Quinta, 07 Abril 2016 10:29

 


 

Nos dias 23 e 24 de abril, o Sindicato Nacional, através do Grupo de Trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS), realizará o primeiro encontro do ano, de uma série de quatro, do Curso Nacional de formação política e sindical. Cada encontro abordará uma temática diferente, sendo “Os fundamentos da sociedade capitalista, mundo do trabalho hoje e organização sindical” o eixo do primeiro espaço de formação, que acontece na Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe), em Recife (PE). Nos últimos dois anos, o ANDES-SN ofertou diferentes cursos de formação sindical para municiar a luta cotidiana de seus sindicalizados.

“A realização desse curso nacional retoma a tradição do ANDES-SN em realizar espaços que se preocupam com a formação de seus militantes. Queremos contribuir para que os sindicalizados possam ter uma reflexão crítica sobre sua prática, ou seja, a prática da luta dos docentes em torno de suas reivindicações mais imediatas e também das mais históricas. Além disso, queremos emancipar os docentes para que esses possam desenvolver a capacidade de análise e de reflexão crítica em torno da sua atuação sindical. E para isso o militante precisa de um embasamento teórico, que é justamente o que o curso pretende subsidiar”, aponta Luis Eduardo Acosta, membro do GTPFS do ANDES-SN e 1º vice-presidente da Regional do Rio de Janeiro.

O docente também afirma que o objetivo do Sindicato Nacional é que, após a realização do curso, cada militante possa se tornar um multiplicador desse tipo de formação, ajudando na ampliação da estrutura de militantes do ANDES-SN na luta em torno da defesa da Educação Pública.

Os fundamentos da sociedade capitalista, mundo do trabalho hoje e organização sindical

De acordo com Acosta, a análise acerca da teoria do valor, dos fundamentos da nossa sociedade a partir da mercadoria e a reflexão acerca da forma contemporânea do capital são temas que cercearão o eixo do primeiro encontro. “Discutiremos também como hoje o capitalismo organiza o trabalho e como, nós, trabalhadores, podemos nos organizar para resistir e lutar contra a exploração do trabalho dentro da sociedade capitalista”, diz.

Próximos encontros

A realização desse primeiro espaço de formação política e sindical é um encaminhamento do 35º Congresso do ANDES-SN, que deliberou realizar um “Curso Nacional de Formação Política e Sindical do ANDES-SN”, com encontros organizados por diferentes secretarias regionais, de acordo com eixos de interesse da classe trabalhadora e do mundo do trabalho. “Cada encontro está sendo realizado por uma regional do Sindicato Nacional abordando diferentes aspectos da realidade social. O segundo eixo será formação econômica social do Brasil e da América Latina, o terceiro sobre a história dos movimentos sociais, sindicatos e luta de classes, e o último sobre educação, universidade e movimento docente”, explica o docente.

Confira a programação e a bibliografia do 1º encontro do Curso Nacional de Formação Política e Sindical e as circulares que apontam informações sobre essa primeira etapa:

Circular 083/2016: divulga o local da realização do 1º encontro do Curso Nacional de Formação Política e Sindical;
Circular 052/2016: convoca os sindicalizados para a participar do 1º encontro do Curso Nacional de Formação Política e encaminha a programação e a bibliografia da primeira etapa

Serviço

1º encontro de curso de formação política e sindical do ANDES-SN - “Os fundamentos da sociedade capitalista, mundo do trabalho hoje e organização sindical”

Local do evento: Auditório Prof. Paulo Rosas, sede da ADUFEPE Seção Sindical

Endereço: Av. dos Economistas, s/n, Campus Universitário da UFPE, Cidade Universitária, Recife/PE, Cep: 50740-590, fone (81) 3036 2250/ 2255

Horário: início às 9h do dia 23.

Término previsto para as 18h do dia 24 de abril.

 

Fonte: ANDES-SN

 

Quinta, 07 Abril 2016 10:27

 

Mobilização nacional permanente visa barrar a aprovação do projeto que ataca direitos dos servidores federais, estaduais e municipais

Em duas reuniões realizadas nesta terça-feira (5), representantes de diversas categorias do serviço público decidiram unir forças na luta contra o Projeto de Lei Complementar 257/2016, que ataca frontalmente os direitos dos servidores federais, estaduais e municipais. Além das ações de cada entidade junto aos parlamentares para pressionar pela rejeição ao PL, para a próxima semana estão programadas paralisações e atos nos estados e em Brasília (DF).

