**Atualizada às 17h30 do dia 04/04/17 - inserção do mapa
ELEIÇÕES ADUFMAT 2017
05/04/2017
(QUARTA-FEIRA)
DAS 8H ÀS 21H
LOCALIZAÇÃO DAS URNAS
Urna 1 - ICET (Rodoviária do ICET/FAET)
LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DOS SEGUINTES INSTITUTOS: Instituto de Ciências Exatas, Faculdade de Geociências, Faculdade de Arquitetura e Engenharia, Instituto de Computação e Instituto de Física.
Urna 2 – ICHS (Em frente a Secretaria do ICHS)
LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DOS SEGUINTES INSTITUTOS E FACULDADES: Instituto de Ciências Sociais e Humanas, Instituto de Geografia, História e Documentação, Faculdade de Economia, Faculdade de Ciências Contábeis e Faculdade de Administração.
Urna 3 – IL (Saguão do Instituto da Linguagem)
LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DOS SEGUINTES INSTITUTOS: Instituto de Linguagens, Instituto de Educação, e Faculdade Comunicação e Artes.
Urna 4 – FEF (Em frente ao Auditório do Batatão)
LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DAS SEGUINTES FACULDADES: Educação Física, Engenharia Florestal, Agronomia, Zootecnia, e Medicina Veterinária.
Urna 5 – HUJM (Hospital Júlio Müller)
LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DOS DOCENTES QUE TRABALHAM NO HOSPITAL JULIO MÜLLER.
Urna 6 – Adufmat-Ssind
LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES APOSENTADOS/AS.
Urna 7 – Faculdade de Ciências Médicas (Bloco de Biologia – Saguão)
LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DOS SEGUINTES INSTITUTOS E FACULDADES: Medicina, Nutrição, Instituto de Biologia, Instituto de Saúde Coletiva, e Faculdade de Enfermagem.
Urna 8 – Várzea Grande (Bloco didático – Saguão entre os dois blocos)
LOCAL DE VOTAÇÃO DE DOCENTES DAS SEGUINTES FACULDADES: Direito, e Engenharia de Várzea Grande.
“Vai, meu irmão
Pega esse avião
Você tem razão de correr assim
Desse frio, mas beija
O meu Rio de Janeiro
Antes que um aventureiro
Lance mão”
(Toquinho, Vinícius e Chico)
Da epígrafe acima, sugiro que ao lê-la seja feita a troca do Rio de Janeiro, lá referido, pelo nosso espaço sindical, ou seja, a ADUFMAT-Seção Sindical do ANDES-SN, que se encontra em campanha eleitoral para o biênio 2017-19.
Duas chapas estão na disputa. A Chapa 1 (“ADUFMAT DE LUTA: AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA!”) é (re)conhecida por ser, de fato, de constante luta em nossa entidade. A Chapa 2 (“Inovação e Inclusão em Foco”) parece mais ser uma junção de colegas que – de uma hora para outra – resolveram se aventurar no espaço sindical.
De antemão, alerto: em tempo de tantas dificuldades, não podemos errar nosso voto nessas eleições. Os sindicatos combativos são importantíssimos em momentos tais. No caso em pauta, fragilizar neste momento a ADUFMAT é jogar a categoria que representa em espaço ainda mais enfraquecido.
Mas como acertar o nosso voto?
Primeiro, procurando informações do histórico dos componentes das duas chapas no cotidiano de nossa entidade, bem como na atuação profissional de cada um em seus departamentos. Nessas horas, toda informação que se tiver é fundamental. Depois, comparando o material de campanha. A diferença é brutal. Ela se explícita em atos concretos dos candidatos; por consequência lógica, essa abissal diferença das práticas sindicais de cada um se reflete em toda linha do material de campanha de ambos os agrupamentos.
De minha parte, como tive o privilégio de conhecer ao longo de três décadas praticamente todos os componentes de ambas as chapas, declaro publicamente, com muita tranquilidade, meu voto na CHAPA 1.
Feita a declaração de meu voto, passo a expor alguns dos motivos concretos dessa opção:
Começo trazendo à tona a coerência do título da Chapa 1: “ADUFMAT DE LUTA, AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA”.
Desse registro, tomo um capítulo bem recente de uma longa novela que começou em uma Assembleia Geral (AG) da Adufmat, lá pelos idos 1993 ou 94, quando eu tive a honra de ter presidido nossa entidade sindical: a ação dos 28,86%.
Na mais recente tentativa de atrapalharem judicialmente o recebimento desse direito já adquirido, o atual presidente da Adufmat, professor Reginaldo Araújo, candidato à reeleição pela CHAPA 1, junto com docentes combativos que sempre estão lhe dando apoio, foi para o enfrentamento concreto com a reitoria da UFMT, demonstrando força na LUTA e plena AUTONOMIA de seus atos junto à Administração Superior. LUTA E AUTONOMIA respaldadas pelas decisões DEMOCRÁTICAS de nossas AG, das quais raramente me ausento.
Nesse sentido, reforço que o Professor Reginaldo Araújo tem se demonstrado ser um docente que exercita a democracia na UFMT. Logo, continuou a lutar pela extensão dos 28,86% PARA TODOS, e não apenas para os mais antigos das listas, como queria um grupo, por medo de que todos perdessem a ação, caso os professores contratados mais recentemente fossem incorporados à ação. Nunca os candidatos da CHAPA 1 e seus apoiadores cederam a essas pressões, que não foram poucas. Assim agindo, todos estamos recebendo esse direito conquistado. É uma vitória da Adufmat, capitaneada, repito, pelo professor Reginaldo.
