Terça, 19 Setembro 2023 17:16

 

 

A Adufmat-Ssind recebeu, nesta terça-feira, 19/09, a confirmação de agendamento de reunião com a Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O encontro será na sexta-feira, dia 22/09, às 08h, na sede da administração.

 

Entre os assuntos tratados está a incorporação dos 28,86% ao salário da categoria no prazo de 30 dias, determinado pelo juiz federal, César Bearsi, na semana passada.

 

O sindicato defenderá que a incorporação seja feita o mais rápido possível e para todos os docentes, sem qualquer distinção, assim como está na sentença.

  

Também serão pautadas, pelo sindicato, questões como a progressão funcional e a distribuição dos encargos docentes (Resolução 158/10), temas fundamentais com relação às condições de trabalho e que entrarão em breve na pauta do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe). A proposta é que a categoria possa debater amplamente esses dois pontos e, a partir dos debates, ajudar a construir propostas que contemplem, de fato, não só os docentes, mas toda a comunidade acadêmica.

 

Além disso, o sindicato apresentará uma demanda pelo retorno das reuniões presenciais dos conselhos da instituição, com o objetivo de ampliar o envolvimento de todos com relação aos debates e decisões pertinentes à universidade.

 

Outro ponto abordado será a possibilidade de redução do valor da refeição no Restaurante Universitário (RU), considerando que os preços dos alimentos estão em queda.   

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind    

Terça, 19 Setembro 2023 08:22

 

O ANDES-SN repudia a ação parlamentar da extrema direita que reapresentou o PL 5167/09 que trata da extinção do casamento homoafetivo e do não reconhecimento civil das famílias formadas por pessoas do mesmo sexo. A justificativa do projeto se pauta por uma concepção fundamentalista e retrógrada de família formada por um homem e uma mulher utilizando como base o direito natural.

Amar é um direito, e os avanços no legislativo e no judiciário na garantia de políticas públicas e de direitos para a população LGBTQIAPNB+, foi fruto de muita luta. Dito isto, para nós lutadoras(es) nesse momento da conjuntura não podemos aceitar recuos e retiradas de diretos, a PL 5167/09 representa retrocessos não só para a população LGBTQIAPNB+, mas para todas(os) nós.

Essa concepção nega a diversidade de construção das famílias em nosso país. A união estável entre pessoas do mesmo sexo foi reconhecida em 2011 pelo STF e em 2013 o Conselho Nacional de Justiça aprovou resolução que permite o casamento homoafetivo no Brasil. Essas foram conquistas do Movimento LGBTQIAPNB+ que além de legitimar o respeito a todas as formas de família significou um passo importante para o acesso a outros direitos.

O reconhecimento das famílias homoafetivas permite que pessoas possam acessar direitos previdenciários como pensões, direito de construir patrimônio comum, direito a adoção de crianças, direito a certidão de nascimento dos(as) filhos(as) no nome do casal, direito a incluir o/a cônjuge como dependente em planos de saúde, dentre outros. Não é admissível o retrocesso proposto pelo PL 5167/09 que impede milhares de pessoas a terem acesso a direitos fundamentais, que fere o princípio constitucional da igualdade de direitos. É mais uma ação Lgbtfobica, no país que mais mata a população LGBTQIAPNB+ no mundo.

É preciso valorizar a diversidade humana e intensificar a luta junto ao movimento LGBTQIAPNB+ para garantir que toda forma de amor e de família seja respeitada.

Pelo direito de amar, não a PL 5167/09!

Por todas as formas de famílias e pelos direitos da população LGBTQIAPNB+!

Lgbtfóbicos e fascistas, não passarão!

 

 

Brasília, 18 de setembro de 2023

Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

 

Segunda, 18 Setembro 2023 16:49

 

Circular nº 324/2023

Brasília (DF), 18 de setembro de 2023

 

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretore(a)s do ANDES-SN

 

 

 

Companheiro(a)s,

 

 

Dando continuidade à construção da luta do(a)s Servidore(a)s Público(a)s Federais em Defesa dos Serviços Públicos e da Educação Pública, conforme temos debatido e consolidado nas agendas de jornadas, atos, congressos e mobilizações convocamos as seções sindicais das IFES para Reunião do Setor das Federais, a se realizar no dia 01 de outubro, em Brasília (DF), com horário e pauta detalhados a seguir:

Dia: 1º de outubro de 2023 (Domingo)

Horário:  Das 9h às 18h

Pauta Única:

1.      Campanha Salarial 2024.

Ressaltamos a necessidade da confirmação da participação de até dois(duas) representantes, por meio do preenchimento do formulário disponível no linkhttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdRV_pkiTscUpnReOOTyqZFSvglrRefXegKjY60BNAWPa9IDA/viewform?usp=pp_url , até às 18h de 28 de setembro de 2023 (quinta- feira), indicando o(a) representante com direito a voto.

