Na última terça-feira (29/03), estudantes, docentes e técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) reuniram-se no Centro Cultural da universidade para questionar os pedidos de impeachment ao mandato da presidente Dilma Rousseff.
O manifesto reuniu cerca de 300 pessoas, que debateram a conjuntura política, avaliando que não há questões técnicas para o impedimento do governo e, portanto, está em curso uma manobra política que poderá comprometer o processo democrático do país.
Uma das organizadoras do “Manifesto em defesa da democracia e contra o golpe”, professora Vera Bertoline (Dep. de Serviço Social), afirmou que, historicamente, a UFMT tem se destacado com relação aos debates e ações na luta pela preservação dos direitos humanos.
Para o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind), Reginaldo Araújo, o ato marcou posição na defesa da democracia e dos direitos adquiridos. “Críticas ao governo existem sim, mas não se deve prescindir das discussões saudáveis. No momento em que estamos, não há espaço para contradições”, avaliou Araújo.
Também participaram do Manifesto a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, o professor da Faculdade de Direito da UFMT e procurador do Estado, Luís Alberto Esteves Scaloppe, o professor Alexandre César, também da Faculdade de Direito, o professor do Departamento de História, Renilson Rosa Ribeiro, o professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política, Naldson Ramos, a representante do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf-MT), Marillin de Castro Cunha, o estudante Vinícius Fernandes, da União Estadual dos Estudantes (UEE), além de representantes de outros movimentos sociais.
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind