Atualizado em 22/04/19, às 14h30, para correção de dados repassados pela assessoria contábil.*
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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
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A Congregação do Instituto de Ciências Humanas e Sociais vem a público manifestar seu total e completo repúdio tanto em relação à consulta em vigor no site do Senado sobre uma possível proposta legislativa de extinção dos cursos de humanas das Universidades Públicas, quanto em relação à notícia veiculada pelo jornal Folha de São Paulo, em 16 de abril de 2018, que, levianamente, justificou o mau desempenho estudantil no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM - atribuindo-o às disciplinas de Filosofia e Sociologia.
A Congregação do ICHS, em primeiro lugar, rejeita integralmente a proposta do Senado por considerar as humanidades como áreas de conhecimento vitais para o desenvolvimento das e dos estudantes brasileiros, sendo, inclusive, carreiras profissionais consolidadas. Trata-se de áreas de conhecimento cujo fim é a análise da realidade social, teórica e empiricamente, fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade justa, livre e de um Estado Democrático de Direito sólido. Paralelamente, entendemos que o espaço da Universidade Pública deve ser o lugar par excellence do debate e diálogo de ideias, de maneira que as humanidades devem ser defendidas irrestritamente como cursos públicos, gratuitos e de qualidade.
Em segundo lugar, a Congregação refusa enfaticamente a correlação espúria entre o mau desempenho no ENEM e as disciplinas de Filosofia e Sociologia, visto que, além de a Folha de São Paulo não mostrar os detalhes analíticos da pesquisa em profundidade, a qual aparentemente toma uma possibilidade hipotética como conclusão irresoluta, diversas outras variáveis plausíveis mais urgentes deveriam ser consideradas quanto ao mau desempenho estudantil, como a não obrigatoriedade do ENEM, o que desqualifica a generalidade que o título da reportagem pretende, as péssimas condições de trabalho e ensino a que docentes e discentes brasileiros estão submetidos, as condições socioeconômicas dos participantes do exame e diversas outras realidades que conjugam a condição " mau desempenho" para além do ataque infundado às humanidades, áreas de conhecimento, novamente, centrais para a formação intelectual das e dos estudantes brasileiros. A hierarquização do conhecimento proposta pela reportagem da Folha, tendenciosamente colocando a Matemática como "mais importante" do que Filosofia e Sociologia, demonstra um claro ataque às ciências humanas, porém infundado, haja vista a história da própria matemática com suas afinidades em relação às humanidades.
O desrespeito ao campo das humanidades, portanto, é absolutamente condenado pela Congregação do ICHS e colocamo-nos contrários a qualquer tentativa de depreciação das nossas áreas de conhecimento.
Congregação do ICHS
O Dia Internacional dos Trabalhadores, celebrado nesta terça-feira (1°), foi marcado por protestos em defesa dos direitos trabalhistas e que estão sendo ameaçados no Brasil e no mundo.
Em vários países, manifestações denunciaram a exploração e a opressão dos mais pobres, e repudiaram medidas como reformas trabalhistas e previdenciárias que estão sendo implementadas mundialmente pelos governos, com o único objetivo de fazer com que a classe trabalhadora pague a conta da crise.
Na França, os trabalhadores foram às ruas e enfrentaram a repressão policial. Os protestos foram contra o governo de Emannuel Macron, que quer a todo custo retirar direitos duramente conquistados.
A exigência por melhores salários e equiparação salarial entre homens e mulheres também marcaram o dia do trabalhador na Espanha, Suécia, Áustria, Dinamarca, Viena, Coreia do Sul, Filipinas, Rússia e Turquia.
1° de Maio no Brasil
No Brasil, a CSP-Conlutas participou de atos independentes dos patrões e governos e marcados pelo caráter classista e internacionalista. Os atos traziam consignas contra Reforma Trabalhista, a Lei da Terceirização e a Reforma da Previdência, a luta por moradia digna e melhores condições de vida.
Os protestos integrados pela Central não foram patrocinados por empresas e tampouco saíram na defesa de Lula. “O nosso 1º de Maio é independente, de luta, da nossa classe. Não é um ato patrocinado por nenhum patrão e nenhum político e também não vamos participar de atos que vão defender uma democracia que a gente nunca viu, que vão defender aqueles políticos que nunca olharam pra gente, porque tudo o que a gente conquistou foi na luta, foi na marra, até porque nenhum governo estava com a gente. Por isso, decidimos fazer o 1º de Maio onde estamos, aqui na ocupação”, disse Irene Maestro, dirigente do movimento Luta Popular no 1º de Maio da Ocupação Esperança, em Osasco, São Paulo.
