Circular nº 074/2017
Brasília, 23 de março de 2017
Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s Diretora(e)s do ANDES-SN
Companheira(o)s
Estamos encaminhando o Relatório da reunião do Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia – GTC&T do ANDES-SN, realizada nos dias 17 e 18 de março de 2017, em Brasília-DF.
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof. Giovanni Felipe Ernst Frizzo
2º Secretário
RELATÓRIO DA REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA DO ANDES-SN
Data: 17 de março de 2017 (sexta)
Local:
Manha: Sede do SINASEFE – Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 2, Edifício, 1º andar – Brasília/DF.
Tarde: Sede do ANDES-SN – Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 2, Edifício Cedro II, 1º andar – Brasília/DF
Horário:
Início às 9h do dia 17/3/2017 –
Término: 17h do dia 18/3/2017
17/3/2017
MANHÃ
PRESENTES:
Diretores do ANDES-SN: Coordenadores do GTC&T: Olgaíses Maués, Carlos Alberto Gonçalves, Epitácio Macário e Wanderley Padilha
Seções Sindicais: ADUFPA: Ailton Lima Miranda e Sandra Cruz; ADUFPB: Alexandre Nader e Luiz Tadeu Dias Medeiros; ADUFERPE: Marcus Metri Corrêa ePaulo Donizéti Siepierski; SESDUFT: Maurício Alves da Silva; ADUFMAT: José Domingues de Godoi Filho; ADUFF: Arley Costa; ADUSP: César Minto; ADUNICAMP: Paulo Cesar Centoducatte; APROFURG: Milton Luiz Paiva de Lima, Rodnei V. P. Novo e Maria Mirta; ADUFPel: Henrique A. F. Mendonça; SEDUFSM: Gihad Mohamad.
PAUTA:
1) Informes
2) Resoluções do 36º Congresso do ANDES
3) Impressão e divulgação da cartilha de C&T
4) Tratamento do material do II Seminário de C&T
5) Publicação do Caderno, Conforme deliberado no 61 CONAD.
MATERIAIS DISTRIBUÍDOS
2.1. Pauta da reunião (CI 279/2016)
2.3 Caderno do ANDES-SN “A propósito da regulamentação da lei de inovação tecnológica: por quem os sinos dobram”
2.3 Caderno do Andes-SN “A contrarreforma da educação superior: uma análise do
1) INFORMES NACIONAIS
Dia 8 de março um dia bem mobilizado; dia 15 um grande dia de mobilização;
Dia 14 de março reunião da auditoria da dívida para organizar o plebiscito. Ampliação do plebiscito com 4 questões formuladas. Organização pelas entidades.
V Seminário Estado e Educação, a ser realizado nos dias 4,5 e 6 de maio, em Vitória - ES.
Palestra dia 17 de março sobre assédio as 18:00 horas.
INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS
ADUFPA. Indicação do prof. Ailton para o GT; Marcha mundial da C&T, SPBC procurou a Adufpa para organizar uma atividade na região Norte, Amazônia. ADUFPA em processo eleitoral.
ADUFPB. Informes prestados por Alexandre Nader. Indicações e Recomendações: deliberações/Indicações de AG de interesse do GTSS/A Nacional.
Outras Informações:- Ultima AG em 14/3/2017 - Atividade de rua em 08/3 e 15/3 bastante participativa.
ADUFMAT. Ato dia 8 bom, dia 15 um grande ato na cidade, ocorreram atos também pelas cidades do interior do estado maior que se esperava; eleições para a direção da ADUFMAT, GTC&T continua funcionando, fez reunião antes do GTC&T.
SEDUFSM. Dia 8 ocorreu ato, um bom dia 15, com palestra pela manhã e ato durante a tarde.
APROFURG. Informes prestados porMilton Luiz Paiva de Lima. Assembleia geral dia23/02/2017, node participantes16, deliberações: na assembleia geral supracitada foram reorganizados os 11 grupos de trabalho da APROFURG. No caso específico do GTC&T, o mesmo passou a contar, inicialmente, com 3 integrantes. Outras informações: no dia 08/03 houve participação da seção sindical nos diversos atos públicos ocorridos, inclusive com montagem de uma barraca na praça onde ocorreram os eventos. No dia 15/03 houve a participação em grande passeata no centro da cidade, com distribuição de material de divulgação. Está prevista a realização de uma explanação pública sobre a reforma da previdência, que será feita pelo setor jurídico da APROFURG no dia 21/03, visando informar a todos os professores sobre as possíveis mudanças que ocorrerão com a referida reforma.
ADUFPEL. A diretoria da ADUFPel se encontra em processo eleitoral para sucessão. A última AG deliberou por paralisar no dia 08 e mobilizar no dia 15, contrariando a proposta levada pela diretoria. Os atos tiveram boa participação, mesmo com pouca presença de docentes, principalmente no dia 08 de março. O GTC&T não está articulado internamente, apesar da presença nas atividades nacionais e repasse das discussões internas.
ADUFF. Ato dia 08 impressionou bastante, e o dia 15 superou as expectativas com avaliação de 100.000 manifestantes, várias entidades organizaram o ato junto com as 9 Centrais. GT em processo de funcionamento parcial.
SESDUFT no dia 10 de março foi convocada uma assembleia e não foi deliberado paralização no dia 15. Como é uma universidade multi-campi foi enfatizado a importância da participação nas manifestações. Isto ocorreu com maior presença nos campi do interior, principalmente nos campi que eram mais resistentes `s greve. Na SESDUFT, retoma a reorganização dos GT, em especial ao C&T e GTPE.
ADUSP. Dia 7 de março repressão contra o ato da comunidade universitária contra propostas apresentada pelo Reitor de redução de pessoal com PDV no CO. Redução da folha para 85% do orçamento, redução da relação docente funcionários para 40D \ 60F, implicando a demissão de mais de 5.000 funcionários. Texto base aprovado pela reitoria na reunião do CO, porém com muitos destaques a serem apreciados na próxima reunião do CO. Repercussão da divulgação da atrocidade tem sido positiva, formulou-se em assembleia a política de Fora Zago. Eleição para a diretoria da Adusp em maio.
ADUNICAMP. O MCTP está organizando um debate, que ocorrerá na UNIFESP de São José dos Campos no dia 18/04/2017. Adunicamp em conjunto com um grupo de coletivos de mídia alternativa está produzindo um conjunto de programas nos quais discute temas atuais. Já foram produzidos programas sobre: A Reforma Trabalhista; A Reforma do Ensino Médio e a Reforma da Previdência - Rumo ao Estado do Mal-estar Social. O próximo será gravado e transmitido ao vivo no dia 19/03 as 15:00 com o título: Feminicídio: O que é e como Resistimos.
ADUFERPE. Rodada de assembleia indicando a construção da greve geral.
2) RESOLUÇÕES DO 36º CONGRESSO DO ANDES-SN
I - POLÍTICA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
O 36º CONGRESSO delibera
- Continuar a luta pela ampliação de recursos orçamentários específicos para C&T, combatendo as iniciativas de desmonte do Estado e desresponsabilização do financiamento público a exemplo da Emenda Constitucional 95/16, Teto dos Gastos Públicos, (que tramitou na Câmara como PEC 241 e no Senado como PEC 55/16), e apoiar incrementos nos fundos públicos de financiamento.
- Defender que a distribuição dos recursos para C&T seja feita diretamente para as universidades, Institutos, CEFETs e outras instituições públicas de pesquisa, em apoio a projetos coletivos de pesquisa socialmente referenciados, garantindo a gestão por meio dos órgãos colegiados constituídos democraticamente.
- Ampliar a luta pela revogação e contra a regulamentação da Lei nº 13.243/16 (Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação - MLCTI), nas instituições públicas de pesquisa (universidades, institutos, CEFETs) ou que fomentem a pesquisa pública (secretarias de estados e municípios, fundações estaduais, agências federais), por meio de:
3.1. levantamento de regulamentação do MLCTI nas diversas instituições, por meio das seções sindicais e das secretarias regionais;
3.2 avaliação dos aspectos jurídicos pendentes de regulamentação no MLCTI, por meio da Assessoria Jurídica Nacional (AJN), e fomento de discussão nas seções sindicais e nos encontros das regionais do ANDES-SN, para municiar a intervenção política contra o referido Marco no âmbito das instituições públicas de ensino e pesquisa;
3.3 elaboração de InformANDES especial sobre C&T com material de apoio para as intervenções do ANDES-SN, tendo por base o levantamento e a avaliação citados, além das discussões do II Seminário de C&T, realizado na UERJ, em dezembro de 2016.
4. Ampliar a participação do ANDES-SN no Movimento pela Ciência e Tecnologia Públicas (MCTP), por meio de:
4.1 atividade organizada em conjunto com as demais entidades do MCTP, durante a reunião da SBPC que ocorrerá na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, entre os dias 16 e 22 de julho de 2017, com o fim de debater e divulgar o manifesto do Movimento e outros materiais;
4.2 participação nas reuniões, nos encontros, nos seminários e nos atos promovidos pelo MCTP.
5. Continuar o estímulo à formação dos GT de C&T nas seções sindicais.
6. Acompanhar as propostas, mudanças e alterações nas leis de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual relacionadas à ciência, tecnologia e inovação.
7. Lutar para a derrubada dos vetos de Michel Temer nas leis de diretrizes orçamentárias para 2017 (LDO/2017) e pela derrubada da alteração feita pelo Congresso Nacional na Lei Orçamentária Anual (LOA/2017) com a criação de uma nova fonte de recursos (Fonte 900) retirando verbas das áreas da educação, ciência, tecnologia e inovação.
O debate sobre os pontos das resoluções do 36º congresso, considerou inicialmente a necessidade de saber sobre a ocorrência de interlocução do ANDES-SN com as comissões de C&T nas câmaras legislativas, federal e estaduais. Em seguida levantou-se a importância de buscar demonstrar como ocorreu a redução dos orçamentos com as privatizações das estatais, impactando nos orçamentos da IES, como no caso da USP e de outras estaduais em situação crítica.
Apontou-se que parte da redução dos fundos de C&T ocorreu por meio do desvio de parte desses recursos para a educação, além das políticas de isenção fiscal e subsídios ao setor privado.
Foi levantada a necessidade de: a) verificar a possibilidade de arguir uma ADIN contra o MLCTI, b) Buscar levantar como está ocorrendo a regulamentação do Marco nos âmbitos locais, c) verificar os impactos das privatizações das estatais nos orçamentos de C&T.
Foi informado que as novas regras do CNPQ apontam para a necessidade das atividades de C&T produzirem patentes e propriedades intelectuais.
Foi informado que na UFPA está se discutindo uma resolução sobre carga horária, que trata da questão da regulamentação do MLCTI. Assim se indicou a importância de se manter os debates, audiências públicas sobre o Marco, e fazer a discussão sobre as patentes e a lei de Propriedade intelectual nas universidades, assim como seminários regionais pra discutir o MLCTI e a lei de Propriedade Intelectual (Lei de Patentes)
No debate foi sugerido se incluir um gráfico “pizza” com o orçamento da união de 2017 na cartilha de C&T.
Foi proposto ainda que deveríamos organizar os dados dos efeitos do MLCTI pra incidir naquele setor das universidades onde se localizam as “ciências duras” que mais demandam recursos para ciência e tecnologia.
17/3/2017
TARDE
PRESENTES
Diretores do ANDES-SN: Coordenadores do GTC&T: Olgaíses Maués, Carlos Alberto Gonçalves, Epitácio Macário e Wanderley Padilha
Seções Sindicais: ADUFPA: Ailton Lima Miranda e Sandra Cruz; ADUFPB: Alexandre Nader e Luiz Tadeu Dias Medeiros; SESDUFT: Maurício Alves da Silva; ADUFMAT: José Domingues de Godoi Filho; ADUFF: Arley Costa e Carlos Augusto Aguilar Júnior; ADUSP: César Minto; ADUNICAMP: Paulo Cesar Centoducatte; APROFURG: Milton Luiz Paiva de Lima, Rodnei V. P. Novo e Maria Mirta; ADUFPel: Henrique A. F. Mendonça e Diogo Franco Rios; SEDUFSM: Gihad Mohamad.
ENCAMINHAMENTOS EM RELAÇÃO ÀS RESOLUÇÕES DO CONGRESSO
Foi proposto acompanhar os projetos de Lei sobre ciência e tecnologia nas esferas federal e estaduais. A nível Federal indicou-se que a coordenação do GT, junto ao DIAP e a Imprensa do sindicato, busque acompanhar as movimentações dos projetos dentro do congresso nacional.
Em âmbito estadual, indicou-se buscar a articulação das regionais com as seções sindicais, no sentido de acompanhar os projetos de leis nas Assembleias Legislativas.
Houve a sugestão de articular uma ADIN contra o MLCTI. Indicou-se levar a posição para reunião de diretoria do ANDES-SN para verificar a procedência da medida.
No debate sobre as ações e mobilizações contra o MLCTI, pensou-se como ampliar os aliados (prioritariamente os antigos integrantes do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública) que podem ser mobilizados pra fortalecer o MCTP.
Propôs-se ainda fazer um levantamento dos impactos da privatização no orçamento do fundo público e seus efeitos no financiamento de C&T, tomando como exemplo o caso FAPESP. Solicitar ao GT verbas fazer esse trabalho.
Indicou-se a necessidade de encaminhar a proposta aprovada no 61º CONAD sobre a realização deum Dia Nacional de Luta pela C&T pública, indicando sua realização durante a 69ª reunião da SBPC (16 a 22 de julho 2017).
Aprovou-se proposta de uma comissão para preparar a intervenção do ANDES-SN (GTC&T) na 69ª reunião da SBPC para denunciar o MLCTI e divulgar ao MCTP. Sua composição conta com a Coordenação do GT e Secretaria Regional. Aprovou-se ainda, que haverá Reunião do GTC&T durante a 69ª reunião da SBPC.
O GT ainda indicou que devemos conversar com a auditoria cidadã da dívida sobre a possibilidade de levantar os dados referentes aos impactos financeiros da presença de centros de pesquisa de empresas estatais e privadas dentro das universidades públicas: Caso Fundão.
Sobre o debate se vamos ou não participar da Marcha mundial de C&T, foi encaminhado que deveríamos buscar informações a respeito, para balizarmos nosso posicionamento.
Como parte da análise e dos encaminhamentos proposto pelo 36 congresso do andes, foi debatida a proposta de mudança do nome do GTC&T, incluindo o termo Sociedade. GT decidiu não haver essa necessidade, pois já está implícito na sua concepção de ciência e tecnologia o elemento social, assim resolveu manter a atual denominação.
Por fim, a reunião encaminhou que as regionais pautem, junto às seções sindicais, a necessidade de fazer seminários regionais sobre C&T e o MLCTI, a partir da publicação da cartilha preparando a atividade do ANDES-SN que será organizada em paralelo à reunião nacional da SBPC, no mês de julho.
1) PREPARAÇÃO DO CADERNO DE C&T DELIBERADO PELO 61º CONAD
Encaminhando a resolução do 61º CONAD, organizamos uma comissão de trabalho para propor a estruturação do caderno.
A comissão ficou composta pelos professores Alexandre Nader, Maurício Alves, Arley, Domingues de Godoy, Henrique e pela Coordenação do GT C&T.
Foi aprovada a proposta de utilizarmos os materiais do I e II seminários nacionais de C&T para elaboração do caderno, tendo os seguintes eixos para a elaboração, seguido dos respectivos responsáveis para sua efetivação: Política Industrial, tecnológica e comercio exterior. Texto base: Domingues; Legislação: Lei da propriedade industrial, 9279/96; Lei da inovação 10973/2004; MLCTI. Texto base: Macário e Maurício. Parecer da AJN. Financiamento público de C&T no Brasil. Texto base: Cesar Minto. O Ensino de Ciências. Análise Crítica. Texto base: Alexandre Náder e Diogo. Produtivismo e empreendedorismo. Texto base Arley e Henrique. Em defesa do sistema público de educação superior e C&T.
Próxima reunião, 19 e 20 de maio Brasília.
Pontos sugeridos para discussão: Avaliação das tarefas do GTC&E; preparação da atividade na SBPC; Produção do caderno.
18/3/2017
MANHÃ
PRESENTE
Diretores do ANDES-SN: Coordenadores do GTC&T: Olgaíses Maués, Carlos Alberto Gonçalves, Epitácio Macário e Wanderley Padilha
ADUFPA: Ailton Lima Miranda e Sandra Cruz; APRUMA: Francisca Taveira; ADUFPB: Alexandre Nader e Luiz Tadeu Dias Medeiros; ADUFERPE: Marcus Metri Corrêa ePaulo Donizéti Siepierski; ADUFS: Airton Paula Souza; ADUFMAT: José Domingues de Godoi Filho; APROFURG: Milton Luiz Paiva de Lima; ADUFPel: Henrique A. F. Mendonça, Diogo Franco Rios e Celeste Pereira; SEDUFSM: Gihad Mohamade Carlos Pires; ADUSP: César Minto; SESDUFT: Maurício Alves da Silva; ADUFF: Arley Costae Carlos Augusto Aguilar Júnior; ADUFMS: José Roberto Rodrigues de Oliveira
2) ANÁLISE DA CARTILHA
Avaliou-se as charges e figuras sugeridas para ilustrar a cartilha, apontando onde poderiam ser melhoradas e alocadas no corpo da cartilha. Sugeriu-se modificar a ilustração da capa e substituí-la por outra figura que estava no interior da cartilha - com pessoas e uma lâmpada, cuja resistência é uma mão. Propôs-se eliminar a charge da ampulheta e na figura em que está a inscrição “Ciência e Tecnologia Pública e Gratuita” Colocar os acentos onde existam e retirar a palavra Gratuita, transferindo essa imagem para a capa da cartilha.
Na figura da Mandala, sugeriu-se associar as imagens incluídas nos seus gomos, as consequências do MLCTI, por exemplo, junto à representação do átomo, uma usina atômica; junto à hélice do DNA, associar um trator do agronegócio e assim por diante. No centro vai se tentar mostrar o contraste do desenvolvimento com a realidade social.
Falta uma charge para o item: O bolo do marco tem “cereja”. Um bolo bomba, com uma boa cereja “convidativa”.
ENCAMINHAMENTO:
Foi aprovado como prioridade fechar a cartilha até sexta-feira do dia 23, buscando corrigir e fazer as charges que faltam até esse prazo.
TARDE DO DIA18/3/2017
Presente:
Diretores do ANDES-SN: Coordenadores do GTC&T: Olgaíses Maués, Carlos Alberto Gonçalves, Epitácio Macário e Wanderley Padilha
ADUFPA: Ailton Lima Miranda; APRUMA: Francisca Taveira; ADUFPB: Alexandre Nader e Luiz Tadeu Dias Medeiros; ADUFMAT: José Domingues de Godoi Filho; ADUFF: Arley Costa; APROFURG: Milton Luiz Paiva de Lima; ADUFPel: Henrique A. F. Mendonça e Diogo Franco Rios; SEDUFSM: Gihad Mohamad; ADUSP: César Minto.
ATIVIDADE
Foi feita a revisão da cartilha, onde foram identificados alguns problemas e foram sugeridas e incorporadas as sugestões e recomendações gerais.
3) TRATAMENTO DO MATERIAL DO II SEMINÁRIO DE C&T
Decidiu-se a) encaminhar para divulgação, os três vídeos editados na SEDUFSM; b) tirar uma comissão formada pelos professores Gihad e Henrique, CA, Milton e Diogo para elaborar propostas de vídeos curtos, editados, das palestras chamando, à discussão do MLCTI.
Por fim, foi apontada como data e local da próxima reunião os dias 19 e 20 de maio, em Brasília, tendo como pauta prioritariamente – organização da atividade junto à SBPC, avaliação dos encaminhamentos do Congresso e distribuição da cartilha.
O ANDES-SN está organizando a Semana Nacional de Mobilização contra a reforma da Previdência, que iniciará na segunda-feira (27), e irá até a sexta (31). A semana é uma deliberação da última reunião conjunta dos Setores das Instituições Federais de Ensino (Ifes) e das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino (Iees/Imes), realizada no dia 19.
Entre as ações previstas para a semana estão: panfletagem nas instituições de ensino e departamentos, reuniões e ou assembleias com os três segmentos da comunidade acadêmica, debates, atos culturais e realização de ações de pressão local nos deputados federais.
Tem destaque, ainda, na terça (28), o “Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência e Trabalhista e em defesa dos Serviços Públicos” a ser realizado nos estados e na capital federal, em frente às superintendências do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e na porta de postos de serviço do INSS nos municípios, em articulação com as demais entidades e movimentos sociais.
Alexandre Galvão, secretário-geral do ANDES-SN, ressalta a Semana é um importante instrumento de luta contra as medidas que retiram direitos. “Nós estamos envolvendo o ANDES-SN em uma articulação unitária com sindicatos, centrais, movimentos sociais, na perspectiva de aumentar a mobilização, em especial no momento de votação da PEC 287 em primeiro turno, para barrarmos esse ataque”, afirma o docente.
Atividades do dia 28 em Brasília
Em Brasília (DF), no Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência e Trabalhista e em defesa dos Serviços Públicos, serão desenvolvidas quatro atividades. Às 7h, haverá concentração no aeroporto de Brasília para pressionar os parlamentares contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, seguida de carreata até o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG - Bloco K).
Às 9h, haverá concentração no MPOG para cobrar resposta da Pauta de Reivindicações dos Servidores Públicos Federais (SPF) e exigir reunião de negociação. Já às 13h, será realizada uma atividade no Congresso Nacional, com concentração em frente ao Anexo 2 da Câmara dos Deputados. Por fim, às 17h, será realizada uma reunião do Fórum Nacional das Entidades de SPF (Fonasefe).
Confira aqui a Circular 078/17, com as informações sobre a Semana Nacional de Mobilização contra a reforma da Previdência.
CSP-Conlutas lança nota defendendo Greve Geral
A Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, reunida nesta quinta-feira (23), aprovou nota pública defendendo que as Centrais Sindicais convoquem imediatamente uma Greve Geral no país para derrotar os projetos de reformas previdenciária e trabalhista de Temer e o de terceirização aprovado na Câmara Federal no último dia 22.
Confira aqui a nota da CSP-Conlutas.
Paralisações do dia 31
Algumas entidades e organizações fizeram um chamado a um dia nacional de mobilização contra as reformas e contra a terceirização para dia 31 de março. A Circular 078/17 afirma que “é necessário buscar a construção de ações conjuntas nos Estados em torno das pautas definidas nas instâncias do Sindicato Nacional. O esforço deve ser para a construção coletiva e unificada e não de adesão sem participação na construção das ações”.
Na reunião da SEN da CSP-Conlutas, do dia 23 de março, a resolução foi no sentido de buscar a realização do dia 31 de março como um dia nacional de luta construído e convocado unitariamente. Aonde não for possível a convocação unitária para o dia 31, “devemos “construir, intervir e participar (com nossa atuação e linha política), das ações comuns das categorias nos Estados onde estas estiverem em mobilização neste dia”, afirma a resolução da CSP-Conlutas.
Fonte: ANDES-SN
Portal reúne informações, notícias e materiais que servem como contraponto ao discurso feito pelo governo e mídia hegemônica sobre as contrarreformas em curso
A CSP-Conlutas, central à qual o ANDES-SN é filiado, lançou nesta quinta-feira (23), um site (www.contrareformadaprevidencia.com.br) que reúne informações, notícias e materiais acerca da contrarreforma da Previdência, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, enviada pelo presidente Michel Temer em dezembro do ano passado.
A Central e suas entidades encabeçam uma campanha para barrar a proposta, que destrói direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores brasileiros. A página na web reúne materiais nacionais, estaduais e regionais, para serem impressos, utilizados na internet, como peças visuais para mídias digitais e vídeos, e nas atividades de discussão e formação, como cartilhas, jornais, documentos e artigos.
Segundo a CSP-Conlutas, o site será também local de atualização constante de notícias a respeito do tema e das mobilizações pelo país. As ações das entidades filiadas e parceiras da Central, bem como de movimentos sociais e organizações que se colocam contra a reforma da Previdência, também terão repercussão na página e nas redes sociais.
Ainda de acordo com a Central, um dos principais objetivos do hotsite é o de fortalecer nacionalmente as mobilizações contra a PEC da Previdência e informar a sociedade e ao conjunto da classe trabalhadora sobre os graves riscos que esta reforma trará à vida de todos os brasileiros.
Em fevereiro deste ano, a CSP-Conlutas divulgou uma cartilha que explica os problemas presentes na PEC 287/16. Com o nome “Reforma da Previdência, Não Vamos Aceitar”, o documento detalha quais são as regras vigentes hoje, os ataques propostos por Temer, além de criticar a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e a farsa do discurso do déficit. No mês seguinte, a Central divulgou um jornal especial sobre as consequências nefastas na vida do trabalhador caso as contrarreformas da Previdência e Trabalhista sejam aprovadas.
No mês de março, o ANDES-SN lançou o primeiro de quatro vídeos sobre a PEC 287/16. O vídeo, que pode ser acessado pelo Facebook e pelo YouTube, apresenta uma introdução sobre os principais ataques contidos na proposta do governo federal.
Contrarreforma Trabalhista e ao PL da terceirização
Na plataforma digital constam, ainda, materiais sobre a contrarreforma Trabalhista, Projeto de Lei (PL) 6787/2016, que prioriza o negociado sobre o legislado em relação a direitos trabalhistas conquistados; e do PL da Terceirização aprovado na última quarta-feira (22), que permite a terceirização geral e irrestrita em todas as áreas do setor público e privado.
Fonte: ANDES-SN (com informações de CSP-Conlutas)
Em 1944, o livro “O caminho da Servidão”, de Friedrich von Hayek, não obteve a ressonância social desejada por aquele considerado o pai do novo liberalismo. Com a crise do início da década de 1970 e a ascensão de governos conservadores nos países capitalistas centrais (como Thatcher e Reagan, em 1979 e 1981, respectivamente), o Neoliberalismo deixou os livros para assumir forma real, transformando-se em projeto societário hegemônico mundo a fora.
Na essencialidade do projeto neoliberal, as crises do capital são de responsabilidade das organizações coletivas dos trabalhadores, especialmente dos sindicatos. Afinal, como dizem os neoliberais, quando os sindicatos, através da organização e mobilização dos trabalhadores, avançam na conquista de direitos (como por exemplo, piso salarial por categoria profissional), eles retiram do âmbito das relações de mercado (a chamada “lei da oferta e da procura”), a exclusividade pela remuneração da força de trabalho (salário). Para o Neoliberalismo, portanto, é o “excesso” de demandas da sociedade civil e, particularmente, dos trabalhadores, que torna o Estado hipertrofiado e deficitário.
Além do “gigantismo” do Estado, afirmam os novos liberais que a ação dos sindicatos e outras organizações dos trabalhadores desestimulam os empresários a investir produtivamente, na medida em que lhes é mais lucrativo investir em especulação financeira. Não por acaso, junto à criminalização das lutas coletivas, há a recorrente “denúncia” quanto aos “excessos” e/ou impropriedade da legislação trabalhista.
Consequentemente, para o projeto societário Neoliberal, há um conjunto de medidas imprescindíveis e inadiáveis que precisa ser efetivado: 1) “Quebrar a espinha dorsal” dos sindicatos e demais organizações coletivas dos trabalhadores, de maneira a quebrar qualquer instrumento coletivo de resistência e luta; 2) Privatizar de forma generalizada para “reduzir” o tamanho do Estado, caracterizado como “ineficiente, incompetente e corrupto”; 3) Atacar, ininterruptamente, o funcionalismo público, associado ao privilégio, à burocracia e à ineficiência; 4) Mercantilizar todas as relações societárias, a partir das quais a “mão invisível” do mercado atua para equilibrar as disputas entre indivíduos e grupos; 5) Reformar o Estado, inclusive com a transformação de direitos constitucionais em “serviços”, cujo acesso depende das possibilidades de pagamento dos cidadãos (vide o desmanche da Saúde e da Educação Pública e da Previdência Social); 6) Substituir políticas sociais universalistas pela instituição de políticas focalizadas e exclusivas aos segmentos sociais em situação de vulnerabilidade (dentre as quais, no Brasil, o Bolsa Família é o Programa mais conhecido); 7) Mudar a legislação, de maneira a assegurar as reformas necessárias à liberalização irrestrita das relações societárias, especialmente no que concerne à retirada de garantias constitucionais socialmente protetivas; 8) Qualificar como “privilégio” direitos sociais e trabalhistas arduamente conquistados; 9) Criminalizar movimentos sociais e lutas coletivas; e, por fim, como coroamento de todas essas iniciativas, 10) Apelar, incansavelmente, pelo Ajuste Fiscal, pela Responsabilidade Fiscal e pelo combate ao Déficit Público.
Na implementação desse Projeto, a crítica ao chamado “caminho da servidão” transformou a “servidão como caminho” de via exclusiva para os trabalhadores. Afinal, na concepção, análise e proposituras do Neoliberalismo não há espaço para a crítica às organizações de classe do capital. Coerentes com esses interesses, os novos liberais nada dizem quanto à renúncia fiscal que privatiza dinheiro público, aos juros subsidiados para o capital e à sonegação de grandes empresas; silenciam quanto à dívida pública e à política tributária progressiva.
Esse é, em síntese, o ideário que norteia a entrevista de um jovem advogado e professor, responsável pela promoção de um Instituto Liberal em Mato Grosso, que recentemente concedeu entrevista ao MídiaNews. De acordo com ele, o funcionalismo público é uma “casta abençoada e privilegiada” e os sindicatos não passam de espaços formados por sindicalistas que invejam o capitalista, “porque vive[m] de quem produz”. Sentencia que se os sindicatos quisessem lutar por direitos, iriam reivindicar “eficiência [...] diminuição da carga tributária [...] diminuição do Estado”. Ele, porém, não define qual tipo de eficiência está prescrevendo, nem tampouco para quem o Estado deve ser reduzido ou qual política tributária defende.
Como se conhece qual a lógica e os interesses que movem os novos liberais, não é preciso muito esforço para entender que o que o entrevistado promove é a eficiência associada à iniciativa privada em contraposição à proclamada ineficiência estatal; a redução de carga tributária para o capital, cujo eixo está, justamente, na redução de “encargos trabalhistas” e pagamento de impostos (isto é, manutenção e aprofundamento da lógica tributária regressiva: quem tem mais paga menos; quem tem menos, paga mais).
Consequentemente, a diminuição do Estado não é para o capital - que dele se serve desavergonhadamente, embora se autoproclame liberal -, mas para as políticas públicas sociais. Por isso tanto empenho em satanizar o Estado, atacar as organizações coletivas dos trabalhadores, reclamar do “excesso” de democracia e do “poder” dos sindicatos. Afinal, como exortou o advogado quando questionado sobre o RGA, o governo Taques “não deveria ter concedido nada”, pois apesar de reconhecer que é uma garantia legal, “também está na lei que não se pode descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal”. Portanto, segundo ele, “faltou tenacidade ao Governo.”
De forma coerente com seu universo ideológico e seu compromisso de classe, entre uma lei que define limites para os gastos públicos (sem considerar, por exemplo, os impactos da Lei Kandir nas receitas do Estado) e a lei que obriga o pagamento de direitos aos trabalhadores, aquela deve se sobrepor a essa. Simples assim. Afinal, para quem declara que o servidor deveria ingressar no Serviço Público por “vocação”, seria conveniente que os servidores simplesmente avalizassem a política de preservação dos interesses do capital, sem reclamar. Não é coincidência, portanto, que Margareth Thatcher seja reverenciada porque “peitou as greves”. Trata-se de uma maneira interessante de explicar a história e, principalmente, ignorar os retrocessos sociais, caracterizados por alguns estudiosos como “austericídio”. Registre-se que para o entrevistado, a “sensibilidade” social do pensamento liberal conservador está demonstrada pela posição contrária ao aborto.
A observância da Lei, nesses termos, não é principalista, mas seletiva. Entre os direitos fundamentais que devem ser assegurados a todos (nos quais se incluem liberdade, trabalho, dignidade e outros) e os interesses do capital, há que submeter aqueles a esses. Entre os direitos coletivos e os ganhos do capital, há que garantir a prevalência desses, mesmo que ao custo social daqueles. Como decreta o entrevistado: “É preciso cortar todos os benefícios”, inclusive reajustes salariais de servidores.
Não por acaso, o jovem professor advoga contra o “câncer que se espalha” e que tem “empestado” as universidades (inclusive a UFMT) com “um pensamento totalitário, arbitrário, autocrata e alheio à realidade”. Vivendo em um “mundo paralelo”, as universidades, segundo ele, “estão tolhendo o livre pensamento, a liberdade de ideias, a liberdade das pessoas”. Qual o responsável por esse câncer que está “empesteando” as universidades? O marxismo. Qual a solução para extirpar o câncer, segundo o professor? A Escola Sem Partido. Isto é: façamos das escolas e universidades o espaço das mordaças, onde o conhecimento e a crítica são criminalizados em nome de uma falsa neutralidade!
Afinal, como revela o clássico “O nome da Rosa”, conhecimento é poder. Socializá-lo é um atentado àqueles que detêm o poder e, em seu interesse, atuam e amordaçam. Mas, é óbvio, tudo em nome da “liberdade”... De alguns.
Ante o reconhecimento das dificuldades para convencer jovens a aderir ao pensamento liberal conservador, o professor atribui à imaturidade, à inexperiência e à falta de leitura dos jovens as condições que permitem “à esquerda” vender ilusões e oferecer “um paraíso terreno”. Para resolver isso recupera Nelson Rodrigues, e dá um conselho: “Jovens, envelheçam”.
Ao final, só resta um questionamento incômodo: O que será que quis dizer o jovem advogado e professor, quando declarou: “Basta ver porque as boas cabeças preferem ir para o funcionalismo público ao invés da iniciativa privada”?
Grupos de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) e Diretoria da Adufmat-Ssind
Cuiabá, 23 de março de 2017.
No processo de disputa eleitoral para diretoria da Adufmat-Seção Sindical do ANDES, biênio 2017-2019, o sindicato entrevistou representantes das duas chapas inscritas.
Nos links disponíveis abaixo, os professores Reginaldo Araújo (chapa 1) e Alexandre Machado (chapa 2) falam um pouco das suas propostas para enfrentar os desafios da entidade pelos próximos dois anos.
As entrevistas foram realizadas na última quarta-feira, 22/03, na sede do sindicato.
Na próxima semana, dias 27, 29 e 31/03, e também no 03/04, as chapas aprofundam as discussões nos debates que serão realizados nos campi da UFMT. Acompanhe!
27/03/17 (segunda-feira), às 9h – UFMT Campus do Araguaia/ Barra do Garças.
29/03/17 (quarta-feira), às 18h30 – Debate sobre Conjuntura e Contrarreformas - UFMT Campus Cuiabá/ Auditório da Adufmat.
31/03/17 (sexta-feira), às 9h – UFMT Campus Sinop/ Auditório da Adufmat Sinop.
03/04/17 (segunda-feira), às 8h30 e às 18h30 – UFMT Campus Cuiabá/ Auditório da Adufmat.
ENTREVISTA CHAPA 1 - ADUFMAT DE LUTA: AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA
JUACY DA SILVA*
Em um país em que ex-ministros, ex-parlamentares municipais, estaduais e federais, ex-governadores, grandes empresários, até mesmo alguns integrantes do poder judiciário e inúmeros gestores públicos, inclusive da maior estatal brasileira foram acusados de corrupção, investigados com ordem da Justiça, presos e condenados, por terem roubado bilhões dos cofres públicos, a prisão de alguns fiscais sanitários do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento não deveria causar tanto espanto e nem mobilizar tantas energias, tempo e explicações por parte das mais altas autoridades da República.
Quando estouraram as denúncias do então deputado federal Roberto Jefferson, durante as investigações da corrupção e roubalheira nos Correios e vieram as denúncias de que havia um grande esquema de corrupção, cujo chefe seria o então homem forte do Governo Lula, o então ministro chefe da casa civil José Dirceu, que tinha gabinete no Palácio do Planalto, o presidente Lula dizia que nada de errado estava acontecendo e que tudo não passava de uma grande trama da oposição, alimentada por uma “imprensa golpista”.
Os resultados vieram a público e a população passou a ter conhecimento de que nosso país poderia estar sendo governado por criminosos de colarinho branco. As penas aos condenados no Mensalão foram extremamente brandas e a maioria desses criminosos enquistados no poder acabaram recebendo indulto por parte da presidente Dilma. Entre as denúncias iniciais e o indulto foram mais de uma década e as penas quase nunca passaram de dois anos.
Muita gente ainda teima em dizer que toda a corrupção nos e dos governos Lula e Dilma eram exclusivamente do PT, esquecendo-se de que o partido de Lula para se manter no poder por longos 13 anos teve que aliar-se ao PMDB, PDT, PTB, PR, PP, PCdoB e outros mais, com os quais dividia cargos importantes tanto no poder legislativo quanto no poder executivo, neste ultimo caso na Administração Federal, cuja estrutura de poder continua sendo negociada e barganhada em um verdadeiro balcão de negócios, no que se costuma dizer “toma lá , dá cá” ou no dizer de alguns políticos importantes, parafraseando, de uma forma malévola, o pensamento de São Francisco de Assis de que “é dando que se recebe”. Todas essas negociatas que acabam em corrupção e muita roubalheira aos cofres públicos são feitas em nome da “governabilidade”, um novo nome para o que poderia ser dito como um assalto ao poder!
Nesses três anos de operação LAVA JATO, principalmente as investigações, condenações e prisões conduzidas pela Força Tarefa instalada em Curitiba, sob a batuta do Juiz Sérgio Mouro, que não tem titubeado em mandar para a prisão políticos e altos gestores e grandes empresários, vem demonstrando que a corrupção é muito maior do que podemos imaginar. Pena que o mesmo não aconteça com políticos, gestores e governantes que gozam de foro privilegiado, uma excrecência que precisa acabar para que o Brasil fique livre de ladrões de colarinho branco enquistados em altas posições da política e da administração pública nacional, estaduais e municipais.
Pois bem, este fato de terem sido presos, temporária ou preventivamente alguns fiscais do MAPA e alguns Executivos de frigoríficos e de empresas exportadoras de carnes bovina, suína e frangos do Brasil, cujo Mercado foi conquistador ao longo dos últimos dez ou vinte anos e que envolveu uma verdadeira peregrinação de missões comerciais de alto nível, incluindo governadores, ministros e até presidentes da República , não chega a ser novidade e nem surpresa para a maioria da população que já vem sendo sacudida por sucessivos e inúmeros escândalos de corrupção, por CPIs do Congresso Nacional que tem revelado boa parte deste esquema sórdido envolvendo gente importante da política e da economia de nosso país.
Em um primeiro momento o Governo Temer, que também possui alguns ministros e parlamentares dos diversos partidos que o apoiam no Congresso integrando as duas Listas do Janot e em delações premiadas por parte de executivos da Odebrecht, incluindo a própria Chapa Dilma/Temer que levou o atual presidente ao poder, com o impeachment da ex-presidente petista, tenta por todas as formas desviar a atenção da opinião pública nacional e abrandar as reações da maioria dos países importadores de carnes e derivados do Brasil, que suspenderam as importações da carne brasileira.
Para variar busca-se sempre um culpado, um bode expiatório para jogar a culpa do mal feito em alguns, esquecendo—se de que o Brasil vem sendo envolvido em grandes esquemas de corrupção há mais de três décadas, desde o Governo Sarney, passando pelo impeachment de Collor, de Dilma e nas revelações da Odebrecht. No momento parece que a culpa deste prejuízo bilionário tem sido imputada à Polícia Federal e não à forma como os postos de comando da administração pública são preenchidos, no leilão que os partidos conduzem no balcão de negócios, uma porta aberta ou escancarada para a prática da corrupção.
Os mecanismos de fiscalização e a eficiência do SIPE Sistema de Inspeção Federal, não resta a menor dúvida, são reconhecidamente eficientes, mas as engrenagens que definem quem e quais partidos vão ocupar os postos de comando dos ministérios continuam sendo fisiológicos, de acordos espúrios entre partidos, enfim, uma porta aberta e um convite para que todos os setores estejam a mercê da corrupção e de políticos corruptos que continuam mandando nos partidos e na política brasileira.
Seria bom o Governo Temer e seus ministros baixarem um pouco a bola e aguardarem as investigações da Polícia Federal, cuja eficiência e independência tem sido motivo de apoio por parte da população, principalmente quando se trata dessas operações “caça corruptos”.
*JUACY DA SILVA, professor universitário, fundador, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista e colaborador de jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação.
E-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy
Roberto Boaventura da Silva Sá
Dr. Jornalismo/USP; Prof. Literatura/UFMT
No último dia 21, comemoramos o Dia Mundial da Poesia. Em 1999, a data foi criada pela 30ª Conferência Geral daOrganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). O objetivo da criação era incentivar o hábito da leitura, o desenvolvimento e a manifestação das subjetividades, expressas em registros estéticos inovadores; era incentivar o próprio ensino da literatura.
Infelizmente, o Brasil caminha na contramão do que sugere a UNESCO. A prova disso está na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), parida a fórceps por meio de uma medida provisória, transformada em lei na surdina. Há pouco, no plano dos bens simbólicos, esse tipo de crime lesa-pátria foi sancionado pelo presidente Michel Temer. Agora, a bem da desconfortável verdade, a concepção e a “sofisticação” maligna dessa mesma “Base” não isentam os governantes anteriores.
A BNCC, dentre outras aberrações contra a formação intelectual de nossas novas gerações, dilui o ensino da literatura durante as aulas de língua portuguesa, em geral, já trabalhada de forma precária, sufocando o texto literário. Dificulta a prática de um ensino mais aprofundado do texto poético, minimizando a possibilidade de sua real fruição. Consolida a ideia já antiga de que a literatura faz parte das coisas inúteis da criação humana.
A BNCC, ao assim tratar o ensino da literatura, mais do que dizer que pretende preparar os estudantes para o mercado de trabalho, chancela a lógica utilitarista e o culto da posse, que esvaziam o espírito das pessoas. E isso, como aponta o filósofo italiano Nuccio Ordine, em seu belíssimo trabalho “A utilidade do inútil: um manifesto”, põe em perigo não só a cultura, a criatividade e as instituições de ensino, mas valores fundamentais, como a dignidade humana, o amor e a busca pela verdade.
Nesse contexto, as crianças e os jovens brasileiros vão sendo condenados a um esvaziamento de repertório cultural tão estarrecedor que poderia até fazer Paulo Freire repensar sobre o muito que escreveu.
Mas pior do que constatar isso, que já está escancarado até mesmo nos círculos universitários, é saber que essa barreira vai dificultar o acesso aos poemas, bens imateriais por excelência que poderiam amenizar tantas agruras existenciais. Não tenho dúvidas de que a prática de leitura de bons livros poéticos poderia até contribuir para diminuir tanta depressão em um mundo que busca, na competição infernal do cotidiano, atingir o inatingível, de tão alto que é.
Na oposição dessa corrida desenfreada pelas coisas “grandes” da vida, e prestando minha homenagem aos poetas, finalizo com o texto “O apanhador de desperdícios” do poeta cuiabano Manoel de Barros; poema de tirar o fôlego, mas de que quem ainda tem algum para isso:
“Uso a palavra para compor meus silêncios.// Não gosto das palavras// fatigadas de informar.// Dou mais respeito// às que vivem de barriga no chão// tipo água pedra sapo.// Entendo bem o sotaque das águas// Dou respeito às coisas desimportantes// e aos seres desimportantes.// Prezo insetos mais que aviões.// Prezo a velocidade// das tartarugas mais que a dos mísseis.// Tenho em mim um atraso de nascença.// Eu fui aparelhado// para gostar de passarinhos.// Tenho abundância de ser feliz por isso.// Meu quintal é maior do que o mundo.// Sou um apanhador de desperdícios:// amo os restos como as boas moscas// Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.// Porque eu não sou da informática:// eu sou da invencionática.// Só uso a palavra para compor meus silêncios”.
Em reunião realizada nessa segunda-feira, 20/03, a Comissão Eleitoral responsável pelo processo de escolha da diretoria da Adufmat-Seção Sindical do ANDES para o biênio 2017-2019, definiu, junto às chapas inscritas, as regras dos debates que serão realizados nas próximas semanas.
O tempo total estimado para os debates é de pouco mais de duas horas, divididos entre apresentação das chapas e questões feitas pelo público presente, entre os candidatos, e as considerações finais.
Na reunião, a Comissão Eleitoral informou que a diretoria do sindicato indicou o nome de um diretor para fazer parte da Comissão, conforme deliberado na assembleia geral realizada no dia 09/03. O membro da diretoria na Comissão Eleitoral será o professor Eliel Ferreira da Silva, da UFMT Araguaia.
Haverá também, em Cuiabá, um debate específico sobre Conjuntura e Contrarreformas, também conforme deliberação da última assembleia. A data escolhida pela Comissão Eleitoral e pelos representantes das chapas foi a próxima quarta-feira, 29/03, no auditório da Adufmat-Ssind, às 18h30.
Confira o Calendário de debates:
27/03/17 (segunda-feira), às 9h – UFMT Campus do Araguaia/ Barra do Garças.
29/03/17 (quarta-feira), às 18h30 – Debate sobre Conjuntura e Contrarreformas - UFMT Campus Cuiabá/ Auditório da Adufmat.
31/03/17 (sexta-feira), às 9h – UFMT Campus Sinop/ Auditório da Adufmat Sinop.
03/04/17 (segunda-feira), às 8h30 e às 18h30 – UFMT Campus Cuiabá/ Auditório da Adufmat.
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
O Setor das Instituições Federais de Ensino (Setor das Ifes) e o Setor das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino (Setor das Iees/Imes) do ANDES-SN se reuniram em Brasília (DF) durante o sábado e domingo (18 e 19) para discutir ações conjuntas de mobilização contra a retirada de direitos. Durante o dia 18, os setores tiveram reuniões próprias, e no dia 19, foi realizada uma reunião conjunta.
O relatório da reunião conjunta, divulgado por meio da Circular n° 71/2016, traz importantes encaminhamentos. Foi aprovada a produção de um InformANDES Especial sobre a contrarreforma da Previdência, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16; a divulgação da Consulta Nacional sobre as reformas, a privatização e a dívida pública; e a participação, como Amicus Curiae, na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Emenda Constitucional (EC) 95/16.
Em relação à mobilização, os setores aprovaram a realização de semana Nacional de Mobilização contra a PEC 287/16 entre 27 e 31 de março; do “Dia nacional de luta contra a Reforma da Previdência e Trabalhista e em defesa dos Serviços Públicos” em 28 de março, nos estados e no DF, em frente às superintendências do INSS, e na porta de postos de serviço do INSS nos municípios; e a realização de rodadas de assembleias até 7 de abril, pautando paralisação no período de votação em primeiro turno da PEC 287/16 com participação em caravana nacional em Brasília.
Ainda foram deliberados: a realização de ato público em São Paulo (SP) durante a próxima reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, em 8 de abril, em articulação com outras Centrais e entidades sindicais e movimentos sociais com o tema “Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista! Não às emendas! Nenhum direito a menos!”; a proposição às Centrais sindicais, por meio da CSP-Conlutas, de um calendário de lutas e mobilizações que inclua o dia 28 de março nos estados, o dia 8 de abril em São Paulo e um dia de Greve Geral na votação em primeiro turno da PEC 287/16; por fim, o apoio à greve dos professores da rede básica de ensino.
Alexandre Galvão, secretário-geral do ANDES-SN, ressalta que a reunião conjunta deliberou um importante calendário de luta contra as medidas que retiram direitos. “Nós estamos envolvendo o ANDES-SN em uma articulação unitária com sindicatos, centrais, movimentos sociais, na perspectiva de aumentar a mobilização, em especial no momento de votação da PEC 287 em primeiro turno, para barrarmos esse ataque”, afirma o docente.
“O governo federal demonstra que sentiu o impacto da mobilização de 15 de março, e os deputados estão pressionados, pensando em adiar a votação da PEC 287. Aumentando a mobilização, vamos barrar a contrarreforma da Previdência e, também, a Trabalhista”, completa Alexandre Galvão.
A próxima reunião conjunta dos setores da Ifes e das Iees/Imes está marcada para 19 de abril, na capital federal.
Confira aqui a relatoria da reunião conjunta
Fonte: ANDES-SN
Relatório da Reunião do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais com as Centrais Sindicais, Demais Entidades de Servidores e Movimentos Sociais dia 16.3.17.
Local: Sede do ANDES-SN, 16 horas.
Entidades presentes: ANDES-SN (Eblin Farage, Renata Rena e Jacob Paiva) – ANFFA-Sindical (Rômulo Spinelli, Alfredo Dantas Neto, e Ronaldo Carvalho) - ASFOC-SN (Paulo H. Garrido e Apoena Faria/Assessoria) – ASMETRO-SN (Rodrigo Ozanan) - ASSIBGE-SN (Nelson Thomé Filho e Matheus R. B. Canário) – CONDSEF (Denilma Magalhães, Gilberto Jorge C. Gomes e Rogério Expedito) - CSP/CONLUTAS (Paulo Barela e Gibran Jordão) – FASUBRA (Ivanilda Reis, Rogério Marzola, Robertinho, Eurídice Ferreira, Gibran Jordão, Marcelino R. Silva) – FENAJUFE (Gerardo Alves Lima Filho) - FENASPS (Orlando M. de Oliveira, Vera Lúcia da Silva Santos, Regina Célia P. de Lima, Carlos Roberto dos Santos e Ana Luísa Dal Lago) – INTERSINDICAL (Bernadete Menezes) - SINAIT (Marco Aurelio Gonsalves) - SINASEFE (Paulo Reis) – SINDIRECEITA (Breno Rocha).
Pauta:
- Informes das Entidades;
- Avaliação para as atividades do dia 28.3.17;
- Encaminhamentos.
A reunião teve início às 16h30 e os trabalhos da Mesa Diretora ficaram sob responsabilidade de Ana LuísaDal Lago (FENASPS), Rogério Expedito (CONDSEF) e a relatoria de Marcelo Vargas (CNESF).
- Informes das Entidades.
ANDES-SN - Priorizamos no mês março ações para construir os atos unificados nos dia 8 e 15. Várias seções sindicais que já estão em atividade aprovaram a paralisação no dia 15/03.
ANFFA-Sindical – O ANFFA-Sindical centrou as suas ações no ano de 2016, contra as reiteradas tentativas do governo em terceirizar os serviços de inspeção e fiscalização dos produtos de origem animal e vegetal produzidos no Pará. Essas tentativas se cristalizaram através da edição de Projeto de Lei – a exemplo do PL 334/2015 e PLS 236/2016. Buscamos o apoio de diversos parlamentares contra a aprovação dessas matérias bem como de órgão de Defesa do Consumidor e MinistérioPúblico. Adicionalmente, temosparticipado e promovido eventos, a exemplo de uma Audiência Pública na cidade de Esteio/RS, onde ocorre a maior feira agropecuária da América Latina., com vistos a barrar o PL 334/2015. Essa Audiência Pública foi promovida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado e foi decisiva para conter o avanço dessa matéria. Por fim, conseguimos convencer o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a criar um grupo de trabalho que produziu uma proposta alternativa ao PL e que foi apresentado na referida Audiência Pública e em seminários que ocorreram em diversas localidades país. Em respeito a PEC 287/2016, temos participado ativamente, em conjunto com as entidades que integram o FONACATE, de ações contrárias à aprovação dessa matéria, a exemplo da apresentação de 10 emendas e participação nas manifestações ocorridas em Brasília e outras capitais.
ASFOC-SN – Paralisação de 24 horas no dia 15 de março. A ASFOC-SN participou das manifestações em todos os Estados, Rio de Janeiro, Brasília, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e Mato Grosso. Organização de caravana à Brasília para o dia 28.3.17.
ASMETRO-SN – O ASMETRO-SN tem insistindo na questão do “Lucro Social”. Foi realizado o 3° Painel de Lucro Social como Ferramenta de Transparência e Negociação. Tendo participado as instituições M.T.E, CONDSEF, CVM, ASFOC-SN, SUFRAMA, FENAPRF e o então chefe de gabinete do MDIC. Como desdobramento, a ferramenta já não é estranha ao governo, sendo reconhecida pelo MDIC, o que tem, em princípio, facilitado as negociações. No início do mês, o ASMETRO-SN obteve seu Registro Sindical, estando agora em fase final (abertura de c/c atc...). Realizamos uma AGE no início de março, onde foi discutida a decisão da administração em substituir servidores de nossa instituição por profissional subqualificado para a função. Em fase disto, foi acordado uma mobilização para o dia 5 de abril no Campus Xerém. Durante o período o ASMETRO-SN tem realizado Fóruns estratégicos em Diretoria, tendo ocorrido os Fóruns. Metrologia Legal, Metrologia Científica, Carreiras do INMETRO. Em 27.04.17 iniciaremos o Fórum da avaliação da conformidade. O objetivo destes Fóruns é apontar a alta administração pontos de fragilidade e oportunidade de melhoria sob a ótica dos servidores.
ASSIBGE-SN – A ASSIBGE-SN convocou seus Núcleos Sindicais a realizarem atividades no dia 15 de março e se juntarem aos atos realizados em tido o Brasil. No dia 18/03 será realizado o seminário “Aposentadoria Nunca Mais: A Contrarreforma da Previdência do Governo Temer” com a presença dos economistas Pedro Rossi (UNICAMP) e Esther Dweck (UFRJ), e haverá Plenárias para deliberações de ações e preparativos para o dia 28.3.17. O Congresso Nacional da ASSIBGE-SN e o Encontro Nacional de Aposentados e Pensionistas serão realizados no período de 6 a 13 de maio de 2017.
CONDSEF – As entidades filiadas participaram das atividades do dia 15.3.17 nos Estados e nos municípios. Estamos convocando os trabalhadores para as atividades do dia 28.3.17 em Brasília. Tivemos uma reunião com o MDIC e cobramos retomar as negociações com a SUFRAMA, IMETRO e INPI e vamos começar as discussões o PGPE do MDIC.
CSP/CONLUTAS– Anunciamos com muito orgulho a filiação do SINDPREVS-PR, definida em assembleia muito representativa neste mês de março. Esse é o sexto sindicato da base da FENASPS que confirma adesão ao quadro de entidades e organizações da CSP-CONLUTAS. A Central realizou Seminário Nacional Contra a Reforma da Previdência no dia __/02/2017 que contou com a presença de mais de 600 participantes e importantes figuras dos movimentos sociais e entidades da sociedade civil compondo as diversas mesas de debates. Também foram elaboradas milhares de cartilhas sobre essa reforma e lançado um jornal nacional sobre o tema reformas (trabalhista e previdenciária), no dia 15/03, junto às manifestações do Dia Nacional de Lutas. A participação das entidades filiadas foi muito expressiva neste dia e a Central atuou como organizadora dos atos e protestos por todo o país. Neste momento, pós o 15M, quando se fortalece a necessidade da Greve Geral para derrotar as reformas e por pra Fora Temer e todos os corruptos do Congresso Nacional, a CSP-CONLUTAS segue chamando o conjunto das Centrais Sindicais para construí-la imediatamente. A entidade também incorporou ao seu calendário de lutas a convocação do 28.03 (proposta do FONASEFE), como um dia de mobilização, em Brasília e nos estados. Nos próximos dias 07, 08 e 09 de abril realizar-se-á a segunda Reunião da Coordenação Nacional da Central de 2017, em São Paulo.
FASUBRA – A FASUBRA está em reunião de Direção no dia de hoje e nesse final de semana (17,18 e 19/03/2017). Vamos realizar uma Plenária Nacional que vai debater a Reforma da Previdência e a conjuntura nacional.
FENASPS– A FENASPS orientou os sindicatos estaduais a aderirem ao movimento do dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, contra a Reforma da Previdência e Trabalhista e as agressões que as mulheres sofrem no dia a dia e de paralisação de 24 horas, especialmente no INSS, participação nos atos em Brasília e nos Estados no dia 15 de Março, contra as Reformas da Previdência, Trabalhista e o desmonte dos serviços públicos, especialmente na saúde. Houveram paralisação de 24 horas na grande maioria das Agências da Previdência Social (APS) com fechamento das maiores agências dos estados. A FENASPS está participando dos debates, seminários e atos contra a Reforma da Previdência, que acaba com o direito à aposentadoria, uma vez que os trabalhadores não conseguiram se aposentar devido ao tempo de serviço e idade, dos debates e atos a favor da auditoria da Dívida Pública.
A FENASPS distribuiu para os sindicatos estaduais cartilha sobre a Reforma da Previdência (PEC 287) e seu ataque aos trabalhadores. Avaliamos que o cenário de desmonte da saúde, Ministério do trabalho e Emprego, a extinção da Previdência, retirada de direitos sindicais, criminalização dos movimentos sociais só tem como saída para os trabalhadores a resistência, organização de movimentos juntamente com os trabalhadores e movimentos sociais rumo à construção da Greve Geral e a unidade da classe trabalhadora. A FENASPS convida as entidades para participar do Seminário Nacional sobre a Contrarreforma da Previdência e os ataques aos direitos no Brasil, no dia 18 de março, no Hotel Nacional, às 10 horas com os debatedores Maria Lúcia Fatorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, e Vilson Romero, presidente da ANFIP, e Plenária Nacional, no dia seguinte, 19 de março, para deliberar os encaminhamentos de luta para o próximo período. A federação, por fim, aguarda definição em relação ao dia 28 de março.
SINAIT – Mobilização pela MP 765/16 do acordo da Comissão Mista foi cancelada. Mobilização contra a PEC da Reforma da Previdência. Mobilização contra a Reforma Trabalhista. Participamos dos eventos – O.A.B (14) e Esplanada (15).
SINASEFE - O SINASEFE participou com suas bases nos dias 8 e 15 março em processos unitário de luta em todo o Brasil. Nos dias 25 e 26 de março haverá reunião de DN. Há perseguição a professores e técnicos administrativos, que estão sendo processados pelo Promotor Fábio Aragão, pedimos toda solidariedade aos camaradas que podem ser demitidos por lutar contra Temer.
Obs: - Diante do problema de comunicação entre os membros da Comissão que ficou de elaborar uma “PROPOSTA PARA A CAMPANHA CONTRA AS REFORMAS DA PREVIDÊNCIA E TRABALHISTA - CAMPANHA 2017 “, aprovamos que o documento anexo do relatório do FONASEFE do dia 09/03/21 seja desconsiderado. A Comissão produzirá um novo documentos antes da próxima reunião, devendo a convocação ser feita para as entidades as quais os membros estejam ligados.
Avaliação para as atividades do dia 28.3.17. - A partir de uma rodada de reflexão sobre a importância do ato do dia 15/03 e da necessidade de continuidade e intensificação da luta para derrotar as contrarreformas da previdência e trabalhista, foram aprovados os seguintes encaminhamentos:
1) Dia 28.3.17 – Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência, Trabalhista e em Defesa dos Serviços Públicos – com atividades nos Estados e em Brasília:
1.1 Ato em Brasília- 9h Concentração no bloco “K/MPOG” para cobrar resposta da Pauta de Reivindicações do SPF e exigir reunião de negociação. Seguir para o MDSA/INSS. Reunião Ampliada no Espaço do Servidor- bloco “C” na parte da tarde. Trazer caravanas da região do Entorno de Brasília, convidando outras entidades MST e MTST, CNBB e que as entidades do FONASEFE convoquem suas categorias sediadas em Brasília que envidem todos os esforços para comparecerem com grande representação no ato do dia 28/03.
1.2. Realizar atos unificados nos Estados- com todas as entidades dos serviços públicos, centrais e demais movimentos sociais, com realização de vigílias nas Superintendências da Previdência Social nos Estados.
2- Intensificar a pressão aos parlamentares (visitas em suas casas nos Estados, pressão nos aeroportos)
3-- Ver a possiblidade fazer Outdoors conclamando os parlamentares a votar contra a PEC 287/16, próximos aos aeroportos dos estados e em Brasília
4– O rateio dos serviços já prestados para a Campanha Salarial 2017 será feito da seguinte forma:
- GRUPO I – ENTIDADES:ANDES-SN – ASSIBGE-SN – CSPB - CONDSEF/FENADSEF- FASUBRA – FENAJUFE- FENASPS- SINASEFE
7,5% DO VALOR A SER RATEADO. ISTO SIGNIFICA QUE A CADA R$ 100,00 AS ENTIDADES ARCAM COM R$ 7,50
- GRUPO II – ENTIDADES: ANFFA-Sindical – ASFOC-SN – ASMETRO-SN- FENAPRF – SINAIT – SINAL-– SINTBACEN- UNACON- Sindical – CNTSS - –– PROIFES - SINDIFISCO-Nacional – SINDIRECEITA – SINPECPF
5,5% DO VALOR A SER RATEADO. ISTO SIGNIFICA QUE A CADA R$ 100,00 AS ENTIDADES ARCAM COM R$ 5,50
- GRUPO III – CENTRAIS SINDICAIS ENTIDADES: - CSP/CONLUTAS – C.T.B – CUT – CGTB – INTERSINDICAL
5- Próxima reunião do FONASEFE está marcada para o dia 22.3.17, 15 horas na sede do ANDES-SN.
6. Aprovada a entrada no Fórum dos pedidos de participação da CGTB, CSPB e Intersindical.
7. Aprovada a MOÇÃO elaborada pelo SINASEFE que segue abaixo. As entidades do FONASEFE devem enviar suas Moções de apoio para o SINDSCOPE/RJ/SINASEFE e MPF/RJ
MOÇÃO
Moção de Solidariedadeao Sindscope-RJ e aos trabalhadores do Colégio Pedro II: pelo direito ampla liberdade de expressão
Nota de Solidariedade ao Sindscope-RJ e aos trabalhadores do Colégio Pedro II: pelo direito ampla liberdade de expressão |
Diante da Ação Civil Pública lançada na terça-feira (07/03) pelo procurador Fábio Aragão, do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, a qual transformou em réus o Sindscope-RJ, professores e técnicos administrativos do Colégio Pedro II, diante desta situação o Fórum das Entidades do Serviço Público Federal (Fonasef) vem a público se solidarizar aos camaradas, subscrevendo a nota da Direção Nacional do Sinasefe:
Procurador defensor da “cura gay” e do Projeto Escola Sem Partido persegue servidores e sindicato do Colégio Pedro II
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Relatório elaborado por Ana LuísaDal Lago (FENASPS), Rogério Expedito (CONDSEF) e a relatoria de Marcelo Vargas (CNESF).
Saudações Sindicais
Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais