Quinta, 18 Setembro 2025 10:17

 

A Diretoria da Adufmat, no uso de suas atribuições, torna público o presente Edital para a seleção de 1 (um/uma) profissional de Comunicação (Analista de Redes Sociais) e formação de cadastro de reserva.


Todas as vagas disponibilizadas pela Adufmat em editais específicos são destinadas à ampla concorrência, com prioridade para mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTI+, quilombolas e/ou com deficiência.

 

1. DO CARGO E ATRIBUIÇÕES


Cargo: Analista de Redes Sociais

Carga Horária: 20 horas semanais

Horário do Expediente: 14h às 18h, de segunda-feira a sexta-feira

Local de atuação: Sede da Adufmat, em Cuiabá (MT)

Remuneração Inicial: R$ 2.277,00 + VR e VT (mediante aceitação)

 

Atribuições:

 

  • Planejar, criar e publicar conteúdo para redes sociais (textos, imagens, vídeos e infográficos e alimentar com as campanhas os canais do Adufmat nas plataformas de comunicação);
  • Gravação e edição de vídeos;
  • Interagir com o público das redes sociais, respondendo comentários e mensagens de forma adequada, conforme o orientado pela Diretoria da Adufmat para cada situação específica;
  • Acompanhar tendências e boas práticas no universo digital para aplicação nas estratégias institucionais;
  • Trabalhar em equipe para alinhamento na disseminação de informações;
  • Trabalhar para que toda comunicação esteja alinhada à identidade visual e institucional da entidade;
  • Apoiar na cobertura de eventos e mobilizações, garantindo atualizações em tempo real nas redes sociais da entidade.
  • Assessorar na síntese, elaboração e execução de conteúdos para divulgação das ações ou atividades de interesse do sindicato, pelos meios de comunicação utilizados pelo sindicato, podendo ainda atuar na elaboração, formatação e edição dos mesmos;
  • Seleção de materiais, realização da arte e acompanhamento da execução da agenda anual distribuída a filiados.

 

2. REQUISITOS MÍNIMOS

 

  • Graduação em Comunicação Social: Publicidade e Propaganda; e/ou Cinema e Audiovisual e/ou áreas correlatas;
  • Conhecimento em estratégias de marketing digital, tráfego orgânico e engajamento em redes sociais;
  • Domínio de programas de plataformas para design gráfico e edição audiovisual;
  • Habilidade na produção de conteúdo textual e audiovisual para múltiplas plataformas;
  • Habilidades de comunicação e trabalho em equipe.

 

 

3. ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO


3.1. Inscrições


Período: 22/09/25 a 26/09/25


Por e-mail, com envio da ficha de inscrição (Anexo I) e documentação exigida, para o e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.;


Documentos necessários (em PDF):

 

  • Currículo e portfólio atualizados e documentados correlatos, de forma a comprovar formação e experiência;
  • Documento de identificação;

 

3.2. Homologação das Inscrições


Divulgação das candidaturas homologadas: 29/09/25 (no site da Adufmat)

 

3.3. Análise de currículo (Eliminatória)


Resultado: 06/10/25 (no site da Adufmat)

 

3.4. Prova prática e entrevista, por ordem de inscrição (Eliminatória e classificatória)

Data: 08/10/25, das 08h às 18h (e, se necessário, 09/10/25, das 8h às 18h)


Prova Prática: Elaboração de conteúdo para redes sociais (texto, imagem e/ou vídeo) com base em um tema fornecido. O trabalho será avaliado por três membros do sindicato que, de maneira individual, irão considerar o conteúdo elaborado como apto ou inapto. Será eliminado o candidato que obtiver dois votos desfavoráveis. 

Local: Sede da Adufmat (Cuiabá)

 

3.5. Resultado Final


Divulgação: 10/10/25, pelo site da Adufmat (https://www.adufmat.org.br/)

 

4. DISPOSIÇÕES FINAIS


● A(o) candidata(o) aprovada(o) assumirá o cargo imediatamente após a conclusão do processo de admissão.


● À Adufmat reserva-se o direito de, a seu critério, alterar o cronograma ou cancelar o processo seletivo, caso necessário.