Durante a manhã de terça, centrais e entidades sindicais se reuniram na sede do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal para discutir os riscos contidos no PLP 257/16, de autoria do Executivo, e definir ações conjuntas contra a proposta que prevê, entre outros, a suspensão dos concursos públicos, o congelamento de salários, o não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações), a destruição da previdência social e a revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores. Na parte da tarde, na sede do ANDES-SN, houve também a reunião do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), com ampla representação de várias entidades e centrais sindicais.

Os representantes dos servidores decidiram por participar de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos no Senado Federal, na próxima segunda (11). Nos dias 13 e 14 (quarta e quinta) realizarão mobilização e paralisação nacional com atos nos estados, para denunciar também à sociedade os riscos do projeto. Também no dia 14, os servidores farão ato nacional em Brasília, com concentração a partir das 9h, no anexo III da Câmara dos Deputados, e ações no Congresso Nacional. Ainda no dia 14, no período da tarde, será realizada reunião ampliada dos servidores estaduais, municipais e federais para definir novas ações contra o PLP 257/16.

 

Participação dos docentes


Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, destaca a importância da ampla participação dos docentes tanto no dia 13 quanto no dia 14. “Nós temos que ter um esforço de mobilização urgente para barrar esse pacote do ajuste fiscal, em particular o PLP 257/16. Ao invés de auditar as dívidas, reduzir o endividamento, e de ampliar a arrecadação de impostos taxando as grandes fortunas, o que o governo está fazendo é jogar todo o ônus da crise nas costas dos servidores”, afirma.

O presidente do Sindicato Nacional destaca que a agenda de mobilização é fruto da unidade das diferentes categorias nas três esferas de Estado e da maioria das centrais sindicais, como a CSP-Conlutas, CUT, CTB e NCST e outras. “Essa unidade é extremamente importante por que as medidas atingem os servidores das três esferas. Estão em questão quase todos os nossos direitos, conquistados com muita luta. A suspensão de concurso público, congelamento de salários, aumento da alíquota do imposto de renda, entre outras medidas que vão além do que já prevê a Lei de Responsabilidade fiscal”, reforça. 

Rizzo ressalta que é fundamental que os docentes participem intensamente das atividades. “É importante que tenhamos uma grande manifestação em Brasília no dia 14. Por isso, é preciso empenho na organização das caravanas nos estados, com a presença de docentes federais, estaduais e municipais. E, nos estados, na véspera [dia 13], também fazer atos públicos, com paralisações para pressionar o Congresso Nacional a não aprovar esse projeto, além de fazer ações para pressionar os parlamentares federais em cada estado”, conclama.

O ANDES-SN divulgou, nesta quarta-feira (6), a circular 081/2016 com orientações às seções sindicais para as caravanas para o ato no dia 14, em Brasília (DF).

Confira os riscos que o PLP 257/2016 traz aos direitos dos servidores e à qualidade do serviço público:

PLP 257/2016 prevê congelamento de salários e desligamento voluntário de servidores

 

*Foto: Samuel Oliveira / Sinal

 

Fonte: ANDES-SN



Quinta, 07 Abril 2016 10:14

 

 

Todos os anos o DIA MUNDIAL DA SAÚDE é comemorado em 07 de abril e a cada ano a OMS –Organização Mundial da Saúde, juntamente  com outras organizações internacionais escolhem  um tema, uma área considerada importante, para que a população de todos os países possa  ser alertada sobre os perigos e riscos de algumas doenças consideradas graves e que devem  merecer  uma atenção especial e redobrada.


Neste ano de 2016, a OMS  em parceria com a Federação Internacional de Diabetes resolveram voltar a atenção para esta doença que a cada ano é responsável por 14,5% do total de  todas as mortes que ocorrem no mundo. Conforme  o Atlas do Diabetes, a Federação Internacional de Diabetes, em  2015 aproximadamente cinco milhões de pessoas entre 20 e 79 anos foram a óbito devido ao diabetes, muito mais do que todas as guerras, conflitos armados, HIV/AIDS e diversas outras doenças juntas. Mesmo assim, a grande maioria da população não volta sua atenção e nem toma os cuidados necessários para  prevenir e combater  esta terrível doença.


No mundo todo em 2015 aproximadamente 415 milhões de pessoas foram diagnosticadas com diabetes tipos um ou dois e as  previsões indicam que em 2030 este número  poderá atingir mais de 640 milhões  de pessoas, sendo que 51.9% constituídos por pessoas do sexo masculino e 48,1% do sexo feminino. Todavia, como um dos fatores que favorecem o surgimento do diabetes é a obesidade, outra doença graves na atualidade e conforme estudos recentes  indicam que as mulheres aos poucos vão suplantando os homens tanto no que concerne a obesidade quanto ao diabetes isto passa  a exigir  um cuidado maior por parte das políticas públicas de saúde.


O diabetes, tanto o tipo 1 quanto e principalmente o tipo dois acarretam sérias consequências para as pessoas que são diagnosticadas com esta doença quanto seus familiares e o próprio país, tendo em vista que é uma doença crônica e que tem como uma de suas principais causas hábitos alimentares errados e estilo de vida maléfico, muitas vezes arraigados culturalmente difíceis de serem alterados.


Como é uma doença  silenciosa, com poucos sintomas, calcula-se que o número  real da incidência da doença á muito maior do que as estatísticas oficias indicam, pelo menos 40% a mais, principalmente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, onde as pessoas não têm acesso a serviços de saúde de qualidade ou sequer costumam realizar exames preventivos contra esta e tantas outras doenças crônicas, como câncer, as doenças cardiovasculares e os vários tipos de demência.


Em termos mundiais os custos/gastos com a prevenção e o tratamento do diabetes representam 12% do custo total com saúde, sendo que em alguns países  este custo pode chegar até a 20%, indicando a gravidade e as consequências da doença.


O Brasil é o quarto país em número de pessoas com diabetes e o crescimento da doença é em torno de 3% a 3,5%  ao ano. Dados do Atlas internacional de diabetes indicam que no Brasil  em 2015  existiam 14,3 milhões de pessoas com a doença e pelo menos dez  milhões com pré-diabetes, demonstrando o desafio que esta doença representa para a política nacional de  saúde, tanto  o SUS quanto os planos de saúde e também para as famílias que precisam custear diretamente o tratamento da doença. Se a  tendência  do crescimento da doença não for alterado, as projeções indicam que em 20130 o Brasil deverá registrar mais de 22,5 milhões de pessoas com diabetes e pelo menos 18 milhões com pré-diabéticos, um dos maiores desafios para um Sistema público de saúde que já esta no maior caos, a beira da falência.


O Brasil é o quinto pais que mais gasta com a prevenção e tratamento do diabetes, com um custo de aproximadamente R$ 22 bilhões de reais por ano, mas este montante, investido pelos poderes públicos está muito distante das necessidades para que esta doença seja de fato combatida, desde as medidas preventivas,  diagnósticos apropriados e o tratamento necessário.


Enfim, neste DIA MUNDIAL DA SAÚDE, tanto os profissionais da área quanto a população em geral devem  refletir um pouco mais em torno desta doença que tem passado desapercebida por milhões de brasileiros e que tantas vidas tem ceifado de forma desnecessária e precocemente.
DIABETES  não é brincadeira, é uma doença perigosa e insidiosa que provoca muitas consequências, sofrimento e, inclusive, a morte. Estudos indicam que em torno de 68% das pessoas acometidas por diabetes acabam vindo a óbito decorrente de infarto ou outras doenças cardiovasculares.


O Diabetes  é uma doença muito mais  grave e que atinge muito mais gente do que a zika, a dengue, os homicídios e tantas outras doenças de massa que tanta gente fica apavorada. PENSE NISSO, faça  seu diagnóstico, procure orientação profissional adequada e não brinque com a vida, este é o bem mais precioso que você pode ter, nada é mais importante do que a saúde!


JUACY DA SILVA,  professor universitário, titular e aposentado  UFMT, mestre  em sociologia, articulista e colaborador  de sites, blogs e outros veículos de comunicação. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Blogwww.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy

Quinta, 07 Abril 2016 10:06

 

 

Roberto Boaventura da Silva Sá

Dr. Jornalismo/USP; Prof. Literatura/UFMT

 

Em clima de divisão social, o “nós” do título refere-se à cúpula do governo federal, com destaque à Sra. Rousseff e ao Sr. Lula, aos que compõem o staff do governo e aos demais séquitos, destacando seus agentes nas universidades federais.

 

Desse importante contingente de brasileiros, para conversar sobre “democracia”, dirijo-me ao último grupo, com ênfase a alguns colegas de vida acadêmica.

 

Começo esse diálogo resgatando uma chamada jornalística que esteve no site da UFMT no dia 28/03/16. Na essência, o texto – em sintonia com as manifestações em prol de algo como “Fica Dilma” e “Lula é nosso senhor todo poderoso” – convidava a comunidade universitária para participar do “Manifesto em Defesa da Democracia” e outros itens mais.

