Quinta, 18 Setembro 2025 10:17

 

A Diretoria da Adufmat, no uso de suas atribuições, torna público o presente Edital para a seleção de 1 (um/uma) profissional de Comunicação (Analista de Redes Sociais) e formação de cadastro de reserva.


Todas as vagas disponibilizadas pela Adufmat em editais específicos são destinadas à ampla concorrência, com prioridade para mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTI+, quilombolas e/ou com deficiência.

 

1. DO CARGO E ATRIBUIÇÕES


Cargo: Analista de Redes Sociais

Carga Horária: 20 horas semanais

Horário do Expediente: 14h às 18h, de segunda-feira a sexta-feira

Local de atuação: Sede da Adufmat, em Cuiabá (MT)

Remuneração Inicial: R$ 2.277,00 + VR e VT (mediante aceitação)

 

Atribuições:

 

  • Planejar, criar e publicar conteúdo para redes sociais (textos, imagens, vídeos e infográficos e alimentar com as campanhas os canais do Adufmat nas plataformas de comunicação);
  • Gravação e edição de vídeos;
  • Interagir com o público das redes sociais, respondendo comentários e mensagens de forma adequada, conforme o orientado pela Diretoria da Adufmat para cada situação específica;
  • Acompanhar tendências e boas práticas no universo digital para aplicação nas estratégias institucionais;
  • Trabalhar em equipe para alinhamento na disseminação de informações;
  • Trabalhar para que toda comunicação esteja alinhada à identidade visual e institucional da entidade;
  • Apoiar na cobertura de eventos e mobilizações, garantindo atualizações em tempo real nas redes sociais da entidade.
  • Assessorar na síntese, elaboração e execução de conteúdos para divulgação das ações ou atividades de interesse do sindicato, pelos meios de comunicação utilizados pelo sindicato, podendo ainda atuar na elaboração, formatação e edição dos mesmos;
  • Seleção de materiais, realização da arte e acompanhamento da execução da agenda anual distribuída a filiados.

 

2. REQUISITOS MÍNIMOS

 

  • Graduação em Comunicação Social: Publicidade e Propaganda; e/ou Cinema e Audiovisual e/ou áreas correlatas;
  • Conhecimento em estratégias de marketing digital, tráfego orgânico e engajamento em redes sociais;
  • Domínio de programas de plataformas para design gráfico e edição audiovisual;
  • Habilidade na produção de conteúdo textual e audiovisual para múltiplas plataformas;
  • Habilidades de comunicação e trabalho em equipe.

 

 

3. ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO


3.1. Inscrições


Período: 22/09/25 a 26/09/25


Por e-mail, com envio da ficha de inscrição (Anexo I) e documentação exigida, para o e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.;


Documentos necessários (em PDF):

 

  • Currículo e portfólio atualizados e documentados correlatos, de forma a comprovar formação e experiência;
  • Documento de identificação;

 

3.2. Homologação das Inscrições


Divulgação das candidaturas homologadas: 29/09/25 (no site da Adufmat)

 

3.3. Análise de currículo (Eliminatória)


Resultado: 06/10/25 (no site da Adufmat)

 

3.4. Prova prática e entrevista, por ordem de inscrição (Eliminatória e classificatória)

Data: 08/10/25, das 08h às 18h (e, se necessário, 09/10/25, das 8h às 18h)


Prova Prática: Elaboração de conteúdo para redes sociais (texto, imagem e/ou vídeo) com base em um tema fornecido. O trabalho será avaliado por três membros do sindicato que, de maneira individual, irão considerar o conteúdo elaborado como apto ou inapto. Será eliminado o candidato que obtiver dois votos desfavoráveis. 

Local: Sede da Adufmat (Cuiabá)

 

3.5. Resultado Final


Divulgação: 10/10/25, pelo site da Adufmat (https://www.adufmat.org.br/)

 

4. DISPOSIÇÕES FINAIS


● A(o) candidata(o) aprovada(o) assumirá o cargo imediatamente após a conclusão do processo de admissão.


● À Adufmat reserva-se o direito de, a seu critério, alterar o cronograma ou cancelar o processo seletivo, caso necessário.


● Dúvidas e informações adicionais podem ser esclarecidas através do e-mailO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O ANEXO I (também disponível para download no Arquivo Anexo Abaixo)

 

Segunda, 18 Agosto 2025 10:37

 

Conforme edital publicado em 31/07, as entrevistas para o cargo de Assistente de Subseção da Adufmat-Ssind em Sinop serão realizadas no dia 18 de agosto de 2025, na subsede da ADUFMAT em Sinop, localizada no Campus Universitário da UFMT, Avenida Alexandre Ferronato, nº 1200, com a seguinte ordem e horário:

 

14h00 – Mara Jane da Silva
15h00 – Sandrine Kaylane França de Souza

Quarta, 13 Agosto 2025 15:44

 

Uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego e Polícia Federal resgatou 563 trabalhadores em condições análogas à escravidão na obra da TAO Construtora, em Porto Alegre do Norte (MT), na última quarta-feira (6). Os trabalhadores atuavam na construção de uma usina de etanol da 3tentos.

 

Foto: Vagner Teixeira Maciel / GSI/PGT

 

As investigações sobre a situação desses trabalhadores foram intensificadas após um incêndio destruir alojamentos, no último dia 20 de julho, e expor um cenário de extrema precariedade. De acordo com o MPT, as inspeções constataram condições degradantes nos alojamentos e locais de trabalho, além de inúmeras violações às normas de saúde e segurança do trabalho. 

Durante audiências administrativas realizadas entre 30 de julho e 5 de agosto de 2025, foram ouvidos trabalhadores e representantes da empresa, cujos depoimentos confirmaram uma série de violações aos direitos trabalhistas. Os trabalhadores resgatados eram majoritariamente de outros estados, especialmente do Maranhão, Piauí e Pará.

Conforme relatos colhidos pelas equipes do MPT, as condições dos alojamentos eram extremamente precárias, as jornadas exaustivas chegavam até a 22 horas de trabalho e as refeições oferecidas continham larvas e moscas. Os trabalhadores dormiam em quartos superaquecidos, em colchões usados e de má qualidade. Não eram fornecidos travesseiros, fronhas ou roupas de cama adequadas. Havia também superlotação, com trabalhadores dormindo no chão sob mesas, quando não havia camas disponíveis.

De acordo com as informações colhidas pelos auditores-fiscais do Trabalho, a situação se agravou nas semanas que antecederam o incêndio, quando problemas no fornecimento de energia elétrica se tornaram frequentes. A falta de energia causava a interrupção do bombeamento de água dos poços artesianos para as caixas d'água, deixando os trabalhadores sem água para consumo e higiene pessoal. 

Os depoimentos revelaram que nos dias anteriores ao incêndio, os trabalhadores precisaram tomar banho com canecas e enfrentaram filas enormes para usar banheiros sujos devido à falta de água. No dia do incêndio, a situação atingiu um ponto crítico e a empresa foi obrigada a utilizar caminhões pipa para buscar água do Rio Tapirapé, fornecendo água turva e inadequada para consumo nos bebedouros. 
A precariedade das condições de trabalho e alojamento, somada à falta de água e energia por dias consecutivos, criou um ambiente insustentável que culminou na destruição dos alojamentos masculino e feminino, parte da panificadora e da guarita de entrada.

As inspeções também revelaram graves violações às normas de segurança do trabalho no canteiro de obras. Os trabalhadores eram expostos a condições insalubres, com refeitórios inadequados, locais de trabalho sem refrigeração e excesso de poeira. Foram constatados acidentes do trabalho não registrados adequadamente, incluindo trabalhadores que sofreram lesões nas mãos e pés, além de doenças de pele causadas pelos produtos manuseados. A falta de equipamentos de proteção individual e as condições precárias de trabalho colocavam em risco a saúde e segurança de todos os empregados.

Ainda foram confirmadas irregularidades na jornada de trabalho. Os trabalhadores eram submetidos ao sistema denominado "cartão 2", onde laboravam além da jornada contratual de 8 horas e 48 minutos diárias, chegando a trabalhar até 22 horas e aos domingos. As horas extras eram controladas em planilhas separadas e pagas em cheques ou dinheiro, "por fora" da folha de pagamento oficial, caracterizando sonegação fiscal e precarização das relações trabalhistas.

 

Foto: Vagner Teixeira Maciel / GSI/PGT

Os depoimentos indicaram que muitos trabalhadores foram aliciados por intermediários em suas cidades de origem, pagando do próprio bolso as passagens para chegar ao local de trabalho, sendo posteriormente descontados os valores em seus salários. Aqueles que não passavam no exame médico ou não eram aprovados no processo seletivo ficavam sem recursos para retornar às suas cidades. A alimentação fornecida era inadequada e repetitiva, com trabalhadores relatando a existência de larvas e moscas na comida, além de alimentos requentados e deteriorados. O refeitório era quente e sem ventilação adequada.

Após o incêndio, a empresa foi obrigada a alojar os trabalhadores em hotéis e casas alugadas na cidade. Foram registradas 18 demissões por justa causa, 173 pedidos de rescisão antecipada de contratos por prazo determinado e 42 pedidos de demissão. Cerca de 60 trabalhadores perderam todos os seus pertences pessoais no incêndio.

As investigações da força-tarefa prosseguem, com análise de documentos e não está descartada a necessidade de novas inspeções no local.  A empresa TAO Construtora possui atualmente quatro obras em Mato Grosso, empregando aproximadamente 1.200 trabalhadores, sendo a obra de Porto Alegre do Norte a maior delas.

Segundo informação do Ministério do Trabalho e Emprego, apesar das graves infrações identificadas, a empresa manifestou disposição para firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com o objetivo de reparar os danos causados e prevenir novas violações. Comprometeu-se também a custear as despesas de transporte e alimentação para o retorno dos trabalhadores aos seus estados de origem, além de restituir os valores indevidamente cobrados pela viagem inicial. Será paga, ainda, uma compensação de R$ 1.000,00 a cada trabalhador pelos bens pessoais perdidos no incêndio.

Os auditores-fiscais do Trabalho permanecem no local acompanhando os desdobramentos da operação e zelando pela garantia dos direitos dos trabalhadores. Está assegurado que os resgatados terão acesso ao seguro-desemprego na modalidade especial destinada a vítimas de trabalho análogo à escravidão, além do pagamento integral das verbas rescisórias, incluindo salários pagos "por fora", horas extras, férias proporcionais, 13º salário, FGTS e demais indenizações devidas.

Fonte: Andes-SN (com informações de MPT)

Segunda, 11 Agosto 2025 13:43

 

Conforme Edital de Seleção publicado em 31/07, a Adufmat-Ssind divulga horário das entrevistas com os candidatos e candidatas à vaga de Assessor(a) Sindical.  

 

DATA DA ENTREVISTA: 18 DE AGOSTO DE 2025

LOCAL DA ENTREVISTA: SEDE PROVISÓRIA DA ADUFMAT - Valentina’s Office Center - Rua Trinta e Dois, nº 8 - Boa Esperança, Cuiabá

 

 

 

Ocimara Moreira Ferreira

APROVADO

13h-13h30

Carla Fahima Narçay Milas

APROVADO

13h30-14h

Laís Carolina Amaral Guerrante

APROVADO

14h-14h30

Thaisa de Jesus Arruda Moreschi

APROVADO

14h30-15h

Yasmin Vitória Martins da Costa Lima

APROVADO

15h-15h30

Fernanda Roberta Zimmer de Lima

APROVADO

15h30-16h

Rebecca Helena Bruno Gregui

APROVADO

16h-16h30

Ruan Gabriel de Almeida Vital

 

APROVADO

16h30-17h

 

 

Os/as candidatos devem comparecer ao local com, pelo menos, 15 minutos de antecedência, para não atrasar o início da entrevista.

 

 

 

Cuiabá (MT), 11 de agosto de 2025

 

 

Sexta, 08 Agosto 2025 13:48

 

A Adufmat-Ssind informa o resultado da análise da documentação para os editais de seleção de trabalhadores nas seguintes áreas: 

 

 

ESTAGIÁRIO(A) EM COMUNICAÇÃO

  

 

Bárbara Fernanda de Silva Carvalho

HOMOLOGADA

Diuno Camargo Freitas

HOMOLOGADA

Felipe Sokoloski

HOMOLOGADA

Lívia Gabriela de Almeida Alves

HOMOLOGADA

Melissa Liandra Souza Santana

NÃO-HOMOLOGADA (FORA DA ÁREA DE ATUAÇÃO)

Pedro Augusto de Assis

HOMOLOGADA

 

O Edital específico para o cargo de Estagiário(a) de Comunicação foi suspenso pela organização no dia 18/08. Leia a decisão aqui

 

ASSESSOR(A) SINDICAL

 

