlamentar, que terá seu lançamento no dia 27 de abril pela manhã, no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal. No período da tarde, seguido de debate intitulado “Desmistificando o déficit da Previdência, no contexto da Seguridade Social”. É importante as seções sindicais participarem.

 

h) Convocação da Comissão Nacional de Mobilização: tendo em vista a necessidade da intensificação do trabalho no Congresso Nacional relativamente ao PLP 257, a Diretoria convocará a Comissão Nacional de Mobilização para a semana de 25 a 29 de abril.

2. Informes das seções sindicais

ANEXO 2

3. Avaliação da conjuntura e encaminhamentos da reunião do setor dos dias 12 e 13 de março

Neste ponto da pauta foram tratados os elementos de análise da conjuntura política atual, dando ênfase as lutas e ações contrárias ao PLP 257/2016

4 - Encaminhamentos

AÇÕES E ESTRATÉGIAS

1) que as seções sindicais promovam debates e esclarecimentos sobre a conjuntura e os ataques aos servidores públicos e outros segmentos da classe trabalhadora, como o contido no PLP 257/2016, com base nas resoluções do 35º Congresso do ANDES-SN.

PLP 257/2016

2) Intensificar o trabalho no Congresso Nacional e junto aos parlamentares nos estados exigindo posicionamento contrário ao PLP 257/2016.

3) que as seções sindicais em conjunto com as regionais do ANDES-SN articulem e/ou fortaleçam os fóruns de servidores públicos federais, estaduais e municipais, bem como demais setores dos trabalhadores, no sentido de dar visibilidade à precarização do serviço público e construir ações de enfrentamento ao PLP 257/2016.

5) Construir campanha emergencial com material próprio contra o PLP 257/2016, que pretende destruir os serviços públicos e os direitos dos servidores, em conjunto com o setor das IEES e IMES.

6) Mobilização na semana de 25 a 29 de abril para pressionar parlamentares nos estado e construir ações unificadas contra o PLP 257/2016.

CARREIRA DOCENTE, PRECARIZAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO

7) realizar debates e ações relacionadas ao desenvolvimento na carreira docente (promoção, progressão, enquadramento e RSC) nas IFE.

8) elaborar material sobre o PL 4251/2015 demonstrando os prejuízos à carreira docente e remuneração que estão presentes no PL

9) Enviar carta ao MEC e MPOG solicitando audiência para tratar da pauta dos docentes federais protocolada em março e que ainda não teve resposta

 

AUTONOMIA E DEMOCRACIA

10) Aprofundar os debates sobre Universidade brasileira (tendo por base o Caderno 2 do ANDES-SN), especialmente nas IFE que estejam realizando processos estatuintes, destacando os temas democracia e autonomia universitária em contraposição à proposta de Lei Orgânica da ANDIFES.

AGENDA

a) até 29 de abril: as seções sindicais deverão enviar informações à secretaria do ANDES-SN acerca dos processos de promoção/progressão/RSC, inclusive sobre efeitos retroativos e financeiros, bem como em relação ao número de docentes que recebem o abono de permanência e a demanda de concurso público em cada IFE;

b) 25 de abril: dia nacional de luta contra o PLP 257/2016, organizando atividades nas IFES, em conjunto com IEES e IMES, pressionando parlamentares nos Estados para votarem contra o projeto de lei;

c) 26 de abril: reunião do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais;

d) 27 de abril: lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social -Brasília (DF), às 9h, no Auditório Petrônio Portela no Senado Federal;

e) 1º de maio: construir e participar dos atos de 1º de maio de luta - dia do trabalhador - convocado pelo Espaço de Unidade de Ação e que ocorrerá em São Paulo, bem como das atividades que ocorrerem nos Estados;

f) até 5 de maio: as seções sindicais deverão enviar informações à Secretaria do ANDES-SN acerca de processos estatuintes que estão acontecendo em suas IFE;

g) 14 e 15 de maio: reunião do setor dos docentes das IFES em Brasília-DF.

5. Outros assuntos

Neste ponto da pauta foram encaminhadas e aprovadas as seguintes moções:

MOÇÃO DE REPÚDIO AO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Os docentes de 25 Seções Sindicais, presentes na Reunião do Setor das Instituições Federais de ensino superior do ANDES-SN, realizada nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2016, em Brasília, repudiam veementemente a truculência da tropa de choque da PM do Governo do Estado do Rio de Janeiro, que às 3h da madrugada do dia 15 de abril expulsou violentamente os trabalhadores da educação que ocupavam a sala do secretário de fazenda, na Secretaria de Fazenda, para lutar pelo pagamento dos aposentados que receberão os proventos de março somente em maio.

