Quarta, 17 Julho 2019 11:53

 

****
O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
****

 

Por Roberto Boaventura da Silva Sá*

 

Senhor Governador,

Na condição de professor do Curso de Letras do Instituto de Linguagens da UFMT, espaço em que tenho a honra de ser seu atual diretor, dirijo-me a V. Ex.ª  para me inserir no diálogo sobre a greve da Educação do nosso Estado. Manifesto, assim, a minha solidariedade aos colegas em luta por dignidade profissional. 

Como a greve em pauta está envolta ao seu 50° dia, posso inferir que o assunto não seja o mais agradável; todavia, até pela gestão positiva do mandato de V. Ex.ª na Prefeitura de Cuiabá, o que certamente ajudou na eleição de V. Ex.ª a governador, deixar uma greve da Educação se alongar por tanto tempo, não me parece razoável, por mais difícil que seja a situação econômica do Estado.

Ademais, ninguém faz greve sem motivos. Antes disso: a greve está assegurada como um dos direitos preservados neste país, mesmo em tempos de tantas subtrações, principalmente dos concernentes à classe trabalhadora; por isso, a greve não é abusiva.

Diante dessa obviedade, e como esse direito ainda está em vigor, cortar/suspender os salários (rigorosamente baixos) de alguém em greve, além da crueldade naturalmente embutida no ato, fere o direito em si.

Mas para além da desconsideração de direitos e da crueldade desse ato, o corte/suspensão dos salários não me pareceu opção inteligente e profícua. Meus colegas de profissão, mesmo passando por necessidades ainda maiores do que as que os baixos salários já lhes impõem no cotidiano “normal” de suas existências, estão resistindo bravamente; e, na última assembleia da categoria, a resistência se manifestou por unanimidade: vozes da rua!

Outro detalhe que me parece importante ser destacado: as greves na educação sempre pressupuseram reposições das aulas não ministradas. Motivo: qualquer atividade no campo do aprendizado está no arcabouço da apropriação dos bens simbólicos por parte dos seres humanos, não no das mercadorias e serviços explicitamente conhecidos como tais; portanto, os cortes/suspensões salariais já executados são, por princípio, ineficazes. O único resultado concreto desse ato de “força” seria a retaliação ou a tentativa de estabelecer a humilhação social ao outro. Mas isso seria muita perversidade. Não quero crer que V. Ex.ª agisse assim movido.

Dito isso, reafirmo: os professores não estão mesmo em greve sem motivos. De nada adiantará o trabalho de espalhar fake news, fazendo os veículos da mídia comercial, sempre dependentes das verbas que o erário reserva a propagandas governamentais, compartilhá-las, principalmente em programas televisivos de perspectiva sensacionalista, todos maléficos em termos de educação do cidadão.

Infelizmente, isso ocorreu em um “Comunicado” do Governo. Nele, foi dito que a greve dos professores é abusiva; que tais professores recebem R$ 5.800 reais, materializando-se no terceiro melhor salário do país.

A primeira informação sequer chega a ser meia-verdade, pois ela só tem valor a uma parcela mínima de colegas que já concluíram o mestrado (categoria D3 da Carreira), e que atuam há mais de seis anos no magistério. O salário inicial/básico de um professor da educação de Mato Grosso, na real, é de R$ 1.617,92.

Sendo assim, ao ser lembrado de que MT é o terceiro estado que melhor paga seus professores, eu só posso lamentar pelos demais, e apelar para que sejamos, pelo menos, o primeiro da Federação.

Para tanto, convicto de que não há abuso algum na greve da Educação, apelo a V. Ex.ª que, urgentemente, faça de tudo para facilitar o diálogo com os professores em greve; que, de imediato, solicite o pagamento dos salários já cortados/suspensos; que já comece a pensar, junto com a categoria, em um calendário de reposição dos dias parados, pois os mais atingidos são filhos dos trabalhadores.

É o que espero. É o que todos esperamos. 

Saudações.

 

*Roberto Boaventura da Silva Sá

Prof. de Literatura/UFMT; Dr. em Jornalismo/USP

O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

Terça, 16 Julho 2019 15:10

 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – Seção Sindical do ANDES-SN (Adufmat-Ssind) vem, por meio desta, prestar novamente solidariedade aos professores do Estado de Mato Grosso, em greve há quase dois meses.

 

São muitos os ataques históricos e cotidianos que os professores vêm sofrendo: condições de trabalho precárias; turmas superlotadas; descumprimento, por parte do governo do estado, da lei que garante Reajuste Geral Anual (RGA) para evitar perdas salariais; além do processo calunioso para rebaixar professores a doutrinadores, incitando estudantes a denunciarem aqueles que não escondem suas posições políticas. Foram esses ataques que causaram uma greve tão forte da Educação.

 

Em resposta à greve, o governo Mauro Mendes perpetua seu caráter violento e elitista, alinhado ao governo Bolsonaro. Tanto que uma de suas primeiras ações foi garantir ao Judiciário e ao Ministério Público o pagamento dos salários e RGA, visando conquistar sua fidelidade.

 

Assim, o governo, com o aval da Justiça, cortou o ponto dos professores obrigando-os a pedir ajuda financeira da população para se manterem em greve. Além disso, Mauro Mendes gastou recursos públicos numa campanha publicitária difamatória, exibida em horário nobre nos canais de televisão - e, portanto, de altíssimo valor -, disseminando mentiras sobre os salários dos professores, tentando colocar a população contra a greve.

 

A truculência institucionalizada nos governos de ultradireita tem reverberado na sociedade civil. Ontem, amanhecemos com a notícia de que o site do SINTEP foi invadido por hackers, que colocaram a silhueta de uma arma em substituição ao conteúdo de luta do sindicato.

 

Basta da cultura de violência! Basta de ataques à Educação e aos professores! Em períodos autoritários, são a Educação e as Artes que sempre sofrem os piores ataques. Isso significa que o que está sendo gestado pela ultradireita é o sufocamento completo de nossa democracia, ainda jovem, frágil e incompleta.

 

Nenhum país se levantou de crises atacando a Educação!

Apoiamos a greve dos professores em nome do ensino público, gratuito e de qualidade!

Pelo futuro próspero de nosso país e das novas gerações!

Terça, 16 Julho 2019 09:26

 

 

****

O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 ****


 
JUACY DA SILVA*
 

As relações em sociedade, principalmente na perspectivas da civilização do amor e da sociedade do bem viver, devem ser fundadas na verdade, na dignidade, na transparência e no respeito mútuo, só assim estaremos construindo relações sólidas, duradouras e benéficas para todos/todas.

A mentira é a mãe da decepção e gera a infelicidade alheia, esfria e destrói qualquer relacionamento, seja entre casais, entre colegas de trabalho ou na vida comunitária.


A mentira é um tapa na cara de quem confia na pessoa que mente de forma corriqueira e que acaba enleada nas teias de sua própria simulação. Tem pessoas que mente que estão doentes quando não estão; ou que estão ema puros quando isto não e verdade; mentem quando dizem que amam e estão traindo a confiança da outra pessoa.


A mentira é o oposto da verdade e da gratidão, por isso se diz que quem mente não reconhece quem ajuda, quem pratica a solidariedade.

A mentiras é obra de satanás, do demônio e deriva do espirito do mal, mesmo que quem costuma mentir possa até se dizer uma pessoa religiosa e temente a Deus. Por isso é um pecado e uma agressão contra a pessoa que o mentiroso ou a mentirosa deseja ludibriar.


A mentira é como uma facada no coração da vítima do engodo, da falsidade e pode levar à morte sonhos, esperanças de um futuro melhor, de um mundo melhor, seja a dois, no caso de um casal ou de mais pessoas, como no caso das famílias, comunidades, igrejas e da sociedade em geral.

A mentira fecha qualquer e todas as portas para um amor verdadeiro e abre a porta para a desconfiança e o medo do futuro, podendo até mesmo gerar a violência, como acontece entre casais. Quem mente não ama, não respeita e nem gosta da pessoa vítima da mentira e que foi ou esta sendo enganada.


A mentira é um ato desleal, acaba com a confiança e gera dúvidas quanto `a sinceridade de quem costuma e gosta de mentir, por mais angelical que esta pessoa ( mentirosa) possa ser ou pretender aparecer.


A mentiras destro o amor entre as pessoas, destro as pontes do entendimento e cria fossos instransponíveis, as vezes para sempre. É por isso que a mentira faz verter lágrimas e sofrimento de quem foi ou está sendo enganado ou enganada, ludibriado ou como se diz, “passado para traz” e gera ciúmes, destruindo qualquer relação.


As pessoas que mentem são frias, calculistas, manipuladoras, dissimuladoras; não amam nem a si próprias e muito menos a pessoa ou pessoas que foram vitimas de suas mentiras. Por isso os dias das pessoas que mentem constantemente, a vida toda, são conturbados, tristes, solitários e acabarão perdendo amigos, companheiros, companheiros, as vezes para sempre.


A pessoa que mente costumeiramente pode apresentar uma personalidade distorcida e estar a beira de ser classificada como uma psicopata, pois pretende criar uma realidade falsa como sendo verdadeira. Neste sentido, a mentira também é uma doença  tanto psicológica quanto espiritual, que afeta o caráter e a personalidade e, por isso, precisa ser tratada enquanto é tempo. Isto exige humildade e o ato de reconhecer seus próprios erros e, se ainda tiver tempo, pedir perdão a quem foi ludibriado/ludibriada ou está sendo vítima da mentira.


Cuidado com as pessoas mentirosas, lembre-se de que “quem vê cara, não vê coração e nem a alma alheia”. Nenhuma relação pode ser fundada na mentira, por isso Cristo afirmou de forma categórica: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, só a verdade nos liberta da mentira e de suas terríveis consequências.


*JUACY DA SILVA, professor universitário, titular, aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), sociólogo, mestre em sociologia, colaborador de diversos veículos de comunicação. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Twitter@profjuacy Blog www.professorjuacy.blogspot.com

Terça, 16 Julho 2019 09:15

 

Entre os dias 11 e 14 de julho de 2019 estiveram reunido(a)s na capital do país professoras e professores de todo o Brasil, por conta da realização do 64º CONAD, sediado pela ADUnB Seção Sindical do ANDES-SN, com o tema “Em defesa da Educação Pública, dos direitos sociais e das liberdades democráticas!”. O 64º CONAD reuniu 64 seções sindicais, representadas por 62 delegado(a)s, 134 observadore(a)s além de 04 convidado(a)s e 38 diretore(a)s do ANDES-SN. A abertura do 64º CONAD foi marcada pela apresentação da Quadrilha “Brilho do Luar”, que em alusão à cultura nordestina, espraiada por todo o Brasil, dançou uma típica quadrilha junina.

Em um momento importante da conjuntura, no qual o país vive as consequências da crise internacional e estrutural do capital, com rebatimentos nacionais, em especial no que tange ao recrudescimento do conservadorismo, professoras e professores atualizaram o plano de lutas do sindicato nacional e traçaram as principais ações para o segundo semestre de 2019 para, de um lado, defender de forma intransigente as liberdades democráticas, a liberdade de ensinar e aprender e os direitos sociais, em especial a seguridade social atacada pela contrarreforma da previdência e a educação pública, gratuita, laica, socialmente referenciada; e, por outro lado, combater todos os retrocessos em curso no Brasil e nas Universidades, Institutos Federais e CEFET.

A capital federal, proposta por Juscelino Kubitschek com a explícita intenção de afastar o povo da capital política do país, e projetada pelo arquiteto Lúcio Costa, guarda em suas curvas “retilíneas” e em seus traços de cidade planejada, o trabalho e a vida de muitas e muitos trabalhadoras e trabalhadores pobres de várias regiões do país. Trabalhadoras e trabalhadores que, em busca de uma vida melhor, largaram suas raízes para construir o espaço do centro do poder político do país, que ao longo de toda sua história, abrigou político(a)s, que, em sua maioria, estiveram representando os interesses das diferentes frações da burguesia, em especial a latifundiária, financeira e empresarial, contra o(a)s trabalhadore(a)s.

A capital federal abrigou e abriga poucas e poucos política(o)s que dedicaram e dedicam seus mandatos para a construção de projetos e propostas de interesse da(o)s trabalhadore(a)s. Poucos foram e são, os que defenderam e defendem as pautas classistas dos direitos sociais e da superação da ordem do capital, os direitos das mulheres, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, negros e negras e LGBTTi. Assim, a cidade que se tornou expressão do poder político do país, expressa, também, a força do capital contra o(a)s trabalhadore(a)s.

Em uma quadra histórica de profundos retrocessos nos direitos sociais, de polarização social, de ataques conservadores e intensificação da violência dirigida especialmente aos grupos historicamente oprimidos e explorados, o(a)s delegado(a)s e observadore(a)s realizaram um importante debate sobre a conjuntura internacional e nacional, analisando as consequências da crise internacional do capital para a classe trabalhadora, a ascensão da extrema direita no mundo e no Brasil e, em especial, ataques aos direitos sociais, educação pública e a atividade docente. O(A)s participantes também analisaram as ações da classe trabalhadora e do movimento docente em particular, destacando o papel central do ANDES-SN, da CSP-Conlutas, do FONASEFE, das entidades da educação e do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes por Direitos e Liberdades Democráticas, na resistência e mobilização do(a)s professore(a)s e de outras categorias, em especial nas ações que marcaram o dia 08 de março, 1º de maio, 15 de maio, 30 de maio e 14 de junho.

No mesmo período em que o(a)s professore(a)s estavam reunidos em Brasília, também estavam em congresso o(a)s estudantes, que reuniram cerca de 10 mil jovens no Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes (CONUNE), também nas dependências da UnB. Por ocasião do CONUNE, foi convocado pela UNE um ato para o dia 12 de julho, o qual foi adensado pelas entidades da educação, pelas centrais sindicais e movimentos sociais, que realizaram uma grande manifestação, reunindo em torno de 15 mil pessoas, que marcharam na Esplanada dos Ministérios. O ato “Por Educação, Aposentadoria e Emprego” contou com a adesão do(a)s professore(a)s reunido(a)s no 64º CONAD.

Na mesma semana em que professore(a)s e estudantes estavam se reunindo para planejar a luta em defesa de liberdades democráticas e direitos sociais, a Câmara Federal, após a liberação de mais de um bilhão de reais em emendas parlamentares, aprovou, em primeiro turno, a PEC 06/2019 que põe fim à previdência pública. Para piorar, no mesmo dia em que professore(a)s, estudantes e trabalhadore(a)s de várias categorias marchavam na Esplanada dos Ministérios, mais ataques à educação estavam sendo preparados e a imprensa anunciou que o Ministério da Educação apresentará um projeto de reforma da “autonomia financeira” do ensino superior público federal. Trata-se de mais um profundo ataque à universidade pública, marcado pela violação da autonomia universitária e pela privatização da educação pública. Esse grave ataque foi tratado na plenária do Tema II e gerou um manifesto em defesa da educação pública, com a indicação de ações para mobilizar a categoria, dentre elas a construção de uma Greve Geral ainda em agosto, pois a sincronia dos ataques contra a seguridade social e contra a educação pública é expressão de um mesmo projeto do capital para o(a)s trabalhadore(a)s.

Depois de analisar a conjuntura, construir e participar do ato do dia 12/07, as delegações retornaram às atividades para realizar debates nos grupos de trabalho. Estes foram marcados por intensas reflexões, diferentes leituras da realidade e de posições da base do sindicato no processo de atualização do plano de lutas. Dentre os debates e construções políticas podem ser citadas as reflexões e discussões sobre a CSP-Conlutas e seu IV Congresso Nacional, o combate à contrarreforma da previdência e aos inúmeros ataques à Educação Superior, a necessária reorganização dos eventos do ANDES-SN, a proposição para a CONEDEP da construção do IV Encontro Nacional de Educação (ENE), o aprofundamento dos esforços para construir o Fórum Sindical, Popular e de Juventudes por Direitos e Liberdades Democráticas, entre outros.

A plenária do Tema II foi iniciada pela performance de “Martinha do Coco”, que realizou uma linda apresentação, animando os presentes para os bons debates que seguiram durante a plenária. Os debates foram marcados pelas diferentes posições sobre a CSP-Conlutas e pela reafirmação da participação do ANDES-SN na central, pela realização de um balanço crítico e pela defesa de nos posicionarmos para garantir o avanço na democracia interna da central. Também foi ratificada a importância de construção do IV Encontro Nacional de Educação (ENE) como espaço estratégico para a construção de um projeto classista de educação, que só pode se efetivar se todas as entidades classistas da educação se envolverem efetivamente em sua construção. Daí o desafio de, a partir da CONEDEP, realizar uma avaliação do III ENE e trilhar os passos para a construção do IV ENE.

As decisões tomadas na plenária do Tema II também apontaram para o acerto da decisão do ANDES-SN em não poupar esforços para construir a unidade na luta com todas e todos dispostos a defender pautas que são parte do projeto de educação e sociedade afirmado historicamente por nossa entidade. Expressão concreta desse esforço de construir a unidade na luta foi a deliberação pela construção da GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO em 13 de agosto de 2019 e pela participação na construção da greve geral.

Na plenária do Tema III, foram atualizados os planos de luta do Setor das Estaduais e Municipais e do Setor das Federias e mais uma vez se reafirmou a construção de um dia de Greve Nacional da Educação em agosto, os dias de luta e mobilização da categoria, em combinação com a pauta geral da classe trabalhadora contra a reforma da previdência. Foi explicitada a necessidade de avançarmos nas lutas das campanhas salariais das Universidades Estaduais e Municipais, e em especial, na resistência ao conjunto dos ataques que estão sendo desferidos pelos governos de conciliação de classe e de extrema direita nos estados contra a educação pública. Também se reafirmou a necessidade de fortalecimento da unidade de ação para os enfrentamentos que devem ser realizados contra o governo federal de extrema direita de Bolsonaro e o fortalecimento da luta com o conjunto dos Servidores Públicos Federais. O ponto forte da plenária foi a construção unitária do “Manifesto de Alerta em Defesa do Ensino Superior Público e Gratuito”, que se posiciona contra o projeto de reestruturação do ensino superior a favor do capital.

Na tarde de domingo, ao som da Banda “Chinelo de Couro”, tocando animados forrós, o(a)s delegado(a)s e observadore(a)s, retomaram os debates sobre os planos de luta dos setores e foi indicado que o setor das federais faça o debate sobre a construção da necessária greve que a conjuntura exige, no sentido de combater os ataques e retrocessos em curso.

Na plenária do Tema IV, com intensas discussões, foram aprovadas mudanças na estrutura dos eventos nacionais, Congressos e CONAD, visando a realização de atividades mais objetivas e que priorizem de fato os temas centrais para o conjunto do sindicato. Também nessa plenária foram aprovadas as contas do sindicato, função precípua do CONAD, legítimo Conselho Fiscal de nossa entidade.

O 64º CONAD ocorreu em um clima de muitos debates e de grandes desafios, tendo como foco central a construção da unidade de ação, a partir de ações e mobilizações de rua, de forma ampla, para o fortalecimento da resistência necessária para a realização do bom combate que o(a)s professore(a)s devem fazer contra o governo federal e os governos estaduais que retiram direitos do(a)s trabalhadore(a)s.

Todos os debates que permearam os quatro dias em que professore(a)s estiveram reunido(a)s, avaliando os retrocessos e os desafios postos pela conjuntura, foram permeados pela indignação diante dos ataques do governo federal e dos governos estaduais contra a educação, diante do recrudescimento do conservadorismo e diante dos desafios para a construção da unidade de ação.

O saldo desse encontro é extremamente positivo, tendo prevalecido o clima de mobilização, engajamento e fortalecimento da categoria. Como nos disse o professor Paulo Freire, reafirmado em nosso 64º CONAD como patrono da educação:

 

“É preciso ficar claro que a desesperança não é maneira de estar sendo natural do ser humano, mas distorção da esperança. Eu não sou um ser da desesperança a ser convertido ou não pela esperança. Eu sou, pelo contrário, um ser da esperança que por “n” razões se tornou desesperançado. Daí que uma das nossas brigas com seres humanos deva ser dada no sentido de diminuir as razões objetivas para a desesperança que nos imobiliza”.

 

Assim, seguimos na luta, mobilizado(a)s e fortalecido(a)s como sujeitos que lutam na esperança e na certeza que a ordem do capital deve ser superada e que é necessário enfrentar, com unidade, o projeto do capital materializado nos diferentes governos e defender, de forma intransigente, a educação pública, gratuita, laica e socialmente referenciada.

 

64º CONAD do ANDES-SN

Brasília, Distrito Federal 14 de julho de 2019.

Segunda, 15 Julho 2019 14:38

 

Na próxima sexta-feira, 19/07, a Adufmat-Ssind realizará a quinta edição do Lusco Fusco, happy hour cuiabano.

 

Na ocasião, a professora Maria Adenir Peraro fará o lançamento do livro "Adufmat-Ssind 40 anos - História e Memória", de sua autoria. Fruto do intenso trabalho realizado sobre o arquivo histórico da entidade entre 2017 e 2019, quando Peraro fez parte da diretoria do sindicato, o material reúne inúmeras entrevistas, fotos e documentos inéditos desses mais de 40 anos de dedicação docente à luta dos trabalhadores. O projeto gráfico é da Editora Entrelinhas.

 

Depois do lançamento, que será às 17h30, a comunidade acadêmica seguirá comemorando, com a apresentação ao vivo da cantora Laura Paschoalick. O sindicato garantirá bebidas e comidas típicas gratuitamente, ao som do melhor que a Música Popular Brasileira produziu até os dias de hoje.

 

Venha socializar no sindicato e lembre-se: este também é um espaço de lazer, crítico e criativo. Os eventos culturais são excelentes ambientes para a construção de lutas e resistências.

 

 

 

  

Assessoria de Imprensa Adufmat-Ssind

Segunda, 15 Julho 2019 09:36

 

Diante do anúncio de que o governo federal apresentará uma proposta de auto financiamento às instituições de ensino superior nos próximos dias, docentes que participaram do 64º Conselho do ANDES-SN (CONAD) aprovaram um “Manifesto de Alerta em Defesa do Ensino Superior Público e Gratuito”.

O documento será distribuído para as bases do Sindicato Nacional para que a categoria siga mobilizada e forte frente aos ataques à educação.

Leia a íntegra abaixo ou clique no título a seguir para baixar o texto: 

 

MANIFESTO DE ALERTA EM DEFESA DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO E GRATUITO

 

 

Dirigimo-nos à categoria docente, à comunidade acadêmica, aos dirigentes das Instituições Públicas de Ensino e à sociedade brasileira neste momento de grave ataque à educação pública e gratuita.


No âmbito do 64o CONAD do ANDES-SN, realizado em Brasília, os docentes tomaram conhecimento do projeto de reforma da “autonomia financeira” da educação superior pública federal, elaborado pelo Ministério da Educação (Jornal Valor, 10/07/19). Esse projeto será apresentado a reitores e pró-reitores de planejamento das Universidades Federais em reunião institucional no MEC e com a exposição do Programa Ministerial no INEP durante a semana de 15 a 19 de julho.

 

Diante das difusas informações divulgadas pela mídia, mas considerando o documento intitulado “Financiamento da Educação Superior no Brasil -  impasses e Perspectivas”, produzido pelo Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Consultoria Legislativa da Câmara Federal), o Programa Ministerial poderá promover o mais profundo ataque à universidade pública, ferindo sua autonomia e impondo categoricamente sua privatização. O documento
indica a necessidade de Emenda Constitucional para instituir cobrança de mensalidades e captação de recursos próprios como forma de financiamento das IES públicas. Esse procedimento, significaria a destruição do sistema público e gratuito de educação superior, alterando a atual condição de autarquia das IFES que deixariam de ser subordinadas ao regime jurídico de direito público, o que sinaliza a possibilidade de contratações passarem a ocorrer pelo regime celetista ou de contrato temporário.


Em uma só medida, o Governo pretende: a) pôr fim à carreira pública de servidores federais da educação, estimulando a concorrência perversa com novos ingressos pelo sistema de contratação privada, sem qualquer garantia ou estabilidade de emprego; b) consagrar a desresponsabilização do Estado com o financiamento da educação superior pública, aprofundando os cortes já iniciados, que alcançam não só a sustentabilidade da pesquisa e da
assistência acadêmicas, mas também a infraestrutura dos serviços mais básicos e do funcionamento das instituições de educação; c) deter e reverter a lógica inclusiva da educação superior pública federal, que, em que pesem os muitos obstáculos recentes, têm permitido que o espaço das universidades e dos institutos federais se abra progressiva e democraticamente para a entrada de estudantes que expressam a diversidade econômica, racial, e de gênero que caracterizam nosso país.

 

Essas medidas, se aprovadas, devem se estender aos demais serviços públicos federais assim como à esfera dos Estados e municípios, particularmente às Instituições de Ensino em todos os níveis.

 

Precisamos estar atentos e preparados para o enfrentamento à altura da gravidade dos ataques anunciados, mobilizando a categoria docente e articulando a luta com todos os segmentos da comunidade universitária, dos IF e CEFET, em articulação com os mais amplos setores sociais para combatermos os ataques deste Programa Ministerial, em defesa da educação pública e gratuita.


Neste contexto, conclamamos a todos e todas para a construção da Greve Nacional da Educação em 13 de agosto e de uma Greve Geral para derrotar a política de privatização dos serviços públicos e a destruição dos direitos e conquistas da classe trabalhadora e do povo brasileiro.


As Instituições Federais de Ensino são um patrimônio da sociedade brasileira, precisamos defendê-las!

 

 

 

 

 

Fonte: ANDES-SN

 

Sábado, 13 Julho 2019 09:47

 

Na Bahia, na região nordeste do estado, em um povoado no distrito de Quati, município de Pedro Alexandre, mais uma barragem se rompeu.


Segundo a Defesa Civil da região, a água se misturou com a terra formando uma espécie de lama que invadiu casas e deixou moradores ilhados. Não há informação sobre vítimas. A barragem foi construída pelo governo do estado, era de água salobra, e utilizada para pesca. 
A água já chegou ao município de Coronel João de Sá, onde centenas de pessoas tiveram que abandonar suas casas, na beira do Rio Peixe, divisa com Sergipe. 


Infelizmente, o Brasil sofre com mais um rompimento de barragem, reforçando o que o MAB tem denunciado com ênfase no último período: a população que vive próxima dos empreendimentos não está segura e nem ao menos conta com informações sobre as reais condições das estruturas. 


A falta de fiscalização das barragens no país é um problema grave, que coloca vidas em risco, e é materializada em ocasiões de rompimento como a que ocorreu nesta quinta-feira (11) no distrito de Quati e em tantas outras, como Mariana e Brumadinho (MG). 


O movimento entende que, devido às condições de não monitoramento, as barragens brasileiras são como "bombas-relógios" - a barragem que estourou na Bahia não estava listada oferecendo risco, assim como as barragens de Minas Gerais que mataram tantas pessoas e destruíram dois rios, o Doce e o Paraopeba. 


O Movimento dos Atingidos por Barragens reivindica a construção de Planos de Segurança locais que possam dar conta de evitar tragédias em casos de rompimentos. Inclusive, no estado da Bahia, já foi solicitado pelo MAB uma Política Estadual de garantia de direitos das populações atingidas, até o momento sem avanços significativos. Entendemos também a importância da efetivação da Política Nacional de Direitos dos Atingidos (PNAB), aprovada recentemente na Câmara e que segue para debate no Senado. 


Historicamente, o MAB luta em defesa da vida e do meio ambiente. É um absurdo que rompimentos de barragens tenham se tornado tão frequentes e tratados pelas autoridades de forma banalizada. 


Nossa solidariedade aos atingidos da Bahia.


Movimento dos Atingidos por Barragens

 

Fonte: MAB Nacional

Sábado, 13 Julho 2019 09:29

 

“R$ 40 milhões” gritavam manifestantes dentro do Congresso nesta terça-feira (9) aos deputados que são favoráveis à Reforma da Previdência. O valor é a quantia extra que o governo Bolsonaro prometeu repassar a cada parlamentar que votar a favor da reforma que, na prática, vai impedir as aposentadorias dos trabalhadores brasileiros.

 

 

Com as galerias da Câmara fechadas ao público, os deputados iniciaram os debates sobre a reforma que acaba com o direito à aposentadoria e benefícios do INSS. Ontem, por 331 votos contra 117, a maioria dos parlamentares rejeitou um requerimento para adiar a votação.

 

A Câmara encerrou a sessão às 00h43 da madrugada desta quarta-feira (10) e os planos do presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) e da base governista é realizar a votação em 1° turno da reforma ainda hoje. Até sexta-feira (12), o governo quer aprovar em 2° turno, para que então o texto vá ao Senado.

 

Além da promessa de R$ 40 milhões de verba extra em forma de direcionamento de verbas para redutos eleitorais de cada parlamentar, segundo levantamento da ONG Contas Abertas, o governo empenhou mais R$ 2,6 bilhões em emendas, nos cinco primeiro dias de julho, sendo R$ 1 bilhão apenas na última segunda-feira (8).  O valor é muito superior ao R$ 1,7 bilhão empenhado durante todos os primeiros seis meses do ano.

 

Num afago aos ruralistas, que tem bancada forte no Congresso, o governo também publicou na terça (9) um decreto que regulamentou o refinanciamento de dívidas de produtores rurais com a concessão de generosos. O setor ganhou ainda a isenção sobre a exportação de produção agrícola, que inicialmente estava taxada no texto da reforma, mas foi excluída na Comissão Especial, tirando R$ 80 bilhões da Previdência.

 

A prática é o velho toma-lá-da-cá para compra de votos, pois se trata de favorecer parlamentares com o envio de verbas para que depois eles tentem fazer os eleitores esquecerem que votaram a favor dessa reforma, que vai destruir a Previdência Social e as aposentadorias no país.

 

A oposição denuncia inclusive que Bolsonaro está cometendo crime de responsabilidade ao liberar dinheiro em valores superiores ao autorizado pelo Congresso. Segundo o PSOL, o governo liberou mais de R$ 93 milhões em uma emenda aprovada na Comissão de Seguridade de Câmara, que originalmente era de R$ 2 milhões, destinada a “incremento temporário ao custeio de serviços de assistência hospitalar e ambulatorial”. O governo teria autorizado, portanto, o empenho de mais de R$ 91 milhões sem autorização legislativa, o que é ilegal.

 

“Essa reforma é um brutal ataque às aposentadorias e direitos previdenciários. Está correndo muita grana para cometer esse crime contra os trabalhadores e os mais pobres”, afirmou o integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conltuias Luiz Carlos Prates, o Mancha, que está em Brasília para participar das mobilizações contra a votação da reforma.

 

Segundo Mancha, o momento é de mobilização total contra a reforma. “É preciso intensificar a luta, pois só isso poderá barrar este ataque”, disse.

 

O calendário de mobilização essa semana inclui protestos no Congresso, sendo um ato em frente ao Anexo II da Câmara, às 14h, nesta quarta-feira (10), bem como o Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, em defesa da Educação e dos Empregos na próxima sexta-feira (12).

 

Neste dia haverá ato em Brasília, com concentração às 10h, em frente ao Museu Nacional. Delegações das centrais sindicais, com sindicatos e movimentos, se somarão à manifestação organizada pelos estudantes que participam do Congresso da UNE e trabalhadores da Educação. Pelo país, também estão sendo convocadas assembleias, coleta de assinaturas do abaixo-assinado contra a reforma dda Previdência e protestos.

 

Leia também:  Sexta (12) é dia de luta contra a Reforma da Previdência: tem ato em Brasília e protestos pelo país

 

“A CSP-Conlutas segue defendendo que é preciso derrotar essa reforma na íntegra. Apostar na negociação, como defendem algumas direções do movimento e governadores do PT e do PCdoB, é trair os trabalhadores. Não é hora de vacilo ou acordão, que só irão favorecer os banqueiros e patrões. É hora de continuar a luta, ocupar Brasília e fazer nova Greve Geral”, concluiu Mancha.

 

Clique aqui para ver os informes feitos pela coordenação da CSP-Conlutas e pela diretoria do ANDES-SN direto de Brasília.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Sexta, 12 Julho 2019 19:54

 

Começou nessa quinta-feira, 11/07, o 64º Conselho do ANDES – Sindicato Nacional. O CONAD é considerado um dos espaços mais importantes para a categoria docente, no qual professores do ensino superior de todo o país – no âmbito federal, estadual e municipal - avaliam a conjuntura e as estratégias traçadas no Congresso do início do ano com o objetivo de avançar na luta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.

 

O perfil nada democrático de Jair Bolsonaro deu a essa edição do Conselho também a tarefa de aprofundar o debate acerca das liberdades democráticas, que envolvem o direito à livre associação sindical, de atuação política, além da liberdade de cátedra.

 

Já na abertura, o grupo folclórico Brilho do Luar, do município de Paranoá, apresentou Brasília aos participantes: uma imensa cidade planejada, construída sobre o suor de centenas de trabalhadores nordestinos. A quadrilha junina representou a tradição popular que resiste às opressões impostas por uma capital onde os negócios são sobrepostos, diariamente, a qualquer interesse da população. Poucos sabem, mas durante a construção de Brasília muitos trabalhadores foram concretados junto às obras que ajudavam a levantar. A famosa escultura “dois candangos” é uma expressão disso.

 

Na contramão, o grupo Brilho do Luar resiste às investidas da especulação imobiliária e cultural local. Resiste, como a categoria docente.

 

“É muito simbólico receber o CONAD em Brasília nesse momento. Além de toda a nossa história, há o peso de estar falando mais de perto àqueles que deveriam nos ouvir”, disse o vice-reitor da UnB, Paulo César Marques, na abertura do evento. O professor fez questão de se apresentar, antes, como trabalhador da base do ANDES-SN.         

 

Como de costume, representantes de outras entidades deram as boas vindas aos participantes. Formaram a mesa o presidente da Associação dos Docentes da UnB, Luis Antônio Pasquetti; o coordenador da CSP-Conlutas, Paulo Barela; o coordenador da Fasubra, Fernando Maranhão; o representante do SINASEFE, Davi Lobão; a representante do Conselho Federal de Serviço Social (CEFEs), Daniela Neves; o diretor do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (SINAL), Paulo Lino; a representante da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPAE), Adriana Melo; a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Rosilene Corrêa; e o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação da Universidade de Brasília (SINDFUB), Lima.

 

Em todas as falas, a urgência de unidade entre os trabalhadores para conseguir barrar os ataques se fez presente. O presidente do ANDES-SN, Antônio Gonçalves, fez questão de destacar em seu discurso que esse tem sido o esforço do sindicato nacional. “Novos ataques virão. Nós precisamos nos fortalecer em torno de uma pauta que realmente nos unifique. Esse tem sido o nosso esforço. E esse é o espaço no qual nós devemos ter debates duros, sim, mas também fraternos. Nosso inimigo não está aqui”, afirmou.

 

Conjuntura

 

Delegação da Adufmat-Ssind no 64º CONAD

 

No período da tarde, depois das mesas de abertura e de instalação - que estabelece a dinâmica do evento -, realizadas no período da manhã, os docentes se reuniram para debater a conjuntura.

 

Com base nas avaliações divulgadas antecipadamente no Caderno de Textos do 64º CONAD, vários grupos discorreram sobre os pontos que consideram mais importantes acerca do tema “Movimento Docente e Conjuntura: avaliação da atuação do ANDES-SN frente às ações estabelecidas no 38º Congresso”.

 

Nesse sentido, além de todas as ponderações realizadas anteriormente, como a defesa dos direitos, a proposta de financiamento que será apresentada pelo governo Bolsonaro também teve destaque. O Executivo já anunciou que pretende dar uma dinâmica similar à empresarial às instituições públicas de ensino superior, mas a proposta só será apresentada, de fato, nos próximos dias. A defesa do ANDES-SN, no entanto, sempre foi pela universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada. Dessa forma, a categoria se mobiliza para evitar que a universidade seja privatizada, como pretende o projeto neoliberal.

 

Para isso, os docentes defenderam, na primeira plenária, que o sindicato participe de fóruns e conselhos que defendam a universidade pública e gratuita, junto a outras entidades de trabalhadores. Além disso, há propostas de continuar realizando o Encontro Nacional da Educação – que este ano teve sua terceira edição -, e de organizar uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), na qual diversas categorias dialogam sobre o projeto de sociedade que os trabalhadores desejam construir, incluindo as políticas de educação, saúde, assistência social, entre outros.        

 

Alguns docentes apresentaram situações vivenciadas nas suas instituições, como as duras greves enfrentadas recentemente pelos professores das universidades estaduais da Bahia e do Paraná, e a construção da Universidade do Norte de Tocantins, que já deve ser enquadrada no modelo da “universidade do futuro” proposta pelo governo federal.

 

O professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Reginaldo Araújo, diretor da Vice-presidência Regional do ANDES-SN no Centro-oeste (VPR Pantanal), falou sobre a ameaça de corte de luz da universidade, e expôs a apreensão da categoria com relação às intervenções do Executivo nas instituições, nomeando reitores não escolhidos pelas comunidades acadêmicas, bem como diretores e outros representantes, o que fere a autonomia das universidades.

 

A plenária do Tema I não tem deliberação, mas as contribuições acerca da conjuntura são consideradas extremamente importantes para organização das estratégias de luta da categoria.

 

Intervenção cultural

 

Após os trabalhos, o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza, brindou os presentes declamando um cordel.

 

O docente justificou a escolha afirmando que os cordéis são literaturas que retratam histórias improváveis e demonstram resistência popular, especialmente na região nordeste do país.  

 

“Para esse momento em que tudo na vida parece se transformar em mercadoria, em que tudo está à venda, seja a água, a terra e até o ar, eu trouxe um cordel da banda El Efecto, que se chama ‘O Encontro de Lampião com Eike Batista’, que diz mais ou menos assim: duas coisas bem distintas, uma é o preço, a outra é o valor. Quem não entende a diferença, pouco saberá do amor, da vida, da dor, da glória, e tampouco dessa história, memória de cantador...”, e prosseguiu com o texto, que você pode ler na íntegra clicando aqui.

 

 

 

A plenária aprovou a escolha e cumprimentou o docente pelo presente.

 

O 64º CONAD segue até o próximo domingo, com 210 participantes. Nessa sexta-feira e na manhã do sábado, os docentes discutirão os temas em Grupos Mistos, que serão novamente debatidos nas próximas plenárias. Representam a Adufmat-Ssind no evento os professores eleitos em assembleia Quélen de Lima Barcelos, como delegada, e os professores Aldi Nestor de Souza, José Airton de Paula, Waldir Bertúlio, Tomás Boaventura e Maurício Couto, como observadores.

 

A galeria de imagens será disponibilizada em breve. 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

    

 

Sexta, 12 Julho 2019 17:15

 

A Reforma da Previdência, aprovada por 379 votos contra 131, na noite desta quarta-feira (10), representa o mais duro ataque às aposentadorias dos trabalhadores brasileiros desde o fim da aposentadoria por tempo de serviço no governo FHC. Com exigência de idade mínima, aumento no tempo de contribuição e redução no valor dos benefícios, a aposentadoria vai ficar muito mais difícil, praticamente impossível, para a maioria dos trabalhadores, sem contar uma série de restrições no pagamento de benefícios do INSS.

 

 

 

O placar da votação aponta para uma larga margem de 71 votos a favor da proposta, já que o governo precisava do voto de 308 dos 513 deputados. O resultado ocorreu após uma vergonhosa compra de votos.

 

Além da promessa de R$ 40 milhões de verba extra em forma de direcionamento de verbas para redutos eleitorais de cada parlamentar, segundo levantamento da ONG Contas Abertas, o governo empenhou mais R$ 2,6 bilhões em emendas, nos cinco primeiro dias de julho, sendo R$ 1 bilhão apenas na última segunda-feira (8). O valor é muito superior ao R$ 1,7 bilhão empenhado durante todos os primeiros seis meses do ano.

 

Leia:

 

Deputados vendem a aposentadoria em votação de 1° turno na Câmara. Precisamos de uma Greve Geral

 

Para aprovar Reforma da Previdência, Bolsonaro pratica toma-lá-da-cá e libera R$ 2,6 bi a deputados

 

Vergonhosamente, a proposta teve também votos de deputados(as) da chamada “oposição parlamentar” e partidos ligados às centrais sindicais. No PDT, oito parlamentares votaram a favor da reforma. No PSB, dos 32 deputados da sigla, 11 votaram a favor da reforma que confisca a aposentadoria dos trabalhadores. No Solidariedade, partido ligado à Força Sindical, a maioria votou a favor.

 

A CSP-Conlutas denunciou que a aprovação da reforma, desde a Comissão Especial, só foi possível por uma armação política e um grande acordão que envolveu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deputados do Centrão, os governadores – incluindo PT, PSB, PCdoB e PDT – e parte da cúpula das Centrais Sindicais através de parlamentares do Solidariedade e PSC. A postura dos governadores da dita esquerda é um verdadeiro crime contra os trabalhadores e não tem outro nome que não seja traição!

 

Leia também: CSP-Conlutas aprova resolução para intensificar luta contra reforma da Previdência e denuncia ‘acordão’

 

“A luta não acabou. O governo precisa concluir a votação em 2° turno na Câmara e depois ainda terá dois turnos no Senado. O papel das centrais sindicais é intensificar a luta, desde denunciar os nomes dos traidores do povo, bem como dar continuidade à mobilização. Nesta sexta, dia 12, é dia nacional de luta com ato em Brasília e ações nos estados. Devemos fazer deste dia uma pontapé para preparar uma ocupação em Brasília, como fizemos em 2017, e uma nova Greve Geral”, defende o integrante da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.

 

Confira o nome dos traidores do povo. A divisão está por partido. A CSP-Conlutas também está preparando cartazes por estado para estampar a cara desses picaretas.

 

 

ParlamentarUFVoto
Avante
André Janones MG Não
Chiquinho Brazão RJ Sim
Greyce Elias MG Sim
Leda Sadala AP Sim
Luis Tibé MG Sim
Pastor Sargento Isidório BA Sim
Tito BA Sim
Total Avante: 7

 

 

CIDADANIA
Alex Manente SP Sim
Arnaldo Jardim SP Sim
Carmen Zanotto SC Sim
Da Vitória ES Sim
Daniel Coelho PE Sim
Marcelo Calero RJ Sim
Paula Belmonte DF Sim
Rubens Bueno PR Sim
Total CIDADANIA: 8

 

 

DEM
Alan Rick AC Sim
Alexandre Leite SP Sim
Aníbal Gomes CE Sim
Arthur Oliveira Maia BA Sim
Bilac Pinto MG Sim
Carlos Henrique Gaguim TO Sim
David Soares SP Sim
Dr. Zacharias Calil GO Sim
Efraim Filho PB Sim
Eli Corrêa Filho SP Sim
Elmar Nascimento BA Sim
Fernando Coelho Filho PE Sim
Geninho Zuliani SP Sim
Hélio Leite PA Sim
Jose Mario Schreiner GO Sim
Juninho do Pneu RJ Sim
Juscelino Filho MA Sim
Kim Kataguiri SP Sim
Leur Lomanto Júnior BA Sim
Luis Miranda DF Sim
Norma Ayub ES Sim
Olival Marques PA Sim
Onyx Lorenzoni RS Sim
Paulo Azi BA Sim
Pedro Lupion PR Sim
Pedro Paulo RJ Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende TO Sim
Rodrigo Maia RJ Sim
Sóstenes Cavalcante RJ Sim
Tereza Cristina MS Sim
Total DEM: 30

 

 

MDB
Alceu Moreira RS Sim
Baleia Rossi SP Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Carlos Chiodini SC Sim
Celso Maldaner SC Sim
Daniela do Waguinho RJ Sim
Darcísio Perondi RS Sim
Dulce Miranda TO Sim
Elcione Barbalho PA Sim
Fábio Ramalho MG Sim
Fabio Reis SE Sim
Flaviano Melo AC Sim
Giovani Feltes RS Sim
Gutemberg Reis RJ Sim
Hercílio Coelho Diniz MG Sim
Herculano Passos SP Sim
Hermes Parcianello PR Sim
Hildo Rocha MA Sim
Isnaldo Bulhões Jr. AL Sim
Jéssica Sales AC Sim
João Marcelo Souza MA Sim
José Priante PA Sim
Juarez Costa MT Sim
Lucio Mosquini RO Sim
Márcio Biolchi RS Sim
Marcos Aurélio Sampaio PI Sim
Mauro Lopes MG Sim
Moses Rodrigues CE Sim
Newton Cardoso Jr MG Sim
Raul Henry PE Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Sergio Souza PR Sim
Vinicius Farah RJ Sim
Walter Alves RN Sim
Total MDB: 34

 

 

NOVO
Adriana Ventura SP Sim
Alexis Fonteyne SP Sim
Gilson Marques SC Sim
Lucas Gonzalez MG Sim
Marcel van Hattem RS Sim
Paulo Ganime RJ Sim
Tiago Mitraud MG Sim
Vinicius Poit SP Sim
Total NOVO: 8

 

 

