A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – ADUFMAT/SEÇÃO SINDICAL DO ANDES, torna público o processo seletivo para contratação de um (a) funcionário(a) para exercer o cargo de arquivista no Arquivo Central da ADUFMAT-Ssind em regime de trabalho de 20 horas semanais.
1) Local da inscrição e demais etapas da seleção: sede da ADUFMAT-SSIND (UFMT - Campus Cuiabá)
2) Número de vagas: 1 (uma)
3) Salário: R$ 1.980,00 + VT + VA
4) Datas:
4.1) Inscrição: 16/05 a 26/05/2023, das 07h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.
4.2) Convocação para Redação e Entrevista: 29/05/2023.
4.3) Redação e Entrevista: 31/05/2023, das 8h às 12h.
4.4) Prazo para divulgação do resultado preliminar: 02/06/2023
4.5) Prazo para apresentação de recurso pelos Candidatos: 05/06/2023
4.6) Prazo para divulgação do resultado definitivo após o recurso: 07/06/2023
4.7) Contratação: imediata
5) Critérios de Avaliação:
Currículo/Pontuação:
5.1) Graduação em História ou Arquivologia - 5,0 pontos
5.2) Experiência comprovada com tratamento de acervos históricos - 3,0 pontos
5.3) Experiência comprovada em digitalização de documentos - 1,0 ponto
5.4) Experiência comprovada em ações e plataformas de difusão de acervos – 1,0 ponto
5.5) Preencher o formulário de inscrição (disponível aqui ou no arquivo anexo abaixo - disponível para download)
6) Documentação exigida na inscrição:
6.1) Cópia de documentos pessoais (RG, CPF e carteira de trabalho) autenticados.
6.2) Cópia do diploma de graduação ou atestado de conclusão, que devem ser autenticados.
6.3) Comprovante de endereço.
6.4) Curriculum Vitae documentado.
7) Funções do cargo/atividades:
7.1) Coordenar a ordenação das operações no sistema de Gestão Documental do Arquivo Central da ADUFMAT-Ssind;
7.2) Coordenar e dar continuidade à classificação do acervo fotográfico;
7.3) Promover, coordenar e organizar a digitalização de documentos do acervo permanente.
8) Outras atividades:
8.1) Coordenar a classificação de documentos produzidos pelos arquivos setoriais;
8.2) Acompanhar e sistematizar, conforme o Plano de Gestão Documental e o Plano de Classificação de Documentos, a transferência de documentos impressos e fotográficos remetidos pelos arquivos setoriais;
8.3) Promover e coordenar a exposição de documentos históricos e fotográficos;
8.4) Acompanhar o trabalho das (os)bolsistas quando solicitado, mediante relatório mensal, no cumprimento de atividades e de jornada de trabalho no Arquivo Central;
8.5) Promover e participar das reuniões bimestrais da Comissão Permanente de Avalição de Documentos da ADUFMAT-Ssind (CPAD).
9) Da Seleção:
9.1) Análise de currículo (eliminatório), com pontuação de 0 a 10.
9.2) Redação sobre temática relacionada à prática no tratamento de acervos históricos e Entrevista (eliminatórias, com pontuação de 0 a 10 respectivamente).
(9.2.1) Redação: Na redação o candidato deverá apresentar: Domínio de Conteúdo, Domínio de Técnicas Arquivistas, Domínio de Linguagem e organização de ideias na escrita.
(9.2.2) Entrevista: Na entrevista o candidato deverá apresentar desenvoltura com o tema e motivação pela profissão a partir de sua experiência.
9.3) Pontuação Final: média ponderada dos itens anteriores.
OBS. Todas as etapas são eliminatórias e classificatórias.
11) Divulgação do Resultado: data 07 de junho de 2023.
12) Contratação: será contratado (a) o (a) candidato (a) classificado (a) em primeiro lugar.
Mais informações pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelos telefones (65) 99686-8732 | (65) 3615-8293.
Membros da Comissão:
Leonardo Moreira dos Santos
Maelison Silva Neves
Maria Adenir Peraro
Cuiabá, 16 de maio de 2023
ERRATA CHAMADA PÚBLICA - EDITAL DE SELEÇÃO PARA ARQUIVISTA (clique aqui ou baixe o arquivo anexo abaixo)
A luta pela reposição das perdas salariais ao longo dos últimos anos será intensificada. Na quarta-feira (17), às 15h, servidoras e servidores públicos federais lançam a Campanha Salarial 2024 no Anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A atividade é organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe).
Recomposição das perdas salariais acumuladas, equiparação dos auxílios entre os poderes, mesas específicas de carreira, revogação de todos os ataques às categorias do funcionalismo público ocorridos durante o governo Bolsonaro e a não aprovação do projeto do arcabouço fiscal são algumas das reivindicações das servidoras e dos servidores públicos.
No dia 28 de abril, o governo sancionou o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 02/2023 e editou a Medida Provisória (MP) 1170 que concedeu o reajuste de 9% para as servidoras e os servidores do Executivo Federal. Embora aquém da demanda de 27% apresentada pelo Fonasefe, o índice é uma vitória da mobilização das diversas categorias do serviço público.
Arcabouço fiscal
Ao longo do processo da negociação pelo reajuste emergencial, o governo federal anunciou a intenção de valorizar as servidoras e os servidores públicos, com a criação de novos concursos e reestruturações de carreiras. Entretanto, sob o pretexto de controlar os gastos públicos, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar (PLP) 93/2023, que limita os investimentos com gastos sociais. O PLP está previsto para ser votado na Câmara dos Deputados ainda no mês de maio. São necessários 257 votos favoráveis para o projeto avançar. Caso aprovado, o PLP segue ao Senado, onde depende da aprovação de 41 senadoras e senadores.
Fonte: Andes-SN
Malditas sejam
todas as cercas!
Malditas todas as
propriedades privadas
que nos privam
de viver e de amar!
Malditas sejam todas as leis,
amanhadas por umas poucas mãos
para ampararem cercas e bois
e fazer a Terra, escrava
e escravos os humanos!
(Terra Nossa, Liberdade – DOM PEDRO CASALDÁLIGA)
Nos últimos dias tem chegado à direção da ADUFMAT – Ssind, questionamentos acerca da capa da última edição do jornal, em especial sobre a referência ao “agronegócio”, em cartazes que dizem: “AGRO É GOLPE”, “AGRO É TÓXICO”. Antes do debate em si, que reconhecemos importantíssimo, gostaríamos de contextualizar tais imagens: tratam-se de cartazes de um Ato Público, inseridos nas atividades alusivas ao 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras.
Esse ato ocorreu em Cuiabá e foi da Praça Ulysses Guimarães à Sede do INCRA. Tinha como algumas das principais reivindicações - conforme consta na matéria do mesmo jornal: “o assentamento imediato de 680 famílias já acampadas há quase 20 anos - direito garantido pela constituição; políticas públicas para as famílias já assentadas, que garantam produção e comercialização de alimentos saudáveis, acesso a direitos básicos relacionados a saúde e assistência social; implementação das delegacias especializadas das mulheres nas cidades do interior onde não tem e efetivação daquelas que já existem, mas estão precarizadas; melhor preparo da Polícia para tratar casos de violência contra as mulheres; atuação política para revogação das contrarreformas Trabalhista, da Previdência, e da Lei de Tetos de Gastos; políticas de equiparação salarial, entre outras”.
A partir de todo o acúmulo histórico da nossa categoria, a Adufmat-Ssind, mais uma vez, fez e faz questão de reafirmar sua participação neste conjunto de atividades, apoiando a pauta apresentada pelos movimentos feministas no 8 de Março, assim como as reivindicações das Mulheres Trabalhadoras Sem-Terra, que tiveram forte protagonismo nesse processo. É de suma importância a articulação entre os movimentos Sindical, Feminista e por uma Reforma Agraria Popular para que os direitos sejam respeitados neste percurso para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Quanto ao tema em questão, ou seja, a posição do sindicato em relação ao Agronegócio, não temos dúvidas de quais são os impactos do setor nas condições de vida, de trabalho e de saúde humana e ambiental - dentro da atual lógica de produção latifundiária, de comodities e, em grande medida, calcada na destruição ambiental -, com ênfase especial na questão das contaminações impositivas por agrotóxicos e seus efeitos deletérios.
Os estudos realizados por uma série de entidades e pesquisadores, dentre eles o NEAST/UFMT, permitem expandir o olhar científico, incorporando aspectos indispensáveis para a compreensão do impacto negativo dos agrotóxicos à saúde, ao ambiente e para construção de ações coletivas de prevenção e vigilância em saúde. As metodologias de pesquisa integram estudos toxicológicos em matrizes ambientais (águas de rios, chuva, águas subterrâneas, ar e alimentos), matrizes humanas (leite materno, sangue e urina), entrevistas, grupos focais, pesquisas documentais, estudos epidemiológicos, discutindo a situação de saúde das populações residentes nas regiões do Agronegócio, como altas taxas de câncer, aborto, malformação, acidentes de trabalho, impactos na saúde mental, suicídio, intoxicações por agrotóxicos, além de estudos sociais sobre o impacto do Agronegócio nas transformações do perfil de ocupação da terra e nos processos de socialização dos territórios. Os resultados apontam para altas prevalências de doenças crônicas como cânceres, malformações fetais, abortos, doenças neurológicas, psiquiátricas, renais e endócrinas, além da contaminação das águas de poços artesianos, de rios e chuvas, ar e alimentos (vegetais, carnes, pescados, alimentos processados), resíduos de agrotóxicos em leite materno, sangue e urina de trabalhadores rurais e urbanos das cidades do Agronegócio.
