Campanha da Central para a categoria e a população foi ponto de pauta na discussão
No sábado (12), ao menos 50 servidores, de cerca de 20 entidades e sindicatos do funcionalismo público, se reuniram para discutir os ataques previstos na Reforma Administrativa de Paulo Guedes, além de articular as ações de mobilização na base e na sociedade em geral, para enfrentar mais esta dura ofensiva do governo de Bolsonaro e Mourão.
Desta reunião, saiu um calendário de luta como parte dos encaminhamentos, bem como planejamento de ampla campanha de comunicação para informar a população sobre o desastre previsto nesta reforma além de chamar aos servidores para ações diretas e de base para defender direitos e os serviços públicos.
Para este enfrentamento, plenárias estaduais já estão agendadas, com a participação de trabalhadoras e trabalhadores do funcionalismo das três esferas – municipais, estaduais e federais -, bem como de estatais e movimentos sociais. São Paulo, Bahia, Paraná, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e Santa Catarina são estados em que já estão marcadas plenárias, que serão realizadas até o dia 19/9.
A articulação nacional e unificada se dará em defesa dos serviços públicos, mostrando os ataques aos serviços públicos e aos trabalhadores da categoria, buscando desconstruir os argumentos falsos do governo que tenta viabilizar a privatização do setor e retirar direitos.
Comitês contra a reforma administrativa também serão criados, para fortalecer o trabalho de base de mobilização. Este também será um espaço para construir a organização de greve unificada dos servidores públicos das três esferas do funcionalismo.
Em breve, a CSP-Conlutas divulgará material de comunicação da Campanha contra a Reforma Administrativa, que poderá ser amplamente divulgada entre as regionais e estaduais da Central bem como pelas entidades e por movimentos sociais que apoiam a iniciativa em defesa dos serviços e dos servidores públicos.
A pandemia demonstrou como é urgente ter garantias de investimento em saúde, educação, assistência social, habitação, transporte público, entre outros setores públicos, de acesso gratuitos e de qualidade. Como a Reforma Administrativa vai contra todas essas demandas e segue a lógica do Estado mínimo, é mais do que urgente organizar a classe trabalhadora para enfrentar esses ataques, unificando as categorias em defesa do funcionalismo e dos serviços públicos básicos.
Fonte: CSP-Conlutas