Patriota
Alcides Rodrigues GO Sim
Dr. Frederico MG Sim
Fred Costa MG Sim
Marreca Filho MA Sim
Pastor Eurico PE Sim
Total Patriota: 5

 

 

PCdoB
Alice Portugal BA Não
Daniel Almeida BA Não
Jandira Feghali RJ Não
Márcio Jerry MA Não
Orlando Silva SP Não
Perpétua Almeida AC Não
Professora Marcivania AP Não
Renildo Calheiros PE Não
Total PCdoB: 8

 

 

PDT
Afonso Motta RS Não
Alex Santana BA Sim
André Figueiredo CE Não
Chico D`Angelo RJ Não
Dagoberto Nogueira MS Não
Damião Feliciano PB Não
Eduardo Bismarck CE Não
Fábio Henrique SE Não
Félix Mendonça Júnior BA Não
Flávia Morais GO Não
Flávio Nogueira PI Sim
Gil Cutrim MA Sim
Gustavo Fruet PR Não
Idilvan Alencar CE Não
Jesus Sérgio AC Sim
Leônidas Cristino CE Não
Mário Heringer MG Não
Marlon Santos RS Sim
Paulo Ramos RJ Não
Pompeo de Mattos RS Não
Robério Monteiro CE Não
Sergio Vidigal ES Não
Silvia Cristina RO Sim
Subtenente Gonzaga MG Sim
Tabata Amaral SP Sim
Túlio Gadêlha PE Não
Wolney Queiroz PE Não
Total PDT: 27

 

 

PHS
Igor Kannário BA Sim
Total PHS: 1

 

 

PL
Abílio Santana BA Sim
Altineu Côrtes RJ Sim
Bosco Costa SE Sim
Capitão Augusto SP Sim
Christiane de Souza Yared PR Sim
Cristiano Vale PA Sim
Dr. Jaziel CE Sim
Edio Lopes RR Sim
Fernando Rodolfo PE Sim
Flávia Arruda DF Sim
Gelson Azevedo RJ Sim
Giacobo PR Sim
Giovani Cherini RS Sim
João Carlos Bacelar BA Sim
João Maia RN Sim
José Rocha BA Sim
Josimar Maranhãozinho MA Sim
Junior Lourenço MA Sim
Júnior Mano CE Sim
Lauriete ES Sim
Lincoln Portela MG Sim
Luiz Nishimori PR Sim
Magda Mofatto GO Sim
Marcelo Ramos AM Sim
Marcio Alvino SP Sim
Miguel Lombardi SP Sim
Pastor Gildenemyr MA Sim
Paulo Freire Costa SP Sim
Policial Katia Sastre SP Sim
Raimundo Costa BA Sim
Sebastião Oliveira PE Sim
Sergio Toledo AL Sim
Soraya Santos RJ Sim
Tiririca SP Não
Vicentinho Júnior TO Sim
Vinicius Gurgel AP Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zé Vitor MG Sim
Total PL: 38

 

 

PMN
Eduardo Braide MA Não
Total PMN: 1

 

 

Podemos
Aluisio Mendes MA Sim
Diego Garcia PR Sim
Igor Timo MG Sim
José Medeiros MT Sim
José Nelto GO Sim
Léo Moraes RO Sim
Pr. Marco Feliciano SP Sim
Renata Abreu SP Sim
Ricardo Teobaldo PE Sim
Roberto de Lucena SP Sim
Total Podemos: 10

 

 

PP
Adriano do Baldy GO Sim
Afonso Hamm RS Sim
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
AJ Albuquerque CE Sim
André Abdon AP Sim
André Fufuca MA Sim
Angela Amin SC Sim
Arthur Lira AL Sim
Átila Lins AM Sim
Beto Rosado RN Sim
Cacá Leão BA Sim
Celina Leão DF Sim
Christino Aureo RJ Sim
Claudio Cajado BA Sim
Dimas Fabiano MG Sim
Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. RJ Sim
Eduardo da Fonte PE Não
Evair Vieira de Melo ES Sim
Fausto Pinato SP Sim
Fernando Monteiro PE Não
Franco Cartafina MG Sim
Guilherme Derrite SP Sim
Guilherme Mussi SP Sim
Hiran Gonçalves RR Sim
Iracema Portella PI Sim
Jaqueline Cassol RO Sim
Jerônimo Goergen RS Sim
Laercio Oliveira SE Sim
Marcelo Aro MG Sim
Margarete Coelho PI Sim
Mário Negromonte Jr. BA Não
Neri Geller MT Sim
Pedro Westphalen RS Sim
Pinheirinho MG Sim
Professor Alcides GO Sim
Ricardo Barros PR Sim
Ricardo Izar SP Sim
Ronaldo Carletto BA Sim
Schiavinato PR Sim
Total PP: 39

 

 

PRB
Aline Gurgel AP Não
Amaro Neto ES Sim
Aroldo Martins PR Sim
Benes Leocádio RN Sim
Capitão Alberto Neto AM Sim
Carlos Gomes RS Sim
Celso Russomanno SP Sim
Cleber Verde MA Sim
Gilberto Abramo MG Sim
Hélio Costa SC Sim
Hugo Motta PB Não
Jhonatan de Jesus RR Sim
João Campos GO Sim
João Roma BA Sim
Jorge Braz RJ Sim
Julio Cesar Ribeiro DF Sim
Lafayette de Andrada MG Sim
Luizão Goulart PR Sim
Manuel Marcos AC Sim
Márcio Marinho BA Sim
Marcos Pereira SP Sim
Maria Rosas SP Sim
Milton Vieira SP Sim
Ossesio Silva PE Sim
Roberto Alves SP Sim
Rosangela Gomes RJ Sim
Severino Pessoa AL Sim
Silas Câmara AM Sim
Silvio Costa Filho PE Sim
Vavá Martins PA Sim
Vinicius Carvalho SP Sim
Total PRB: 31

 

 

PROS
Acácio Favacho AP Sim
Boca Aberta PR Sim
Capitão Wagner CE Não
Clarissa Garotinho RJ Não
Eros Biondini MG Sim
Gastão Vieira MA Sim
Toninho Wandscheer PR Sim
Uldurico Junior BA Sim
Vaidon Oliveira CE Sim
Weliton Prado MG Não
Total PROS: 10

 

 

PSB
Alessandro Molon RJ Não
Aliel Machado PR Não
Átila Lira PI Sim
Bira do Pindaré MA Não
Camilo Capiberibe AP Não
Cássio Andrade PA Não
Danilo Cabral PE Não
Denis Bezerra CE Não
Elias Vaz GO Não
Emidinho Madeira MG Sim
Felipe Carreras PE Sim
Felipe Rigoni ES Sim
Gervásio Maia PB Não
Gonzaga Patriota PE Não
Heitor Schuch RS Não
Jefferson Campos SP Sim
Jhc AL Não
João H. Campos PE Não
Júlio Delgado MG Não
Lídice da Mata BA Não
Liziane Bayer RS Sim
Luciano Ducci PR Não
Luiz Flávio Gomes SP Sim
Marcelo Nilo BA Não
Mauro Nazif RO Não
Rafael Motta RN Não
Rodrigo Agostinho SP Sim
Rodrigo Coelho SC Sim
Rosana Valle SP Sim
Tadeu Alencar PE Não
Ted Conti ES Sim
Vilson da Fetaemg MG Não
Total PSB: 32

 

 

PSC
André Ferreira PE Sim
Euclydes Pettersen MG Sim
Gilberto Nascimento SP Sim
Glaustin Fokus GO Sim
Osires Damaso TO Sim
Otoni de Paula RJ Sim
Paulo Eduardo Martins PR Sim
Valdevan Noventa SE Não
Total PSC: 8

 

 

PSD
Alexandre Serfiotis RJ Sim
André de Paula PE Sim
Antonio Brito BA Sim
Cezinha de Madureira SP Sim
Charles Fernandes BA Sim
Danrlei de Deus Hinterholz RS Sim
Darci de Matos SC Sim
Delegado Éder Mauro PA Sim
Diego Andrade MG Sim
Domingos Neto CE Sim
Edilázio Júnior MA Sim
Evandro Roman PR Sim
Expedito Netto RO Não
Fábio Faria RN Sim
Fábio Mitidieri SE Sim
Fábio Trad MS Sim
Flordelis RJ Sim
Francisco Jr. GO Sim
Haroldo Cathedral RR Sim
Hugo Leal RJ Sim
Joaquim Passarinho PA Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Júnior Ferrari PA Sim
Marco Bertaiolli SP Sim
Marx Beltrão AL Sim
Misael Varella MG Sim
Otto Alencar Filho BA Sim
Paulo Magalhães BA Sim
Reinhold Stephanes Junior PR Sim
Ricardo Guidi SC Sim
Sargento Fahur PR Sim
Sidney Leite AM Sim
Stefano Aguiar MG Sim
Vermelho PR Sim
Wladimir Garotinho RJ Não
Total PSD: 36

 

 

PSDB
Adolfo Viana BA Sim
Aécio Neves MG Sim
Beto Pereira MS Sim
Bruna Furlan SP Sim
Carlos Sampaio SP Sim
Célio Silveira GO Sim
Celso Sabino PA Sim
Daniel Trzeciak RS Sim
Domingos Sávio MG Sim
Edna Henrique PB Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Eduardo Cury SP Sim
Geovania de Sá SC Sim
Lucas Redecker RS Sim
Luiz Carlos AP Sim
Mara Rocha AC Sim
Mariana Carvalho RO Sim
Nilson Pinto PA Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pedro Cunha Lima PB Sim
Roberto Pessoa CE Sim
Rodrigo de Castro MG Sim
Rose Modesto MS Sim
Ruy Carneiro PB Sim
Samuel Moreira SP Sim
Shéridan RR Sim
Tereza Nelma AL Não
Vanderlei Macris SP Sim
Vitor Lippi SP Sim
Total PSDB: 29

 

 

PSL
Abou Anni SP Sim
Alê Silva MG Sim
Alexandre Frota SP Sim
Aline Sleutjes PR Sim
Bia Kicis DF Sim
Bibo Nunes RS Sim
Cabo Junio Amaral MG Sim
Carla Zambelli SP Sim
Carlos Jordy RJ Sim
Caroline de Toni SC Sim
Charlles Evangelista MG Sim
Chris Tonietto RJ Sim
Coronel Armando SC Sim
Coronel Chrisóstomo RO Sim
Coronel Tadeu SP Sim
Daniel Freitas SC Sim
Daniel Silveira RJ Sim
Delegado Antônio Furtado RJ Sim
Delegado Marcelo Freitas MG Sim
Delegado Pablo AM Sim
Delegado Waldir GO Sim
Dr. Luiz Ovando MS Sim
Dra. Soraya Manato ES Sim
Eduardo Bolsonaro SP Sim
Fabio Schiochet SC Sim
Felício Laterça RJ Sim
Felipe Francischini PR Sim
Filipe Barros PR Sim
General Peternelli SP Sim
Guiga Peixoto SP Sim
Gurgel RJ Sim
Heitor Freire CE Sim
Helio Lopes RJ Sim
Joice Hasselmann SP Sim
Julian Lemos PB Sim
Júnior Bozzella SP Sim
Léo Motta MG Sim
Loester Trutis MS Sim
Lourival Gomes RJ Sim
Luciano Bivar PE Sim
Luiz Lima RJ Sim
Luiz Philippe de Orleans e Bragança SP Sim
Major Fabiana RJ Sim
Major Vitor Hugo GO Sim
Marcelo Álvaro Antônio MG Sim
Márcio Labre RJ Sim
Nelson Barbudo MT Sim
Nereu Crispim RS Sim
Nicoletti RR Sim
Professor Joziel RJ Sim
Professora Dayane Pimentel BA Sim
Sanderson RS Sim
Total PSL: 52

 

 

PSOL
Áurea Carolina MG Não
David Miranda RJ Não
Edmilson Rodrigues PA Não
Fernanda Melchionna RS Não
Glauber Braga RJ Não
Ivan Valente SP Não
Luiza Erundina SP Não
Marcelo Freixo RJ Não
Sâmia Bomfim SP Não
Talíria Petrone RJ Não
Total PSOL: 10

 

 

PT
Afonso Florence BA Não
Airton Faleiro PA Não
Alencar Santana Braga SP Não
Alexandre Padilha SP Não
Arlindo Chinaglia SP Não
Assis Carvalho PI Não
Benedita da Silva RJ Não
Beto Faro PA Não
Bohn Gass RS Não
Carlos Veras PE Não
Carlos Zarattini SP Não
Célio Moura TO Não
Enio Verri PR Não
Erika Kokay DF Não
Frei Anastacio Ribeiro PB Não
Gleisi Hoffmann PR Não
Helder Salomão ES Não
Henrique Fontana RS Não
João Daniel SE Não
Jorge Solla BA Não
José Airton Cirilo CE Não
José Guimarães CE Não
José Ricardo AM Não
Joseildo Ramos BA Não
Leonardo Monteiro MG Não
Luizianne Lins CE Não
Marcon RS Não
Margarida Salomão MG Não
Maria do Rosário RS Não
Marília Arraes PE Não
Natália Bonavides RN Não
Nelson Pellegrino BA Não
Nilto Tatto SP Não
Odair Cunha MG Não
Padre João MG Não
Patrus Ananias MG Não
Paulão AL Não
Paulo Guedes MG Não
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Teixeira SP Não
Pedro Uczai SC Não
Professora Rosa Neide MT Não
Reginaldo Lopes MG Não
Rejane Dias PI Não
Rogério Correia MG Não
Rubens Otoni GO Não
Rui Falcão SP Não
Valmir Assunção BA Não
Vander Loubet MS Não
Vicentinho SP Não
Waldenor Pereira BA Não
Zé Carlos MA Não
Zé Neto BA Não
Zeca Dirceu PR Não
Total PT: 54

 

 

PTB
Eduardo Costa PA Sim
Emanuel Pinheiro Neto MT Sim
Luisa Canziani PR Sim
Marcelo Moraes RS Sim
Maurício Dziedricki RS Sim
Nivaldo Albuquerque AL Sim
Paes Landim PI Sim
Paulo Bengtson PA Sim
Pedro Augusto Bezerra CE Sim
Pedro Lucas Fernandes MA Sim
Santini RS Sim
Wilson Santiago PB Sim
Total PTB: 12

 

 

PV
Célio Studart CE Não
Enrico Misasi SP Sim
Leandre PR Sim
Professor Israel Batista DF Não
Total PV: 4

 

 

REDE
Joenia Wapichana RR Não
Total REDE: 1

 

 

Sem Partido
Luiz Antônio Corrêa RJ Sim
Total S.Part.: 1

 

 

Solidariedade
Augusto Coutinho PE Sim
Aureo Ribeiro RJ Sim
Bosco Saraiva AM Sim
Dr. Leonardo MT Sim
Dra. Vanda Milani AC Sim
Eli Borges TO Sim
Genecias Noronha CE Sim
Gustinho Ribeiro SE Sim
Lucas Vergilio GO Sim
Marina Santos PI Sim
Otaci Nascimento RR Sim
Paulo Pereira da Silva SP Não
Tiago Dimas TO Sim
Zé Silva MG Sim
Total Solidariedade: 14

 

 

Fonte: CSP-Conlutas