 

Carla Fahima Narçay Milas

HOMOLOGADA

Fernanda Roberta Zimmer de Lima

HOMOLOGADA

Laís Carolina Amaral Guerrante

HOMOLOGADA

Ocimara Moreira Ferreira

HOMOLOGADA

Rebecca Helena Bruno Gregui

HOMOLOGADA

Ruan Gabriel de Almeida Vital

HOMOLOGADA

Thaisa de Jesus Arruda Moreschi

HOMOLOGADA

Wagner Pereira Moura Junior

NÃO-HOMOLOGADA (AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO)

Yasmin Vitória Martins da Costa Lima

HOMOLOGADA

 

 

ASSISTENTE DE SUBSEÇÃO - SINOP

 

 

Leandro José de Oliveira

NÃO-HOMOLOGADA (NÃO CUMPRIU REQUISITO PARA A VAGA)

Mara Jane da Silva

HOMOLOGADA

Sandrine Kaylane França de Souza

HOMOLOGADA

Tainara Patrícia Rauber

NÃO-HOMOLOGADA (NÃO CUMPRIU REQUISITO PARA A VAGA)

 

 

 

Cuiabá (MT), 08 de agosto de 2025

 

Quinta, 31 Julho 2025 10:11

 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso - Seção Sindical do Andes-SN (Adufmat-Ssind) abriu edital de seleção para os cargos de Assessor Sindical (Cuiabá), estagiário de Comunicação (Cuiabá) e Assistente de Subseção (Sinop). 

O período de inscrição será de 01 a 07/08, e a documentação deverá ser encaminhada para o e-mail da Adufmat-Ssind, como estabelecem os editais. Após as etapas de seleção, a contratação deve ser imediata. Confira abaixo a íntegra de cada um dos editais: 

EDITAL DE SELEÇÃO PARA O CARGO DE ASSESSOR SINDICAL

EDITAL DE SELEÇÃO PARA ESTAGIÁRIO DE COMUNICAÇÃO

EDITAL DE SELEÇÃO PARA O CARGO DE ASSISTENTE DE SUBSEÇÃO 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 31 Julho 2025 08:38

*Editado às 12h20 do dia 31/07 para correção do horário de expediente

 

A Diretoria da Adufmat, no uso de suas atribuições, torna público o presente Edital para a seleção de 1 (um/uma) Assessor(a) Sindical para atuar na Adufmat (Cuiabá).


A vaga se destina a um(a) profissional que desempenhará suas atividades na Sede da Adufmat, situada na cidade de Cuiabá (MT), em regime presencial de 40 horas semanais. A vaga será de ampla concorrência, com primazia para perfis de mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTQIA+, quilombolas e/ou com deficiência. As provas e entrevistas serão realizadas na cidade de Cuiabá (MT).

 

1. DO CARGO E ATRIBUIÇÕES


Cargo: Assessor(a) Sindical
Modelo de Contrato: CLT
Carga Horária: 40 horas semanais
Horário do expediente: 7h30 às 11h30; 13h30 às 17h30
Local de atuação: Sede da Adufmat em Cuiabá (MT)
Remuneração Inicial: R$ 3.036,00 + VT + VA

 

Atribuições:


● Assessorar a diretoria do sindicato na execução de atividades de organização e execução de congressos, encontros, assembleias, seminários, colóquios, atos e articulações políticas e outros, incluindo seus aspectos técnicos, prestando o suporte necessário para a viabilização das mesmas;

● Colaborar no acolhimento cotidiano dos sindicalizados na sede, bem como, nas atividades políticas, sociais e culturais de forma a identificar demandas do sindicato e seus sindicalizados;

● Participar e assessorar programas educacionais, culturais, recreativos e de promoção de bem estar e qualidade de vida dos (as) sindicalizados (as) e trabalhadores (as) da ADUFMAT;

● Assessorar na síntese, elaboração e execução de conteúdos para divulgação das ações ou atividades de interesse do sindicato, pelos meios de comunicação utilizados pelo sindicato, podendo ainda atuar na elaboração, formatação e edição dos mesmos;

● Assessoria política e executiva da diretoria;

● Seleção de materiais, realização da arte e acompanhamento da execução da agenda anual distribuída a filiados.

2. REQUISITOS MÍNIMOS

● Ensino Superior completo;
● Conhecimento de informática;
● Conhecimento de aspectos técnicos de redação de correspondência oficial.

 

3. ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO


3.1. Inscrições

Período: 01/08/2025 a 07/08/2025;
Por e-mail, com envio da ficha de inscrição e documentação exigida, para o email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.;
Documentos necessários:
○ Currículo atualizado e documentado;
○ Documento de identificação;

 

3.2. Homologação das Inscrições

Divulgação das candidaturas homologadas: 08/08/2025 (no site da Adufmat)

3.3. Análise de currículo (Eliminatória)

Resultado: 11/08/2025 (no site da Adufmat)

3.4. Entrevista, por ordem de inscrição (Eliminatória e classificatória)

Data: 18/08/2025, das 08h às 18h.
Entrevista
Local: Sede da Adufmat (Cuiabá)

 

3.5. Resultado Final


Divulgação: 19/08/2025, pelo site da Adufmat (https://www.adufmat.org.br/)


4. DISPOSIÇÕES FINAIS


● A(o) candidata(o) aprovada(o) assumirá o cargo imediatamente após a conclusão do processo de admissão.
● A Adufmat reserva-se o direito de, a seu critério, alterar o cronograma ou cancelar o processo seletivo, caso necessário.
● Dúvidas e informações adicionais podem ser esclarecidas através do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O DOCUMENTO E ANEXO 

 

 

Cuiabá (MT), 30 de agosto de 2025.

 

(Documento disponível para donwload no Arquivo Anexo abaixo)

 

Quinta, 28 Julho 2022 11:22

 

 

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na quinta-feira (21) a Pesquisa Industrial Anual Empresa (PIA 2020). O levantamento revela em números o processo de desindustrialização que avança no Brasil: em dez anos, o setor industrial perdeu 9.579 empresas, ou 3,1% do total, além de 1 milhão de empregos (-11,6% do total).

Segundo a pesquisa, o número de empresas industriais com uma ou mais pessoas empregadas recuou pelo sétimo ano consecutivo. Em 2011, havia 313,2 mil indústrias.  Em 2020, atingiu 303,6 mil. Em 2013, havia atingido o maior número da série (335 mil).

O número de trabalhadores no setor era de 8,7 milhões de pessoas, em 2011, passou para 7,7 milhões, em 2020. Destas vagas perdidas, 998.200 foram nas indústrias de transformação e 5.747 vagas nas indústrias extrativas.

Concentração e queda na renda

Os dados da PIA mostram ainda o aumento da concentração, a queda na participação das industriais do setor automotivo na receita industrial brasileira e a redução da renda dos trabalhadores.

Em 2020, as oito maiores empresas industriais foram responsáveis por 24,6% do total do valor de transformação industrial no país. Uma alta de 0,9 ponto percentual na comparação com 2011.

Entre as atividades, a indústria alimentícia lidera com 24,1% de participação e aumento de 5,9 p.p. em 10 anos, dos quais 3,6 p.p. foram entre 2019 e 2020.

Já a indústria automotiva perdeu 4,9 p.p. em 10 anos, passando de 12,0% para 7,1% no período. Já a participação da Fabricação de produtos químicos saltou de 8,8% para 10,5%, saindo da quarta para a segunda posição, em 10 anos.

As indústrias extrativas responderam por 6,9% do faturamento da indústria em 2020, com destaque para a Extração de minerais metálicos (4,7%) e Extração de petróleo e gás natural (1,4%).

Em 10 anos, o salário médio na Indústria caiu de 3,5 salários mínimos para 3 SM. Mesmo pagando os salários mais elevados, as Indústrias extrativas tiveram uma redução no salário médio, passando de 6,1 SM em 2011 para 4,6 SM. em 2020. Nas Indústrias de transformação, o salário médio caiu de 3,5 SM em 2011 para 2,9 SM, em 2020.

As causas e efeitos da desindustrialização

O Anuário Estatístico do Ilaese 2021 (Instituto Latino Americano de Estudos Sócioeconômicos) fez um raio-x sobre trabalho e exploração no Brasil. Em um dos artigos do levantamento, assinado pela pesquisadora Ana Paula Santana, os dados analisados também apontam o avanço da desindustrialização relativa, fruto de um processo de recolonização do país.

