Relatório de Verificação Processual
Janeiro de 2012
Processos Ativos
ADUFMAT - MT
Processo n°. 2004.3600.006.025-2
Distribuído em 26/Julho/2004
Vara 3ª Vara Federal
Tipo da Ação CORREÇÃO MONETÁRIA PIS/PASEP – Pretende buscar os expurgos inflacionários dos valores existentes no Pis/Pasep a época dos Planos Verão (Jan/89), Collor I (abr/90) e Collor II (Fev/91).
Juiz/Relator César Augusto Bearsi
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 01/Agosto/2006 Sentença IMPROCEDENTE
29/Agosto/2006 Recurso de Apelação interposto pela ADUFMAT
09/Outubro/2006 Processo remetido para Brasília/DF Tribunal Federal, para julgamento do Recurso da ADUFMAT
Andamento em Brasília/DF – Tribunal Federal 25/Outubro/2006 Distribuição automática para o Gabinete do Juiz Dr. David Wilson de Abreu Pardo
Processo n°. 2007.3600.000.573-3
Distribuído em 15/Janeiro/2007
Vara 2ª Vara Federal
Tipo da Ação INCORPORAÇÃO QUINTOS - Declarar o direito à Incorporação de Quintos até 04/setembro/2001; Declarar o direito dos que já tinham quintos incorporados em 09/abril/1998 e que posteriormente a essa data exerceram cargos mais elevados, à atualização das parcelas incorporadas; Declarar o direito à correção dos quintos já incorporados em 09/abril/1998.
Juiz/Relator Célia Regina Ody Bernardes
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 10/Outubro/2008 Sentença PROCEDENTE EM PARTE
05/Dezembro/2008 Recurso de Apelação interposto pela ADUFMAT
29/Janeiro/2009 Processo remetido para Brasília/DF Tribunal Federal, para julgamento do Recurso da ADUFMAT
Andamento em Brasília/DF – Tribunal Federal 10/Fevereiro/2009 Distribuição automática para o Gabinete do Juiz Dr. Francisco de Assis Betti
04/Maio/2009 O Juiz Negou Provimento ao Recurso de Apelação da ADUFMAT
08/Julho/2009 Ingresso de Embargos de Declaração da ADUFMAT
11/Março/2010 Conclusos para Decisão dos Embargos
Processo n°. 2004.3600.002.434-5
Distribuído em 26/Março/2004
Vara 1ª Vara Federal
Tipo da Ação GRATIFICAÇAO DE ESTÍMULO A DOCÊNCIA - GED (Aos Inativos e Pensionistas) - Fazer com que a UFMT ao invés de pagar 60% page 100% da gratificação aos inativos e pensionistas.
Juiz/Relator Julier Sebastião da Silva
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 01/Setembro/2005 Sentença IMPROCEDENTE
18/Outubro/2005 Recurso de Apelação interposto pela ADUFMAT
29/Agosto/2006 Processo remetido para Brasília/DF Tribunal Federal, para julgamento do Recurso da ADUFMAT
Andamento em Brasília/DF – Tribunal Federal 10/Fevereiro/2009 Distribuição automática para o Gabinete do Juiz Dr. Antônio Sávio de Oliveira Chaves
20/Novembro/2009 Redistribuição para o Gabinete do Juiz Dr. Ângela Maria Catão Alves
Processo n°. 2006.3600.010.070-9
Distribuído em 21/Julho/2006
Vara 1ª Vara Federal
Tipo da Ação PSSS SOBRE A GAE - 92/93 – ATIVOS – Abster de proceder a qualquer redução nos rendimentos dos servidores decorrente do desconto retroativo da contribuição previdenciária sobre a GAE, referente ao período em que vigorou o Parecer DRH/SAF n° 508/92 (dezembro de 1992 a novembro de 1993)
Juiz/Relator Julier Sebastião da Silva
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 06/Setembro/2007 Sentença PROCEDENTE EM PARTE
19/Novembro/2007 Recurso de Apelação interposto pela União Federal
08/Maio/2008 Processo remetido para Brasília/DF Tribunal Federal, para julgamento do Recurso da União Federal
Andamento em Brasília/DF – Tribunal Federal 25/Junho/2008 Distribuição automática para o Gabinete do Juiz Dra. Ângela Maria Catão Alves
Processo n°. 2004.3600.001.502-0
Distribuído em 20/Fevereiro/2004
Vara 1ª Vara Federal
Tipo da Ação PSSS SOBRE A GAE – 92/93 – Abster de proceder a qualquer redução nos rendimentos dos servidores decorrente do desconto retroativo da contribuição previdenciária sobre a GAE, referente ao período em que vigorou o Parecer DRH/SAF n° 508/92 (dezembro de 1992 a novembro de 1993)
Juiz/Relator Julier Sebastião da Silva
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 23/Dezembro/2005 Sentença PROCEDENTE
26/Abril/2006 Recurso de Apelação interposto pela União Federal
27/Abril/2007 Processo remetido para Brasília/DF Tribunal Federal, para julgamento do Recurso da União Federal
Andamento em Brasília/DF – Tribunal Federal 12/Junho/2007 Distribuição automática para o Gabinete do Juiz Dr. Leomar Barros Amorim de Sousa
Processo n°. 2008.3600.004.472-5
Distribuído em 11/Abril/2008
Vara 3ª Vara Federal
Tipo da Ação PSSS 99 SOBRE ABONO DE FÉRIAS, GRATIFICAÇÕES e OUTRAS PARCELAS NÃO INCORPORÁVEIS AOS PROVENTOS (1/3 DE FÉRIAS) – Declarar o direito de não sofrerem a incidência da contribuição previdenciária, bem como condenar a UFMT a restituir os valores descontados indevidamente.
Juiz/Relator César Augusto Bearsi
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 18/Junho/2010 Sentença PROCEDENTE EM PARTE
23/Novembro/2010 Recurso de Apelação interposto pela ADUFMAT
27/Junho/2011 Processo remetido para Brasília/DF - Tribunal Federal, para julgamento do Recurso da ADUFMAT
Andamento em Brasília/DF – Tribunal Federal 01/Julho/2011 Distribuição automática para o Gabinete do Juiz Dr. Luciano Tolentino Amaral
Processo n°. 2007.3600.010.345-8
Distribuído em 12/Julho/2007
Vara 3ª Vara Federal
Tipo da Ação PSSS 99 SOBRE ABONO DE FÉRIAS, GRATIFICAÇÕES E OUTRAS PARCELAS NÃO INCORPORÁVEIS AOS PROVENTOS – Declarar o direito de não sofrerem a incidência da contribuição previdenciária, bem como condenar a UFMT a restituir os valores descontados indevidamente.
Juiz/Relator César Augusto Bearsi
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 18/Junho/2010 Sentença PROCEDENTE EM PARTE
03/Fevereiro/2011 Recurso de Apelação interposto pela ADUFMAT
27/Junho/2011 Processo remetido para Brasília/DF - Tribunal Federal, para julgamento do Recurso da ADUFMAT
Andamento em Brasília/DF – Tribunal Federal 01/Julho/2011 Distribuição automática para o Gabinete do Juiz Dr. Luciano Tolentino Amaral
Processo n°. 2007.3600.010.206-9
Distribuído em 10/Julho/2007
Vara 3ª Vara Federal
Tipo da Ação VANTAGEM PECUNIARIA INDIVIDUAL
Juiz/Relator César Augusto Bearsi
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 30/Novembro/2008 Sentença IMPROCEDENTE
27/Janeiro/2009 Recurso de Apelação interposto pela ADUFMAT
27/Julho/2009 Processo remetido para Brasília/DF - Tribunal Federal, para julgamento do Recurso da ADUFMAT
Andamento em Brasília/DF – Tribunal Federal 14/Novembro/2011 Distribuição automática para o Gabinete do Juiz Dra. Ângela Maria Catão Alves
12/Janeiro/2012 O Juiz Deu Provimento em Parte ao Recurso de Apelação da ADUFMAT
Processo n°. 2007.3600.000.923-7
Distribuído em 18/Janeiro/2007
Vara 2ª Vara Federal
