Segunda, 05 Junho 2017 13:38

Na manhã desta segunda-feira (5), na sede da Nova Central Sindical (NCST), em São Paulo, as Centrais Sindicais se reuniram para definir o próximo período de lutas para derrubar as reformas trabalhistas e da Previdência e o governo Temer.


Representaram a CSP-Conlutas os dirigentes membros da Secretaria Executiva Nacional da Central, Atnágoras Lopes, Luiz Carlos Prates, o Mancha, Magno Carvalho e Mauro Puerro. 

A data da Greve Geral ficou marcada para o dia 30 de junho. Além disso, ficou definido que nova reunião acontece neste próximo dia 7, no Dieese, e a realização de um Dia Nacional de Mobilização que acontecerá no dia 20 de junho, com panfletagem a ser realizada no mesmo dia, no período da manhã.

De 6 a 23 de junho, plenárias estaduais serão organizadas também para discutir a organização desta luta com as categorias e representantes das Centrais. As Assembleias também ocorrerão neste período, para que as diversas categorias referendem a data marcada para a Greve Geral.
a Mancha, a necessidade de mantermos a mobilização diante da instabilidade política é mais do que necessária, e que o modo como ainda seguem tramitando os ataques aos trabalhadores no Congresso Nacional, nos exige organização de luta antes mesmo desta nova Greve Geral. “Existe um aprofundamento da crise política, temos uma situação do imponderável. Não sabemos o que acontece agora ou amanhã. Por outro lado, existe acordo entre setores patronais e a imprensa de que é necessário concretizar estas reformas. Independentemente de quem assume o plantão no governo, a tendência é que sigam com a agenda. Amanhã temos votação sobre a reforma trabalhista no CAE [Comissão de Assuntos Econômicos], temos mais duas comissões, mas o que fato é que a batalha nesse terreno continua. É necessário terminar este semestre numa posição de mobilização para fazermos algo superior à greve geral do dia 28”, destacou em reunião.

 

Apesar de as Centrais determinarem Greve de 24 horas, Mancha defendeu que “uma Greve Geral de 48 horas seria a melhor decisão para a mobilização”, relembrando que “em 89 começou assim, com um primeiro dia muito importante e que ganhou ainda mais força em seu segundo dia”. Como não houve consenso entre as demais Centrais, a CSP-Conlutas acordou com a data definida.

 

Uma nova reunião está agendada para esta quarta-feira (7), no Dieese, em São Paulo. Um jornal unitário será produzido e distribuído no dia Nacional de Mobilização, do dia 20 de junho, e plenárias, assembleias e reuniões acontecerão em todo o País no período de 6 a 23 de junho.

 

As Centrais divulgaram nota conjunta que detalha a agenda de mobilização para a preparação do dia 30 de junho. Leia o texto completo abaixo:

 

As Centrais Sindicais convocam a classe trabalhadora para um calendário de luta e nova GREVE GERAL dia 30 de junho.

As centrais sindicais, (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor), convocam todas as suas bases para o calendário de luta e indicam uma nova GREVE GERAL dia 30 de junho.

 

As centrais sindicais irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer.

 

Dentro do calendário de luta, as centrais também convocam para o dia 20 de junho – O Esquenta Greve Geral, um dia de mobilização nacional pela convocação da greve geral.

 

Ficou definido também a produção de jornal unificado para a ampla mobilização da sociedade. E ficou agendada nova reunião para organização da greve geral para o dia 07 de junho de 2017, às 10h na sede do DIEESE.

 

Agenda

– 06 a 23 de junho: Convocação de plenárias, assembleias e reuniões, em todo o Brasil, para a construção da GREVE GERAL.

– Dia 20 de junho: Esquenta greve geral com atos e panfletagens das centrais sindicais;

– 30 de junho: GREVE GERAL.

 

Assinam as Centrais:

CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor

 

Font: CSP-Conlutas

 

Segunda, 05 Junho 2017 10:39

Dentro de um cenário de risco de perda dos direitos adquiridos pelos trabalhadores devido as imposições das contrarreformas do governo Federal, a gestão (2015 -2017) do Grupo de Trabalho Seguridade Social e assuntos de Aposentadoria (GTSSA) da Adufmat Seção Sindical do Andes-SN finaliza as atividades convidando a todos para intensificação das lutas.

