Circular nº 110/2016
Brasília (DF), 26 de abril de 2016
Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN
Companheiros,
Encaminhamos, para conhecimento, a Carta Nº 077/2016, que foi protocolada hoje no gabinete do Ministro da Educação – MEC.
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof. Paulo Marcos Borges Rizzo
Presidente
A ÍNTEGRA DO TEXTO DO DOCUMENTO PROTOCOLADO SEGUE ABAIXO, NO ARQUIVO ANEXO.
Circular nº 109/2016
Brasília (DF), 26 de abril de 2016
Às seções sindicais, secretarias regionais e aos Diretores do ANDES-SN
Companheiros
Estamos encaminhando o relatório da reunião do Grupo de Trabalho de Política e Formação Sindical – GTPFS do ANDES-SN, realizada em Fortaleza (CE), nos dias 9 e 10 de abril de 2016.
Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para renovar nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof. Francisco Jacob Paiva da Silva
1º Secretário
Relatório da Reunião do GTPFS/ANDES – SN
Data: 09 e 10 de abril de 2016
Local: Hotel Oásis Atlântico – Fortaleza-CE
Presentes:
Dia 09/04/16
Diretoria do ANDES–SN: Amauri Fragoso, André Guimarães, Marco Antonio Perruso, Luiz Eduardo Acosta e Antônio Libério de Borba
Seções Sindicais: ADUFPA (Vera Lúcia Rocha Pereira e Rosimê Meguins), SINDUFAP (Francisco O. Pinto Santiago), ADUFRA (Benedito Gomes Santos Filho), ADUFERPE (Cícero Monteiro Souza), ADUFEPE (Eron Pimentel), ADUFS (Jailton de Jesus Costa), ADUSC (Paulo Rodrigues dos Santos), ADUFMAT (Vanessa C. Furtado), ADUFU (Paulo C. P. de Andrade), SINDCEFET-MG (Suzana Maria Zatti Lima), ADUFES (Ricardo R. Behr e Mauri de Carvalho), ADUR-RJ (Heitor Fernandes Mothé Filho), ADUFF (Elizabeth Carla V. Barbosa, Isabella Vitória C. P. Pedroso, Sonia Lúcio Lima, Ana Livia Adriano), APUFPR (Adriana Hessel Dalagassa), ADUFPel (Henrique Andrade Furtado de Mendonça)
Dia 10/04/16
Diretoria do ANDES–SN: Amauri Fragoso, André Guimarães, Marco Antonio Perruso, Luiz Eduardo Acosta e Antônio Libério de Borba
Seções Sindicais: ADUFPA (Vera Lúcia Rocha Pereira e Rosimê Meguins), SINDUFAP (Francisco O. Pinto Santiago), ADUFERPE (Cícero Monteiro Souza), ADUFEPE (Eron Pimentel), ADUFS (Jailton de Jesus Costa), ADUSC (Paulo Rodrigues dos Santos), ADUFMAT (Vanessa C. Furtado), ADUFU (Paulo C. P. de Andrade), SINDCEFET-MG (Suzana Maria Zatti Lima), ADUFES (Ricardo R. Behr e Mauri de Carvalho), ADUR-RJ (Heitor Fernandes Mothé Filho), ADUFF (Elizabeth Carla V. Barbosa, Isabella Vitória C. P. Pedroso, Sonia Lúcio Lima, Bianca Novaes, Kate Lane, Carlos A. Aguilar Júnior), APUFPR (Adriana Hessel Dalagassa), ADUFPel (Henrique Andrade Furtado de Mendonça)
- Pauta.
A reunião foi convocada com a seguinte pauta: Informes. 1. Papel e perspectivas de rearticulação da CNESF; 2. CSP-Conlutas: 2.1. Seminário Nacional sobre Terceirização – CSP Conlutas; 2.2. Avaliação da participação do ANDES-SN no seu enraizamento nos movimentos sociais e organização dos trabalhadores; 2.3. Metodologia para o III Congresso da CSP-Conlutas; 3. Campanha de filiação, com ênfase no novo perfil docente com vínculos precarizados; 4. Critérios vigentes para acesso aos recursos do Fundo Único; 5. Outros Assuntos. Após a apresentação da pauta proposta pela coordenação, os presentes a alteraram, suprimindo o subitem 2.1, que foi convertido em informe, sendo incluídos dois últimos itens antes de Outros Assuntos: a) PLP 257/2016 e b) Comemoração dos 100 anos da Revolução Russa e 50 anos da Morte de Che Guevara.
- INFORMES
Da Coordenação:
a) Seminário sobre Terceirização da Csp-Conlutas: Marco AntonioPerruso informou a respeito do Seminário que foi realizado nos dias 2 e 3 de abril de 2016, contando com cerca de 150 inscritos, mais de 30 categorias de trabalhadores presentes (várias protagonistas de lutas dos trabalhadores terceirizados) de 15 estados; o Andes-SN se fez presente com um membro da Diretoria e 5 Seções Sindicais; os debates foram bastante ricos, tendo havido subsídios por parte de profissionais do mundo do Direito engajados nas lutas dos trabalhadores; além disso, houve intenso debate sobre a incorporação dos terceirizados sem concurso público, ocasião em que a Diretoria do Andes-SN esclareceu sua posição histórica favorável aos direitos dos terceirizados e ao concurso público como única forma de admissão nos serviços públicos;
b) Ato Nacional dos SPF e Reunião Ampliada dos Servidores Públicos, 14 de abril: André Guimarães informou que no próximo dia 14 de abril, 9h, haverá Ato Nacional dos SPF em Brasília-DF, como parte da Campanha Unificada 2016. O mote central do ato será a luta contra o PLP 257/2016 e além dos SPF também estão conclamando outros servidores públicos (estaduais e municipais) para Brasília. Na tarde desse dia ocorrerá, também em Brasília, no Hotel Nacional, Reunião Ampliada dos Servidores Públicos em geral para construir ações de enfrentamento ao PLP 257/2016;
c) Seminário Nacional sobre Terceirização nas IES e Seminário Nacional sobre Precarização do Trabalho Docente: Amauri Fragoso informou que nos dias 13 e 14 de abril ocorreram, em Fortaleza-CE, antecedendo está Reunião do GTPFS, os Seminários Nacionais aprovados no 35º Congresso. Participaram de mais de cem pessoas dessas atividades. O balanço da coordenação sobre os seminários é positivo;
d) 1º de Maio: Amauri Fragoso informou que o Espaço de Unidade de Ação, do qual participa a CSP-Conlutas, organizará ato de caráter nacional no 1° de Maio de luta, Dia do Trabalhador, em São Paulo, no Vão do Masp, às 9 horas. É importante, enquanto ANDES-SN, entidade filiada à CSP-Conlutas, participarmos deste, envolvendo as seções sindicais na preparação, com a organização das caravanas nos estados, sem prejuízo dos atos que serão realizados em cada cidade, no mesmo dia;
e) Curso de Formação Sindical do ANDES-SN: Luiz Acosta informou que considerando a deliberação do 35º Congresso de realização de “Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN, com Encontros de Formação Política (em diferentes secretarias regionais), organizados de acordo aos eixos de interesse da classe trabalhadora e do mundo do trabalho”, nos dias 23 e 24/04/2016, em Recife-PE, na sede da ADUFEPE Seção Sindical do ANDES-SN, ocorrerá o 1º Encontro de Formação com o eixo I “Fundamentos da sociedade capitalista, mundo do trabalho hoje e organização sindical”. Ressaltou que ainda estão abertas as inscrições para esse Encontro e que o programa e a bibliografia foram informados na Circular 052/16. Também informou que o 2º Encontro está previsto para o início de junho, em Porto Alegre-RS, e que as inscrições serão específicas para cada etapa.
