A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Mato Grosso (Adufmat – Seção Sindical do ANDES-SN), através do Grupo de Trabalho de Política Agrária, Urbana e Ambiental (GTPAUA), realiza nos dias 21 e 22 de janeiro uma excursão para região Amazônica nos trechos das rodovias BR-163 e BR-364, que ligam Cuiabá a Santarém e Cuiabá a Porto Velho. A viagem antecede o 36° Congresso do ANDES-SN, que acontece de 23 a 28 de janeiro deste ano, em Cuiabá (MT).
De acordo com a Circular n° 008/17, a excursão tem como objetivo mostrar e discutir com os participantes do 36º Congresso interessados, aspectos socioambientais resultantes da ocupação de uma das frentes escolhidas para a incorporação da região Amazônica à economia nacional e internacional. Os locais situam-se na região de influência direta das rodovias, que ligam, em termos geopolíticos, a região abrangida pela bacia do Pantanal Matogrossense à região sul da Amazônia. As rodovias são heranças da ditadura empresarial-militar, que tinha como lema “Integrar para não entregar”.
A excursão tem previsão de saída de Cuiabá às 7h30, no sábado, dia 21, e o retorno previsto para a noite de domingo, dia 22, à capital cuiabana. Os custos do pernoite, previsto no município de Campo Novo dos Parecis, a alimentação e eventuais gastos pessoais estarão a cargo dos participantes.
Mais informações na Circular n° 008/17
Texto sugerido para leitura pelo prof. Juacy da Silva
Fonte: Carta Capital
A BACIA DO RIO Tapajós, no coração da Amazônia, pulsa uma tensão explosiva: de um lado, estão projetos de mais de 40 grandes hidrelétricas, rodovias, ferrovias, hidrovias, complexos portuários e tudo mais que um grande corredor de exportação de commodities demandaria, além, é claro, de grandes projetos de mineração. Do outro, povos indígenas e comunidades tradicionais que ocupam a região há mais de 10 mil anos cujos territórios compõem um dos corredores de florestas com maior diversidade socioambiental do planeta. Os conflitos que se estabelecem nesse cenário revelam distintos projetos de nação para o país.
Por séculos desprezado, o cerrado se tornou, nos últimos 15 anos, o orgulho do agronegócio brasileiro, atingindo os mais altos índices mundiais de produtividade. Porém, o estado de Mato Grosso – líder absoluto na produção nacional de soja, amargava péssimas condições para o escoamento de suas safras. Era preciso transportar os grãos por milhares de quilômetros em rodovias até o embarque para exportação nos portos de Santos (SP) ou Paranaguá (PR).
Na fronteira norte mato-grossense, o agronegócio nasce, então, ancorado a três sonhos dourados: o asfaltamento da BR-163 (a rodovia Cuiabá-Santarém), a ferrovia que correria paralela à BR-163, já apelidada de “Ferrogrão”, e, o mais audacioso, a hidrovia Teles Pires-Tapajós.
A pavimentação da BR-163, que por décadas chegou a ser considerada uma utopia, hoje, está praticamente concluída. Até o porto de Miritituba, em Itaituba (PA), faltam apenas cerca de 110 km que já encontram-se em obras. A construção da Ferrogrão, por sua vez, foi anunciada por Michel Temer logo que tomou posse como presidente da República. A obra integra o lote prioritário do programa de concessões em infraestrutura com previsão de ser leiloada ainda este ano e já conta com um complexo portuário parcialmente construído em Miritituba.
A bola da vez, então, parece ser o polêmico projeto da hidrovia Teles Pires-Tapajós.
Montagem: Mauricio Torres
Carlos Fávaro, atual vice-governador do Mato Grosso e presidente da Aprosoja, maior cooperativa de soja do Brasil, não poupa entusiasmo ao referir-se ao Tapajós como o “Mississipi brasileiro” e como uma “dádiva de Deus”.
De fato, Fávaro entende a si e aos seus como “agraciados por Deus” por poderem encurtar distâncias e aumentar vertiginosamente seus lucros com a transformação dos encachoeirados rios da bacia do Tapajós em uma sucessão de canais navegáveis até os portos do Atlântico, de onde sua soja navegaria para mercados asiáticos e europeus.
Resta, entretanto, esclarecer por quem dobram os sinos divinos: se apenas por sojeiros representados pelo vice-governador ou também pelos muitos povos que vivem tradicionalmente nas exuberantes florestas às margens dos rios Teles Pires e Tapajós e para quem as muitas cachoeiras desses rios são sagradas.
Ousadia na Praça do Colonizador
Entre os dias 27 e 30 de outubro de 2016, a pequena cidade de Juara (MT), na bacia do rio Juruena, sediou o III Festival Juruena Vivo. O encontro serviu de palco para vozes geralmente desconsideradas no cenário político de tomada de decisões acerca do destino dos rios da Amazônia. Compareceram representantes dos povos Apiaká, Kayabi, Munduruku, Manoki, Myky, Nambikwara, Rikbaktsa, além de ribeirinhos, camponeses, movimentos sociais, pesquisadores e ONGs, somando mais de 300 participantes.
