Quarta, 12 Junho 2019 17:06

 

A Adufmat-Ssind convida toda a categoria para as atividades que serão realizadas nessa quinta-feira, 13/06:
 
Às 16h - Debate "Previdência Pública, Seguridade Social e Endividamento", no auditório Mofão. 
 
Às 19h30 - Espetáculo "Mulheres da Terra", com o grupo CenaOnze, no auditório da Adufmat-Ssind; 
 
Vamos esquentar para a Greve Geral dessa sexta-feira, 14/06!
 
Na sexta-feira, o ato unificado será na Praça Ipiranga, às 14h. 
 
Sairemos em carreata da UFMT, como nas duas últimas mobilizações nacionais. A concentração será às 13h, na Praça do RU. Solicitamos que os professores que forem de carro nos acompanhem e concedam carona solidária, pois os ônibus podem não ser suficientes. 

 

 
 
 
Quarta, 12 Junho 2019 15:58

 

Na semana em que os trabalhadores brasileiros preparam uma Greve Geral contra a proposta de Reforma da Previdência que promete entrar para a história, a Adufmat-Ssind convida toda a comunidade acadêmica da UFMT para aprofundar as discussões no Debate "Previdência Pública, Seguridade Social e Endividamento", que será realizado na próxima quinta-feira, 13/06/19, às 16h, no auditório do Mofão (FAET/UFMT).

Os convidados são o doutorando da Universidade de Brasília, Jonas Albert Shmidt, e os mestrando do Programa de Políticas Sociais da UFMT, Willian Rossi e Rozimeire Satiko. 

 

Terça, 11 Junho 2019 16:40

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Por Roberto de Barros Freire*
 

Kant na sua pequena grande obra “A paz perpétua” afirma que todos sabemos quando se age com justiça e quando não; todos sabem o que é certo e o que é errado. Se não se pode colocar em público o que pretende realizar ou dizer, é porque é injusto, pois escondemos nossos vícios e deixamos público apenas nossas virtudes. Se uma conversa não pode se tornar pública é porque ela não é honesta, nem visa a justiça.


Ou seja, em público todos se mostram republicanos, mas quando se adentra na vida privada das autoridades públicas, normalmente de forma ilícita, mesmo porque todos fazem questão de a manterem clandestina (e não apenas privada), a vida dos mesmos são bem pouco republicanas.
Todas as conversas gravadas pelos Batistas revelam isso; se as gravações foram desonestas, muito mais desonesto é o que está gravado. Grandes autoridades da república chafurdando no pântano da clandestinidade seus interesses não privados, mas clandestinos. Ou seja, são personagens interpretados na frente das câmeras da televisão, enquanto que longe delas ocorrem toda sorte de negociatas e a defesa de interesses pouco honestos, ou mesmo prejudicial aos demais.


O que ocorreu com a publicização das conversas entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol, ainda que criminoso, revela um crime ainda pior cometido pelos agentes públicos. Se os supostos hackers agiram de má-fé, mais má-fé se avista na troca de mensagens entre procurador e juiz. Juiz e procurador podem vir a público e mostrar suas indignações diante do ocorrido, o roubo de suas falas, porém mais indigno foi o que realizaram e o que falaram.
Um juiz não pode instruir uma das partes da contenda. Um procurador não pode solicitar tratamento privilegiado de um juiz. Quando um juiz instrui um procurador e o procurador procura argumentos no juiz para vencer no tribunal, a república foi ultrajada, pois que antes de atender ao interesse público, atendeu aos interesses privados de juiz e procurador. 


Com isso, não estou afirmando a inocência do Lula, mesmo porque ele foi condenado em outras instâncias, estou afirmando que seus condenadores de primeira instância são tão bandidos quanto ele. Nem melhor, nem pior, apenas que todos são não republicanos, e que se utilizam das leis para benefício próprio e em prejuízo de todos nós.


O fato é que, se formos realizar um julgamento realmente honesto nesse país, as autoridades judiciárias, juízes e procuradores, assim como nossos políticos e governantes, estarão no banco dos réus.
 

*Roberto de Barros Freire
Professor do Departamento de Filosofia/UFMT
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Terça, 11 Junho 2019 14:28

 

Circular nº 228/19

Brasília (DF), 11 de junho de 2019

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretore(a)s do ANDES-SN

 

Companheira(o)s,

 

 

Conforme deliberado no 38º CONGRESSO do ANDES-SN e referendado na última reunião do Pleno do GT Ciência e Tecnologia, ocorrida em março de 2019, diante dos inúmeros ataques às universidades e institutos de pesquisa públicos, incluindo neste cenário os contingenciamentos/cortes nos orçamentos públicos, convocamos a reunião conjunta dos Plenos dos GT Ciência e Tecnologia, GT-Verbas e GT-Fundações, conforme o que segue:

Data: 29 e 30 de junho de 2019 (sábado e domingo)

Horário: Dia 29/06 - Das 9h às 19h

    Dia 30/06 – Das 9h às 13h.

Local: Sede do ANDES-SN (SCS, Q. 2, Ed. Cedro II, Bloco C, 3º andar – Brasília/DF)

Pauta Conjunta:

  1. 1.      Informes;
  2. 2.      Análise da conjuntura;
  3. 3.      Deliberações do 38º Congresso; e
  4. 4.      Encaminhamentos.

É de fundamental importância que as Seções Sindicais confirmem a presença até o dia 17 de junho de 2019 (segunda-feira).

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

Profª. Caroline de Araújo Lima

1ª Secretária

 

Terça, 11 Junho 2019 08:08

 

Clique no arquivo anexo abaixo para ler o documento. 

Terça, 11 Junho 2019 08:05

 

Clique no arquivo anexo abaixo para ler o documento. 

Segunda, 10 Junho 2019 16:41

 

A Adufmat-Ssind convoca, seguindo a ordem de aprovação, os candidatos classificados para o processo seletivo para contratação de Assessor(a) Sindical, realizado no final de fevereiro de 2019:

 

Janyne Lourenço Moura

Sérvulo Del Catilo Raiol Neuberger

 

Os convocados acima devem entrar em contato com o sindicato nessa terça-feira, 11/06, por meio dos telefones (65) 3615-8293| 99686-8732 ou diretamente na sede da Adufmat-Ssind, no campus da UFMT em Cuiabá.

 

 

Adufmat-Ssind

 

Segunda, 10 Junho 2019 15:28

 

Desde 1995, o Brasil gerou R$ 1 trilhão em superávit primário. Apesar disso, a dívida interna subiu de R$ 86 bilhões para quase R$ 4 trilhões no mesmo período, denuncia a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli.

 

A informação foi dada por Fatorelli durante audiência pública, na última quinta-feira (16), na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados, que debateu a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro.

 

Segundo a auditora fiscal aposentada da Receita Federal, essa situação é fruto de uma “crise fabricada” pela política monetária aplicada no país, baseada em elevadas despesas com o pagamento de juros que só serve para favorecer o sistema financeiro.

 

Demonstrando dados de mecanismos praticados pelo Banco Central e pelo governo brasileiro, Fatorelli comprovou que o sistema da Dívida Pública, ano após ano, gera de forma ilegal e inconstitucional um montante de juros que torna esse montante impagável.

 

“O déficit das contas públicas não está e nem nunca esteve na Previdência Social. Está nas políticas do Banco Central”, afirmou, completando que os gastos com juros da Dívida consomem mais de 40% do Orçamento do país todos os anos.

 

De acordo com Fatorelli, a “economia” de R$ 1 trilhão, pretendida pelo ministro da Economia Paulo Guedes com a reforma da Previdência, é apenas um valor que deixará de ser pago em aposentadorias, a maior parte do regime geral da Previdência, no qual nove entre dez aposentados recebem somente até dois salários mínimos.

 

“Essa reforma não é para combater privilégios; R$ 870 bilhões vão sair dos mais pobres, do Regime Geral da Previdência. Os outros 20% que se pretende economizar vão sair de servidores públicos porque ele pretende aumentar a alíquota”, alertou.

 

Confira a fala de Maria Lúcia Fatorelli: https://www.youtube.com/watch?v=sP9U8I-b6lA&feature=youtu.be

 

Fonte: CSP-Conlutas

 

 

 

 

Segunda, 10 Junho 2019 09:20

 

Polícia Militar usa violência para impedir manifestantes de se protegerem, em prédio público, de temporal que assolou Salvador

Durante sete horas, a PM ameaçou docentes e estudantes do uso da força para expulsá-los do prédio.

Docentes e estudantes das Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) foram vítimas de repressão policial na quarta-feira (5).

Os manifestantes acampavam em frente à Secretaria de Educação (SEC) quando uma forte chuva assolou, no final da tarde, a cidade de Salvador (BA).

De imediato, um grupo conseguiu se abrigar no saguão da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado (Secti). Logo depois chegou a Polícia Militar (PM) e impediu a entrada dos outros manifestantes.

Durante sete horas, a PM ameaçou docentes e estudantes do uso da força para expulsá-los do prédio.

Os policiais proibiram a entrada de água, comida e o acesso aos banheiros. Após exaustiva negociação, os manifestantes se retiraram do prédio, às 5h, debaixo de chuva, mas com a promessa de reunião no dia seguinte com a Secretaria de Relações Institucionais (Serin) da Bahia.

Na quarta-feira, pela manhã, devido a compromissos na agenda da secretária da Serin, Cibele Carvalho, a reunião foi interrompida. Ela seria remarcada no período da tarde, porém, a pasta não confirmou.

Para Luiz Blume, 1º vice-presidente da Regional Nordeste III do ANDES-SN, a disposição dos docentes e estudantes em continuar pressionando o governo teve resultado. 

“A partir da entrada, não permitida, no prédio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e também com a negociação da nossa saída do prédio de madrugada foi possível fechar uma reunião com a Secretaria de Relações Institucionais, que não estava confirmada até então. Os estudantes também conseguiram confirmar a reunião deles”, ressaltou.

O diretor do ANDES-SN criticou ainda a forma “truculenta” como o governador Rui Costa (PT) vem lidando com o movimento docente e estudantes nos últimos anos.

Ocupação
Os manifestantes acampavam desde terça (4) a área externa da SEC, após serem impedidos de entrar no prédio para protocolar a pauta de reivindicação. É a terceira contraproposta elaborada pelos docentes.

Greve 
Os docentes das universidades estaduais de Feira de Santana (Uefs), Sudoeste da Bahia (Uesb), Santa Cruz (Uesc) e da Bahia (Uneb), estão em greve há mais de 60 dias. Ataques à carreira e aposentadoria, arrocho salarial e contingenciamento são alguns dos problemas enfrentados pelos docentes.

Leia também:
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Segunda, 10 Junho 2019 07:39

 

Jair Bolsonaro cortou mais 2724 bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Foram afetados programas de pós-graduação de todas as áreas de conhecimento, de instituições públicas e privadas de todo o país. Ao todo, 6198 bolsas foram cortadas desde o início do governo.

6198 bolsas da Capes foram cortadas desde o início do governo

As 2724 bolsas deixam de ser pagas já no mês de junho. Programas de pós-graduação que tiveram nota 3 em duas avaliações consecutivas, ou que caíram de nota 4 para nota 3 no último ciclo, perderam 70% das bolsas. A exceção está na Amazônia Legal (região Norte, Mato Grosso e Maranhão). Lá, os programas que se encaixam nos critérios de corte perderam apenas 35% das bolsas.

“Trata-se de um processo de redução dos pequenos programas de pós-graduação. Dos programas que ainda estão em construção e consolidação, que são mais frágeis, e onde a repercussão da produção científica ainda não é tão grande”, avalia Emerson Duarte Monte, 2º vice-presidente da Regional Norte II e um dos coordenadores do Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia (GTCT) do ANDES-SN.

O docente cita um agravante. Os programas de notas mais baixas, nos quais estão ocorrendo os cortes, estão localizados majoritariamente nas regiões Norte e Nordeste. Os dados são da própria Capes.

“Nessas regiões há uma carência de investimentos para consolidar a estrutura da educação superior e da pós-graduação. São as regiões mais penalizadas historicamente no que diz respeito ao desenvolvimento regional. Vai aprofundar ainda mais essa desigualdade regional que é peculiar no Brasil”, conclui Emerson.

O ataque à educação à ciência e à tecnologia brasileira faz parte de cortes orçamentários mais amplos. Só o Ministério da Educação (MEC) perdeu R$5,8 bilhões em 2019. A Capes já cortou R$300 milhões de seu orçamento, e, segundo previsões do governo, tem que enxugar outros R$519 milhões até o final do ano.

Também foram afetadas 1774 bolsas do Programa Institucional de Internacionalização (Print), para pesquisas no exterior. Elas serão ofertadas apenas em 2022.

 

Fonte: ANDES-SN