 

Conforme os organizadores do ato, o evento tinha como propósito “...discutir e manifestar-se sobre as ameaças ao Estado Democrático de Direito vividas atualmente pela sociedade brasileira”.

 

Para encorpar o evento, a chamada enfatizava quem lá estaria: além da reitora da UFMT e da presidente da União Nacional dos Estudantes, outros quatro colegas citados nominalmente – todos defensores orgânicos/partidários do governo federal – já haviam confirmado presença.

 

Portanto, com aqueles destaques, qualquer manifestação/aclamação do mantra “Não vai ter golpe” estaria garantida. Em contrapartida, nenhuma discussão que resguardasse o contraditório seria sequer possível em um ambiente ocupado por defensores dos agentes do status quo, que aprenderam a usar a palavra “democracia” para tentar disfarçar a defesa que fazem do governo federal. 

 

Mas o que significa essa defesa?

 

Significa defender e ampliar as políticas neoliberais em curso, que atacam principalmente os mais pobres, bem como aceitar suas práticas políticas, comprovadamente parceiras da criminalidade.

 

Sem desconhecer que transito nos perigosos espaços da moralidade, estou falando de corruptos na política, sim, e sem ignorar que do lado dos “eles” a corrupção também tem moradia garantida. E, é claro, a moradia destes está mais para o estilo “tríplex” do Guarujá daqueles do que para o “Minha Casa Minha Vida” da maioria iludida dos impiedosamente massificados.

 

Pois bem. Para minha surpresa, o referido “Manifesto”, desmembrado em dois documentos, passou a constar da pauta de uma reunião de um dos conselhos superiores da UFMT. Para que aquilo não fosse apreciado naquele momento, ponderei que nenhum dos membros tinha realizado qualquer reunião com seus pares para que pudessem, democraticamente, apresentar voto de representação. Em vão. A democracia interna na UFMT não é valor cultivado há muito tempo.

 

Derrotado nesse apelo, mas insistindo pela democracia interna daquele espaço institucional, só me restava pedir vistas de um dos processos. Outro colega já havia lançado mão desse dispositivo legal, pedindo vistas do primeiro processo.

 

Assim, se naquele momento nos livramos de atropelar pontualmente a democracia na UFMT, repito: a prática de nossa democracia interna tem sido pisoteada sistematicamente. Dentre outras, foi assim que ocorreu com a aprovação de algumas imposições do governo petistas, como o ReUNI (Reestruturação e Expansão das Universidades) e o ENEM.

 

Logo, sempre enquadrados pelo governo, cada aprovação feita dessa forma tem significado um tapa na cara não só da democracia, mas um murro na autonomia de nossa universidade.

 

Definitivamente, a defesa da democracia não pode ser abstrata. Ela requer lastro. E o lastro é sua prática diária, que vai além das palavras, sempre voando ao vento.

 

 

Quarta, 06 Abril 2016 19:51

 

Docentes, técnicos administrativos e estudantes da UFMT escolheram, por meio do processo de consulta, Myrian Serra e Evandro Soares da Silva para a próxima gestão da Reitoria da universidade. Numa disputa apertada, os candidatos da chapa 4 obtiveram 49, 37% do total de votos, contra 47, 01% da concorrente, chapa 2.

 

O resultado oficial da consulta, decidida em segundo turno, foi divulgado por volta das 18h dessa quarta-feira, 06/04.

 

Se respeitado o processo, que não tem caráter oficial, o Governo Federal nomeará os indicados pela comunidade acadêmica em outubro de 2016. Desde a reabertura democrática do país, após da ditadura militar, os presidentes têm respeitado a vontade dos eleitores. A nova gestão será responsável pela administração da universidade até 2020.  

 

Foram 9.163 votos válidos no total, com expressiva participação de docentes e técnicos, mas baixa adesão dos discentes. Com colégio eleitoral de cerca de 33 mil votantes, apenas 6.162 estudantes compareceram às urnas nesse segundo turno, contabilizando os votos válidos (5.995), nulos (114) e brancos (53).

 

A Adufmat-Ssind avalia que a participação docente, de mais de 61% do colégio eleitoral, foi positiva. “A principal contribuição desse processo é a abertura para reflexão sobre os caminhos da universidade. Numa perspectiva classista, questionamos se a universidade está contribuindo de alguma maneira para a vida dos trabalhadores, que papel social está desenvolvendo, além, é claro, das condições de trabalho e qualidade de ensino”, afirmou o presidente do sindicato, Reginaldo Araújo.  

 

Para o presidente, mesmo com a avaliação da entidade de que todos os candidatos que concorreram ao pleito em 2016 representam o mesmo projeto de universidade, a mudança não deixa de trazer expectativas. “Uma nova gestão sempre traz expectativas de que seja um novo momento, com novas possibilidades de avançar nas questões que consideramos importantes”, disse.    

 

Após o resultado, a professora Myrian Serra reafirmou sua disposição para dialogar a comunidade acadêmica. “A partir de hoje, estaremos todos juntos para construir uma universidade forte e democrática”, garantiu.

 

Em nome da chapa 2, o professor Paulo Teixeira agradeceu os votos e empenho de todos, e desejou uma boa gestão à chapa eleita.  

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

     

Quarta, 06 Abril 2016 19:48

 

Docentes, técnicos administrativos e estudantes da UFMT escolheram, por meio do processo de consulta, Myrian Serra e Evandro Soares da Silva para a próxima gestão da Reitoria da universidade. Numa disputa apertada, os candidatos da chapa 4 obtiveram 49, 37% do total de votos, contra 47, 01% da concorrente, chapa 2.

 

O resultado oficial da consulta, decidida em segundo turno, foi divulgado por volta das 18h dessa quarta-feira, 06/04.

 

Se respeitado o processo, que não tem caráter oficial, o Governo Federal nomeará os indicados pela comunidade acadêmica em outubro de 2016. Desde a reabertura democrática do país, após da ditadura militar, os presidentes têm respeitado a vontade dos eleitores. A nova gestão será responsável pela administração da universidade até 2020.  

 

Foram 9.163 votos válidos no total, com expressiva participação de docentes e técnicos, mas baixa adesão dos discentes. Com colégio eleitoral de cerca de 33 mil votantes, apenas 6.162 estudantes compareceram às urnas nesse segundo turno, contabilizando os votos válidos (5.995), nulos (114) e brancos (53).

 

A Adufmat-Ssind avalia que a participação docente, de mais de 61% do colégio eleitoral, foi positiva. “A principal contribuição desse processo é a abertura para reflexão sobre os caminhos da universidade. Numa perspectiva classista, questionamos se a universidade está contribuindo de alguma maneira para a vida dos trabalhadores, que papel social está desenvolvendo, além, é claro, das condições de trabalho e qualidade de ensino”, afirmou o presidente do sindicato, Reginaldo Araújo.  

 

Para o presidente, mesmo com a avaliação da entidade de que todos os candidatos que concorreram ao pleito em 2016 representam o mesmo projeto de universidade, a mudança não deixa de trazer expectativas. “Uma nova gestão sempre traz expectativas de que seja um novo momento, com novas possibilidades de avançar nas questões que consideramos importantes”, disse.    

 

Após o resultado, a professora Myrian Serra reafirmou sua disposição para dialogar a comunidade acadêmica. “A partir de hoje, estaremos todos juntos para construir uma universidade forte e democrática”, garantiu.

 

Em nome da chapa 2, o professor Paulo Teixeira agradeceu os votos e empenho de todos, e desejou uma boa gestão à chapa eleita.  

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

     

Quarta, 06 Abril 2016 02:20

 

A apuração dos votos do segundo turno para escolha da próxima Reitoria da UFMT ainda não foi concluída. Ainda faltam computar votos de alguns campi do interior e polos regionais, além dos votos em separado.

 

A Comissão de Consulta suspendeu os trabalhos dessa terça-feira (05/04) por volta da 1h do dia 06/04 com o seguinte quadro do total de votos contabilizados até o momento:

 

49,96% - Chapa 4

46,29% - Chapa 2

 

Os votos que faltam serão apurados a partir das 14h dessa quarta-feira (06).

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind 

Terça, 05 Abril 2016 20:48

 

Circular nº 076/16

Brasília, 4 de abril de 2016

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do ANDES-SN

 

Companheiros,

 

Encaminhamos, para conhecimento, a convocatória para a XIX Plenária Nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC que será realizada em São Paulo, nos dias 21, 22 e 23 de abril do corrente ano.

 

Chamamos a atenção para a importância da participação das seções sindicais do ANDES-SN no referido evento, bem como para a necessidade do recadastramento das seções sindicais filiadas ao FNDC (as orientações seguem nos documentos anexos).

 

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

 

Prof. Epitácio Macário Moura

2º Vice-Presidente

 

 ATENÇÃO: Acesso à convocatória e demais informações sobre o FNDC nos arquivos anexos abaixo. 

Terça, 05 Abril 2016 20:20

 

CIRCULAR086 SEN23032016

Presentes: Amauri Fragoso, Clarkson Araújo, Eduardo Porfírio “Polaco”, Eugenia Martins, Gesa Linhares, Avanilson (em substituição a Helena Silvestre), Janaina Oliveira, Joaninha de Oliveira, José Campos, Julio Condaque, Luís Carlos Prates “Mancha”, Magno de Carvalho, Mauro Puerro, Miguel Leme, Neida Oliveira, Paulo Barela, Paulo Rizzo, Rita Souza, Sebastião Carlos “Cacau” e Wilson Ribeiro. Observadores: Alex da Mata Silva (MES).

1.      Avaliação de Conjuntura e plano de ação - 1º de abril e encaminhamento sobre o 1º de maio: 

O debate foi feito com base nos novos fatos da conjuntura que seguem agravando a crise política e alimentando a crise econômica (desemprego em alta, inflação disparando, etc.). A tentativa de nomear Lula como ministro da Casa Civil, a divulgação de conversas telefônicas entre ele e Dilma indicando que um dos motivos para a nomeação seria para obtenção do foro privilegiado e ainda a liminar concedida pelo Ministro do STF Gilmar Mendes suspendendo a posse, são alguns dos elementos superestruturais que potencializaram a crise nos últimos dias. Soma-se a isso a debandada que começa a ocorrer na base de sustentação do governo no congresso, as mobilizações pelo impeachment de Dilma e contra a nomeação de Lula (em alguns casos até espontâneas) e as recentes pesquisas indicando que 68% da população é favorável ao impeachment. Por outro lado, o governo e sua base de sustentação no movimento social também começaram a mobilizar-se com atos e manifestações contra a saída de Dilma e pela posse de Lula na Casa Civil. Contudo, tanto o discurso de Lula na maior manifestação de defesa do governo ocorrida no dia 18 de março em SP, quanto a postura de Dilma com a sanção da Lei Antiterror, o recente anuncio de mais um pacote de cortes de gastos nos serviços públicos, vão no sentido de sinalizar para a burguesia a vontade de repactuar a governabilidade. Portanto, a disputa entre o campo do governo e o da oposição de direita é claramente uma farsa entre esse dois campos burgueses já que qualquer dos dois lados que vencer essa disputa irá atacar os trabalhadores para dar conta da crise econômica. Em meio a tudo isso, alguns elementos apontam no sentido de que há espaço para a apresentação de uma alternativa. Os informes de preparação do dia 1º de abril em vários estados, assembleias de categorias, as mobilizações feitas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Jose dos Campos em cima da palavra de ordem “Fora Todos, eleições gerais já”, a hostilização sofrida por Alckmin e Aécio na manifestação contra o governo, o crescente desgaste dos políticos tradicionais que vão aparecendo nas listas de beneficiários da corrupção e os processos de greve que seguem ocorrendo, demonstram que está aumentando o espaço para o debate da nossa posição pela construção de uma alternativa dos trabalhadores. Neste sentido, a política da CSP-Conlutas e do Espaço de Unidade de Ação tem se demonstrado acertada, ainda que nesse momento não tenha força suficiente para atingir a magnitude das manifestações contra e pró-governo. Sendo assim, a Secretaria Executiva Nacional tomou as seguintes deliberações:

  • ·        A nova realidade nos coloca a possibilidade de fazer ações maiores. Portanto, é fundamental apostar em ações de peso do nosso dia de luta no 1º de abril, potencializando ao máximo esta atividade;
  • ·        Acompanhar desde a SEN e dar apoio logístico e financeiro, para garantir os atos de São Paulo e Rio de Janeiro, que tem uma visibilidade maior e mais impacto na imprensa nacional;
  • ·        Não participação no ato de 24 de março convocado pela Frente do Povo Sem Medo (aprovado por maioria com uma abstenção e respectiva declaração de voto da companheira Neida);
  • ·        Não participação no ato do dia 31 de março convocado pela Frente Brasil Popular;
  • ·        Fortalecer as atividades dos Servidores Federais do dia 14 de abril;
  • ·        Emitir uma nota da CSP-Conlutas sobre o pacote do governo que ataca os servidores e os serviços públicos;
  • ·        Preparar para a próxima reunião da Coordenação Nacional um debate mais aprofundado sobre a questão da palavra de ordem para o momento frente ao governo;
  • ·        Moção de apoio a primeira ocupação de escola no Rio de Janeiro, o Colégio Estadual Mendes de Moraes