 

MOÇÃO DE REPÚDIO AOS GOVERNOS DO RIO DE JANEIRO, AMAPÁ E RIO GRANDE DO SUL

Os docentes de 25 Seções Sindicais, presentes na Reunião do Setor das Instituições Federais de ensino superior do ANDES-SN, realizada nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2016, repudiam veementemente a decisão administrativa dos governadores dos Estados do Rio de Janeiro, Amapá e Rio Grande do Sul de parcelar os salários dos servidores público estaduais. Na oportunidade, externamos nosso apoio ao conjunto dos servidores públicos na luta contra o parcelamento dos salários, bem como a defesa dos direitos dos servidores públicos em todas as esferas.

MOÇÃO DE REPÚDIO À REITORIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

Os docentes de 25 Seções Sindicais, presentes na Reunião do Setor das Instituições Federais de ensino superior do ANDES-SN, realizada nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2016, vêm, através desta moção, mostrar sua discordância em relação ao teor da Ordem de Serviço nº 01/2016 da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), que “Institui a entrega anual de declarações de acumulação ou não acumulação de cargos, empregos e funções públicas pelos servidores desta IFE”. Essa ordem de serviço estabelece a obrigatoriedade de todos os servidores públicos da UNIFAP a entregarem, anualmente, essa declaração. O Setor das IFES entende que a Ordem de Serviço fere uma série de direitos fundamentais, como a presunção de inocência, garantida constitucionalmente, e se traduz numa presunção de culpabilidade. O Setor das IFES entende também que a Universidade Federal do Amapá deve tomar medidas para garantir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na administração pública, mas que tais medidas não podem, em hipótese alguma, atropelar direitos que foram conquistados no processo de luta. Por isso, solicitamos à Administração da Universidade a revogação da Ordem de Serviço.

MOÇÃO DE APOIO À LUTA DOS QUILOMBOLAS NO MARANHÃO

Os docentes de 25 Seções Sindicais, presentes na Reunião do Setor das Instituições Federais de ensino superior do ANDES-SN, realizada nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2016, manifestam solidariedade e apoio à luta dos quilombolas no Maranhão que ocupam a sede do INCRA para exigir celeridade nos processos de demarcação e titulação das terras quilombolas.

MOÇÃO DE APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES DE SÃO LUÍS

Os docentes de 25 Seções Sindicais, presentes na Reunião do Setor das Instituições Federais de ensino superior do ANDES-SN, realizada nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2016, manifestam solidariedade e apoio à luta dos estudantes de São Luís que têm organizado mobilizações contra o aumento de passagem dos ônibus urbanos.

 

ANEXO 1

PRESENTES

Data: 15/4/2016 - Manhã

Diretoria: Paulo Rizzo, Olgaíses Maués, Giovanni Frizzo

Seções Sindicais: ADUA (Aldair Oliveira de Andrade); SESDUF-RR (Jaci Guilherme Vieira); ADUFPA (Andréa Solimões); ADUFRA (José Luiz Moraes); SINDUNIFESSPA (Narciso das Neves Soares); SINDUFAP (Camila Lippi, Diana Ferreira e Francisco Santiago); APRUMA (Cláudio Mendonça e Welbson Madeira); ADUFPI (Mairton da Silva e Jurandir Lima); ADUFERSA (Joaquim Pinheiro); ADUFPB (Marcelo Sitcowsky); ADUFERPE (Paulo Siepierski e Marcus Corrêa); ADUFS (Jailton de Jesus Costa); ADUFMAT (Neudson Johnson Martinho e Maelison Neves); ADUFDOURADOS (Eder Pereira Gomes); SINDCEFET-MG (Suzana Maria Zatti Lima e Trícia Rodrigues); ADUFLA (Samuel Pereira de Carvalho); ADUFSJ (Sandra Boari Silva Rocha); ADUFES (José Antôno Rocha Pinto); ADUFF (Elizabeth Carla V. Barbosa, Carlos Aguilar Júnior); ADUR-RJ (Dan Gabriel Dionofre); Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS (Elisabete Burigo); APUFPR (Adriana Hessel Dalagassa); APROFURG (Marlene Teda e Rodnei V. Pereira Novo); ADUFPEL (Henrique Mendonça); SEDUFSM (Adriano Figueiró).