Segundo o estudo, o peso da indústria de transformação em relação ao PIB do Brasil já registrou queda entre 2005 e 2019, passando de 14,2% para 10,7%, respectivamente. Em outros países semicoloniais, houve aumento de 17,9% para 20,5%. “Enquanto países como China, Índia e México se industrializaram mais, o Brasil retrocedeu”, afirmou a pesquisadora no artigo “Como seria o Brasil reprimarizado”.

“Pode-se pensar que isso é uma fatalidade econômica que ocorre naturalmente. Mas não é assim. Trata-se de decisões políticas e econômicas que obrigaram os países a irem se ordenando dentro do sistema mundial de Estados”, afirmou.

Ana Paula cita como exemplo, a decisão do governo Bolsonaro, por meio do Comando do Exército, de facilitar a entrada de empresas estrangeiras de armas em detrimento da Taurus, empresa de capital nacional, episódio que fez o dono da Taurus declarar que essa situação obriga empresas brasileiras sair do país para vender para o Brasil.

“O pior não é isso”, afirma Ana Paula. “Nada justifica essa decisão, a não ser um subserviência colonial aos Estados Unidos, pois o Exército brasileiro tem uma fábrica de armas, a Imbel, que exporta pistolas para o exercito norte-americano”, afirmou. “Existe uma mão invisível empurrando o Brasil ladeira abaixo”, disse Ana Paula.

 

Fonte: CSP-Conlutas (com informações de IBGE e Anuário Estatístico do Ilaese 2021)

 

Quarta, 26 Maio 2021 09:52

 

 

Projeto entrou em pauta na última quinta (20), mas foi adiado para esta semana. Foto: Agência Senado

 

Nesta terça-feira (25) entra na pauta de votação do Senado o projeto de lei 5.228/2019 que institui a Nova Lei do Primeiro Emprego.  O PL cria um novo tipo de contrato de trabalho que reduz direitos trabalhistas e isenta de impostos empresas que contratarem jovens que ainda não tiveram emprego registrado em carteira.

 

Entre os incentivos que seriam concedidos aos empresários estão a redução do INSS patronal (de 20% para até 1%) e da alíquota do FGTS (de 8% para 1% no primeiro ano de contratação). O autor do projeto é o senador Irajá (PSD-TO).

 

O projeto foi submetido em 2019 à apreciação da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), mas não chegou a ser votado. Encaminhado diretamente ao Plenário, de acordo com o rito extraordinário de tramitação, o texto recebeu nove emendas e tem como atual relator o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

 

O parecer ainda não foi apresentado pelo relator, mas já se sabe que o PL permite que empresas de todo porte contratem jovens, sob as novas regras de trabalho mais precárias, desde que eles não ainda tenham tido o primeiro emprego registrado em carteira e estejam matriculados em algum curso de ensino superior ou curso técnico profissionalizante.

 

Segunda categoria de trabalhadores

 

A Nova Lei do Primeiro Emprego, na prática, é uma reedição da famigerada Medida Provisória 905 (Carteira Verde e Amarela) editada por Bolsonaro em novembro de 2019. A MP 905 acabou caducando, em abril do ano passado, ao não ser votada pelo Senado por falta de acordo. E não foi por menos.

 

Sob a falácia de que visa combater o desemprego e gerar novos postos de trabalho, a MP 905 e esta Nova Lei do Primeiro Emprego repetem a fórmula de reduzir cada vez mais os direitos trabalhistas e garantir redução de impostos às empresas. Uma fórmula fracassada.

 

Nunca é demais lembrar a nefasta Reforma Trabalhista do governo Temer que, em 2017, destroçou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e, de lá para cá, só resultou em desemprego, aumento da informalidade e trabalhos precários. Criou um “exército” de trabalhadores informais e desempregados que com a pandemia ficaram ainda mais desprotegidos, dependendo do auxílio emergencial para sobreviver.

 

Só as empresas se beneficiam, pagando menos encargos. Já os trabalhadores, pagam a conta com redução de salários, direitos e exploração. Sem falar, que também é uma fórmula que provoca demissões de trabalhadores com salários maiores por novos contratados precarizados.

 

“Querem criar uma segunda categoria de trabalhadores, mais baratos, mais precarizados, que só vão garantir lucros às empresas”, denuncia o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Luiz Carlos Prates, o Mancha.