Encaminhamento sobre o 1º de maio: Miguel informa que os companheiros da Pastoral Operária, que articulam as organizações para o 1º de maio da Sé, se dispõem a fazer um ponto de encontro com a manifestação da CSP-Conlutas e já definiram que os seus eixos são: Em defesa do emprego, contra flexibilização das leis trabalhistas, contra a reforma da previdência e o ajuste fiscal, contra a terceirização, contra a criminalização dos movimentos sociais através da aprovação da lei antiterror, a corrupção é inerente ao sistema capitalista. Eles também definiram que o formato do ato será o mesmo dos anos anteriores com três blocos de falas sendo: movimentos populares, movimentos sindicais e partidos. Além disso, solicitam que caso cheguemos a uma proposta de unificação tenhamos o chamado aos dois atos em ambas as convocações (panfletos, boletins, etc.). Foi aprovado que Miguel vai seguir acompanhando as reuniões de organização do 1º de maio da Sé juntamente com a estadual/SP objetivando buscar a possibilidade de unificação das duas atividades, sem perder de vista a nossa resolução de realizar um ato nacional na Av. Paulista.

 

2.      Seminário sobre Terceirização: 

Dados os informes sobre o movimento de inscrições, detalhes de infraestrutura e fechamento da programação com os palestrantes, foi aprovada a seguinte alteração na programação do seminário: o Sintusp passa a integrar o terceiro painel do dia 02/4 cujo tema é“A crise econômica e política do Brasil, o avanço das privatizações e da terceirização”.

 

3.      Informes diversos e agenda: 

                Informes: Foram apresentados diversos informes (abaixo) que serão encaminhados para publicação na página e na rede de e-mails da Central.

  • ·        Congresso Sinasefe – 30º CONSINASEFE realizado entre 18 e 21 de março de 2016;
  • ·        Informe sobre a greve da educação básica nos dias 13, 14 e 15 de março de 2016;
  • ·        Seminário Nacional de Negros e Negras da CSP-Conlutas que ocorrerá 22 à 24 de abril de 2016, no Rio de Janeiro;
  • ·        Tribunal Popular, a Samarco sentará no banco dos réus que ocorrerá no dia 1º de abril de 2016 como parte do dia de luta em Belo Horizonte/MG;
  • ·        Informe sobre a paralisação dos trabalhadores da USP;
  • ·        Campanha Internacional contra o Desemprego realizada pelo IDC (entidade internacional dos portuários) unificada com a Rede Internacional de Solidariedade, entidade da qual a CSP-Conlutas é parte integrante;
  • ·        Processo de reestruturação administrativa no Dieese: Ficou acertado o agendamento em outra SEN de um ponto com mais fôlego para fazer o debate sobre o Dieese.
  • ·        Informe sobre a mobilização dos estudantes secundarista com a consequente ocupação de uma escola e a participação dos estudantes na greve dos servidores estaduais, no Rio de Janeiro.
  • ·        Aprovação de Moção de apoio a ocupação da escola no RJ.

Agenda:

  • ·        28 de março de 2016: Posse da diretoria eleita para a Federação Nacional dos Engenheiros: O companheiro Paulo Barela foi destacado para representar a Central;
  • ·        31 de março de 2016: Ato em protesto contra o desmonte na USP: A representação da central será feita pela companheira Joaninha.

 Próximas reuniões da SEN: 14 de abril e 12 de maio, às 14 horas na sede nacional da Central em São Paulo/SP.

Próxima Reunião da Coordenação Nacional será nos dias 13, 14 e 15 de maio de 2016, em local a ser definido entre Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP.

 

 

Telma Pioli

Secretaria Nacional CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular

(11)3107-7984/3106-4450

www.cspconlutas.org.br

Terça, 05 Abril 2016 16:21

 

 

JUACY DA SILVA*

 

Há  quase 150 anos Rui Barbosa, em célebre discurso no Senado, deplorava o estado do país, durante os últimos anos do Império,  que estava sendo destruído pela corrupção, dizendo que tamanha era a corrupção nos altos escalões governamentais, no meio empresarial e na sociedade em geral, que as pessoas de bem estavam ficando envergonhadas de serem honestas e a rirem da honra, valores considerados então e ainda hoje como princípios fundamentais para a  gestão da coisa pública e da vida empresarial.


De lá pra cá, caiu o império, foi abolida, apenas formalmente, a escravidão, foi proclamada a República, que por muitas décadas foi alimentada pelo voto de cabresto e a corrupção nos sistemas politico, partidário e eleitoral; o Brasil experimentou uma grande recessão e quebradeira no início dos anos trinta do século passado , revoluções foram feitas, a ditadura do estado novo deixou suas marcas tanto no Sistema politico quando no desrespeito aos direitos humanos, tortura era uma prática para silenciar opositores, apesar de que ainda hoje muita gente, inclusive Lula e dois partidos PTB e PDT cultuam a memória de Vargas, o ditador da época.


Com o fim da segunda Guerra, também a ditadura de Vargas foi por água abaixo e um novo regozijo tomou conta da sociedade com a redemocratização, que acabou possibilitando a volta do ex-ditador nos braços do povo com votação popular.  Mas as práticas de corrupção herdadas do estado novo marcariam novamente o período “democrático” da era Vargas e o mesmo, em meio a muitos escândalos,  muito menores do que na  atual fase dos Governos Lula/Dilma/PT e seus aliados, acabou não aguentando e imaginou que seu suicídio poderia devolver a paz e a ética a um governo de transição.


Após  esta transição  veio o governo JK, que construiu Brasília e mudou a capital, mas tudo a um custo muito elevado, super faturado, tanto econômico, financeiro quanto de muita corrupção. Ou seja, Brasília nasceu sob o signo da bonança e da corrupção de empreiteiras, dos políticos  e dos grileiros de terras públicas. Talvez  seja esta maldição que ainda hoje esteja presente na vida política, partidária, eleitoral e empresarial brasileira. Brasília sem dúvida é a capital da corrupção e das bandalheiras que denigrem a imagem do Brasil.


A corrupção no governo JK era tanta que possibilitou a Jânio Quadros, mato-grossense de Campo Grande, que fez carreira como o “homem da vassoura” no governo de SP assumisse o poder nacional e sua eleição foi a esperança   do povo em imaginar que o maior mal daquela época e ainda de hoje, a corrupção , viesse a ser banida e os corruptos iriam para a cadeia.


Ledo engano, pressionado por um Congresso que lhe era desfavorável, repleto de antigos e novos corruptos, o Parlamento bloqueava todas as  medidas que Jânio tentava impor para sanear o país econômica, financeira, política e moralmente. Com apenas  sete meses, não   aguentando as pressões de grupos de interesses aliados com os corruptos da época, Jânio acabou renunciando, levando o país a beira da Guerra civil.


Naquela época  Presidente e Vice eram eleito separadamente, ou seja, o povo  votava para presidente e também votava para vice presidente e, por obra do destino, o povo acabou fazendo uma escolha esdrúxula, elegeu Jânio Quadros, da UDN, com toda a sua retórica e ênfase no combate `a corrupção e João Goulart, o vice da chapa  do PTB/PSD, que representava a herança getulista e de JK. Desnecessário dizer que era um governo que dificilmente teria unidade e rumo. O vice tinha um discurso e uma prática populista, demagógica enquanto o presidente tinha um passado de austeridade e de limpeza ética na política.


Diversos setores, inclusive militares, tentaram impedir a posse do vice, gerando um clima de muita tensão e mobilização popular e militar, com, inclusive a presença de tropas nas ruas e tudo o que a história registra.


João Goulart, com a ajuda de seu cunhado, Leonel Brizola, então Governador do Rio Grande do sul e miliares a eles aliados,  acabou tomando posse mediante  uma solução de compromisso que era a imposição de  um parlamentarismo fajuto e de emergência, como alguns políticos oportunistas ainda hoje imaginam como solução para a atual crise, que acabou não dando certo, pois o Presidente  simplesmente nomeava alguns  primeiro ministros e ao mesmo tempo os boicotava, os desmoralizava e na surdina planejava  um plebiscito, que acabou com o parlamentarismo e devolveu  todos os poderes ao presidente, através da volta do presidencialismo.


João Goulart continuou sofrendo pressões dentro e fora do governo , ficou muito acuado  e aos poucos se tornou um fantoche nas mãos de  um movimento sindical marcado pelo aparelhamento público e pelo peleguismo e organizações populares financiadas com dinheiro público, quadro muito semelhante ao que ocorre atualmente com a Presidente Dilma.

Este artigo continua proximamente.


JUACY DA SILVA, professor  universitário,  titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista e colaborador de Jornais, Sites, Blogs e outros veículos de comunicação. Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Twitter@profjuacy Blog www.professorjuacy.blogspot.com