Sexta, 21 Outubro 2016 13:44

 

 

A primeira reunião entre a comunidade docente e a nova Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), realizada nessa quarta-feira, 19/10, indica que a categoria poderá avançar em pontos importantes, como a discussão da pauta interna entregue durante a greve de 2015, a elaboração da resolução que substituirá as normas atuais de distribuição dos encargos docentes, e a implementação dos 28,86% a todos os docentes.

 

A agenda foi solicitada pela Adufmat - Seção Sindical do ANDES no dia da posse dos professores Myrian Serra e Evandro Soares da Silva. Reitora, vice reitor e os pró-reitores de Planejamento, Administração, Pós-graduação, Pesquisa, e Cultura, respectivamente, Aline Mucellini (em exercício), Bruno Moraes, Ozerina de Oliveira, Germano Neto e Fernando Borges, além do secretário de Articulação e Relações Institucionais, Fabrício Carvalho, receberam um grupo de docentes e falaram, além das questões específicas, sobre a situação orçamentária da universidade e a conjuntura política nacional.

 

Uma das grandes preocupações levadas pela Adufmat-Ssind foi a aprovação da PEC 241/16, que congela os recursos para os serviços públicos em até 20 anos. A possibilidade de aprovação da chamada DRU, Desvinculação das Receitas da União, que derrubara o mínimo de recursos destinados para setores como educação e saúde, torna a situação ainda pior. “A conjuntura é assustadora. A UFMT, particularmente, está em expansão e, com esses cortes, pode não conseguir cumprir o que propôs. O campus de Várzea Grande, por exemplo, ainda não foi concluído, e o quadro de docentes e funcionários também não fechou. Isso é terrível, porque é dentro das universidades brasileiras que a gente cria oportunidades para vários jovens construírem uma vida melhor”, disse o presidente do sindicato, Reginaldo Araújo.  

 

A reitora, Myrian Serra, se dispôs a fazer a discussão ampla com a comunidade acadêmica, revelando os dados, de forma didática, em um grande evento. “Os cortes são preocupações que eu levei ao MEC no dia da minha posse. Já disse em entrevistas e outros espaços que sou contrária a qualquer tipo de corte ou contingenciamento, em especial para educação e saúde. A minha defesa sempre foi o investimento público nas universidades públicas”, pontuou a gestora.

 

O corte médio dos recursos previstos para as universidades federais em 2017 é de 7%. Na UFMT, representará 12%, com relação ao orçamento executado em 2016. Desse total, 50% serão referentes a investimentos em obras e equipamentos. Vale ressaltar que ainda é possível contingenciar os valores destinados para execução. Nos últimos três anos, de acordo com a pró-reitora de Planejamento, Tereza Veloso, a UFMT deixou de executar R$ 90 milhões por meio de contingenciamentos.  

 

Com relação a PEC 241, Serra também afirmou posição contrária, e destacou que a Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) está encaminhando que os reitores realizem intervenções em seus estados, dialogando com deputados e senadores pela não aprovação da proposta.

 

Reitores das universidades federais do Rio de Janeiro e Fluminense, além da Universidade Federal de Minas Gerais, já publicizaram inúmeras preocupações com o conteúdo da PEC. Entidades como  Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese),  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),  o ANDES Sindicato Nacional, e até a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também divulgaram estudos e manifestos contrários à aprovação da PEC 241/16.

 

Resolução 158/10

 

A solicitação do sindicato para ampliação dos prazos das discussões sobre o novo documento que normatizará a distribuição dos encargos docentes, substituindo a Resolução 158/10, será atendida. Na reunião com a Reitoria, a gestão afirmou que é possível aprovar o documento nos primeiros meses de 2017. Assim, a categoria docente terá mais tempo para participar do processo.

 

Retomada da agenda para discutir a pauta interna

 

A reitora da UFMT ficou de responder, de acordo com a reivindicação dA Adufmat-Ssind, as datas possíveis para continuar o debate sobre as demandas da categoria, sistematizadas e entregues durante a greve de 2015. O diálogo teve início no ano passado, mas a Reitoria anterior não deu prosseguimento, alegando impedimentos diversos.

 

28,86%

 

De acordo com Serra, a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) está preparada para cumprir a decisão judicial de implementar os 28,86% a todos os docentes da UFMT. Para isso, é necessário aguardar o Parecer de Força Executória da Procuradoria Federal, e em seguida a liberação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog). “Eu me comprometo a dar o máximo de transparência a esse processo e informar ao sindicato assim que a Procuradoria encaminhar o parecer”, disse a reitora.    

 

No entanto, a mesma Procuradoria que perdeu todos os prazos do processo, que tentou realizar procedimentos que caracterizam litigância de má fé, como registrou o juiz César Bearsi, e que se equivocou na orientação da universidade por diversas vezes, gerando uma multa que já ultrapassa R$ 1,5 milhão que terá de ser paga mesmo com o cumprimento integral da decisão nos próximos dias, continua insistindo no erro. A reitora comentou, durante a reunião, que teria sido informada pelos procuradores que trabalham na universidade sobre a impossibilidade de execução da determinação judicial, isto é, o bloqueio de contas e pagamento da multa, sob a justificativa que a conta estaria vinculada à União.

 

A assessoria jurídica da Adufmat-Ssind, de pronto, assegura que essa é mais uma posição equivocada da Procuradoria. “A universidade está sendo mal orientada novamente. Quem realiza o bloqueio é o juiz, por meio do CNPJ. E a multa será aplicada de qualquer maneira, mesmo com o cumprimento imediato da decisão. Nós estamos tranquilos, e ao que parece a nova Reitoria está disposta a cumprir a determinação”, afirmou o advogado Alexandre Alves.

 

"Foi essa arrogância da Procuradoria que, inclusive, nos garantiu a vitória nesse processo. Eles estão mantendo esse comportamento e prejudicando a universidade", avaliou o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo. 

 

A Procuradoria deu carga no processo, ou seja, retirou para conhecimento, no dia 05/10, data na qual começa a correr o prazo de 20 dias úteis para o cumprimento da decisão: comprovar nos autos as providências para pagamento de todos. Assim, de acordo com a assessoria jurídica do sindicato nesse caso, a data limite para a UFMT se posicionar definitivamente é 04/11.

 

Também participaram da reunião os professores Alair Silveira, Maria Luzinete Vanzeler, Marluce Sousa e Silva, e José Ricardo de Souza.  

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind          

 

 

Sexta, 21 Outubro 2016 09:10

 

 

JUACY  DA SILVA*

 

Como já era  esperado e muito festejado pela população, tão logo  o ex-todo poderoso presidente da Câmara Federal, Deputado Eduardo Cunha, do PMDB  do Rio de Janeiro, perdeu  o mandato e com ele  suas imunidades /impunidades parlamentares e o  chamado “foro especial”, na verdade  uma excrecência jurídica que favorece políticos, governantes e gestores corruptos,  para  serem investigados, processados e julgados pelo STF, em  uma semana  o Juiz Sérgio  Moro  acabou com esta  imagem de que gente  importante  é mais igual do que os simples mortais.


Em artigo desta última quinta feira, 20  de outubro de 2010, o jornalista Roberto Dias,  colunista do jornal A  Folha de São Paulo, escreve de forma magistral um artigo com o título “Prisão de Cunha é tapa na imagem do Supremo”, argumentando que um dos processos que investigavam Eduardo Cunha, enquanto ele era  detentor de mandato eletivo “tramitava” , de forma muito lenta no STF, há mais de um ano e que tão logo o  mesmo perdeu  o mandato, a imunidade/impunidade parlamentar  e o foro especial, o processo caiu nãos mãos do Juiz Sérgio Moro, o terror dos corruptos, que em uma semana determinou a prisão preventiva do mesmo.


Na  verdade existem duas OPERAÇÕES  LAVA  JATO, uma que caminha rápido, de forma célere e tem conseguido colocar atrás  das grades ou em casa com tornozeleiras  eletrônicas  empresários, gestores  e políticos ou ex-políticos  que não gozam  deste vergonhoso privilégio que é o foro especial.  A outra LAVA JATO  onde os suspeitos de corrupção  são autoridades  importantes da República são investigados  e condenados, depois de um longo período, como no caso do MENSALÃO  que demorou oito anos, e, mesmo assim, os políticos comprovadamente corruptos  foram condenados a penas bem brandas e não passaram nem três anos na cadeia.


No mesmo artigo Roberto Dias informa que Eduardo Cunha  tem ou tinha  processos que solicitavam autorização  para ser investigado  por atos de corrupção que tramitam  no STF  há dez anos ou mais, desde que ele “ganhou”  o status do foro especial ao ser eleito deputado federal e se tornar  um dos figurões do impoluto PMDB  e de sucessivos governos do PT, com Lula  e Dilma.


O  que o povo espera  é  que o STF, juntamente com a Procuradoria Geral da República, consigam dar mais celeridade, mais rapidez  para que os políticos, Deputados Federais e    Senadores da República, de cuja  tribuna  há quase 150 anos Rui Barbosa denunciava  a corrupção no final do Império, alguns discursos memoráveis que parecem estar sendo ditos  em relação a corrupção que nos dias de hoje ainda tanto envergonha nosso país e rouba preciosos recursos que fazem falta às políticas públicas, com destaque para a educação,  saúde, segurança, meio ambiente, saneamento e infra estrutura  e outras mais.


É  importante, mais importante do que a discussão dos assuntos em pauta nas últimas semanas, como PEC do teto dos gastos públicos, das  reformas da previdência, das leis trabalhistas  e do ensino médio, que a LISTA DO JANOT seja desengavetada na burocracia do Poder Judiciário/STF  e que a corrupção seja combatida de verdade e que os corruptos, criminosos de colarinho branco enquistados no meio empresarial e  nos altos postos da administração pública e nos píncaros da República sejam investigados, processados, julgados, condenados e presos.


Esperar que esses corruptos de alto coturno percam os mandatos, seja através  da cassação de seus pares ou por  receberem  cartão vermelho por parte dos eleitores  e percam os mandatos e ai voltem  a enfrentar a justiça comum, sem privilégios, no caso, caiam nas mãos de um Juiz  como Sérgio Moro ou de outros que existem, poucos é verdade, que tenham determinação  e coragem de fazer justiça  e demonstrar aos empresários, políticos, gestores públicos e autoridades que o crime  de  colarinho branco, a corrupção não compensa, volto a dizer, esperar, ou seja, que percam  a impunidade e privilégios que gozam, é  perder  muito tempo. Muitos corruptos acabam tendo seus crimes prescritos e continuaram roubando o dinheiro dos contribuintes, a esperança  e os sonhos do povo, principalmente  das camadas  mais humildes que bem sabe  o que sofrem para sobreviver miseravelmente, em um país em  que os poderosos tem tudo e as grandes massas não tem nada!


Oxalá dentro em breve  possamos ver mais corruptos presos e condenados, afinal, lugar de corrupto é na cadeia, jamais nas estruturas partidárias  e na administração pública e no meio empresarial!


*JUACY DA SILVA, professor  universitário, titular  e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista  e colaborador de sites, blogs, jornais e outros veículos de comunicação. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo." target="_blank">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Twitter@profjuacy Blog  www.professorjuacy.blogspot.com
 

Quinta, 20 Outubro 2016 16:41

*Disponível para download em pdf no arquivo anexo abaixo.

 

 

Quinta, 20 Outubro 2016 16:32

 

Por conta da votação em segundo turno, na Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/16 anunciada para o início da próxima semana, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), em conjunto com diversas entidades e centrais sindicais, deliberou a realização do Dia Nacional de Lutas dos Servidores Públicos na segunda-feira (24). Haverá paralisações e atos nos estados, além de envio de representações a Brasília (DF) para pressionar os deputados a votarem contra a PEC que congela os investimentos sociais por 20 anos.

 

A Comissão Especial que analisa a PEC 241/16 aprovou, nessa terça-feira (18), a redação final da proposta por 21 votos a 7. Agora, a matéria volta ao plenário da Câmara para votação em segundo turno. O objetivo da base do governo é votar a PEC a partir da próxima segunda-feira (24). Caso aprovada, a proposta segue para o Senado. A reunião da comissão só foi possível graças a uma manobra do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que suspendeu por uma hora a sessão em curso do Congresso para permitir que demais colegiados pudessem se reunir.

 

Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, ressalta que o Fonasefe avaliou por bem antecipar para dia 24 a mobilização que estava incialmente prevista para o dia 25 para poder fazer pressão contra a PEC durante a votação. “O dia 24 é mais um dia nesse processo de mobilização, que a gente vem fazendo desde que o governo ilegítimo assume como governo definitivo – que incluiu a Jornada de Lutas de três dias em Brasília e diferentes atos nos estados”, afirma a docente.

 

O Dia Nacional de Lutas terá paralisações e mobilizações nos estados, organizadas por meio da unidade de servidores públicos federais, estaduais e municipais, movimentos sociais e outras entidades e centrais sindicais. O ANDES-SN articula, também, uma mobilização específica da área da educação. “Na quinta (20), vamos lançar um manifesto, convocando os trabalhadores da educação e toda a sociedade a se juntarem no dia 24, formar colunas nos atos nos estados. Nosso mote será Educação na Rua, Contra a Retirada de Direitos, a Lei da Mordaça e a Reforma do Ensino Médio”, completa Eblin.

 

“A expectativa é que a gente possa, nas mobilizações nos estados, também pressionar os deputados. A gente fez um cartaz por estado, denunciando quais deputados votaram a favor da PEC no primeiro turno. Esses deputados estão contra a população, já que votaram por um projeto que vai diminuir o investimento em serviços públicos, o que atingirá diretamente a população, na saúde, educação, previdência. Vamos continuar com atividades para pressionar deputados e senadores para que votem contra a PEC”, conclui a presidente do ANDES-SN.

 

Auditoria Cidadã lança novo texto contra a PEC 241

 

A Auditoria Cidadã da Dívida divulgou, na terça (18), novo texto contra a PEC 241. Com o título “Você está sendo roubado pela PEC 241”, o texto de Maria Lúcia Fatorelli explica como o projeto é uma falácia, e debate as alternativas a ele, como a realização de uma auditoria da dívida pública. Confira o texto aqui.

 

Saiba mais sobre a PEC 241

 

Desde que a proposta foi apresentada, diversos materiais e estudos foram divulgados denunciando os riscos contidos na PEC 241/2016 e os impactos negativos para as políticas e direitos sociais, e consequentemente para a população brasileira, que tal medida terá caso aprovada e implantada. 



nota técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra as diferenças anuais entre as despesas realizadas em educação e saúde durante o período de 2002 a 2015, e as mesmas despesas calculadas caso a nova regra tivesse sido adotada durante o mesmo período. “Observa-se, por esta simulação, que os gastos com educação e saúde teriam sido significativamente menores se as regras propostas pelo governo tivessem sido implementadas desde 2003. No caso da educação, com a nova regra, a redução seria de 47%, no período. Já em relação às despesas com saúde, a redução seria de 27%11. Em relação ao montante de recursos, a perda na saúde, entre 2002 e 2015, teria sido de R$ 295,9 bilhões e, na educação, de R$ 377,7 bilhões”, aponta o estudo. 



De acordo com a Nota do Dieese, “o pacote de medidas anunciado, até o momento, pelo governo com o objetivo de promover um ajuste nas contas públicas, leva a uma redução relativa do papel do Estado como indutor do desenvolvimento no país. Caracterizam-se, portanto, como medidas de caráter neoliberal e trata-se, na verdade, de uma reforma do Estado”. Leia aqui.



A Auditoria Cidadã da Dívida também divulgou artigos apontando os ataques contidos na PEC 241/2016 e a sua relação com outros projetos em tramitação no Congresso Nacional, como o PLS 204/2016, o PLP 181/2015 e o PL 3337/2015. Denuncia, por exemplo, que a PEC garante recursos para “empresas estatais não dependentes”, enquanto ficarão congelados por até vinte anos o conjunto de gastos e investimentos primários em saúde, educação, segurança, assistência. Confira aqui e aqui.



Conselho deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se manifestou em nota, apontando que “hoje a literatura e as experiências internacionais apresentam evidências do fracasso das medidas de restrição de gasto público ou austeridade fiscal como estratégia de enfrentamento da crise e retomada do crescimento. Pelo contrário, cada vez mais são conhecidas experiências em que o reforço dos sistemas de proteção social gera maior rapidez na superação da crise, na retomada do crescimento e no combate ao desemprego”. Leia a íntegra.



A nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada em setembro, aponta os impactos do novo regime fiscal para o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e para a efetivação do direito à saúde no Brasil. Leia aqui.



O ANDES-SN também vem produzindo vários materiais para informar e mobilizar a categoria sobre os ataques contidos na PEC 241/2016. Leia aqui o InformANDES de Setembro. Veja também o Manifesto do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais. Confira o infográfico Vamos quebrar esse gelo!

 

Fonte: ANDES-SN

 

Quarta, 19 Outubro 2016 17:17

 

 

É com grande tristeza que comunicamos o falecimento do companheiro MARCOS ANTÔNIO SPERL DE FARIA, ocorrido na manhã de hoje.

FARIA participou ativamente da construção do Movimento Docente, tendo ocupado, por diversas vezes, cargos na diretoria do ANDES-SN: 1º Tesoureiro (1988-1990); 2º Vice-Presidente (1990-1992); 1º Secretário Regional São Paulo (2002-2004); 3º Vice-Presidente (2008-2010), destacando-se com suas contribuições para a construção de um movimento sindical independente e de classe, comprometido exclusivamente com os trabalhadores.

A Diretoria do ANDES-SN expressa o seu profundo sentimento de pesar aos familiares, amigos e companheiros da ADUNIMEP Seção Sindical, da qual também foi diretor.

Perde o movimento docente um grande companheiro, que estará presente sempre em nossas lutas e em nossos corações.

 

 Brasília, 19 de outubro de 2016

 

Diretoria do ANDES-SN

Quarta, 19 Outubro 2016 16:25

 

A ocupação de escolas por estudantes que protestam contra a medida provisória que reforma o ensino médio atinge 600 escolas no Paraná, segundo a União Paranaense de Estudantes Secundaristas (UPES). Nove universidades e dois Núcleos de Educação também estão ocupados.

 

O movimento Ocupa Paraná anunciou que pretende ocupar mais escolas para pressionar o governador do estado, Beto Richa, a realizar uma conferência em que os estudantes poderão apresentar uma contraproposta à MP do Ensino Médio “Ocuparemos mais escolas até que a resposta do conjunto de estudantes seja dada e a proposta seja aceita pelo governador.”

 

Além da mobilização dos estudantes, os professores do estado decidiram entrar em greve. Os docentes criticam a reforma no ensino médio e a proposta de emenda à Constituição 241/2016, que restringe os gastos da União, além de pedirem melhores condições de trabalho.

 

Segundo a secretária de Educação do Paraná, Ana Seres Comin, 650 escolas estão ocupadas neste momento e a adesão à greve atinge totalmente 5% das instituições e, parcialmente, 20%. Com isso, 50% das 2.153 escolas do estado estão funcionando normalmente, apesar das ocupações.

 

Ocupações “sem motivo”

O governador do estado, Beto Richa, participou hoje (18) de reunião em Brasília com o ministro da Educação, Mendonça Filho, para discutir o movimento de estudantes. Richa alega que as ocupações estão ocorrendo “sem motivo” e se devem unicamente à medida provisória do ensino médio, que é uma proposta federal.

 

“A expectativa é que se desocupe as escolas. Porque não tem sentido isso. Logo que houve as primeiras ocupações, eu já me manifestei publicamente tranquilizando a todos que iríamos fazer audiências, e ao mesmo tempo não iríamos diminuir as disciplinas que são ofertadas hoje. Então não há motivo para isso”, disse Richa à Agência Brasil, após se reunir com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, no Palácio do Planalto.

 

Sobre a greve dos professores, Richa disse que o movimento é diferente da mobilização dos estudantes e que o Paraná é o “único estado duramente atingido” com as ocupações.

 

De acordo com o governador, as conversas sobre a reforma do ensino médio no Paraná têm ocorrido em um processo democrático, que contou com a participação de 15 mil pessoas, entre estudantes, professores e pais. “Foram acolhidas essas propostas [em audiências regionais] e encaminhamos às mãos do ministro [Mendonça Filho] que, na frente da sua equipe técnica, designou-os para analisar as propostas e quem sabe contribuir para o aperfeiçoamento desta medida”, disse.

 

Fonte: Daniel Isaia e Paulo Victor Chagas/ Agência Brasil

 

 

 

Quarta, 19 Outubro 2016 12:05

 

Circular nº 350/16

 

Brasília, 19 de outubro de 2016

 

 

 

Às seções sindicais, às secretarias regionais e aos Diretores do ANDES-SN

 

 

 

 

Companheiros

 

 

 

 

Comunicamos que, de acordo com as indicações recebidas e em conformidade com a deliberação Do 52º CONAD, a Comissão Nacional de Mobilização – CNM, no período de 24 a 28 de outubro de 2016 terá a seguinte composição:

 

Seção Sindical

Nome do Representante

ADUFRA

BENEDITO GOMES DOS SANTOS FILHO

SINDUFAP

FRANCISCO ORINALDO PINTO SANTIAGO

 

Sendo o que tínhamos para o momento, enviamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

 

 

 

Prof. Alexandre Galvão Carvalho

Secretário Geral

 

Quarta, 19 Outubro 2016 11:37

 

 

Os coordenadores-gerais do Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II (Sindscope), no Rio de Janeiro, foram intimados pelo Ministério Público Federal do RJ, na última sexta-feira (14), a prestar depoimento e fornecer listagem com o nome de todos os sindicalizados da entidade, indicando quais são docentes.

 

A arbitrariedade ocorreu dias após o MPF-RJ ter notificado a administração do Colégio Pedro II, recomendando à Reitoria e às direções de dois campi – Humaitá e Realengo II – que retirassem as faixas e cartazes do Sindscope afixadas nas dependências do CPII. O ofício diz que a "liberdade sindical não significa conferir um escudo para a salvaguarda da prática de atos ilícitos”, numa referência à afixação de materiais com os dizeres 'Fora Temer'.

 

“Estamos novamente no terreno dos regimes de exceção? Não nos é mais garantido o direito de livre associação sindical, de autonomia de nossa entidade? Quem salvaguarda nossos direitos se quem o deveria fazê-lo transige da sua autoridade e passa a nos perseguir por exercê-los? Quem vigiará aqueles que nos vigiam? Quem mostrará aos que nos perseguem que nenhum poder é absoluto e que vivemos, ainda, em uma sociedade regulamentada por deveres, mas também por direitos e garantias individuais, dentre elas, a mais preciosa – a livre expressão de pensamento? Quem avisará aos nossos acusadores de que a linha a ser cruzada com seu arbítrio pode ser um caminho de volta às trevas?", questiona a diretoria do Sindscope, em nota de repúdio ao MPF-RJ.

 

No documento, a diretoria da entidade ressalta ainda que “a nossa dignidade como servidores públicos federais da Educação não se negociará. Temos o direito de sermos pessoas que escolheram estar ao lado da defesa da liberdade, da educação pública laica, gratuita e com referência social”.

 

A nota afirma também que o “Sindscope, entidade cuja história de combatividade é orgulho para todas e todos nós, continuará como instrumento de luta de seus sindicalizados, sem temer nem mesmo a escuridão de nossos dias. Resistiremos! Não passarão!”. Confira a íntegra.

 

Repúdio às ações do TRE na Uerj


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro notificou a reitoria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) no início do mês (5/10) ordenando que a universidade não permita propaganda eleitoral no interior das dependências da instituição. 

 

Ao ser notificada, a reitoria da Uerj vedou, na semana, murais com cartazes de cunho político. De acordo com manifestação da Associação dos Docentes da Uerj (Asduerj SSind.), localizados no “hall do queijo”, esses espaços são tradicionalmente reservados à divulgação de agremiações políticas partidárias ou não.

 

“A livre expressão política e também a partidária são constitutivas da democracia, em especial a exercida num ambiente destinado ao debate, como a universidade. É preciso repudiar com veemência esta ação da Justiça Eleitoral e a reação da Reitoria, que sem se pronunciar sobre o assunto, agiu imediatamente à revelia da comunidade”, afirmou a Asduerj SSind em repúdio às ações do TRE na Uerj.

 

Saiba mais

Ministério Público tentada proibir cartazes com ‘Fora Temer’ no Colégio Pedro II

 

Fonte: ANDES-SN

 

Terça, 18 Outubro 2016 14:51

 

 

Já estão disponíveis as fotos da edição 2016 do Baile dos Professores realizado pela Adufmat-Seção Sindical do ANDES no Dia dos Professores, 15/10.

 

Ao som de Sônia Moraes, Akane Ilzuka, Marcelo Fernandes e músicos convidados, cerca de 350 pessoas dançaram inúmeros estilos de musicas, transitando dos clássicos regionais até os grandes hits internacionais.   

 

As professoras Célia Alves e Aurelina do Carmo receberam homenagens pelos recentes 70 anos, além da contribuição com a luta sindical, mesmo depois da aposentadoria.

 

O presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo, avaliou a festa positivamente. “O Baile Dançante já é uma referência para os professores da UFMT. Além disso, é importante prestigiar a categoria, comemorar nossa capacidade de organização e resistência”, afirmou o docente.

 

Clique aqui e confira as fotos

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind  

Terça, 18 Outubro 2016 14:18

 

Circular nº 349/16

Brasília, 18 de outubro de 2016

 

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

 

 

 

Companheiros(as),

 

Informamos que por deliberação da Reunião do FONASEFE realizada hoje, 18/10, o Dia Nacional de Lutas dos Servidores Públicos será no dia 24 de outubro e não mais no dia 25 como estava previsto. Esta mudança foi necessária em razão do dia 24 ser a data marcada para a votação, em 2º turno, na Câmara dos Deputados, da PEC 241/16.

 

Solicitamos às seções sindicais que se empenhem na realização de atos unitários nos estados no dia 24 de outubro.

 

Posteriormente enviaremos informações sobre a reunião das entidades do setor da educação, que será realizada hoje em Brasília, assim como o relatório da reunião do FONASEFE também de hoje.

 

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Profª Eblin Farage

Presidente