Quarta, 25 Julho 2018 13:41

 

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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Por Aldi Nestor de Souza*
  
 

A máquina chegou ao povoado, como convém às máquinas, pontualmente, às 8 da manhã de uma segunda feira limpa. Uma segunda feira de agosto.  Estávamos, todos, reunidos e de feijão pronto, esperando.  Cada casa, seu monte, a safra do ano, colhida e posta no sol para secar, pronta pra ser debulhada.
 
O costume no povoado era o de debulhar vagem por vagem. Devagar.  À mão. À noite. Sentados no chão, no claro de um candeeiro ou de uma lamparina, tomando café, contando e ouvindo histórias, causos, piadas, planos, aventuras e desventuras, íamos abrindo as vagens uma por uma.  Na base do mutirão, durava semanas, às vezes,  meses. Toda noite numa casa, até terminar o feijão de todo mundo. Era um ritual. Era o que era o povoado.
 
A máquina fez tudo em menos de uma hora. Tudo. Toda a produção anual do povoado foi devorada em questão de minutos. O barulho da máquina foi o que predominou  na operação. Nada de história, nada de café, nada de mutirão.  Só a máquina, no seu mastigado intermitente, controlado, milimetrado, triturando e triunfando sobre as vagens, moendo as cascas e derramando o feijão já ensacado, pronto pra ser comercializado. A máquina era o progresso, de garras afiadas, ali no povoado.
 
Quando debulhávamos à mão, entendíamos muito bem do esconderijo dos grãos, ouvíamos o estalar das vagens, sentíamos e conhecíamos os detalhes da textura, do tamanho, da cor, do formado, do pelo. Sabíamos, só de olhar, as vagens que davam mais trabalho de ser abertas, as murchas, as chochas. Debulhar à mão é saber do grão pela vagem.
 
À máquina, todas as vagens são iguais, tratadas do mesmo jeito. À máquina, não existe vagem boa de ser aberta, vagem disputada na debulha, nem vagem deixada pro final. À máquina, tudo não passa de um número.
 
Após cada debulha manual, as cascas, ainda plenamente cascas, eram cuidadosamente armazenadas, pra virar ração pro gado.  Com a máquina, as cascas caem no chão desfiguradas, semi destruídas, sem qualquer identidade, um bagaço que o gado mal tem o trabalho de mastigar. A máquina mexe até no tempo de mastigar.
 
Desligado o motor, conforme combinado, o pagamento. Ali, na hora, como convém às máquinas. Em feijão.  A máquina levou, por menos de uma hora de trabalho, mais do que muitos de nós levou meses pra produzir.  Assim, de súbito. Seria o progresso o fim do trabalho?
 
Levamos o resto do dia, da semana, do mês, a filosofar sobre a rapidez da máquina, a precisão, a economia de tempo, o lucro. Sim, o lucro. Por aquele quarto de hora de serviço e algumas gotas de óleo, a máquina lucrou mais de uma saca de feijão. O futuro é a máquina? O progresso é a máquina?
 
Ninguém mais sequer cogitou voltar às debulhas manuais, às histórias, aos causos, ao café. Ninguém.  Aos encontros que eram, por assim dizer, o melhor que havia no povoado, a hora da partilha, da comunhão, da união, nem mais um sinal. Nada. O progresso engoliu tudo isso a seco. O progresso não tem história, não tem passado, não tem futuro, não sente dor, não sente amor, não sente saudade. É a máquina!
 
 
*ALDI NESTOR DE SOUZA
Professor do departamento de matemática da UFMT/Cuiabá
 

Terça, 24 Julho 2018 17:50

 

Vivemos hoje uma conjuntura de retirada de direitos e de criminalização dos movimentos sociais, de crescimento do discurso de ódio contra os movimentos feministas, LGBT, negro e indígena. Nesse contexto, os Projetos de Lei do programa Escola sem Partido consistem num retrocesso e um elemento que acirra esse processo de recrudescimento, além de amordaçar a educação e o(a)s docentes. Para superarmos o discurso de ódio, necessitamos de uma escola que respeite a diversidade, o contraditório e a autonomia docente. 

No dia 16 de julho de 2018, no município de São Lourenço – RS, a Câmara Municipal aprovou o projeto dos vereadores Adrean Peglow (PSDB), Paulinho Pereira (PSDB), Matias Fromming (PSDB), Dari Pagel (PP) e Jonatã Harter (PDT), que “institui, no âmbito do sistema municipal de ensino, o Programa Escola sem Partido”, aguardando para ser sancionado pelo Poder Executivo local.