Data: 15/4/2016 - Tarde

Diretoria: Paulo Rizzo, Olgaíses Maués, Giovanni Frizzo

Seções Sindicais: ADUA (Aldair Oliveira de Andrade); SESDUF-RR (Jaci Guilherme Vieira); ADUFPA (Andréa Solimões); ADUFRA (José Luiz Moraes); SINDUNIFESSPA (Narciso das Neves Soares); SINDUFAP (Camila Lippi e Francisco Santiago); APRUMA (Cláudio Mendonça e Welbson Madeira); ADUFPI (Mairton da Silva e Jurandir Lima); ADUFERSA (Joaquim Pinheiro); ADUFPB (Marcelo Sitcowsky); ADUFERPE (Paulo Siepierski e Marcus Corrêa); ADUFS (Jailton de Jesus Costa); ADUFMAT (Neudson Johnson Martinho e Maelison Neves); ADUFDOURADOS (Eder Pereira Gomes); SINDCEFET-MG (Suzana Maria Zatti Lima e Trícia Rodrigues); ADUFLA (Samuel Pereira de Carvalho); ADUFSJ (Sandra Boari Silva Rocha); ADUFES (José Antôno Rocha Pinto); ADUFF (Elizabeth Carla V. Barbosa e Carlos Aguilar Júnior); ADUR-RJ (Dan Gabriel Dionofre); Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS (Elisabete Búrigo); APUFPR (Adriana Hessel Dalagassa); APROFURG (Marlene Teda e Rodnei V. Pereira Novo); ADUFPEL (Henrique Mendonça); SEDUFSM (Adriano Figueiró).

 

Data: 16/4/2016 - Tarde

Diretoria: Paulo Rizzo, Giovanni Frizzo

Seções Sindicais: ADUA (Aldair Oliveira de Andrade); SESDUF-RR (Jaci Guilherme Vieira); ADUFPA (Andréa Solimões); ADUFRA (José Luiz Moraes); SINDUNIFESSPA (Narciso das Neves Soares); SINDUFAP (Camila Lippi e Francisco Santiago); APRUMA (Cláudio Mendonça); ADUFERSA (Joaquim Pinheiro); ADUFERPE (Paulo Siepierski e Marcus Corrêa); ADUFS (Jailton de Jesus Costa); ADUFMAT (Neudson Johnson Martinho); ADUFDOURADOS (Eder Pereira Gomes); SINDCEFET-MG (Suzana Maria Zatti Lima e Trícia Rodrigues); ADUFLA (Samuel Pereira de Carvalho); ADUFSJ (Sandra Boari Silva Rocha); ADUFES (José Antôno Rocha Pinto); ADUFF (Elizabeth Carla V. Barbosa e Carlos Aguilar Júnior); ADUR-RJ (Dan Gabriel Dionofre); APUFPR (Adriana Hessel Dalagassa); APROFURG (Marlene Teda e Rodnei V. Pereira Novo); ADUFPEL (Henrique Mendonça); SEDUFSM (Adriano Figueiró).

 

ANEXO 2

Informes das Seções Sindicais

]

1. Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS

 

Informes prestados por: Elisabete Z. Búrigo

Data da Assembleia Geral:

Nº de participantes:

Deliberações

? Nos dias 30 e 31 de maio e 1º de abril participamos ao “Ato em defesa da legalidade e da democracia”, convocado pela „Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo?, no dia 30 às 16h.

? No dia 31, participamos do ato na esquina democrática “Em defesa da democracia, Golpe Nunca Mais. Contra o ajuste fiscal, por outra política econômica. Em defesa dos direitos, contra a reforma pública”.

? Houve também dois manifestos e várias aulas públicas na UFRGS em defesa da democracia.

? A Seção participou da organização de ato contra o PLP 257 em Porto Alegre, ontem dia 14/4/2016.

? Estamos participando do ato em defesa da paridade, hoje (15/4) Em frente à reunião do Consun, que vai aprovar o regimento eleitoral para escolha do Reitor.

 

Outras Informações:

ENE

? A Seção está participando da organização da etapa estadual e esteve pesente nas etapas municipais do ENE.

 

Santa Maria: 2 de abril

Pelotas: 8 de abril

Novo Hamburgo: 7 de abril

Santana o livramento: 8 de abril

Porto Alegre: 12 de abril

Estadual: 21,22 e 23 de abril

1º de abril – Participamos do ato convocado pelo espaço unidade na ação, contra o ajuste fiscal de Dilma, Sartori e Fortunati.

Encontro Regional do ANDES-SN - Será na UFRGS, 29 e 30 de abril – Debate com Eblin.

 

Ofícios: Solicitamos em 21/3, informações sobre o abono permanência, vagas de concurso e verbas. Ainda não recebemos retorno.

Fórum de discussão sobre o Marco Central: Organizado pela Reitoria em 713 participamos denunciando o caráter privatizante da Lei.

Solidariedade com Técnicos: Contra a imposição das 40h deflagrada em outubro de 2015. Têm havido paralisações, 1,6 e 714.

Conselhos Universidade: “Representação autônoma de gente”. Apresentado 6 duplas para CONSUN e 4 para CEPE. A Seção apoiou a constituição das duplas. Elegemos 6 das 18 vagas no CONSUN e 3 das 7 vagas no CEPE.

Progressão: Denúncia no Ministério Público. Foi encaminhada solicitação de informações à reitoria.

Ampliação UFRGS/PROIFES - Estamos acompanhando junto a Regional Rio grande do Sul. Não houve adesão no Campus Litoral Norte.

Professores Novos - Temos acordo reitoria para participar de recepção a professores novos.

2. ADUR-RJ

 

Informes prestados por: Elisabete Z. Búrigo

Data da Assembleia Geral:

Nº de participantes:

Deliberações:

? (Fevereiro, Março, Abril/216) Seropédica/RJ.

? Reformas no setor da comunicação: contratação de profissional que implementa um plano de comunicação ( reforma do jornal, site e vídeos).

? Colaboração no 1º Encontro Regional de Educação de Seropédica (Carta de Seropédica, moção de repúdio à omissão contra a violência às mulheres).

? Realização da Assembleia Geral 16/3/2014 (Plano de Saúde, reposicionamento na consulta às cadeiras de reitorias, planejamento de atividades para 2016), seguida de Assembleia Extraordinária no dia 30/3/2014, pra discutir conjuntura e realizar nota sobre o momento político.

? Apoio à luta das mulheres ruralinas (Imprensa de folderes para a sensibilização durante a recepção dos calouros, cessão de ônibus para o ATO unificado de mulheres no Rio, produção de vídeos e mídias do movimento “ Me avisa quando chegar” e apoio em eventos apoderamento feminino).

? Apoio aos terceirizados (Orientação e participação das negociações durante a greve, dez de 2015 a janeiro de 2016, empoderamento em eventos sobre terceirização, alinhamento ao SINTUR para solidariedade aos terceirizados).

? Realização da hora Feliz (alinhamento de interação social e mobilização política) 22/3/2016.

 

 

 

? Alinhamento às lutas do setor estadual da educação (Atos do SEPE Seropédica Paracambi, dos estudantes da Baixada Fluminense, apoio às ocupações das escolas estaduais. Bauru (Zona Oeste do Rio) e Queimadas/ Baixada).

? PLP 257: Evento conjunto com o SINTUR em 14/4/2016 Seropédica e participação no evento realizado pela ASDUERJ.

? Previsão: Evento conjunto com o SINTUR sobre terceirizados e sobre o PLP 257, evento com a candidata do ANDES. Profª. Eblin, Hotel Escola.

 

3. ADUFERPE

 

Informes prestados por: Paulo Donizeti Siepierski

Data da Assembleia Geral: Docentes Lotados Em Recife – 30/03/16

Nº de participantes: 35

Deliberações:

? Apoiar as atividades contrárias ao golpe e em defesa do Estado Democrático de direito

? Observação: Houve crítica contundente à direção nacional do sindicato pela mesma não consultar as bases quanto à atual conjuntura política

 

Outras Informações:

? Participação na ADUERN (Mossoró) da atividade sobre FUNPRESP em 05 e 06 de março

? + dez por cento dos docentes estão no abono permanência

? Em 31/03/16 houve debate com a candidata à presidente do Andes

 

4. ADUFMAT

 

Informes prestados por: Neudson Johnson Martinho

Data da Assembleia Geral: 07/04/16

Nº de participantes:

Deliberações:

? Não aprovação da resolução 158/10 (trata sobre normas para distribuição de encargos didáticos, segundo o regime de trabalho dos docentes).