● Dúvidas e informações adicionais podem ser esclarecidas através do e-mailO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O ANEXO I (também disponível para download no Arquivo Anexo Abaixo)

 

Terça, 02 Setembro 2025 14:05

Imagem: reunião na Reitoria dia 21/08| Assessoria do Sintuf-MT 

 

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) definiu, conforme acordado com entidades representativas de docentes (Adufmat-Ssind) e técnicos-administrativos (Sintuf-MT), a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para atualizar a normativa referente ao adicional de insalubridade na instituição.

A decisão foi oficializada por meio da Portaria Normativa nº 002/2025, publicada nesta terça-feira 02/09, que revogou a Portaria nº 001/2025, editada na última semana. De acordo com o despacho da Secretaria de Assistência à Saúde do Servidor (SASS), a primeira normativa foi considerada um equívoco de interpretação, já que o encaminhamento pactuado em reunião com a Reitoria previa a construção conjunta de uma nova regulamentação.

O GT será composto pela SASS, Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP) e representantes sindicais, que deverão elaborar uma proposta de atualização da normativa de insalubridade e periculosidade na UFMT. O objetivo é garantir que os procedimentos estejam em conformidade com a legislação vigente e com as demandas apresentadas pelos trabalhadores da instituição.

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Segunda, 18 Agosto 2025 10:37

 

Conforme edital publicado em 31/07, as entrevistas para o cargo de Assistente de Subseção da Adufmat-Ssind em Sinop serão realizadas no dia 18 de agosto de 2025, na subsede da ADUFMAT em Sinop, localizada no Campus Universitário da UFMT, Avenida Alexandre Ferronato, nº 1200, com a seguinte ordem e horário:

 

14h00 – Mara Jane da Silva
15h00 – Sandrine Kaylane França de Souza

Quarta, 13 Agosto 2025 15:44

 

Uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego e Polícia Federal resgatou 563 trabalhadores em condições análogas à escravidão na obra da TAO Construtora, em Porto Alegre do Norte (MT), na última quarta-feira (6). Os trabalhadores atuavam na construção de uma usina de etanol da 3tentos.

 

Foto: Vagner Teixeira Maciel / GSI/PGT

 

As investigações sobre a situação desses trabalhadores foram intensificadas após um incêndio destruir alojamentos, no último dia 20 de julho, e expor um cenário de extrema precariedade. De acordo com o MPT, as inspeções constataram condições degradantes nos alojamentos e locais de trabalho, além de inúmeras violações às normas de saúde e segurança do trabalho. 

Durante audiências administrativas realizadas entre 30 de julho e 5 de agosto de 2025, foram ouvidos trabalhadores e representantes da empresa, cujos depoimentos confirmaram uma série de violações aos direitos trabalhistas. Os trabalhadores resgatados eram majoritariamente de outros estados, especialmente do Maranhão, Piauí e Pará.

Conforme relatos colhidos pelas equipes do MPT, as condições dos alojamentos eram extremamente precárias, as jornadas exaustivas chegavam até a 22 horas de trabalho e as refeições oferecidas continham larvas e moscas. Os trabalhadores dormiam em quartos superaquecidos, em colchões usados e de má qualidade. Não eram fornecidos travesseiros, fronhas ou roupas de cama adequadas. Havia também superlotação, com trabalhadores dormindo no chão sob mesas, quando não havia camas disponíveis.

De acordo com as informações colhidas pelos auditores-fiscais do Trabalho, a situação se agravou nas semanas que antecederam o incêndio, quando problemas no fornecimento de energia elétrica se tornaram frequentes. A falta de energia causava a interrupção do bombeamento de água dos poços artesianos para as caixas d'água, deixando os trabalhadores sem água para consumo e higiene pessoal. 

Os depoimentos revelaram que nos dias anteriores ao incêndio, os trabalhadores precisaram tomar banho com canecas e enfrentaram filas enormes para usar banheiros sujos devido à falta de água. No dia do incêndio, a situação atingiu um ponto crítico e a empresa foi obrigada a utilizar caminhões pipa para buscar água do Rio Tapirapé, fornecendo água turva e inadequada para consumo nos bebedouros. 
A precariedade das condições de trabalho e alojamento, somada à falta de água e energia por dias consecutivos, criou um ambiente insustentável que culminou na destruição dos alojamentos masculino e feminino, parte da panificadora e da guarita de entrada.