Já há decisões no judiciário brasileiro que apontam a inconstitucionalidade do PL Escola sem Partido, sendo sua aprovação um desrespeito à Constituição e um ataque à fragilizada democracia. Diante disso, a Diretoria do ANDES-SN repudia o PL 12/2018 e a sua aprovação na Câmara Municipal de São Lourenço – RS, pois o argumento da “neutralidade do ensino”, por meio da proibição da suposta “doutrinação ideológica” nas escolas, é, na verdade, a defesa de uma escola de pensamento único, que despreza a diversidade e criminaliza a prática docente e o movimento estudantil. O PL Escola sem Partido impõe uma mordaça à educação e limita a produção do conhecimento.

Brasília (DF), 23 de julho de 2018

Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

Terça, 24 Julho 2018 16:16

 

O relatório com as deliberações do 63º Conad do ANDES-SN foi divulgado na última sexta-feira (19), pela secretaria do Sindicato Nacional. O encontro foi realizado de 28 de junho a 01 de julho desse ano, na Universidade Estadual do Ceará, em Fortaleza (CE). O Conad teve como tema central“Por um projeto classista e democrático de educação pública: em defesa da gratuidade, autonomia e liberdade acadêmica” e atualizou o plano de lutas da categoria docente para o segundo semestre. Leia aqui o relatório.

 

Confira a cobertura do 63º Conad:

Com leitura da Carta de Fortaleza, termina o 63º Conad

Delegados escolhem Brasília como sede do 64º Conad e aprovam contas do Sindicato

Docentes elegem novos membros da Comissão da Verdade do Sindicato Nacional

Docentes deliberam pela ampliação do combate à violência na Maré

Defesa ao povo palestino passa a integrar plano de lutas do ANDES-SN

Docentes definem agenda de lutas para os setores no segundo semestre

Docentes atualizam plano de lutas geral do ANDES-SN

Plenária debate conjuntura e aponta necessidade de unidade para ampliar a luta

Funcionária do ANDES-SN, Fátima é homenageada na abertura do Conad

ANDES-SN lança publicações durante o 63° Conad

Tem início, em Fortaleza (CE), o 63º Conad 

Confira a cobertura fotográfica na página do ANDES no Facebook 

 

Fonte: ANDES-SN

 

Terça, 24 Julho 2018 16:13

 

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) definiu táticas para construir o Dia Nacional de Lutas agendado pelas centrais sindicais para 10 de agosto. A reunião aconteceu na terça-feira (17), em Brasília. 

 

O Fonasefe construirá, junto com o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), mobilizações e paralisações nos estados. As entidades, além disso, não descartam a possibilidade de realizar um ato em Brasília. Esta decisão, contudo, será tomada em um próximo encontro.

 

Outro tema debatido no encontro foi a Campanha Em Defesa dos Serviços Públicos e pela revogação da Emenda Constitucional 95, que tem sido um dos focos do Fonasefe. 

 

As entidades indicaram a construção de um seminário nacional sobre os serviços públicos. A ideia é reunir servidores federais, estaduais e municipais em Brasília na segunda quinzena de agosto. Entre outros diversos temas, a data-base estará na pauta.

 

Sobre a data-base, entre outras medidas, as entidades apontaram que pretendem realizar uma manifestação em 12 de setembro, quando haverá a mudança da presidência do Supremo Tribunal Federal. O objetivo será pressionar pela votação urgente da data-base no serviço público.

 

Eblin Farage, secretária-geral do ANDES-SN, ressalta a importância dos docentes se somarem à organização do Dia de Lutas de 10 de agosto. “A ideia do dia 10 é novamente aglutinar forças na busca por ampliar a mobilização no segundo semestre”, diz.

 

Segundo argumenta, há importantes lutas em curso, inclusive em torno do orçamento de 2019. “O fato de termos tido uma vitória parcial na Lei de Diretrizes Orçamentárias não pode fazer com que baixemos a guarda”, defende.  Eblin destaca que o governo pode alterar a proposta orçamentária novamente, atacando os servidores e os serviços públicos.

 

Para a docente, a Reforma da Previdência também poderá voltar à pauta logo após as eleições. Por isso, é importante manter a mobilização: “não podemos nos desmobilizar por conta das eleições. O dia 10 é o momento para mostrar que as categorias não irão se desmobilizar pelas eleições, pelo contrário, que estaremos mobilizados para lutar contra a retirada de direitos e pela revogação do teto de gastos”, afirma a docente.

 

Leia também:

 

Servidores Públicos Federais lançam Campanha Salarial de 2018 

 

 

Fonte: ANDES-SN

 

Terça, 24 Julho 2018 16:08

 

Débora Diniz, docente da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética, foi ameaçada por um grupo de homens de extrema-direita ao sair de um evento na capital federal na quarta-feira (18) e decidiu deixar momentaneamente a cidade. Débora é uma das autoras da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), e busca descriminalizar o aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.