Informes das SSind para a reunião do pleno devem ser previamente repassados para a Secretaria do Sindicato Nacional, por meio do preenchimento do formulário disponível no linkhttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdmiapEj2isfbobvUaMjV67MKljtlo4rUPzaTZcDW3MOqz6BA/viewform?usp=pp_url , até às 18h de 28 de setembro de 2023 para que constem do relatório da reunião.

A rodada de assembleias gerais deve ocorrer entre os dias 19 e 29 de setembro.

Para subsidiar a rodada de assembleias a coordenação do setor das IFES juntamente com a diretoria do ANDES Sindicato Nacional, encaminha a avaliação da Campanha Salarial de 2024 e do funcionamento da Mesa Nacional de Negociação Permanente. (MNNP)

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

Profª. Annie Schmaltz Hsiou

3 ª Secretária

 

Segunda, 18 Setembro 2023 16:12

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta sexta-feira (15), o reajuste emergencial de 9% para as carreiras do serviço público do Executivo federal. O percentual foi ajustado após muita pressão das servidoras e servidores e representa um terço do que foi pleiteado: 27% de perdas acumuladas no último período – correspondente aos quatro anos do governo Bolsonaro.

A sanção acontece num momento em que as negociações em torno da campanha salarial de 2024 estão empacadas na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) e na véspera de uma Plenária Nacional Unificada de servidoras e servidores, convocada com o objetivo de definir estratégias de mobilização pelo reajuste no próximo ano.

Na última rodada de negociação em 29 de agosto, o governo sinalizou que há somente cerca de R$ 1,5 bilhão reservado no orçamento do próximo ano para o funcionalismo federal. Os recursos poderão ser usados para reestruturação das carreiras, equiparação dos auxílios entre os Poderes e reajuste salarial, por exemplo. Caso seja utilizado unicamente para reajuste linear, o montante representará percentual menor que 1% de reajuste.

Para o ANDES-SN, a proposta é extremamente rebaixada e não aponta para uma possibilidade mínima de recomposição das perdas salariais acumuladas pela categoria docente ao longo dos anos.

Também nas Mesas Temporárias e Específicas, poucos avanços foram registrados na pauta de reivindicações do funcionalismo público federal, que pede o revogaço de medidas que atacam as servidoras e servidores públicos, bem como o arquivamento definitivo da PEC 32/20 (reforma administrativa).


Plenária

O Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe), do qual o ANDES-SN faz parte, realiza no sábado (16) uma nova plenária para organização das lutas da Campanha Salarial Unificada 2024, contra a Proposta de Emenda Constitucional 32 – da reforma Administrativa – e pela reestruturação das carreiras do funcionalismo federal. A atividade acontecerá de forma híbrida, presencial em Brasília (DF) e com acesso neste link para participação remota , destinado a quem não puder se deslocar para a capital federal.


Mesa Nacional

A Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) é subdividida em três categorias: a Mesa Central, responsável por negociações de caráter geral de todos os servidores públicos e consolidação de eventuais consensos alcançados por meio de Termo de Acordo; as Mesas Específicas e Temporárias, nas quais serão negociadas pautas específicas apresentadas pelas entidades sindicais representantes das carreiras e que possuam impacto orçamentário; e as Mesas Setoriais, que organizarão o debate em torno das pautas apresentadas pelas bancadas e darão encaminhamento às tratativas coletivas de caráter específico, isentas de impacto orçamentário e amparadas nas competências do órgão.

 

Fonte: Andes-SN

Segunda, 18 Setembro 2023 14:41

*Atualizada às 16h do dia 22/09 para disponibilização do link de acesso à Nota de Esclarecimento da Univasf 

 

O Brasil foi o último país a abolir a escravidão nas Américas, sem medidas reparatórias junto ao povo negro, já que o destino que a branquitude projetou a ele era o extermínio eugenista. Mais de um século depois, tímidas (mas importantes) medidas de reparação foram tomadas, a exemplo das cotas raciais em concursos públicos, mas sua implementação segue sendo um desafio que esbarra na cultura racista do nosso país.

 

Toda universidade brasileira tem seu resquício de engenho: convivemos com trabalhadoras terceirizadas com contratos que, de tão precários, as colocam muitas vezes em trabalho análogo à escravidão. A produção de conhecimento favorece conteúdos eurocêntricos, bem como os critérios de avaliação. A intelectualidade negra é secundarizada e contestada a todo momento, inclusive, no caso da professora Ana Luísa Araújo de Oliveira, relacionado à execução do concurso público via política de cotas.