As inspeções também revelaram graves violações às normas de segurança do trabalho no canteiro de obras. Os trabalhadores eram expostos a condições insalubres, com refeitórios inadequados, locais de trabalho sem refrigeração e excesso de poeira. Foram constatados acidentes do trabalho não registrados adequadamente, incluindo trabalhadores que sofreram lesões nas mãos e pés, além de doenças de pele causadas pelos produtos manuseados. A falta de equipamentos de proteção individual e as condições precárias de trabalho colocavam em risco a saúde e segurança de todos os empregados.

Ainda foram confirmadas irregularidades na jornada de trabalho. Os trabalhadores eram submetidos ao sistema denominado "cartão 2", onde laboravam além da jornada contratual de 8 horas e 48 minutos diárias, chegando a trabalhar até 22 horas e aos domingos. As horas extras eram controladas em planilhas separadas e pagas em cheques ou dinheiro, "por fora" da folha de pagamento oficial, caracterizando sonegação fiscal e precarização das relações trabalhistas.

 

Foto: Vagner Teixeira Maciel / GSI/PGT

Os depoimentos indicaram que muitos trabalhadores foram aliciados por intermediários em suas cidades de origem, pagando do próprio bolso as passagens para chegar ao local de trabalho, sendo posteriormente descontados os valores em seus salários. Aqueles que não passavam no exame médico ou não eram aprovados no processo seletivo ficavam sem recursos para retornar às suas cidades. A alimentação fornecida era inadequada e repetitiva, com trabalhadores relatando a existência de larvas e moscas na comida, além de alimentos requentados e deteriorados. O refeitório era quente e sem ventilação adequada.

Após o incêndio, a empresa foi obrigada a alojar os trabalhadores em hotéis e casas alugadas na cidade. Foram registradas 18 demissões por justa causa, 173 pedidos de rescisão antecipada de contratos por prazo determinado e 42 pedidos de demissão. Cerca de 60 trabalhadores perderam todos os seus pertences pessoais no incêndio.

As investigações da força-tarefa prosseguem, com análise de documentos e não está descartada a necessidade de novas inspeções no local.  A empresa TAO Construtora possui atualmente quatro obras em Mato Grosso, empregando aproximadamente 1.200 trabalhadores, sendo a obra de Porto Alegre do Norte a maior delas.

Segundo informação do Ministério do Trabalho e Emprego, apesar das graves infrações identificadas, a empresa manifestou disposição para firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com o objetivo de reparar os danos causados e prevenir novas violações. Comprometeu-se também a custear as despesas de transporte e alimentação para o retorno dos trabalhadores aos seus estados de origem, além de restituir os valores indevidamente cobrados pela viagem inicial. Será paga, ainda, uma compensação de R$ 1.000,00 a cada trabalhador pelos bens pessoais perdidos no incêndio.

Os auditores-fiscais do Trabalho permanecem no local acompanhando os desdobramentos da operação e zelando pela garantia dos direitos dos trabalhadores. Está assegurado que os resgatados terão acesso ao seguro-desemprego na modalidade especial destinada a vítimas de trabalho análogo à escravidão, além do pagamento integral das verbas rescisórias, incluindo salários pagos "por fora", horas extras, férias proporcionais, 13º salário, FGTS e demais indenizações devidas.

Fonte: Andes-SN (com informações de MPT)

Segunda, 11 Agosto 2025 13:43

 

Conforme Edital de Seleção publicado em 31/07, a Adufmat-Ssind divulga horário das entrevistas com os candidatos e candidatas à vaga de Assessor(a) Sindical.  

 

DATA DA ENTREVISTA: 18 DE AGOSTO DE 2025

LOCAL DA ENTREVISTA: SEDE PROVISÓRIA DA ADUFMAT - Valentina’s Office Center - Rua Trinta e Dois, nº 8 - Boa Esperança, Cuiabá

 

 

 

Ocimara Moreira Ferreira

APROVADO

13h-13h30

Carla Fahima Narçay Milas

APROVADO

13h30-14h

Laís Carolina Amaral Guerrante

APROVADO

14h-14h30

Thaisa de Jesus Arruda Moreschi

APROVADO

14h30-15h

Yasmin Vitória Martins da Costa Lima

APROVADO

15h-15h30

Fernanda Roberta Zimmer de Lima

APROVADO

15h30-16h

Rebecca Helena Bruno Gregui

APROVADO

16h-16h30

Ruan Gabriel de Almeida Vital

 

APROVADO

16h30-17h

 

 

Os/as candidatos devem comparecer ao local com, pelo menos, 15 minutos de antecedência, para não atrasar o início da entrevista.

