Terça, 04 Abril 2017 16:43

 

Não conseguiu ir aos debates entre os candidatos à diretoria da Adufmat-Ssind?

 

Acompanhe na página do sindicato no Youtube!

 

Os três debates realizados em Cuiabá nos dias 29/03 (Conjuntura e Contrarreformas) e 03/04 (manhã e noite) estão disponíveis na íntegra.

 

A eleição será nessa quarta-feira, 05/04/17, das 8h às 21h.

 

CLIQUE AQUI

Terça, 04 Abril 2017 15:29

 


 JUACY DA SILVA*

 

Se você mora em Cuiabá, Várzea Grande ou municípios da Baixada Cuiabana ou do que atualmente é denominado de VALE DO RIO CUIABÁ, em Mato Grosso, fique atento e participe da AUDIÊNCIA PÚBLICA  que será realizada HOJE, dia 03 de abril de 2017, na ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MATTO GROSSO, às 14:00 horas.


O assunto desta audiência pública é o tema da CAMPANHA DA FRATERNIDADE deste ano intitulado “BIOMAS BRASILEIROS E A DEFESA DA VIDA”. Este é  um chamamento tanto para católicos quanto não católicos para a situação do meio ambiente em nosso país, em nosso Estado e nossa Capital, que em breve estará comemorando 300 anos e ainda não conta  com uma adequada rede de coleta e tratamento de esgotos. Em decorrência o Rio Cuiabá recebe milhões de metros cúbicos de esgoto sem tratamento e está se transformando no maior esgoto a céu aberto da Região Centro Oeste.


O Estado de Mato Grosso possui em seu território parte de três biomas que  tem sido objeto de uma destruição e degradação acelerada, graças  ao modelo atual da expansão das fronteiras agrícolas, mineração clandestina, desmatamento, uso abusivo de agrotóxicos, contaminação dos cursos d'água, que estão transformando nossos rios e córregos, principalmente o Rio Cuiabá e seus afluentes em verdadeiros esgotos a céu aberto. Esses três biomas são a Amazônia,  o Cerrado e o Pantanal, declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO/ONU.


É imperioso que a população e as autoridades federais, estaduais e municipais tomem consciência desses crimes ambientais e definam políticas públicas, inclusive políticas de saneamento básico e de controle do uso do solo e das águas antes que esses biomas, principalmente o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia sejam destruídos de forma irreparável, afetando negativamente a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável da região.


Se você puder, COMPARTILHE ESTA MENSAGEM e PARTICIPE DESTA AUDIÊNCIA PÚBLICA. A omissão é uma forma de conivência, passiva, com a destruição da natureza e a degradação ambiental.

 

*JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, colaborador e articulista de jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy

 

Segunda, 03 Abril 2017 20:55

 

 

A Comissão Eleitoral Adufmat - Seção Sindical do ANDES 2017 publiciza a lista de docentes sindicalizados aptos a votar na próxima quarta-feira, 05/04, no processo de escolha da diretoria da Adufmat-Ssind para o biênio 2017-2019.

 

 

A eleição será das 8h às 21h. Confira também os locais de votação, clique aqui para saber onde votar.

 

Clique no link abaixo para acessar a lista de aptos a votar.

 

LISTA DE SINDICALIZADOS APTOS A VOTAR

Segunda, 03 Abril 2017 18:56

 

**Atualizada às 17h30 do dia 04/04/17 - inserção do mapa

ELEIÇÕES ADUFMAT 2017

05/04/2017

(QUARTA-FEIRA)

DAS 8H ÀS 21H

 

LOCALIZAÇÃO DAS URNAS

 

Urna 1 - ICET (Rodoviária do ICET/FAET)

LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DOS SEGUINTES INSTITUTOS: Instituto de Ciências Exatas, Faculdade de Geociências, Faculdade de Arquitetura e Engenharia, Instituto de Computação e Instituto de Física.

 

Urna 2 – ICHS (Em frente a Secretaria do ICHS)

         LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DOS SEGUINTES INSTITUTOS E FACULDADES: Instituto de Ciências Sociais e Humanas, Instituto de Geografia, História e Documentação, Faculdade de Economia, Faculdade de Ciências Contábeis e Faculdade de Administração.

 

Urna 3 – IL   (Saguão do Instituto da Linguagem)

         LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DOS SEGUINTES INSTITUTOS: Instituto de Linguagens, Instituto de Educação, e Faculdade Comunicação e Artes.

        

Urna 4 – FEF (Em frente ao Auditório do Batatão)

            LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DAS SEGUINTES FACULDADES: Educação Física, Engenharia Florestal, Agronomia, Zootecnia, e Medicina Veterinária.

 

Urna 5 – HUJM (Hospital Júlio Müller)

LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DOS DOCENTES QUE TRABALHAM NO HOSPITAL JULIO MÜLLER.

 

Urna 6 – Adufmat-Ssind

         LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES APOSENTADOS/AS. 

                           

Urna 7Faculdade de Ciências Médicas (Bloco de Biologia – Saguão)

         LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DOS SEGUINTES INSTITUTOS E FACULDADES: Medicina, Nutrição, Instituto de Biologia, Instituto de Saúde Coletiva, e Faculdade de Enfermagem.

 

Urna 8Várzea Grande (Bloco didático – Saguão entre os dois blocos)

LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DAS SEGUINTES FACULDADES: Direito, e Engenharia de Várzea Grande.

 

Segunda, 03 Abril 2017 14:09

 

“Vai, meu irmão

Pega esse avião

Você tem razão de correr assim

Desse frio, mas beija

O meu Rio de Janeiro

Antes que um aventureiro

Lance mão”

(Toquinho, Vinícius e Chico)

 

Da epígrafe acima, sugiro que ao lê-la seja feita a troca do Rio de Janeiro, lá referido, pelo nosso espaço sindical, ou seja, a ADUFMAT-Seção Sindical do ANDES-SN, que se encontra em campanha eleitoral para o biênio 2017-19.

Duas chapas estão na disputa. A Chapa 1 (“ADUFMAT DE LUTA: AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA!”) é (re)conhecida por ser, de fato, de constante luta em nossa entidade. A Chapa 2 (“Inovação e Inclusão em Foco”) parece mais ser uma junção de colegas que – de uma hora para outra – resolveram se aventurar no espaço sindical.

De antemão, alerto: em tempo de tantas dificuldades, não podemos errar nosso voto nessas eleições. Os sindicatos combativos são importantíssimos em momentos tais. No caso em pauta, fragilizar neste momento a ADUFMAT é jogar a categoria que representa em espaço ainda mais enfraquecido.

Mas como acertar o nosso voto?

Primeiro, procurando informações do histórico dos componentes das duas chapas no cotidiano de nossa entidade, bem como na atuação profissional de cada um em seus departamentos. Nessas horas, toda informação que se tiver é fundamental. Depois, comparando o material de campanha. A diferença é brutal. Ela se explícita em atos concretos dos candidatos; por consequência lógica, essa abissal diferença das práticas sindicais de cada um se reflete em toda linha do material de campanha de ambos os agrupamentos.  

De minha parte, como tive o privilégio de conhecer ao longo de três décadas praticamente todos os componentes de ambas as chapas, declaro publicamente, com muita tranquilidade, meu voto na CHAPA 1.

Feita a declaração de meu voto, passo a expor alguns dos motivos concretos dessa opção:

Começo trazendo à tona a coerência do título da Chapa 1: “ADUFMAT DE LUTA, AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA”.

Desse registro, tomo um capítulo bem recente de uma longa novela que começou em uma Assembleia Geral (AG) da Adufmat, lá pelos idos 1993 ou 94, quando eu tive a honra de ter presidido nossa entidade sindical: a ação dos 28,86%.

Na mais recente tentativa de atrapalharem judicialmente o recebimento desse direito já adquirido, o atual presidente da Adufmat, professor Reginaldo Araújo, candidato à reeleição pela CHAPA 1, junto com docentes combativos que sempre estão lhe dando apoio, foi para o enfrentamento concreto com a reitoria da UFMT, demonstrando força na LUTA e plena AUTONOMIA de seus atos junto à Administração Superior. LUTA E AUTONOMIA respaldadas pelas decisões DEMOCRÁTICAS de nossas AG, das quais raramente me ausento.

Nesse sentido, reforço que o Professor Reginaldo Araújo tem se demonstrado ser um docente que exercita a democracia na UFMT. Logo, continuou a lutar pela extensão dos 28,86% PARA TODOS, e não apenas para os mais antigos das listas, como queria um grupo, por medo de que todos perdessem a ação, caso os professores contratados mais recentemente fossem incorporados à ação. Nunca os candidatos da CHAPA 1 e seus apoiadores cederam a essas pressões, que não foram poucas. Assim agindo, todos estamos recebendo esse direito conquistado. É uma vitória da Adufmat, capitaneada, repito, pelo professor Reginaldo.  

Portanto, não têm faltado ações concretas por parte do candidato Reginaldo Araújo – conhecido por mim há mais de vinte anos, desde quando fora vibrante discente do curso de História – para a manutenção desse importantíssimo direito adquirido. No contracheque de março, estão garantidos, pois, os nossos 28,86%.

A sua característica de presidir a Adufmat em parceria harmônica com outros docentes com visível prática democrática fê-lo legar ao ANDES-SN, em janeiro deste ano, um dos congressos nacionais melhores organizados por nossa entidade nacional. Participei ativamente na organização desse evento. De docentes do Brasil inteiro, só ouvimos considerações positivas.

Mas além do professor Reginaldo Araújo, a CHAPA 1 nos brinda com nomes de tirar o chapéu, política e academicamente. Não me lembro de nenhuma composição de chapa tão coesa e tão forte para a luta diária da Adufmat. De nenhum dos componentes há da CHAPA 1 há algo que possa desabonar eventual atuação sindical. Cada qual a seu modo tem demonstrado presença no cotidiano da Adufmat, seja no campus de Cuiabá/Várzea Grande, seja nos campi de Sinop e Pontal do Araguaia.

Na composição da CHAPA 1, há importante mescla entre docentes mais antigos e mais recentes na Instituição. Mais: há a presença de docentes que atuam no interior do Estado: Sinop e Pontal do Araguaia. Sindicalmente, isso é muito relevante. Pela mescla, há a garantia do diálogo respeitoso entre diferentes gerações. Pela presença das professoras Onice Dall’Oglio (de Sinop) e Adriana Queiros (de Pontal do Araguaia), aprovadas nos últimos concursos da Instituição, mantém-se a ponte necessária entre o conjunto dos professores. Quando temos representantes do interior, o diálogo é sempre mais rápido e qualificado.

Dos demais componentes (professores Maelison Neves, Alair Silveira, José Ricardo e Maria Adenir) só respeito e muita admiração. Com a maioria desses, tenho tido a oportunidade de aprender sempre por meio dos qualificados debates que todos ajudam a estabelecer no cotidiano da Adufmat. A maioria, invariavelmente, está sempre à frente da organização das mais variadas atividades em nosso sindicato. Está sempre voltada para a verdadeira valorização de nossa categoria.

Nesse sentido, durante a última greve, esse valioso conjunto de colegas da Adufmat foi protagonista dos melhores debates que nossa entidade já realizou sobre as seguintes contrarreformas: da Previdência; Política; Trabalhista e Sindical; Tributária; Universitária e do Estado.

