Segunda, 11 Agosto 2025 16:25

 

Mais de 5 mil mulheres indígenas de mais de 100 povos, oriundas de todas as regiões e biomas do Brasil e de outros países da América Latina, ocuparam as ruas de Brasília (DF) na manifestação que encerrou a IV Marcha das Mulheres Indígenas e a I Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, com o tema “Nosso corpo, nosso território: somos as guardiãs do planeta”. Representantes de movimentos sindicais, como o ANDES-SN, sociais e ambientais também participaram do ato, realizado na manhã desta quinta-feira (7).

 

Fotos: Eline Luz / Imprensa ANDES-SN

 

Com palavras de ordem como “Mulheres unidas jamais serão vencidas”, “Veta Lula!” e “Educação é um direito, mas tem que ser do nosso jeito”, as mulheres indígenas marcharam do Eixo Cultural Ibero-Americano, antiga Funarte, rumo ao Congresso Nacional. A mobilização cobrou o veto presidencial total ao PL da Devastação (PL 2159/21), bem como a demarcação de terras, educação inclusiva que respeite a cultura e saberes dos povos, o fim da violência contra as mulheres indígenas e seus povos, justiça climática e o reconhecimento da sabedoria ancestral das mulheres indígenas.

Conforme resolução congressual, o ANDES-SN participou da marcha, além de apoiar financeiramente algumas delegações e fazer doação de materiais de higiene pessoal, roupas, cobertores, entre outros, para apoiar a estrutura do acampamento. “Hoje, o ANDES-SN marcou presença na IV Marcha das Mulheres Indígenas.  A atividade reuniu vários povos, oriundos de todas as regiões e biomas do Brasil e contou com a participação também de várias delegações da América Latina, unidas na luta pela demarcação das terras indígenas e exigindo o veto do Lula ao PL 2.159/21 – o PL da Devastação, que foi aprovado em julho pela Câmara dos Deputados e que representa um retrocesso ambiental gigantesco”, contou Lívia Gomes dos Santos, 1ª vice-presidenta da regional Planalto do ANDES-SN.

 

 

A diretora do Sindicato Nacional destacou a força das mulheres indígenas, a ancestralidade e a luta pelo futuro expressas na marcha. “Com o tema “Nosso corpo, nosso território: somos as guardiãs do planeta”, foi um potente movimento, conduzido por mulheres indígenas, e também com a participação de várias crianças, lutando pelo direito de existência, pela preservação dos diferentes biomas e pelos direitos dos povos indígenas. A participação do ANDES-SN na marcha é uma das expressões da unificação das lutas anticapitalistas e a necessidade de ações contra o colapso socioambiental, que foi inclusive o tema de nosso último Conad, e reafirma o nosso compromisso com as lutas dos povos indígenas”, concluiu.

I Conferência Nacional das Mulheres Indígenas 

A Marcha das Mulheres Indígenas ocorre bienalmente e esta quarta edição teve um marco histórico: a realização da I Conferência Nacional das Mulheres Indígenas. A mobilização teve início em 2 até 8 de agosto e reúne lideranças de povos originários de diversas regiões do país. “Nosso corpo é território! Somos as guardiãs do planeta pela cura da terra!” é o que afirma a Carta Pela Vida e Pelos Corpos-Territórios lançada na noite de quarta-feira (06/08), durante o encerramento da Conferência.

 

 

O documento é resultado das 49 propostas priorizadas, após as discussões realizadas no evento e durante as sete etapas regionais preparatórias. Publicadas no caderno de resoluções da conferência, as propostas se dividem em cinco eixos temáticos: Direito e Gestão Territorial; Emergência Climática, Políticas Públicas e Violência de Gênero; Saúde; e Educação e a Transmissão de Saberes Ancestrais para o Bem Viver. 

O material servirá de base para a criação da Política Nacional para Mulheres Indígenas. Também foi anunciada, durante a Conferência, a portaria que estabelece um grupo de trabalho autônomo, interministerial e colaborativo, responsável pela elaboração da minuta dessa política.