Terceira edição do Festival Juruena Vivo, em Juara (MT). Sete povos indígenas e outros grupos representados.
Foto: Thaís Borges.
O munduruku Cândido Waro, por exemplo, descreveu emocionado a dramática situação vivida por seu povo: “Duas barragens, Teles Pires e São Manoel, foram construídas no limite da nossa terra. Elas estão destruindo nossas vidas. O rio Teles Pires está sujo. Nossos filhos estão morrendo de diarreia. Os peixes estão acabando. Nós não queremos as barragens, mas o governo não nos ouve. Estão nos destruindo”.
Irônica e ilustrativamente, o evento que celebrava um autêntico levante contra o modo colonialista de se pensar a região acontecia na praça central de Juara, ao lado da grande “Estátua do Colonizador” (ver foto). Erguida em 2010, o monumento ostenta uma reluzente placa cromada onde se lê: “Aqui começou nossa história[,] pois foi neste mesmo local que Zé Paraná e outros membros da Sibal [Sociedade Imobiliária da Bacia Amazônica] iniciaram a trajetória em meio as [sic] cinzas da primeira derrubada”.
“Aqui começou nossa história”: a estátua do colonizador, na Praça do Colonizador, marca o “começo” da história em território de milenar ocupação ameríndia. Juara (MT).
Foto: Thaís Borges
Para Andreia Fanzeres, coordenadora do Programa de Direitos Indígenas da ONG Operação Amazônia Nativa (OPAN) e organizadora do evento, o fato de o evento ter acontecido na Praça do Colonizador não foi obra do acaso: “Todo o pessoal que participou do Festival é daqui mesmo. É gente invisibilizada, gente que sofre preconceitos, é gente excluída da vida urbana, no próprio município. Trazer essas pessoas para uma praça pública, para uma praça chamada do Colonizador, foi uma grande ousadia.”
A “história que começava” era, na verdade, a negação da trajetória dos povos locais e a sequência da história de camponeses sem terra em decorrência da concentração fundiária no Sul do país. Zé Paraná foi um dos beneficiados pelo programa de colonização da ditadura militar, que dividiu o norte do Mato Grosso entre alguns poucos “donos”. A região de Juara coube a Zé Paraná, assim como Sinop ficou para Ênio Pipino, Alta Floresta para Ariosto da Riva e assim por diante. Os novos “donos” de territórios milenarmente ocupados por povos indígenas vendiam parcelas das imensas glebas que recebiam para camponeses sem terra do Sul do país. Estes, por sua vez, tornavam-se compulsoriamente expropriadores dos povos indígenas e vetores de apagamento de qualquer história que os precedesse; um processo que segue, como vemos, sendo escrito em praça pública até hoje.
Como a inscrição do monumento grafa com orgulho, os agricultores que chegavam “começaram a história” fazendo o que sabiam: derrubar e queimar a floresta para plantar. Ao contrário do que dizia o slogan do programa de colonização, a Amazônia não era “Uma terra sem gente para uma gente sem terra”. Não tardaria para que começassem a aparecer conflitos com povos indígenas e comunidades tradicionais em luta pelo reconhecimento de seus territórios.
Na verdade, até a Constituição de 1988, os povos indígenas lutavam pelo direito até mesmo de poderem continuar sendo índios, uma vez que as terras indígenas eram áreas destinadas a esses povos “enquanto” eles fossem “assimilados” à dita sociedade nacional.
O mais recente episódio desta luta épica e secular é travado agora, quando os índios já perderam substantivas porções de seus territórios. Muitas tribos ficaram confinadas a fragmentos de terras, como na porção mato-grossense da bacia do Tapajós, ilhadas pela expansão da fronteira norte do agronegócio e ainda mais ameaçadas pelas pretensões logísticas sobre o que sobrou dos territórios indígenas.
Terras indígenas e hidrelétricas projetadas e construídas na porção norte mato-grossense da bacia do Tapajós.
Montagem: Mauricio Torres
Tapajós sob ataque
A reforma agrária e o reconhecimento dos territórios indígenas e das comunidades tradicionais, lutas históricas dos movimentos sociais brasileiros, eram tidos por muitos como certos numa gestão do PT Tais medidas não aconteceram de fato. Como explicaremos nas próximas matérias da série “Tapajós sob ataque”, os últimos anos agravaram os problemas e hoje a região está imersa em sérios conflitos territoriais que alimentam os assustadores e crescentes números de mortes violentas no campo.
Em declaração feita no dia 17 de novembro de 2016, na Conferência do Clima da ONU, o ministro da Agricultura e ícone do agronegócio brasileiro, Blairo Maggi, ilustrou bem a posição do setor ao classificar as mortes no campo de “problemas de relacionamento”, tentando reduzir conflitos sociais graves e estruturais a meras questões pessoais.
