Terça, 03 Junho 2025 16:21

 

O ANDES-SN participou, na última quinta-feira (29), de reunião bilateral da Mesa Setorial Permanente de Negociação no âmbito do Ministério da Educação (MSNP/MEC). O encontro, convocado três dias antes, foi realizado de forma online e contou com a presença de representantes o MEC e de demais entidades do setor da Educação Federal. 

Conforme convocação encaminhada pelo ministério, a reunião foi chamada para organizar o debate em torno das pautas encaminhadas pelas entidades, com informes sobre o Financiamento das Instituições Federais de Ensino (Ifes) e a Democratização nas instituições – o fim da lista tríplice e a paridade.

“Enviamos a nossa pauta previamente, como solicitado, nela constavam, além dos itens do acordo de greve que ainda não foram cumpridos, questões como o fim da lista tríplice, a recomposição orçamentária das instituições, a nova normativa sobre auxílio transporte, dentre outros. Apesar de solicitar a pauta com antecedência, os representantes do governo escolheram um dos pontos, fazendo uma avaliação própria do que seria prioritário para as entidades. Assim, a reunião teve somente um ponto de pauta, democratização das instituições. A recomendação orçamentária entrou como informe do MEC”, explicou Clarissa Rodrigues, 2ª vice-presidenta da Regional Leste do ANDES-SN e da coordenação do Setor das Ifes do Sindicato Nacional.

De acordo com a docente, as entidades questionaram, dentre outras coisas, a falta de uma metodologia para que o espaço seja, de fato, uma mesa de negociação. Foi argumentado que a falta de definição do papel da MSNP/MEC e de mesas com as secretarias do ministério, sejam a do Ensino Superior ou a da Educação Técnica e Tecnológica, por parte do MEC, gera indefinição da função dessas mesas.

Uma das questões fundamentais na pauta das categorias, e que foi tema de manifestação no mesmo dia 29 de maio, a recomposição orçamentária, foi apresentada somente como informe. Segundo Clarissa, o representante do MEC apresentou a decisão do governo, anunciada em 27 de maio, para recomposição do orçamento e remanejamento de aproximadamente R$ 400 milhões. 

“Desse montante, grande parte é devolução do que foi retirado da proposta inicial de orçamento e o que foi aprovado pelo Congresso Nacional. Apenas aproximadamente R$ 55 milhões são, realmente, ampliação do orçamento. Considerando que temos 110 instituições federais, entre universidades, institutos federais e cefets, esse valor é insuficiente para atender as necessidades das instituições”, explicou a diretora do ANDES-SN. 

As representações do Sindicato Nacional, do Sinasefe e da Fasubra questionaram a insuficiência da medida, e apontaram a necessidade urgente de revogação do Arcabouço Fiscal, que tem estrangulado os serviços públicos essenciais para a população.

Conforme Clarissa, a discussão do único ponto da pauta não teve avanços. “A democratização das instituições federais de ensino vai muito além da lista tríplice, engloba a paridade, a representação nos conselhos, dentre outras questões. Tanto Sinasefe e quanto Fasubra colocaram a necessidade de avançar na discussão sobre a possibilidade de técnicos e técnicas, com curso superior, assumirem a direção das instituições. A única resposta do MEC foi que esse governo cumpre, e vai cumprir a legislação, indicando quem estiver na primeira colocação da lista tríplice”, detalhou.

ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe insistiram na necessidade de avançar na democratização das instituições e argumentaram que o MEC deveria ouvir as instituições e propor alterações na legislação vigente. “Infelizmente, não parece haver vontade política por parte do governo. É fundamental que continuemos mobilizados pelo cumprimento integral do acordo, pela recomposição de verdade do orçamento das Ifes e pelo atendimento da toda a nossa pauta”, afirmou a diretora do Sindicato Nacional.

Agenda de mobilização

O ANDES-SN divulgou uma agenda conjunta de mobilizações para as próximas semanas, que tem por objetivo avançar na luta em defesa do orçamento da educação federal e pelo cumprimento integral do acordo de greve, firmado em 2024.

De 2 a 10 de junho, está prevista uma Jornada de lutas nas seções sindicais com debates, rodas de conversa, mobilizações locais em defesa do orçamento da rede federal de ensino e pelo cumprimento integral do acordo da greve.

No dia 11 de junho, a partir das 16 horas, acontecerá uma plenária ampliada, com as entidades da educação. A atividade será presencial na sede do ANDES-SN, em Brasília (DF), e em modalidade híbrida.

Já em 12 de junho, pela manhã, será realizado um ato em frente ao Ministério da Educação (MEC), na Esplanada dos Ministérios, na capital federal. No período da tarde, a manifestação será em frente ao Ministério de Gestão e Invocação em Serviços Públicos (MGI), para acompanhar a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). 

No dia 13 de junho, representantes das seções sindicais do ANDES-SN participarão da reunião do Setor das Ifes do Sindicato Nacional, na sede da entidade, a partir das 9 horas.

Na Circular 231/2025, que encaminhou a agenda, também foi enviado o quadro atualizado do cumprimento do acordo de greve firmado pelo ANDES-SN com o governo federal, em junho de 2024. Das nove cláusulas, apenas duas só foram cumpridas integralmente, ainda que com atrasos.

Confira aqui a Circular.

 

Fonte: Andes-SN

Sexta, 30 Maio 2025 16:06

 

 

Com a aprovação do Edital do Processo Eleitoral da Adufmat-Seção Sindical do Andes-SN, em assembleia geral realizada nesta sexta-feira, 30/05, tem início, oficialmente, o pleito que elegerá a próxima Diretoria da entidade, biênio 2025-2027. Conforme o edital de convocação, os presentes também aprovaram a candidatura para terceira suplência da Comissão Eleitoral que conduzirá o processo.

 

Durante o primeiro ponto de pauta, a professora Adriana Pinhorati informou, pela atual Diretoria, que esta semana foram realizadas reuniões sobre o funcionamento do sistema de solicitação de Progressão Funcional docente (leia aqui) e sobre o encaminhamento dos dados atualizados dos docentes sindicalizados para que o sindicato possa proceder os descontos de maneira correta; a UFMT parou de encaminhar a lista à Adufmat-Ssind em 2023, mas a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) se comprometeu a voltar a fornecer as informações de direito do sindicato.

 

A professora Maria Adenir Peraro demonstrou interesse em solicitar inclusão de pauta para debater uma minuta circular referente ao Arquivo Central da Adufmat-Ssind., mas diante do quórum reduzido, solicitou que este ponto de pauta seja incluído na convocação da próxima assembleia.

 

Feitos os informes, a mesa, dirigida pelos membros da Comissão Eleitoral já indicados em assembleia anterior, iniciou o debate sobre o Regimento Eleitoral. O professor Versides Silva explicou que, após análise do documento, a comissão entendeu que, pelo seu caráter, seria melhor chamá-lo de “Edital” em vez de “Regimento”, já que um regimento tem a finalidade de regular o funcionamento de órgão ou instituição, e não de um processo.

 

Em seguida, a professora Clarianna Silva indicou que as principais alterações realizadas pela Comissão foram, primeiro, algumas nomenclaturas, para atender ao Regimento da Adufmat-Ssind. É o caso das chamadas “diretorias locais ou de subseções”, que no Regimento são denominadas “representações locais colegiadas”. Além disso, as datas também foram ajustadas seguindo os prazos previstos pelo documento que regula o funcionamento do sindicato (leia aqui o Regimento da Adufmat-Ssind). “Nós indicamos no preâmbulo, vocês verificam nos considerandos iniciais, que temos como princípios norteadores os regimentos da Adufmat-Ssind e do Andes-Sindicato Nacional”, afirmou a docente. 

 

Por fim, após seguir a metodologia de análise dos destaques indicados pelos presentes - que alteraram, basicamente, o próprio nome do Edital, incluíram a exigência de comprovante de residência atualizado no ato da inscrição, e reduziram de três para dois os representantes de chapa que terão deslocamento e hospedagem custeados pela Adufmat-Ssind nos debates das subsedes - a assembleia aprovou o documento que marca o início do processo.

 

As inscrições das chapas candidatas serão entre os dias 02 e 15/06, as eleições serão no dia 04/07 e a assembleia de posse no dia 09/07 (confira o calendário aprovado abaixo).  

 

CLIQUE AQUI PARA LER O EDITAL DO PROCESSO ELEITORAL DA ADUFMAT-SSIND APROVADO NA ASSEMBLEIA DESTA SEXTA-FEIRA, 30/05 (também disponível para donwload no Arquivo Anexo abaixo)

 

 

A Assembleia aprovou, ainda, o nome da professora Maria Adenir Peraro como terceira suplente da Comissão Eleitoral - o que não foi feito na assembleia que elegeu os primeiros membros, no dia 22/05 (relembre-aqui), mas é o que determina o Art. 47, § 3 do Regimento da Adufmat-Ssind: três titulares e igual número de suplentes. 



Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind 

 

Sexta, 30 Maio 2025 13:35

 

O Senado Federal aprovou, por 54 votos a 13, o Projeto de Lei (PL) 2.159/2021, que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (LGLA). Conhecido como o PL da Devastação, o projeto foi aprovado no dia 21 de maio e altera normas e diretrizes gerais para o licenciamento ambiental em todo o país. Como houve mudanças no texto, o PL foi enviado à Câmara dos Deputados para nova votação.

 

Foto: Banco de imagens do Envato. Uso exclusivo. Proibida reprodução.

 

A proposta é considerada um retrocesso por organizações ambientalistas, pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e por outros órgãos públicos. Especialistas questionam a possibilidade de auto licenciamento por empresas para obras de pequeno e médio portes, além da isenção de licença para determinadas atividades agropecuárias. A matéria é apoiada pela bancada ruralista e pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Uma das alterações aprovadas pelo Senado é a criação da Licença Especial (LAE), destinada a empreendimentos considerados “estratégicos” pelo Conselho de Governo. Essa licença permite uma aprovação simplificada, mesmo para projetos que causem impactos ambientais relevantes. A expectativa de algumas e alguns parlamentares é de que essa licença, com rito simplificado e dispensa de etapas, possibilite a exploração de petróleo na Amazônia.

O projeto também amplia a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC), ao permitir que empreendimentos – inclusive de médio porte e com potencial poluidor – obtenham a licença automaticamente, apenas ao preencher um formulário online, sem análise prévia dos órgãos ambientais.

De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), a aprovação do projeto coloca em risco mais de 3 mil áreas protegidas, incluindo Terras Indígenas e Territórios Quilombolas, e pode resultar no desmatamento de uma área equivalente ao tamanho do estado do Paraná. O PL ainda prevê a dispensa automática de licenciamento para 13 atividades e empreendimentos, como agricultura, pecuária, melhorias em instalações preexistentes e estações de tratamento de água e esgoto.

Outro ponto crítico apontado pelo ISA é a descentralização excessiva, que permite a estados e municípios criarem suas próprias listas de isenções. Isso pode gerar insegurança jurídica, conflitos de normas e uma competição predatória para atrair investimentos.

O PL também afeta áreas protegidas, ao excluir do licenciamento as Terras Indígenas e Quilombolas ainda não regularizadas e ao considerar Unidades de Conservação apenas em caso de impacto direto. Essa mudança pode deixar desprotegidos cerca de 40% dos territórios indígenas e mais de 96% das comunidades quilombolas sem titulação, informou a organização não governamental. O projeto ainda exclui os bancos de responsabilidade por crimes e danos ambientais cometidos por empreendimentos que financiam, colocando em risco regras atuais que proíbem o crédito a desmatadores, entre outros ataques.

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) alertou que o PL representa um grave risco à segurança ambiental e social no país. Segundo o órgão, a proposta contraria decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que já reconheceram a inconstitucionalidade da Licença Ambiental por Adesão e Compromisso para atividades de médio impacto.

Ainda segundo o MMA, é alarmante a previsão do autolicenciamento para empreendimentos já em operação e sem qualquer licença ambiental. O órgão também destaca outros problemas do projeto, como o enfraquecimento de órgãos técnicos, a ameaça a territórios tradicionais, o desconsiderar de impactos cumulativos e climáticos, a dispensa de licenciamento para atividades agropecuárias e os riscos jurídicos e sociais.

Em nota, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas declarou que o projeto “representa graves retrocessos na proteção dos direitos indígenas e preservação ambiental, além de afrontar a Constituição Federal e Tratados Internacionais ratificados pelo Brasil, como a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e à obrigação do Estado brasileiro de promover o desenvolvimento sustentável com justiça socioambiental”.

A Funai também destacou alguns pontos preocupantes no projeto como a retirada da atribuição dos conselhos de meio ambiente da definição dos parâmetros ambientais, a criação da LAC, a dispensa de licenciamento para obras emergenciais. A Fundação denunciou ainda a restrição da participação de órgãos envolvidos, incluindo a própria Funai, que somente será ouvida em casos de terras homologadas, o que representa um grande retrocesso às suas atribuições, além de outras medidas que ameaçam os direitos dos povos indígenas.

Licenciamento

As licenças ambientais são atos administrativos pelos quais o órgão ambiental estabelece as condições, restrições e medidas de controle e monitoramento ambientais que deverão ser cumpridas pelo empreendedor — o responsável pelo projeto, empreendimento, atividade e/ou obra licenciados.
 

Fonte: Andes-SN (com informações da Agência Senado e ISA)

Sexta, 30 Maio 2025 11:58

 

O Novo Arcabouço Fiscal (NAF) limita o espaço para gastos sociais e impõe cortes mesmo em setores com vinculação constitucional, como saúde e educação. Com isso, o orçamento federal se torna desequilibrado, priorizando emendas parlamentares em detrimento de áreas estratégicas. 

A conclusão está no relatório “Orçamento e Direitos: balanço da execução de políticas públicas (2024)”, produzido pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), lançado no final de abril.

Segundo o Inesc, apesar da recuperação econômica, da redução do déficit primário, o governo federal enfrentou dificuldades para garantir avanços em áreas essenciais como educação e agenda ambiental em 2024.

No ano passado, embora o orçamento autorizado tenha sido de R$ 5,78 trilhões, a execução efetiva ficou em R$ 4,98 trilhões, dos quais R$ 1,32 trilhão foi destinado ao refinanciamento da dívida pública. 

Os recursos para a função educação, por exemplo, aumentaram apenas 3% em termos reais em relação à 2023, alcançando R$ 166,6 bilhões em 2024 — um avanço tímido frente à demanda acumulada e às metas do Plano Nacional de Educação (PNE).
De acordo com Cleo Manhas, assessora política do Inesc, áreas que dependem de recursos discricionários, como educação, igualdade racial, direitos das mulheres, povos indígenas, quilombolas e meio ambiente, continuam subfinanciadas. 

“O que estamos vendo é a contradição entre o discurso de um governo progressista e a prática de uma política fiscal austera. Há esforço de reconstrução, sim, mas falta ambição, vontade política e disputa real por orçamento”, avalia.

Na agenda indígena, houve avanços: entre 2023 e 2024, foram demarcadas 13 terras indígenas e publicadas 11 portarias declaratórias. No entanto, o Inesc alerta que essas ações ainda são insuficientes diante das ameaças recorrentes, como grilagem, mineração ilegal e desmatamento.

O combate à crise climática também segue negligenciado. Em 2024, o orçamento previsto para o Programa de Gestão de Riscos e Desastres foi de apenas R$ 1,9 bilhão, valor que se mostrou totalmente inadequado diante da intensidade dos eventos extremos, como enchentes e queimadas. Foram necessários créditos extraordinários de R$ 5 bilhões para emergências,
Para o Inesc, a falta de estratégia e financiamento adequado compromete a posição do Brasil na liderança da agenda ambiental global, especialmente com a proximidade da COP 30, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro.

 “Só há recursos depois do desastre. Prevenção exige estratégia, coordenação federativa e orçamento. Não dá para improvisar”, afirma Cleo.

No campo orçamentário, a agenda ambiental permanece estagnada em níveis historicamente baixos, com execução inferior a R$ 4 bilhões anuais, em valores reais. Tanto em 2023 quanto em 2024, os recursos efetivamente aplicados somaram R$ 3,5 bilhões. Em termos numéricos, esse desempenho pouco difere daquele registrado durante o governo anterior.

Recomendações

Com cerca de 200 páginas, o relatório do Inesc apresenta uma análise detalhada da execução orçamentária por função e programa. Entre as principais recomendações da organização estão: Revisão do arcabouço fiscal; Aumento da transparência nas emendas parlamentares; Criação de fontes permanentes para o financiamento de políticas públicas redistributivas. Confira aqui o estudo.

Fonte: Inesc (com edição do ANDES-SN)

Sexta, 30 Maio 2025 08:09

 

O Quilombo Abolição, em Santo Antônio do Leverger (MT), tem uma história de resistência. Surgiu como abrigo para a família de Dionísio Antônio Vieira, que fugia de ameaçadas sofridas em Goiás, após o decreto oficial de alforria aos negros e negras. O cenário era inseguro e se refugiar, uma questão de sobrevivência. Há 20 anos, a comunidade foi reconhecida como remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares. Hoje possui 400 moradores, que vivem da produção de rapadura, açúcar mascavo e outros derivados da cana-de-açúcar, além da agricultura familiar. Ainda enfrentam desafios, como a falta de regularização fundiária, mas aprenderam ao longo do tempo que o que têm de mais relevante é a sua trajetória e a força da cultura negra.

É neste lugar, de grande importância para história de resistência negra do estado e do país, que o projeto “Mais Ciência na Escola em Mato Grosso” acaba de chegar, através da Escola Quilombola Maria de Arruda Muller.

Na comunidade, já está em atividade o laboratório do projeto, com impressora 3D, tablets de telas imersivas, notebooks, televisão e outros equipamentos avançados. 

 

 

Esses laboratórios são o coração do projeto Mais Ciência na Escola em Mato Grosso, que enxerga um potencial cientista em alunos quilombolas, indígenas e de comunidades tradicionais, dando a eles a oportunidade de pesquisar seus saberes, suas realidades, para a partir daí compreenderem o mundo.

"Um projeto muito bonito, que nos faz manter a utopia, a esperança nesses jovens, como cidadãos que irão tomar decisões no futuro, que irão entrar nas universidades, sair da condição de negligenciados e participar das transformações do nosso país", acredita Lisanil da Conceição Patrocínio Pereira, coordenadora do projeto no Estado, que está levando laboratórios avançados a 15 escolas estaduais de Mato Grosso.

O Mais Ciência na Escola é um programa do Governo Federal e envolve dois ministérios (Educação e Ciência e Tecnologia e o FNCT – Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia), com financiamento do CNPq. A instituição proponente em Mato Grosso é a Unemat.

O diretor da Escola Estadual Quilombola Maria de Arruda Muller, Urias Bom Despacho e Silva, afirma que a Abolição está muito feliz por ter sido lembrada: os alunos, seus pais, profissionais do ensino, os moradores em geral. "Quando trabalhamos com pesquisa, estamos literalmente plantando a semente do conhecimento. Então, agradecemos o privilégio de sermos contemplados. Iremos fazer do laboratório um campo de aprendizado para evolução da nossa comunidade”, afirmou.

                             

 

Coordenadora da escola, Eva Nunes Silva, é só alegria. “Estou muito feliz, pois esse projeto, além de melhorar muito a escrita dos alunos, também trará visibilidade para a nossa comunidade. Desta forma, estamos dando início a futuros pesquisadores. Só o processo de fazer currículo lattes desse meninos e meninas já foi um avanço dentro da escola".

Para a professora Rosilene Rodrigues Maruyama, coordenadora do Mais Ciência na Escola Quilombola Maria de Arruda Muller, esta é uma oportunidade de valorização dos alunos, da unidade escolar em si e da comunidade:

“Desde que a escola foi criada a gente vem evidenciando as práticas quilombolas e agora, com este laboratório, nossos alunos avançarão ainda mais nas pesquisas sobre a nossa história, a nossa cultura, a nossa vida, sabendo que ela tem sim muito valor".

 

Fonte/ Fotos: Divulgação

Quinta, 29 Maio 2025 17:26

 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) se reuniu nesta quinta-feira, 29/05, com representantes da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) e da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) da UFMT. O motivo foi a retirada do ar, desde o mês de abril, do sistema de solicitação ao direito de Progressão Funcional. 

 

A administração explicou que o desligamento temporário do sistema se deu a partir da promulgação da Medida Provisória que altera a carreira docente, conforme as deliberações da greve (MP 1.286/24), e que demandam mudanças no sistema, conforme os critérios da nova resolução. A CPPD levou algum tempo para conseguir orientar a Secretaria de Tecnologia e Informação (STI), mas agora isso já foi feito. Mesmo assim, deve demorar mais alguns dias para que o sistema volte a funcionar.

 

“Houve demora no retorno da CCPD à STI em virtude da falta de funcionários no setor. As alterações também devem ocorrer na progressão dos servidores técnicos-administrativos, é uma demanda muito grande, praticamente paralisa um setor que não tem servidores para tanto serviço. A gente entende que precisamos de mais concursos. Então, a STI começou a alterar os parâmetros essa semana, e o prazo inicial para o sistema retornar é de 15 dias, mas pode ser que haja alguma inconsistência e demore mais tempo”, explicou a diretora geral adjunta da Adufmat-Ssind, Lélica Lacerda.  

 

De acordo com a docente, a CPPD garantiu que não haverá prejuízo financeiro a nenhum docente, pois o que vai contar para a progressão não será a data de realização do pedido, mas a data do cumprimento do interstício. O sindicato solicitou, ainda, a atualização da mensagem que aparece para quem tenta acessar o sistema, para que a conclusão do trâmite possa ser acompanhada.



Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 29 Maio 2025 15:59

 

Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária PRESENCIAL a se realizar:

Data: 30 de maio de 2025 (sexta-feira)

Horário: 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes

Pontos de pauta:

1) Informes;
2) Apreciação do Regimento Eleitoral para eleições da Diretoria Geral  e representações locais da Adufmat-Ssind;
3) Indicação de terceiro suplente da Comissão Eleitoral para eleições da Diretoria e representação local de Subsede da ADUFMAT.

 

 

Cuiabá, 29 de maio de 2025
Gestão Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais



Quinta, 29 Maio 2025 15:12

 

A Comissão Eleitoral responsável pela organização do pleito que escolherá a Diretoria e Representações locais da Adufmat-Ssind para o biênio 2025-2027 compartilha a proposta de Regimento Eleitoral que será apreciada na assembleia convocada para esta sexta-feira, 30/05.

 

Clique aqui para ler (disponível também para Download no arquivo anexo abaixo).


Proposta de calendário eleitoral: 

 

 

 

 

Quarta, 28 Maio 2025 17:05

 



Juacy da Silva*

 

Pense bem, não espere que a última árvore seja destruida e as nascentes, rios, os córregos serem totalmente poluídos e degradados para começar a se preocupar com a natureza e com o planeta, aí será tarde demais; o tempo, o momento para agir e fazer a diferença é hoje, é agora. Lute por um mundo melhor, sustentável, justo e solidário.

A partir deste próximo domingo, 01 de Junho até sábado, 07 do mesmo mês, no mundo inteiro estará sendo comemorada a SEMANA DO MEIO AMBIENTE, com diversas programações que estimulam ações e reflexões sobre a necessidade imperiosa de cuidarmos bem da ECOLOGIA INTEGRAL, enfim, de nossa CASA COMUM.

O ponto alto dessas celebrações será na quinta feira, 05 de JUNHO, que é o DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, instituído pela ONU – Organização das Nações UNIDAS por ocasião da primeira Conferência Mundial que tratou das questões do Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em Estocolmo, na Suécia, em 1972, ou seja, há 55 anos.

Nesse tempo, mais de meio século, a destruição dos biomas, dos ecossistemas, da biodiversidade, a desertificação, a poluição das águas, dos solos, do ar, o desmatamento, as queimadas, enfim, a destruição do planeta e a crise climática tem piorado sem precedentes na história humana, apesar de tantos tratados, conferências do clima e tantos outros acordos e compromissos internacionais.

A data, 5 de junho, foi escolhida para coincidir com o início daquela conferência. O objetivo principal do Dia Mundial do Meio Ambiente é despertar a consciência da população em geral, mas principalmente dos governantes, dos empresários, das lideranças políticas, religiosas e sociais, das organizações da sociedade civil sobre os problemas socioambientais, principalmente a grave crise climática, cujas origens já são sobejamente conhecidas e cujas consequências são e serão cada vez mais desastrosas, impondo muito sofrimento e morte ao redor do mundo, principalmente aos bilhões de pobres, excluídos e oprimidos, daí a importância da conservação, da preservação, da recuperação e uso sustentável dos recursos naturais.

O tema central das celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente em 2025 é o combate à poluição plástica e a promoção de ações coletivas para enfrentar esse desafio global, que segundo a ONU é um problema grave e foco importante para a proteção do planeta, além de diversos outros aspectos relacionados com a degradação ambiental, como a falta de arborização urbana, por exemplo.

Sem arborização e florestas urbanas não existem cidades sustentáveis, aprazíveis, este é um pensamento bastante verdadeiro e reflete a importância crucial da vegetação para o desenvolvimento urbano sustentável. A arborização das cidades e as florestas urbanas oferecem múltiplos benefícios socioambientais que contribuem para uma melhor qualidade de vida, para o meio ambiente e a economia.

Com toda certeza e inúmeros estudos e pesquisas tem demonstrado que as cidades que priorizam a arborização e as florestas urbanas são mais resilientes, saudáveis e sustentáveis, oferecendo condições melhores para se viver, mais aprazíveis, mais bonitas.

A arborização das cidades e as florestas urbanas são, além constarem da Legislação, incluindo dos planos diretores, repito, são essenciais para o desenvolvimento de cidades que garantam uma melhor qualidade de vida para as pessoas e a preservação do meio ambiente.

Afinal, como sempre tanto nos exortou e enfatizou o Papa Francisco, em se tratando da Ecologia Integral, ”tudo está interligado, nesta Casa Comum” e precisamos cuidar do planeta com um todo e não apenas destacando apenas alguns desses desafios particulares.

Nessas celebrações relativas ao Dia Mundial do Meio Ambiente precisamos falar também de justiça social, justiça ambiental, justiça climática e, mais do que nunca, de justiça intergeracional, afinal, precisamos nos perguntar: Que mundo, que planeta as gerações passadas e as gerações atuais irão deixar como herança para as futuras gerações?

Se nada ou pouco for feito para deter a concretização desta “tragédia anunciada", se a ganância, a busca de lucro a qualquer preço, o consumismo, o desperdício e a total falta de respeito pelos direitos e os limites da natureza não forem observados, com certeza dentro de uma, duas ou três décadas milhões de seres humanos e também boa ou a maior parte da biodiversidade não terão condições de sobreviverem neste planeta e irão desaparecer.

Para que o futuro do planeta seja garantido, precisamos urgentemente cuidar das nossas águas, de nossos solos; de nossas árvores, de nossas florestas, de nosso ar que está a cada dia mais poluído, de nosso clima que está aumentando a temperatura, provocando ondas de calor, derretimento das cordilheiras, das geleiras e tantos outros problemas.

Dados recentes da Organização Mundial da Saúde indicam que em 2020 dos mais de 56 milhões de mortes ocorridas no mundo, nada menos do que 13 milhões tiveram como causa de morte algum problema socioambiental.

Em 2021 em torno de 8,1 milhões de pessoas morreram por problemas de poluição do ar, principalmente nas cidades e áreas periféricas, isto é muito  grave e a arborizaçao urbana e as florestas urbanas bem que podem mitigar esse problema da poluição do ar.

As nossas cidades e Cuiabá não é diferente, enfrentam problemas graves e urgentes como a falta de saneamento básico, a falta de ARBORIZAÇÃO URBANA,  córregos e rios, outrora limpos e com muita vida, hoje são verdadeiros esgotos a céu aberto, milhões de famílias vivem em meio ao lixo, animais peçonhentos, urubús, porcos, cães e pessoas revirando os lixões em busca de alimentos e outras coisas para sobreviverem, essas são as cenas que ainda continuam “enfeitando” o panorama urbano, para tristeza e vergonha nossa.

Inúmeras doenças decorrentes da falta de cuidado com o meio ambiente, em diversos países, como a malária, a dengue, a zika, a chikungunya, além de doenças parasitárias intestinais e de pele já se tornaram endêmicas ou pandêmicas e causam dezenas de milhares de internações além de inúmeras mortes desnecessárias, como aconteceu com a pandemia da COVID-19, que sacrificou quase um milhão de vidas somente no Brasil e quase 15 milhões ao redor do mundo, muito mais do que diversos conflitos armados e guerras que tanto nos horrorizam.

Para celebrar este DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, na próxima quinta feira, 05 de JUNHO, a Associação PROJETO CUIABÁ MAIS VERDE, em parceria com a CDL/MT (Câmara dos Dirigentes Lojistas) estará promovendo uma Mesa de Debate sobre o tema “ARBORIZAÇÃO URBANA: POR UMA CUIABÁ MAIS VERDE”, a ter lugar no salão de Reuniões daquela Entidade, na Avenida Getúlio Vargas 750, Centro – Cuiabá, às 18h. Mais informações pelo telefone 65 3615 1500.

Sem arborização urbana não existem cidades sutentáveis. As ondas de calor que a cada dia estão sendo mais constantes em Cuiabá só podem ser mitigadas com arborização de nossa cidade, que precisa voltar a ser, novamente, a Cuiabá, Cidade Verde!

A Prefeitura de Cuiabá precisa cumprir o que está contido no Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico de Cuiabá, aprovado pela Câmara Municipal e que se tornou na Lei Complementar 150, de 29 de Janeiro de 2007, ou seja, há 18 anos a eleboração do Plano Diretor de Arborização Urbana de nossa Capital passou a ser uma determinação legal, que nunca foi cumprida por diversos prefeitos que passaram pelo Palácio Alencastro.

Esta é a nossa luta atual, para que o atual prefeito encaminhe à Câmara Municipal o PDAU – Plano Diretor de Arborização Urbana de nossa Cuiabá, Cidade Verde de novo!

Venha refletir conosco sobre o futuro de nossa cidade, enfim, sobre a Cuiabá que temos e a Cuiabá que queremos e temos direito de tê-la!

Compareça, participe, compartilhe com seus contatos. A participação é aberta a todas as pessoas interessadas.

*Juacy da Silva, professor fundador, titular e aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso, sociólogo, mestre em sociologia, articulador da Pastoral da Ecologia Integral, membro do Conselho Fiscal da Associação Projeto Cuiabá Mais Verde . E-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Instagram @profjuacy

Quarta, 28 Maio 2025 16:36

 

Circular nº 237/2025

Brasília (DF), 28 de maio de 2025.

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e às(aos) diretoras(es) do ANDES-SN

 

Assunto: Convoca reunião do Setor das IFES para o dia 13 junho de 2025.

 

Companheiras(os),

Convocamos, reunião do Setor das IFES para o dia 13 de junho de 2025 (sexta-feira), a ser realizada em Brasília, com início às 9h e previsão de término às 18h, com a seguinte ordem do dia:

 

Pauta:

  • Mesa Setorial (MEC) e Mesa Central (SRT/MGI) de Negociações;
  • Pontos pendentes do Acordo de Greve;
  • Auxílio transporte;
  • Orçamento;
  • Reforma Administrativa;
  • O que houver.

 

A confirmação de participantes, de até dois (duas) representantes por seção sindicalserá até o dia 6 de junho, às 12h, por meio do seguinte formulário: https://forms.gle/jPYHHvA2V3nCDJz16

 

Os informes das seções sindicais devem ser enviados até às 20hdo dia 11 de junho, mediante preenchimento do formulário: https://forms.gle/1V87T51oaY8SRDnT6

 

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

Prof.ª Francieli Rebelatto

Secretária-Geral