Das Seções Sindicais. (ANEXO1)
- PAPEL E PERSPECTIVAS DE REARTICULAÇÃO DA CNESF
Em seguimento ao decidido no 35º Congresso do Andes-SN, e após a discussão de mesmo teor que se deu no Setor das Federais do Andes-SN, discutiu-se no GTFPS o papel da CNESF e as dificuldades para sua rearticulação. No debate foi consenso a necessidade de mantermos esforços na rearticulação da CNESF, devendo também as bases do Andes-SN tomarem conhecimento e debaterem esta questão.
- CSP-CONLUTAS (Debateu-se conjuntamente os subitens 2.2 - Avaliação da participação do ANDES-SN no seu enraizamento nos movimentos sociais e organização dos trabalhadores – e 2.3 - Metodologia para o III Congresso da CSP-Conlutas- visto que 2.1 tornou-se apenas informe)
O GTPFS pontuou, inicialmente, a necessidade de levantarmos junto às Seções Sindicais informações a respeito da construção ou renovação das Secretarias Estaduais ou Regionais da CSP-CONLUTAS, desde o último Congresso da nossa central sindical. Isso se faz necessário para termos um quadro nacional, que subsidie a continuidade e o aprofundamento do debate em torno do nosso enraizamento na Central e nos movimentos dos trabalhadores em geral.
Na interface desse tema com as questões relativas à metodologia do próximo congresso da CSP-CONLUTAS, houve entendimento de que tais questões não são meramente burocráticas, mas envolvem nossa intervenção e, portanto, nosso enraizamento na Central. Propriamente no debate sobre a metodologia congressual, indicou-se a necessidade de o ANDES-SN levar para a Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS, a proposta de formação de uma comissão que comece a estudar questões relativas à metodologia congressual, com destaque para pontos como: necessidade de melhor infraestrutura que garanta a realização dos debates congressuais e necessidade de uniformidade na metodologia usada nos grupos de discussão do congresso. Foi destacado também que da qualidade do debate congressual depende da capacidade de nossa central sindical crescer no seio da classe trabalhadora brasileira. Foi recomendado, por fim, que nossas bases discutam junto às secretarias estaduais e regionais da Central estas questões metodológicas congressuais.
- CAMPANHA DE FILIAÇÃO, COM ÊNFASE NO NOVO PERFIL DOCENTE COM VÍNCULOS PRECARIZADOS
Houve um intenso e rico debate a respeito da necessidade de enfrentarmos e denunciarmos o processo de precarização do trabalho docente. Apontou-se que precisamos ter uma campanha de filiação que tenha como centralidade a necessidade de fortalecimento do ANDES-SN e combate aos vínculos precários (substitutos, bolsitas de Ead, etc.). Esta é uma questão fundamental para nosso sindicato, além de serem colocadas diferentes problematizações a respeito do tema. A discussão apontou para que esta campanha de filiação, além de priorizar este perfil docente, deve ser realizada acompanhada da denúncia de tais vínculos de trabalho precarizados. Entendeu-se que o Andes-SN precisa incorporar docentes deste perfil na perspectiva da unidade da organização dos trabalhadores docentes das IES, levando-se em conta as experiências de incorporação destes docentes pelas Seções Sindicais já existentes ou mesmo a experiência de criação de uma Seção Sindical específica, caso da ADOPEAD-RJ.
- CRITÉRIOS VIGENTES PARA ACESSO AOS RECURSOS DO FUNDO ÚNICO
Estabeleceu-se um profícuo debate sobre o Fundo Único, constituição e utilização, articulado à nossa concepção de organização sindical. Debateu-se uma proposta, que será discutida na Diretoria do Andes-SN e será levada ao próximo CONAD. A preocupação central apontou a necessidade de estabelecermos regras de utilização do Fundo que sejam capazes de levar em conta critérios como: tamanho da Seção Sindical, arrecadação bruta e per capita da mesma, cumprimento das obrigações financeiras da Seção Sindical para com o Andes-SN, ressaltando o caráter nacional da composição e utilização. O objetivo é atender às Seções Sindicais com maior dificuldade financeira, que cumpram suas obrigações estatutárias de arrecadação, principalmente de repasse à tesouraria nacional, e que estejam em lutas de mobilização.
- PLP 257/2016
Foi unânime a avaliação de que este PLP consiste no maior ataque aos serviços públicos e aos seus trabalhadores já desferido pelos governos. Ele implica na destruição do caráter público dos serviços oferecidos à população, além de inviabilizá-lo estruturalmente. Reforçou-se a necessidade de pronta resposta por parte dos servidores públicos (federais, estaduais e municipais), o que já vem sendo feito pelo Andes-SN e outras entidades representativas dos trabalhadores do serviço público. Está marcado ato em Brasília, puxado por todas as centrais sindicais, para 13/04, bem como Ato Nacional dos SPF, em 14/04, em Brasília-DF, com realização de caravanas oriundas dos estados. Há necessidade premente de barrar tal PLP, sem negociação, dado seu caráter intrinsecamente nefasto aos serviços públicos, aos trabalhadores e à sociedade como um todo. Encaminhou-se pela necessidade das Seções Sindicais articularem debates e lutas no âmbito dos estados e ações de pressão aos parlamentares federais par barrar o PLP.