Com relação às informações sobre trabalho, entre 1995 e 2022, o Estado Brasileiro, por meio da Inspeção do Trabalho, fiscalizou 6.602 estabelecimentos e encontrou 60.251 casos de trabalho escravo contemporâneo, sendo 46.779 em situação de trabalho escravo rural. No Mato Grosso, foram fiscalizados 634 estabelecimentos e 6.223 casos de trabalho escravo encontrados, sendo 4.178 em situação de trabalho escravo rural. Outro elemento a considerar é que qualquer ciência séria não deve se furtar ao debate de que esse modelo produtivo da agricultura tem produzido as últimas pandemias. Além disso, o maior periódico de saúde pública mundial, o The Lancet, reconhece que as cadeias produtivas do Agronegócio, o uso da terra, as relações de demanda-consumo, o papel dos governos, os lucros das indústrias e as relações de poder que determinam padrões de produção de alimentos estão na raiz da atual sindemia global de desnutrição, obesidade e mudanças climáticas.
Assim, quando fazemos as críticas ao “Agronegócio” – críticas que reafirmamos aqui, categoricamente - não estamos generalizando aos trabalhadores e pequenos produtores inseridos neste processo, mas sim propondo a inversão desta lógica perversa, herdeira da centenária estrutura latifundiária, monoculturista e superexploradora da força de trabalho. Como o debate sobre os efeitos do Agronegócio é amplo e não pode ser devidamente abarcado nos limites desta nota, recomendamos a leitura da Nota Política do NEAST/ISC/UFMT, que apensamos a este documento (clique aqui).
Por fim, mas não menos importante, vale destacar que a inserção da Adufmat-Ssind em tais atividades, devidamente noticiadas em nosso jornal, passa pelo compromisso de campanha que esta gestão assumiu em sua carta programa:
- Apoiar as lutas de movimentos sociais e populares, estudantis e sindicais de Mato Grosso, assim como construir canais de interlocução e participação desses movimentos nos espaços da Universidade;
- Manifestar solidariedade à luta dos estudantes e dos trabalhadores do campo e da cidade, a partir da perspectiva e da atuação classista desses movimentos;
- Combater às políticas dos governos Bolsonaro-Mourão e Mauro Mendes que promovem a corrosão deinstituições e órgãos de proteção ambiental e de setores sociais tidos como minoritários, ao invés de preservá-los, privilegiando a destruição ambiental, o desmatamento, o agronegócio e a apropriação e concentraçãode terras e de renda, assim como também a discriminação social.
- Lutar pela defesa dos povos originários, tradicionais e quilombolas e suas culturas.
- Lutar pela defesa da Amazônia e de todos os biomas brasileiros.
- Apoiar a luta pela Reforma Agrária e pelo fortalecimento da agricultura familiar numa perspectivaagroecológica.
E não se trata apenas de posições políticas da atual diretoria. A participação ativa nestas lutas é um compromisso histórico de nosso sindicato, a partir das decisões tomadas em nossas Assembleias Gerais e nos espaços deliberativos do nosso Sindicato Nacional, o ANDES-SN.
Um principio basilar para qualquer sindicato deve ser o debate autônomo, de modo que reafirmamos nossas posições e convidamos cada professor(a) a debater conosco, nos espaços devidos do nosso sindicato. Afinal, a ingerência externa, de qualquer direção da universidade que seja, é uma afronta à autonomia sindical pela qual tantos professores lutaram e pela qual devemos zelar e defender.
ADUFMAT FORTE, DIREITOS GARANTIDOS!
Cuiabá, 11 de maio de 2023
Diretoria Colegiada da Adufmat-Ssind.
Gestão Dom Pedro Casaldáliga (2021-2023)
Esta quinta-feira, 11/05, é o último dia de votação para escolha da nova diretoria do Andes-Sindicato Nacional. Docentes de todo o país estão participando desse importante processo, que elegerá aqueles que estarão à frente das tarefas de organização da categoria pelos próximos dois anos.
Na Adufmat-Ssind, as urnas estarão abertas até as 22h, na sede do sindicato em Cuiabá e também nas subsedes de Sinop e Barra do Garças.
Não deixe de votar, participe e fortaleça seu sindicato!
Publicamos a pedido da coordenação do Programa de Pós-graduação em Política Social da UFMT (PPGPS).
O Programa de Pós-Graduação em Politica Social da Universidade Federal de Mato Grosso (PPGPS/UFMT), no uso de suas atribuições regimentais e considerando: (i) as deliberações do Colegiado do PPGPS/UFMT; (ii) a Resolução CONSEPE/UFMT no 206, de 11 de março de 2022, que trata das normas gerais para instalação e funcionamento dos Cursos e Programas de Pós-Graduação stricto sensu (PPGs) da UFMT; (iii) a Portaria CAPES n. 81, de 03 de junho de 2016, que dispõe sobre as categorias de docentes que compõem os Programas de Pós-Graduação stricto sensu; (iv) as orientações previstas pelo Conselho Técnico e Científico (CTC-CAPES); e (v) os Documentos da Área Serviço Social da CAPES, torna público o presente Edital, que tem por objeto a abertura do Processo de Recredenciamento e Credenciamento Docente, para seleção de docentes permanentes e colaboradores/as, para atuação imediata e cadastro reserva após a publicação do resultado, conforme disposições a seguir:
Clique nos hiperlinks abaixo para ter acesso ao:
- Anexos
Fonte: Divulgação/PPGPS
A campanha “Em Defesa dos Serviços Públicos – Garantir Direitos e Qualidade de Vida” já repercute em todos os cantos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Com a conclusão da segunda etapa, que foi a distribuição de banners nos blocos no campus Cuiabá – que também é Várzea Grande -, o sindicato parte, agora, para a elaboração dos vídeos que serão publicados na próxima semana.
Confira, abaixo, mais algumas fotos do material exposto nos blocos:
Fonte: Assessoria de Imprensa
Fotos: Heitor Gonçalves e Sérvulo Neuberger
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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
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Juacy da Silva*
Ao anoitecer do dia 08 de Maio de 2023, quando o STF formou maioria para declarar a inconstitucionalidade da Lei Estadual (de Mato Grosso) 11.865 de 31 de Agosto de 2022, cujo Projeto de Lei 957/2019, de Autoria do Deputado Wilson Santos, projeto aprovado por ampla maioria da Assembleia Legislativa, vetada pelo Governador do Estado e rejeitado (derrubado) o Veto por 21 votos a 3, dos Deputados Estaduais, passou a ser considerada INCONSTITUCIONAL.
O placar de votação no STF até ontem estava em 6 votos de ministros que consideraram a Lei Estadual INCONSTITUCIONAL , e ao final mais dois votos contrários, ou seja, o Relator Ministro Fachim e mais um ministro admitiram que a Lei Estadual e constitucional e mais, que o Estado (entes federados) tem o Direito e a obrigação de legislar de maneira concorrente sobre o Meio ambiente e uso dos recursos naturais.
A decisão do STF , por maioria de 8 votos pela inconstitucionalidade da Lei estadual que proíbe a construção de seis barragens no Rio Cuiabá, não se relaciona com o mérito, mas apenas com a questão da constitucionalidade, ou seja, ainda existe um longo caminho e um grande espaço para que a população, as organizações da sociedade civil, incluindo clubes de serviços, ONGs ambientalistas, Pastorais, movimentos comunitário e sindical, para impedir que o Rio Cuiabá, seus afluentes e o Pantanal sejam totalmente degradados e acabem morrendo.
Todavia, não resta duvida que esta decisão alimenta ainda mais os apetites econômicos e financeiros de grupos poderosos que não consideram os custos, as consequências, a degradação de ecossistemas, desde que o lucro, muitas vezes contando com financiamento, recursos e subsídios por parte do Governo, vale dizer, indiretamente o dinheiro do contribuinte está sendo utilizado para destruir o meio ambiente e contribuir para a acumulação de capital e poder nas mãos desses grupos poderosos, que se julgam acima dos interesses coletivos e do direito a um “meio ambiente saudável e sustentável, para as atuais e futuras gerações”, como estabelece nossa Constituição.
Esta é apenas uma batalha, existe na verdade uma guerra, em que de um lado estão grupos poderosos e seus interesses econômicos e financeiros e de outro os interesses da coletividade, representada pelos pescadores, ribeirinhos, agricultores familiares, população urbana e rural desta região da Bacia do Rio Cuiabá (Baixada Cuiabana), que serão extremamente prejudicados caso tais barragens venham a ser construídas.
Cabe ressaltar que a área abrangida pela Bacia do Rio Cuiabá, tem em torno de um terço da população de Mato Grosso. Este lendário Rio faz parte da história desta região e é extremamente importante para o abastecimento de água para a população, para os sistemas produtivos rural e urbano e para o equilíbrio da vida pantaneira.
Além dos prejuízos econômicos para toda a região, devemos refletir sobre as perdas ambientais, a destruição da rica biodiversidade de toda a Bacia do Alto Paraguai, em todas as demais regiões do Estado onde outros rios e bacias também estão ameaçados por tais grupos econômicos poderosos, que muitas vezes deixam apenas um rastro de destruição e morte, enfim, um enorme passivo ambiental que acaba recaindo sobre os ombros da população e dos contribuintes.
Precisamos participar desta luta, mobilizarmos, levantar nossas vozes, dizer que não queremos a morte do Rio Cuiabá, de seus afluentes e muito menos a morte de nosso PANTANAL, patrimônio mundial de acordo com a UNESCO.
A construção dessas represas para a construção de PCHs, vão contribuir para deteriorar ainda mais a imagem do Brasil em relação `as questões ambientais e, com certeza nosso país e nosso estado sofrerão retaliações econômicas, financeiras e comerciais.
Precisamos questionar nossos representantes políticos: Prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais e senadores e perguntar aos mesmos de que lado estão, do povo que irá pagar mais esta conta, dos eleitores que os escolheram livre e democraticamente para seus mandatos e cargos, ou os mesmos, sendo eleitos pelo povo vão se colocar a serviço desses grupos econômicos que agem como aves de rapina em relação ao nosso meio ambiente.
Este é o foco da luta, lembrando que esta luta é de todos, não tem cor partidária , ideológica ou religiosa, mas um só sentido: Impedir a construção das seis barragens no Rio Cuiabá e também em outros rios e bacias hidrográficas estaduais, contrapor-se aos apetites desses grupos econômicos poderosos que se julgam acima do bem e do mal e não respeito nem o meio ambiente e nem o direito das próximas gerações de usufruirem de um meio ambiente saudável e sustentável, esses grandes grupos econômicos só pensam e agem em função de seus interesses imediatos, pouco se importando com o passivo ambiental que deixarão para as atuais e futuras gerações.
O momento de agirmos é agora, nenhum minuto a perder. Juntos vamos decidir os destinos de nosso Estado e de nossa região.
Salvar o Rio Cuiabá e o Pantanal é o nosso desafio imediato e impostergável!
*JUACY DA SILVA, professor universitário, aposentado UFMT, sociólogo, mestre em sociologia, ambientalista e Articulador da Pastoral da Ecologia Integral – Região Centro Oeste. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Instagram @profjuacy
Prezado(a) Professor(a).
Comunicamos que as Eleições do ANDES-SN serão nesta quarta e quinta-feira, dias 10/05 e 11/05/2023, nos locais e os horários indicados abaixo:
LOCAL: SEDE ADUFMAT/CUIABÁ
– DAS 07H30MIN ÀS 22H00
LOCAL: SUBSEÇÕES - BARRA DO GARÇAS E SINOP
- DAS 07H30MIN ÀS 22H00
Prezado(a) Professor(a).
Comunicamos que as Eleições do ANDES-SN serão nesta quarta e quinta-feira, dias 10/05 e 11/05/2023, nos locais e os horários indicados abaixo:
LOCAL: SEDE ADUFMAT/CUIABÁ
– DAS 07H30MIN ÀS 22H00
LOCAL: SUBSEÇÕES - BARRA DO GARÇAS E SINOP
- DAS 07H30MIN ÀS 22H00
As eleições para escolher a diretoria do Andes-Sindicato Nacional, biênio 2023-2025, começam amanhã, quarta-feira, dia 10/05.
Serão dois dias de eleições presenciais (10 e 11/05). Para os sindicalizados da Adufmat-Ssind, as urnas estarão disponíveis na sede e subsedes do sindicato.
Nesta reta final da campanha, para que a categoria não tenha dívidas sobre as chapas candidatas, a Adufmat-Ssind realiza uma terceira rodada de publicação de materiais. Confira:
Chapa 1: Andes pela Base: Ousadia para Sonhar, Coragem para Lutar (clique aqui)
Material Chapa 2: Andes-SN Classista e de Luta (clique aqui)
Material Chapa 3: Renova Andes (clique aqui)
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind