Quarta, 07 Junho 2023 16:22

 

A Adufmat-Ssind informa que, em decorrência do feriado de Corpus Christi, nesta quinta-feira, 08/06, e do ponto facultativo da sexta-feira, 09/06, não haverá expediente na sede e subsedes do sindicato. 

Retomaremos o atentidmento normalmente na segunda-feira, 12/06. 

Quarta, 07 Junho 2023 15:41

 

O ANDES-Sindicato Nacional manifesta sua solidariedade à ADUFMAT-Seção Sindical diante dos ataques sofridos pela entidade em decorrência da publicação no Jornal da ADUFMAT-Seção Sindical, que traz em sua capa as seguintes insígnias: “Agro é Golpe” e “Agro é Tóxico”, em imagens de cartazes do Ato Público realizado como parte das atividades alusivas ao 8 de março de 2023 . A ADUFMAT Seção Sindical e a Regional Pantanal do ANDES-SN, seguindo o acúmulo histórico de lutas do nosso sindicato e a nossa agenda de mobilização, apoiaram todas as ações do 8M.

Alguns/Algumas docentes, ao se depararem com o material gráfico da ADUFMAT-Seção Sindical, abriram um processo no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) direcionado à ADUFMAT-Seção Sindical e à Reitoria da UFMT, no qual afirmam que a ADUFMAT-Seção Sindical “mais uma vez produziu um material institucional com críticas abertas e descabidas ao AGRONEGÓCIO (“AGRO”)”, alegando que seria uma desinformação perigosíssima e agressiva. Apesar do tom crítico à denúncia, o texto redigido pelo(a)s professore(a)s reconhece os “impactos ambientais, como o desmatamento e a degradação dos recursos naturais”, mas alegam que são “casos esporádicos”.

Citando no processo o ANDES-SN, eles afirmam: “Portanto, publicar algo com tal AGRESSIVIDADE apenas para agradar uma minoria, sem sequer consultar seus/suas representado(a)s é, no mínimo, temerário e mostra quão despreparado(a)s e despreocupado(a)s com a nossa Classe Docente e com a nossa Universidade estão o(a)s gestore(a)s da ADUFMAT-Seção Sindical, dando a entender que suas atividades aqui são apenas um simples reflexo da horrível representação que vem fazendo o nosso Sindicato Nacional (ANDES-SN)”.

O(A)s autore(a)s do documento exigem ao final elucidações da ADUFMATSeção Sindical sobre o material, que, segundo os mesmos, prejudicaria seus/suas associado(a)s, e solicitam um pronunciamento da Reitoria informando que esse não é o posicionamento da UFMT.

Em relação a esse debate, ressaltamos que o ANDES-SN tem resoluções que amparam sua posição política contrária ao modelo do Agronegócio, à sua devastação ambiental e aos ataques aos povos do campo, indígenas e comunidades tradicionais, que são diariamente expropriados, contaminados, violentados e mortos em seus territórios.

Dessa forma, entendemos que o conteúdo em discussão representa a maioria do(a)s sindicalizado(a)s do ANDES-SN, do qual a ADUFMAT-Seção Sindical faz parte, que aprovam em suas respectivas instâncias as resoluções que amparam o posicionamento político adotado no referido jornal.

Seguimos em luta contra esse modelo de produção que envenena, contamina e expropria os territórios e a classe trabalhadora brasileira.

Toda solidariedade à ADUFMAT-Seção Sindical!

 

Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

Brasília(DF), 7 de junho de 2023

Quarta, 07 Junho 2023 15:32

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Quarta, 07 Junho 2023 15:07

 

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Quarta, 07 Junho 2023 14:58

 

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Quarta, 07 Junho 2023 14:59

 

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Quarta, 07 Junho 2023 14:55

 

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Terça, 06 Junho 2023 17:12

 

Docentes definem agenda de lutas, com participação na Jornada de Lutas de 12 a 16 de junho

 

Entre 3 e 4 de junho, docentes de diversas seções sindicais do ANDES-SN estiveram em Brasília (DF), para a reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes). A mobilização e os rumos da Campanha Salarial 2024, a luta contra o arcabouço fiscal e o fim da lista tríplice foram alguns dos temas pautados nos dois dias de encontro.

 

 

“As reuniões dos setores, nesse caso o das Ifes, sempre são importantes, pois é quando temos a oportunidade de debater as questões mais urgentes de nossa categoria. Para essa reunião, a significativa participação das seções sindicais e o bom debate estabelecido permitiram avançar em pautas tão caras para nossa categoria docente e para a população em geral, sobretudo no que tange ao Arcabouço Fiscal, ou como chamamos 'Calabouço Fiscal', que, além de ameaçar a servidora e o servidor público em seus direitos mais elementares, impõe mais sacrifícios à classe trabalhadora, sobretudo à parcela menos favorecida”, explicou Luís Augusto Vieira, 2º vice-presidente da Regional Planalto e da coordenação do Setor das Ifes.

De acordo com o diretor do ANDES-SN, em relação à Campanha Salarial 2024, foi discutida a composição da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) e apontada a participação na mesma, sem desconsiderar seu histórico e seus limites, e exigir um protocolo mais detalhado e calendário de reuniões, além da abertura, com prazo, das mesas setoriais.

As e os docentes também discutiram a necessidade de fortalecer a luta contra o Arcabouço Fiscal, em conjunto com o Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe), participando da semana de mobilização entre 12 e 16 de junho e promovendo atividades de formação e assembleias sobre o tema. Além disso, debateram acerca da luta pelo fim da lista tríplice e a necessidade de aprofundar a discussão sobre os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional.

“Avançamos, ainda, na discussão de nossa campanha salarial, indicando nossa posição diante da Mesa Nacional de Negociação Permanente, a ser levada em conjunto com o Fonasefe, e aprofundamos um pouco mais nossos debates em torno do PL que visa por fim à lista tríplice nas Instituições Federais de Ensino, fazendo valer nosso histórico entendimento de que são tais instituições que devem decidir sobre seus rumos e dirigentes”, concluiu o diretor do Sindicato Nacional.

 

 

Agenda
Foi definida uma agenda do Setor das Ifes, com rodadas de assembleias gerais nas seções sindicais, de 12 a 30 de junho, para debater a campanha salarial e atividades locais de mobilização. A próxima reunião do Setor está prevista para os dias 1 e 2 de julho. A íntegra do calendário proposto na reunião será divulgada em breve.

Semana de Mobilização
A diretoria do ANDES-SN convocou todas as seções sindicais a participarem ativamente das mobilizações da "Jornada de luta pela campanha salarial e contra o arcabouço fiscal", que será realizada de 12 a 16 de junho de 2023, em Brasília (DF). De acordo com a circular nº 169/2023, é essencial que a categoria esteja unida para enfrentar os desafios impostos pelo atual cenário político e econômico.

“Neste momento crucial, contamos com o engajamento de todas as seções sindicais para garantirmos uma ampla participação e mostrar que não nos curvaremos diante das adversidades. Seremos agentes de transformação, tornando a Semana de Mobilização pela Campanha Salarial 2024 um marco em nossa luta pela valorização da educação e do(a)s profissionais que a constroem diariamente”, afirma o documento. Leia aqui.

 

Fonte: Andes-SN

Terça, 06 Junho 2023 15:53

 

As declarações do deputado estadual Gilberto Cattani, que comparou suas vacas a mulheres e, não contente, ainda pediu desculpas às vacas, têm causado repúdio a boa parte da sociedade mato-grossense. Nesta quarta-feira, 07/06, haverá a ocupação do prédio da Assembleia Legislativa em repúdio à postura do parlamentar, considerada violenta pelos movimentos de mulheres do estado. 

 

A ideia é espalhar materiais por todo o prédio denunciando as afirmações do deputado conservador e defendendo a cassação do seu mandato. O protesto, no entanto, deve ir além. Embora não receba apoio público, outros parlamentares da Casa, conservadores como Cattani, dão respaldo ao deputado, especialmente nas ações, por meio de ataques a direitos, seja das mulheres, seja dos trabalhadores de modo geral.

 

Outras entidades, como a Defensoria Pública de Mato Grosso e a Seccional no estado da Ordem dos Advogados do Brasil defenderam a abertura do processo de cassação do mandato, e o Ministério Público já aceitou a denúncia de “discriminação de gênero” feita pela OAB-MT.

 

O ato desta quarta-feira na Assembleia Legislativa terá início às 8h. As mulheres organizam, ainda, outras ações nas ruas para recolherem de mais assinaturas para a cassação do deputado. Clique aqui para assinar.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind 

Terça, 06 Junho 2023 09:56

 

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Juacy da Silva*

Há mais de meio século, quando da primeira Conferência,  sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente, promovida e coordenada pela ONU, em 1972, em Estocolmo, na Suécia, nasciam e eram reafirmadas as preocupações com o futuro do planeta e a ideia de que a educação, no caso a educação ambiental, deveria cumprir um papel fundamental na mudança dos estilos de vida, dos hábitos e padrões de consumo e nos sistemas de produção, um caminho para, não apenas mitigar os males e degradação que já tinham ocorrido ao longo de séculos, mas, fundamental, servir de base para que novos paradigmas pudessem ser estabelecidos no que concerne `as relações da humanidade com a natureza.

Assim surgia o DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL,  que a meu ver deveria inserir também a dimensão LIBERTADORA, que tem sido comemorado em 03 de Junho, dois dias antes do DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENE, ao longo deste tempo e cujo tema este ano é bastante emblemático: REAVIVAR OS SONHOS DA SUSTENTABILIDADE.

A Educação Ambiental LIBERTADORA faz parte da CONVERSÃO ECOLÓGICA e da CIDADANIA ECOLÓGICA, passo fundamental para que, DE FATO,  para que possamos implementar  e fortalecer a PASTORAL DA ECOLOGIA INTEGRAL.

Assim, estaremos demonstrando que a Igreja, que não é sinônimo apenas templos, de uma hierarquia milenar, mas, fundamentalmente, constituída pelos fiéis, leigas e leigos, comprometidos com uma Igreja em saída, samaritana, sinodal e profética, que, corajosamente tem feito e faz a OPÇÃO PREFERENCIAL, mas não exclusiva, pelos pobres e pelos excluídos, pelos injustiças e que está, também, REALMENTE, engajada em melhor cuidarmos da CASA COMUM.

Neste sentido, a Educação Ambiental Libertadora, além de uma dimensão SINODAL, tanto enfatizada pelo Papa Francisco, também tem uma dimensão PROFÉTICA, de denúncia dos crimes ambientais, que nada mais são do que PECADOS ECOLÓGICOS na perspectiva da Doutrina da Igreja, mas também ANUNCIAR, como os profetas faziam no passado, que um mundo novo é possível e que a fé, a caridade e a esperança são nossas bússolas e o Espírito Santo, a energia que nos move como cristãs e cristãos.

Vale a pena refletirmos não apenas hoje, DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL, que para mim, só tem sentido se for também LIBERTADORA e não alienadora, descompromissada com as mudanças e transformações radicais, substituindo velhos paradigmas que ignoram os danos e degradação ambiental que os atuais modelos econômicos e financeiros tem produzido, cujo Deus é apenas o dinheiro, o lucro a qualquer preço, por um novo paradigma que é a ECOLOGIA INTEGRAL, calcada em uma economia solidária, que possa ser realmada, que cuide melhor da natureza, das pessoas, das atuais e futuras gerações.

É por isso que o Papa Francisco nos exorta diuturnamente, como o fez quando da Publicação da Encíclica Laudato Si, que há poucos dias celebramos seu OITAVO aniversário e que ainda continua pouco conhecida até mesmo entre cristãos em geral e entre católicos em particular, quando diz “ Para que apareçam novos modelos de progresso precisamos “converter o modelo de desenvolvimento global”, e isto implica refletir responsavelmente “sobre o  sentido da economia e dos seus objetivos, para corrigir as suas disfunções. Não é suficiente, conciliar, a meio termos, o cuidado da natureza com o ganho financeiro ou a preservação do meio ambiente com o progresso. Neste campo, os meios-termos são apenas um pequeno adiamento do colapso”. (Laudato Si, 194)

Continua o Papa Francisco...”Trata-se simplesmente de redefinir o progresso (para quem e para que, imagino Eu). Um desenvolvimento tecnológico e econômico, que não deixa um mundo melhor e  uma qualidade de vida  integralmente superior, não se pode considerar progresso” (Laudato Si, 194).

Uma Educação ambiental libertadora deve voltar-se não apenas para combater o CONSUMISMO, o DESPERDÍCIO e uma ECONOMIA DO DESCARTE, mas também, estar voltada para converter o sistema produtivo, o empresariado quanto `a responsabilidade dos mesmos em relação `a produção responsável e sustentável, com menos ganância e com mais respeito tanto em relação aos direitos dos trabalhadores, quanto aos direitos dos consumidores, inclusive `a saúde coletiva e, claro, que tenham limites quanto à herança que será deixada `as próximas gerações.

De igual forma, uma EDUCAÇÃO AMBIENTAL LIBERTADORA precisa também atingir os organismos públicos, os governantes , enfim, os responsáveis pela definição e implementação de políticas públicas que realmente tenham as questões e os desafios socioambientais como um parâmetro fundamental no processo de desenvolvimento, seja local, regional, nacional ou internacional, tendo a SUSTENTABILIDADE plena como seu marco norteador temporal e territorial.

Cabe a nós, cristãos, católicos, evangélicos e adeptos, fieis de outras religiões, aceitarmos este desafio de LUTARMOS  por uma ECOLOGIA INTEGRAL, por uma nova economia, que seja realmada, que seja solidaria e respeite tanto os direitos dos trabalhadores, os direitos dos consumidores, os direitos da natureza, do Planeta Terra, da mãe natureza ,e, principalmente, o DIREITO INTERGERACIONAL.

Esta é a missão, o objetivo central e a mística de uma EDUCAÇÃO AMBIENTAL LIBERTADORA, que devemos celebrar não apenas hoje, 03 de Junho de 2023, mas ao longo do ano , de todos os anos e por décadas e décadas.

Afinal, o que já foi e continua sendo feito em termos de degradação ambiental, de desmatamento, de queimadas, de desertificação, de poluição dos solos, das águas e do ar,  de destruição da biodiversidade, da produção de resíduos sólidos (lixo), tem contribuído sobremaneira para o aquecimento global e para a crise climática que estamos presenciando e sofrendo com as suas consequências.

Precisamos refletir de forma mais crítica e criadora sobre tudo isso, e, neste sentido a Educação Ambiental Libertora é o caminho!

*Juacy da Silva, professor aposentado UFMT, sociólogo, mestre em sociologia, ambientalista, articulador da PEI Pastoral da Ecologia Integral – Região Centro Oeste. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Instagram @profjuacy