Tipo da Ação DIREITO A FÉRIAS NOS AFASTAMENTOS CONSIDERADO EFETIVO EXERCÍCIO (Ação de Professores afastados para fazer Pós-Graduação ) – Determina que a UFMT libere a programação de férias para o exercício de 2007 aos professores afastados para pós-graduação e que pague o adicional de 1/3 sobre a remuneração do mês das férias;
Juiz/Relator Célia Regina Ody Bernardes
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 07/Março/2007 Sentença PROCEDENTE EM PARTE
27/Junho/2007 Recurso de Apelação interposto pela União Federal
22/Agosto/2007 Processo remetido para Brasília/DF - Tribunal Federal, para julgamento do Recurso da União Federal
Andamento em Brasília/DF – Tribunal Federal 06/Setembro/2007 Distribuição automática para o Gabinete do Juiz Dra. Luiz Gonzaga Barbosa Moreira
01/Junho/2011 Redistribuição para o Gabinete do Juiz Dra. Kassio Marques
Processo n°. 2010.3600.000.966-6
Distribuído em 26/Janeiro/2010
Vara 2ª Vara Federal
Tipo da Ação INCORPORAÇÃO DA G.A.E. NO VENCIMENTO BÁSICO – LEIS 11.344/2006 e 11.784/2008 – Declarar o direito dos servidores à incorporação da GAE ao vencimento básico; Condenar a UFMT no pagamento das diferenças remuneratórias decorrentes da procedência do pedido acima, desde 01/fevereiro/2009 e até o efetivo cumprimento da determinação.
Juiz/Relator Jefferson Schneider
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 04/Outubro/2011 Sentença IMPROCEDENTE
24/Janeiro/2012 Dra. Ioní fez Carga do Processo para Ingressar com Recurso de Apelação.
Processo n°. 2009.3600.014.150-0
Distribuído em 17/Setembro/2009
Vara 1ª Vara Federal
Tipo da Ação ATUALIZAÇÃO DO VALOR DO AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO – Reconhecer os direitos dos servidores à correção mensal do valor do auxilia-alimentação; Determinar que a UFMT passe a pagar mensalmente aos servidores que estão na Ativa o auxílio reajustado; Condenar a UFMT a pagar as diferenças remuneratórias decorrentes do direito reconhecido.
Juiz/Relator Julier Sebastião da Silva
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 12/Setembro/2011 Conclusos para Sentença
Processo n°. 12202-59.2010.4.01.3600
Distribuído em 11/Junho/2010
Vara 3ª Vara Federal
Tipo da Ação RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO TRIBUTÁRIO – PSSS SOBRE ADICIONAIS DE PERICULOSIDADE, INSALUBRIDADE E IRRADIAÇÃO IONIZANTE APÓS A LEI N°. 10.8887/2004 – Declarar a ilegalidade da incidência da contribuição social do servidor público sobre esses adicionais; Declarar o direito dos servidores à restituição dos valores indevidamente recolhidos.
Juiz/Relator César Augusto Bearsi
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 12/Dezembro/2011 Conclusos para Sentença
Processo n°. 12194-82.2010.4.01.3600
Distribuído em 10/Junho/2010
Vara 1ª Vara Federal
Tipo da Ação NÃO INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE VALORES RELATIVOS A JUROS MORATÓRIOS – Declarar a não incidência do Imposto de Renda sobre as verbas recebidas pelos servidores a título de juros moratórios em decorrência de decisões judiciais, tendo em vista a natureza indenizatória dos valores.
Juiz/Relator Julier Sebastião da Silva
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 23/Maio/2011 Conclusos para Sentença
Processo n°. 12196-52.2010.4.01.3600
Distribuído em 16/Junho/2010
Vara 2ª Vara Federal
Tipo da Ação INCORPORAÇÃO DA GAE NO VENCIMENTO BÁSICO - LEIS 11.344/2006 e 11.784/2008 – Declarar o direito dos servidores à incorporação da GAE ao vencimento básico.
