A II Olimpíada Nacional de Povos Tradicionais, Quilombolas e Indígenas começou no dia 23 e se estende até o dia 25 de outubro, no auditório da Adufmat-Ssind., dentro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O objetivo é aproximar a universidade da escola básica para cumprir o tripé: ensino, pesquisa e extensão com atividades de iniciação científica. O projeto, aprovado pelo CNPq, pretende premiar os estudantes-pesquisadores com 200 bolsas de Iniciação Científica Júnior do CNPq.
Este ano, a Olímpiada Nacional de Povos Tradicionais, Quilombolas e Indígenas recebeu um total de 181 trabalhos de iniciação científica, de quatro estados da federação e do Distrito Federal. Com a participação de 49 escolas sendo privadas e públicas da rede estadual, municipal, Institutos Federais, escolas indígenas, do campo, quilombolas e agrícolas.
Em Mato Grosso recebemos trabalhos de 23 municípios, cabendo destaque em que o sucesso da atividade está na participação e integração de mestrandos de três Programas de Pós-Graduação da Unemat: Geografia, Educação Intercultural Indígena e Educação.
Barra do Bugres participa com a Escola Estadual Indígena de Tempo Integral/ETI-Jula Paré, que inscreveu 14 trabalhos. É o maior exemplo de sucesso pois direção e professores conseguiram integrar a totalidade do ensino médio nas atividades de iniciação científica. Ao todo, foram 26 trabalhos de povos indígenas.
Cáceres é o município que participa com o maior número de trabalhos, um total de 33, o que demonstra a importância da Unemat na cidade, pois quase a totalidade dos trabalhos tem a participação de professores que são estudantes de pós-graduação ou que já são qualificados pela própria Unemat. De lá temos a participação de oito escolas de Ensino Médio, sendo cinco da rede estadual, uma da rede municipal, IFMT e uma da rede privada.
Entre as escolas do campo com participação de povos tradicionais, tem destaque o Município de Comodoro, com aEscola Estadual Deputado Djalma Carneiro, que participa com 10 trabalhos.
No Município de Cuiabá, a Escola Estadual Padre Ernesto Camilo Barreto inscreveu 10 trabalhos, incentivados por professores graduados e mestres pela Unemat.
O Município de Alta Floresta participa com três escolas públicas e sete trabalhos de iniciação científica, todos eles discutem a emergência climática e possibilidades de segurança alimentar através das hortas escolares.
Terra Nova do Norte participa com Escola Agrícola de Terra Nova, que enviou 22 trabalhos. Além das bolsas, a produção científica é publicada em E-book e livro. No evento teremos o lançamento do Ebook e Livro:INICIAÇÃO CIENTÍFICA E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS EMANCIPATÓRIOS NA ESCOLA AGRÍCOLA DE TERRA NOVA DO NORTE-MT/Brasil. No ano de 2022 a escola participou com 17 trabalhos, esse sucesso, reafirmamos, tem a participação de estudantes de pós-graduação da Unemat.
Clique aqui e assista a abertura e a programação do primeiro dia do evento.
Fonte: Organização