Fernanda Moreira, do Conselho Indígena Missionário (Cimi), em entrevista para The Intercept Brasil, vê a questão de modo mais complexo: “os assustadores números da violência contra indígenas, camponeses e lideranças de movimentos sociais indicam o caráter etnocida das lutas no campo, mas evidenciam, também, a intensidade da resistência desses grupos”.
Sorriso (MT) se autoproclama a capital do agronegócio, com a maior produção municipal de soja do país.
Foto: Thais Borges
Esta é a primeira matéria da série exclusiva “Tapajós sob Ataque”, escrita pela jornalista Sue Branford e pelo cientista social Mauricio Torres, que percorrem a bacia Tapajós. A série é produzida em colaboração com Mongabay, portal independente de jornalismo ambiental. Leia a versão em inglês. Acompanhe outras reportagens no The Intercept Brasil ao longo das próximas semanas.
Sue Branford percorreu a rodovia Transamazônica pela primeira vez em 1973 e, desde então, tem feito muitas reportagens sobre a região para a BBC e outros veículos da imprensa escrita, incluindo The Guardian e The New Scientist. Em 1985, publicou, com Oriel Glock, “The Last Frontier, Fighting over Land in the Amazon” (Zed Books). Em 2004, recebeu o prêmio Vladimir Herzog pelo livro “Rompendo a cerca: a história do MST” (Casa Amarela), em coautoria com Jan Rocha.
Mauricio Torres é doutor em Geografia Humana pela USP, com pesquisa sobre conflitos territoriais na Amazônia. É autor e editor de “Amazônia Revelada: os descaminhos ao longo da BR-163“ e “Ocekadi: hidrelétricas, conflitos socioambientais, e resistência na bacia do Tapajós“, com Daniela Alarcon e Brent Milikan, entre outras publicações sobre o tema.
Apenas oito homens possuem a mesma riqueza que os 3,6 bilhões de pessoas que compõem a metade mais pobre da humanidade, segundo o relatório publicado nesta segunda-feira (16) pela ONG britânica Oxfam, um dia antes do Fórum Econômico Mundial, que começa na terça-feira (17). No ano passado, a Oxfam denunciou que o patrimônio acumulado do 1% mais rico do mundo havia superado em 2015 os 99% restantes com um ano de antecedência em relação ao previsto.
O documento "Uma economia humana para os 99%", baseado no Credit Suisse Wealth Report 2016 e na lista de milionários da Forbes, divulgou a lista dos 8 mais ricos do mundo e suas fortunas estimadas, em dólares. São eles: Bill Gates (75 bilhões), Amancio Ortega (67 bilhões), da grife espanhola Zara; Warren Buffet (60,8 bilhões), da Berkshire Hathaway, Carlos Slim (50 bilhões), das telecomunicações, e Jeff Bezos (45,2 bilhões), da Amazon. Figuram ainda na lista o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg (44, 6 bilhões), Larry Ellison (43,6 bilhões), da Oracle, e, por fim, Michael Bloomberg (Bloomberg LP), com 40 bilhões.
De acordo com o relatório, o topo e a base da pirâmide da riqueza mundial, ricos e pobres, torna-se cada vez maior, em tempo menor do que o previsto, trazendo consequências nefastas para a sociedade. Na última camada da pirâmide, 1 em cada 9 pessoas vive abaixo da linha da pobreza, sobrevivendo com menos de U$ 2 por dia.
As grandes empresas e os super-ricos
A crescente pressão pela redução de custos e pela geração de lucros para os titulares e diretores de empresas que atuam nos setores – financeiro, extrativo, do vestuário, dos produtos farmacêuticos e outros -, bem como a ascensão do capitalismo de camaradagem, está gerando um fosso cada vez maior entre os ricos e os demais habitantes do planeta. Os altos lucros das empresas são maximizados pela estratégia de pagar o mínimo possível em impostos, utilizando para este fim paraísos fiscais ou promovendo a concorrência entre países na oferta de incentivos e tributos mais baixos. Essas mesmas empresas usam seu enorme poder e influência para garantir que regulações e políticas nacionais e internacionais sejam moldadas de uma maneira que lhes garantam lucros contínuos. As empresas farmacêuticas, por exemplo, gastaram mais de US$ 240 milhões em atividades de lobby em Washington em 2015.
A renda de altos executivos também foi apontada pelo relatório como algo preocupante. Frequentemente engordada pelas ações de suas empresas, a renda deles tem aumentado vertiginosamente, ao passo que os salários de trabalhadores comuns e a receita de fornecedores têm, na melhor das hipóteses, se mantido inalterados e, na pior, diminuído. “Precisamos aumentar os impostos sobre a riqueza e grandes rendas para garantir condições mais iguais para todos e reprimir com vigor a sonegação fiscal por parte dos super-ricos”, diz o documento.