 


 


Leia aqui a Carta Final da I Conferência Nacional das Mulheres Indígenas

 

 

Fonte: Andes-SN

Segunda, 11 Agosto 2025 14:12

 

O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado de Mato Grosso (Sintuf-MT) e a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) convocam todos os servidores que atuam em ambientes insalubres a participarem de uma reunião ampliada no dia 19/08 (terça-feira), às 8h30, na sede do Sintuf-MT.

O encontro tem como objetivo debater os laudos de insalubridade – químicos e biológicos – que não vêm sendo concedidos, tanto para técnico-administrativos quanto para docentes da universidade. A proposta é ouvir os trabalhadores afetados, esclarecer dúvidas sobre o direito à insalubridade e construir estratégias unificadas de ação.

A coordenadora-geral do Sintuf-MT, Marillin de Castro, denuncia que diversos laudos foram cortados nos últimos anos, inclusive para servidores que atuam diretamente em ambientes insalubres, como laboratórios e hospitais. Segundo ela, há uma série de problemas na forma como as vistorias vêm sendo conduzidas pela empresa terceirizada contratada pela UFMT.

A situação é ainda mais crítica no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), onde, segundo Marillin, não há o entendimento, por parte da gestão, de que todos os setores hospitalares apresentam algum nível de insalubridade.

Outro ponto de alerta é a demora excessiva na liberação dos laudos, como no caso recente dos laudos químicos emitidos por uma empresa terceirizada, que levaram mais de seis meses para serem liberados. “Agora que esses laudos começaram a sair, precisamos discutir com os trabalhadores o que fazer. É hora de organizar a luta por esse direito que está sendo desrespeitado”, destacou.

Além de expor os problemas enfrentados, a reunião também terá um caráter orientativo, para que os servidores compreendam as mudanças na legislação e os critérios atuais que regem o adicional de insalubridade.

 

Serviço:

O quê: Reunião Ampliada sobre Laudos de Insalubridade

Data: 19 de agosto (terça-feira)
Horário: 08h30
Local: Sede do Sintuf-MT – UFMT, Cuiabá

 

Fonte: Sintuf-MT

Segunda, 11 Agosto 2025 13:43

 

Conforme Edital de Seleção publicado em 31/07, a Adufmat-Ssind divulga horário das entrevistas com os candidatos e candidatas à vaga de Assessor(a) Sindical.  

 

DATA DA ENTREVISTA: 18 DE AGOSTO DE 2025

LOCAL DA ENTREVISTA: SEDE PROVISÓRIA DA ADUFMAT - Valentina’s Office Center - Rua Trinta e Dois, nº 8 - Boa Esperança, Cuiabá

 

 

 

Ocimara Moreira Ferreira

APROVADO

13h-13h30

Carla Fahima Narçay Milas

APROVADO

13h30-14h

Laís Carolina Amaral Guerrante

APROVADO

14h-14h30

Thaisa de Jesus Arruda Moreschi

APROVADO

14h30-15h

Yasmin Vitória Martins da Costa Lima

APROVADO

15h-15h30

Fernanda Roberta Zimmer de Lima

APROVADO

15h30-16h

Rebecca Helena Bruno Gregui

APROVADO

16h-16h30

Ruan Gabriel de Almeida Vital

 

APROVADO

16h30-17h

 

 

Os/as candidatos devem comparecer ao local com, pelo menos, 15 minutos de antecedência, para não atrasar o início da entrevista.

 

 

 

Cuiabá (MT), 11 de agosto de 2025

 

 

Sexta, 08 Agosto 2025 13:55

 Edital suspenso pela organização no dia 18/08. Leia a decisão aqui

 

ONDE SE LÊ:

 

3.3. Análise de currículo (Nota de 0 a 10, Eliminatória)

 

  Resultado: 11/08/2025 (no site da Adufmat)

 

LEIA-SE:

 

3.3. Análise de currículo (Nota de 0 a 10, Eliminatória)

 

  Resultado: 08/08/2025 (no site da Adufmat)

 

ONDE SE LÊ:

 