VII COMEMORAÇÃO DOS 100 ANOS DA REVOLUÇÃO RUSSA E DOS 50 ANOS DA MORTE DE CHE GUEVARA.
Recomendou-se que o ANDES-SN realize um Seminário Internacional comemorativo dos 100 anos da Revolução Russa e dos 50 anos da morte de Che Guevara, recomendando-se que a Diretoria leve uma proposta a respeito para o próximo CONAD.
ANEXO I
INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS
ADUFPA – Informe prestado por Vera e Rosimê
Serão retomados os Cadernos de Textos da ADUFPA.
Serão intensificadas estratégias de filiação.
Serão desenvolvidas atividades mensais de formação com agenda específica do GT, com a primeira sendo o debate com Eblin Farage sobre a participação das mulheres nos sindicatos, dia 16 em Belém e dia 17 na UFOPA.
Estamos em contato com outros sindicatos locais para verificar a composição e financiamento da caravana à Brasília em 14/04, sendo que já está definido o financiamento da ida de 5 professores para participar do ato.
Foi marcado para 12/04 o debate sobre o PLP 257 e suas implicações.
SINDUFAP – Informe prestado por Francisco
A Seção Sindical participou do ato de 01/04 em Macapá, que foi o maior ato dos servidores públicos da história de Amapá, com cerca de 10 mil presentes.
Nos dias 19 e 20/04 estamos organizando um ciclo de debates com o tema Precarização do Serviço Público e Adoecimento Docente, cujos palestrantes serão Paulo Rizzo e Rosimê Meguins.
ADUFERPE – Informe prestado por Cícero Monteiro de Souza
Haverá concurso público para técnico-administrativos, sendo que os terceirizados da UFRPE estarão prestando o mesmo, com vistas à seleção, caso contrário serão demitidos.
A 15ª. Vara Federal concedeu decisão em favor da progressão horizontal, sendo assim, a partir de agora passa a valer a data em que o docente adquiriu o direito à progressão e não a data da portaria ou do requerimento.
No final de abril será comemorado o 35. Aniversário da ADUFERPE, estando previstos vários debates.
Estamos nos reunindo com companheiros da Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho visando a filiação de docentes e a formação de um grupo de discussão.
ADUSC – Informe prestado por Paulo Rodrigues dos Santos
A Diretoria mudou um coordenador e está convidando a base para integrar o GT.
Buscamos elaborar um programa de formação sindical e traçar tarefas políticas para o GT.
Convidamos Paulo Rizzo para realizar uma palestra sobre conjuntura atual e o papel do Andes-SN, além de realizar uma oficina de formação sindical na perspectiva da elaboração do programa acima citado.
ADUFS – Informe prestado por Jailton de Jesus Costa
A Diretoria da ADUFS, conjuntamente com o GTPE e as demais entidades e movimentos, está organizando a etapa estadual do II ENE que acontecerá nos dias 18 e 19 de Maio.
Estamos com uma campanha de sindicalização com encontros presenciais nos diversos campi, pelo site e material enviado aos professores.
Há também a discussão do regimento da seção sindical com a uma comissão composta por 3 membros da diretoria, 3 da base e 3 do Conselho de representantes.
Realizamos curso de formação sindical em Setembro e estamos com processo eleitoral para consulta aos cargos de reitor e vice-reitor com chapa única.
ADUFMAT – Informe prestado por Vanessa C. Furtado
A Seção Sindical fez um levantamento das leis que tramitam e da leis aprovadas no Congresso Nacional, desde 1994, via DIAP, que retiram direitos dos trabalhadores.
Será realizado curso de formação sindical na ADUFMAT com a presença de Ricardo Antunes.
SINDCEFET-MG – Informe prestado por Suzana Maria Zatti Lima
A diretoria está organizando, juntamente com a regional, a etapa estadual do ENE, com as demais entidades e movimentos.
Estamos programando o curso de formação sindical para os próximos meses para os docentes dos diversos campi do CEFET-MG.
Realizamos, na terça, dia 5, seminário sobre a crise política do Brasil, com a participação da professora EblinFarage.
ADUFES – Informe prestado por Ricardo R. Behr e Mauri Carvalho
A Diretoria está convocando uma reunião do GTPFS, com os demais GTs, para 13/04.
Estamos preparando um curso de formação sindical local, ficando a Diretoria encarregada de verificar apoio junto a entidades como a ENFF.
ADUR-RJ – Informe prestado por Heitor
Participamos do Seminário da Csp-Conlutas sobre terceirização, em São Paulo, levando inclusive um trabalhador terceirizado da UFRRJ.
Ajudamos a organizar, em 31/03, no campus Seropédica, o Encontro Regional de Educação, preparatório para o 2. Encontro Estadual de Educação do RJ.
Estamos lutando junto com os terceirizados da UFRRJ, que no momento estão sendo ameaçados de ter o vale-transporte retirado.
ADUFF – Informe prestado por Elizabeth, Sonia Lúcio e Ana Lívia
Não tem tido reunião do GTFS local
1-A EBSERH na UFF – tentativa do Conselho do HUAP fazer votação online pelos conselheiros para aprovação da EBSERH, Aduff entrou no Ministério Público para invalidar o procedimento, conseguimos liminar favorável a anulação da votação, na semana seguinte 23 de março é realizado um CUV fora da universidade, na Imprensa Oficial de Niterói, com muita truculência policial nas imediações do local impedindo o acesso da comunidade acadêmica foi aprovada a adesão à EBSERH do HUAP.
2- Lançamento da Cartilha de Assédio Moral elaborada pelo GTSSA com mesa de debate no dia 28 de março na sede da ADUFF.
3- Participação da ADUFF no Seminário sobre terceirização da CSPConlutas nos dias 2 e 3 em São Paulo .
4- No dia 30 de março a ADUFF realizou um debate “A Democracia na Universidade” com as convidadas Victoria Grabois ( Tortura Nunca Mais) e Lia Rocha ( Presidente da ASDUERJ)
5- Estamos convocando para o ATO Nacional em Brasília no dia 14 de abril, a UFF está emrecesso, mas estamos empenhados em enviar a nossa base para participar em Brasília do ato.