No Brasil, a realidade não é diferente. Os 6 maiores bilionários concentram a mesma riqueza que a soma de mais de 50% da população – um total de mais de 100 milhões de pessoas. Neste cenário de concentração extrema, as desigualdades tornam-se cada vez mais próximas e visíveis. "Os bilionários do Brasil fazem lobby para reduzir impostos e, em São Paulo, preferem usar helicópteros para ir ao trabalho, evitando os engarrafamentos e problemas de infraestrutura enfrentados nas ruas e avenidas da cidade", aponta o relatório.
Economia humana
Diante da extrema desigualdade, a Oxfam defende, no relatório, que uma economia humana criaria sociedades mais justas e melhores, possibilitaria empregos seguros com salários decentes, garantiria o mesmo tratamento a homens e mulheres, evitaria as milhares de doenças relacionadas ao trabalho e ofereceria maiores oportunidades para as crianças desenvolver o seu potencial.
"Precisamos lutar por essa visão positiva de um futuro alternativo. Qualquer pessoa sabe, com base no seu senso comum simples, que o fato de tanto dinheiro estar em tão poucas mãos é prejudicial para a nossa sociedade e para o nosso futuro. É importante compartilhar esses recursos mais equitativamente", afirma o relatório.
Fonte: ANDES-SN
Neste janeiro, (23 a 28), Cuiabá será sede (2ª vez) do Congresso do ANDES- SN ( Assoc. Nac. de Docentes de Nível Superior). Participo desde sua fundação, assinando em baixo maioria das teses da direção, que serão defendidas neste encontro. A direcionalidade é dada a partir da análise de conjuntura.
No quadro internacional, o impacto da recessão mundial na América Latina e no Brasil. A tragédia da imigração forçada, especialmente pelas guerras expostas na crueldade de 364 milhões (ONU) de pessoas seguindo maioria para a Europa. São crianças, mulheres, homens, em fuga das guerras, ditaduras, epidemias, fome e miséria. Em condições desumanas, nas perigosas travessias pelo Mediterrâneo, com a morte de 3.930 pessoas (OIM – Organização Internacional para Migração). Maioria, africanos e árabes, buscando paz e oportunidades, inexistentes em seus países de origem.
A recessão, o desemprego, a disputa pelas vagas de trabalho estimulam a xenofobia. Manifesta a sanha mercantilista do neoliberalismo, exacerbando a crise capitalista mundial. Impactos sobre o Brasil, a partir da bolha imobiliária americana de 2008 e suas moedas podres. A quebra da Grécia, alastrada pela Europa. A partir dos anos 80 e 90, o capital concentrado aumenta, já sob os impactos dos planos de ajustes, especialmente nos EUA e Inglaterra.
Também, o avanço do capitalismo no Leste Europeu e China, em busca da ampliação do capital industrial e financeiro. Ai, a ofensiva militar de Bush e sua “guerra ao terror” (Afeganistão – 2001; tentativa na Venezuela – 2002; Iraque 2003). Desde 2007 foram derrubadas as taxas de lucro nos EUA, expandindo seus efeitos para a Europa em 2008. Este período é contado como pior do que a grande recessão e quebra de 1929.
Ação Bush é renegada no mundo inteiro, abre portas para a ascensão do Presidente negro democrata, Obama. Recente passa a presidência a Trump (com sua psicopatia disfarçada?). Na verdade, apesar da expectativa da população negra e imigrante em Obama e sua política, pouca mudança para os mais pobres, muito veto a população imigrante. Aponta-se elementos como este na composição da derrota dos democratas em 2016. O que ocorreu, é que os estados nacionais (crise 2007-2008) socorreram os banqueiros e as grandes empresas com a maior transferências de fundos públicos para o setor privado da história. Aprofunda a centralização e concentração de capitais, impondo estratégia mundial com planos de ajuste.
Aqui no Brasil a pressão pelo Estado mínimo, na perspectiva de aniquilação dos serviços públicos via privatização e terceirização de atividades fim, subtraindo direitos sociais inscritos na Constituição de 88. Direitos consolidados como na Legislação Trabalhista e Previdenciária devem compor a receita de ajustes. Buscam maior subordinação dos países da periferia a financeirização globalizada. Em seu bojo, o desmantelamento do Estado e suas políticas públicas.
Nesta lógica, o Estado cede lugar a gestão privada, subordinada a lógica de mercado, como ocorreu em Portugal, Espanha, principalmente a Grécia. Este país, detonado, é o completo exemplo desta escalada, apesar da vitória do partido SIRYZA na eleição grega. Tsipras, vitorioso, negou-se a implementar o plano de enfrentamento concedido pelo voto popular. O que aconteceu com a Grécia e seu povo está escancarado. Isto teria permitido também uma retomada frágil no crescimento nos EUA e na Europa.
A economia chinesa, em franca desaceleração (PIB em queda em 2016, para 2017). A China, tida como uma verdadeira “fabrica do mundo” sob o benefício da super exploração da força de trabalho e das mãos de ferro do Estado, tem impactos sobre a América Latina e Brasil. Mais, possibilidade de maiores problemas em 2017. Paira a crise do boom das commodites, refletindo desaceleração, e recessão nas economias dependentes como do Brasil. A globalização, internacionalização da economia abutre tem resposta até medieval em países como Brasil. É a cara neoliberal: abertura irrestrita das economias, desnacionalização, privatizações. Para isto, prioridade na implementação de ajustes fiscais.
A posse de Donald Trump (racista, xenófobo, misógino, populista de ultra direita) substitui a gestão confiável do mercado financeiro aos democratas. Para onde caminhará a economia e a política da maior potência do mundo? Como desenrolará a relação dos EUA com a América Latina, e com o Oriente? – mesmo assim, ainda é possível que tenha mais continuidade do que rupturas. É certo que continuarão e crescerão as intervenções militares que massacram o Oriente Médio. No entanto, na escalada das tendências conservadoras e retrógradas, uma resistência multifacetada insurge na comunidade imigrante, mulheres, juventude, trabalhadores. Frente a obsessão e a patologia do poder. Trump é absolutamente imprevisível e instável. O tempo dirá. Certo é, que o capitalismo está em crise. A utopia vive!
Waldir Bertulio é professor aposentado da UFMT
Juacy da Silva*
Longe de mim a defesa de assassinos, matadores de aluguel, estupradores, sequestradores, ladrões, assaltantes, traficantes de drogas e de armas, corruptos e corruptores de toda espécie que estão ou deveriam estar em prisões, longe do convívio social, cumprindo as penas que as leis estabelecem para essas categorias.
Todavia, “nossos” representantes, eleitos pelo povo, sempre manipulados por um Sistema eleitoral que prima pelo uso e abuso do poder econômico, como constituintes soberanos, resolveram aprovar a constituição cidadã em 1988, que desde então já foi emendada e remendada uma série de vezes.
No bojo de nossa Constituição Federal e o mesmo aconteceu com as Constituições estaduais os constituintes incluíram diversos artigos e cláusulas que garantem os direitos dos presos e nenhum que garanta o direito das vítimas e seus familiares.
Desta forma, apesar de que o Sistema prisional brasileiro possa ser caracterizado como a antessala do inferno, onde a corrupção, a promiscuidade, a violência, a truculência, os abusos sexuais, as chacinas e o mando do crime organizado sejam suas características, nossas Leis, inclusive a Constituição determinam que cabe ao Estado, ou seja, ao poder público, a garantia da vida, da integridade e as condições para que as pessoas reclusas, ou seja, os presos e as presas, tenham condições de se recuperarem e após cumprirem suas penas voltarem, reeducadas, para o convívio social, em condições de cumprirem as leis e normas de convivência em sociedade.
Nossos presídios, cadeias, centros de detenção provisórios e penitenciárias representam uma vergonha para o país e indicam o descaso, incompetência e corrupção que também estão presentes nos mais diversos setores da administração pública e denigrem a imagem do país interna e externamente. Mesmo assim, seu custo orçamentário, econômico e financeiro é elevado, causando espanto para quem se debruça para analisar esta triste e vergonhosa realidade.
Dentre as propostas que campeiam pela administração pública e entre alguns luminares da política, da economia e da gestão pública, muito em voga nas últimas décadas, está a ideia e proposta de privatização do Sistema prisional, na vã suposição de que em estando o Estado falido, o melhor para a sociedade e para o contribuinte seria a privatização, como acontece atualmente no Estado do Amazonas.
Mesmo que o Estado do Amazonas tenha optado pela proposta privatizadora do Sistema prisional, pagando a peso de ouro e sob suspeita de corrupção neste processo, a um custo de R$4.700,00 por preso/mês, ou R$56.400,00 por ano para manter um preso em condições extremamente degradantes e cujos resultados da incompetência desta gestão privatizada é do próprio Estado, foi a chacina onde 60 detentos foram executados, em lutas entre facções que mandam e desmandam nos presídios e a fuga de mais de uma centena de condenados, bem demonstram a gravidade deste Sistema falido.
Nem bem o noticiário da chacina de Manaus acalmou a opinião pública foi sacudida por mais um massacre em uma penitenciária agrícola de Roraima, onde mais 35 presos foram executados e outros motins e rebeliões devem acontecer ao longo deste ano, com certeza.
O Custo médio nacional de manutenção de um preso no Brasil está na ordem de R$2.200,00 a R$2.500,00 reais por mês, praticamente o triplo do valor de um salário mínimo que é a remuneração de milhões de trabalhadores e de aposentados, que a cada dia trabalham mais e ganham menos, enquanto a casta governante, os marajás da República continuam com seus privilégios, altos rendimentos, discursos massificadores e oportunistas.