 

A professora em questão, mais que doutora em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul: é uma referência no movimento ecossocialista. Apesar de sua densa trajetória, sua expertise tem sido contestada pela UNIVASF ao arrepio da lei.

 

Apesar de ser doutora dentro de um programa de pós-graduação com nota CAPES 6, sua titulação foi questionada pela UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco). O Conselho Universitário (Consuni) da própria instituição concluiu que sua titulação está em conformidade com as exigências do cargo, mas a universidade ignorou a posição do conselho, demonstrando que sua real questão não é a preocupação com a qualidade do ensino, mas a indisposição de executar a política de cotas raciais para concurso docente.

 

Salientamos que 56,1% da população brasileira é negra, segundo o IBGE (2022). É notório que a questão do campo é uma questão do negro, indígena e quilombola no Brasil. Se as universidades brasileiras quiserem pesquisar e apontar saídas para o desenvolvimento rural em nosso país, tais segmentos precisam ser incluídos na produção de conhecimento para que pautem políticas públicas.

 

Desta forma, a posição da administração da UNIVASF, além de racista, é autoritária, já que desconsidera a decisão do Conselho Universitário, que reconhece a validade do título de doutorado da professora. Além disso, a UNIVASF busca retirar da produção de conhecimento e do ensino os sujeitos envolvidos na questão da terra no Brasil.

 

A Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind) defende a democracia. Temos um projeto de universidade antirracista e socialmente referenciada; pautamos a resolução dos conflitos do campo no Brasil em favor dos e das trabalhadoras e, diante desses princípios, vimos a público defender a cadeira conquistada pela professora Ana Luísa Araújo de Oliveira.

 

 

Cuiabá, 18 de setembro de 2023

Diretoria da Adufmat-Ssind

Gestão Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais

 

 

Clique aqui para ler a Nota de Esclarecimento da Univasf sobre este assunto.  

Segunda, 18 Setembro 2023 10:38

 

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Juacy da Silva*
 

Ao longo do ano , tanto a nível mundial ou internacional quanto nacional, mensalmente existem alguns dias que estimulam e recomendam celebrações especiais, como forma de despertar a consciência das pessoas em geral e das autoridades em particular, visando refletir sobre a importância desses aspectos e também estimular a realização de eventos e ações individuais e coletivas.


Além desses aspectos, cabe também renovar o despertar da consciência ambiental/ecológica, no período já consagrado pela Igreja Católica, tanto Romana quanto Ortodoxa e várias outras Igrejas Evangélicas, para o período de 34 dias, que vai de 01 de Setembro até 04 de Outubro, que é considerado o TEMPO DA CRIAÇÃO, com ênfase no que já está consagrado como um conceito denominado de Espiritualidade Ecológica, objeto de estudo por parte da Ecoteologia.


Assim, estou compartilhando as informações relativas a essas datas que vão de 16 de Setembro – próximo Sábado – até 31 de Outubro, de eventos relacionados direta ou indiretamente com a ECOLOGIA INTEGRAL ou Meio Ambiente como `as  vezes essas questões são tratadas.


Neste contexto da ECOLOGIA INTEGRAL, como mencionada e objeto de análise na Encíclica Lautado Si,  Papa Francisco em 24 de Maio de 2015; há pouco mais de 08 anos; existem algumas referências importantes e que servem de base para a ênfase que precisamos destacar, tais como: a) “Tudo está interligado, nesta Casa Comum” (Planeta Terra); b) na origem de toda a destruição, degradação dos biomas e ecossistemas que estão ocorrendo no mundo todo, está a ação irresponsável e irracional dos seres humanos; c) Apesar desta marcha destruidora insana, ainda podemos ter esperança, se considerarmos que a solução deve ser integrada e compartilhada entre instituições públicas nacionais, internacionais, governos nacionais e também organizações não governamentais e a população em geral; d) A defesa real da Ecologia Integral só pode ocorrer se mudarmos os modelos de economia da morte, economia esta que destrói a natureza, não respeita os direitos dos trabalhadores, nem dos consumidores e muito menos das próximas gerações; por uma nova economia, realmada, baseadas em novos paradigmas, a chamada economia da vida, que, por sugestão do Papa Francisco, deve ser uma economia solidária, denominada de Economia de Francisco e Clara; e) Este processo de defesa da ecologia integral e defesa do planeta terra passa pela Conversão ecológica até atingirmos a Cidadania Ecológica; f) que este processo só pode ocorrer de forma efetiva se tiver como base uma EDUCAÇÃO ECOLÓGICA LIBERTADORA, ancorada a Ecoteologia, na conversão ecológica e na espiritualidade ecológica.