Portanto, não têm faltado ações concretas por parte do candidato Reginaldo Araújo – conhecido por mim há mais de vinte anos, desde quando fora vibrante discente do curso de História – para a manutenção desse importantíssimo direito adquirido. No contracheque de março, estão garantidos, pois, os nossos 28,86%.
A sua característica de presidir a Adufmat em parceria harmônica com outros docentes com visível prática democrática fê-lo legar ao ANDES-SN, em janeiro deste ano, um dos congressos nacionais melhores organizados por nossa entidade nacional. Participei ativamente na organização desse evento. De docentes do Brasil inteiro, só ouvimos considerações positivas.
Mas além do professor Reginaldo Araújo, a CHAPA 1 nos brinda com nomes de tirar o chapéu, política e academicamente. Não me lembro de nenhuma composição de chapa tão coesa e tão forte para a luta diária da Adufmat. De nenhum dos componentes há da CHAPA 1 há algo que possa desabonar eventual atuação sindical. Cada qual a seu modo tem demonstrado presença no cotidiano da Adufmat, seja no campus de Cuiabá/Várzea Grande, seja nos campi de Sinop e Pontal do Araguaia.
Na composição da CHAPA 1, há importante mescla entre docentes mais antigos e mais recentes na Instituição. Mais: há a presença de docentes que atuam no interior do Estado: Sinop e Pontal do Araguaia. Sindicalmente, isso é muito relevante. Pela mescla, há a garantia do diálogo respeitoso entre diferentes gerações. Pela presença das professoras Onice Dall’Oglio (de Sinop) e Adriana Queiros (de Pontal do Araguaia), aprovadas nos últimos concursos da Instituição, mantém-se a ponte necessária entre o conjunto dos professores. Quando temos representantes do interior, o diálogo é sempre mais rápido e qualificado.
Dos demais componentes (professores Maelison Neves, Alair Silveira, José Ricardo e Maria Adenir) só respeito e muita admiração. Com a maioria desses, tenho tido a oportunidade de aprender sempre por meio dos qualificados debates que todos ajudam a estabelecer no cotidiano da Adufmat. A maioria, invariavelmente, está sempre à frente da organização das mais variadas atividades em nosso sindicato. Está sempre voltada para a verdadeira valorização de nossa categoria.
Nesse sentido, durante a última greve, esse valioso conjunto de colegas da Adufmat foi protagonista dos melhores debates que nossa entidade já realizou sobre as seguintes contrarreformas: da Previdência; Política; Trabalhista e Sindical; Tributária; Universitária e do Estado.
Enfim, resumidamente, votarei na CHAPA 1 por ter a certeza de que:
- poderei continuar tendo um sindicato AUTÔNOMO, DEMOCRÁTICO E COMBATIVO;
- continuarei a ter um sindicato preocupado com o fortalecimento das relações entre os campi da UFMT;
- terei a certeza de poder ajudar os componentes da CHAPA 1 a continuar lutando pela “Universidade pública, gratuita, de qualidade, laica e socialmente referenciada;
- terei diretores empenhados diuturnamente na LUTA pela DEMOCRACIA interna na UFMT; por consequência, terei a certeza de que não faltará empenho para a qualificação de nossas relações de trabalho, como a necessária e incisiva luta para defender a Resolução Alternativa à Resolução 158 no CONSEPE;
- no plano da gestão sindical, não terei nenhuma dúvida de que os componentes da CHAPA 1 garantirão a transparência política, administrativa e financeira da ADUFMAT, como já é feita na atual gestão de Reginaldo Araújo. Qualquer coisa que for dita em sentido contrário, durante esta campanha, faz parte das maledicências costumeiras de alguns colegas, cuja reputação é no mínimo duvidosa;
- os colegas já aposentados, dentre outras, terão a intransigente defesa de isonomia salarial com os docentes que ainda não se aposentaram;
- a importante solidariedade classista permanecerá em nosso meio, destacando para isso, ações conjuntas com outras entidades sindicais.
Mas se esses são alguns dos motivos pelos quais votarei na CHAPA 1, passarei agora a dizer alguns dos porquês não votaria na Chapa 2.
Começo também pelo estranho título dessa chapa: “Inovação e Inclusão em Foco”. Digo “estranho” para não dizer “perigoso”. Esse título aponta indícios de riscos à vista. Seja como for, indago: inovar em quê?
Seria essa inovação alguma intenção de transformar a Adufmat em um tipo de banco que pretendesse salvar as finanças de alguns sindicalizados com dificuldades econômicas, como parece sugerir o item 10, do “Programa” dessa chapa: “Buscar novas alternativas de apoio e crédito aos docentes”?
Se for isso, e caso uma chapa desse tipo à lá associação de cooperados vencesse as eleições, quem fecharia as portas por asfixia financeira, em pouco tempo, seria a própria ADUFMAT.
Mesmo compreendendo a situação de quem se encontra em dificuldades econômicas, digo: nossa entidade não é banco; nossos diretores não podem fazer papel de agentes do sistema. Sequer podem – ou mesmo têm condições concretas – servir de ponte para isso. No mais, o Regimento da ADUFMAT e o Estatuto do ANDES-SN, do qual somos filiados, impedem e continuarão a impedir quaisquer movimentos nesse sentido. Portanto, não se iludam. Isso é propaganda enganosa e sindicalmente irresponsável.
Seguindo, continuo a indagar: de que tipo de inclusão a Chapa 2 se refere?