“A participação no Plano de Lutas do ANDES-SN consiste num desafio para a próxima gestão, como a intensificação da mobilização e ações contra a retirada de direitos de aposentadoria, inclusive com assessoria jurídica, para defesa da isonomia salarial entre os docentes ativos e aposentados. Para tanto, é fundamental a inserção dos aposentáveis e aposentados no GTSSA/UFMT na perspectiva de proporcionar maior participação na discussão de temas e assuntos do seu interesse, e que afetem suas condições de vida atual e futura”, escreveu a professora Maria Clara Vieira Weiss, diretora de Assuntos de Aposentadoria da ADUFMAT, na conclusão do relatório de gestão (2015 – 2017).
 

O fortalecimento da luta, dessa gestão, ocorreu a partir de uma série de atividades organizadas pelo GTSSA. Dentre elas estão eventos nas Águas Quentes, feira de livro, palestras, colóquios, reuniões semanais e outras. 

Acesse aqui e baixe o relatório completo da gestão 2015 – 2017 do GTSSA.

Sexta, 02 Junho 2017 16:36

 

A próxima Rodapet será realizada na próxima segunda-feira (05/06), às 17h30 no auditório 1 do Instituto de Educação. Desta vez, será abordada a temática agroecologia e gênero. 

A Rodapet é uma proposta de "rodas de conversas" promovidas pelo Programa de Educação Tutorial Diferentes Saberes e Fazeres na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que discute temas socioambientais e culturais com a comunidade acadêmica nos diferentes espaços da universidade.

 

 

Sexta, 02 Junho 2017 16:23

Jorge Luiz Souto Maior é um jurista e docente de direito do trabalho brasileiro da Universidade de São Paulo (USP). É também juiz titular na 3ª Vara do Trabalho de Jundiaí (SP). Nessa entrevista concedida ao ANDES-SN para o InformANDES de Maio, ele debate as consequências dos projetos de ajuste fiscal do governo federal e do Congresso Nacional para a vida dos trabalhadores brasileiros.
 

ANDES-SN: Como a Lei das Terceirizações, aprovada em março, e a proposta da contrarreforma Trabalhista, que tramita no Congresso Nacional, atacam os serviços públicos? 

Souto Maior: Ambos os projetos atingem diretamente o serviço público, pois corroboram a lógica privatista. A terceirização visa, sobretudo, aniquilar o concurso público e conceito de carreira no serviço público, destruindo a independência dos profissionais que atual no setor público.

ANDES-SN: Quais as ameaças dessas medidas para os trabalhadores em geral e, em específico, para os servidores públicos?

Souto Maior: No geral, a reforma busca fragmentar ainda mais a classe trabalhadora, impedindo sua atuação coletiva para a melhoria de suas condições de trabalho e de vida. No que se refere aos servidores públicos isso se dá pela terceirização e pelo impedimento ao exercício do direito de greve, que se aliam, claro, à denominada PEC do fim do mundo [Teto de Gastos], já aprovada. 

ANDES-SN: Considerando a possibilidade de terceirização irrestrita, inclusive da atividade-fim, você acredita que isso terá reflexo na Educação Pública, em especial nas universidades públicas? Como?

Souto Maior: Em abril de 2015, na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1923, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou constitucional as Leis 9.637/98 e 9.648/98, legitimando a privatização do Estado nos setores da saúde, educação, cultura, desporto e lazer, ciência e tecnologia e meio ambiente por intermédio de convênios, sem licitação, com Organizações Sociais.

 Naquele instante já se abriu, com maior vigor, a porta para a privatização e com as "reformas" em curso o que se almeja é eliminar de vez a ideia de um Estado Social Democrático no Brasil, que foi, ademais, uma promessa da Constituição de 1988 que sequer conseguimos experimentar de verdade. Neste contexto, é mais que evidente que a educação pública, que tem resistido bravamente e até recuperado seu espaço nos últimos anos, tende a sofrer danos ainda mais profundos, caso todas essas reformas sejam levadas a efeito.

ANDES-SN: Quais as consequências da aprovação da terceirização irrestrita para a vida dos trabalhadores brasileiros?