3.4.  Prova prática e entrevista, por ordem de inscrição (Eliminatória e classificatória)

 

Data: 12/08/2025, das 08h às 18h (e, se necessário, 12/08/25, das 8h às 12h)

  • Prova Prática: Elaboração de conteúdo para redes sociais (texto, imagem e/ou vídeo) com base em um tema fornecido.
  • Entrevista
  • Local:  Sede da Adufmat (Cuiabá)

 

LEIA-SE:

 

3.4.  Prova prática e entrevista, por ordem de inscrição (Eliminatória e classificatória)

 

Data: 20/08/2025, das 08h às 18h

  • Prova Prática: Elaboração de conteúdo para redes sociais (texto, imagem e/ou vídeo) com base em um tema fornecido.
  • Entrevista
  • Local:  Sede da Adufmat (Cuiabá)

 

 

ONDE SE LÊ:

 

 

3.5. Resultado Final

 


Divulgação: 13/08/2025, pelo site da Adufmat (https://www.adufmat.org.br/)

 

 

LEIA-SE:

 

 

 

3.5. Resultado Final

 


Divulgação: 22/08/2025, pelo site da Adufmat (https://www.adufmat.org.br/)

 

 

 

Cuiabá (MT), 08 de agosto de 2025

Sexta, 08 Agosto 2025 13:48

 

A Adufmat-Ssind informa o resultado da análise da documentação para os editais de seleção de trabalhadores nas seguintes áreas: 

 

 

ESTAGIÁRIO(A) EM COMUNICAÇÃO

  

 

Bárbara Fernanda de Silva Carvalho

HOMOLOGADA

Diuno Camargo Freitas

HOMOLOGADA

Felipe Sokoloski

HOMOLOGADA

Lívia Gabriela de Almeida Alves

HOMOLOGADA

Melissa Liandra Souza Santana

NÃO-HOMOLOGADA (FORA DA ÁREA DE ATUAÇÃO)

Pedro Augusto de Assis

HOMOLOGADA

 

O Edital específico para o cargo de Estagiário(a) de Comunicação foi suspenso pela organização no dia 18/08. Leia a decisão aqui

 

ASSESSOR(A) SINDICAL

 

 

Carla Fahima Narçay Milas

HOMOLOGADA

Fernanda Roberta Zimmer de Lima

HOMOLOGADA

Laís Carolina Amaral Guerrante

HOMOLOGADA

Ocimara Moreira Ferreira

HOMOLOGADA

Rebecca Helena Bruno Gregui

HOMOLOGADA

Ruan Gabriel de Almeida Vital

HOMOLOGADA

Thaisa de Jesus Arruda Moreschi

HOMOLOGADA

Wagner Pereira Moura Junior

NÃO-HOMOLOGADA (AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO)

Yasmin Vitória Martins da Costa Lima

HOMOLOGADA

 

 

ASSISTENTE DE SUBSEÇÃO - SINOP

 

 

Leandro José de Oliveira

NÃO-HOMOLOGADA (NÃO CUMPRIU REQUISITO PARA A VAGA)

Mara Jane da Silva

HOMOLOGADA

Sandrine Kaylane França de Souza

HOMOLOGADA

Tainara Patrícia Rauber

NÃO-HOMOLOGADA (NÃO CUMPRIU REQUISITO PARA A VAGA)

 

 

 

Cuiabá (MT), 08 de agosto de 2025

 

Sexta, 08 Agosto 2025 11:22

Já votou no Plebiscito pelo Fim da Escala 6X1 e pela Taxação dos Super Ricos?

O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá, está com uma urna cadastrada e, nesta quinta-feira, 07/08, parte da nova Diretoria da Adufmat-Ssind foi registrar o voto e fortalecer essa luta! Votaram os professores Breno Santos (diretor-geral), Einstein Aguiar (diretor-tesoureiro), Maria Luzinete Vanzeler (diretora-secretária) e Maria Salete Ribeiro (diretora de Comunicação).

A urna deve ficar no DCE até meados de setembro, mas também é possível votar online, no site oficial do plebiscito: https://plebiscitopopular.org.br/

Vote, compartilhe e divulgue essa campanha que é de todos os brasileiros e brasileiras!