Até onde sei, não participa das AG da Adufmat o professor que deliberadamente não quer, como p, ex., a ampla maioria dos componentes da Chapa 2. Raramente um ou outro é visto em AG de nosso Sindicato. A candidata à Vice-Presidente, p. ex., em mais de três décadas de UFMT, não participou mais do que três ou quatro AG; se tanto. Tenho cá pra mim que estou sendo até generoso nessa conta.
Logo, quando lá está, só não usa a voz a que tem direito o sindicalizado que não quer se envolver mais diretamente nos debates, que, aliás, são o que sustentam um sindicato. Aqui é bom lembrar: a Adufmat deixou de ser associação para ser um sindicato logo após a promulgação da atual Constituição.
Infelizmente, não há na UFMT nenhum outro espaço mais democrático do que as AG da Adufmat. Ali, discutimos tudo e com todos; e, claro, com muita vibração política. Agora, a vida democrática tem regras e exige preparo político. Quem não estuda e nem é democrático não se envolve e nem se reconhece nesse riquíssimo universo, que é de todos e para todos nós. Eu nunca abri mão desse espaço. Desde que me tornei professor da UFMT, sem nunca fragilizar ou comprometer meu rigor acadêmico, sempre me reconheci na militância, aprendendo com colegas mais experientes e livros pertinentes. Por isso, aprendi a saber quem é quem no cotidiano da Adufmat.
Portanto, pergunto: quem essa chapa pretende incluir?
Todos os que querem, repito, já estão incluídos. Nesse sentido, as AG de greves são exemplos cabais disso. As diferentes posições políticas e visões sindicais se confrontam sempre em tais momentos. Do forte confronto político, todos os sindicalizados presentes têm definido tudo no voto. Por questões óbvias e por conta de decisão judicial, os não-sindicalizados não votam. Mas isso é opção do docente. No mais, a qualquer momento, todo professor da UFMT, inclusive os substitutos, podem se sindicalizar e ajudar no fortalecimento da Adufmat. Na essência, o título da Chapa 2 mostra, com clareza, a limitação política e o abandono por parte de seus componentes do espaço mais democrático da UFMT: as AG da ADUFMAT.
Ao explicitar essa limitação e esse distanciamento da vida democrática de nossa Instituição e de nossa Entidade Sindical, a Chapa 2 se torna um risco para o cotidiano da ADUFMAT, e justamente quando mais precisamos de sindicato combativo e não de colegas sem o menor preparo – político e emocional – para essa luta.
Se até aqui falei do título e do distanciamento político-sindical que a maioria dos componentes da Chapa 2 apresenta, agora, passo a falar da carta “Como vai professor?”, que esse grupo distribuiu aos eleitores.
De modo geral, digo que alguns enunciados constantes nessa Carta da Chapa 2 são absolutamente vazios de conteúdo, quando não faltam com a verdade. Nesse sentido, destaco já na abertura do texto a afirmação de que “A Adufmat-SSind constitui-se como uma instituição (sic., pois se trata de uma entidade de classe e não de instituição) autônoma, democrática e de luta docente...”.
Pergunto: luta de quem?
Pelo histórico que acabo de apresentar, JAMAIS dos colegas da Chapa 2. Os docentes que de fato estabelecem a luta no cotidiano da ADUFMAT estão indiscutivelmente na CHAPA 1. Portanto, os colegas da Chapa 2, com exceção de dois dos componentes, não têm lastro algum para falar de luta. E olhem que a “luta” desses dois não é classista: é focalizada; por isso, no plano político, é invariavelmente equivocada. A maioria dos componentes da Chapa 2 mal deve saber onde fica a sede de nosso sindicato.
No segundo parágrafo desse mesmo texto empolado, lemos sobre a importância da defesa da educação, vista como o “...maior patrimônio da humanidade”.
Pergunto novamente: como pode essa chapa dizer isso, tendo como membros colegas que desrespeitaram suas atividades acadêmicas durante todo o tempo de vida ativa em seus departamentos?
Indago isso porque sou do departamento (Letras/IL) de um dos componentes dessa chapa. A referida candidata pela Chapa 2 sequer foi aceita para ser professora voluntária em nosso espaço de trabalho. Sua solicitação para trabalhar voluntariamente em Letras, assim que sua aposentadoria foi deferida, não obteve um voto sequer dos presentes em uma concorrida reunião de departamento; e olhem que estávamos precisando de docentes em sua área! Será por quê?
Mais: um outro componente da Chapa 2 também não tem pavimento para falar de qualidade no ensino. Motivo: na condição de um estudante do Curso de Ciências Sociais na UFMT, ao invés de aproveitar as leituras acadêmicas que lhes eram solicitadas, resolveu processar uma de suas docentes, reconhecida e respeitada exatamente por sua seriedade e pelo seu rigor acadêmico. Por contingências, essa professora que sofrera processo é a candidata à Diretoria Tesoureira pela CHAPA 1. Pela proximidade que tenho com essa professora processada, afirmo se tratar de uma das colegas mais dignas que a educação poderia ter em nosso Estado. Portanto, esse discurso da Chapa 2 é absolutamente estéril. Não tem lastro algum.
Outro destaque da Carta da Chapa 2 que faço está no 5° par., 3ª linha, onde é dito que “(...) A revolução começará no nosso lar sindical!”
Aqui, confesso ter levado um susto. Embora eu tenha uma militância de mais de 30 anos, e tenha sido inclusive um dos presidentes da Adufmat, nunca vi o espaço sindical como meu lar. Sempre o vi e vivi como a arena política democrática dos melhores debates dos quais já pude participar. Assim, tenho aprendido muito com vários colegas. Alguns deles estão na CHAPA 1, obviamente.
Em minha opinião, quando tomamos uma entidade como se fosse o “nosso lar”, podemos dar espaço para pessoas usarem como quiser o nosso sindicato. Aliás, nesse sentido, repito, pelo menos uma candidata da Chapa 2 tem larga experiência: ela usou, por décadas, as dependências de Letras e do IL como se fossem espaços privados seus, dando ali aulas particulares para vestibulandos e/ou “concurseiros” vários. As provas e testemunhas humanas dessa afirmação são tão abundantes quanto explícitas. Aliás, essa prática foi só um dos motivos pelos quais os docentes de Letras não quiseram mais tê-la nem mesmo como professora voluntária. Esse tipo de colega serve para a Adufmat?
O último destaque desse texto está no meio do parágrafo seguinte: “...Medidas para a oxigenação e construção de uma democracia virtuosa no sindicato serão implementadas (...)”.
O conceito de “democracia virtuosa” está intimamente ligado à noção de moral, que se cola à lógica de certas religiões. Assim, necessária e paradoxalmente, não se aproxima da ética no campo político. Infelizmente, como a prática da democracia não é hábito de todos, a Chapa 2 resolveu inovar nisso. Espero que tal inovação não obtenha apoio, pois isso não nos qualifica para a árdua luta que temos pela frente.
Termino, pois, conclamando o voto de todos à CHAPA 1, que realmente é de LUTA, AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA. Não temos tempo para aventuras. Não podemos dar guarida a aventureiros sindicais.
Saudações!
Roberto Boaventura da Silva Sá
Dr. em Ciência da Comunicação/USP
Professor de Letras e Diretor do IL/UFMT
A Adufmat - Seção Sindical do ANDES alerta os professores da Universidade Federal de Mato Grosso para que confiram, nos seus extratos bancários, se há algum débito não autorizado.
Aqueles que constatarem essa situação devem entrar em contato com o sindicato, para estudo e elaboração de eventual ação.
A Adufmat-Ssind esclarece que a contribuição sindical é realizada diretamente no contracheque dos sindicalizados, de forma alguma em conta bancária.
JUACY DA SILVA*
Mais um surto de doenças está alarmando a população brasileira. Depois de décadas de sufoco da DENGUE, vieram a chikungunya e a ZICA. Agora é a vez da FEBRE AMARELA que está apavorando a população de MINAS GERAIS, ESPÍRITO SANTO, RIO DE JANEIRO E nesses últimos dias a Bahia.
O alerta foi acionado quando dois macacos, que são considerados os “sentinelas naturais” para esta praga foram encontrados em alguns bairros de Salvador, Bahia. Segundo as autoridades sanitárias deverão ser vacinas mais de 1,2 milhões de pessoas, para evitar que um novo surto, igual ao que aconteceu em MINAS GERAIS, onde já morreram 137 pessoas em menos de três meses, venha a acontecer em uma área metropolitana, densamente povoada e com condições de saneamento básico extremamente precárias.
Todas essas doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o AEDES AEGIPT. Está havendo um grande esforço por parte das autoridades sanitárias para conseguir vacinar a população desses estados e dos municípios onde foram constatados casos confirmados ou suspeitos de FEBRE AMARELA.
Aliás, em se tratando de saneamento básico, o Brasil é uma vergonha, mais de 70% da população urbana brasileiro não possui esgotos coletados e tratados, córregos, rios, lagoas e até o mar e as nossas baias são verdadeiros depósitos de lixo e esgoto a céu aberto. Diante desta situação vergonhosa não é novidade que doenças de massa estejam proliferando e atormentando a população, principalmente, as camadas mais pobres que vivem ou sobrevivem nessas áreas, enquanto nossos políticos, empresários e governantes continuam assaltando os cofres públicos e roubando dinheiro público que faz falta para o saneamento básico e a saúde pública.
Se você reside ou pretende viajar para os Estados de Minas Gerais, Bahia, Rio de janeiro ou Espírito Santo, é recomendável que se previna muito bem, veja se consegue se vacinar e procure outras orientações para se proteger e proteger sua família.
Antes os alertas, principalmente dos países da Europa, Estados Unidos e outros desenvolvidos, aos turistas que pretendiam vir ao Brasil eram em relação à violência , agora, além das precauções contra a bandidagem também as pessoas devem ter cuidado com essas doenças.
Lembre-se: Dengue, chikungunya, zika, febre amarela e corrupção matam, todo cuidado e pouco!
*JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista e colaborador de jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação.
E-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Blog www.professorjuacy.blogspot.com Twitter@profjuacy
A Comissão Eleitoral Adufmat 2017 solicita a participação da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Mato Grosso na realização do pleito para diretoria da Seção Sindical do ANDES, que será na próxima quarta-feira, dia 05/04/2017.
Para tal, é necessária a inscrição de mesários, em número que contemple todas as sessões eleitorais distribuídas pelos campi, durante os três períodos de atividades da universidade no referido dia, assegurando o direito ao voto de todos os docentes sindicalizados.
Vale esclarecer que os inscritos não serão obrigados a compor as mesas durante todo o dia. Cada participante poderá informar sua disponibilidade de horário e contribuir da maneira que for possível.
A entidade garantirá a alimentação nos períodos necessários.
Podem participar docentes, técnicos administrativos e estudantes.
Interessados devem preencher a ficha anexa abaixo e enviá-la à Comissão Eleitoral pelo endereço de e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou entrega-la pessoalmente, na sede da entidade, até a próxima segunda-feira, dia 03/04/17.
A Comissão Eleitoral da Adufmat - Seção Sindical do ANDES realizou, na noite dessa quarta-feira, 29/03, um debate temático entre as chapas que disputam a diretoria da Adufmat-Ssind para o biênio 2017-2019. Conforme deliberação de assembleia, os candidatos expuseram suas análises e ideias acerca da conjuntura política e dos ataques aos direitos sociais, como as Reformas da Previdência e Trabalhista.
O tom de tranquilidade e o público reduzido não intimidaram as discussões, que já demarcaram as diferenças de concepção e atuação sindical dos dois grupos.
A Chapa 1, Adufmat de Luta: autônoma e democrática, destacou a disposição para a organização e mobilização histórica dos trabalhadores, numa disputa clara entre classes com interesses distintos. Já a chapa 2, Inovação e Inclusão em Foco, defendeu um caminho para nova repactuação social, que concilie diversos segmentos em busca de um bem comum.
Embora as avaliações de conjuntura de ambas admitam um cenário complicado, em que os direitos estão sendo amplamente atacados, o fundo político resultante desse processo também é divergente entre as duas chapas. Enquanto a chapa 2 avalia que as políticas orientadas pelo Fundo Monetário Internacional, junto à corrupção e a má gestão do Estado geraram uma dissolução social, os representantes da chapa 1 afirmam que esse é o resultado do projeto político Neoliberal que predominou nos governos brasileiros desde a reabertura política na década de 1980, e que a retirada de direitos é, portanto, uma demanda estratégica desse projeto.
As alternativas de resistência também se chocam, com a chapa 1 apontando as ferramentas históricas dos trabalhadores como essenciais na defesa das demandas trabalhistas, e a chapa 2 reivindicando novas formas, citando a judicialização como uma alternativa.
Nessa sexta-feira, 31/03, e também na próxima segunda-feira, 03/04, as chapas voltam a se encontrar para debater suas propostas, em Sinop e Cuiabá, respectivamente. No campus do interior, o encontro será às 9h, no auditório da Adufmat-Ssind. Em Cuiabá, os debates estão programados para dois horários diferentes, às 8h30 e às 18h30, também no auditório do sindicato. A eleição será na próxima quarta-feira, 05/04, das 8h às 22h.
Quem não pode participar do debate dessa quarta-feira, terá a oportunidade de assisti-lo na íntegra, por meio do canal da Adufmat-Ssind no Youtube. (Clique aqui).
Conheça as propostas das chapas, seus materiais de campanha e programa protocolado no ato da inscrição.
Na galeria de imagens abaixo, estão disponíveis as fotos do debate.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Apesar da pressão de reitores das instituições públicas estaduais e federais de ensino para a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/14, o Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta quarta-feira (29), por insuficiência de votos, em segundo turno, a proposta do deputado Alex Canziani (PTB-PR), que permite às universidades públicas cobrar mensalidade pela pós-graduação lato sensu. Foram 304 votos, quando o necessário seriam 308. Outros 139 deputados votaram contra a proposta. A matéria irá ao arquivo.
A partir do momento em que a matéria chegou ao Congresso Nacional, o ANDES-SN realizou diversas manifestações e pressão junto aos parlamentares com o objetivo de conscientizá-los do ataque ao princípio constitucional da gratuidade das atividades de especialização oferecidas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas. A luta contra a PEC 395 esteve na pauta das greves de 2015 e 2016, protagonizadas pelos docentes federais e estaduais, e também em todas as mobilizações realizadas durante a sua tramitação.
No entanto, apesar da pressão exercida pelas entidades que lutam em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, o texto base da PEC 395 foi aprovado em outubro de 2015 e a votação, em primeiro turno, concluída em fevereiro do ano passado. Desde então, as entidades representativas dos gestores das IES e o governo federal pressionavam para que a PEC fosse votada em segundo turno. Na última semana, a proposta voltou à pauta da Câmara, sendo derrotada nessa quarta.
A presidente do ANDES-SN, Eblin Farage, destacou a vitória da rejeição à PEC 395 e ressaltou que desde o início da tramitação da PEC 395, o ANDES-SN vem se posicionando contrário à proposta, por defender a universidade que seja pública, gratuita e de qualidade e para todos.
“Essa PEC, se fosse aprovada, intensificaria ainda mais a venda de serviços dentro das universidades públicas. O fato da PEC ficar todo esse tempo em tramitação e não conseguir a aprovação em segundo turno é uma grande vitória do movimento docente, que defende a educação pública e gratuita”, comemorou Eblin.
De acordo com a presidente do Sindicato Nacional, o momento é de ampliar as ações e denúncias nas instituições de ensino para que não haja mais cobrança de nenhum curso nas universidades públicas. “Agora, temos que intensificar a pressão nas nossas universidades para que os cursos de especialização e mestrados profissionalizantes pagos acabem, já que a Constituição não foi alterada e essa PEC vai ser arquivada. E temos ainda que intensificar a nossa pressão junto ao governo para aumentar os recursos para a Educação pública para garantir o pleno funcionamento das Instituições de Ensino públicas e gratuitas como um bem, uma conquista da população brasileira, que segue garantida na nossa Carta Magna”, afirmou, destacando que “essa é, também, uma derrota do setor privatista da educação”.
“Isso nos mostra que é possível ter ganhos. Então, é preciso que intensifiquemos a nossa luta contra todos ataques aos direitos sociais em curso e que construamos a greve geral em abril para barrar as contrarreformas da Previdência e Trabalhista”, completou.
Veja quais deputados do seu estado votaram contra a universidade pública e gratuita
Fonte: ANDES-SN (com informações da Agência Câmara)
Convocatória
O FONASEFE - Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, convoca as entidades que a compõe, para reunião a ser realizada no dia 5.4.17, ás 16 horas, na sede do ANDES-SN, no endereço SCS Quadra 2 – Edifício Cedro II - 3° andar, telefone (61) 3962-8400 em Brasília/DF.
Pauta:
1. Informes das Entidades;
2. Discussão sobre Portal (site) do FONASEFE.
A PRESENÇA DE TODOS É DE SUMA IMPORTÂNCIA
Saudações Sindicais
Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais
Brasília /DF, 29 de março de 2017.
Relatório da Reunião do FONASEFE - Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais dia 28.3.17.
Sede do ANDES-SN, 17 horas.
Entidades presentes: ANDES-SN (Eblin Farage, Fernando Lacerda Jr., Luis Acosta, Renata Rena, Roseli Rocha e Alexandre Galvão Carvalho) - ASFOC-SN (Paulo H. Garrido) – CNTSS/CUT (Terezinha “Teca” Aguiar) - CONDSEF (Rogério Expedito) – CSP/CONLUTAS (Eblin Farage) – FENAJUFE (Adriana Faria, José Aristéia e José Rodrigues Costa Neto) - FENASPS (Lídia de Jesus, Regina Celia P. de Lima Silva e Carlos Roberto dos Santos) – SINAL (Paulo Lino) - SINASEFE (Paulo Reis e Marcos O. Silva) - SINDIRECEITA (Breno Rocha).
Entidades observadoras: SINTFESP/GO-TO (Jesulina Regis dos Santos) e FENAJUD (Crislene Azevêdo, Luiz Fernando P. Souza e Ednaldo Martins)
Ausência Justificada: SINAIT.
Pauta:
1 Informes das Entidades.
2. Avaliação das atividades do dia 28.3.17.
3. Agenda de lutas e calendário de ações (a partir dos encaminhamentos
da reunião das Centrais Sindicais).
4. Discussão sobre Portal (site) do FONASEFE.
A reunião teve início ás 17h20 e os trabalhos da Mesa Diretora ficaram sob responsabilidade de Eblin Farage (ANDES-SN) , Paulo H. Garrido (ASFOC-SN) e a relatoria de Marcelo Vargas (CNESF).
1 Informes das Entidades.
ANDES-SN - O ANDES-SN buscou construir os atos do dia de hoje nos estados em articulação com outras categorias, em alguns estados conseguimos mobilizar. Estamos em uma semana nacional de mobilização dos professores, que começou na segunda e vai até sexta, com panfletagem dentro das universidades, mobilização no dia 28 e construção do dia 31 nos estados aonde for possível e a pauta do ato for contra as reformas da previdência e trabalhista. Nesse fim de semana teremos reunião da direção nacional do sindicato e continuamos investindo na construção dos comitês locais contra a reforma da previdência e pela construção da greve geral.
ASFOC-SN – Panfletagem no Campus FIOCRUZ e carreata do aeroporto de Brasília ao MPOG. Ato no Ministério do Planejamento. Ato no anexo II da Câmara dos Deputados. Dia 29.3.17 – Debate na AERJ – Reforma da Previdência e Trabalhista. Aulão sobre a Reforma da Previdência e Trabalhista no IFCS/UERJ. Dia 30.3.17 – Grupão de mobilização com os trabalhadores. Dia 31.3.17 – Organização da agenda do dia 31.3.17 – Dia Nacional de Mobilização contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. Construção da Greve Geral no dia 28.4.17.
CONDSEF – A CONDSEF considerou positivo o ato do dia 28.3.17 e principalmente a forma como foi a atividade, participaram no aeroporto cerca de 230 pessoas e 350 no MPOG e vamos orientar nossas entidades a participar das atividades no dia 31.3.17 nos Estados e teremos Plenária no dia 29.3.17 onde nossa prioridade é a construção da greve convocada pelas Centrais Sindicais.
CSP/CONLUTAS - Teve reunião da secretaria executiva na ultima semana aderiu a construção do dia 28 nos estados e indicou a necessidade de chamamento unitário, em torno de uma pauta unitária, nos estados para a construção do dia 31. Tem participado das reuniões das centrais sindicais e lançou uma nota chamando a unidade e necessidade de construção imediata da greve geral. Teremos coordenação nacional da central na próxima semana.
FENASPS – Avaliamos como extremamente positivas as ações políticas em Brasília no dia de hoje 28.3.17. Participamos de concentração logo cedo no aeroporto, da carreata, ato público no bloco “K”, na Esplanada dos Ministérios com participação de ônibus de Minas Gerais, militantes de Brasília, SP, e dos movimentos sociais. Também das atividades nos Estados. Os nossos Foruns deliberativos reafirmaram participação e indicou aos Estados construção de Fóruns estaduais e nacionais, também, fortalecimento de comitês, audiências públicas contra a Reforma da Previdência e Trabalhista e aniquilamento de nossos direitos sociais pelo governo Temer rumo à construção da Greve Geral.
SINASEFE – O Sinasefe realizou reunião de sua DN nos dias, 25 e 26 de março, onde tratamos da realização do congresso nacional de nossa entidade a ser realizado nos dias de 18 a 21 de maio em Salvador. Tratamos da conjuntura e possibilidade de derrotar a reforma da previdência, sendo necessário a mais ampla unidade de ação na consumação de uma greve geral no Brasil, além de outros temas, aprovamos encaminhamentos, que estão explícitos no resumo da matéria abaixo publicado no site do Sinasefe:
O SINASEFE convoca toda categoria para se mobilizar na próxima sexta-feira (31/03). A Direção Nacional aprovou este chamado em sua 5ª reunião, realizada nos dias 25 e 26 de março em Brasília-DF. A mobilização, chamada por diversas frentes e entidades na última semana, tem o objetivo de denunciar as reformas em curso, defender os direitos e preparar a Greve Geral. Além de chamar manifestações nesta data, o colegiado também enviou uma carta aberta às centrais sindicais, pautando a urgência de convocar este movimento paredista de todos os trabalhadores do país.