 

Defensora da descriminalização e legalização do aborto e dos direitos das mulheres, a pesquisadora é referência em bioética e foi reconhecida como uma das cem mais importantes pensadoras do mundo pela revista estadunidense Foreign Policy devido ao seu trabalho sobre as grávidas que contraíram o Zika vírus no ano de 2016. Débora já havia sido ameaçada anteriormente por suas pesquisas e posições e chegou a registrar boletim de ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Dedam) do Distrito Federal.

 

O STF irá organizar duas audiências públicas no início de agosto para discutir a ADPF e Débora seria uma das expositoras a defender a descriminalização do aborto. Na primeira audiência, no dia 3 de agosto, falarão entidades e juristas favoráveis à ADPF. Na segunda, no dia 6, exporão suas ideias os defensores do aborto clandestino. O ANDES-SN, em conjunto com outras entidades e movimentos sociais, prepara ações e manifestações em Brasília no dia 3, para pressionar o STF a votar a ADPF e descriminalizar o aborto.

 

Jacqueline Rodrigues Lima, 2ª secretária do ANDES-SN e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Política de Classe para Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) do Sindicato Nacional, repudia as agressões e declara apoio do ANDES-SN à docente. “A situação mostra o cenário do país em que o recrudescimento do conservadorismo tenta impor suas vontades. Essas agressões são realizadas por homens brancos e isso é uma forma de tentar intimidar e calar a docente e todas as vozes que ela representa. Entendemos que é necessário repudiar todos os tipos de violência e ameaça contra a docente. Exigimos que isso seja apurado, que a situação não se repita, e que Débora Diniz tenha toda a segurança para expor suas posições. O ANDES-SN está à disposição da docente para oferecer qualquer apoio necessário, seja para proteger sua vida, quanto jurídica e politicamente”, comenta.

 

 

Confira aqui a nota da diretoria do ANDES-SN em apoio a Débora Diniz. 

 

 Fonte: ANDES-SN (com informações de EBC)

Segunda, 23 Julho 2018 13:25
 
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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
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Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Alair Silveira
Profa. Depto. Sociologia e Ciência Política 
SOCIP/ICHS/UFMT
 
                 A Universidade pública brasileira tem sido – juntamente com outras instituições públicas sociais – objeto de uma política perversa e implacável de destruição, desde 1990. Nesses quase 30 anos de desmonte, o caráter social do Estado tem sido inviabilizado, de maneira a reabilitar a máxima do pensamento liberal, segundo a qual a livre iniciativa assegura o interesse coletivo. Para tal, basta permitir às forças econômicas privadas a liberdade de empreender sem qualquer intervenção estatal. Nessa perspectiva, como defendia Adam Smith, à “mão invisível do mercado” caberá as autocorreções necessárias.
 
               Ajustada para os tempos neoliberais pós-modernos, a ‘livre iniciativa’, agora, atende também por ‘empreendedorismo’ e/ou ‘inovação’, e é considerada, inclusive, “inata” aos indivíduos. O Sistema S (com seus recursos públicos) e todos os grandes empresários (ops!), digo, empreendedores, agradecem. Congratulam-se, especialmente, aqueles que satanizam o Estado, mas disputam cada centavo dos recursos públicos não apenas para a manutenção da política tributária regressiva, mas para demandar renúncia fiscal, financiamentos subsidiados, isenções generosas, REFIS, perdão de dívida e, obviamente, a privatização do patrimônio público. Há, inclusive, entre aqueles que satanizam o Estado, aqueles que, de dentro do Estado, atuam contra o caráter público e social do Estado do qual são servidores.
 
               A UFMT, por óbvio, não está imune à pós-modernidade neoliberal e, consequentemente, a esse movimento de desmonte da Universidade. Ironicamente, é no espaço da dita ‘elite intelectual’ que a iniciativa privada tem encontrado seus mais aplicados defensores, inclusive com a reprodução ‘ilustrada’ do argumento que oferece como alternativa para as mazelas sociais justamente os instrumentos que as geram; e que são inerentes à lógica da livre iniciativa privada.
 
               A trajetória de adesão aos interesses neoliberais pós-modernos de parte significativa de professores universitários tem muitos percursos que, ao final, convergem para a mesma finalidade. Devido aos limites desse pequeno artigo de opinião, não é possível disseca-los. Contudo, é plausível supor que boa parte da intelectualidade brasileira tem conhecimento - e argumentos - quanto aos vários processos que levaram a essa situação paradoxal dentro das Universidades e, particularmente no que aqui nos concerne, da UFMT.
 
               É a partir dos diversos paradoxos que têm tomado forma nos últimos tempos que me manifesto nesse Espaço Aberto, para dialogar com os colegas da UFMT. O primeiro paradoxo diz respeito ao número significativo de professores concursados para as universidades públicas que não tem nenhum pudor em defender recursos públicos para universidades privadas; que protesta contra a baixa qualidade educacional brasileira, mas defende a “flexibilização” dos níveis de aferição de aprendizagem; que reclama do sucateamento da Universidade pública, mas promove empreendedorismo acadêmico; que reconhece a falta de estrutura necessária ao desenvolvimento decente das atividades de ensino, pesquisa e extensão, mas reiteradamente aprova novos cursos de pós-graduação lato e stricto senso; que lamenta direitos consagrados serem surrupiados, mas cotidianamente renuncia a muitos deles, sempre na perspectiva do “voluntariado”, do “produtivismo” e da métrica do tempo e da quantidade. Enfim, que se manifesta nos espaços institucionais em defesa da Universidade Pública, Gratuita, de Qualidade e Democrática, mas não se dispõe a lutar por ela.
 
               Mas os paradoxos não se limitam à contradição entre o discurso e a prática. Eles alcançam, também, o interior dos discursos, através da aplicação seletiva do rigor das regras e da racionalidade acadêmica.  As duas últimas assembleias da ADUFMAT (16 e 18 de Julho/2018) representam um marco importante da história da Universidade e do Sindicato. Primeiramente porque elas repetiram uma prática que tem se tornado comum nesses tempos de pós-modernidade neoliberal crescente: a arregimentação pontual e pragmática de professores – sindicalizados ou não – para impedirem a aprovação de qualquer proposta que vá de encontro ao que defendem. O problema, por óbvio, não está na participação legítima dos professores sindicalizados nas assembleias. Muito pelo contrário. Esse é um objetivo permanente do Sindicato. O problema é quando esses professores somente comparecem às assembleias nessas ocasiões específicas, com um único intuito: impedir a aprovação de algum ponto de pauta e/ou encaminhar alguma proposta específica e garantir a sua aprovação.
 
               Na mesma linha das assembleias que tiveram como ponto de pauta a deflagração de greve, as “convocatórias de arregimentação” são regidas pelo tripé[1]1) convocações anônimas ou por professores em cargos de administração; 2) caracterizações agressivas de professores que atuam no Sindicato; e, 3) Instruções sobre como cada professor convocado deve votar. Em muitos casos, quando o professor ‘convocado’ informa que não é sindicalizado, há “instruções” para sindicalizar-se e, logo depois da assembleia, solicitar a desfiliação. Sob qualquer justificativa essas atitudes são absolutamente abomináveis, pois tanto aqueles que convocam quanto aqueles que atendem à convocação atuam como coveiros da própria entidade que os representa e que, ao longo de 40 anos, tem sido o principal instrumento de representação, luta e resistência dos professores.
 
               A segunda questão relevante para ser registrada é a total indisposição de muitos dos professores arregimentados para fazer qualquer discussão política. A única disposição manifesta é assegurar o voto previamente definido. Para “cumprir” a missão para o qual foram convocados, alguns professores atuam para impedir a dinâmica histórica e regimental das assembleias sindicais: cerceando a fala de seus opositores; tentando demarcar o conteúdo das intervenções; defendendo a limitação do número de intervenções na abertura das discussões; propondo o impedimento de re-inscrição... Enfim, todas as possibilidades pragmáticas disponíveis para agilizar o processo e cumprir, rapidamente, a missão recebida.  Afinal, debater para quê, se o voto já foi definido antes da própria assembleia?
 
               A assembleia geral do dia 16 de Julho/2018 tinha como ponto principal da pauta avaliar os desdobramentos do Recurso ao CONSEPE. De maneira organizada, vários professores - que raramente participam das assembleias ou de qualquer outra atividade promovida pela ADUFMAT - compareceram à Assembleia. Porém, antes de avaliar os desdobramentos do Recurso ao CONSEPE, aprovaram a inclusão de outros quatro pontos de pauta. Os pontos incluídos revelavam o propósito da participação inabitual da maioria desses professores: não somente impedir qualquer ação contra a Reitoria no que concerne ao descumprimento do Regimento do CONSEPE (objeto de Recurso interposto por duas conselheiras e por um conselheiro), senão que retirar a Conselheira do ICHS e Diretora Tesoureira da ADUFMAT, Alair Silveira, do CONSEPE.
 
               Sob a alegação de desrespeito ao Regimento da ADUFMAT (aprovado em dezembro/2017), vários professores ‘comprometidos, atuantes e zelosos’ para com o Sindicato propuseram a anulação da Assembleia Geral (AG) realizada em 12 de abril/2017, que autorizou, excepcionalmente, a continuidade da Conselheira Alair Silveira durante o período de discussão da Resolução 158[2].
 
               Determinados a retirar do CONSEPE uma das conselheiras que tem “incomodado” a Administração Superior, muitos pró-reitores compareceram à Assembleia. Afinal, é preciso manter a “ordem das coisas”, isto é, “mudar para deixar tudo como está". Consequentes com a “missão”, esforçaram-se para demonstrar que todo o movimento empenhado era exclusivamente para fazer cumprir o Regimento da ADUFMAT, e que nada tinha a ver com a atuação da conselheira no CONSEPE; especialmente quanto aos enfrentamentos com a Administração Superior durante a greve estudantil.
               Paradoxalmente, esses mesmos professores que ignoraram a AG[3] que autorizou a permanência da Diretora durante o período de discussão da Resolução 158 não tiveram o mesmo zelo pelo Regimento do CONSEPE. Sequer a elaboração de uma Nota de Inconformidade pelo desrespeito ao Regimento do CONSEPE foi aprovada.
 
               Incoerentes com os argumentos utilizados para garantir a saída da Conselheira do ICHS e Diretora da ADUFMAT do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMT, pró-reitores e professores movidos pelo genuíno “respeito ao Regimento da ADUFMAT” foram, no mínimo, omissos com relação ao artigo 116, Incisos III e IV, da Lei 8.112/1990 (Regime Jurídico Único), e coniventes com o desrespeito ao Regimento do CONSEPE na Reunião do dia 18 de Junho/2018. O Recurso que solicitava a anulação da referida Reunião[4] foi analisado no dia 09/07/2018. E nesta oportunidade, também, apesar dos conselheiros reconhecerem que houve desrespeito/atropelo ao Regimento, a maioria acompanhou o voto da Relatora, que mesmo admitindo muitos dos fatos relatados, manifestou-se pelo “indeferimento do Recurso”.
 
               Em ambas as situações (assembleias da ADUFMAT nos dias 16 e 18 de Julho e reuniões do CONSEPE nos dias 18 de Junho e 09 de Julho/2018) a incoerência tem sido acompanhante contumaz de muitos professores da UFMT. De maneira irrecusável e indefensável, parcela significativa de professores tem se renunciado à coerência e à racionalidade argumentativa lógica. Em acordo com a cultura pós-moderna, tudo é específico e relativo, fragmento e bricolagem, emoção e individualidade. Concomitantemente, é também anti-política, anti-coletiva e anti-sindical. Vê-se, assim, que a única coerência que predomina é aquela que atende ao pragmatismo pós-moderno de inspiração neoliberal.
 
               Como resultado, muitos falam em democracia, mas, não toleram quem os contradiga, recusando-se a frequentar ambientes polêmicos, muitas vezes desqualificando-os direta ou anonimamente. Paradoxalmente, são professores universitários, cujo local de trabalho é, conforme sintetizou Chico de Oliveira, “o lócus do contraditório”. Contraditórios, denunciam o Golpe de 2016, porém, não reconhecem práticas ilegítimas quando elas (lhe) são próximas. Exigem respeito às instâncias superiores, mas não se incomodam quando as regras que as regem são descumpridas.
 
               Nesse processo que não se iniciou nos últimos meses, é possível perceber o aprofundamento de dois movimentos antagônicos: de um lado, os pragmáticos pós-modernos reconhecem o Sindicato como uma força política considerável e democrática. Se assim não fosse, certamente nenhuma Administração Superior empenharia tanta energia em garantir seu “exército” de pró-reitores para participar de duas assembleias na mesma semana. Da mesma forma, não envidaria tantos esforços para assegurar pontos de pauta de seu interesse se não tivesse a convicção de que a ADUFMAT é democrática e, portanto, submete-se às regras que a regem.
 
               A contraposição a esse lado positivo da participação dos pragmáticos pós-modernos nas assembleias sindicais é que pretendem transformar o Sindicato em uma extensão da Administração Superior, atrelando-o aos seus interesses. Não bastasse isso, pretendem fazer valer na ADUFMAT as práticas que são típicas da burocracia pouco afeita aos debates democráticos: cerceamento do conteúdo das intervenções, cerceamento do número de intervenções, utilizando a métrica das reuniões institucionais como referência métrica do tempo sindical.
 
               Nesse particular, registre-se a reiterada indisposição para o debate político, cuja manifestação mais evidente foi a aprovação de Informes e da Análise de Conjuntura como últimos pontos de pauta. Os quais, por consequência, sequer foram discutidos. Alguma preocupação por causa disso por parte dos pragmáticos pós-modernos? Nenhuma. Para eles, o mais importante era lançar dúvidas sobre a transparência da Prestação de Contas da atual Diretoria (coincidentemente a Tesoureira era, também, a Conselheira pelo ICHS no CONSEPE). Nessa empreitada, inclusive uma Auditoria foi cogitada. Demandados a demonstrar o que estavam insinuando (inclusive porque os Relatórios Mensais relativos aos meses de Abril a Dezembro/2017 e de Janeiro a Março/2018 já estão disponíveis no site da ADUFMAT), novamente tentaram imprimir uma interpretação conveniente do Regimento para reclamar o fato de que os meses de Abril a Junho/2018 ainda não estão disponíveis. Desafiados a compor uma Comissão para analisar as contas da ADUFMAT, independente do Conselho Fiscal, recusaram-se a participar, assim como desistiram de propor Auditoria. Cristalino, nesse aspecto, não só a leviandade com que os pragmáticos pós-modernos se portam, mas, também, o fato de que a maioria deles assumiu, publicamente, sequer ter visto os Relatórios de Prestação de Contas.
 
               Coerentes com sua missão naquelas assembleias, também insistiram na aprovação de uma Moção de Apoio a dois professores que, segundo eles, foram “assediados” pelos estudantes em greve. Embora não tenham admitido publicamente, tanta insistência relaciona-se diretamente às deliberações de AG sobre a greve estudantil, assim como com as posições públicas da Diretoria da ADUFMAT. Ironicamente, uma das partes citadas como “vítima” dos estudantes manifestou, via relato de colega presente na AG, que não se sentiu agredida na ocasião e que tampouco apoiava a elaboração de uma Moção. O outro professor também não compareceu à AG para relatar o fato e suas impressões. Na ausência dele, houve esforço para que um vídeo que, segundo os pragmáticos pós-modernos, “viralizou” entre a comunidade acadêmica da UFMT, comprovasse as “agressões” de estudantes grevistas. Felizmente, por apenas um voto de diferença, a criminalização estudantil promovida pela Administração Superior não foi acrescida pela tentativa de criminalização dos estudantes pela ADUFMAT.
 
               Desta maneira, aqueles que defendem a Universidade Pública, Gratuita, de Qualidade, Democrática, Laica e Socialmente Referenciada, assim como um Sindicato Classista, Autônomo, Democrático, Solidário e Combativo precisam dimensionar o que está em jogo e responsabilizar-se por defender a ambos. Os pragmáticos empreendedores pós-modernos já disseram a que vieram.
 
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[1] Na Assembleia do dia 18 de Julho/2018, um dos professores leu, em público, uma das “convocatórias” feitas para que todos fossem à Assembleia votar contrariamente a qualquer desdobramento do Recurso ao CONSEPE.
[2] Registre-se que essa discussão foi suspensa/congelada desde o retorno da Reitora Myrian Serra da licença para tratamento de saúde, apesar dos inúmeros e reiterados pedidos de conselheiros para que essa discussão fosse imediatamente retomada e concluída.
[3] Tanto o Regimento atual da ADFUMAT quanto o anterior reconhece que a AG é soberana e que os casos omissos são por ela decididos.
[4] Sugere-se a todos assistir a Reunião do CONSEPE do dia 18 de Junho/2018. Ela está disponível no site da UFMT.
 
Segunda, 23 Julho 2018 08:49

 

O ANDES-SN realizará uma série de atividades sobre a educação e a ciência brasileiras durante a 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O encontro ocorre na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió, entre 22 a 28 de julho. O Sindicato Nacional manterá uma tenda no evento entre os dias 24 e  26, no Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente.

 

No dia 25, às 15h, a tenda do ANDES-SN receberá a palestra “Securitização de dividas: novas formas de endividamento e seus impactos sociais”, com a presença de Maria Lúcia Fatorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, e Cássio Araújo, jurista e membro do Ministério Público do Trabalho. Às 17h do mesmo dia a mesa debaterá “Universidade e Sociedade na Atualidade do Brasil”, com a presença de Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, e de José Menezes Gomes, docente da Ufal. Já no dia 26, às 17h, será realizada a mesa “Ciência & Tecnologia e Financiamento”, com Epitácio Macário, docente da Universidade Estadual do Ceará (Uece), e Luciana Ferreira da Silva, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

 

Cristine Monteiro, 2ª vice-presidente da Regional Nordeste II do ANDES-SN e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia (GTCT) do Sindicato Nacional, afirma que o objetivo de realizar atividades durante a reunião da SBPC é apresentar as posições e as publicações do ANDES-SN aos presentes no evento e debater com eles o projeto de educação pública para o país.

 

“O ANDES-SN não se vincula à SBPC porque defende a autonomia da universidade para a produção do conhecimento e também o financiamento público da educação pública. Realizamos atividades paralelas nos eventos para debater nossa concepção de educação e de ciência e tecnologia”, comenta a docente.

 

Fonte: ANDES-SN

 

Sexta, 20 Julho 2018 19:13

 

As jornadas de junho foram um marco na história recente de nosso país. Em que pese as diferentes avaliações sobre aquele processo, reconhecemos que as manifestações de rua, quando reivindicam direitos para o(a)s trabalhadore(a)s, não podem ser criminalizadas. A perseguição e a repressão realizadas à época já demonstravam a face recrudescida do conservadorismo presente em nossa sociedade, nas ações do Estado e da força policial.

Na última terça-feira, 17 de julho, fomos surpreendido(a)s com a notícia da condenação de 23 ativistas pela 27ª Vara da Capital, que foram processado(a)s criminalmente por, dentre outros, associação criminosa. O juiz compreendeu que a organização de jovens, professore(a)s universitário(a)s e trabalhadore(a)s em geral nas lutas por direitos durante as jornadas de junho de 2013, assim como a greve do(a)s professore(a)s no mesmo ano e as denúncias relativas às obras para a Copa do Mundo de 2014, se caracterizariam como uma associação para a prática de crimes.

Dentre o(a)s condenado(a)s encontra-se uma professora universitária da UERJ. Essas condenações fazem parte do processo de criminalização das lutas sociais e políticas no país e evidencia a seletividade do judiciário brasileiro.

Nesse sentido, a Diretoria do ANDES-SN vem a público, novamente, repudiar a seletividade da justiça e a criminalização dos movimentos sociais e do(a)s trabalhadore(a)s que se organizam na luta pelos seus direitos. Solidarizamo-nos com o(a)s 23 condenado(a)s e afirmamos nossa disposição de lutar junto(a)s, política e juridicamente, contra mais essa ação arbitrária da justiça. Reivindicamos que a sentença seja revertida em sede de apelação pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Lutar não é crime!
Não à criminalização dos protestos!
ANDES-SN em defesa da liberdade de manifestação!

 

Brasília, 18 de Julho de 2018.
Diretoria Nacional do ANDES-SN

Sexta, 20 Julho 2018 15:20

 

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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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               A Congregação do ICHS, em reunião realizada no dia 11 de Julho de 2018, vem a público manifestar sua inconformidade com a decisão do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) com relação ao Recurso encaminhado pelas conselheiras Alair Silveira (representante docente do ICHS) e Sophia Leitão Pastorello de Paiva (representante discente), relativo à Reunião realizada no dia 18 de Junho de 2018, em flagrante descumprimento ao Regimento do CONSEPE. Na Reunião do Conselho realizada no dia 09 de Julho/2018, oportunidade na qual foi apreciado o referido Recurso, em que pese o reconhecimento público dos conselheiros quanto ao descumprimento regimental por parte da Presidência da Mesa, a maioria deles manifestou-se contrária ao Recurso. Mesmo com provas testemunhais, materiais (filmagens) e documentais (Ata) atestando os fatos relatados no Recurso, que solicitava a anulação da Reunião do dia 18 de Junho de 2018.

               Em razão disso, a Congregação do ICHS manifesta-se publicamente quanto ao ocorrido, alertando a Comunidade Acadêmica quanto à gravidade do fato, na medida em que desrespeita as próprias normas que asseguram os espaços deliberativos democráticos, arduamente construídos na UFMT, mas, também, abre precedente para práticas arbitrárias que não obedecem às regras institucionais estabelecidas.

                                                                 

Cuiabá/MT, 13 de Julho de 2018.

 

Sexta, 20 Julho 2018 14:16

 

 

O comunicado que dá base ao título da presente nota teve, como assunto, a Assembleia convocada pela Diretoria de nossa Seção Sindical, conforme divigulgado em seu site.

 

Segundo o comunicado de 16/07/2018 houve, sim, proposta de inclusão de pontos à pauta divulgada para a assembleia e, seguidamente, de inversão da discussão deles, os quais foram aprovados pela plenária após votação. Nesse sentido, o comunicado é fiel em quase sua totalidade.

 

No entanto, há EQUÍVOCO naquele quanto ao primeiro ponto, que faz menção à suspensão de deliberação da assembleia anterior em atendimento ao atual Regimento da Adufmat-Ssind. Afirma-se que tal proposição teria “como objetivo tirar a professora Alair Silveira no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe)”. Necessário esclarecer aos sindicalizados que o encaminhamento posto em assembleia jamais foi dirigido à pessoa da professora, sendo essa uma inferência direta da Assessoria de Comunicação que se vê amparada pela liberdade de imprensa. A informação prestada, em específico, neste ponto (negritado acima), não correspondeu aos fatos ocorridos naquela Assembleia, conforme o registro testemunhal dos sindicalizados que subscrevem esta nota e de gravação da Assembleia.

 

O encaminhamento tinha por único argumento o cumprimento do Regimento/Adufmat em seu Capítulo II – Das Substituições - Artigo 35, inciso 3, que transcrevemos a seguir:

 

“Capítulo II

Das Substituições

 

Art. 35. Considera-se impedimento definitivo da Diretoria Colegiada ou de parte dela, para efeito do disposto nos artigos 34, 35, deste Regimento, a ocorrência de:

I - renúncia;

II  - afastamento por prazo superior a seis meses consecutivos, à exceção de motivos de saúde comprovados;

III   - assunção de cargos ou mandatos como reitor(a), vice-reitor(a), pró-reitor(a), diretor(a) de Institutos e Faculdades, e representação nos Conselhos Superiores da UFMT;

IV - exercício de cargos eletivos e/ou executivos governamentais; V - cargos em Fundações privadas ou similares;

VI - disponibilidade para outra instituição pública que não a UFMT;

VII  - aceitação de transferência que importe no afastamento do exercício do cargo; VIII - exoneração da UFMT;

IX - falecimento;

X   - destituição pela Assembleia Geral por violação deste Regimento, garantindo-se o direito à ampla defesa e ao contraditório;

XI - malversação e/ou dilapidação do patrimônio da Adufmat-SSind; XII - abandono do cargo.”

 

Foi argumentado que a representação de membro da diretoria da Adfumat-Ssind no Consepe havia sido aprovada na assembleia do dia 12/04/2017, entretanto o atual regimento fora aprovado em dezembro de 2017 pela atual Diretoria. Além disso, que tal representação tinha relação com a discussão sobre a Resolução Consepe/158 (que dispõe sobre a distribuição dos encargos docentes) até que fosse concluída.

 

Trazer à discussão sobre deliberação anterior de Assembleia e encaminhar cumprimento do regimento não “fulaniza”, absolutamente, a questão. Se há representação de algum membro da diretoria da Adufmat-Ssind em Conselho Superior da UFMT, fere-se frontalmente o Regimento aprovado. Trazer à baila tal contradição é dever, sim, dos sindicalizados na Adufmat-Ssind, e assim o fizemos. Não há, portanto, nenhum objetivo de “tirar” pessoas, seja da direção da Adumat-Ssind ou de Conselho Superior da UFMT. Apenas deliberamos coletivamente que escolhas devem ser feitas para preservação do princípio da autonomia sindical e do regimento, conforme o artigo e inciso supramencionados em negrito/itálico.

 

Registramos, ainda, que o comunicado traz, em alguns momentos, menção sectarista da categoria docente, discriminando boa parte dos professores que foram a Assembleia como “GRUPO”. Consideramos este ato ofensivo para com aqueles/as que contribuem com esta Seção Sindical e se dedicam a participar dela. Ora, se a nota fosse justa, teríamos sido corretamente identificados como “professores sindicalizados/as”, é o mínimo que se espera do NOSSO sindicato. Temos certeza que qualquer sindicalizado/a, não somente gostaria, como merece ser tratado por PROFESSOR(A) ou Sr(a) SINDICALIZADO(A), e não por “grupo” ou por qualquer termo generalista. Lamentamos que tal tratamento diferencie professores entre si que, em determinados momentos, tenham ideias divergentes. Na condição de professores sindicalizados na Adufmat-Ssind gozamos de todas as prerrogativas e credenciais para propor, discutir e debater assuntos pautados na seção sindical.

 

Temos a compreensão de que a Resolução Consepe/158 pode, e deve, ser amplamente debatida por docentes, técnicos e estudantes, sendo assunto tão importante para a UFMT. Sem dúvida, compete às esferas colegiadas desta Universidade trazer todas, e possíveis, contribuições para enriquecer o debate. Assim, estamos à disposição e prontificamo-nos, novamente, à discussão junto àqueles/as que, igualmente, são competentes para fazê-la.

 

Afonso Lodovico Sinkoc, Professor da Faculdade de Medicina Veterinária, sindicalizado desde de 1998.

Alexandre Paulo Machado – Professor do Departamento de Ciências Básicas em Saúde, da Faculdade de Medicina, sindicalizado desde 2006.

André Ribeiro Lacerda – Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política, sindicalizado desde 1993.

Auberto Siqueira – Professor do Departamento de Engenharia Sanitária Ambiental, sindicalizado desde 2007.

Carlos Ueslei Rodrigues de Oliveira - Professor do Instituto de Computação, sindicalizado desde 2016.

Cecília Moraes – Professora da Faculdade de Administração, sindicalizada desde 1980.

Daniel Moura Aguiar, Professor da Faculdade de Medicina Veterinária, sindicalizado desde 2009.

Elisabeth Aparecida Furtado de Mendonça – Professora da Faculdade de Agronomia e Zootecnia, sindicalizada desde 2007.

Eunice Pereira dos Santos Nunes – Professora do Instituto de Computação, sindicalizada desde 1998.

Katia Morosov Alonso – Professora do Departamento de Ensino e Organização Escolar, do Instituto de Educação, sindicalizada desde 1990.

Patricia Cristiane de Souza – Professora do Instituto de Computação, sindicalizada em 2018.

Regina Tadano – Professora aposentada da Faculdade de Educação Física, sindicalizada desde 1978.

Sania Lúcia Camargos – Professora da Faculdade de Agronomia e Zootecnia, sindicalizada desde 1993.

 

(Leia o documento original em PDF, disponível no arquivo anexo abaixo)