Clique aqui para saber mais sobre a campanha e confira o convite do professor Breno Santos, diretor geral da Adufmat-Ssind:


Sexta, 08 Agosto 2025 10:44

 

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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José Domingues de Godoi Filho
UFMT/Faculdade de Geociências

 
           Num mundo extremamente dependente dos recursos minerais, de energia e outras matérias primas, a demanda por tais recursos aumentou e acelerou o desenvolvimento da indústria extrativa. A voracidade, em especial, pelos recursos minerais vem representando uma ameaça real para a paz e para a segurança da espécie humana. Por exemplo, os conflitos no Mali (África) e os bombardeios franceses realizados, com a justificativa falaciosa de conter o terrorismo fundamentalista, escondem a disputa pelo urânio da região, explorado pela estatal francesa Areva. Outro exemplo, bem próximo, é a atual situação social, política e econômica enfrentada pela Bolívia, Chile e Argentina que, dentre outras variáveis, inclui o denominado “triângulo do lítio”, onde se concentra uma das maiores reservas de lítio do mundo. A importância do lítio vem crescendo devido sua utilização na indústria de baterias recarregáveis para veículos elétricos e híbridos. Isso sem esquecer que a indústria dos EUA, Japão, França, Alemanha, Inglaterra e Comunidade Europeia dependem em quase 100% de cromo, cobalto, platina, manganês, tântalo, estanho, níquel, tungstênio, vanádio, zircônio, titânio e nióbio.

          As disputas geopolíticas envolvendo os EUA, a China e a Rússia têm ampliado a demanda pelos recursos naturais e energia, de tal maneira que a exploração de minerais e combustíveis fósseis atingiu níveis impensáveis. Nesse cenário, tem aumentado à pressão das empresas sobre os Estados para obtenção de facilidades e para o desenvolvimento de seus distritos minerais, especialmente, nos países da América Latina. A exploração dos recursos naturais na América Latina e no Brasil teve sua retomada mais recente na reestruturação econômica ocorrida nos anos 90, na maioria dos países. Apoiado pelos governos, os investimentos estrangeiros se tornaram objeto do desejo e, nesse sentido, foram implementadas privatizações de empresas, assinados decretos, leis e regulamentações com o objetivo de atrair os investidores estrangeiros, aceitando as propostas e reivindicações das empresas transnacionais. Obviamente, a pressão dos investidores para a exploração dos recursos naturais também significou pressão sobre os ecossistemas e as comunidades que compartilham seus territórios com jazidas minerais, hidrelétricas e outras obras de infraestrutura destinadas à produção de recursos naturais, principalmente para exportação.

          As empresas envolvidas com a exploração de recursos minerais, invariavelmente, se apresentam prometendo melhorias nas condições de vida das populações: prometem a construção de escolas, hospitais, estradas e geração de empregos. Contudo, o que se tem observado é que as comunidades locais experimentam o aumento da pobreza, destruição dos meios de sobrevivência, conflitos violentos, desrespeito aos direitos humanos, degradação ambiental e corrupção.

          As empresas envolvidas com a atividade minerária pouco se importam com as comunidades locais e com o próprio Estado, transformando a atividade em sinônimo de pilhagem dos recursos naturais e destruição ambiental. Quando as comunidades conseguem se mobilizar para questionar os empreendimentos, não encontram respaldo nas instâncias pertinentes para que suas demandas sejam atendidas; ao contrário, os conflitos aumentam e, não raramente, atingem níveis de violência com altos custos sociais para as comunidades e o ambiente.