 

 

 

Cuiabá (MT), 11 de agosto de 2025

 

 

Sexta, 08 Agosto 2025 13:48

 

A Adufmat-Ssind informa o resultado da análise da documentação para os editais de seleção de trabalhadores nas seguintes áreas: 

 

 

ESTAGIÁRIO(A) EM COMUNICAÇÃO

  

 

Bárbara Fernanda de Silva Carvalho

HOMOLOGADA

Diuno Camargo Freitas

HOMOLOGADA

Felipe Sokoloski

HOMOLOGADA

Lívia Gabriela de Almeida Alves

HOMOLOGADA

Melissa Liandra Souza Santana

NÃO-HOMOLOGADA (FORA DA ÁREA DE ATUAÇÃO)

Pedro Augusto de Assis

HOMOLOGADA

 

O Edital específico para o cargo de Estagiário(a) de Comunicação foi suspenso pela organização no dia 18/08. Leia a decisão aqui

 

ASSESSOR(A) SINDICAL

 

 

Carla Fahima Narçay Milas

HOMOLOGADA

Fernanda Roberta Zimmer de Lima

HOMOLOGADA

Laís Carolina Amaral Guerrante

HOMOLOGADA

Ocimara Moreira Ferreira

HOMOLOGADA

Rebecca Helena Bruno Gregui

HOMOLOGADA

Ruan Gabriel de Almeida Vital

HOMOLOGADA

Thaisa de Jesus Arruda Moreschi

HOMOLOGADA

Wagner Pereira Moura Junior

NÃO-HOMOLOGADA (AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO)

Yasmin Vitória Martins da Costa Lima

HOMOLOGADA

 

 

ASSISTENTE DE SUBSEÇÃO - SINOP

 

 

Leandro José de Oliveira

NÃO-HOMOLOGADA (NÃO CUMPRIU REQUISITO PARA A VAGA)

Mara Jane da Silva

HOMOLOGADA

Sandrine Kaylane França de Souza

HOMOLOGADA

Tainara Patrícia Rauber

NÃO-HOMOLOGADA (NÃO CUMPRIU REQUISITO PARA A VAGA)

 

 

 

Cuiabá (MT), 08 de agosto de 2025

 

Quinta, 31 Julho 2025 10:11

 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso - Seção Sindical do Andes-SN (Adufmat-Ssind) abriu edital de seleção para os cargos de Assessor Sindical (Cuiabá), estagiário de Comunicação (Cuiabá) e Assistente de Subseção (Sinop). 

O período de inscrição será de 01 a 07/08, e a documentação deverá ser encaminhada para o e-mail da Adufmat-Ssind, como estabelecem os editais. Após as etapas de seleção, a contratação deve ser imediata. Confira abaixo a íntegra de cada um dos editais: 

EDITAL DE SELEÇÃO PARA O CARGO DE ASSESSOR SINDICAL

EDITAL DE SELEÇÃO PARA ESTAGIÁRIO DE COMUNICAÇÃO

EDITAL DE SELEÇÃO PARA O CARGO DE ASSISTENTE DE SUBSEÇÃO 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 31 Julho 2025 08:38

*Editado às 12h20 do dia 31/07 para correção do horário de expediente

 

A Diretoria da Adufmat, no uso de suas atribuições, torna público o presente Edital para a seleção de 1 (um/uma) Assessor(a) Sindical para atuar na Adufmat (Cuiabá).


A vaga se destina a um(a) profissional que desempenhará suas atividades na Sede da Adufmat, situada na cidade de Cuiabá (MT), em regime presencial de 40 horas semanais. A vaga será de ampla concorrência, com primazia para perfis de mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTQIA+, quilombolas e/ou com deficiência. As provas e entrevistas serão realizadas na cidade de Cuiabá (MT).