Os dados mais recentes, apesar de que neste setor os números são os mais díspares possíveis, levando a conclusão de que é necessário um censo do Sistema prisional brasileiro, para se chegar aos números verdadeiros, indicam que neste início de 2017 existem 668.1182 presos no país e apenas 394.835 vagas, um déficit de 273.347 vagas.
Todavia, apesar das “providências” de nossas autoridades, este déficit de vagas tem aumentado ano após ano. Em 2015 o déficit de vagas no Sistema prisional era de 244.474 vagas, ou seja, em dois anos o número de presos aumentou em 8,5% e o número de vagas no Sistema prisional aumentou apenas 6,3%. Em 2015 existiam mais de 430 mil mandados de prisão em aberto. Imaginem o que seria o Sistema prisional se todos esses mandados tivessem sido cumpridos.
O assunto continua em uma próxima oportunidade.
*JUACY DA SILVA, professor universitário, colaborador e articulista de jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação.
Na primeira reunião de 2017, realizada na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nesta quarta-feira (11) em São Paulo, as Centrais Sindicais CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSB, UGT, CTB, definiram a elaboração de um plano de estratégias para a luta dos trabalhadores contra as reformas previdenciária e trabalhista, ambas previstas para encaminhamento e votação na Câmara dos Deputados assim que terminar o recesso parlamentar.
Resguardadas as diferenças apreciativas de matérias, foi unânime a posição entre as centrais de que o conjunto de medidas apresentado pelo Governo Federal não será aceito, motivando assim a organização dos trabalhadores contra esses projetos, pela unidade na luta, e na elaboração de estratégias para impedir mais ataques aos direitos trabalhistas.
Para as Centrais Sindicais, a agenda de ataques aos direitos dos trabalhadores demanda uma agenda de mobilização unitária, com datas de atuação conjunta a serem definidas na próxima reunião, agendada para 20 de janeiro em São Paulo. Ainda sobre a Reforma da Previdência, o Dieese realizará um seminário, dias 7 e 8 de fevereiro em São Paulo, com ciclo de debates posterior nos Estados.
Atnágoras Lopes, membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, explicou que a Central sabe das dificuldades e diferenças, mas a reunião renova as possibilidades de, finalmente, concretizar um calendário e uma ação comum de todo o movimento. “Temos insistido na convocação da greve geral e vamos continuar fazendo isso. Esse é o instrumento possível e necessário de ser realizado. Não há o que negociar, temos que derrotar essas propostas e também o governo e os corruptos desse Congresso. Conforme surgiu nas discussões, precisamos aproveitar a reunião do dia 20 e fechar imediatamente um calendário comum de mobilização”, concluiu Atnágoras.
Fonte: ANDES-SN (com informações e imagem da CSP-Conlutas)
Alegando uma economia de até R$ 1,5 bilhão por ano, a partir de 2018, a Caixa Econômica Federal apresentará aos bancários, nos próximos dias, um plano de demissão voluntária (PDV). O banco espera reduzir em até 10% o número de funcionários. Para estimular a adesão ao PDV, o plano oferece dez salários extras e continuidade do plano de saúde por tempo determinado.
Além do PDV, a CEF anunciou o fechamento de agências em todo o país. Para Eloy Natan, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, as medidas impõem o sucateamento da CEF, abrem caminho para a privatização e retiram direitos dos trabalhadores. “Trata-se de um ataque ao papel social do banco e aos seus funcionários. Ao invés de convocar os milhares de aprovados no último concurso para responder às demandas relacionadas ao FGTS e habitação, o banco mira os lucros para atender o mercado”, afirmou.
A CSP-Conlutas faz um chamamento nacional pela Greve Geral contra o avanço das privatizações, o ajuste fiscal e a retirada de direitos. “O plano de demissão voluntária é apenas uma estratégia de privatização. Temer se prepara para privatizar não apenas os bancos públicos, como também a Petrobrás, os Correios e o que o Brasil tiver de riquezas. Nossa luta busca fortalecer a unidade dos trabalhadores sob a bandeira de ‘Nenhum Direito a Menos’ e em defesa dos empregos”, concluiu Natan .
Banco do Brasil - Em novembro de 2016 o Banco do Brasil anunciou uma reestruturação administrativa que incluía o fechamento de 402 agências pelo Brasil e apresentação de um Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI), que contou com adesão de 9.409 trabalhadores. Outras 379 agências serão transformadas em Postos de Atendimentos, reduzindo a necessidade de funcionários. As medidas são justificadas pela necessidade do Banco de aumentar sua lucratividade e se aproximar de seus concorrentes do setor privado. Além disso, a reestruturação trouxe a oferta da redução de jornada de trabalho, em que funcionário podem aderir à nova rotina voluntariamente perdendo assim 16,25% do valor do salário.