Tragédia em SP
Esse dia de luta também foi marcado por uma tragédia em São Paulo, que ganhou dimensões nacionais. Um incêndio em um prédio ocupado na região central da capital paulista, seguido por um desabamento, desabrigou centenas de famílias, causou a morte de, pelo menos, uma pessoa e trouxe à tona a triste realidade a que muitos trabalhadores são submetidos. Reforçou a necessidade de unidade, solidariedade e luta permanente para que os direitos fundamentais como ao trabalho digno e à moradia sejam garantidos a todos.
Em nota, o movimento Luta Popular, filiado à CSP-Conlutas, se solidarizou com as famílias, com a exigência de que os governos devem dar uma resposta efetiva para resolver o problema da moradia para essas famílias e milhões de outros trabalhadores que são obrigados a se submeter a esse tipo de condição de vida.
Veja também: Toda solidariedade e apoio aos moradores vítimas de incêndio e desabamento de prédio em SP
Giro nas capitais
Confira os atos nos estados e capitais dos quais a Central organizou e fez parte:
São Paulo
1° DE MAIO DE LUTA
“O nosso 1º de Maio é independente, de luta, da nossa classe. Não é um ato patrocinado por nenhum patrão e nenhum político e também não vamos participar de atos que vão defender uma democracia eu a gente nunca viu, que vão defender aqueles políticos que nunca olharam pra gente, porque tudo o que a gente conquistou foi na luta, foi na marra, até porque nenhum governo estava com a gente. Por isso, decidimos fazer o 1º de Maio onde estamos, aqui na ocupação”, disse Irene Maestro, dirigente do movimento Luta Popular no 1º de Maio da Ocupação Esperança, em Osasco, São Paulo.
O Luta Popular aprovou a visita de uma comitiva para nesta quarta-feira (2) aos que sofreram o desabamento do prédio no Largo Paissandu (fotos do local nesta publicação).
Estiveram presentes no ato da Ocupação Esperança dirigentes de entidades ou oposições de diversas categorias como metroviários, trabalhadores de Correios, judiciários, rodoviários, bancários, movimentos por moradia da Queixada, Quilombo Raça e Classe, Anel, Movimento Mulheres em Luta, CSP-Conlutas e outros.
São José dos Campos
1° DE MAIO DE LUTA
Ato de 1º de Maio em São José dos Campos e Jacareí, organizado pela CSP-CONLUTAS e o Movimento Luta Popular na ocupação Quilombo Coração Valente, foi realizado na tarde desta terça-feira.
Foi um ato operário e popular, independente de governos e patrões, que reuniu moradores da ocupação e representantes de sindicatos e movimentos populares da região. Por que hoje é dia de luta da classe trabalhadora em todo o mundo.
Porto Alegre
1° DE MAIO DE LUTA
Em Porto Alegre, o ato foi realizado na segunda-feira (30) na tradicional Esquina Democrática. Com denúncia às reformas Trabalhista e da Previdência e ao desemprego, a manifestação foi realizada por sindicatos e movimentos ligados à CSP-Conlutas.
Brasília
1° DE MAIO DE LUTA
Em Brasília (DF), o 1° de Maio de luta e classista foi realizada na Rodoviária do Plano Piloto, pela CSP-Conlutas e pelo MRP.
Minas Gerais
1° DE MAIO DE LUTA
Em Congonhas (MG), a CSP-Conlutas participou da Romaria dos Trabalhadores, cujo tema este ano foi "Mineração para quê e para quem?", para discutir os impactos da mineração sobre a vida dos trabalhadores e os ataques aos direitos.
A coluna da CSP-Conlutas contou com trabalhadores do setor na região e dirigentes sindicais.
Belém (PA)
CSP-Conlutas/PA e outras organizações realizam 1º de Maio Classista, Internacionalista, contra os governos e patrões em Belém (saiba mais)
Fonte: CSP Conlutas
É preciso cercar de solidariedade e apoio as famílias que moravam no prédio que desabou na madrugada desta terça-feira (1°) no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. O prédio de 24 andares desabou após um grande incêndio que se alastrou rapidamente.
Segundo informações iniciais, no local moravam cerca de 150 famílias sem teto. As buscas por vítimas ainda estão em andamento, mas já há confirmação de uma morte e dois desaparecidos. As famílias foram levadas para abrigos da Prefeitura.
Infelizmente, é mais uma tragédia que atinge o povo pobre e trabalhador e destrói o teto e o pouco que tinham. Há informações, de que várias famílias eram imigrantes.