 

1. DO CARGO E ATRIBUIÇÕES


Cargo: Assessor(a) Sindical
Modelo de Contrato: CLT
Carga Horária: 40 horas semanais
Horário do expediente: 7h30 às 11h30; 13h30 às 17h30
Local de atuação: Sede da Adufmat em Cuiabá (MT)
Remuneração Inicial: R$ 3.036,00 + VT + VA

 

Atribuições:


● Assessorar a diretoria do sindicato na execução de atividades de organização e execução de congressos, encontros, assembleias, seminários, colóquios, atos e articulações políticas e outros, incluindo seus aspectos técnicos, prestando o suporte necessário para a viabilização das mesmas;

● Colaborar no acolhimento cotidiano dos sindicalizados na sede, bem como, nas atividades políticas, sociais e culturais de forma a identificar demandas do sindicato e seus sindicalizados;

● Participar e assessorar programas educacionais, culturais, recreativos e de promoção de bem estar e qualidade de vida dos (as) sindicalizados (as) e trabalhadores (as) da ADUFMAT;

● Assessorar na síntese, elaboração e execução de conteúdos para divulgação das ações ou atividades de interesse do sindicato, pelos meios de comunicação utilizados pelo sindicato, podendo ainda atuar na elaboração, formatação e edição dos mesmos;

● Assessoria política e executiva da diretoria;

● Seleção de materiais, realização da arte e acompanhamento da execução da agenda anual distribuída a filiados.

2. REQUISITOS MÍNIMOS

● Ensino Superior completo;
● Conhecimento de informática;
● Conhecimento de aspectos técnicos de redação de correspondência oficial.

 

3. ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO


3.1. Inscrições

Período: 01/08/2025 a 07/08/2025;
Por e-mail, com envio da ficha de inscrição e documentação exigida, para o email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.;
Documentos necessários:
○ Currículo atualizado e documentado;
○ Documento de identificação;

 

3.2. Homologação das Inscrições

Divulgação das candidaturas homologadas: 08/08/2025 (no site da Adufmat)

3.3. Análise de currículo (Eliminatória)

Resultado: 11/08/2025 (no site da Adufmat)

3.4. Entrevista, por ordem de inscrição (Eliminatória e classificatória)

Data: 18/08/2025, das 08h às 18h.
Entrevista
Local: Sede da Adufmat (Cuiabá)

 

3.5. Resultado Final


Divulgação: 19/08/2025, pelo site da Adufmat (https://www.adufmat.org.br/)


4. DISPOSIÇÕES FINAIS


● A(o) candidata(o) aprovada(o) assumirá o cargo imediatamente após a conclusão do processo de admissão.
● A Adufmat reserva-se o direito de, a seu critério, alterar o cronograma ou cancelar o processo seletivo, caso necessário.
● Dúvidas e informações adicionais podem ser esclarecidas através do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O DOCUMENTO E ANEXO 

 

 

Cuiabá (MT), 30 de agosto de 2025.

 

(Documento disponível para donwload no Arquivo Anexo abaixo)

 

Quarta, 09 Abril 2025 15:04

 

Com um trabalho que envolve passar grande parte do dia ao lado de alimentos, as entregadoras e os entregadores de comida por aplicativos do Rio de Janeiro e de São Paulo precisam lidar com a fome e alimentação inadequada. Foi o que revelou uma pesquisa realizada pela organização não governamental Ação da Cidadania, que mostrou que 32% delas e deles vivem algum grau de insegurança alimentar.

 

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

A pesquisa “Entregas da Fome” constatou que 13,5% enfrentam insegurança alimentar moderada (quando há redução na quantidade e qualidade dos alimentos) ou grave (quando há escassez de comida para as e os membros da família). A taxa é maior do que a média nacional, que é de 9,4%. Considerando apenas a insegurança alimentar grave, conhecida como fome, 8% das entregadoras e dos entregadores enfrentam o problema.

A insegurança alimentar é apenas um dos problemas vividos por esses profissionais. Segundo a pesquisa, 56,7% trabalham todos os dias da semana, 56,4% têm jornadas de mais de 9 horas diárias, 72% não contribuem para a Previdência e 41% já sofreram acidentes de trabalho.

