Quem fez essa declaração foi o ministro da Fazenda Joaquim Levy.
Disse que o Brasil vive uma fase de desconforto, com crescimento do desemprego e da inflação.
Nenhuma novidade para qualquer um de nós que sentimos no bolso os efeitos de tanto imbróglio.
Para nosso alívio, o ministro afirmou que a situação é transitória e que a inflação está começando a convergir para a meta nos próximos anos.
Para quem está com a corda no pescoço, esperar por dois anos de possíveis melhoras, só em prognósticos otimistas de médicos em doenças terminais.
Nossa gente não suporta mais tanto arrocho, especialmente os assalariados do poder executivo e aposentados do INPS.
Para aquela gente bacana que compõem a tropa de funcionários especiais do Legislativo, Judiciário e Tribunais de Contas, esse “fenômeno”, tão bem descrito pelo competente Ministro da Fazenda, não existe.
É bom saber que os sobreviventes terão melhores condições que os brasileiros de hoje, vítimas de políticas públicas equivocadas e de uma corrupção desenfreada.
No Brasil os resultados têm que ser imediatos, pois a espera de dois anos para a possibilidade de o quadro político econômico melhorar é insuportável.
Nossos equipamentos sociais estão sucateados, assim como as necessárias obras de infraestrutura, na sua quase totalidade, paralisadas.
A grande locomotiva do desenvolvimento, que é a educação de qualidade, de sonho foi transformada em pesadelo.
Não temos mais estoque de tempo de espera como pede o nosso Ministro da Fazenda. Até lá teremos um país fragilizado, propício ao grande capital estrangeiro de implantar por aqui um neocolonialismo.
Desconfio que estejamos voltando à época do Brasil colônia.
E o dinheiro acabou! Apesar da Lei da Responsabilidade Fiscal - que não foi cumprida.
Gabriel Novis Neves
27-07-2015