APUFPR – Informe prestado por Adriana
Realizamos visitas aos campi de Palotina e Jandaia do Sul, apresentando o Andes-SN, fazendo campanha de filiação e discutindo sobre o FUNPRESP.
Realizamos seminário sindical, tendo Marcelo Badaró como palestrante, em 08/04.
ADUFPEL – Informe prestado por Henrique Andrade Furtado de Mendonça
O GTPFS da ADUFPEL, assim como os demais GTs, anda com dificuldades de articulação. A Diretoria tem se ocupado com questões de mobilização interna, sem muito sucesso. Nos encontramos em meio a uma campanha eleitoral para a Reitoria. Preparamos e participamos da etapa local do ENE e participaremos da etapa estadual.
Circular Nº 114/16
Brasília (DF), 27 de abril de 2016
Às seções sindicais, secretarias regionais e Diretores do ANDES-SN
Companheiros
Considerando que o 61º CONAD do ANDES-SN será realizado em Boa Vista – RR, no período de 30 de junho a 3 de julho de 2016, chamamos à atenção de todos que participarão do referido evento, que tomem providências quanto a imunização contra a febre amarela.
Informamos, ainda, que a vacina deve ser aplicada com a antecedência de 10 dias do deslocamento para essa região.
Segue anexo as orientações do Ministério da Saúde para a vacinação contra a febre amarela – Nota Informativa nº 102/CGPNI/DEVIT/MS.
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof. Francisco Jacob Paiva da Silva
1º Secretário
ATENÇÃO PARA AS ORIENTAÇÕES NO QUADRO DE VACINAÇÃO ANEXO ABAIXO.
Roberto Boaventura da Silva Sá
Dr. Jornalismo/USP; Prof. Literatura/UFMT
Engana-se quem pensa que o Brasil vive hoje um clima de caos; já estamos no estágio da degeneração nos planos politico-social-econômico, cultural, educacional, ético...
Em nossa história recente, um momento caótico, ou seja, de desordem geral, foi, p. ex., o período em que Sarney presidiu o país.
Naquele período, o descontrole do governo era tamanho que Humberto Gessinger, dos Engenheiros do Hawaii, emAlívio Imediato, compôs “Nau à deriva”, um dos mais felizes retratos poéticos para uma das experiências mais infelizes de uma nação. Ao olhar do compositor, em sua “Nave Mãe”, tudo lhe parecia estar “longe demais do cais do porto, perto do caos”. A “Nau, à deriva”, vivia literalmente o “apocalipse now”.
Pois bem. Se nos registros cosmogônicos, crê-se que um ser sobrenatural, do caos, fez a vida, no Brasil, do caos se encaminhou à degeneração; ou seja, um estágio de decomposição, destruição, perversão geral das coisas e dos seres.
Do caos, com muito esforço, pode-se sair; da degeneração, o buraco é “pressálico”. A saída é complexa. Nada é conjuntural. Tudo é estrutural. Tudo é sistêmico.
E se alguém tinha dúvidas sobre essa condição, o resultado final da votação da Câmara Federal que acatou o pedido de impeachment da Sra. Rousseff foi prova inconteste. Poucas vezes, senti vergonha de ser brasileiro. O mundo todo viu aquilo!
Foi desumano ver um corrupto, um ser desprezível presidir aquela sessão. Foi inominável ver deputado após deputado declarar seus votos, fosse para acatar ou descartar o pedido do impeachment. Nunca o cinismo falou tão alto. E todos eram nossos representantes! Aquilo era a nossa cara!
Mas por que o cinismo se sobressaiu?
Porque votaram por tudo: Deus, família etc. Como “nunca antes na história deste país”, o desprezível conservadorismo regozijou-se tanto. Fiquei aguardando, em vão, que alguém tivesse a coragem de apresentar seu voto pela/o amante e/ou pelo filho bastardo, desde sempre mantidos na surdina; ou por outras personagens anônimas do submundo da capital federal, tão frequentado por muitos seres de colarinho branco.
Por outro lado, também era inominável saber que a senhora denunciada, portanto, posta em julgamento em “praça pública”, no plano político, não tem a menor defesa, embora, no plano jurídico, conforme visão de alguns juristas e sectários, sim.
Por isso, também foi dolorido ver criaturas – que não são democráticas, embora pensem que sejam – falar em nome da democracia. Nunca esse bem herdado dos gregos antigos foi defendido com tanta abstração.
A própria presidente, quando fala em democracia, o faz de forma abstrata, etérea. Só para ficar com um exemplo, cito o seu silêncio diante da última greve das universidades federais, subjugadas por seu partido, o PT. Nem mesmo os ministros da Educação (Janine e Mercadante) foram autorizados para o diálogo. “Democraticamente” fomos ignorados e derrotados pelo desdém do staff governamental, que hoje clama por democracia.
Mas para não terminar este artigo sem acreditar em saídas, resgato reflexões de Ionesco, para o qual, “onde não há humor, não há riso, há cólera e ódio”. Felizmente, no Brasil, mesmo depois desta “página infeliz de nossa história”, o que não faltou foi humor.
Nas redes sociais, o riso correu solto, e dos dois lados antagônicos. Por isso, espero que a cólera e o ódio, disseminados por políticos velhacos, não nos contagiem. Que sejamos capazes de ser superiores a eles. Só assim, mesmo que demore, poderemos sair da degeneração ao caos, e do caos à normalidade social.
A energia na caminhada impressiona. Foram 27 km a pé, dois dias de caminhada em fila, saindo da BR 364, próximo do rio Aricá, em direção a Praça Ulisses Guimarães, no Centro Político e Administrativo de Cuiabá. Nos pés de muitos que ali caminhavam, chinelo. Além do desgaste físico, o emocional também é um fator importante durante o trajeto. Não é fácil defender a Reforma Agrária e os direitos dos trabalhadores rurais na capital do agronegócio, ainda mais em tempos de aprofundamento da intolerância.
Todos os anos o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza uma longa caminhada, dentro da programação do Abril Vermelho. Além das reivindicações gerais do Movimento, como reforma agrária, saúde e educação de qualidade no campo, os trabalhadores lembram, nesse período, que mais um ano se passou sem a punição adequada dos responsáveis pelo massacre do Eldorado dos Carajás, em 1996. Dezenove vidas foram retiradas naquele 17/04. Vinte anos depois, alguns dos autores do crime cumprem pena em regime domiciliar, outros foram absolvidos no final do julgamento, apesar de todas as evidências.