Diante disso, comemorar ou celebrar essas datas especiais, que já constam do calendário nacional e ou internacional, também faz parte deste processo e ajuda a despertar a consciência ecológica, principalmente, junto `as crianças, adolescentes e jovens, os quais e as quais estarão vivendo em um planeta mais doente, mais poluído, mais destruído e mais degradado, se nada ou pouco for feito para combater, de fato, os crimes ambientais e ou os pecados ecológicos, origem de todos os males que tantas consequências ambientais tem recaído sobre as atuais gerações e muito mais sobre as próximas gerações.


A seguir, apresento uma lista dos principais eventos ou dimensões da ecologia integral que fazem parte dos calendários a partir deste próximo sábado, dia 16 de Setembro até 31 de Outubro de 2023.


Restante do mês de Setembro:


16 – Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio e Dia Mundial da Limpeza (do Planeta);
19 – Dia Mundial pela limpeza da Água
21 – Dia da Árvore
Este pode ser um dia importante para discutir-se a questão da arborização urbana, das florestas urbanas, dos corredores ecológicos e do clima.
22 – Dia Mundial sem carros
Momento para refletirmos sobre a poluição oriunda dos veículos, sobre o uso de combustíveis fósseis, sobre o aquecimento global, sobre as mudanças climáticas etc.
24 – Dia Mundial dos Rios
Oportunidade para refletirmos sobre como estão os nossos rios, as suas nascentes, os córregos, ribeirões, a maioria dos quais tem se transformado em grandes lixeiras e verdadeiros esgotos a céu aberto; e também sobre a poluição dos rios por agrotóxicos e outros fatores de contaminação;  as erosões, destruição das matas ciliares; sobre os Rios voadores que são alimentados pelas chuvas que caem na Amazônia e que devido ao desmatamento estão desaparecendo, afetando o clima e o regime de chuvas nas regiões sul, sudeste e centro Oeste do Brasil.
29 – Dia Internacional de conscientização sobre perda e desperdício de alimentos
Uma ótima oportunidade para refletirmos mais profundamente sobre quais os impactos disso sobre a fome que afeta quase um bilhão de pessoas no mundo e ainda dezenas de milhões no Brasil e também qual o impacto das perdas e do desperdício de alimentos sobre o meio ambiente, sobre a natureza, afinal, para que alimentos sejam produzidos vários fatores entram em cena como água, solo, fertilizantes, energia, trabalho humano, e as perdas e o desperdícios de alimentam impactam negativamente o meio ambiente.
Mês de Outubro
01 – Dia Nacional do Idoso e Dia Internacional das pessoas idosas
Creio que precisamos também refletir sobre os impactos que a degradação ambiental, principalmente a poluição do ar, do solo e das águas e o envenenamento dos alimentos por agrotóxico representam para a saúde e o bem-estar da população idosa, segmento demográfico que mais cresce no mundo e, inclusive, no Brasil.
04 – Dia de São Francisco de Assis – Santo Padroeiro da Ecologia e dos animais. Dia também da Ecologia, Dia da Natureza e Dia dos animais , Fim do TEMPO DA CRIAÇÃO. Momento máximo de celebração.
10 – Dia Mundial da Saúde Mental
Este é, com certeza um dos desafios e problemas mais sérios da atualidade. Momento também de refletirmos sobre os impactos que a falta de áreas verdes, de arborização urbana e de cidades sustentáveis, saudáveis e seguras tem sobre a saúde mental da população.
10 – Dia Nacional de luta contra a violência `as mulheres.
Esta é uma luta constante, continua e permanente de todas as sociedades, principalmente no Brasil, onde os índices de todas as formas de violência contra as mulheres tem aumentado, incluindo a violência física e sexual como estupros, agressões físicas e o feminicídio. Com certeza uma das consequências dessa violência é a fragilização psicológica/mental das vítimas e de seus familiares, principalmente crianças, adolescentes e jovens. Cabe ressaltar que a mulher tem uma ligação muito profunda com as questões ambientais e não podemos refletir sobre ecologia sem levar em conta a questão de gênero.
15 – Dia Mundial de Consumo Consciente, responsável e sustentável.
Este pode ser um momento para despertar a população quanto ao consumismo desenfreado que aumenta exageradamente o desperdício em geral, a geração de lixo, resíduos sólios e o impacto disso em relação à degradação ambiental, aumento da produção de gases de efeito estufa na atmosfera, destruição da camada de ozônio e as mudanças e crise climática, cujas consquências para as pessoas e a saúde do planeta são irreversíveis.
Dia 17 – Dia Mundial da Erradicação da Pobreza

 

Creio que este é um momento propício para refletirmos criticamente em relação `as estruturas políticas, econômicas, sociais e culturais e as diversas formas de ações humanas que geram a pobreza, via desemprego, subemprego, trabalho escravo ou condição análoga `a escravidão; economia informal, assistencialismo, manipulação política e eleitoral da pobreza, políticas públicas que contribuem para gerar acumulação de capital, renda, riqueza e oportunidades que favorecem desproporcionalmente uma minoria da sociedade (os famosos 1% ou no máximo 5% ou 10% da população de quase todos os países), gerando extremas desigualdades sociais, políticas e econômicas, base do surgimento e perpetuação da pobreza e suas consequências que são a desnutrição, subnutrição, a fome, a mortalidade infantil e a maioria das doenças de massa, e também refletir sobre a degradação ambiental, a destruição da biodiversidade, o uso e ocupação do solo, as migrações e a expulsão de populações do campo, como mecanismos que também geram e aumentam a pobreza.