? Os advogados da ADUFMAT darão prosseguimento ao processo referente ao pagamento dos 28% entraram com processo de busca e apreensão, tendo em vista a reitoria não ter comprido o prazo estabelecido para efetuar o pagamento aos docentes.

 

Outras Informações:

? Dia 05/04 2° turno para consulta a reitor (venceu a chapa 4 com 49,37% do total de votos professora Myrian Serra);

? Dia 07/04/16 o instituto de saúde coletiva CISC da UFMT, realizou uma roda de conversa sobre “conjuntura política brasileira e os reflexos na saúde pública coletiva”;

? O comando de mobilização se reuniu ontem para tratar de assuntos urgentes como a PLP 257/16 e Resolução 158/10;

 

 

 

? A diretoria dos aposentados da ADUFMAT irá iniciar um ciclo de debates sobre “ educação e lutas de classes.” 27 e 29/04.

 

5. APUFPR

 

Informes prestados por: Adriana

Data da Assembleia Geral: 23/03/16

Nº de participantes: 20

Deliberações:

? Composta comissão eleitoral com representantes da categoria docentes para consulta para reitor.

 

Outras Informações:

? Realização das etapas preparatórias para II ENE. Etapa Curitiba e região dia 16/04/16 e etapa estadual dia 30/04/16.

 

6. ADUA:

 

IV Encontro das Seções Sindicais da Regional Norte 1 - gestão 2014- 2016, nos dias 29 e 30/04/2016. A programação do Encontro é a seguinte: Dia 29. 9 - 11:30h – “A Universidade Que Temos; a Universidade Que Queremos”. Palestrantes: Prof. Flávio Brayner, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Prof. Epitácio Macário, da Universidade Estadual do Ceará e diretor do ANDES-SN Local: Auditório da ADUA - Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas, Av. General Rodrigo Otávio, 3000, Campus Universitário, Coroado. Dia 30. 9h – Reunião organizativa das seções sindicais. Local: Auditório da ADUA. Pauta:· Informes da Diretoria Regional e das Seções Sindicais (breve análise da conjuntura);· Avaliação dos preparativos ao ENE 2016 na região.· Avaliação dos encaminhamentos do 35º Congresso do ANDES-SN nas Seções Sindicais;· Encaminhamentos. Seminário sobre Multicampia na tarde do dia 29 de abril de 2016 – sexta-feira. Tarde (das 14h00 às 18h00): Mesa Redonda. Universidade Pública e os desafios da Multicampia - Professor Epitácio Macário Moura (Universidade do Estado do Ceará), diretor do ANDES-SN; Professora Lúcia Puga (Universidade do Estado do Amazonas), presidente da SINDUEA. Participantes. Evento aberto. A Adua está custeando a participação de 4 delegados de cada Unidade Fora da Sede (Humaita, Parintins, Itacoatiara, Benjamin Constant e Coari).

Eleição da Chapa Adua 2016- 2018. Dias 10 e 11 de Maio de 2016. “ADUA Combativa: Ampliar a unidade em defesa da universidade pública. A chapa “ADUA Combativa” é composta por sete docentes de várias unidades acadêmicas da Ufam. Integram a nominata os professores Guilhermina Terra (ICHL), Aldair Andrade (IEAA – Humaitá), Welton Oda (ICB), Kátia Vallina (ICHL), Laura Miranda (IEAA – Humaitá), Maria Rosário do Carmo (ICE) e José Humberto Michiles (FES), candidatos aos cargos de presidente, 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 1ª secretária, 2ª secretária, 1ª tesoureira e 2º tesoureiro, respectivamente. Eleição dos Crads (Conselho de Representantes da Adua) – 12 Unidades inscreveram candidatos.

7. SINDUNIFESSPA: Devido o cancelamento de vôo não foi possível nos fazer presente no dia 14/04. Será realizada eleição da nova gestão do sindunifesspa conjuntamente com a eleição do ANDES. No dia 4/04 foi deflagrada o movimento de elaboração do Estatuto da Unifesspa.