Enfim, resumidamente, votarei na CHAPA 1 por ter a certeza de que:

  1. poderei continuar tendo um sindicato AUTÔNOMO, DEMOCRÁTICO E COMBATIVO;
  2. continuarei a ter um sindicato preocupado com o fortalecimento das relações entre os campi da UFMT;
  3. terei a certeza de poder ajudar os componentes da CHAPA 1 a continuar lutando pela “Universidade pública, gratuita, de qualidade, laica e socialmente referenciada;
  4. terei diretores empenhados diuturnamente na LUTA pela DEMOCRACIA interna na UFMT; por consequência, terei a certeza de que não faltará empenho para a qualificação de nossas relações de trabalho, como a necessária e incisiva luta para defender a Resolução Alternativa à Resolução 158 no CONSEPE;
  5. no plano da gestão sindical, não terei nenhuma dúvida de que os componentes da CHAPA 1 garantirão a transparência política, administrativa e financeira da ADUFMAT, como já é feita na atual gestão de Reginaldo Araújo. Qualquer coisa que for dita em sentido contrário, durante esta campanha, faz parte das maledicências costumeiras de alguns colegas, cuja reputação é no mínimo duvidosa;
  6. os colegas já aposentados, dentre outras, terão a intransigente defesa de isonomia salarial com os docentes que ainda não se aposentaram;
  7. a importante solidariedade classista permanecerá em nosso meio, destacando para isso, ações conjuntas com outras entidades sindicais.

 

Mas se esses são alguns dos motivos pelos quais votarei na CHAPA 1, passarei agora a dizer alguns dos porquês não votaria na Chapa 2.

Começo também pelo estranho título dessa chapa: “Inovação e Inclusão em Foco”. Digo “estranho” para não dizer “perigoso”. Esse título aponta indícios de riscos à vista. Seja como for, indago: inovar em quê?

Seria essa inovação alguma intenção de transformar a Adufmat em um tipo de banco que pretendesse salvar as finanças de alguns sindicalizados com dificuldades econômicas, como parece sugerir o item 10, do “Programa” dessa chapa: “Buscar novas alternativas de apoio e crédito aos docentes”?

Se for isso, e caso uma chapa desse tipo à lá associação de cooperados vencesse as eleições, quem fecharia as portas por asfixia financeira, em pouco tempo, seria a própria ADUFMAT.

Mesmo compreendendo a situação de quem se encontra em dificuldades econômicas, digo: nossa entidade não é banco; nossos diretores não podem fazer papel de agentes do sistema. Sequer podem – ou mesmo têm condições concretas – servir de ponte para isso. No mais, o Regimento da ADUFMAT e o Estatuto do ANDES-SN, do qual somos filiados, impedem e continuarão a impedir quaisquer movimentos nesse sentido. Portanto, não se iludam. Isso é propaganda enganosa e sindicalmente irresponsável.

Seguindo, continuo a indagar: de que tipo de inclusão a Chapa 2 se refere?

Até onde sei, não participa das AG da Adufmat o professor que deliberadamente não quer, como p, ex., a ampla maioria dos componentes da Chapa 2. Raramente um ou outro é visto em AG de nosso Sindicato. A candidata à Vice-Presidente, p. ex., em mais de três décadas de UFMT, não participou mais do que três ou quatro AG; se tanto. Tenho cá pra mim que estou sendo até generoso nessa conta.

Logo, quando lá está, só não usa a voz a que tem direito o sindicalizado que não quer se envolver mais diretamente nos debates, que, aliás, são o que sustentam um sindicato. Aqui é bom lembrar: a Adufmat deixou de ser associação para ser um sindicato logo após a promulgação da atual Constituição.

Infelizmente, não há na UFMT nenhum outro espaço mais democrático do que as AG da Adufmat. Ali, discutimos tudo e com todos; e, claro, com muita vibração política. Agora, a vida democrática tem regras e exige preparo político. Quem não estuda e nem é democrático não se envolve e nem se reconhece nesse riquíssimo universo, que é de todos e para todos nós. Eu nunca abri mão desse espaço. Desde que me tornei professor da UFMT, sem nunca fragilizar ou comprometer meu rigor acadêmico, sempre me reconheci na militância, aprendendo com colegas mais experientes e livros pertinentes. Por isso, aprendi a saber quem é quem no cotidiano da Adufmat.