 

“Mas, o real problema do desemprego, do drama que afeta a chamada geração de jovens nem-nem, que não têm emprego ou trabalho, não se resolve. Pois não há garantia de emprego ou condições dignas de trabalho. A questão é que o governo e o Congresso não estão preocupados em, de fato, enfrentar o problema do desemprego. Desde o início da pandemia, Bolsonaro e os empresários estão aproveitando para avançar na flexibilização dos direitos e, neste grave momento, os trabalhadores já estão sendo alvo de demissões em massa e da chantagem das empresas”, disse.

 

Mancha destaca que há mais de 14 milhões de trabalhadores desempregados no país, sem falar em outros milhões de desalentados (que desistiram de procurar uma vaga por falta de oportunidade e condições) e totalmente fora do mercado de trabalho, e a juventude é um dos setores mais atingidos.

 

“Mas, para combater efetivamente o desemprego, é preciso medidas que de fato gerem novas vagas, sem precarização, como reduzir a jornada de trabalho, sem redução de salários. Isso, por si só, geraria milhões de postos de trabalho”, afirmou.

 

“Os trabalhadores e a juventude precisam se organizar para defender suas vidas, empregos e direitos. E, acima de tudo, a luta pelo Fora Bolsonaro e Mourão é uma das principais tarefas neste sentido. Por isso, o próximo 29M deve ser um forte dia de luta que canalize a mobilização para derrotarmos esse governo o quanto antes”, concluiu Mancha.

 

Fonte: CSP-Conlutas

Segunda, 05 Agosto 2019 11:34

 

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego registrou uma taxa de desemprego de 12% no segundo trimestre deste ano, o equivalente a 12,8 milhões de pessoas, uma leve queda em relação ao trimestre anterior (12,7%). O governo Bolsonaro correu para tentar inflar o resultado e dizer que a situação estaria “melhorando”. A realidade, contudo, é exatamente o contrário e o próprio IBGE demonstra isso.

 

Multidão se aglomera sob o viaduto do Chá, em SP, em fila por emprego

 

Os dados da pesquisa Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE na quarta-feira (31), revelam, na verdade, que o desemprego teve uma pequena queda, mas é o trabalho precarizado que está crescendo significativamente.  Segundo dados do instituto, tiveram aumento recorde o número de trabalhadores informais, por conta própria e sublocados.

 

Isso explica, inclusive, a queda de 1,3% no rendimento médio dos trabalhadores em relação ao trimestre anterior. O rendimento médio no país é de R$ 2.290.

 

O número de trabalhadores sem carteira assinada atingiu 11,5 milhões, 3,4% (376 mil pessoas) a mais com relação ao trimestre anterior e 5,2% (565 mil pessoas) comparando com o segundo trimestre de 2018.

 

Já a população disponível para trabalhar mais horas, chamada de subocupada, atingiu 7,4 milhões de pessoas, enquanto o número de trabalhadores por conta própria alcançou 24,1 milhões. São dois recordes na série iniciada em 2012.

 

Se considerados, além dos desempregados, as pessoas que desistiram de procurar emprego diante da dificuldade de encontrar uma vaga, trabalhadores que fazem uma jornada semanal inferior a 40 horas e gostariam de trabalhar mais, e pessoas que procuraram vaga, mas não estavam disponíveis para começar por razões diversas, como não ter com quem deixar o filho, é possível dizer que falta trabalho para 28,4 milhões de brasileiros.

 

O número de desalentados, aqueles que desistiram de procurar vaga por falta de oportunidade, foi estimado em 4,9 milhões de pessoas e ficou estável nas duas comparações.

 

“Quase que todos os brasileiros têm alguém na família ou um conhecido que está desemprego  ou subempregado. Governo, políticos e empresários mentiram descaradamente para aprovar a Reforma Trabalhista, dizendo que isso geraria empregos. Estão fazendo o mesmo com a Reforma da Previdência, com as privatizações e outras medidas que atacam duramente os direitos dos trabalhadores”, denuncia a integrante da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas Renata França.

 

“As reformas, as privatizações e demais medidas de Bolsonaro visam apenas garantir lucros aos banqueiros, grandes empresários e o agronegócio, enquanto os trabalhadores seguirão sofrendo com o desemprego e perda de direitos. Portanto, o projeto ultraliberal desse governo precisa ser derrotado com a luta da classe trabalhadora e da juventude, antes que eles destruam de vez o país”, afirma a dirigente.

 

Fonte: CSP-Conlutas