Além disso, 99% das entrevistas e dos entrevistados afirmaram que pagam, do próprio bolso, o plano de dados móveis para o uso do aplicativo de entregas, 93,4% não têm seguro para o aparelho celular, 90,6% não possuem seguro de vida, 90% trabalham sem seguro saúde e 67,6% sequer pagam seguro do veículo usado nas entregas.

“Fica evidente para a gente que esse modelo de trabalho do jeito que está é um tipo de escravidão moderna, onde o trabalhador entra com todo o trabalho, o risco, o ferramental, o tempo e recebe em troca contrapartidas que não são suficientes para que essa pessoa possa ter uma vida digna”, afirma o diretor-executivo da Ação da Cidadania, Rodrigo Afonso.

Segundo o executivo da ONG, embora entregadoras e entregadores sejam levados a acreditar que são empreendedores, livres e que podem definir seus horários, na realidade, quase 60% das trabalhadoras e dos trabalhadores têm jornadas que ultrapassam 9 horas, sem descanso semanal. 

Breque

Nos dias 31 de março e 1º de abril, entregadoras e entregadores de aplicativos realizaram uma greve em todo o país, organizada pela Breque Nacional dos Apps e pela Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos (Anea). A paralisação, com duração prevista de 48 horas, teve como principal alvo a empresa iFood e impactou o funcionamento de restaurantes que suspenderam seus serviços nos aplicativos.

As trabalhadoras e os trabalhadores reivindicam aumento da taxa mínima de entrega de R$ 6,50 para R$ 10,00, reajuste do valor pago por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50 devido à alta dos combustíveis, limitação do raio de entrega para ciclistas a três quilômetros e pagamento individualizado para cada entrega realizada, mesmo em trajetos compartilhados.

 

Fonte: Agência Brasil (com edição e acréscimos de informações do ANDES-SN)

 
Terça, 18 Março 2025 11:19

 

 

****

Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Antônio é um nome fictício. A história a seguir é baseada em fatos reais. Antônio era empregado de uma olaria, fazia tijolos daqueles conhecidos como comuns, artesanais, de barro ou de poeira. Na região de Antônio as olarias utilizavam uma fôrma que comportava dois tijolos. O processo manual, que é ocaso aqui, de fazer tijolos, consiste, uma vez preparado o barro, de pegar uma porção dele, preencher a fôrma, fazer o acabamento, retirar os tijolos da fôrma e colocá-los no sol para secar. Depois queimar.

Esse processo exige, basicamente, os seguintes movimentos: deslocar-se até o monte de barro para pegar uma porção suficiente para dois tijolos; levar essa porção até a fôrma; baixar-se diante dela, preenchê-la e fazer o acabamento;  devolver, quando houver, o excesso de barro para o monte; retirar os tijolos da fôrma, que na verdade é retirar a fôrma dos tijolos, já que esses são feitos no chão de um pátio onde permanecem até secar. A cada dois tijolos prontos, coloca-se a fôrma do lado destes e repete-se o processo até o pátio ficar repleto de filas paralelas de tijolos.

A semana de trabalho, nas olarias da região de Antônio, era composta de dois expedientes, manhã e tarde, de segunda à sexta feira, e um expediente na manhã do sábado. O pagamento do salário era semanal e feito por unidades produzidas, sempre ao meio dia do sábado.

Além de trabalhar na olaria, Antônio era, à noite, estudante de engenharia. Ele era, no universo dos trabalhadores das olarias da região, o único que conseguiu lugar nos bancos escolares da universidade. E tinha um certo orgulho disso. A família de Antônio, que sempre trabalhou de empregada nas olarias da região, tinha a maior esperança com ele na faculdade. Seu pai e sua mãe mal acreditavam que um dia teriam um filho “doutor”.

De tanto ouvir falar, durante as aulas da faculdade, sobre inovação, eficiência, eficácia, ganhos de produtividade e otimização dos processos produtivos, deu na telha de Antônio construir uma fôrma que, com o mínimo de esforço por vez, fizesse o máximo de tijolos. Antônio pensava em, por exemplo, com o mesmo esforço de fazer dois tijolos, que era o que ele fazia, quem sabe fazer uns quatro tijolos. Nessa altura do curso ele já tinha ouvido falar sobre as peripécias de Taylor.

Não perdeu tempo, decidiu inovar.  Nas horas vagas, meteu-se nos cálculos, nos estudos dos modelos físicos e matemáticos, nas propriedades do barro, na resistência dos materiais, no esforço físico humano exigido para cada movimento e para cada modelo de fôrma que, por obra de seus estudos, passaram a existir teoricamente, até alcançar a solução ótima: uma fôrma capaz de comportar 6 tijolos. A exigência de duas viagens ao monte de barro para trazer as porções capazes de preencher essa nova fôrma, significava um ganho substancial de produtividade, pois para se fazer 6 tijolos na fôrma de dois tijolos eram necessárias três viagens.

A disposição dos tijolos na nova fôrma também exigiu estudo. Não podia ser seis tijolos em paralelo, como na fôrma de dois tijolos, devido ao risco de estragar tijolos na hora de retirá-los da fôrma. Duas fileiras paralelas, de três tijolos cada uma, foi o modelo ótimo encontrado. O material utilizado, que devido ao peso não podia ser o mesmo da fôrma de dois tijolos, foi uma madeira muito mais leve, porém com resistência suficiente para não se quebrar no processo. Um estudo sobre as madeiras, portanto, teve de ser empreendido, ao cabo do qual, Antônio foi a uma marcenaria e mandou confeccionar um exemplar, que, uma vez pronto, numa segunda feira de manhã, ele o levou à olaria para testar.

Ao chegar na olaria, explicou para o dono do que se tratava, pediu autorização para fazer um teste, foi atendido e caiu em campo. Ao cabo de uma semana de trabalho, enquanto seus colegas fizeram, em média, o de sempre, cerca de 1000 tijolos por dia, Antônio atingiu a incrível média de 2,5 mil tijolos por dia e recebeu, por isso, 2,5 vezes o dinheiro que seus colegas receberam.

Nesse mesmo sábado, à tarde, enquanto Antônio saboreava os louros dessa vitória e planejava, eufórico, a partir de então, trabalhar só meio expediente por dia, para se dedicar cada vez mais aos estudos, o dono da olaria, encantado com a descoberta, foi à marcenaria e mandou fazer, sem sequer pedir licença a Antônio, um exemplar da nova fôrma para cada um dos demais funcionários da olaria e a partir da semana seguinte todos os colegas de Antônio passaram a atingir a mesma produtividade de 2,5 mil tijolos por dia.

Durante algumas semanas, os trabalhadores e o dono da olaria faturaram alto. Bamburraram, como se diz nos garimpos quando alguém acha uma pepita. Mas bastou as outras olarias da região descobrirem o segredo, que todas mandaram fazer fôrmas iguais e em pouco tempo, toda a região estava produzindo, em média, por trabalhador, 2,5 mil tijolos por dia. E ao inundarem a região de tijolos, a consequência seguinte foi que, com tantos tijolos feitos em tão pouco tempo, o preço dos tijolos veio abaixo e o que se pagava antes por 1000 tijolos, passaram a pagar por 2,5 mil tijolos.

Ou seja, Antônio se viu diante da inusitada situação de, depois de tanto estudo, e de tamanha inovação, ser obrigado a ter a mesma jornada de trabalho, a produzir 2,5 mil tijolos por dia e receber o mesmo dinheiro que recebia pelos 1000 que fazia antes.

E não parou por aí. A abundância de tijolos, mais do que suficiente para a região, forçou os preços ainda mais para baixo, o que exigiu, de algumas olarias, a demissão de trabalhadores, inclusive de familiares de Antônio, que passaram a questioná-lo.

Depois desse episódio, Antônio passou a se perguntar:

- Para que ou para quem serve, então, uma tecnologia que aumenta a produtividade?

Sem respostas e sem entender direito o que estava acontecendo, desenvolveu um certo ceticismo diante do que estava aprendendo na faculdade. A lição da olaria fez com que ele, a partir de então, olhasse sempre com muita desconfiança para os dogmas que sustentavam as aulas: inovação, empreendedorismo, produtividade, eficiência, eficácia, otimização.

Certo dia, na faculdade, ao compartilhar a história da fôrma e também suas desconfianças com o que estava estudando, um de seus professores disse:

- Você deveria ter patenteado a fôrma.


Aldi Nestor de Souza
Professor do Departamento de Matemática da UFMT-CUIABÁ
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