Souto Maior: A terceirização irrestrita, ainda mais no parâmetro de negociações coletivas (e até individuais) que podem romper com os limites legais na relação capital-trabalho, em um país que não garante aos trabalhadores a proteção contra a dispensa arbitrária e o efetivo exercício do direito de greve, significa a elevação do poder econômico a um patamar destruidor das bases do Estado Social, aumentando a exploração do trabalho e, claro, o sofrimento da classe trabalhadora, com repercussão em toda a sociedade, dados os desajustes sociais e econômicos que essa autêntica barbárie, a favor do lucro de poucos, representa.

ANDES-SN: É possível afirmar, como fazem alguns estudos, de que a tendência é que os trabalhadores trabalhem mais para ganhar menos?

Souto Maior: Isso não é uma consequência colateral das reformas, é o que se pretende, efetivamente.

ANDES-SN: Como a aprovação da terceirização, e, posteriormente, a possibilidade de aprovação da contrarreforma Trabalhista, impactarão a Previdência? 

Souto Maior: Duplamente, pois com a diminuição do ganho dos trabalhadores e o aumento das formas jurídicas fugidias da configuração do vínculo empregatício ou mesmo da natureza salarial das parcelas pagas aos trabalhadores haverá diminuição brutal da arrecadação previdenciária e, ao mesmo tempo, a maior precarização das relações de trabalho provocará maiores acidentes e doenças do trabalho, multiplicando as despesas da Previdência.

ANDES-SN: É possível dizer que, mesmo se a PEC 287 [contrarreforma da Previdência] seja rejeitada, com ambas as medidas acima citadas, o Sistema de Seguridade Social que conhecemos também será desmontado?

Souto Maior: Não tenho dúvida de que mesmo sem uma reforma da Previdência, a reforma trabalhista, por si, é capaz de destruir a Previdência Pública, abrindo o espaço desejado para a privatização da Previdência.

ANDES-SN: O governo Temer afirma que a terceirização não acaba com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No entanto, existe uma tendência à “pejotização” dos trabalhadores a partir de agora. Quais as consequências desse processo?

 Souto Maior: Diz que a terceirização não acaba com a CLT porque os terceirizados são empregados, mas são empregados precarizados, ou seja, com maior insegurança no emprego, sem posto fixo de trabalho e sem vinculação sindical. Além disso, nos termos da reforma, podem ser quarteirizados, o que amplia a sua vulnerabilidade.

Não bastasse isso, a reforma abre a porta para pejotização, que é o trabalhador empreendedor de si mesmo, ou seja, aquele que terceiriza o seu próprio serviço e que, portanto, não é empregado e não possui direitos trabalhistas. A generalização dessa situação, portanto, por via transversa, acaba com a CLT.

 

Fonte: ANDES-SN
Sexta, 02 Junho 2017 16:20



Em vídeo, presidente do ANDES-SN comenta a vitoriosa marcha de 24 de maio e convoca trabalhadores para Greve Geral de 48 horas

O ANDES-SN lançou, nessa quinta-feira (1), vídeo em que a presidente Eblin Farage avalia o ‘Ocupe Brasília’ de forma positiva, a partir da análise de que se tratou de uma manifestação construída de forma unitária pelas Centrais Sindicais e que reuniu mais de 150 mil pessoas, número que superou as expectativas dos organizadores, reflexo da indignação da classe trabalhadora que persistiu na marcha mesmo sob forte repressão das forças de segurança do governo do Distrito Federal. “Essa marcha demonstrou a disposição da classe trabalhadora de barrar as contrarreformas e de barrar a retirada de direitos” disse. 

Eblin aproveita para convocar os trabalhadores para que se unam e ocupem as ruas numa greve geral de 48 horas a fim de paralisar os processos de contrarreformas e reverter as reformas que retiraram direitos dos trabalhadores. 

Confira o vídeo no facebook
Confira o vídeo no youtube

 

Fonte: ANDES-SN

Sexta, 02 Junho 2017 16:11

 

Circular nº 174/17

Brasília-DF, 2 de junho de 2017

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

  

Companheiros(as),

 

Encaminhamos anexos, para conhecimento, os seguintes documentos do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais:

 

  • Relatório da Reunião do FONASEFE – Dia 31/5/2017
  • Convocatória para a próxima reunião do FONASEFE

(Dia 7/6/2017-15h)

 

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof. Giovanni Felipe Ernst Frizzo

2º Secretário

 

Convocatória

 

O FONASEFE - Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, convoca as entidades que a compõem para reunião a ser realizada no dia 7.6.17, ás 15 horas, na sede do ANDES-SN, no endereço SCS Quadra 2 – Edifício Cedro II - 3° andar, telefone (61) 3962-8400 em Brasília/DF.