Outro aspecto que pode ser destacado nessas reflexões é que a ONU ao estabelecer os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentáveis em 2015, com visão temporal para 2030, a chamada Agenda 2030, colocou como os dois primeiros objetivos  a Erradicação da pobreza e em segundo lugar Fome Zero e agricultura sustentável.
 
Vale a pena mencionar quais são as metas que a ONU indica para que o objetivo – Erradicação da pobreza – que significa acabar com a mesma, em todas as formas e em todos os lugares, seja alcançado até 2030:a) Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os lugares, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,90 por diab) Até 2030, reduzir pelo menos à metade a proporção de homens, mulheres e crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas as suas dimensões, de acordo com as definições nacionais; c) Implementar, em nível nacional, medidas e sistemas de proteção social adequados, para todos, incluindo pisos, e até 2030 atingir a cobertura substancial dos pobres e vulnerável; d) Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres, particularmente os pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais aos recursos econômicos, bem como o acesso a serviços básicos, propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, herança, recursos naturais, novas tecnologias apropriadas e serviços financeiros, incluindo microfinanças; e) Até 2030, construir a resiliência dos pobres e daqueles em situação de vulnerabilidade, e reduzir a exposição e vulnerabilidade destes a eventos extremos relacionados com o clima e outros choques e desastres econômicos, sociais e ambientais; f) Garantir uma mobilização significativa de recursos a partir de uma variedade de fontes, inclusive por meio do reforço da cooperação para o desenvolvimento, para proporcionar meios adequados e previsíveis para que os países em desenvolvimento, em particular os países menos desenvolvidos, implementem programas e políticas para acabar com a pobreza em todas as todas as suas dimensõesg) Criar marcos políticos sólidos em níveis nacional, regional e internacional, com base em estratégias de desenvolvimento a favor dos pobres e sensíveis a gênero, para apoiar investimentos acelerados nas ações de erradicação da pobreza.
 
31 – Dia Mundial das Cidades
Momento para discutirmos os vários tipos de assentamentos urbanos, aos quais denominamos de cidades. Cabe aqui também o destaque de que um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, constante da Agenda 20230, é exatamente Cidades e Comunidades Sustentáveis, seguras e inclusivas isto é, sem exclusão, que significa  acesso à moradia segura, adequada e acessível; acesso aos serviços básicos e urbanização inclusiva e sustentável; acesso ao transporte seguro, acessível, sustentável e eficiente; redução do número de pessoas afetadas por catástrofes naturais; redução do impacto ambiental negativo e proporcionar o acesso universal a espaços públicos, inclusivos, verde, entre outros.
 
Posteriormente, em outra oportunidade, vou elaborar uma nova lista e alguns comentários sobre outras datas importantes, relacionadas com a Ecologia/Meio Ambiente, a serem celebradas no decorrer dos meses de novembro e dezembro de 2023.
 
Oxalá, as escolas em todos os níveis, as Igrejas Cristãs em geral e também as religiões não cristãs, os movimentos comunitário, sindical e estudantil, as instituições públicas das três esferas de governo: Executivo, Legislativo e Judiciário, nos âmbito Federal, estadual e municipal, o empresariado, os clubes de serviços, a ONGs ambientalistas e todos os meios de comunicação participem desta cruzada que visa despertar a consciência ambiental/ecológica na população.
 
Isto, com certeza seria um grande esforço na direção de uma educação ambiental/educação ecológica libertadora continuada e permanente por décadas a fio, só assim, poderíamos atingir este grande objetivo que é impedir a degradação e a destruição, de nossa Casa Comum, da Mãe Natureza, Gaia ou seja, o nosso Planeta Terra! Único que temos e onde vivemos!


 
*Juacy da Silva,  professor titular aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso, sociólogo, mestre em sociologia, ambientalista e articulador da Pastoral da Ecologia Integral. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Instagram @profjuacy

Sexta, 15 Setembro 2023 17:17

 

A história demonstra que as mulheres são lutadoras sociais de protagonismo em todo o mundo. Embora a cultura machista e patriarcal, a serviço do capitalismo, tente esconder isso, é cada vez mais evidente a imprescindibilidade das mulheres organizadas, como foi, por exemplo, em movimentos de proporções mundiais como a Revolução Russa, a Greve Geral brasileira de 1917, e em outras inúmeras revoltas populares e lutas que se estendem até os dias atuais.     

 

Essa semana, cerca de seis mil mulheres indígenas marcharam em Brasília, demonstrando esse poder. A 3º Marcha das Mulheres Indígenas ocorreu entre os dias 11 e 13 de setembro, com o tema “Mulheres Biomas em defesa da biodiversidade através das raízes ancestrais”. Enquanto os deputados federais fazem avançar o Projeto de Lei 490/07, o chamado Marco Temporal, as ruas se manifestam contra o garimpo ilegal, pela demarcação das terras e representação indígena nos espaços de poder.

     

Entre as participantes estava a estudante de Agronomia, Edilza Karo Munduruku, de 26 anos, pela primeira vez num ato organizado por direitos indígenas. “Foi uma experiência muito maravilhosa. Para nós, essa luta, hoje, é muito importante. Sair da nossa casa, da nossa cidade, deixar a família para ir para a marcha e correr atrás dos nossos direitos, porque hoje não está sendo fácil. O Governo quer determinar nós, povos indígenas, e isso não é de hoje. Eles falam que eles descobriram o Brasil, mas não é isso, nós já estávamos aqui, e hoje a gente está correndo atrás dos nossos direitos. A gente vai à luta onde for”, afirmou, convicta.

 

 

Foi a primeira vez, também, que a integrante do povo Munduruku pisou na capital federal do país, que afirmou ter achado “diferente”. “É muito movimento, muito grande. Nossa, eu pensava: será que eu estou sonhando? Porque eu só via Brasília pela televisão, e hoje não, hoje eu tive essa oportunidade de conhecer. Eu quero conhecer outros lugares também”, comentou.

 

Nos três dias de evento, Edilza, a irmã de 16 anos que também acompanhou pela primeira vez um ato organizado, e as outras milhares de mulheres participaram das reuniões e debates em amplas plenárias feitas no próprio acampamento, além da marcha, que ocupou a Esplanada dos Ministérios. Também participaram a ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara, e a presidente da Funai, Joenia Wapichana, que se reuniram posteriormente com delegados indicados por cada estado para tratar das reivindicações.   

 

Para a professora Clarianna Silva, diretora secretária da Adufmat-Ssind., o sindicato deve contribuir, solidariamente, sempre que possível, com atividades importantes como esta. “Este sindicato carrega um grande legado, construído por todos aqueles que nos antecederam, e sempre pautou a importância de apoiarmos a luta dos povos originários. As mulheres indígenas estão construindo o movimento mais revolucionário dos últimos tempos. Elas estão organizadas e protagonizando uma luta de troca de afetos, saberes e, sobretudo, ressignificação das dores e defesa da vida. A universidade, assim como a sociedade, ainda não está preparada para o que está vindo e com a força do rio e o esplendor da piracema, elas estão chegando, ocupando e defendendo este território. Elas estão lutando por todos nós, e é fundamental que lutemos juntos. Parafraseando Sônia Guajajara, as pessoas precisam entender que apoiar a causa indígena, hoje, é apoiar a própria existência”, concluiu.

 

 

Edilza relatou que se aproximou das lutas depois que começou a estudar na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). “Estou começando agora a participar desses movimentos e eu quero continuar, porque é muito importante. Eu não sabia, via pelo Instagram, seguia o povo, mas nunca tinha ido participar. Aí depois que eu comecei a andar nos outros movimentos que estão mais perto de mim, em Sinop, eu comecei a me abrir a conhecer os outros parentes, a me juntar a eles, e hoje eu tive essa oportunidade de ir para a Marcha das Mulheres. Fiquei muito feliz”.

 

Em sua aldeia, localizada no território Kayabi, no Pará, há participação nos movimentos indígenas, mas não de forma orgânica. “Da minha aldeia só foi eu, mas eles sabiam da marcha. Eu pretendo dizer, na minha aldeia, como esse movimento importa, de verdade. Falar para as mulheres da importância da nossa participação. Nesse movimento que eu vi várias, várias mulheres de todos os estados e fiquei triste porque, da minha aldeia, só fui eu e minha irmã representando. Mas quanto mais mulheres, melhor. É importante mostrar a nossa voz, mais forte ali”, concluiu a estudante, complementando que, na sua aldeia, as mulheres não têm costume de falar em público, por vergonha, que ela mesma afirmou estar perdendo agora, justamente pela participação nos movimentos indígenas.