Correios – O Programa de Demissão Incentivado dos Correios já foi aprovado pelo Ministério do Planejamento e deve ser apresentado aos trabalhadores ainda neste mês. Afim de incentivar a adesão dos trabalhadores a empresa oferece um valor referente ao pagamento de até 35% do salário por oito anos.
Fonte: ANDES-SN (com informações da CSP-Conlutas)
A secretaria do ANDES-SN divulgou na quarta-feira (11), por meio da Circular nº 005/2017, o Anexo ao Caderno de Textos do 36º Congresso do ANDES-SN, que será realizado na cidade de Cuiabá (MT) de 23 a 28 de janeiro. O congresso, organizado em conjunto com a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Mato Grosso (Adufmat – Seção Sindical do ANDES-SN), terá como tema central "Em defesa da educação pública e contra a agenda regressiva de retirada dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras".
Assim como o Caderno de Textos, divulgado em dezembro do ano passado, o anexo servirá de subsídio às discussões na base, e terá o papel de socializar debates e formulações da categoria, além de auxiliar na construção das sínteses necessárias ao movimento docente para o próximo período de lutas e mobilizações.
Confira aqui o Anexo do Caderno de Textos e aqui o Caderno de Textos do 36º Congresso do ANDES-SN.
Fonte: ANDES-SN
A Adufmat - Seção Sindical do ANDES selecionará monitores para trabalhar durante o 36º Congresso do ANDES - Sindicato Nacional, que será realizado entre os dias 23 e 28/01/2017 na sede da Universidade Federal de Mato Grosso em Cuiabá.
Por meio de dois editais, o Sindicato estima a contratação, por tempo determinado, de monitores com dois perfis: estudante universitário de qualquer curso da UFMT para monitoria geral, e estudante dos cursos de Pedagogia ou Psicologia da UFMT para monitoria no Espaço de Convivência Infantil.
Os interessados devem enviar a documentação solicitada até o dia 14/01/17 para o endereço de e-mail que consta no Edital.
A atividade de monitoria é uma das exigências do ANDES Sindicato Nacional para viabilização do evento.
Abaixo, os Editais de Seleção publicados pela Adufmat-Ssind nessa quarta-feira, 11/01/17 (também disponível para donwload no arquivo anexo abaixo):
EDITAL DE SELEÇÃO DE MONITORES
PARA O 36º CONGRESSO DO ANDES -SN
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – ADUFMAT/SEÇÃO SINDICAL DO ANDES, contrata, por meio deste edital, interessados em desenvolver atividades de monitoria, por tempo determinado, para atender à demanda do 36º Congresso do ANDES - Sindicato Nacional, que será realizado entre os dias 23 e 28/01/17, em Cuiabá.
As principais atividades a serem desenvolvidas são:
1. Trabalhar junto a Comissão Organizadora de forma a executar atividades de organização do 36° Congresso Nacional do Sindicato de Docentes do Ensino Superior (ANDES – SN), tais quais:
1.1 Colaborar no acolhimento das e dos docentes congressistas durante todo o período do evento, como credenciamento, distribuição dos materiais, esclarecimento de dúvidas sobre os locais das atividades e o próprio Congresso;
1.2 Trabalhar junto à Secretaria do ANDES - SN, oferecendo apoio no processo de credenciamento das e dos congressistas, e demais necessidades;
1.3 Zelar pela manutenção da limpeza do auditório do Teatro Universitário, informando a impossibilidade de entrar no local com alimentos e bebidas;
1.4 Zelar pela manutenção da limpeza do Foyer e hall de entrada do Teatro, bem como do Salão dos Tachos e demais espaços onde ocorrerão os Grupos Mistos (espaços de discussão);
1.5 Observar a necessidade de troca dos galões de água que estarão distribuídos nos espaços das atividades;
1.6 Ofertar apoio aos docentes que estiverem nas mesas durante as plenárias, e também nos momentos em que forem requeridas mudanças na estrutura do palco para a realização das apresentações culturais;
1.7 Oferecer apoio, no que se fizer necessário, durante a realização dos Grupos Mistos, que ocorrerão em salas de aula de blocos próximos ao Teatro Universitário;
1.8 Estar presente nas reuniões de treinamento que serão realizadas anteriormente à data do evento;
1.8.1 Comprometer-se com pontualidade nas atividades;
1.8.2 Mostrar-se disponível a trabalhar em equipe, com postura pró-ativa;
1.8.3 Ter disponibilidade para trabalhar em três períodos do dia, durante os dias do evento: 23, 24, 25, 26, 27 e 28 de Janeiro de 2017.
1.9 Auxiliar em todas as funções que se fizerem necessárias apontadas pela Organização do evento.
Perfil: Discente regularmente matriculado em curso superior da UFMT.
Interessadas (os) devem enviar currículo e cópia da planilha atualizada para o e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. com o seguinte título [Seleção Monitoria 2017] até o dia 14 de Janeiro de 2017.
Da Seleção:
01) Análise de currículo (eliminatório), data: 16/01/2017
02) Entrevista (eliminatório), data 17/01/2017.
