O ANDES-SN realizou, nos dias 29 e 30 de maio, o módulo nacional do Curso de Formação Sindical, com o tema “História das lutas por um movimento autônomo e democrático”. Organizado pelos grupos de trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS), de Organização Sindical das Oposições (GTO) e de História do Movimento Docente (GTHMD), a atividade ocorreu na sede da Regional Planalto do Sindicato Nacional, em Goiânia (GO).

A atividade contou com a participação expressiva de representantes de seções sindicais e coletivos pró-Andes, bem como de organizações de trabalhadores, culturais e políticas da região, que lotaram o auditório da Regional Planalto.
Após a mesa de abertura, aconteceu a conferência sobre “O papel do Sindicato na atual conjuntura brasileira”, proferida por Rivânia Moura, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). A ex-presidenta do ANDES-SN fez uma abordagem ampla sobre a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras no contexto de crise do capital e os avanços do neoliberalismo e da extrema direita.
A segunda mesa “O Golpe contra o Sindicato Nacional e o debate acerca da concepção sindical (ANDES-SN X Proifes)” foi iniciada com Jennifer Webb, 1ª tesoureira do Sindicato Nacional, fazendo uma série de proposições sobre participação em sindicato docente, sobre as diferenças de organização entre ANDES-SN e a Proifes, no que se refere à construção pela base e ao processo democrático. A diretora destacou que, no ANDES-SN, estar em uma diretoria é uma condição temporária.
Conforme Jennifer, seguindo os princípios fundamentais de autonomia e independência frente a governos e administrações, o ANDES-SN, nos seus 44 anos de existência vem contribuindo para a manutenção da luta em defesa da educação pública e tem se colocado em lutas para além da sua própria categoria.
A diretora lembrou que o ANDES-SN é um sindicato classista. Sendo assim, as pautas da categoria não estão separadas da luta de classes. “Todas as questões da nossa classe precisam passar pela luta do nosso sindicato”, afirmou.
A outra apresentação da mesa foi realizada por Tânia Batista, docente da Universidade Federal do Ceará, que fez uma recuperação histórica, incluindo a da criação da Proifes e dos ataques ao ANDES-SN, e reflexões sobre o que pode ser experimentado no futuro. A professora destacou que em todos os embates, o Sindicato Nacional preservou sua autonomia qualificada, e não de isolacionismo, frente aos governos, partidos e reitorias.
Outro aspecto pontuado por Tânia foi a concepção horizontalizada do ANDES-SN, que se constitui com grupos de trabalho e a partir de seções sindicais, distante da concepção verticalizada da Proifes, uma federação de sindicatos em cujo processos decisórios a base não tem participação.
Na terceira mesa “Os Golpes nas seções sindicais e a trajetória de sindicatos locais” foram realizadas apresentações a partir da experiência de quatro situações diversas. Carlos Alberto Gonçalves, da Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS, recuperou a trajetória que vem desde o período FHC, com a reforma universitária e a introdução da inovação, que se expressou em concepções de disputa interna no ANDES-SN, as quais culminaram em uma série de golpes. André Ferreira, da ADUFC SSind., e Fernanda Castelano, da Adufscar SSind., apresentam dois processos muito importantes de disputas eleitorais em sindicatos que estavam vinculados à Proifes e cujas bases decidiram retornar ao ANDES-SN. Já Fernando Lacerda, da ADUFG, trouxe a experiência de uma oposição pró-ANDES-SN, que disputa eleições em um sindicato vinculado à Proifes, com todas as dificuldades inerentes um processo antidemocrático e sem transparência.
Para encerrar, a última mesa abordou as estratégias de enfrentamento em defesa do ANDES-SN. Diego Marques, da UFBA, recuperou, em sua apresentação, as disputas entre a concepção de associação e de sindicato, que marcaram a história do movimento docente até a resolução pela opção da concepção sindical. Ao acompanhar a trajetória dessa disputa, o enfoque foi no sentido de entender como essas compreensões repercutem em posições de setores hoje presentes nas bases proifeanas, influenciando o resultado de processos eleitorais. Já Artemis Martins, do IFCE, fez uma discussão sobre a atuação sindical e sua relação com a crise do sistema capitalista, com foco nos modelos de organização sindical representados pelo ANDES-SN e pelo Sinasefe.
“Foi um momento em que os retornos ao ANDES-SN, da ADUFC e da Adufscar, foram também colocados como experiências exitosas, que foram apresentadas para subsidiar também a formação e o enfrentamento dessa realidade que a gente quer entender para se contrapor cada vez mais e melhor, que é de um sindicato que não deve ser pautado por esse processo de burocratização e de distanciamento da base”, ressaltou a 1ª tesoureira do ANDES-SN.
De acordo com Maria Ceci Araujo Misoczky, 2ª vice-presidenta da Regional Rio Grande do Sul e da coordenação do GTO e do GTHMD, as mesas trouxeram importantes reflexões para fomentar o debate, que foi enriquecido pelas contribuições dos e das participantes de vários locais e contextos de luta.
“Este foi um momento muito importante para se avançar na defesa do ANDES-SN e de aprofundar a compreensão do que nos define como um sindicato classista, autônomo e de construção pela base”, avaliou.
Jennifer Webb acrescentou que o curso foi um momento formativo muito importante para o conjunto do sindicato, porque pautou a formação em torno da concepção sindical que defendida no ANDES-SN. “Foi importante fazer isso nesse momento histórico, porque ele foi fruto de um acúmulo do GT mais recente do ANDES-SN, que é o GTO. Após um ano da sua criação, a gente conseguiu acumular e perceber que, tanto por esse aspecto da reaproximação dessas oposições do sindicato, na sua forma mais sistematizada, quanto pela caracterização de um perfil da categoria que está chegando no sindicato, de ser um perfil de docentes que, pela sua própria trajetória, seja por conta da sua idade seja por conta da sua atuação, desconhecem parte dessa história do sindicato”, avaliou.
A 1ª tesoureira do Sindicato Nacional pontuou ainda que foi um momento de resgate emblemático, porque o curso foi construído também pelo GTHMD, que trata da história do sindicato, e pelo o GTPFS, que elabora sobre a política de formação sindical. “Conseguimos, nesse evento, unir esses três GTs - o GTO, o GTPFS e o GTHMD - e trazer essa temática, colocando a realidade em forma de estudo, por meio das nossas mesas, que foram organizadas com temáticas, trazendo a concepção que a gente defende, de ser um sindicato nacional versus uma concepção de ser uma federação”, disse.
“O curso trouxe a nossa compreensão da democracia dentro do sindicato, na sua constituição, que vem desde a sua estruturação, da sua forma de eleição, que é escolher diretamente pela base os nossos dirigentes, ao contrário de uma federação, que é uma burocratização da atuação. Todo esse processo dentro do nosso sindicato, que reflete a sua democracia interna para além da sua diretoria, é também expresso na sua forma organizativa, por meio dos processos deliberativos, que são a partir da nossa base, com a organização por meio do local de trabalho. Esse foi o momento para enfatizar essa nossa característica primordial e, para além disso, também trazer experiências da aproximação das oposições, da luta que há nessas oposições”, explicou.
Inauguração da sede da Regional Planalto
Jennifer Webb ressaltou ainda que o curso foi um momento importante, pois marcou a inauguração da sede da regional Planalto do ANDES-SN, na cidade de Goiânia. “É um lugar que teve recentemente eleição, e no qual a oposição [pró-ANDES-SN] é organizada, consolidada, vem colhendo frutos importantes dessa organização, e enfrentou a burocratização das suas direções no curso da greve de 2024, junto com tantas outras universidades nas quais o ANDES-SN não está na base, mas que os professores ali na sua própria organização, nessa concepção, conseguiram dirigir uma greve, ainda que não fosse por meio da sua entidade sindical”, enfatizou.
Fonte: Andes-SN
O Comitê de Direitos da Criança (CDC) da Organização das Nações Unidas (ONU) recomendou que o Brasil proíba a militarização das escolas públicas em estados e municípios. A manifestação ocorreu após uma denúncia de parlamentares do PSol de São Paulo à ONU sobre o programa de escolas cívico-militares instituído em São Paulo pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A deputada federal Luciene Cavalcante (PSol-SP), do deputado estadual Carlos Giannazi (PSol-SP) e do vereador Celso Giannazi (PSol-SP) argumentaram que o programa paulista representa uma violação de direitos fundamentais. O CDC da ONU acatou a denúncia e manifestou preocupação com a violência sistemática contra crianças, especialmente em contextos marcados por discriminação racial estrutural.
Para a ONU, a militarização das escolas vai na contramão de uma educação de qualidade e dos compromissos internacionais assumidos pelo país. Em documento de 5 de junho deste ano, que traz as observações finais do quinto ao sétimo relatórios periódicos combinados do Brasil, elaborado pelo comitê da ONU, o CDC recomenda a proibição da militarização das escolas públicas no país.
“Saudando a adoção do decreto federal 11.611 de 2023 para reverter e proibir a militarização de escolas públicas, o Comitê recomenda que o Estado Membro [no caso, o Brasil] adote medidas necessárias para a sua implementação em todos os estados e municípios”, afirma o CDC, em tradução livre, no item “Desmilitarização da educação” da publicação.
Fonte: Andes-SN (com informações do PSol)
Os ataques políticos do capital a entidades sindicais não param e, como a história aponta, a Justiça burguesa sempre foi uma das ferramentas utilizadas para desferir golpes. Aqueles que são contrários aos movimentos de trabalhadores organizados e suas demandas por direitos e pela democracia se reuniram, nos últimos anos, não apenas para tentar dar um golpe de Estado e impor Bolsonaro, mas também para encontrar brechas na legislação, visando reverter até mesmo os pequenos avanços e conquistas da maior parte da população.
Da mesma forma tem agido a Advocacia-Geral da União (AGU) dentro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Além do entrave colocado pela instituição ao pagamento do direito aos 28,86%, reconhecido ainda na década de 1990, a AGU tem pressionado - sem qualquer justificativa convincente que não aponte apenas para perseguição política – pela cobrança de aluguel das entidades sindicais que ocupam a universidade com a anuência da instituição por meio de acordo de comodato assinado, lavrado e ainda em vigência.
A Adufmat-Ssind ocupa, desde o início da década de 1990, uma área de 600m² no campus da UFMT em Cuiabá, cedida por meio de contrato de comodato firmado em 1992, com prazo de 49 anos e 11 meses. No entanto, na tarde de terça-feira, 10/06, a Diretoria da Adufmat-Ssind foi surpreendida ao receber o Despacho n. 00177/2025/COORD/EADM1/PGF/AGU e uma minuta de pedido de tutela de ação de reintegração de posse, que sugere, inclusive, o uso da força, caso necessário - “desocupação coercitiva com auxílio de força policial”, para utilizar as palavras do documento (leia aqui a íntegra do despacho e da minuta).
É verdade que a Reitoria anterior já havia realizado alguns movimentos nesse sentido, mas as entidades sempre se dispuseram a tratar do assunto dialogando politicamente com a administração da universidade, já que essa relação é histórica, direta, legal e legítima. Com a chegada do despacho e, especialmente, da minuta que prevê o uso da força para reintegração, docentes e técnicos se perguntam em que momento a AGU passou a se sentir autorizada a se intrometer desta forma nas relações entre as partes.
“É de se destacar que a AGU, primeiro, propôs a cobrança de aluguel, tratando a gente como se fosse empresa privada, sem que fosse feito um cálculo de cobrança do aluguel pautado em qualquer critério construído coletivamente. A gente não sabe de onde eles tiraram critérios para estabelecer esses valores. A AGU ignora solenemente o fato de que o prédio da Adufmat-Ssind foi construído com recursos próprios, então, até mesmo numa locação privada, em espaço privado, se o locatário faz benfeitorias dentro de um prédio, isso é descontado do aluguel. No caso da Adufmat-Ssind não é só benfeitoria. Agora, de fato, nós estamos iniciando uma benfeitoria de aproximadamente R$ 250 mil para a reforma da cobertura, mas a Adufmat-Ssind construiu todo o prédio. Então a AGU não se pergunta qual é a legalidade de se cobrar aluguel de um prédio que foi a gente que construiu; o terreno é da universidade, mas o prédio é nosso”, afirmou a diretora geral adjunta da Adufmat-Ssind, Lélica Lacerda.
Além disso, as entidades reclamam da atuação completamente alheia às práticas estabelecidas pela universidade que, justamente com as entidades representativas, sempre defendeu sua autonomia. “A AGU ignorou a participação das entidades na construção de uma alternativa sobre a nossa permanência dentro do campus. Ela está tratando a Adufmat-Ssind e o Sintuf-MT de forma análoga a empresas privadas. Nós não somos empresas privadas, nós somos entidades de direito privado, porém de interesse público. Nós representamos as categorias que compõem a universidade. Nossas sedes executam trabalhos de todas as naturezas: públicas, políticas, sindicais, artísticas, culturais. O próprio prédio da Adufmat-Ssind é reconhecidamente um patrimônio arquitetônico, cultural, artístico e, portanto, a gente não pode ser tratado de forma análoga a empresas. A AGU acusa as instituições de estarem dentro da universidade sem nenhum fundamento jurídico, mas isso é uma inverdade. Nós temos um contrato de comodato que vai vencer em 2042. Nós não vamos abrir nenhum tipo de negociação sobre cobrança de qualquer tipo de coisa até que vença esse contrato. Esses documentos são o que nós reconhecemos como válido. Não existe lei que retroaja de forma a prejudicar parte, prejudicar direito”, criticou a diretora sindical.
Em reunião com a Reitoria nesta quarta-feira, 11/06, Adufmat-Ssind e Sintuf-MT reafirmaram sua posição de negociar a possibilidade de pagamento de um aluguel somente após o vencimento do contrato de comodato em 2042. De acordo com os relatos, a administração se comprometeu com as entidades. “É assim que nós estamos interpretando e foi isso que a gente requereu da Reitoria na reunião de hoje. A Reitoria se comprometeu a referendar essa interpretação das entidades e responder à AGU que ela vai tomar a frente desta questão. Ela está reconhecendo a validade destes documentos e, portanto, a AGU não precisa atuar em cima dessa questão”, destacou Lacerda.
A docente afirmou, ainda, que as entidades enfrentarão este ataque e observou que, se há uma presença indevida dentro da universidade, é a da própria Advocacia-Geral da União. “Diante disso tudo, as entidades se negam a legitimar essa ação da AGU, a gente interpreta não como a aplicação de uma lei democraticamente constituída, mas a utilização de uma lei para promover ataque político aos sindicatos, e nós não vamos tolerar qualquer ação deste tipo. Da nossa parte, das direções do sindicato, nossa postura é de enfrentamento. Nós temos embasamento jurídico e legitimidade política para estar dentro da universidade. Se alguém de fora está aqui, sem pagar aluguel, se utilizando da estrutura de forma indevida, é a AGU, que está dentro do espaço, utilizando servidores da universidade, água, luz e telefone, usando carro da universidade, sendo que nem é e nem representa ninguém da universidade”, concluiu.
O sindicato convocou assembleia geral extraordinária para a próxima segunda-feira, 16/06, às 13h30, para debater este ponto de pauta (leia aqui a convocação).
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Extraordinária PRESENCIAL a se realizar:
Data: 16 de junho de 2025 (segunda-feira)
Horário: 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.
Pauta:
1. Ataque à permanência das entidades representativas na UFMT;
2. Insalubridade;
3. Demandas do GTSSA da Adufmat-Ssind.
A Assembleia será presencial e ocorrerá simultaneamente no auditório da sede de Cuiabá e nos campi do Araguaia e SINOP.
Cuiabá, 11 de junho de 2025
Gestão Lutar e Mudar as Coisas nos Interessa Mais
Conforme divulgado a partir da aprovação do Edital Eleitoral em assembleia geral realizada no dia 30/05 (leia aqui), as inscrições de chapas interessadas em disputar a Diretoria da Adufmat-Ssind, biênio 2025-2027, seguem abertas até as 23h59 do domingo, 15/06.
De acordo com o Regimento da Adufmat-Ssind, as inscrições devem ser acompanhadas de plataforma eleitoral que explicite as diretrizes da futura atuação dos candidatos.
O calendário elaborado pela comissão estabelece que a votação ocorrerá no dia 04/07 e a lista de sindicalizados aptos a votar na sede e subsedes do sindicato já foi disponibilizada (confira aqui). Eventuais debates e a disposição das urnas serão definidos nos próximos dias pela comissão.
A cerimônia de posse deve ocorrer no dia 09/07, em assembleia geral convocada para este fim.
Confira essas e outras datas no calendário abaixo e todas as notícias e documentos sobre o pleito na aba “Eleição Diretoria Adufmat 2025”, fixada no menu do site da Adufmat-Ssind.
A íntegra do Edital de Eleição para a Diretoria da Adufmat-Ssind está disponível aqui.
Outras informações ou verificações sobre o processo eleitoral devem ser enviadas à Comissão Eleitoral por meio do endereço de e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Universidade estadual de Mato Grosso (UNEMAT) está há mais de 13 anos sem concurso para professores e tem cerca de 50% do corpo docente contratado
Em um cenário de crescente precarização do ensino superior público em Mato Grosso, a Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (ADUNEMAT) realiza nesta quarta-feira, 11 de junho, uma Mobilização para cobrar diretamente do governador, Mauro Mendes, a imediata autorização de concurso público para docentes da UNEMAT. Há mais de 13 anos, a única universidade estadual de Mato Grosso não realiza concursos para professores efetivos, uma década sem renovação estrutural que compromete diretamente a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão oferecidos à população.
A mobilização, aprovada em Assembleia Geral da categoria, terá concentração às 9h em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em Cuiabá, e seguirá até o Palácio Paiaguás, sede do governo estadual, em busca de respostas concretas e urgentes.
A situação é considerada insustentável pela ADUNEMAT. Atualmente, cerca de 50% dos professores da UNEMAT são contratados temporariamente, vivendo sob vínculos frágeis, sem estabilidade e sem os direitos básicos garantidos aos servidores públicos concursados. "Essa prática institucionaliza a precarização do trabalho docente e compromete seriamente a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão", afirma a entidade.
A gravidade do problema já é sentida diretamente nas salas de aula e nos campi. Em Diamantino, por exemplo, a coordenadora do curso de Educação Física, Bruna Freitas, relatou que "a situação chegou ao limite: o fluxo de trabalho está comprometido, faltam professores efetivos em sala de aula, e os poucos que ainda resistem estão afastados para qualificação ou sobrecarregados com funções administrativas”. Segundo a ADUNEMAT, assim como em Diamantino, há falta de professores em outros Campi da UNEMAT.
A ADUNEMAT destaca que os recursos necessários para a realização do concurso já estão previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. Isso, segundo a associação, "elimina entraves orçamentários e coloca a decisão no campo da gestão governamental", evidenciando que a vontade política é o único entrave para a regularização do quadro docente da universidade.
Para a presidenta da ADUNEMAT, professora Luciene Neves, a mobilização é um passo fundamental: “A campanha em defesa do concurso é uma das principais pautas da nossa categoria hoje. A mobilização do dia 11 é fundamental para que consigamos garantir o concurso ainda em 2025. Não podemos mais esperar”, afirma Luciene.
A UNEMAT, com seus 13 campi e cerca de 22 mil estudantes em mais de 60 cursos presenciais, é um patrimônio estratégico para o desenvolvimento regional de Mato Grosso. "Não pode continuar sendo tratada com negligência", reforça a entidade, que já vem pressionando o Executivo estadual desde 2018, participando de audiências públicas, dialogando com deputados e protocolando pedidos oficiais.
O ato desta quarta-feira, que já conta com o apoio da comunidade acadêmica, busca ser mais um momento pressão pública e política pelo concurso público para docentes da UNEMAT, uma vez que o governo já realizou concurso para técnicos-administrativos recentemente na universidade, não havendo qualquer impeditivo para sua execução.
Fonte: Adunemat-Ssind
JUACY DA SILVA*
O “episódio” da agressão verbal, verdadeiro machismo e misoginia contra a ministra Marina Silva, há poucos dias, quando de seu comparecimento à Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, transmitido ao vivo por diversas emissoras de TV e outros meios de comunicação de massa, foi uma demonstração de que a direita e extrema direita estão mais unidas do que nunca, com um propósito claro e transparente: emparedar o governo Lula e enfraquecer o PT e demais partidos de esquerda, visando às eleições gerais de 2026.
De pouco ou quase nada tem surtido efeito o fato da engenharia política de Lula, oferecendo ministérios e inúmeros cargos e favores para partidos de centro, centro-direita, direita e também parte da extrema direita, como é o caso do Republicanos.
Em diversas votações importantes, tanto na Câmara Federal quanto no Senado, como no caso do Marco Temporal, do teto de gastos, do Orçamento Anual do Governo Federal, nas propostas ainda em tramitação no Congresso, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), o caso do PIX e agora o decreto do IOF, além da pressão por uma CPI na Câmara ou uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) no Congresso Nacional sobre a roubalheira dos consignados do INSS, inúmeros parlamentares de partidos que têm ministros e supostamente fazem parte da base do governo Lula, como integrantes do MDB, PSD, PP, Republicanos, União Brasil, votaram e votam contra os interesses do governo, numa clara demonstração de que estão jogando pesado, como se diz, “jogo bruto” contra o governo.
No momento, este emparedamento, capitaneado pelo presidente da Câmara e, em menor grau, pelo presidente do Senado, ambos de partidos que integram o governo Lula, respectivamente, Republicanos e União Brasil, faz um verdadeiro cabo de guerra sobre a questão do aumento do IOF, forçando o governo Lula a voltar atrás e encontrar novas alternativas, provocando mais um desgaste do mesmo perante a opinião pública.
De forma explícita, diversos líderes do União Brasil já afirmaram claramente que não estarão com Lula em 2026, e o mesmo é de se esperar em relação ao PP, ao PSD e a boa parte do MDB.
As estratégias tanto da extrema direita quanto da direita (eufemisticamente denominada de centro-direita, que de centro tem pouco), na hora “h”, acabam pendendo para a direita e extrema direita, são claras.
Existe uma tentativa, principalmente da extrema direita nacional, de promover um descrédito de algumas instituições nacionais, principalmente o Poder Judiciário, mais especificamente o STF, e o sistema eleitoral — no caso, as urnas eletrônicas — tanto dentro do país quanto no contexto internacional. Isso pode afetar o país como um todo, desacreditando, inclusive, diversas autoridades em suas atribuições constitucionais e legais.
A estratégia política, partidária e eleitoral também está a cada dia mais clara, aparentando um certo “racha” onde os incautos imaginam que seria uma “briga” entre a extrema direita, capitaneada por Bolsonaro e seus seguidores, independentemente de o mesmo ser julgado, condenado e preso, colocando “uma pá de cal” em sua pretensão de retornar aos Palácios da Alvorada (e seu cercadinho) e ao Planalto, facilitando o surgimento de alguém que represente seus seguidores, que poderá ser o governador de SP ou até mesmo um de seus filhos ou, talvez, sua esposa.
Para iludir os eleitores, alguns outros governadores, como o de Goiás, ou o do Rio Grande do Sul, do Paraná, Minas Gerais ou outro estado qualquer, deverão se fantasiar de “direita”, mas sem cutucar muito o bolsonarismo, e juntas, essas duas forças — extrema direita e “centro-direita” ou direita propriamente dita — vão abiscoitar boa parte dos votos, talvez uns 35% ou pouco mais.
Aí vem a esquerda, com os partidos tradicionais e alguns “centristas” e “direitistas” fiéis a Lula, por terem sido contemplados com cargos ministeriais ou de segundo escalão, e ainda o risco de o PDT embarcar no “canto da sereia” de Ciro Gomes, que há tempos tem se bandeado para o lado bolsonarista, podendo retirar um “naco” do eleitorado da esquerda que anda meio triste com Lula.
Mesmo assim, Lula continua com seus “encantos” e pode também abocanhar entre 40% a 45% do eleitorado, e seguir para a disputa no segundo turno. Aí é que a coisa se complica, como dizem, “a porca torce o rabo”.
Dependendo de quem possa chegar ao segundo turno, vindo da direita ou da extrema direita, pode facilitar ou dificultar a vida da esquerda. Mesmo assim, há quem aposte que, novamente, Lula sairia vencedor com uma pequena margem, como aconteceu na última eleição.
A outra linha da estratégia da direita e da extrema direita é ampliar sua representatividade tanto na Câmara Federal, onde já domina amplamente, mas, fundamentalmente, no Senado da República, e aí, dominar totalmente o Congresso.
Se isso acontecer e Lula for reeleito, pior do que na atual gestão, estará “enleado” de forma complicadíssima junto ao Congresso Nacional e enfrentará uma oposição mais aguerrida e virulenta do que nesta legislatura, podendo correr o mesmo risco que abateu Dilma, de um “impeachment” por qualquer motivo que possa se imaginar. Portanto, a escolha do vice na chapa de Lula será importante para evitar o que aconteceu com Dilma.
Outra estratégia também bem clara da direita e extrema direita, aliadas ou “adversárias” na quase totalidade dos estados, mas tendo entre ambas um denominador comum, ou seja, terão sempre como adversário ou quase inimigo o PT e as esquerdas, serão as eleições majoritárias (duas vagas de senador, uma vaga de governador) e centenas de vagas nas Assembleias Legislativas.
Da mesma forma que nas eleições municipais, em que o avanço da direita e da extrema direita quase “varreu” o PT e demais partidos de esquerda em milhares de municípios e estados, como no Rio Grande do Sul, SP, MT etc., também este é o grande objetivo das forças conservadoras.
Assim, a direita e extrema direita poderão “rasgar” a Constituição Federal e as Constituições Estaduais e promover um verdadeiro retrocesso constitucional e legal, tanto em nível nacional quanto em nível estadual, impondo suas pautas conservadoras e que irão desmontar as estruturas e as diversas instituições públicas e alterar profundamente as políticas públicas, principalmente as que “favorecem” os pobres, excluídos, as diversas minorias, as leis ambientais, as leis trabalhistas, a previdência social, os organismos de controle, a militarização da política, das escolas — enfim, algo como já está acontecendo em vários países em que a direita e extrema direita, isoladas ou em alianças políticas e estratégicas, têm apontado nesta direção.
A grande meta das forças conservadoras é o “Estado mínimo” para os pobres e classe média baixa, que se tornaram mais pobres e miseráveis, e o “Estado máximo” para os ricos e os privilegiados.
Março do ano que vem será o momento de conferirmos este cenário e podermos novamente avaliar, com dados da realidade, qual o futuro que nos espera nas urnas em outubro e novembro de 2026. Quem viver, verá!
Aí surge a grande indagação: diante de um quadro/cenário como este, bem claro, qual ou quais as estratégias do PT e das esquerdas? Só existem dois caminhos que se entrelaçam: voltar às bases, voltar a conquistar a confiança dos movimentos populares, ganhar as ruas e avenidas neste país, mobilizar-se nas redes sociais; fortalecer tanto a frente de esquerda quanto uma frente mais ampla que a “esquerda tradicional”, ampliando o chamado “arco de alianças”; tentar “segurar alguns pedaços dos partidos de centro e de direita” contemplados com cargos e outros favores do atual governo (Lula) e, aí sim, o mais importante: construir um Projeto Nacional de Desenvolvimento que fortaleça a soberania nacional, o desenvolvimento científico e tecnológico, sustentável, solidário, justo, que empolgue tanto empresários, a classe média, as grandes massas, os pobres, oprimidos e injustiçados que ainda existem neste país e têm sido “encantados” pelas propostas da direita e extrema direita, como bem tem enfatizado Jessé de Souza quando fala dos “pobres de direita”, principalmente evangélicos e boa parte dos católicos.
Hoje, as igrejas e religiões são mais fortes, política e eleitoralmente, do que as mais de duas ou três dezenas de partidos — e é aí que mora o perigo para qualquer democracia!
Enquanto isso, no STF, tem início mais uma etapa que poderá condenar definitivamente e conduzir à prisão tanto Bolsonaro quanto vários outros réus, como aconteceu com a deputada Carla Zambelli, bolsonarista raiz e agora fugitiva e procurada pela Interpol.
Muita coisa ainda vai acontecer até outubro de 2026, ante as quais precisamos estar alertas!
*Juacy da Silva, professor fundador, titular e aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso, sociólogo, mestre em sociologia, ambientalista, articulador da Pastoral da Ecologia Integral. E-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ; Instagram @profjuacy
Vagas serão reservadas para pessoas negras, indígenas e quilombolas; a lei já está em vigor, mas valerá apenas para futuros concursos
Foi publicada, nessa quarta-feira (4), a Lei 15.142/25, que amplia e atualiza a política de cotas no serviço público federal. Com a nova legislação, 30% das vagas em concursos públicos e seleções temporárias serão reservadas para pessoas negras, indígenas e quilombolas. A lei recebeu três vetos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A medida abrange concursos para cargos efetivos e empregos públicos na administração pública federal direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União. Também vale para processos seletivos simplificados e para contratações temporárias.
A norma substitui a Lei de Cotas, de 2014, que previa a reserva de 20% das vagas para pessoas negras (pretas ou pardas). A nova lei, além de ampliar o percentual para 30%, inclui, pela primeira vez, povos indígenas e a comunidade quilombola. A lei define os critérios de autodeclaração para esses grupos.
No Brasil, mais de 55% da população é composta por pessoas pretas ou pardas, segundo dados do governo federal.
Vetos
Os vetos presidenciais à Lei 15.142/25 incidiram sobre regras para os editais de abertura de concursos e de processos seletivos simplificados. Um dos dispositivos retirados previa que a negativa à autodeclaração de candidato como negro ou pardo deveria ser decidida por unanimidade em colegiado.
O governo argumenta que a regra “poderia comprometer a política pública ao ensejar elevado risco de judicialização da matéria”. Os vetos serão agora analisados pelo Congresso Nacional, em sessão a ser marcada.
Reparação histórica
O ANDES-SN classifica a ampliação das cotas como um avanço na luta por uma sociedade mais justa e equitativa. Para o Sindicato Nacional, a nova lei representa uma conquista dos movimentos negros, visando reparar as desigualdades raciais que marcam profundamente a sociedade brasileira.
“Nosso sindicato defende de forma intransigente essa conquista, pois compreende não ser possível construir uma educação pública, gratuita e socialmente referenciada sem políticas de enfrentamento ao racismo em todas as suas formas de manifestação”, afirmou a entidade, em carta entregue a parlamentares no final do ano passado, durante a tramitação da proposta na Câmara de Deputados.
O Sindicato Nacional também destacou que a nova Lei de Cotas é mais um passo significativo na construção de uma educação antirracista, que é um compromisso essencial para o fortalecimento da democracia e da inclusão social no Brasil.
Fonte: Câmara de Deputados (com edição e inclusão de informações do ANDES-SN)
O ANDES-SN realiza no próximo fim de semana (14 e 15) dois importantes seminários voltados para a categoria docente: o IX Seminário Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Docente e o Seminário sobre a Funpresp e os Fundos de Pensão nos Estados, Municípios e Distrito Federal. As atividades ocorrerão na sede do Sindicato Nacional, em Brasília (DF).