Portanto, pergunto: quem essa chapa pretende incluir?

Todos os que querem, repito, já estão incluídos. Nesse sentido, as AG de greves são exemplos cabais disso. As diferentes posições políticas e visões sindicais se confrontam sempre em tais momentos. Do forte confronto político, todos os sindicalizados presentes têm definido tudo no voto. Por questões óbvias e por conta de decisão judicial, os não-sindicalizados não votam. Mas isso é opção do docente. No mais, a qualquer momento, todo professor da UFMT, inclusive os substitutos, podem se sindicalizar e ajudar no fortalecimento da Adufmat. Na essência, o título da Chapa 2 mostra, com clareza, a limitação política e o abandono por parte de seus componentes do espaço mais democrático da UFMT: as AG da ADUFMAT.

Ao explicitar essa limitação e esse distanciamento da vida democrática de nossa Instituição e de nossa Entidade Sindical, a Chapa 2 se torna um risco para o cotidiano da ADUFMAT, e justamente quando mais precisamos de sindicato combativo e não de colegas sem o menor preparo – político e emocional – para essa luta.

Se até aqui falei do título e do distanciamento político-sindical que a maioria dos componentes da Chapa 2 apresenta, agora, passo a falar da carta “Como vai professor?”, que esse grupo distribuiu aos eleitores.

De modo geral, digo que alguns enunciados constantes nessa Carta da Chapa 2 são absolutamente vazios de conteúdo, quando não faltam com a verdade. Nesse sentido, destaco já na abertura do texto a afirmação de que “A Adufmat-SSind constitui-se como uma instituição (sic., pois se trata de uma entidade de classe e não de instituição) autônoma, democrática e de luta docente...”.

Pergunto: luta de quem?

Pelo histórico que acabo de apresentar, JAMAIS dos colegas da Chapa 2. Os docentes que de fato estabelecem a luta no cotidiano da ADUFMAT estão indiscutivelmente na CHAPA 1. Portanto, os colegas da Chapa 2, com exceção de dois dos componentes, não têm lastro algum para falar de luta. E olhem que a “luta” desses dois não é classista: é focalizada; por isso, no plano político, é invariavelmente equivocada. A maioria dos componentes da Chapa 2 mal deve saber onde fica a sede de nosso sindicato.

No segundo parágrafo desse mesmo texto empolado, lemos sobre a importância da defesa da educação, vista como o “...maior patrimônio da humanidade”.

Pergunto novamente: como pode essa chapa dizer isso, tendo como membros colegas que desrespeitaram suas atividades acadêmicas durante todo o tempo de vida ativa em seus departamentos?

Indago isso porque sou do departamento (Letras/IL) de um dos componentes dessa chapa. A referida candidata pela Chapa 2 sequer foi aceita para ser professora voluntária em nosso espaço de trabalho. Sua solicitação para trabalhar voluntariamente em Letras, assim que sua aposentadoria foi deferida, não obteve um voto sequer dos presentes em uma concorrida reunião de departamento; e olhem que estávamos precisando de docentes em sua área! Será por quê?

Mais: um outro componente da Chapa 2 também não tem pavimento para falar de qualidade no ensino. Motivo: na condição de um estudante do Curso de Ciências Sociais na UFMT, ao invés de aproveitar as leituras acadêmicas que lhes eram solicitadas, resolveu processar uma de suas docentes, reconhecida e respeitada exatamente por sua seriedade e pelo seu rigor acadêmico. Por contingências, essa professora que sofrera processo é a candidata à Diretoria Tesoureira pela CHAPA 1. Pela proximidade que tenho com essa professora processada, afirmo se tratar de uma das colegas mais dignas que a educação poderia ter em nosso Estado. Portanto, esse discurso da Chapa 2 é absolutamente estéril. Não tem lastro algum.  

Outro destaque da Carta da Chapa 2 que faço está no 5° par., 3ª linha, onde é dito que “(...) A revolução começará no nosso lar sindical!”

Aqui, confesso ter levado um susto. Embora eu tenha uma militância de mais de 30 anos, e tenha sido inclusive um dos presidentes da Adufmat, nunca vi o espaço sindical como meu lar. Sempre o vi e vivi como a arena política democrática dos melhores debates dos quais já pude participar. Assim, tenho aprendido muito com vários colegas. Alguns deles estão na CHAPA 1, obviamente.

Em minha opinião, quando tomamos uma entidade como se fosse o “nosso lar”, podemos dar espaço para pessoas usarem como quiser o nosso sindicato. Aliás, nesse sentido, repito, pelo menos uma candidata da Chapa 2 tem larga experiência: ela usou, por décadas, as dependências de Letras e do IL como se fossem espaços privados seus, dando ali aulas particulares para vestibulandos e/ou “concurseiros” vários. As provas e testemunhas humanas dessa afirmação são tão abundantes quanto explícitas. Aliás, essa prática foi só um dos motivos pelos quais os docentes de Letras não quiseram mais tê-la nem mesmo como professora voluntária. Esse tipo de colega serve para a Adufmat?

O último destaque desse texto está no meio do parágrafo seguinte: “...Medidas para a oxigenação e construção de uma democracia virtuosa no sindicato serão implementadas (...)”.

O conceito de “democracia virtuosa” está intimamente ligado à noção de moral, que se cola à lógica de certas religiões. Assim, necessária e paradoxalmente, não se aproxima da ética no campo político. Infelizmente, como a prática da democracia não é hábito de todos, a Chapa 2 resolveu inovar nisso. Espero que tal inovação não obtenha apoio, pois isso não nos qualifica para a árdua luta que temos pela frente.

Termino, pois, conclamando o voto de todos à CHAPA 1, que realmente é de LUTA, AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA. Não temos tempo para aventuras. Não podemos dar guarida a aventureiros sindicais.

Saudações!

Roberto Boaventura da Silva Sá

Dr. em Ciência da Comunicação/USP

Professor de Letras e Diretor do IL/UFMT

 

Sexta, 31 Março 2017 17:50

 

A Adufmat - Seção Sindical do ANDES alerta os professores da Universidade Federal de Mato Grosso para que confiram, nos seus extratos bancários, se há algum débito não autorizado.

  

Aqueles que constatarem essa situação devem entrar em contato com o sindicato, para estudo e elaboração de eventual ação.

 

A Adufmat-Ssind esclarece que a contribuição sindical é realizada diretamente no contracheque dos sindicalizados, de forma alguma em conta bancária.  

Sexta, 31 Março 2017 14:59

 

JUACY DA SILVA*

 

Mais um surto de doenças está alarmando a população brasileira. Depois de décadas de sufoco da DENGUE, vieram a chikungunya e a ZICA. Agora é a vez da FEBRE AMARELA que está apavorando a população de MINAS GERAIS, ESPÍRITO SANTO, RIO DE JANEIRO E nesses últimos dias a Bahia.


O alerta foi acionado quando dois macacos, que são considerados os “sentinelas naturais” para esta praga  foram encontrados em alguns bairros de Salvador, Bahia.  Segundo as autoridades sanitárias deverão ser vacinas mais de 1,2 milhões de pessoas, para evitar que um novo surto, igual ao que aconteceu em MINAS GERAIS, onde já morreram 137 pessoas em menos de três meses, venha a acontecer em uma área metropolitana, densamente povoada e com condições de saneamento básico extremamente precárias.


Todas essas doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o AEDES AEGIPT. Está havendo um grande esforço por parte das autoridades sanitárias para conseguir  vacinar a população desses estados e dos municípios onde foram constatados casos confirmados  ou suspeitos de FEBRE AMARELA.


Aliás, em se tratando de saneamento básico, o Brasil é  uma vergonha, mais de 70% da população urbana brasileiro não possui esgotos coletados e tratados, córregos, rios, lagoas e até o mar e as nossas baias são verdadeiros depósitos de lixo e esgoto a céu aberto. Diante desta situação vergonhosa não é novidade que doenças de massa estejam proliferando e atormentando a população, principalmente, as camadas mais pobres que  vivem ou sobrevivem nessas áreas, enquanto nossos políticos, empresários e governantes continuam assaltando os cofres públicos e roubando dinheiro público que faz  falta para o saneamento básico e a saúde pública.


Se você reside  ou  pretende viajar para   os Estados de Minas Gerais, Bahia, Rio de janeiro ou Espírito Santo, é recomendável que se previna muito bem, veja se consegue se vacinar e procure outras orientações para se proteger e proteger sua família.


Antes os alertas, principalmente dos países da Europa, Estados Unidos e outros desenvolvidos,  aos turistas que pretendiam vir ao Brasil eram em relação à violência , agora, além das precauções contra a bandidagem também as pessoas devem  ter cuidado com essas doenças.

Lembre-se: Dengue, chikungunya, zika, febre amarela e corrupção matam, todo cuidado e pouco!


*JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre  em sociologia, articulista e colaborador de jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação. 

E-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy

Quinta, 30 Março 2017 17:09

 

 

A Comissão Eleitoral Adufmat 2017 solicita a participação da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso na realização do pleito para diretoria da Seção Sindical do ANDES, que será na próxima quarta-feira, dia 05/04/2017.

 

Para tal, é necessária a inscrição de mesários, em número que contemple todas as sessões eleitorais distribuídas pelos campi, durante os três períodos de atividades da universidade no referido dia, assegurando o direito ao voto de todos os docentes sindicalizados.

 

Vale esclarecer que os inscritos não serão obrigados a compor as mesas durante todo o dia. Cada participante poderá informar sua disponibilidade de horário e contribuir da maneira que for possível.

 

A entidade garantirá a alimentação nos períodos necessários.   

 

Podem participar docentes, técnicos administrativos e estudantes.

 

Interessados devem preencher a ficha anexa abaixo e enviá-la à Comissão Eleitoral pelo endereço de e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou entrega-la pessoalmente, na  sede da entidade, até a próxima segunda-feira, dia 03/04/17.   

Quinta, 30 Março 2017 15:29

 

A Comissão Eleitoral da Adufmat - Seção  Sindical do ANDES realizou, na noite dessa quarta-feira, 29/03, um debate temático entre as chapas que disputam a diretoria da Adufmat-Ssind para o biênio 2017-2019. Conforme deliberação de assembleia, os candidatos expuseram suas análises e ideias acerca da conjuntura política e dos ataques aos direitos sociais, como as Reformas da Previdência e Trabalhista.

 

O tom de tranquilidade e o público reduzido não intimidaram as discussões, que já demarcaram as diferenças de concepção e atuação sindical dos dois grupos.

 

A Chapa 1, Adufmat de Luta: autônoma e democrática, destacou a disposição para a organização e mobilização histórica dos trabalhadores, numa disputa clara entre classes com interesses distintos. Já a chapa 2, Inovação e Inclusão em Foco, defendeu um caminho para nova repactuação social, que concilie diversos segmentos em busca de um bem comum.   

 

Embora as avaliações de conjuntura de ambas admitam um cenário complicado, em que os direitos estão sendo amplamente atacados, o fundo político resultante desse processo também é divergente entre as duas chapas. Enquanto a chapa 2 avalia que as políticas orientadas pelo Fundo Monetário Internacional, junto à corrupção e a má gestão do Estado geraram uma dissolução social, os representantes da chapa 1 afirmam que esse é o resultado do projeto político Neoliberal que predominou nos governos brasileiros desde a reabertura política na década de 1980, e que a retirada de direitos é, portanto, uma demanda estratégica desse projeto.

 

As alternativas de resistência também se chocam, com a chapa 1 apontando as ferramentas históricas dos trabalhadores como essenciais na defesa das demandas trabalhistas, e a chapa 2 reivindicando novas formas, citando a judicialização como uma alternativa.