Juiz/Relator Jefferson Schneider
Impetrante ADUFMAT
Andamento na Justiça Federal em Mato Grosso 24/Outubro/2011 Conclusos para Sentença
Processo n°.
Código n°.
N°. Único 444/2010
451.666
23886-73.2010.811.0041
Distribuído em 02/Agosto/2010
Vara 21ª Vara Civil da Comarca de Cuiabá
Tipo da Ação Medida Cautelar Inominada
Juiz/Relator Vandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo
Impetrante ADUFMAT
Impetrado UNIMED
Andamento no Fórum Civil da Capital 31/01/2012 Aguardando Sentença.
Cuiabá/MT, 26 de Janeiro de 2012.
Ioní Ferreira Castro
OAB/MT 4298-B
José Carlos Formiga Júnior
OAB/MT 5645
Os associados podem consultar a assessoria jurídica da entidade sobre os assuntos de interesse administrativo, contencioso e particulares.
As consultas devem ser agendadas previamente junto à secretaria da ADUFMAT S. Sind.
Telefone: (65) 3661-4290
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Ordem | Grupo de Trabalho | Nome |
1. | Ciência e Tecnologia | Alcides Teixeira da Silva Carlos Roberto Sanches José Domingues de Godoi Filho Jose de Paula Neves Neto Laerte Pinhedo Vinicius Machado P. dos Santos Wilson F. Oliveira |
2. | Carreira | Carlos Alberto Eilert Marluce Souza e Silva Mauro Miguel Costa Pedro de Assis e Silva Filho Sirlei Silveira |
3. | Política Educacional | Antonio Luiz do Nascimento Anna Maria Penalva Mancini (Barra) Antonio Carlos Maximo Celia Maria Barreto de Mello Irenilda Angela dos Santos Jacqueline Fernandes de Cintra Santos Jose Ricardo de Souza Liliane Capile Charbel Novais Maria Claudino da Silva Brito (Barra) Luciene Maria Kassar Borges Maria Ajala Almeida Juacy da Silva Mirian Arabela da Silva Serrano Renata Cristina Cabrera |
4. | Seguridade Social/Assuntos de Aposentadoria | Braulina Silva Morbeck (Barra) Carlos Roberto Sanches Celia Alves Borges Expedito Sabino Jose Airton de Paula Irenilda Angela dos Santos Iva Ferreira Gonçalves Mirian Arabela da Silva Serrano Pedro de Assis e Silva Filho Neudson Johnson Martinho Waldir Bertulio Zaine Untar |
5. | Comunicação e artes |
Tomas Boaventura |
6. | Política Agrária e Meio Ambiente | Irenilda Angela dos Santos Carlos Alberto Costa Andrade José Domingues de Godoi Filho Silvano Pohl Moreira de Castilho |
7. | Etnia, Gênero e Classe | Edir Pina de Barros Irenilda Angela dos Santos Madalena R. dos Santos Vieira Vera Lucia Bertolini Waldir Bertúlio, Wilson Fernandes de Oliveira |
8. | Verbas e carreiras | Carlos Alberto Eilert |
9. | Política de Formação Sindical | Agueda Aparecida da Cruz Borges (Barra) Alair Silveira Carmen Silva Maria Luzinete Alves Vanzeler Tomas Boaventura Carlos Alberto Costa Andrade Maria Luzinete Alves Vanzeler |
10. | História do Movimento Docente (HMD) | |
11. | Fundações | Carlos Alberto Eilert |
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Pelo regimento, a contribuição mensal dos associados é de 1% do seu salário base + Gratificações.
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Por que nós Aposentados temos o direito de ser felizes?
Porque todos somos seres humanos importantes, amados e devemos ser respeitados. Temos o direito de amar, sorrir, cantar e realizar nossos ideais. Sermos dinâmicos, leais, persistentes sempre.
Passamos por três fases de nossas vidas:
A infância (inocência); a Adolescência (sonhos, fantasias); a Idade Adulta cheia de inúmeras novidades, renúncias, lutas, conquistas e os desafios dessa nova etapa, que são necessários para a construção permanente da vida.
Mesmo na condição de docente aposentado temos que continuar acreditando que somos capazes de construir novos projetos de vida, para que possamos continuar sonhando e realizando nossos ideais.
Nesse dia 24 de janeiro, Dia do Aposentado, a Associação dos Docentes da universidade Federal de Mato Grosso – ADUFMAT-SSind deseja a todos (as) muita saúde, boa sorte e sucesso nessa longa caminhada.
Aposentados, queremos ouvir a tua voz!
JUACY DA SILVA*
Na terça feira, 12 de janeiro de 2016, OBAMA teve a oportunidade de dirigir-se `a Sessão conjunto do Congresso Americano e também aos ministros da Suprema Corte e centenas de convidados, quando apresentou sua última mensagem intitulada “O ESTADO DA UNIÃO”, quando, a cada ano os presidentes dos EUA fazem um balanço da situação nacional e apontam as ações para o ano em curso.
Como OBAMA está iniciando o seu oitavo e último ano como presidente e como politico, pois nos EUA quando uma pessoa ocupa o cargo de Presidente não pode mais concorrer a nenhum cargo público, coube ao Presidente efetuar um balanço bem resumido de seus sete anos de governo, apontar algumas ações em curso e aproveitar o momento para refletir sobre o futuro do país e seus grandes desafios, para continuar sendo uma superpotência, líder mundial em quase todas as áreas e também afirmar que mesmo assim os EUA não podem ser considerados a polícia do mundo, numa alusão `as tentativas de seus opositores que o acusam de não agir de forma mais firme e direta contra ameaças que podem surgir principalmente no cenário internacional.
No front externo Obama destacou como pontos positivos a retirada de mais de 150 mil soldados que participavam da Guerra no Afeganistão; a morte d Bin Laden; o acordo com o Irã para desativar o programa nuclear daquele país em troca da suspensão do bloqueio econômico ao país; o reatamento das relações diplomáticas com Cuba, as ações em parceria com outros países na Guerra civil na Síria; a conclusão do acordo de livre comércio com países asiáticos , o Transpacífico. Enfatizou que a bola agora está com o Congresso, por enquanto e durante todo o mandato de Obama, de maioria Republicana, a quem cabe aprovar o acordo transpacífico, a suspensão do embargo comercial a Cuba, o acordo com o Irã e o fechamento da base naval Americana em Guantânamo e sua devolução a Cuba. Destacou como muito importante o combate sem tréguas ao terrorismo em todos os lugares que esteja presente, principalmente enfrentar as ameaças do Estado Islâmico.
No plano interno destacou a aprovação do OBAMACARE, seguro de saúde que possibilitou a inclusão de mais de 23 milhões de pessoas que não tinham acesso a saúde, que nos EUA é praticamente toda privatizada; a recuperação da economia que voltou a crescer nos últimos cinco anos, gerando mais de 12 milhões de empregos; o aumento real do poder aquisitivo da população; avanços na educação, um grande salto na questão ambiental, principalmente através do crescimento da oferta de energia gerada por fontes alternativas, principalmente a eólica e solar; a redução drástica da dependência externa do petróleo, enfatizando que hoje o país é o maior produtor de petróleo do mundo. Destacou também o esforço que vem fazendo para controlar e restringir o comércio de armas, como forma de reduzir os índices de violência, com uma cutucada nos republicanos que tem dificultado a aprovação de leis que aumentem impostos sobre fabricação e comercialização de armas e um controle mais rigoroso para quem deseja comprar uma arma de fogo.
Em resposta aos seus opositores e outros setores que costumam dizer que os EUA estão perdendo espaço para a China ou outros países OBAMA disse que os EUA continuam fortes e em condições plenas para garantirem a segurança interna do país e defenderem os interesses norteamericanos ao redor do mundo, ou seja, por muito tempo serão e deverão ser uma potência econômica, científica, tecnológica e militar, mas que tudo isso não dispensa o trabalho da diplomacia como mecanismo para a solução de conflitos intencionais e o império da Lei e da Ordem, com respeito aos direitos civis, das pessoas e das minorias internamente.
Dirigiu uma crítica direta, sem citar nomes, aos postulantes republicanos, principalmente a Donald Trump, líder das preferências entre os republicanos para concorrerem à Casa Branca em novembro próximo, dizendo que o país não pode alimentar o ódio e preconceito contra imigrantes ou pessoas que desejam entrar nos EUA, por motivos religiosos, raciais ou étnicos; e que a grandeza dos EUA decorre de sua abertura histórica para pessoas vindas de todos os países e continentes e que esta miscigenação representa uma grande conquista para o futuro do país.
Sem mencionar a disputa presidencial criticou a política com “p” minúsculo e a influência do poder econômico nas eleições que acabam deturpando o processo democrático e facilitando os interesses dos grandes grupos econômicos nas estruturas do poder.
O recado de Obama foi muito mais para milhões de telespectadores e eleitores do que apenas para uma plateia que a cada ano comparece ao Congresso Americano para ouvir seus presidentes. Foi uma profissão de fé nas instituições nacionais, no país e nas gerações futuras a quem caberá o papel de promover as mudanças que o país necessita no presente para superar seus desafios e garantirem oportunidades reais para todos.
JUACY DA SILVA, professor universitário, fundador, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, no momento nos EUA, articulista de A Gazeta.
E-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Blogwww.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy
Esgotados os modelos familiares vigentes durante séculos e séculos, urge uma mudança nesse tipo de conglomerado, o que, aliás, já vem acontecendo paulatinamente.
Na minha prática médica ao longo de todos esses anos tenho constatado os inúmeros dramas oriundos dessa organização arcaica.
A velha companheira, apenas reprodutora, se transformou numa força de trabalho ativa e, portanto, fundamental para a economia do grupo.
Com as mudanças econômicas vieram as alterações comportamentais. Novos modelos se impõem para que os vários membros de um mesmo clã não adoeçam entre si, como vem acontecendo nos últimos anos.
Com o aparecimento de novas tecnologias facilitadoras dos trabalhos caseiros, a liberdade pessoal feminina tem se tornado uma meta. Mulheres não mais se conformam com ausência de tempo para si mesmas, impossível até poucos anos atrás.
Já percebemos esses profundos sinais de mudanças nos países mais desenvolvidos, em que os filhos são intimados a prover o seu próprio sustento a partir dos dezoito anos e, portanto, abandonar o teto familiar.
Nada mais saudável e promissor, ainda que para nós, subdesenvolvidos, nos pareça um ato de desamor.
As interdependências familiares são altamente adoecedoras para todos os seus membros, chegando, algumas vezes, a níveis insuportáveis, apenas disfarçados pelas hipocrisias que as circunstâncias exigem.
Pais subjugando filhos na sua juventude e sendo por eles subjugados na velhice, é o quadro mais frequente.
Sob a capa da proteção, em ambos os casos, se estabelece a mais cruel das relações, sempre baseada em mentiras e desamor.
É como se podada fosse qualquer iniciativa de autodirecionamento, e o ódio subliminar que daí advém, vai se acumulando através dos anos, tudo no mais profundo disfarce da compreensão.
Dessa forma, festas tradicionais que exacerbam os valores familiares, como o Natal e o Réveillon, com muita frequência redundam em espetáculos desastrosos, normalmente liberados graças à exclusão da censura promovida pela ingestão de bebidas alcoólicas.
Que as pessoas passem a entender e a respeitar a individualidade de cada um.
Que os idosos não se transformem em perspectivas de novos ganhos após o seu desaparecimento e que lhes seja permitido, e até mesmo, incentivado, a usufruir do justo fruto de seu trabalho na plena satisfação dos seus desejos. O que mata é infelicidade e tédio, e não, prazer.
Que a família passe a funcionar como seres que se amam e se protegem mutuamente, sem cobranças de qualquer espécie.
Que o respeito ao outro e às suas escolhas seja o moto propulsor para a felicidade de todos.
Que as pessoas se encontrem por puro prazer de estarem juntas, e não por regras comportamentais pré-estabelecidas, tais como almoços dominicais enfadonhos e obrigatórios, principalmente quando envolvem terceiros nesses compromissos.
Enfim, que cada um tenha presente que o ser humano foi feito para ser feliz do jeito que der e quer, mesmo que não corresponda às metas, ditas de sucesso, que são traçadas para ele.
Quem sabe assim não teremos um dia grupos familiares verdadeiramente felizes?
Gabriel Novis Neves
08-01-2014
Benedito Pedro Dorileo
Verbera o adágio peripatético atribuído a Descartes: a natureza tem horror ao vácuo. Naturalmente ao vazio, à esterilidade – e, no humanismo, à ausência de valores. Minguam passo a passo nos anais os vultos insignes que levantaram com brio a nossa cultura – o obituário contemporâneo testemunha a assertiva. O espaço está sendo usurpado em nosso país pelo apoderamento do romance picaresco, cujos atores, os pícaros são ardilosos, espertos que obtêm lucros e vantagens na lama capitalista. São os que burlam os projetos sociais em andamento e chafurdam-se na corrupção.
A descrença se aprofunda e provoca apatia, a iniquidade assola e desafia. Não está fácil salientar a consciência e a honra dos homens que viveram e legaram honestidade.
Num esforço intelectual, abramos o discreto álbum de memória de Mato Grosso à procura do bálsamo de recordação de figuras que plasmaram a nossa história, as nossas letras. Aprendemos nos intensos anos da incomparável empreitada de implantação da pioneira Universidade Federal de Mato Grosso – a agência maior que tornou possível a divisão do nosso Estado –, que nenhum conhecimento pode encerrar-se em si mesmo, que a sua produção deve imediatamente ser compartilhada – a necessária extensão, tão bem cuidada pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, a partir de 1968. Entendeu-se que nenhum polo de ciência ou de cultura goza de hermetismo, que os conhecimentos devem exercitar o salto para o seio do povo. Assim deve ser para os órgãos de ensino, de pesquisa, de produção cultural, também válido para institutos ou academias.
Em adesão ao assunto, o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, fundado em 1919, caminha para o seu centenário ao lado de Cuiabá em seu tricentenário, em 2019 – já tão próximo. Pouco depois virá a coirmã a Academia Mato-Grossense de Letras, instituída em 1921. Nasceram na reação da angústia sofrida no deserdado Centro-Oeste brasileiro. A relevância foi congregar cérebros devotados para garantir a sobrevivência de um povo.
O ilustre historiador Paulo Pitaluga Costa e Silva, em sua apreciável obra Philippianas, resguarda a memória de Luís-Philippe Pereira Leite, acentuando a importância do IHGMT. Como pesquisador revela fato do período inicial da década de 1970, com queda de sua produção: ... a revista há muito paralisada, o prédio abandonado, biblioteca saqueada, apatia e desolação. Sobre o passageiro declínio, o autor destaca a figura de Pereira Leite, associado desde 1946, possuidor de elevada cultura e intelectualidade, para reerguer o venerando Instituto. Deu rumo austero, encetou diretrizes, investiu recursos próprios e reabriu as portas da Casa Barão de Melgaço, durante os 20 anos da sua gestão.
Nos 80 anos de vida de Luís-Philippe Pereira Leite, chamei-o de oráculo cuiabano, quando reli e analisei as suas 3 monografias substantivadas da forma composta e sincopada de maior: O Guarda-Mor, O Lavrador-Mor, e O Orago-Mor, encerradas em seu livro de mais de 500 páginas, intitulado Três Sorocabanos no Arraial, editado em 1985. Costa e Silva ao final oferece o catálogo bibliográfico referenciando os títulos editados.
Certo é que a obra de Pereira Leite encerra passagens romanescas, feitos e episódios curiosos outros, que dão motivo para pesquisa relevante, como o Forte de Coimbra, personalidades, festas e folclore.
Homem íntegro, o carvalho da madeira nobre da nossa cultura. Com ele convivi, aprendendo sempre. Neste ano de 2016 temos o dever de celebrar o seu centenário de nascimento, em 12 de dezembro de 1916. Repito o que outrora dissera: homenagem a Luís-Philippe Pereira Leite suscita o epíteto de oráculo cuiabano – que, por definição léxica em sentido figurado, oráculo é a pessoa cuja palavra representa muito peso ou inspira confiança absoluta.
Benedito Pedro Dorileo
é advogado e foi reitor da UFMT
Habita outro plano, Gegé de Oyá. Você, figura proeminente em nossa sociedade, que sonhou com uma família, achando força na espiritualidade e na contenda com os reflexos da escravidão e na sua ancestralidade. Esta que foi tão dura aqui na baixada cuiabana, e que levou negros a serem jogados tal qual buchas de canhões ao morticínio da Guerra do Paraguai, com a promessa de libertação. Você, que condoía com o sofrimento da escravidão negra nas minas do Sutil. Como primeiro colunista social da nossa cidade, saudado e bajulado pelas elites da terra na fotogenia narcísica dos demandantes no desfile das colunas sociais. Mais do que isto, guia espiritual até de curas, de reencontros, de amores clandestinos guardados a chaves possíveis nas intempéries das falsas e reais relações amorosas, que levou tantos para terreiros, a conhecer um pouco da crença na religiosidade afro. Que construiu em terreno fértil a poética da resistência, do enfrentamento ostensivo das diferenças, do conservadorismo e da intolerância. Enfrentou de peito aberto, nunca recuando no orgulho à dignidade e na conquista dos seus desejos. Menino que nasceu na síndrome da fome, no velho sertão de Rosário Oeste. Acolhido e apoiado em pequeno, pela família Cuiabano. Que foi estudar Artes e Ofícios desde o primário no Colégio São Gonçalo, já encantado com a arte da costura, que continuou na antiga Escola Artífice. Gegé sempre se postou como um príncipe negro, incorporando como marca em seu talento, criatividade, a estética e o vestuário afro. Estudou, pesquisou, desde os trabalhos como alfaiate (dizia costureiro), até a de colunista social badalado nas hostes ditas “chiques”. Nunca deixou de lado as referências das famílias pobres e tradicionais em seus textos. Sobretudo, sarcástico com as incoerências das superficialidades que marcam um tipo de colunismo servil, mercantil e vazio. Tinha uma visão crítica sensata e 'finória' da alta sociedade, sabendo que acumulou poder e força através deste ofício, vendo isto como um instrumento de resistência em sua ligação sincrética com o catolicismo e a religiosidade afro. Foi amigo desde Dom Aquino, outras referências católicas em Cuiabá, até os núcleos de Candomblé, Umbanda e Espiritismo. Referências como Dandi, Pai Edésio, Joãozinho do Axé, Jojô, Robson e Seo Arlindo. Certa feita, em Brasília (levado por Isabel Campos, amizade forte), foi recepcionado com honras de Chefe de Estado, confundido com o Rei da Nigéria, que ainda não tinha chegado. Sua indumentária afro era componente da sua arte e estética. Carnavalesco, sua presença era marcante, o povo aplaudia em delírios, as crianças adoravam suas performances nos velhos carnavais e batalhas de rua. Assinava ponto nas madrugadas em bares e espaços como Choppão e Sayonara, passando por clubes como Operário, o Dandi, Náutico, Grêmio Antonio João, além dos clubes Feminino e Dom Bosco. Sua entrada foi vetada no Dom Bosco em uma comitiva dirigida pelo saudoso Mestre Batista, que culminou com contendas e o encerramento da festa naquela noite. Quando podia, “dava bananas” ao racismo e machismo da cidade, com o desprezo e elegância de sempre, ele, que enfrentou centenas de hostilidades desta natureza. Também produziu na rádio Difusora o programa denominado “ Uma Rosa para uma Dama Triste”. Gegé de Oyá foi fortemente identitário, pioneiro e verdadeiro no seu pertencimento cultural, racial, no gênero e na orientação sexual. Em tempos dificílimos. Sempre ancorado na religiosidade e no sincretismo. Gegé de Oyá é história, memória e orgulho da nossa terra!
Waldir Bertúlio
Professor aposentado da UFMT