Unidade e mobilização
"Entendemos que esse dia (31/03) é de fundamental importância para a construção da Greve Geral que deve ser convocada para meados de abril pelo conjunto das centrais sindicais. O SINASEFE alerta as suas seções o risco de, nesse momento, antecipar qualquer aspecto do calendário eleitoral, o que não ajuda na coesão da classe, tão necessária para derrotar os ataques neoliberais". Destaca a Direção Nacional em sua Resolução. Confira os detalhes da convocatória aos trabalhadores feita pela na Resolução Política da DN.
O Dia Nacional de Mobilizações tem o objetivo de defender os direitos dos trabalhadores, atacados novamente com a recente aprovação da terceirização sem limites pelo Congresso, além de denunciar a Reforma da Previdência e Trabalhista. A orientação é de participar dos atos, manifestações, protestos e mobilizações que já estão sendo organizados em diversas cidades do país, em unidade com as demais frentes e entidades de trabalhadores.
Greve Geral
"Há vários ataques colocados a nossa classe, em especial, a Reforma da Previdência, que atinge todos os trabalhadores e trabalhadoras, na ativa, aposentados, desempregados e empregados. Caso esta Reforma seja aprovada, a nossa classe trabalhará até morrer; não podemos permitir isso jamais!" explica a Direção Nacional na carta encaminhada às centrais. A carta também foi aprovada na 5ª reunião do colegiado e já foi repassado às principais centrais do Brasil.
O colegiado destaca ainda que um grande esforço é necessário, além da compreensão de que há diferenças entre as centrais. Mas, para a DN, a luta em defesa da classe trabalhadora é o mais importante, e isto exige das organizações a ampla unidade de ação. "Por isso, saudamos a iniciativa das centrais de realizar, unitariamente, o dia 15/03, trabalho sabido, que antecedeu e envolveu a realização de várias reuniões", lembra a DN.
O debate sobre a importância e urgência da convocação de uma Greve Geral já está em curso no âmbito de diversas centrais sindicais. A CSP-Conlutas pautou o tema na reunião da Secretaria Executiva realizada no dia 23/03 e divulgou uma nota com sua posição. A Central "defende que as Centrais Sindicais convoquem imediatamente uma Greve Geral no país que derrote os projetos de reformas previdenciária e trabalhista de Temer e o de terceirização aprovado na Câmara Federal no último dia 22". Confira a nota completa na página da CSP- Conlutas.
2. Avaliação das atividades do dia 28.3.17.
As entidades presentes informaram que o ato foi positivo e que as ações devem continuar. Porém avaliaram que o empenho das entidades na realização dos atos foi desigual, merecendo maiores esforços nas demais atividades do FONASEFE, inclusive com a mobilização das entidades do DF que não compõem o FONASEFE.
Algumas entidades realizaram questionamentos sobre a forma como se deu a definição das atividades e o rateio dos custos do ato. Alegaram quem não é possível ter acordo com atividades sem junto ter os orçamentos apresentados.
ANDES-SN informou que não tem condições de participar do rateio sem a explícita apresentação dos gastos e que nos próximos atos e propôs que nos próximos deve ser colocado o orçamento em debate antes da realização das atividades, nem que seja por e-mail com prazo para as entidades se manifestarem.
3. Agenda de lutas e calendário de ações (a partir dos encaminhamentos
da reunião das Centrais Sindicais).
Proposta de reuniões semanais do FONASEFE, independente de quórum, a fim de manter as entidades atualizadas sobre atividades e calendários. Posposta de reuniões dos Comitês nos Estados no dia 4.4.17. Manter atividades nos aeroportos. Elaboração de cartaz (Criar uma Comissão para elaboração do cartaz – SINASEFE, CONDSEF e FENAJUFE).
4. Discussão sobre Portal (site) do FONASEFE.
Este ponto de pauta ficou para ser debatido na próxima reunião do FONASEFE, devido ao número reduzido de entidades presentes.
Encaminhamentos:
- Indicativo do dia 28.4.17 como data para greve geral convocada pelas centrais sindicais.
- Fortalecer e/ou criar os comitês estaduais contra a Reforma de Previdência e Trabalhista.
- Ver a possibilidade nos estados de ações na porta da casa dos deputados. Realizar acampamentos na frente das casas e/ou escritórios políticos dos deputados que estão na comissão especial da PEC 287, exigir que votem contra a PEC e os denunciando.
- Acompanhar as agendas das Comissões no Congresso Nacional (ASFOC-SN e SINAL).
- Todas as atividades do FONASEFE devem ter o orçamento apresentado previamente aos membros do Fórum, para que haja possibilidade de se posicionarem antes da contratação dos serviços.
- Fazer um cartaz com o espírito, abaixo, para ser divulgado o rosto dos parlamentares que estão na comissão especial, que julgará o mérito da PEC 287.
Estes deputados podem votar que você deve trabalhar até a morte! Você deixará isso ocorrer?
Trabalhar até a morte não dá! Não a reforma da previdência! |
O Sinasefe, Condsef e Fenajufe irão elaborar este cartaz, mas enviará com um tempo mínimo de 24 horas para as entidades, poderem aprova-lo.
- Próxima reunião do FONASEFE será no dia 5.4.17, ás 16 horas na sede do ANDES-SN com a seguinte pauta:
1) Informes das Entidades.
2) Discussão sobre Portal (site) do FONASEFE.
- Orientar as entidades que massifiquem a adesão aos atos do dia 31.3.17, a partir da construção coletiva da pauta e de sua organização sobre o tema Contra a retirada de direitos e contra às reformas da Previdência e trabalhistas.
Relatório elaborado Eblin Farage (ANDES-SN), Paulo H. Garrido (ASFOC-SN) e a relatoria de Marcelo Vargas (CNESF).
Saudações Sindicais
Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais
Roberto Boaventura da Silva Sá
Dr. Jornalismo/USP; Prof. Literatura/UFMT
Anteontem, como muitos brasileiros, mesmo sem paixões por futebol, assisti à oitava bela vitória consecutiva da Seleção Brasileira de Futebol (SBF).
Depois do fracasso na Copa/2014, que culminou com a goleada histórica imposta pela Alemanha à SBF, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) premiou um dos mais medíocres treinadores do futebol nacional. O arrogante e despreparado Dunga fora chamado para tirar a SBF do vexame imposto sob o comando do internacionalíssimo Felipão. Sua atuação foi tão desastrosa quanto a deste. Com Dunga, a Rússia seria apenas um sonho que teria passado na mente do país do futebol.
Para assumir o comando da SBF, foi convidado o treinador Tite, chamado por todos os atletas – e não sem motivos – de “Professor”. A mesma competência que já havia demonstrado em times pelos quais passara, Tite vem apresentando na seleção. Das oitos partidas, oito convincentes vitórias. Já conseguiu garantir a participação do futebol brasileiro na Rússia, em 2018, algo que era dado como missão impossível.
Mas mais do que transformar sonho em realidade, sem endeusar nenhuma figura, mas o fato é que, neste momento, o “Professor” Tite poderia servir ao pais de exemplo. Sua competência técnica e seu equilíbrio emocional foram determinantes para o sucesso obtido até aqui. Sem o casamento dessas duas qualidades, o “Professor” seria mais um a compor a lista dos estúpidos.
Agora, de um país inteiro que necessita respeitar e valorizar a competência técnica, afirmo que, de pelo menos duas décadas para cá, nunca este país desconsiderou tanto a competência, mormente na esfera do ensino superior. Nunca o mérito acadêmico foi tão atirado ao lixo. Aliás, em muitos espaços do meio acadêmico, falar em mérito soa como o provocar um tipo de bullying social. Felizmente, pertenço ao pequeno grupo que ainda têm a coragem de dizer que mérito acadêmico é algo indispensável à vida de uma universidade. Que pelo mérito, uma sociedade sempre corre menos riscos de formar idiotas em série industrial.
Nesse sentido, o ápice da desconsideração do mérito acadêmico parece estar embutido em políticas focalizadas, e por isso paliativas, de inclusão. As cotas raciais são o carro-chefe desse desastre. Hoje, já temos cotas até para o ingresso na pós-graduação e em concursos públicos. Até quando o mérito falou mais alto, isso era impensável.
Mas as políticas de cotas e congêneres são, como disse acima, só o carro-chefe. Em meio a isso, uma complexa teia de ações e induções à vida acadêmica vai surgindo a cada dia. Em geral, tudo amparado por algum tipo de política que interfere diretamente nas atividades de um professor.
Essa constante intervenção política, além de roubar a autonomia das universidades, assim como faz com outros setores da vida nacional, atira a educação superior no limbo. O resultado disso, vamos colhendo em anúncios de pesquisas que vão sendo realizadas. Até mesmo os cursos de Medicina já padecem da perda da qualidade, advinda da ausência do rigor/mérito acadêmico.
Essa perda é rapidamente repassada ao conjunto da sociedade: cada vez mais vamos formando acadêmicos distantes do mínimo necessário para a atuação profissional responsável.
Dessa forma, vamos tomando uma goleada a cada dia. O acúmulo de derrotas já é incontável. Se não revertemos o cenário com urgência, será o caos. Para a reversão precisamos, acima de tudo, valorizar o professor. Esse profissional precisa voltar a ser respeitosa e carinhosamente chamado de “Professor”, com “P” maiúsculo.
A Comissão Eleitoral da Adufmat - Seção Sindical do ANDES 2017 disponibiliza abaixo, para conhecimento de todos, os links de acesso aos materiais de campanha das duas chapas que disputam a diretoria do sindicato, biênio 2017-2019.
Conheçam as propostas, participem dos debates e fortaleçam a Adufmat-Ssind.
Clique nos links para acessar os materiais:
MATERIAL DE CAMPANHA CHAPA 1 – ADUFMAT DE LUTA: AUTÔNOMA E DEMOCRÁTICA
MATERIAL DE CAMPANHA CHAPA 2 – INOVAÇÃO E INCLUSÃO EM FOCO
CALENDÁRIO DE DEBATES:
27/03/17 (segunda-feira), às 9h – UFMT Campus do Araguaia/ Barra do Garças.
29/03/17 (quarta-feira), às 18h30 – Debate sobre Conjuntura e Contrarreformas - UFMT Campus Cuiabá/ Auditório da Adufmat.
31/03/17 (sexta-feira), às 9h – UFMT Campus Sinop/ Auditório da Adufmat Sinop.
03/04/17 (segunda-feira), às 8h30 e às 18h30 – UFMT Campus Cuiabá/ Auditório da Adufmat.