03) Divulgação do Resultado: data 18/01/2017
04) Reunião de capacitação e distribuição das atividades (eliminatório): 19/01/2017
Remuneração: Diária de R$ 100,00 + Vale Transporte + Alimentação (que será ofertada às monitoras e monitores durante o período do evento).
Cuiabá – MT, 11 de Janeiro de 2017.
Reginaldo Silva de Araujo
Presidente
EDITAL DE SELEÇÃO DE MONITORES PARA ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA
DO 36º CONGRESSO DO ANDES-SN
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – ADUFMAT/SEÇÃO SINDICAL DO ANDES, contrata, por meio deste edital, interessados em desenvolver atividades de monitoria no Espaço de Convivência Infantil, por tempo determinado, atendendo à demanda do 36º Congresso do ANDES - Sindicato Nacional, que será realizado entre os dias 23 e 28/01/17, em Cuiabá. Para essa atividade, serão selecionados 4 monitores (as) com o seguinte perfil: estudante regularmente matriculada (o) nos cursos de Pedagogia ou Psicologia da UFMT.
As principais atividades a serem desenvolvidas são:
- Trabalhar junto a Comissão Organizadora, executando atividades de organização do 36° Congresso Nacional do Sindicato de Docentes do Ensino Superior (ANDES – SN) no Espaço da Monitoria de Convivência Infantil:
O espaço da Monitoria de Convivência Infantil, deliberação do 34° Congresso do ANDES (ANO), tem como finalidade:
a) Ser um espaço acolhedor para a permanência das filhas e filhos das e dos docentes congressistas, durante os horários de atividades do Congresso, conforme previsto na programação;
b) Destina-se às crianças com até 12 anos;
c) Foi deliberado com a finalidade de que a responsabilidade no cuidado com as filhas e os filhos não seja impeditivo para a participação das e dos responsáveis nas atividades do Congresso;
d) Deve ser estruturado com base em proposta pedagógica que privilegie a ludicidade como instrumento de mediação das relações a serem estabelecidas;
Quanto às habilidades e condutas requeridas dentro do perfil acima mencionado, podem ser assim sistematizadas:
1. Estar presente nas reuniões de treinamento que serão realizadas anteriormente à data do evento;
1.2 Construir uma Proposta de Plano de Trabalho para o presente espaço, apresentando um conjunto de sugestões de atividades a serem realizadas durante os períodos de atividades do Congresso com as crianças que participarão do mesmo (modelo em Anexo);
1.3 Comprometer-se com pontualidade nas atividades;
1.4 Mostrar-se disponível a trabalhar em equipe, com postura pró-ativa;
1.5 Ter disponibilidade para trabalhar em três períodos do dia, durante os dias do evento: 23, 24, 25, 26, 27 e 28 de Janeiro de 2017.
Para o desenvolvimento das atividades temos a seguinte estrutura a ser disponibilizada para todos os dias e períodos do evento:
- I. 5 salas de aulas, localizadas no térreo do Bloco de Enfermagem, sendo elas equipadas com som e datashow;
- II. Banheiros;
- III. Saguão do Bloco de Enfermagem;
- IV. Internet no local;
- V. Água para consumo;
- VI. Materiais de papelaria como tinta guache, pincéis, lápis de cor, giz de cera, papéis para dobradura, cartolina, papel A4, papel A4 colorido, canetinhas coloridas, lápis preto, borracha, caneta e outros;
- VII. Lanche a ser disponibilizado no período da manhã e tarde;
- Micro Ônibus para possíveis realizações de trajeto na Universidade.
Interessadas e Interessados, enviar currículo, cópia da planilha atualizada e uma Proposta de Plano de Trabalho (MODELO ANEXO A ESTE EDITAL) para o referido espaço da monitoria de convivência com as crianças, para o e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. , om o seguinte título [Seleção Monitoria 2017 – Espaço de Convivência Infantil] até o dia 14 de Janeiro de 2017.
Da Seleção:
01) Análise de currículo e plano de trabalho (eliminatório), data: 16/01/2017
02) Entrevista (eliminatório), data 17/01/2017.
03) Divulgação do Resultado: data 18/01/2017.
04) Reunião de capacitação e distribuição das atividades (eliminatório): 19/01/2017
Remuneração: Diária de R$ 100,00 + Vale Transporte + Alimentação (que será ofertada às monitoras e monitores durante o período do evento).
Cuiabá – MT, 10 de Janeiro de 2017.
Reginaldo Silva de Araujo
Presidente
ANEXO
Modelo para Proposta de Trabalho Pedagógico – 36° Congresso do ANDES – SN
Espaço Infantil
Nome completo do(a) Monitor(a):
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Área de Atuação:
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Nome da atividade?oficina:
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Metodologia:
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Material para utilização na atividade?oficina:
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Descrição da atividade:
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Avaliação ou resultado que se deseja obter:
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