 

Nessa sexta-feira, 31/03, e também na próxima segunda-feira, 03/04, as chapas voltam a se encontrar para debater suas propostas, em Sinop e Cuiabá, respectivamente. No campus do interior, o encontro será às 9h, no auditório da Adufmat-Ssind. Em Cuiabá, os debates estão programados para dois horários diferentes, às 8h30 e às 18h30, também no auditório do sindicato. A eleição será na próxima quarta-feira, 05/04, das 8h às 22h.

 

Quem não pode participar do debate dessa quarta-feira, terá a oportunidade de assisti-lo na íntegra, por meio do canal da Adufmat-Ssind no Youtube. (Clique aqui).  

 

Conheça as propostas das chapas, seus materiais de campanha e programa protocolado no ato da inscrição.

 

Na galeria de imagens abaixo, estão disponíveis as fotos do debate.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Quinta, 30 Março 2017 10:41

 

Apesar da pressão de reitores das instituições públicas estaduais e federais de ensino para a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/14, o Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta quarta-feira (29), por insuficiência de votos, em segundo turno, a proposta do deputado Alex Canziani (PTB-PR), que permite às universidades públicas cobrar mensalidade pela pós-graduação lato sensu. Foram 304 votos, quando o necessário seriam 308. Outros 139 deputados votaram contra a proposta. A matéria irá ao arquivo.

A partir do momento em que a matéria chegou ao Congresso Nacional, o ANDES-SN realizou diversas manifestações e pressão junto aos parlamentares com o objetivo de conscientizá-los do ataque ao princípio constitucional da gratuidade das atividades de especialização oferecidas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas. A luta contra a PEC 395 esteve na pauta das greves de 2015 e 2016, protagonizadas pelos docentes federais e estaduais, e também em todas as mobilizações realizadas durante a sua tramitação.

No entanto, apesar da pressão exercida pelas entidades que lutam em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, o texto base da PEC 395 foi aprovado em outubro de 2015 e a votação, em primeiro turno, concluída em fevereiro do ano passado. Desde então, as entidades representativas dos gestores das IES e o governo federal pressionavam para que a PEC fosse votada em segundo turno. Na última semana, a proposta voltou à pauta da Câmara, sendo derrotada nessa quarta. 

A presidente do ANDES-SN, Eblin Farage, destacou a vitória da rejeição à PEC 395 e ressaltou que desde o início da tramitação da PEC 395, o ANDES-SN vem se posicionando contrário à proposta, por defender a universidade que seja pública, gratuita e de qualidade e para todos. 

“Essa PEC, se fosse aprovada, intensificaria ainda mais a venda de serviços dentro das universidades públicas. O fato da PEC ficar todo esse tempo em tramitação e não conseguir a aprovação em segundo turno é uma grande vitória do movimento docente, que defende a educação pública e gratuita”, comemorou Eblin.

De acordo com a presidente do Sindicato Nacional, o momento é de ampliar as ações e denúncias nas instituições de ensino para que não haja mais cobrança de nenhum curso nas universidades públicas. “Agora, temos que intensificar a pressão nas nossas universidades para que os cursos de especialização e mestrados profissionalizantes pagos acabem, já que a Constituição não foi alterada e essa PEC vai ser arquivada. E temos ainda que intensificar a nossa pressão junto ao governo para aumentar os recursos para a Educação pública para garantir o pleno funcionamento das Instituições de Ensino públicas e gratuitas como um bem, uma conquista da população brasileira, que segue garantida na nossa Carta Magna”, afirmou, destacando que “essa é, também, uma derrota do setor privatista da educação”.

“Isso nos mostra que é possível ter ganhos. Então, é preciso que intensifiquemos a nossa luta contra todos ataques aos direitos sociais em curso e que construamos a greve geral em abril para barrar as contrarreformas da Previdência e Trabalhista”, completou.

Veja quais deputados do seu estado votaram contra a universidade pública e gratuita

 

Fonte: ANDES-SN (com informações da Agência Câmara)