          “Por outro lado, não se trata aqui de se posicionar contra a atividade minerária, pois a espécie humana necessita da extração dos bens minerais para sua sobrevivência e desenvolvimento de suas atividades. A mineração, em seus diversos segmentos, é um setor fundamental para a definição e manutenção de um padrão de consumo na escala mundial, via o fornecimento de matérias-primas para diferentes cadeias produtivas, desde a agricultura até bens de consumo em geral. Assim, o que está em questão, não é a atividade mineraria, mas o modelo adotado, que privilegia margens de lucro maiores e continuadamente crescentes. Um novo modelo tem que ser discutido e construído, uma vez que a demanda por recursos naturais deve atender as necessidades da espécie humana. A atividade minerária não pode se manter como um processo de expropriação de populações para atender os interesses de alguns poucos. Para que, para quem e o que as alegadas demandas do modelo atendem, ou escondem, são perguntas que devem ser respondidas com clareza” (Godoi Filho, in press)*.

          É urgente discutirmos as condições em que se realizam a atividade minerária em nosso país, além de deixar clara a contradição entre as promessas que são feitas e o modelo de desenvolvimento econômico dependente, que se concretiza e que não reduzem as desigualdades sociais, degradam as condições socioambientais, aumentam os conflitos e geram acontecimentos trágicos e criminosos como os ocorridos em Mariana e Brumadinho.

          O Plano Nacional de Mineração 2030(PNM-2030), elaborado pelo Ministério de Minas e Energia entre 2008 e 2010, foi apresentado como uma perspectiva de grandes investimentos na produção mineral para atender o processo de exportação em grande escala. Claramente, o PNM-2030 e o recém elaborado PNM-2050 visam atender as demandas da globalização e os interesses de investidores e corporações nacionais, multinacionais ou transnacionais.

          As universidades públicas e o ANDES-SN - Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior podem contribuir muito, incentivando a discussão do PNM-2030 e do PNM-2050 e suas implicações na formação de pessoal, desenvolvimento de tecnologias, melhorias na atividade minerária, incluindo temas como: prevenção e mitigação dos impactos socioambientais do setor, os efeitos cumulativos de diferentes empreendimentos minerais (incluindo porto, minerodutos, ferrovias, alternativas energéticas, etc.), coexistência da atividade minerária com outras atividades, o conceito de territórios livres de mineração e a pressão econômica gerada pela atividade minerária.

          Com as modificações ocorridas na conjuntura mundial, de 2020 até o momento, com a guerra por procuração na Ucrânia, o genocídio na Faixa de Gaza, os ataques ao Irã, a destruição da Síria, as guerras na África e mais de uma dezena de outras guerras e conflitos, agravados pelo medonho presidente norte-americano e pretenso xerife do mundo, é fundamental e urgente o debate sobre a relevância dos agrominerais, dos minerais estratégicos, dos energéticos, dos essenciais à saúde, dos utilizados na construção civil, sem perder de vista o grande potencial mineral para ferrosos (ferro,manganês), não ferrosos (alumínio, cromo, grafita, talco, estanho,tungstênio), metais preciosos (ouro), metais-base, (chumbo, cobre, zinco) e estratégicos (cobalto, lítio, tântalo, terras raras, platina, tálio, nióbio, vanádio), dentre outros, tanto no continente, quanto nas áreas oceânicas bordejando a costa brasileira, como também na Antártica. 

          Nesse contexto é crucial e urgente que as universidades públicas e o ANDES-SN , como já acontece em relação ao MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, se articulem e garantam espaço de debates e trocas de conhecimento com o MAM - Movimento pela Soberania Popular na Mineração com o objetivo de denunciar os conflitos gerados pela atividade minerária e debater um outro modelo de uso e exploração dos recursos naturais não-renováveis e energéticos.

*Observação: Com pequenas modificações, o texto, de minha autoria, foi submetido ao 40ºCongresso do ANDES-SN e aprovado. Para submetê-lo ao 40º Congresso, seguindo as regras então vigentes, consegui o apoio de 07 companheiros que o subscreveram. Como o considero de interesse para o momento que vivemos, com as retaliações e ameaça de golpe por parte do governo norte-americano, incluindo o denominado clã Bolsonaro.

 

Quinta, 07 Agosto 2025 10:59

 

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária PRESENCIAL a ser realizada na sede do SINTUF-MT:

 

Data: 12 de agosto de 2025 (terça-feira)

Horário: 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.