Os eventos têm como objetivo aprofundar o debate sobre temas centrais à categoria, como as condições de trabalho e saúde docente, a previdência complementar, e as lutas em defesa da aposentadoria pública integral e com paridade.
Cada seção sindical pôde indicar até duas pessoas como representantes para os seminários.
Programação
A programação tem início no sábado (14), às 9h, com a abertura oficial do IX Seminário Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Docente. Na sequência, ocorrerá uma palestra seguida de debate sobre saúde da categoria. À tarde, será apresentada e debatida a segunda etapa da enquete nacional sobre condições de trabalho e saúde docente, que já contou com a participação de mais de 5.900 docentes em todo o país.
No domingo (15), a partir das 9h, será realizado o Seminário sobre a Funpresp e os Fundos de Pensão nos Estados, Municípios e Distrito Federal. Pela manhã, haverá um balanço das campanhas do ANDES-SN relacionadas ao tema. À tarde, será discutida a construção de estratégias contra a privatização da previdência e os riscos representados pelos fundos de pensão.
Deliberações do ANDES-SN
A realização dos seminários é resultado das deliberações recentes do Sindicato Nacional. O 65º Conad, em 2022, propôs um seminário sobre os dez anos da Funpresp e a necessidade de atualização das campanhas sobre previdência complementar nos estados e municípios. Já o 67º Conad, em 2023, reforçou a campanha contra a adesão ao Funpresp e a defesa da aposentadoria pública com salário integral.
No início de 2025, o 43º Congresso do ANDES-SN, em Vitória (ES), deliberou pela realização do IX Seminário de Saúde, bem como pela conclusão da segunda etapa da enquete nacional sobre condições de trabalho e saúde da categoria docente.
Confira a programação dos eventos:
IX Seminário Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Docente
14 de junho (sábado)
9h: Abertura;
10h às 12h: Palestra e debate sobre saúde do(a) trabalhador(a) docente;
12h às 14h: Almoço;
14h às 18h: Apresentação e debate sobre os resultados preliminares da 2º etapa da enquete sobre condições de trabalho e saúde docente.
Seminário sobre a Funpresp e os Fundos de Pensão nos Estados, Municípios e Distrito Federal
15 de junho (domingo)
9h às 12h: Funpresp: balanço e atualização das campanhas do ANDES-SN sobre a temática e sobre os fundos de pensão dos estados, municípios e Distrito Federal;
12h às 14h: Almoço;
14h às 18h: Debate sobre as lutas e novas estratégias em defesa da aposentadoria pública integral, com paridade, em desfavor dos fundos de pensão.
Confira aqui a Circular 201/2025 para mais informações.
Fonte: Andes-SN
Como parte da Jornada de Mobilização Contra os Cortes Orçamentários e pelo Cumprimento Integral do Acordo de Greve, o ANDES-SN realiza, na quarta-feira (11) às 18h, a Plenária da Educação Federal.
A atividade acontecerá em formato híbrido, com participação presencial em Brasília (DF) e transmissão online. O encontro será um espaço de articulação e fortalecimento da luta em defesa da educação pública.
Entre os principais pontos de pauta estão: o enfrentamento à reforma Administrativa, que precariza os serviços públicos e os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores; a exigência pelo cumprimento dos acordos de greve firmados com a categoria pelo governo federal; e a defesa da recomposição do orçamento das universidades, institutos federais e cefets.
As e os docentes que estiverem na capital federal poderão participar presencialmente da Plenária no auditório da Fenajufe, localizado no SCS, Quadra 2, Bloco C, Edifício Serra Dourada, 3º andar, Sala 312.
Já aquelas e aqueles que forem acompanhar a plenária de forma remota devem realizar a inscrição prévia, por meio do link.
Jornada de Mobilização
A Plenária da Educação Federal integra o calendário unificado de mobilizações das e dos docentes das Instituições Federais de Ensino, construído pelo ANDES-SN em conjunto com o Sinasefe. A agenda, que iniciou na semana passada, prevê uma série de atividades em defesa do orçamento da rede federal e pelo cumprimento integral do acordo de greve firmado em 2024.
Esta semana, além da Plenária da Educação, será realizado na quinta-feira (12) pela manhã, um ato em frente ao Ministério da Educação (MEC), na Esplanada dos Ministérios, na capital federal. No período da tarde, a manifestação será em frente ao Ministério de Gestão e Invocação em Serviços Públicos (MGI), para acompanhar a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP).
Na sexta-feira (13), representantes das seções sindicais do ANDES-SN participarão da reunião do Setor das Ifes do Sindicato Nacional, na sede da entidade, a partir das 9 horas.
Saiba mais sobre o calendário de mobilizações aqui.
Fonte: Andes-SN