 

8. ADUFS: Reunidos em assembleia na tarde da quarta-feira, 13/04, os docentes da UFS aprovaram uma nota de repúdio contra o PL 257/2016 que está tramitando na câmara em regime de urgência. Na ocasião, foram apresentados os principais pontos do projeto de ajuste fiscal encaminhado pelo governo ao Congresso. A Diretoria juntamente com o GTPE, os movimentos sociais e entidades, estão construindo a etapa estadual do ENE que acontecerá nos dias 18 e 19 de maio. As eleições para consulta aos cargos de Reitor e Vice-Reitor da UFS acontecerão nos dias 27 e 28 de abril.

 

9. ADUFPEL: A Sessão Sindical tem buscado mobilizar a categoria com eventos públicos. Realizamos ato político-cultural em Defesa da Educação Pública. Conversa com a CPPD sobre as avaliações discentes. II ENE - Etapa municipal realizada e preparando a Etapa preparatória do ENE Estadual. Eleição para Reitor continua na pauta.

 

10. ADUFSJ: Não houve assembleia geral. Organização de dois seminários: dia 18/04 com a Prof. Eblin com o tema o corte do orçamento nas universidades. Dia 26/04 com as Profs Elizabeth Barbosa, Sônia Lúcio Lima e Sara Granemann com o tema assédio moral e o PLP 257/16. Participação nos próximos dias 6-7/05 do Encontro da Regional Leste e preparação para o ENE na UFMG.

 

11. ADUFF: Não realizamos AG no mês de março. 1-A EBSERH na UFF – tentativa do Conselho do HUAP fazer votação online pelos conselheiros para aprovação da EBSERH, Aduff entrou no Ministério Público para invalidar o procedimento, conseguimos liminar favorável à anulação da votação, na semana seguinte 23 de março é realizado um CUV fora da universidade, na Imprensa Oficial de Niterói, com muita truculência policial nas imediações do local impedindo o acesso da comunidade acadêmica foi aprovada a adesão à EBSERH do HUAP. 2- Lançamento da Cartilha de Assédio Moral elaborada pelo GTSSA com mesa de debate no dia 28 de março na sede da ADUFF. 3- Participação da ADUFF no Seminário sobre terceirização da CSPConlutas nos dias 2 e 3 em São Paulo . 4- No dia 30 de março a ADUFF realizou um debate “A Democracia na Universidade” com as convidadas Victoria Grabois ( Tortura Nunca Mais) e Lia Rocha ( Presidente da ASDUERJ) 5- Participamos do Ato Nacional em Brasília no dia 14 de abril, com seis companheiros da UFF, foi difícil a mobilização pois estamos em recesso na universidade, retornamos no dia 25 iniciando o 1º semestre de 2016. 6- Ontem no Rio teve um ato com a ocupação da secretaria da fazenda estadual por várias entidades, desocupação ocorreu na madrugada com truculência da policia militar. 7 II Encontro Estadual de Educação acontece amanhã dia 16, na UFRJ – Campus da Praia Vermelha, perspectiva de 300 participantes. 8- A UFF

assinou parceria com uma empresa holandesa e prefeitura de Niterói para a construção de um hotel flutuante na Baia de Guanabara, servindo de laboratório para o curso de hotelaria da UFF, utilizando o campus do Gragoatá como via de acesso com construção de via e píer. Esse convênio não foi debatido nem votado nas instâncias legais da universidade. 9- A ADUFF promoverá na próxima terça feira 19 um debate sobre o PLP 257 no Coluni.

 

12. Sindcefet-MG: A diretoria do Sindcefet-MG está participando da organização da etapa estadual do ENE, juntamente com a Regional Leste e outras entidades, que será realizada no próximo dia 07de maio, na UFMG. Participamos dos seminários nacionais de Terceirização e Precarização nos dias 09 e 10 últimos e da reunião do GTPFS em Fortaleza. Realizamos seminário sobre a crise política nacional, na terça dia 05 de maio, com a presença da professora Eblin da UFF. Estamos programando, para os próximos meses, curso de formação sindical para os docentes dos diversos campi do CEFET-MG. Não foi possível organizarmos ato para o dia 13, só pudemos divulgar o ato organizado pela Regional Leste em conjunto com outras entidades e movimentos sociais. O Sindcefet-MG tem atuado, em função da demanda docente, na defesa do direito ao adicional de periculosidade e insalubridade que havia sido suspenso e está sendo revisto na instituição em função da atuação da Seção Sindical. Outra questão que teve bastante repercussão em nossa base foi o entendimento equivocado do setor de pessoal do CEFET-MG, sobre o Acordão 1838/2015 do TCU, que impede a aposentadoria especial dos Professores do EBTT, que se afastaram para capacitação. Com a intervenção feita pelo Sindcefet-MG junto à diretoria geral do CEFET-MG,o entendimento equivocado foi revisto e regularizado.