 

Pauta:

1. Informes;

2. Análise de conjuntura;

3. Composição do Conselho Fiscal 2025-2027;

4. Comissão para o Baile dos/as Professores/as 2025.

 

A Assembleia será presencial e ocorrerá simultaneamente no auditório da sede de Cuiabá e nos campi do Araguaia e SINOP.

 

IMPORTANTE: devido à reforma na sede da Adufmat-Ssind, em Cuiabá, a assembleia da categoria será realizada na sede do Sindicato dos Servidores Técnico-administrativos (Sintuf-MT), cujo acesso se dá pelo estacionamento localizado atrás da Biblioteca Central da UFMT.

COMO CHEGAR: Dentro da UFMT, entre pela avenida lateral do Teatro Universitário e siga reto até o acesso ao prédio da Agronomia/Zootecnia/Med. Veterinária; vire à esquerda e siga em frente, SUBINDO uma pequena rampa que dá acesso ao estacionamento localizado atrás do prédio da Biblioteca Central; dali já será possível visualizar a sede do Sintuf-MT, basta continuar seguindo em frente após subir a rampa (ACESSE AQUI A LOCALIZAÇÃO).  

 

 

Cuiabá, 07 de agosto de 2025

Gestão Adufmat é pra lutar!

Quarta, 06 Agosto 2025 15:27

 

A Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) deste ano já começou e terá entre as principais atividades uma feira estadual para valorizar a produção camponesa e a agroecologia, além de fortalecer o vínculo entre universidade e sociedade. Ela será realizada em frente ao Restaurante Universitário (RU) entre os dias 14 e 16/08.

 

Os participantes encontrarão, entre os produtos comercializados, pratos típicos da culinária da terra, isto é, da baixada cuiabana, como ventrecha de pacu e Maria Isabel, além de muitas folhas - alface, rúcula, couve - e legumes - cará (inhame), mandioca -, entre outras variedades de cultivo, próprias da diversidade que a agricultura camponesa e familiar oferece.

 

Segundo a organização, durante a feira haverá também rodas de conversa, apresentações culturais e atividades de extensão. Isso porque a edição deste ano marcará a celebração dos 30 anos de existência e resistência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado.

 

O coordenador do movimento, Vanderly Scarabeli, reforçou o convite a todos. “Amigos e amigas do MST e da luta pela Reforma Agrária no estado de Mato Grosso, gostaria de convidá-los e convidá-las para participarem do evento de comemoração de 30 anos do MST neste estado, de 14 a 16 de agosto, com uma grande celebração e feira da Reforma Agrária. Nesses dias teremos mesas de debates sobre temas como a questão climática, ambiental, análise de conjuntura política, com destaque para a crise do capitalismo. Também haverá um grande ato, no dia 16, às 8h, para celebrarmos, de maneira oficial, a existência do MST em Mato Grosso. Durante todos esses dias, além dessas atividades, também teremos shows. Então, todas as noites, de 14 a 16 de agosto, teremos atividades importantíssimas para vocês participarem. Compareçam, tragam seus familiares, amigos e amigas, imprescindíveis para a construção desse movimento e da luta pela Reforma Agrária em Mato Grosso”.

 

As Jornadas Universitárias em Defesa da reforma Agrária são realizadas todos os anos em todo o país pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em parceria com as universidades locais.

 

Comida, saúde e conhecimento

 

Dentro da programação da JURA, entre 29 e 31/07, foram realizadas, ainda, palestras e oficinas voltadas para pesquisadores que trabalham o tema "Expansão do Agronegócio e Conflitos Socioambientais no Mato Grosso Contemporâneo". Participaram representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) - articulados entre o Departamento de História e Instituto de Geografia, História e Documentação da UFMT com o Instituto de Ciências Humanas e Sociais da UFR -, além de convidados da University of Innsbruck (Áustria) e University of Miami (EUA).

 

A atividade integrou grupos de pesquisa como Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos (NERU), Grupo de Pesquisas em Geografia Agrária e Conservação da Biodiversidade (GECA), Núcleo de Pesquisa em História (NPH), Núcleo de Estudos Ambientais, Saúde, Trabalho e Educação (NEAST) e Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional (NDIHR).

 

Durante a programação, os presentes partilharam dados e resultados obtidos por meios dos trabalhos realizados. 

 

“Partindo de um projeto de extensão protocolado junto ao SIEX/UFMT [Sistema de Extensão da universidade], este evento foi pensado e organizado a partir da necessidade de uma maior aproximação entre pesquisadores e pesquisadoras de grupos e núcleos de pesquisas que se dedicam a estudar e debater, no tempo presente, conflitos relacionados à expansão do agronegócio no estado de Mato Grosso. Desta forma, envolvendo o esforço de todas essas instituições e núcleos de pesquisa, o evento foi ampliado e passou a ser organizado pelo IGHD [Instituto de Geografia, História e Documentação], com grande contribuição da professora Dra. Giseli Dalla Nora, que fez a articulação com a JURA, reunindo pesquisadores que vão continuar compartilhando resultados de pesquisa e fomentando debates abertos à comunidade externa da UFMT”, destacou a professora do Departamento de História, Dra. Juliana Cristina da Rosa, também integrante do NERU e NPH, e coordenadora do projeto de extensão que resultou no evento.

 

Confira abaixo o material de divulgação da Feira Estadual da Reforma Agrária: 

 

 

 

 

 

Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 06 Agosto 2025 11:20

 

O ANDES-SN participou, na manhã desta terça-feira (5), de um seminário na Câmara de Deputados para debater a instituição do Sistema Nacional de Educação (SNE). O projeto que estabelece o SNE (PLP 235/2019) foi aprovado no Senado em 2022, e agora tramita, em regime de urgência, na Câmara.


 

Registro de tela da transmissão

 

Representando o Sindicato Nacional, Francisco Jacob Paiva, 3º secretário da entidade, iniciou sua fala citando Florestan Fernandes. “A gente tem definido as diretrizes, mas não as bases”, alertou. O docente resgatou a luta de várias entidades do setor da Educação, incluindo o ANDES-SN, na construção da Constituição de 1988 e, posteriormente, da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), em 1996. 

Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho de Política Educacional, tanto o resultado da Constituinte quanto da LDB foram os consensos possíveis, mas não contemplaram as reais necessidades da imensa maioria da população brasileira em relação a uma educação pública efetivamente de qualidade, em todos os níveis e modalidades. 

Jacob recordou também a atuação do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública e a formulação do Plano Nacional de Educação da Sociedade Brasileira. “Em 1997, já falávamos da necessidade em termos a aplicação de 10% do PIB na educação pública, para reverter o quadro que herdamos da ditadura empresarial-militar, com uma enorme expressão de analfabetos, altas taxas de evasão e repetência”, observou. “Até hoje, passados vários PNEs, de diferentes governos, não conseguimos atingir esse patamar”, acrescentou.

O diretor do Sindicato Nacional disse ser necessário recuperar e atualizar o diagnóstico das necessidades do país, passando pelo debate da efetivação de profissionais de educação, que atuem de forma qualificada, com carreira valorizada e salários decentes em todos os níveis e modalidades da Educação pública. Acrescentou ainda a urgência em ampliar o acesso ao Ensino Superior Público, dominado atualmente pelo setor privado, garantindo acesso e permanência a estudantes, além de condições de trabalho e salário a docentes das Instituições Federais, Estaduais, Municipais e Distrital, especialmente aqueles e aquelas em instituições multicampi e/ou afastadas dos grandes centros. 

“Entendemos que educação é direito de todos e dever do Estado, em todos os níveis e modalidades”, concluiu, convocando as entidades da sociedade civil do setor da Educação a se unirem na luta para colocar o debate do orçamento e dos 10% do PIB para a educação pública como centrais na disputa do novo PNE. 

Também participaram do Seminário integrantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes); Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif); Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem); Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE); União Nacional dos Estudantes (UNE); União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes); bem como representantes do setor privado da Educação.

Clique aqui e assista ao Seminário na íntegra. 

Fonte: Andes-SN