A marcha desse ano teve início na segunda-feira (25/04), com os primeiros 17 km cumpridos de acordo com o planejado. Os trabalhadores descansaram na entrada de Cuiabá. Na terça-feira, acompanhados de outros movimentos sociais, os trabalhadores percorreram mais 10 km do trajeto, até a Praça Ulisses Guimarães. O MST deve permanecer acampado na região durante alguns dias, enquanto pretende avançar em determinadas pautas políticas com INCRA e Secretaria Estadual de Educação. A educação é o tema de parte da programação do Abril Vermelho, que contém o “Ciclo de Debates: Educação e Luta de Classes”, com atividades até o dia 29/04, na UFMT (confira abaixo). Esse ano, o MST também marchou em defesa da democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A Seção Sindical do Andes – Sindicato Nacional (Adufmat-Ssind) acompanhou a marcha e prestou seu apoio, reafirmando sua posição histórica enquanto entidade classista. “O ANDES-SN tem uma visão bastante clara da nossa identidade sindical, classista e solidária a todos os movimentos sociais de trabalhadores. O MST, especialmente nessa agenda anual, do Abril Vermelho, é uma expressão genuína dessa luta dos trabalhadores brasileiros, que é nossa também, dos servidores públicos e dos professores”, disse o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.
Durante a atividade, Araújo chamou a atenção para a conjuntura política do país, que certamente, em sua análise, implicará na organização e grande mobilização dos trabalhadores nos próximos meses.
Por onde a marcha passou, não ficou indiferença. Manifestações de apoio e também contrárias à luta demonstram que, bem ou mal, os brasileiros estão interessados e conectados às questões políticas do país, que não se resumem a interesses partidários. Cumpriram seu objetivo os mais de 600 marchadores que atravessaram Cuiabá nessa terça-feira: pautaram sua luta, e disseram à milhares de pessoas que os viram no caminho que é preciso melhorar as condições de vida e trabalho dos brasileiros do campo e da cidade. Para isso, é preciso haver, de início, ao menos consciência e envolvimento da população.
Pedras no caminho
Não era de se admirar, diante do cenário de intolerância e violência, que houvesse alguma investida para tentar romper ou atrapalhar a marcha do MST. O grupo já tem algumas experiências nesse sentido. No entanto, a surpresa, dessa vez, veio de um agente da Polícia Federal.
Assim apontam diversos relatos de membros do MST, e também de outras pessoas que não pertencem ao Movimento, mas acompanhavam a marcha: cerca de cinco km do início da atividade na segunda-feira, um homem simplesmente avançou com o carro sobre os trabalhadores que caminhavam no final da fila. A equipe de segurança do Movimento, tentando evitar que o condutor continuasse e atropelasse as pessoas, acabou quebrando um vidro do seu carro. Gritando e portando uma arma de fogo, o homem, sem nenhuma identificação no veículo ou na roupa, desceu do carro ameaçando os trabalhadores. A segurança do movimento o imobilizou e retirou a arma. Feito isso, o homem entrou no seu carro e foi embora. Cerca de duas horas depois, ele voltou acompanhado da Polícia Rodoviária Federal, que o identificou da maneira devida e iniciou, junto ao MST, o procedimento de devolução da arma. Em nenhum momento a marcha parou ou atrasou. Não houve nenhum incidente.
O advogado do MST, Silvio Araújo, explicou que, passado o susto, a negociação foi tranquila. “A tomada da arma foi um ato de defesa. Qualquer pessoa armada representa um perigo, e a pessoa em questão se identificava, apenas, verbalmente. Com relação à devolução da arma, foi um processo bastante tranquilo. Não é interesse do Movimento se apropriar indevidamente de bem público. A arma pertence à União, então nós a devolvemos conforme combinamos com os policiais que fizeram o contato conosco nesse sentido”.
As atividades do Abril Vermelho seguem até o dia 01/04, confira:
PROGRAMAÇÃO ABRIL VERMELHO 2016
Dia 24/04
16h - Ato público de lançamento da Marcha do MST
Local: Rodovia BR 364, sentido Rondonópolis, próximo ao Rio Aricá e PRF
Dia 25/04
5h - Largada da Marcha do MST
Percurso: 17 Km de caminhada. BR364 entrando em Cuiabá pela av. Fernando Correa da Costa (aproximadamente 4 a 5 horas de caminhada)
Parada para almoço, descanso e pouso.
Local: área próxima ao trevo/ viaduto Av. Fernando Correa/ Av. Palmiro Paes de Barros
Período da tarde: Formação política (estudo da conjuntura, reforma trabalhista, política de ajustes do governo estadual, etc.)
Noite: atividades culturais - filmes e apresentações
Dia 25/04
18h: Reunião para a constituição do Núcleo da UFMT da FRENTE BRASIL POPULAR MT e Ato SAÚDE CONTRA O GOLPE
Auditório 1 do ICHS – UFMT
26/04
6h - continuidade da marcha - Av. Fernando Correa até Av. Prainha (morro da Luz), Av. Rubens de Mendonça rumo ao INCRA
Parada para almoço, descanso e pouso
Período da tarde: formação política (estudo da conjuntura, reforma trabalhista, política de ajustes do governo estadual, etc.)
Noite: atividades culturais - filmes e apresentações
27/04
8h - ações de lutas na região do Centro Político Administrativo
Pauta: a partir da orientação nacional
Período da tarde: formação política (estudo da conjuntura, reforma trabalhista, política de ajustes do governo estadual, etc.)
Noite: atividades culturais - filmes e apresentações
Ciclo de debates "Educação e luta de classes"
27/04/2016 - Local: ADUFMAT
9h – 11h - Panorama da Reforma Agrária do Brasil - Idalice (MST) e Domingos Sávio (Unemat)
14h - 17h - O Estado e o Estado Brasileiro - Ivo Tonet (UFAL)
19h - 22h - Roda de conversa e vídeo
28/04/2016 - Local: ADUFMAT
9h – 11h - Carajás: 20 anos de impunidade - Lucineia (MST)
14h – 17h - O Estado e o Estado Brasileiro - Ivo Tonet (UFAL)
29/04/2016 - Local: ADUFMAT
9h – 11h - Reforma agrária popular e a perspectiva das lutas - Nivea Regina (direção nacional do MST-RJ)
14h – 17h - O Estado e o Estado Brasileiro - Ivo Tonet (UFAL)
19h – 22h - Sarau: As castanheiras lembram, e você?
30/04/2016
Noite - panfletagem contra o golpe no SESI Papa
01/05/2016
12h - Almoço com o MST no INCRA (Centro Político)
16h - Romaria dos Trabalhadores - saída do INCRA até a praça cultural do CPA1)
17h - Ato em comemoração ao dia do trabalhador
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
A energia na caminhada impressiona. Foram 27 km a pé, dois dias de caminhada em fila, saindo da BR 364, próximo do rio Aricá, em direção a Praça Ulisses Guimarães, no Centro Político e Administrativo de Cuiabá. Nos pés de muitos que ali caminhavam, chinelo. Além do desgaste físico, o emocional também é um fator importante durante o trajeto. Não é fácil defender a Reforma Agrária e os direitos dos trabalhadores rurais na capital do agronegócio, ainda mais em tempos de aprofundamento da intolerância.
Todos os anos o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza uma longa caminhada, dentro da programação do Abril Vermelho. Além das reivindicações gerais do Movimento, como reforma agrária, saúde e educação de qualidade no campo, os trabalhadores lembram, nesse período, que mais um ano se passou sem a punição adequada dos responsáveis pelo massacre do Eldorado dos Carajás, em 1996. Dezenove vidas foram retiradas naquele 17/04. Vinte anos depois, alguns dos autores do crime cumprem pena em regime domiciliar, outros foram absolvidos no final do julgamento, apesar de todas as evidências.
A marcha desse ano teve início na segunda-feira (25/04), com os primeiros 17 km cumpridos de acordo com o planejado. Os trabalhadores descansaram na entrada de Cuiabá. Na terça-feira, acompanhados de outros movimentos sociais, os trabalhadores percorreram mais 10 km do trajeto, até a Praça Ulisses Guimarães. O MST deve permanecer acampado na região durante alguns dias, enquanto pretende avançar em determinadas pautas políticas com INCRA e Secretaria Estadual de Educação. A educação é o tema de parte da programação do Abril Vermelho, que contém o “Ciclo de Debates: Educação e Luta de Classes”, com atividades até o dia 29/04, na UFMT (confira abaixo). Esse ano, o MST também marchou em defesa da democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A Seção Sindical do Andes – Sindicato Nacional (Adufmat-Ssind) acompanhou a marcha e prestou seu apoio, reafirmando sua posição histórica enquanto entidade classista. “O ANDES-SN tem uma visão bastante clara da nossa identidade sindical, classista e solidária a todos os movimentos sociais de trabalhadores. O MST, especialmente nessa agenda anual, do Abril Vermelho, é uma expressão genuína dessa luta dos trabalhadores brasileiros, que é nossa também, dos servidores públicos e dos professores”, disse o presidente da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo.
Durante a atividade, Araújo chamou a atenção para a conjuntura política do país, que certamente, em sua análise, implicará na organização e grande mobilização dos trabalhadores nos próximos meses.
Por onde a marcha passou, não ficou indiferença. Manifestações de apoio e também contrárias à luta demonstram que, bem ou mal, os brasileiros estão interessados e conectados às questões políticas do país, que não se resumem a interesses partidários. Cumpriram seu objetivo os mais de 600 marchadores que atravessaram Cuiabá nessa terça-feira: pautaram sua luta, e disseram à milhares de pessoas que os viram no caminho que é preciso melhorar as condições de vida e trabalho dos brasileiros do campo e da cidade. Para isso, é preciso haver, de início, ao menos consciência e envolvimento da população.
Pedras no caminho
Não era de se admirar, diante do cenário de intolerância e violência, que houvesse alguma investida para tentar romper ou atrapalhar a marcha do MST. O grupo já tem algumas experiências nesse sentido. No entanto, a surpresa, dessa vez, veio de um agente da Polícia Federal.
Assim apontam diversos relatos de membros do MST, e também de outras pessoas que não pertencem ao Movimento, mas acompanhavam a marcha: cerca de cinco km do início da atividade na segunda-feira, um homem simplesmente avançou com o carro sobre os trabalhadores que caminhavam no final da fila. A equipe de segurança do Movimento, tentando evitar que o condutor continuasse e atropelasse as pessoas, acabou quebrando um vidro do seu carro. Gritando e portando uma arma de fogo, o homem, sem nenhuma identificação no veículo ou na roupa, desceu do carro ameaçando os trabalhadores. A segurança do movimento o imobilizou e retirou a arma. Feito isso, o homem entrou no seu carro e foi embora. Cerca de duas horas depois, ele voltou acompanhado da Polícia Rodoviária Federal, que o identificou da maneira devida e iniciou, junto ao MST, o procedimento de devolução da arma. Em nenhum momento a marcha parou ou atrasou. Não houve nenhum incidente.
O advogado do MST, Silvio Araújo, explicou que, passado o susto, a negociação foi tranquila. “A tomada da arma foi um ato de defesa. Qualquer pessoa armada representa um perigo, e a pessoa em questão se identificava, apenas, verbalmente. Com relação à devolução da arma, foi um processo bastante tranquilo. Não é interesse do Movimento se apropriar indevidamente de bem público. A arma pertence à União, então nós a devolvemos conforme combinamos com os policiais que fizeram o contato conosco nesse sentido”.
As atividades do Abril Vermelho seguem até o dia 01/04, confira:
PROGRAMAÇÃO ABRIL VERMELHO 2016
Dia 24/04
16h - Ato público de lançamento da Marcha do MST
Local: Rodovia BR 364, sentido Rondonópolis, próximo ao Rio Aricá e PRF
Dia 25/04
5h - Largada da Marcha do MST
Percurso: 17 Km de caminhada. BR364 entrando em Cuiabá pela av. Fernando Correa da Costa (aproximadamente 4 a 5 horas de caminhada)
Parada para almoço, descanso e pouso.
Local: área próxima ao trevo/ viaduto Av. Fernando Correa/ Av. Palmiro Paes de Barros
Período da tarde: Formação política (estudo da conjuntura, reforma trabalhista, política de ajustes do governo estadual, etc.)