 

Pauta:

  1. Informes das entidades.
  2. Aprovação dos documentos

3.  Avaliação da Conjuntura.

4.  Encaminhamentos.

  

 

PRESENÇA DE TODOS É DE SUMA IMPORTÂNCIA

  

Saudações Sindicais

  

FONASEFE

 

Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais

  

 

                                                        Brasília /DF, 1 de junho de  2017.

 

Relatório da Reunião do FONASEFE - Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais – 31.5.17.

 

Sede do ANDES-SN, 15 horas.

 

 

Entidades presentes: ANDES-SN (Renata Rena, Giovanni Frizzo e Wanderley Padilha) – ASFOC-SN (Apoena Faria/Assessoria) - CONDSEF (Rogério Expedito) - FASUBRA (Rolando R. M. Júnior e Darci C. Silva) – FENAJUFE (Adriana Faria e José Aristéia) – SINAIT (Marcos Aurelio Gonsalves) - SINAL (Daro Marcos Píffer) - SINASEFE (Paulo Reis e Reinaldo Martins).

 

Entidades observadoras:

 

Pauta:

1.  Informes das Entidades;

 

2.  Avaliação da Marcha do dia 24.5.17;

 

3. Novo calendário e Encaminhamentos.

 

A reunião teve início ás 15h35 e os trabalhos da Mesa Diretora ficaram sob responsabilidade de Wanderley Padilha (ANDES-SN) e Rogério Expedito (CONDSEF)  com a relatoria de Marcelo Vargas (CNESF).

 

  1. Informes das Entidades.

 

ANDES-SN - O ANDES-SN realizou no último dia 25 a reunião conjunta dos setores das Estaduais e Municipais em conjunto com o Setor das Federais. Foi realizada a avaliação da Marcha #Ocupe Brasília, a qual foi pontuada como muito positiva. Foi destacada a importância da articulação de todas as regionais e seções sindicais do ANDES/SN que não mediram esforços para o envio e construção do dia 24/05. Na avaliação de conjuntura realizada, foi observado o fato de que sendo os setores um espaço deliberativo, era importante que se colocasse a proposta de que diante da brusca modificação da conjuntura, se faz urgente que o debate para além do “FORA TEMER”, fosse feito pelas bases, atualizando nossas consignas que, se necessário, poderão ser reavaliada no CONAD que ocorrerá em julho de 2017. Foi destacada a importância do encaminhamento do debate para as bases, uma vez que algumas seções já inclusive iniciaram essa discussão. A nova reunião dos setores para o dia 08 de junho em São Paulo.

 

ASFOC-SN - Semana de aniversário de 117 anos da FIOCRUZ. A ASFOC-SN cobrou de Conselho Deliberativo 2017/21; que tomou posse ontem , manifesto contra as reformas como primeiro ponto de pauta a ser deliberado. Entregou carta a parlamentares em encontro com o legislativo, na FIOCRUZ, evento de programação do aniversário. Realiza oficinas temáticas sobre a reforma da previdência, em feira de atividades na FIOCRUZ. Segue cumprindo agenda de assembleias por unidades. Indicativo de assembleia Geral para 09/06, na pauta: Diretas já na perspectiva da nova greve geral.

 

CONDSEF -  A CONDSEF/FENADSEF  avaliou que a marcha foi a maior da historia de Brasília  tirando a truculência militar foi perfeita a organização e a resistência dos caravaneiros em nossa avaliação cada atividade tem sido melhor que a outra e para isto precisamos construir uma greve geral maior que a do dia 28 de abril. Assim diante disto estaremos chamando plenária no dia 13 ou 14  para construção da greve geral que será convocada pelas centrais.

SINAIT – OSINAIT na luta contra da Previdência e Reforma Trabalhista. Mobilizado pela MP 765. Reunião hoje e amanhã para discutir formas de mobilização contra as reformas do governo.

SINASEFE - O Sinasefe avalia como muito positivo a marcha do dia 24.05, repudia a violência da polícia. Conseguimos mover cerca de 1200 pessoas para esta marcha. O sindicato nacional irá realizar nos dia 17 e 18 de junho reunião de sua direção nacional com previsão de plenária nacional da categoria no início de julho, nos dias 15 e 16, antecedida com um GT de carreira nos dias 12,13 e 14. No dia 31 de junho, esteve presente na audiência pública na Comissão de Educação do Senado Federal para tratar dos cortes à educação. Na Comissão presidida pela Senadora Fátima Bezerra – RN, também esteve presente a  Senadora Lídice da Mata,  CONIF (Reitores dos Institutos Federais),  Andifes - Reitores da IFE’s,  e a representação do SINASEFE - Sindicato dos Servidores Federais da EBTT. Lamentavelmente o MEC, a  representação maior da educação brasileira não compareceu. Mostrando claramente que esse governo golpista não está preocupado com a educação pública brasileira. As entidades presentes repudiaram ausência do MEC. Na audiência, constata-se que há um declínio fatal do ponto de vista do financiamento público à educação brasileira, impactando o combate regional as desigualdades sociais. Assim, comprometendo o funcionamento dos Institutos e Universidades Federais do país.

  1. Avaliação da Marcha do dia 24.5.17.

 

Ao fazer balanço da Marcha dos 200 mil, as entidades presentes classificaram como positiva a participação dos trabalhadores na atividade, que atenderam ao chamado das centrais e dos sindicatos, e compareceram para protestar contra as reformas do governo Temer.

 

Outro ponto discutido na reunião foi a ação violenta da polícia e a convocação das Forças Armadas para reprimir os participantes. O que nos obriga a discutir segurança para os próximos eventos.Foi consenso também entre os representantes das entidades  a necessidade de manter-se a unidade, no sentido de ampliar o poder de mobilização dos trabalhadores na construção da próxima GREVE GERAL.

 

O indicativo de greve geral para junho, entre os dias 25 e 30  estamos propondo que  seja de 48 horas, e a realização de atividades localizadas nos aeroportos e nos estados, com a finalidade de pressionar deputados e senadores a votarem contra as reformas da Previdência e trabalhistas, que tramitam no Congresso Nacional.


            Houve debate sobre o cenário atual e a necessidade  preparação um evento de para a mobilização dos servidores federais tais como uma reunião ampliada ou seminário a ser discutida pelas entidades para a próxima reunião.

 

  1. Novo calendário e Encaminhamentos.

 

  1. Fortalecer os Comitês Estaduais.
  2. Elaborar uma carta Centrais Sindicais propondo a realização de uma Greve Geral de 48 horas. (SINASEFE fara carta )
  3. Elaborar uma Carta para as bases orientando a construção da greve geral bem como a forma de pressão parlamentar. A Comissão é formada por FENAJUFE, ANDES E CONDSEF.
  4. Elaborar documento demonstrando o perigo da aprovação do PLP 116/17 e apontado a forma de como devemos denunciar a propositora  através de e-mail e outdoors a serem colocados no estado de Sergipe (FENAJUFE)

 

4. Próxima reunião do FONASEFE será realizada no dia 7.6.17, às 15 horas na sede do ANDES-SN com a seguinte pauta:

 

  1. Informes das entidades.
  2. Aprovação dos documentos

2.  Avaliação da Conjuntura.

3.  Encaminhamentos.

 

Convite:

A FASUBRA estará presente na Mesa Diretora de Debates na Audiência Pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal sobre a Reforma da Previdência e Trabalhista. Data: 1.6.17 – Horário: 14h30min.- Local: Comissão de Direitos Humanos – Ala Alexandre Costa (Plenário a ser definido posteriormente).

  

Relatório elaborado por Wanderley Padilha (ANDES-SN) e Rogério Expedito (CONDSEF)  com a relatoria de Marcelo Vargas (CNESF).

 

Saudações Sindicais

  

FONASEFE



Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais

 

 

Sexta, 02 Junho 2017 12:43

EDITAL DE CONVOCAÇÃO
 
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA ADUFMAT- Ssind
 

 
 

 

A Diretoria no uso de suas atribuições regimentais convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária a se realizar:
 
 
 
Data:  07 junho de 2017 (quarta-feira)
 
Local: AUDITÓRIO DA ADUFMAT
 
Horário: às 07:30 horas com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 08:00 horas, em segunda chamada, com os presentes.
 
 
PAUTA:
 
1) Informes; 
2) Reforma do Auditório da Adufmat;
3) Assédio moral sobre os servidores da Adufmat;
4) Conjuntura Política Nacional;
5) ADUFMAT 40 anos: História e Memória.
  
 

 
Cuiabá, 01 de junho de 2017.
 
 
 
Reginaldo Silva de Araujo
Presidente / ADUFMAT SSind

Sexta, 02 Junho 2017 10:53

A Adufmat- SSind reforça uma de suas bandeiras de lutas de classes e organiza ato contra opressões nos campi de Cuiabá e Sinop, entre os dias 5 e 6 de junho. Durante os dois dias haverá mesas de discussões, oficina de cartazes e a apresentação da Cartilha de Combate as Opressões – Desafios e Possibilidade elaborada pelo Andes -SN. Em Cuiabá, também será realizada uma marcha na qual os participantes percorrerão os blocos da instituição dizendo não a qualquer tipo de assédio. 

 

A ação política é organizada pelo Grupo de Trabalho de Política de Classe para as questões Étnico-Raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS / Seção Sindical Adufmat), juntamente com a frente de Mulheres na Luta e em parceria com o Andes-SN. 

Ampliar as discussões sobre temas como assédio (sexual ou moral) de gênero e outras opressões é fundamental para o processo de desnaturalização da violência. “Quando se cria um mecanismo de reparação de combate e enfrentamento, não dentro de uma perspectiva punitiva, mas socioeducativa, a tendência é que essas pessoas se sintam acolhidas e passam a reivindicar o lugar do enfrentamento ou da reeducação dos sujeitos abusadores”, explica a professora do departamento de Serviço Social da UFMT, Qelli Rocha, membro do GTPCEGDS.


Dentro da UFMT algumas vítimas de opressões têm criado os próprios mecanismos de denúncia e discussão.  Um deles foi a disposição de um cartaz, fixado no mural de avisos do Instituto de Ciências Humanas e Sociais, onde se lê:
“Vocês fingem que não sabem, mas nós sabemos”. Nesse espaço, diversas denúncias de assédios contra mulheres que aconteceram dentro do campus foram escritas.

São ações como essas que evidenciam a importância de debater o tema. “Os esclarecimentos ficaram ainda mais latentes após serem registrados dentro da própria UFMT casos de preconceitos e assédios”, aponta Qelli Rocha. 


Sinop


Já no campus da UFMT em Sinop, a representante sindical e membro do coletivo Adufmat Presente, Clariana Silva, aponta que a cultura do machismo não se restringe apenas aos homens, mas também ocorre entre as mulheres. “Muitas mulheres naturalizam a violência por ignorarem o tema ou por medo”.

Uma das mesas de debates que será realizada em Sinop é a de Assédio Sexual e Moral: Precisamos falar disso! Um tema que encontra muita resistência dentro da cidade que é conhecida pelo agronegócio. “É sempre um tabu. As pessoas têm pudor em falar sobre esse tema tão complexo e esse pudor não impede as ações de assédio. Precisamos dialogar, refletir e mudar. O diálogo nós garantimos, mas a mudança passa pela capacidade de cada indivíduo e de autocrítica”.


Em Sinop, além das rodas de conversas haverá atividades culturais como exposições de origami, apresentações musicais e uma marcha pelo campus.

 

Ações políticas

O Grupo de Trabalho tem se mantido presente em atividades importantes desde o ano passado. “Revisamos a Cartilha de combate as opressões junto com o Sindicato Nacional - Andes, pela Adfmat realizamos cursos em Fortaleza, no qual trabalhamos a perspectiva de relação de gênero, estivemos presentes no 8 do março, na grande Greve Geral dia 28 de abril e recentemente na ida a Brasília, no Ocupe Brasília” lembra a professora Qelli.

 

Toda essa programação reforça as ações realizadas pelo Grupo de Trabalho no combate as opressões como a de gênero, raça, étnico-racial, ao mesmo tempo em que intensifica o processo de enfrentamento dessas questões tanto entre docentes, quanto entre docentes e discentes.

 

Confira abaixo a programação completo do evento.

 

Programação de atividade do Grupo de Trabalho de Política de Classe para as questões Étnico-Raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS / Seção Sindical Adufmat)

 

Cuiabá - 05 e 6 de junho (Das 16h30 às 18h)

- Oficinas de cartazes nos blocos do IL, IE,ICHS, FAET, DCE/RU, FAMEV e Direito/Saúde. Para esta atividade, tragam seu material didático - cartolina, tinta, caneta, régua, etc - e também sua denúncia. 

Dia 06/06 (Das 7h às 9h)
-Marcha de Combate as Opressões.
Local da concentração: Rodoviária Velha do ICT/FAET, com saída às 8h.


(Das 09h30 às 12h) 
- Mesa: Lugar de Mulher é onde ela quiser: A participação da Mulher no Espaço Sindical.
- Apresentação da Cartilha de Combate as Opressões - Desafios e Possibilidades.
Local: Auditório da Adufmat


Sinop 
- 05 de junho (Início às 10h )
- Mesa I: Lugar de Mulher é Onde ela quiser: A participação da Mulher no Espaço Sindical – Desafios e Possibilidades!
- Mesa II: Assédio Sexual e Moral: Precisamos Falar disso! 
- Apresentação da Cartilha de Combate as Opressões - Desafios e     Possibilidades.
Local: Auditório da Adufmat do campus.

 

 

Priscilla Silva

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind 

 

Quinta, 01 Junho 2017 09:34

As Centrais Sindicais reunidas na tarde dessa segunda-feira (29) deliberam pela continuidade das lutas para barrar as contrarreformas do governo de Michel Temer. Uma nova Greve Geral a ser realizada no período de 26 a 30 de junho é a principal resolução. Contudo, a data exata só será definida nos próximos dias, levando em consideração a tramitação das reformas no Congresso Nacional.


Até lá, as mobilizações serão mantidas nos estados. Aeroportos, locais de trabalho, praças públicas, escolas, universidades deverão ser palco de panfletagens, atos e outras ações contra as reformas da Previdência e Trabalhista e pela revogação da Lei de Terceirização. As Centrais também mantêm a bandeira unitária pela Fora Temer. Uma comissão de representantes das entidades sindicais estará no Senado para pressionar os parlamentares para que arquivem os projetos. Um novo jornal de quatro páginas será lançado para organizar a luta. Uma nova reunião das Centrais Sindicais deve ocorrer no dia 5 de junho.


A CSP-Conlutas defendeu a convocação imediata de uma Greve Geral de 48 horas, principalmente pelo fato de ter havido acordo que há um acúmulo das mobilizações realizadas e de que foi positiva a manifestação em Brasília, no dia 24 de maio.  “Infelizmente, não houve acordo diante das 48 horas, de qualquer maneira a CSP-Conlutas se empenhará para organizar, desde a base, as escolas, os locais de trabalho e os comitês, uma nova Greve Geral”, frisou Luiz Carlos Prates, o Mancha, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, que representou a Central na reunião. Também participaram da reunião os dirigentes da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Gibran Jordão e Magno Oliveira.


As Centrais presentes repudiaram a repressão policial ocorrida na capital federal e consideram que a atividade foi vitoriosa no processo de organização de uma mobilização nacional unitária dos trabalhadores brasileiros. Com iniciativas desde o ano passado, expressivas lutas realizadas em 2017 contribuíram para a construção da unidade dos trabalhadores e trabalhadoras no país. O Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, foi fundamental para o sucesso do 15 de março, dia Nacional de Paralisações e Lutas. O 28 de abril coroou esse acúmulo, com a realização de uma Greve Geral que parou em torno de 40 milhões de trabalhadores no país. Assim como a marcha Ocupe Brasília, que levou mais de 150 mil trabalhadores, movimentos sociais e juventude à Brasília. 

 

Rodada de assembleias docentes

Na última quinta-feira (25), representantes de diversas seções sindicais dos setores das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes) e Federais (Ifes) do ANDES-SN se reuniram na sede do Sindicato Nacional, em Brasília (DF), para avaliar o Ocupe Brasília, grande ato realizado no dia anterior, e apontar novos encaminhamentos unificados para a categoria docente.

 
Na reunião conjunta dos setores, realizada no período da manhã, os docentes indicaram a realização de uma rodada de assembleias de 29 de maio a 7 de junho para deliberar sobre a reafirmação da consigna de “Fora Temer!”, redobrar as lutas para barrar as contrarreformas da Previdência e Trabalhista, revogar a Lei das Terceirizações, e construir uma Greve Geral de 48h com a maior brevidade possível. E, ainda, atualizar as consignas que orientam a política do ANDES-SN até o 62° Conad, que será realizado entre os dias 13 e 16 de julho desse ano, na cidade de Niterói (RJ). A próxima reunião conjunta dos setores da Ifes e das Iees/Imes está marcada para o dia 8 de junho, em São Paulo, antecedendo a reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, que ocorrerá de 9 a 11 de junho na capital paulista. Saiba mais.

Fonte: ANDES-SN, Com informações e foto da CSP Conlutas.

Quinta, 01 Junho 2017 09:05

 

Roberto Boaventura da Silva Sá*

 

Sobre “Fanáticos por quadrilhas”, meu artigo anterior a este, muitos comentários surgiram. Ali, ao invés das quadrilhas juninas, que neste mês se espalharão pelo país, tratei dos brasileiros que têm demonstrado fanatismo por corruptos. Destes, citei Dirceu e Vaccari, já presos. Mas há outros do mesmo Partido, incluindo o “chefe”, que dificilmente escaparão de punições. E melhor: sem nenhuma perseguição da mídia e/ou da Justiça, como querem fazer crer aos tolos da plebe que optou pela ignorância dos fatos e das imagens.

Pois bem. Dos comentários, destaquei três deles para continuar o debate sobre essa modalidade nova de fundamentalismo: cultuar corruptos; ou seja, comportamento social que já deveria – se é que já não há – estar motivando dissertações e teses no campo da Psicologia. Isso é sério; até porque é constrangedor ver esse comportamento sendo “compartilhado” alhures. Vergonha alheia.


O primeiro dos leitores me cumprimenta e diz que sou “do tipo razoável que critica a direita e a esquerda”.


Ainda que eu me esforçasse para lembrar de quando eu teria condenado a atual esquerda, confesso dificuldades. Até onde me lembro, nunca critiquei ninguém do Psol ou do PSTU. No limite, mesmo sem aproximação partidária com esses agrupamentos, reconheço que é o que restou de mais próximo daquilo que se podia identificar com partidos de esquerda, isso quando aquele “anjo torto”, de Drummond, ainda conversava com mortais. Os outros partidos, não. O PT menos ainda; ele é tão neoliberal quanto o PSDB, PMDB, DEM, PP... Com exceções, seus agentes estão em todos os braços e abraços da corrupção: juntos e misturados.


Aliás, as cifras desses crimes são de tirar o fôlego. Mal sabemos quantos zeros têm alguns dos valores já revelados; e revelados com tanta familiaridade com os milhões, com os bilhões. Quem fala de mil fica inferiorizado no mundo imundo da corrupção; parece que humilha os esquemas. Portanto, nunca critiquei a esquerda brasileira. Refuto agentes do neoliberalismo: de Sarney e Collor a Temer, passando por FHC, Lula e Dilma. Por tabela, menosprezo também tipos como o “Mineirinho”.


Outro leitor se disse positivamente surpreso, pois pensou que eu, “como a maioria dos colegas da UFMT, fosse PTista até a alma”.


Sobre isso, respeito quem ainda seja petista, como já fui. Conheço pessoas queridas insistindo e acreditando nesse erro. Fazer o quê? O que tenho dificuldade é de compreender como alguém ainda pode apoiar políticos nitidamente corruptos e achar que há perseguições em curso. O que não admito é ver o PT neoliberal arrotar de oposição. Estou farto de farsas. Não admito porque não considero políticas de compensação avanço algum. Ao contrário. São colchões que amortecem a queda no chão duro; mas a queda ocorre do mesmo jeito.


Por fim, um leitor, querendo fazer que eu enxergue o meu lugar de mero mortal, diz que “Caetano Veloso é um fanático! Diretas Já!”


Nessa lista de gente “avançada” do nosso meio cultural, o leitor ainda poderia inserir Mart’nália, Tereza Cristina e Milton Nascimento, além de outros menos conhecidos. Ah, sim! Não poderia esquecer de Chico Buarque que, sistematicamente, tem dado apoio público aos petistas. Nem tudo é perfeito. 


Quanto a isso, com raras exceções, penso que esses artistas não estão apoiando a corrupção. Têm apenas uma leitura de que com Temer já não dá mais, com o que concordo, e, por isso, pedem as “Diretas Já”.

Bem, isso já é outra questão. Dela, não tratei no artigo anterior; nem neste.   

 

*Roberto Boaventura da Silva Sá, professor de Literatura na UFMT e Dr. em Jornalismo pela USP.

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