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 15 Setembro 2023 13:56

 

O Brasil é o país que mais mata pessoas transsexuais do mundo, muito à frente do México, segundo colocado. É também um dos países que mais mata pessoas LGBTs, tendo um LGBT morto a cada 27 horas. Pela "moral e bons costumes", matamos mais do que países que têm previsão legal de pena de morte à LGBTs.

Dentro deste cenário, cabe a todo setor da Educação comprometido com a democracia brasileira, sobretudo a educação pública, oportunizar o debate sobre os direitos da população LGBT.

Consideramos absurdos os ataques recebidos pela escola, direção e palestrante, e um ataque à educação democrática o afastamento da diretora, por parte da SEDUC/MT. Em vez disso, a instituição deveria ter corroborado com a atividade, entendida como uma ação pedagógica necessária para a garantia de direitos LGBTs, e enfrentamento da cultura LGBTfóbica, que coloca nosso país como um dos mais letais do mundo a este segmento da população.

A população LGBT existe e deve ser respeitada em seus direitos, como qualquer cidadão brasileiro protegido pelo Estado democrático de direito.

 

Cuiabá, 15 de setembro de 2023 

 

Diretoria da Adufmat-Ssind
Gestão “Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais”

Sexta, 15 Setembro 2023 09:00

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Por Vicente Machado de Avila

Professor aposentado da UFMT
 

 


I – UM POLITICO GENIAL E PROFUNDO.
Além do Brasil e do MERCOSUL o Lula preside também o G20(Países mais ricos do mundo). É certo dizer: o pior cego é o que não quer ver.
Na UFMT existe um professor aposentado (nove dedos/petroço) que põe gosto ruim em tudo que o Lula faz ou deixa de fazer, não contesto o colega, mais sim a sua ideologia Negacionista – Bolsonaro perdeu as eleições com o seu receituário derrotista.

II – O FIM DO NEOLIBERALISMO 
O neoliberalismo não tem um projeto para a sociedade e pratica a política como se fosse uma guerra; não respeita as urnas, nem a democracia e nem a verdade. Após perder a eleição em 2022, Bolsonaro saiu ligeiro arquitetando o GG - Golpe Gorado de 08 de janeiro de 2023.

III – BESTEIROL
1. O choque da teoria com a prática – Apesar de já estar em condições de se aposentar, a medicina não consegue fazer “mingau” ficar em pé.
2. Não mudam de nome: O Porto não será Porto triste, e o Rio Grande não será rio pequeno.
3. Parceiros na mortandade, o Marrocos e a Líbia chegam juntos na mortandade. O Rio Grande está padecendo apenas no campo e nas cidades. Os porquinhos e a vaca amarela estão no telhado esperando o próximo CICLONE já anunciado.
4. O Pinto e a Pinta foram ao cinema. Quem pagou a entrada? Foi a Pinta. Por quê? Porque o Pinto estava (----?----).
5. Numa rodada um cara soltou um PUM colossal. De sua cadeira gritou o Joãozinho: Levanta-te “Zé Gotinha” (----?----). Apanha teu capacete na casa desse cara (----?----) “tem festa – está soltando foguete”.      

Aquele abraço,

 

Cuiabá-MT., 14 de setembro de 2023.

Professor Vicente Machado Ávila

Quinta, 14 Setembro 2023 16:17

 

ANDES-SN irá à luta pela construção do PNE da sociedade brasileira

O governo federal publicou, nessa segunda-feira (11), o decreto de convocação da Conferência Nacional de Educação 2024, que discutirá o Plano Nacional de Educação da próxima década. O evento deverá ser realizado em Brasília (DF), com o tema “Plano Nacional de Educação - PNE, decênio 2024-2034 - política de Estado para a garantia da educação como direito humano, com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”.

 

 

De acordo com o decreto a Conae, edição 2024, “será realizada com o objetivo de viabilizar a participação representativa dos segmentos educacionais e setores da sociedade civil na elaboração do PNE, decênio 2024-2034, que incluirá o diagnóstico, as diretrizes, as metas e as estratégias para o próximo decênio”.

Antecedendo à Conae, serão realizadas conferências municipais, estaduais e distrital para discutir as propostas da sociedade civil e do setor da Educação para o próximo PNE. O ANDES-SN tem deliberação congressual de participar como observador da Conae e também de realizar o IV Encontro Nacional de Educação (IV ENE), para elaboração do PNE da sociedade brasileira.

A imprensa do ANDES-SN conversou com Cláudia Piccinini, 1ª vice-presidenta da Regional Rio de Janeiro do Sindicato Nacional e da coordenação do Grupo de Trabalho de Política Educacional (GTPE) da entidade sobre o processo de construção do PNE 2024-2034. Confira a entrevista:

O MEC se manifestou na sexta-feira (8/9) sobre o PNE 2024-2034, sinalizando que irá debater o tema nas conferências municipais, estaduais e nacional de educação e encaminhar a proposta ao Congresso Nacional no primeiro semestre de 2024. Como o ANDES-SN avalia esse processo de construção do novo Plano Nacional de Educação?

Cláudia Piccinini: A Conae 2024 é uma conferência extraordinária, convocada para o debate do Plano Nacional de Educação do decênio 2024 a 2034. É importante apontar que houve muita luta desde a primeira versão do PNE 2011-2020, homologado apenas em 2014 (Lei nº13.005 de 2014). Os movimentos organizados do campo da educação pública confrontaram o que, desde o início, foi compreendido como um marco sem precedentes do processo de mercantilização da educação pública brasileira, e que, em uma leitura que se mostrou correta, abriu flancos irreparáveis no processo de destruição da formação da classe trabalhadora deste país e abriu portas e janelas ao projeto do setor privado-mercantil. Portanto, o MEC antevê tensões e conflitos entre projetos antagônicos de educação, e que mais uma vez irão se confrontar. A arena onde essas disputas virão à público será a Conae 2024. Mas não só aí serão feitas as disputas. Novamente, iremos debater, analisar e enfrentar os interesses privatistas no campo educacional, desde a educação básica ao ensino superior. Esse é o papel de um sindicato classista, aglutinar-se aos movimentos sociais da educação que defendem uma formação humanística, socialmente referenciada pelos interesses da classe trabalhadora, que lute pela garantia do pleno acesso-permanência-sucesso verdadeiramente democrático, para que todas(es)(os) tenham oportunidade de ingressar com financiamento público, na universidade pública. O PNE não poderá ser uma cortina de fumaça para o esquecimento de nossas pautas centrais, e que o MEC de Camilo Santana quer manter a todo custo – revogação do Novo Ensino Médio, Base nacional Comum Curricular (BNCC), BNC-Formação, dentre outras. Queremos o debate e a boa disputa, portanto, iremos à luta pela construção do PNE da sociedade brasileira!

 

Durante o debate do PNE 2011/2020, uma das principais reivindicações era a destinação imediata de 10% do PIB para a Educação Pública

 

O ANDES-SN irá participar da Conae 2024?

CP: O ANDES-SN tem deliberação congressual para participação na Conae 2024, na condição de observador. Nesse sentido, é importante que as(os) professoras(es) da base, em especial os que se articulam no GT de Política Educacional, estejam engajadas(os) nas etapas – municipal, estadual e nacional -, relatando se a participação popular está sendo realmente garantida, avaliando se as comunidades escolares, sindicatos de trabalhadores da educação e estudantes terão espaço garantido para o debate e encaminhamento de propostas, em especial, as relativas ao financiamento público para a educação pública. Temos muito acúmulo para alavancar as disputas, em diversas frentes que envolvem a construção do Plano, e que vão além do importante debate sobre financiamento público, como: autonomia docente e democracia na gestão educacional, pedagogia de resultados pelo viés de avaliações em larga escala, formação e valorização do trabalho docente, expansão da educação básica à pós-graduação pública, com centralidade na universalização real via inclusão, acesso, permanência e sucesso, controle da expansão privada sem qualidade, dentre outros grandes temas.

Como o ANDES-SN irá participar e intervir na construção do novo PNE?

CP: O ANDES-SN deve acompanhar e politizar o processo junto a sua base e movimentos da educação, levando a diante seu compromisso de articulação da Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública (Conedep) e os fóruns, comissões e coordenações estaduais, com vistas à realização de encontros regionais, organizando conjuntamente o IV Encontro Nacional de Educação (IV ENE). Este será um momento importante para a reafirmação do projeto educacional que desejamos para a sociedade brasileira, aglutinando as lutas pela derrubada das contrarreformas do campo educacional como o Novo Ensino Médio e a BNCC, além da BNC-Formação e muitas outras lutas que estão na ordem do dia para o sindicato e que constroem unidade para fortalecer propostas de interesse para a educação da classe trabalhadora, em todos os níveis de ensino, desde a Educação Infantil à Pós-graduação.

Esse tema será tratado na reunião do Pleno do Grupo de Trabalho de Política Educacional convocada para outubro?

CP: Sim, o Plano Nacional de Educação e o andamento da Conae 2024 serão temas centrais nos debates da reunião de outubro do GTPE. A participação da base é importante. Com a publicação do Decreto nº11.697, com as Conferências Livres que já começam a ser organizadas nos estados, com os debates nas Seções Sindicais com nossa base, vamos acumular reflexões e organizar a luta. O GTPE também deve preparar materiais informativos para a base do sindicato.

 

Fonte: Andes-SN