 

13. ADUFPA: no dia 13 de abril, a Adufpa participou de debate juntamente com o Sintsep/PA e Sindtifes sobre o PLP 257/2016 e no dia 14/04 das ações unificadas com os sindicato dos Técnico-Administrativos (Sindtifes) e DCE na Universidade Federal do Pará, onde houve fechamento de portões (permitida apenas a entrada de pedestres e acesso ao hospital universitário) para denunciar os ataques do governo aos servidores e aos serviços públicos, o PLP 257, bem como a tentativa de golpe da Reitoria com a antecipação das eleições para Reitor. Houve Conselho Superior Universitário extraordinário para tentar aprovar o Regimento Eleitoral sem discussão com as categorias; a Adufpa pediu vistas do documento e o mesmo será apreciado no próximo CONSUN. Na ocasião Adufpa, DCE e Sindtifes denunciaram os problemas em relação à insegurança no campus, exigindo a realização de audiência pública sobre o tema. Os estudantes realizarão roda de conversa sobre a questão no próximo dia 19/04. No Estado estudantes e professores do ensino médio estão em luta contra a redução de carga horária que o governo estadual quer impor. Várias categorias de servidores públicos no Pará, inclusive a Polícia Civil e Universidade Estadual também estão em mobilização contra as medidas do governo Jatene em relação ao anúncio de cortes, suspensão de concursos, não cumprimento de acordos e ataque à previdência. Os estudantes realizaram congresso estudantil, onde debateram diversas pautas da categoria, sobretudo as demandas dos interiores, levando-os a ocupar para realização de audiência com o Reitor.

 

 

 

14. APRUMA:

 

1. Deliberamos em assembleia extraordinária, ocorrida em 04 de abril de 2016, o fortalecimento da luta contra a retirara de direitos que os projetos de leis do governo Dilma e do Congresso têm materializado. Também votamos posição contrária ao impeachment conduzido pela direita tradicional;

2. Existem diversos movimentos e lutas no MA. Os quilombolas ocupam a sede do INCRA. Lideranças quilombolas ameaçadas de morte, tendo inclusive lideranças mortas. Omissão do governo Dilma e do governo estadual; Os estudantes lutam contra o aumento de passagem. A sede da prefeitura ocupada; Servidores da Assembleia Legislativa em greve por direitos;

3. Estamos com nova diretoria, sendo que esta nova gestão já se encontra submetida ao novo regimento da Apruma-Seção Sindical. Antes eramos 7 diretores e hoje 11 diretores, além da representação no conselho de representantes dos campi do continente.

15. ADUFRA – Seção sindical

 

Informes prestados por: José Luiz

Outras Informações:

? No dia de ontem, dia 14/4/2016, houve paralisação das atividades docentes e parcialmente nos Campi. Foi formada a Comissão eleitoral local e teremos Assembleia Geral na última semana de abril para discutir o impacto do PLP 257/16 na vida dos servidores públicos.

? A ADUFRA indicou três docentes para compor comissão da Reitoria para discutir a jornada de trabalho de 30h para os Servidores Técnico – Administrativos.

 

16. ADUFPEL – Seção sindical

 

Informes prestados por: Henrique Andrade Furtado de Mendonça

Outras Informações:

? A Sessão Sindical tem buscado mobilizar a categoria com eventos públicos. Nos últimos finais de semana promovemos ato político – cultural “Em defesa da Educação Pública”, bem como participamos do Pré-ENE (etapa municipal). Nos preparamos para a etapa estadual que ocorrerá em Porto Alegre de 23 a 25/4. A eleição para a Reitoria da UFPEL continua na pauta.

 

17. APUF-PR – Seção sindical

 

Informes prestados por: Adriana

Data da Assembleia Geral: 23/3

Nº de participantes: 20

Deliberações:

? Composta comissão eleitoral com representantes da categoria docente para consulta para Reitor.

 

 

Outras Informações:

? Realização das etapas preparatórias para II ENE. Etapa Curitiba e região dia 16/4/16 e etapa estadual dia 30/4/16.