O prédio pertencia à União e era uma antiga instalação da Polícia Federal. Em declarações iniciais, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e o governador Márcio França (PSB) tentam responsabilizar os moradores, dizendo que “é preciso convencer as pessoas a não morar desse jeito”, como se isso fosse uma escolha dessas famílias e não uma necessidade.
São Paulo é uma das cidades com maior número de déficit habitacional do país. Ao mesmo tempo, também possui centenas de imóveis desocupados, a maioria utilizada apenas para especulação imobiliária.
A CSP-Conlutas afirma que a responsabilidade pela falta de moradia no país e por tragédias como essa são de responsabilidade dos governos que não têm uma política habitacional séria. Ao contrário, o que vemos a cada dia mais são cortes nos orçamentos para políticas habitacionais.
Não à toa o presidente Michel Temer (MDB) foi escorraçado pela população ao visitar o local da tragédia na manhã desta terça-feira, aos gritos de “ladrão” e “corrupto”. A política de Temer e dos governos, de cortes nas áreas sociais, redução de direitos, precarização dos serviços públicos e aumento do desemprego, é que empurram milhões de famílias à pobreza e situações como a falta de um teto para morar.
A Central se solidariza com os moradores e chama suas entidades filiadas a fazerem o mesmo com toda ajuda possível.
Como bem afirma a nota do Movimento Luta Popular, filiado à Central, quando um de nossos atingidos, todos nós somos!
Fonte: CSP Conlutas
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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
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Roberto Boaventura da Silva Sá
Dr. em Jornalismo/USP; prof. de Literatura/UFMT
Envolto ao clima do 1º de maio, reflito sobre os recentes acontecimentos que envolveram o PT e sua militância. Até agora, eu nada publicara sobre a prisão de Lula. Meu silêncio, ainda que não fizesse parte de razões cínicas, não escapava da covardia acadêmica, algo nada nobre.
Mas, afinal, de que “razão cínica” quero falar?
Respondo, usando parte das considerações que César Benjamin – um dos fundadores do PT – fez publicar no artigo “O triunfo da razão cínica” (Revista Caros Amigos, n. 80; nov/2003).
Há quinze anos, César deixava o PT. De seus motivos, destaco:
- “O PT está morrendo... suas posições históricas - sobre previdência, transgênicos, política econômica, FMI ou qualquer outro assunto - estão sempre prontas a ser sacrificadas no balcão em que se fazem as negociações...”;
- “Os que construíram o PT e não se corromperam nele não têm mais lugar... É tênue a separação entre política e negócios. Candidatos a deputado, até ontem assalariados, falam em levantar 10 ou 20 milhões para suas campanhas, sabe-se lá de que forma... Não há mais pudor...”;
- “A crise do PT é a mais profunda da esquerda... A cooptação do PT pelo sistema de poder é a mais vergonhosa de todas, pois vem desassociada de qualquer ganho real para a base social que ele deveria representar. Lula aceitou ser o algoz dessa base...”;
- “No lugar da verdade, marketing, dissimulação e engodo, uma enorme operação de deseducação política. No lugar de uma ação coletiva, um líder que... começa a se considerar semideus (“Eu sou uma ideia”, já disse Lula). No lugar de um projeto, espertezas... No lugar de diálogo, ameaças, chantagens, nomeações, demissões. No lugar da luta de ideias, movimentos sempre nas sombras. É o triunfo da razão cínica”
- “Aos pobres, Lula pede infinita paciência, enquanto atende com presteza... os financiadores de campanhas...”.
O artigo de César foi ignorado.
Não tardou, e, em 2005, explodiu o escândalo do Mensalão do PT. Mesmo diante de fatos, os cínicos, incluindo intelectuais, saíram dizendo que aquilo não passava de artimanhas das elites.
Não eram. Eram conchavos do PT com agentes das elites. Resultado: líderes do Partido foram condenados e presos. Dali em diante, o PT passou a promover uma divisão social, perguntando: e os outros (corruptos do PSDB et alii)?
Sua preocupação (a do “nós”) com os “outros” foi bem maior do que a ética devida. Na sequência, mais sofisticado e perverso, nova bomba: o Petrolão, ou seja, corrupção tipo outra camada do mesmo bolo podre.
Tanta falta de ética não isentaria, ad aeternum, Lula, hoje, devidamente preso. Outros petistas e líderes de outros partidos, igualmente corruptos, deverão ter direito aos mesmos metros quadrados. É necessário. Nossa democracia não pode sofrer golpe nesse processo em curso; aliás, seria o único até agora.
E é justamente em cima da palavra “golpe” que a razão cínica se revitaliza, tornando-se longeva. Que apeados do poder e apartados das tetas do Estado chorem, é normal. Senhores feudais e absolutistas também já derramaram lágrimas. Agora, é demais que intelectuais e artistas, que se enganaram um dia, queiram continuar se enganando.
Qual é o problema de – à lá Cazuza – reconhecer que nossos heróis morreram todos? Intelectuais também erram. Todavia, se insistirem em erros, há ditados populares que machucam, mas definem bem a postura.
Enfim, o cinismo de artistas e intelectuais me preocupa. Isso ajuda a consolidar a mentira de que Lula seja preso político. Não é.
Simples (e complicado) assim.
A intensificação dos ataques à saúde pública nos últimos anos e a atuação de grandes grupos econômicos, dentro e fora do governo, para acabar com o Sistema Único de Saúde (SUS) acendeu um sinal de alerta neste mês de abril, considerado o mês da Saúde, em decorrência do dia 7, Dia Mundial da Saúde.
A Federação Brasileira de Planos de Saúde (FBPS) realizou no último dia 10, em Brasília (DF), o 1º Fórum Brasil - Agenda Saúde, com o tema “a ousadia de propor um Novo Sistema de Saúde”, que contou com a participação do Ministério da Saúde. No encontro, foi proposto um modelo de planos populares privados de saúde, que seriam "acessíveis" a população mais pobre do país. Cerca de 70% dos brasileiros não possuem plano de saúde particular, segundo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e 71,1% da população foram a estabelecimentos públicos de saúde para serem atendidos, em 2015, segundo o IBGE.
“A proposta dos planos populares é um engodo, pois os planos farão apenas o atendimento ambulatorial, fragmentando o atendimento, e ignorando o atendimento de média e alta complexidade, consequentemente, os usuários terão que recorrer ao SUS e ficarão desassistidos”, explicou a professora Maria Inês Souza Bravo, representante da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde (FNCPS) – composta por fóruns de saúde e entidades, entre elas, o ANDES-SN -, criada em 2010 para questionar e lutar contra a privatização da saúde pública, que ocorre desde a década de 1990.
Segundo a representante do FNCPS, desde a criação do SUS em 1988 – fruto de muita luta dos movimentos sociais, entidades e profissionais da saúde -, há um apelo pela sua implementação efetiva e para a realização da reforma sanitária.
“Vimos cada vez mais, em governos anteriores, o crescimento dessa privatização não clássica, com as Organizações Sociais (OS), a Ebserh. E com o governo ilegítimo do Temer, os ataques se aprofundaram e a articulação com o setor privado e os subsídios aos planos de saúde privados, também, se ampliaram. Além de mudanças políticas, por exemplo, como a de atenção básica, que está sendo modificada sem passar pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), ou a política de Saúde Mental”, explica.
A coordenadora do FNCPS cita como perigosa outra articulação feita por 33 operadoras de planos de saúde, desde 2015, que culminou no lançamento em 2017 de um documento chamado “Coalizão Brasil” - uma proposta de saúde para o Brasil. “Entre as propostas estavam à ampliação da privatização, com o questionamento da gestão direta da administração pública, ataques ao Regime Jurídico Único e aos concursos públicos, defesa de modelos privatizantes não clássicos, como as Organizações Sociais (OS), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), Ebserh, e a redução da participação popular, acabando com o CNS e criando o conselho de saúde suplementar, que seria formado por pessoas indicadas pelo governo”, alertou Maria Inês.
Lutas
Nos últimos meses, os 21 fóruns estaduais que compõem a FNCPS tem se articulado para realizar diversas manifestações pelo país contra o desmonte da saúde pública. A última reunião, realizada na capital federal, nos dias 14 e 15 de abril, reuniu 17 representações dos fóruns, entidades e forças políticas para debater questões organizativas da Frente, bem como a agenda de lutas para 2018. Na quarta-feira (25), na cidade do Rio de Janeiro, os manifestantes dialogaram com a população transeunte da Estação Central do Brasil, sobre a importância do SUS e os ataques a saúde pública, mote da campanha.
“Neste mês de abril, que consideramos o mês da Saúde, fizemos atos em diversas cidades do país e o próximo será em Niterói (RJ). Precisamos iniciar um diálogo com a população e mobilizá-la em defesa do SUS”, ressaltou Maria Inês.
Fonte: ANDES-SN