Noite: atividades culturais - filmes e apresentações
Dia 25/04
18h: Reunião para a constituição do Núcleo da UFMT da FRENTE BRASIL POPULAR MT e Ato SAÚDE CONTRA O GOLPE
Auditório 1 do ICHS – UFMT
26/04
6h - continuidade da marcha - Av. Fernando Correa até Av. Prainha (morro da Luz), Av. Rubens de Mendonça rumo ao INCRA
Parada para almoço, descanso e pouso
Período da tarde: formação política (estudo da conjuntura, reforma trabalhista, política de ajustes do governo estadual, etc.)
Noite: atividades culturais - filmes e apresentações
27/04
8h - ações de lutas na região do Centro Político Administrativo
Pauta: a partir da orientação nacional
Período da tarde: formação política (estudo da conjuntura, reforma trabalhista, política de ajustes do governo estadual, etc.)
Noite: atividades culturais - filmes e apresentações
Ciclo de debates "Educação e luta de classes"
27/04/2016 - Local: ADUFMAT
9h – 11h - Panorama da Reforma Agrária do Brasil - Idalice (MST) e Domingos Sávio (Unemat)
14h - 17h - O Estado e o Estado Brasileiro - Ivo Tonet (UFAL)
19h - 22h - Roda de conversa e vídeo
28/04/2016 - Local: ADUFMAT
9h – 11h - Carajás: 20 anos de impunidade - Lucineia (MST)
14h – 17h - O Estado e o Estado Brasileiro - Ivo Tonet (UFAL)
29/04/2016 - Local: ADUFMAT
9h – 11h - Reforma agrária popular e a perspectiva das lutas - Nivea Regina (direção nacional do MST-RJ)
14h – 17h - O Estado e o Estado Brasileiro - Ivo Tonet (UFAL)
19h – 22h - Sarau: As castanheiras lembram, e você?
30/04/2016
Noite - panfletagem contra o golpe no SESI Papa
01/05/2016
12h - Almoço com o MST no INCRA (Centro Político)
16h - Romaria dos Trabalhadores - saída do INCRA até a praça cultural do CPA1)
17h - Ato em comemoração ao dia do trabalhador
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Benedito Pedro Dorileo
Na experiência alcançada em sala de aula a estudar a Estilística da Língua Portuguesa, fomos observando que as palavras se encontram subordinadas a uma escala de valores expressivos: umas fundamentais, garantidoras do sentido – as reais (semantemas): do substantivo ao pronome. Os instrumentos gramaticais (morfemas) são construídos por elementos de relação e precisão: artigos, preposições, conjunções e, por vezes, advérbios e numerais.
Na prática, a velocidade da vida hodierna impõe economia de palavras para se não perder tempo. O homem de ação arredonda a frase para agir, comandar, até para criar palavra de ordem – como nos sindicatos, ademais nestes tempos políticos de marqueteiros.
Hoje a linguagem da internet exige esta concisão – a palavra custa dinheiro.
As palavras reais distinguem-se pela sua força expressiva, despertando imagem enérgica das coisas a que se referem, criando em cada pessoa sensação/emoção que particularmente lhe sucede. Somos saudosos das horas vividas em meio aos estudantes, na bela alacridade a exprimir em cada um a sensação da palavra, invadindo-lhe a sensibilidade do cérebro.
A palavra chuva proporcionava uma festa nas chaves visual, térmica, olfativa, auditiva e até táctil. – E quantas ideias paralelas como bátega, ruído, enchente, goteira etc. Depois a concepção de frases: a prosa e chegava à poesia pelo poder sinestésico.
Imaginem as sensações provocativas das palavras: limão, céu, lágrima, sorriso. De nossa parte, o sino traz-nos a evocação das imagens saudosas do menino salesiano chamado nas manhãs para a celebração eucarística; o terceiro toque para a saída da procissão. Ou para o literato o significado fatal do sino para Macbeth na dramaturgia de William Shakespeare. Ou a emoção súbita de morte a qualquer hora anunciada pelo repicar fúnebre do sino. Acrescentem-se imagens sonora, motriz, visual e outras, como a lembrança do sineiro da Catedral, o adolescente Carlos Eduardo Epaminondas – médico cuiabano decano.
Predominam imagens visuais, como é próprio de objetos materiais, coisas tangíveis. A fantasia pode transcender para além do objeto e dá representações que pouca relação têm com ele – é o que se chama de parafantasia: o vento pode lembrar o barco, o moinho e até a energia eólica.
As palavras abstratas não são tão representativas em tese; porém, sua forma sonora gera fartas imagens, como a cor e sensações tantas. Estudiosos veem cor em saudade – azul; rancor – vermelho; esperança – verde; paixão – roxo. Chegamos a um ponto importante: a estas correspondências, interpenetrações de múltiplos sentidos levar-nos a um estudo interessante de cunho científico: a sinestesia, que desempenha função destacada na literatura. Basta saber que prosa e especialmente poesia socorrem-se naturalmente de percorrer o seu caminho. A continuar.
Dorileo é associado da Academia
Mato-Grossense de Letras, cadeira nº 26.
Patrono: Joaquim Duarte Murtinho.
Eleições para diretoria do ANDES-SN acontecem em 10 e 11 de maio
Reproduzimos abaixo a entrevista concedida ao InformANDES de abril, pela candidata à presidência do ANDES-SN, Eblin Farage, para a diretoria do Sindicato Nacional biênio 2016-2018. As eleições acontecem nos dias 10 e 11 de maio, em todo território nacional.
Na entrevista, a docente destaca os desafios do processo eleitoral em uma conjuntura de acirramento da crise política e do Capital e de constantes ataques aos direitos dos trabalhadores e aos serviços públicos. A candidata faz um chamado a todos os docentes para que participem do processo eleitoral, com o objetivo de intensificar o enraizamento do sindicato na base e ressalta que os docentes podem votar em trânsito. Acesse os materiais da Eleição.
Comissões eleitorais locais
Na última quarta-feira (20), a Comissão Eleitoral Central prorrogou o prazo até o dia 2 de maio às 18h, para as seções sindicais e as Secretarias Regionais enviarem, impreterivelmente, a composição da Comissão Eleitoral Local para endereço eletrônico O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
Confira a entrevista:
ANDES-SN: Quais os desafios de realizar o processo eleitoral nessa conjuntura – política e também de intensificação dos ataques aos trabalhadores e precarização das condições de trabalho?
Eblin Farage: Em qualquer conjuntura, a realização de eleições para um sindicato nacional, que se organiza pela base, é um desafio. A crise que é política, econômica e social, e que vem se materializando com a intensificação dos ataques aos direitos dos trabalhadores, materializa o projeto do Capital, em curso há séculos, o que inclui suas crises cíclicas. Nesse sentido, a realização de eleições diretas, nesta conjuntura, impõem-nos, como desafio, dialogar com a categoria, dar visibilidade ao nosso projeto de sociedade, de educação e de universidade, reafirmando a impreterível necessidade de organização de nossa categoria, articulada aos demais segmentos da classe, para que possamos de fato fazer frente ao projeto de sociabilidade imposto pelo Capital. Só a construção efetiva de um polo classista e a reafirmação de outra forma de sociabilidade, construídas em diálogo efetivo com a categoria, serão capazes de não nos deixar cair em falsas polarizações.
Qual a importância do processo eleitoral e a forma como ele se dá – via eleições direta - para a representatividade do ANDES-SN?
E.F.: O processo eleitoral de forma direta reafirma a construção de um sindicato classista e que se organiza pela base, como um dos seus princípios fundamentais. Nesse sentido, aproveitar o momento da eleição para dialogar com a categoria, em suas diversas realidades, é fundamental para redimensionar a representatividade de nosso sindicato junto à categoria.
Nos debates que você tem feito, o que você destacaria da realidade da categoria? Quais pontos são comuns e quais as diferenças nas regiões que visitou?
E.F.: O que se tem em comum é um projeto de educação - contrarreforma da educação - sendo implementado tanto pelo governo federal como pelos governos estaduais e municipais, que têm por base o sucateamento da educação pública e a imposição da mercantilização. O que temos de diferente é o nível de capilaridade dessa política nas diferentes IES, e que tem relação direta com o nível de organização da categoria em cada local de trabalho.
Quais os principais desafios que a nova diretoria irá enfrentar a partir do segundo semestre?
E.F.: São muitos os nossos desafios, mas acredito que um dos principais é intensificar o enraizamento do nosso sindicato na base, tornando-o conhecido e reconhecido, em especial para os professores recém-ingressos na carreira, com menos de 10 anos de docência nas IES, difundindo e aprofundando o projeto de educação e de universidade que construímos ao longo dos 35 anos de existência do ANDES-SN. Por outro lado, como o projeto de educação que defendemos não deve ser tarefa apenas dos profissionais da educação, nosso desafio consiste também em contribuir para a organização da classe trabalhadora, ampliando nosso arco de alianças com os movimentos sindical, popular, estudantil e social. Assim como, a partir das deliberações de nossos congressos, enraizar a CSP-Conlutas nos estados, os Comitês ou Fóruns Estaduais em defesa da Educação Pública (Fedep) e pautas unitárias no Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos (SPF).
Fonte: ANDES-SN
As inscrições para participação no II Encontro Nacional de Educação (ENE) foram abertas nesta segunda-feira (25). Para se inscrever, o interessado deve acessar a ficha de inscrição disponível no site do evento, preenchê-la, e fazer a transferência do valor da inscrição para a conta indicada. O II ENE ocorrerá em Brasília (DF) de 16 a 18 de junho.
Na ficha de inscrição, é necessário o preenchimento de alguns campos obrigatórios, que permitirão à organização do evento preparar melhor o ENE, como se é necessário creche ou alojamento, ou se são necessárias adaptações para garantir acessibilidade as pessoas com necessidades especiais. Também há campos não obrigatórios, que a organização do evento sugere o preenchimento, tais como orientação sexual, identidade de gênero e raça.
O pagamento da taxa de inscrição, cujo valor varia de acordo com a categoria do inscrito, só poderá ser realizado por meio de transferência bancária. O valor deve ser transferido para conta 29.331-8, agência 2883-5, Banco do Brasil utilizando o código identificador: para Pessoa Física NÚMERO DO CPF; para pessoa jurídica NÚMERO DO CNPJ. A não utilização do código pode acarretar no cancelamento da inscrição. O comprovante da transferência deve ser enviado para o email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Giovanni Frizzo, diretor do ANDES-SN, ressalta a importância da realização das inscrições com antecedência para garantir melhores condições a todos os participantes do ENE. “A mobilização em torno da construção do II ENE já está em curso com a realização das etapas preparatórias nos municípios e estados, a abertura das inscrições é acompanhada da organização das caravanas que virão para a etapa nacional em junho. É fundamental que as inscrições sejam feitas com antecedência para que tenhamos um mapeamento da quantidade de pessoas que participarão e possamos garantir as melhores condições para a realização do encontro”, afirma o docente.
Acesse aqui a Ficha de Inscrição
Fonte: ANDES-SN
Docentes de 47 seções sindicais do ANDES-SN participaram neste final de semana (23 e 24) do 1° Encontro do Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN realizado na Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe), em Recife (PE). Organizado pelo Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) do Sindicato Nacional, este é o primeiro de uma série de quatro encontros que serão realizados em acordo com as deliberações do 35º Congresso do ANDES-SN, ocorrido em janeiro deste ano em Curitiba (PR).
Sob o tema “Os fundamentos da sociedade capitalista, mundo do trabalho hoje e organização sindical”, o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Marcelo Dias Carcanholo, ministrou o curso abordando temas de interesse da classe trabalhadora e do mundo do trabalho, como o capital, a dívida pública, o neoliberalismo e a organização do trabalho e político-sindical dos trabalhadores, entre outros subtemas.
Segundo André Guimarães, 1° vice-presidente da Regional Norte II e um dos coordenadores do GTPFS do ANDES-SN, a atividade foi bastante positiva tanto pela ampla participação dos docentes filiados ao Sindicato Nacional quanto pela qualidade do conteúdo abordado pelo Marcelo Carcanholo, que conseguiu explorar o conjunto das temáticas com qualidade. “O ANDES-SN precisa aprofundar sempre a discussão sobre a política de organização sindical, os desafios do movimento e as formas de organização como categoria e classe trabalhadora. Para além disso, temos professores que ingressaram recentemente nas instituições de ensino superior e no movimento sindical, e que precisavam de um curso de formação. O primeiro encontro cumpriu esse duplo desafio”, afirma.
Próximos encontros
O próximo encontro será realizado no início do mês de junho em Porto Alegre (RS) e irá abordar a formação econômica social do Brasil e da América Latina, o terceiro será sobre a história dos movimentos sociais, sindicatos e luta de classes, e o último sobre educação, universidade e movimento docente.
Fonte: ANDES-SN