? 08/4 foi realizado Seminário Sindical com Prof. Marcelo Badaró. Tema: Sindicalismo Atual.

? Visita aos campi de Palotina e Jandáia do Sul para recepção aos novos docentes, apresentação do NDES-SN E Funpresp.

? Discussão do Fórum de saúde do Trabalhador e respeito da inconstitucionalidade da adesão a EBSERH, presentes docentes, Técnicos Administrativos, estudantes e Simepar (Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná).

? Produção do informativo que denuncia 10 anos de abandono do Setor litoral colocando em risco os direitos docentes.

? Debate pelo Crapuf (Conselho de Representantes) Sobre novo Marco Ciência e Tecnologia, com presença do Prof. Cesar Minto da ADUSP.

 

18. ADUFLA – Seção sindical

 

Informes prestados por: Samuel Pereira de Carvalho

Data da Assembleia Geral: 25/2/16

Nº de participantes: 08

Deliberações:

? Programar atividades referentes à aposentadoria complementar – Funpresp e referentes a problemas advindos de relações de trabalho, como as diversas formas de assédio.

? Não indicação de representante aos conselhos das fundações de apoio à UFLA.

 

Nota: Na UFLA o primeiro semestre letivo de 2016 começará no próximo dia 25.

19. APROFURG

 

Informes prestados por: Rodnei Valentin Pereira Novo

Data da Assembleia Geral: 12/04

Nº de participantes: 32

Deliberações:

? A diretoria da APROFURG ao receber do ANDES sobre o P.L.P. 257 providenciou a colocação de faixas pela universidade, chamando a atenção sobre os problemas do P.L.P. Colocou o projeto na página eletrônica do sindicato; nas páginas de jornais da cidade, bem como uma edição extraordinária do nosso jornal Pó de Giz.

? No dia 12 foi realizada uma assembleia, onde o setor jurídico esclareceu sobre P.L.P 257. Foi agendada uma paralização no dia 14.

? A tarde ocorreu uma assembleia geral para debater a conjuntura política e a participação da APROFURG no ENE.

 

 

OUTRAS INFORMAÇÕES:

? APROFURG participou do ato a favor da democracia, o qual foi realizado nas dependências da universidade. Foi dado o início para as eleições da APROFURG, que ocorrerá nos dias 10 e 11 de maio junto com a eleição do ANDES. A APROFURG mandou ao ANDES os dados sobre a realização dos concursos; e a redação dos professores que recebem o abono permanente.

 

20. SINDUFAP

 

Informes prestados por: Camila Soares Lippi

Data da Assembleia Geral:

Nº de participantes:

Deliberações:

1º- Posse da nova diretoria do SINDUFA em 25/02/2016; em solidariedades aos servidores públicos estaduais pelo parcelamento dos salários.

2º- Ato de 1º de abril, contra o PLP 257 e o parcelamento de salários dos servidores do estado do AP;

3º- Debate intitulado “PLP 257: destruição dos direitos dos servidores públicos, realizado pelo SINDUFAP e SINSEPEAP, cuja debatedora foi Marinalva Oliveira (ANDES) e Sindey (SINDUFAP);

4º- Debas

a) Conjuntura: “A crise e seus desafios aos trabalhadores (debatedor: Paulo Rizzo) ANDES (19/04);

b) 20/04: Carreira, trabalho e saúde docente (Rosimê);

 

5º- Foi publicada nota da diretoria do SINDUFAP –UFPA.

21. Informes da ADUFERSA:

 

1 - Consulta para reitoria da ADUFERSA: aconteceu no dia 13/04 a consulta para reitor, com a disputa de três candidatos, sendo eleita a do atual reitor. A consulta foi organizada pelas entidades representativas dos docentes, técnicos e estudantes. Realizamos 04 debates com os candidatos em todos os 04 campi da UFERSA.

2- Debate: “A universidade hoje e os desafios do momento docente” organizado pela ADUFERSA, que contou com a participação da Professora Eblin Farage e outros membros da chapa para a futura diretoria do ANDES o debate aconteceu no dia 29/03.

3- PLP 257/2016: A ADUFERSA começou uma meta sobre o conteúdo e ameaças desse trajeto e participantes da reunião em Mossoró do Fórum dos Servidores Públicos a ser realizada no dia 20/04: o seu objetivo é a organização de ações diversas de contraposição a esse projeto que ataca o serviço os servidores públicos.