Quarta, 11 Setembro 2019 10:31

 

 

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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
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JUACY DA SILVA*
 

Em deliberação ocorrida na 14a. Sessão da Assembleia Geral da UNESCO, realizada em 26 de outubro de 1966, desde 1967, o DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO é “comemorado” na grande maioria dos países em 08 de Setembro de cada ano.


Nesta data ou em dias anteriores ou posteriores diversos países e nesses, entidades públicas e também não governamentais costumam realizar diversos tipos de eventos como conferências, fóruns de debates, audiências públicas, enfim, eventos que coloquem a questão da alfabetização ou inversamente do analfabetismo, no contexto da educação como um mecanismo ou instrumento para provocar mudanças nas pessoas e nas sociedades.


A cada ano a UNESCO indica um tema especial para servir de base nessas comemorações. O tema deste ano é “alfabetização e multilinguismo”, para enfatizar os desafios da alfabetização tanto de crianças e quanto de jovens e adultos em dois contextos: a) globalização e multiculturalismo e b) transformações tecnológicas, que tem permitido falarmos que o mundo está entrando e cada vez mais se aprofundando na “era digital”, onde a internet e as redes sociais estão se transformando em uma grande biblioteca mundial, fonte de conhecimento acessível a todas as pessoas.


Diante desta nova realidade mundial, a alfabetização só pode ser realizada no contexto do desenvolvimento de uma educação crítica, inclusiva, libertadora e que possibilite a todas as pessoas estarem inseridas neste mundo tecnológico.


Ai surgem as figuras tanto do analfabetismo funcional, decorrente da baixa qualidade do ensino formal, pessoas que mal conseguem aprender ler, escrever poucas palavras e fazerem poucas operações aritméticas e são incapazes de interpretar textos de baixa a média complexidade. A outra figura é do analfabetismo tecnológico, principalmente entre a população adulta acima dos 50 anos ou idosos acima de 60 anos que tem muitas dificuldades para se adaptarem `as essas mudanças tecnológicas e o mundo digitalizado e robotizado.


De acordo com a UNESCO, a alfabetização tem um grande poder de transformação pessoal, social, econômico e politico, por isso muitos governantes corruptos, ditadores e incompetentes não valorizam nem a educação e muito menos a alfabetização, pois educação rima com revolução, com inovação e também com luta e cidadania. Isto , se por um lado fortalece a democracia, por outro contribui para mudanças de hábitos culturais arraigados e abrem novos horizontes de possibilidades às camadas excluídas e exploradas que despertam para seus direitos.


O Brasil, há pouco mais de 50 anos tinha praticamente os mesmos índices de analfabetismo que a China, a Coréia do Sul e um PIB maior dos que esses países. Tanto o Brasil quanto China e Coréia do Sul tinham a maioria de sua população no meio rural, com elevados índices de pobreza, miséria e exploração politica, econômica e social.


Enquanto a China e a Coréia do Sul fizeram uma verdadeira revolução na educação, reduzindo drasticamente os níveis de analfabetismo e desenvolvendo a ciência e a tecnologia, transformando tais sociedades em exemplos de sucesso industrial e tecnológico, nosso país jamais teve um plano educacional sério, nem para possibilitar combater de fato o analfabetismo quanto oferecer uma educação, principalmente, pública, laica e de qualidade.


Prova disso é que o Brasil tem o segundo pior índice de analfabetismo da população de 15 anos e mais, na América do Sul, só ficando atrás da Guiana e na América Latina e Caribe apenas seis países tem índices de analfabetismo piores do que o Brasil. De forma semelhante a taxa de analfabetismo em nosso país é a segunda pior entre os BRICs, só perdendo para a África do Sul.


Dados recentes da UNESCO e de outras agências e organizações internacionais, relativos a 2017, indicam que o Brasil ostenta o segundo pior índice de analfabetismo entre idosos (população com 65 anos e mais) na América do Sul, só perdemos para a Bolívia e na América Latina, poucos países tem índices de analfabetismo piores do que o Brasil. O mesmo acontece quando o parâmetro de referência é o sexo. O Brasil também é campeão de analfabetismo tanto entre homens quanto mulheres, perdendo para poucos países de sua dimensão econômica, geopolítica e estratégica.


Segundo a ONU e a UNESCO, a eliminação do analfabetismo e a melhoria da qualidade da educação no mundo poderiam contribuir para aumentar o PIB mundial em mais US$1,2 trilhões de dólares, pois educação não é gasto público ou privado, mas sim investimento que produz altos retornos para as pessoas e para a sociedade/países. Outros resultados da alfabetização e melhoria da qualidade da educação são: a) redução em 12% dos níveis de pobreza absoluta e miséria pois permitiria retirar mais de 171 milhões de pessoas nessas condições; b) redução em 50% das taxas de mortalidade infantil, que são enormes entre famílias e mulheres analfabetas ou semialfabetizadas; c) redução de 7 milhões de casos de HIV/AIDS; d) redução de 1/6 dos casos de gravidez infanto-juvenil; e) aumento da produtividade do trabalho e da economia.


Mesmo diante de tanto conhecimento que reforçam e realçam a importância da alfabetização, do combate ao analfabetismo e à educação de baixa qualidade, nossos governantes teimam em retirar /cortar recursos orçamentários, materiais, tecnológicos e humanos da área da educação, que continua uma vergonha nacional, demonstrado sobejamente em inúmeros “rankings” mundiais como o PISA ou outros mais, isto há varias décadas.


Além de índices vergonhosos de analfabetismo, o Brasil ainda ostenta um dos maiores índices de analfabetismo funcional, mais de 35% das pessoas consideradas “alfabetizadas” estão classificadas nesta categoria. Com frequência ouvimos empresários dizendo que a qualidade da mão-de-obra brasileira é de baixa qualidade, acarretando também a já super conhecida baixa produtividade da economia brasileira e a culpa, segundo tais empresários é a nossa educação de baixa qualidade.


Apenas um último aspecto que devemos considerar neste DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZACÃO, o Brasil é o oitavo país do mundo em número de analfabetos, em 2018 , nada menos do que 14 milhões de pessoas. Esse contingente populacional constituído de pessoas analfabetas e também, com certeza, do outro contingente ainda maior que é constituído dos analfabetos funcionais concentra-se em maior proporção das regiões nordeste, norte e Centro-Oeste, com índices bem maiores do que os constantes para os Estados das regiões sudeste e sul.


O Brasil precisa, com urgência, da mesma forma que em diversas outras áreas como o meio ambiente, de um PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO de verdade, articulado e integrado entre União, Estados e municípios que contemple todos os níveis de ensino, do infantil, pré-escolar, ensino fundamental, médio e superior, tentando superar o fosso que existe entre educação privada e educação pública.


Educação é investimento e define o futuro de um país e de uma sociedade. Não podemos continuar assistindo reportagens e noticiários que mostram escolas públicas caindo aos pedaços, sem instalações adequadas, sem laboratórios, sem instalações sanitárias, sem equipamentos esportivos,  transporte escolar que não atende às necessidades dos estudantes, violência que domina o espaço escolar, ou o sucateamento das universidades federais e dos institutos federais de ensino ou  ainda o desmantelamento de organismos de fomento à ciência e a pesquisa como CNPq e CAPES e continuarmos ouvindo discursos demagógicos por parte de nossos políticos e governantes, enfatizando que a educação é uma prioridade do país, dos estados ou dos municípios.


A prova mais cabal desta maneira enganosa de governar foi a medida que estabeleceu o teto dos gastos públicos no Governo Temer e que deverá vigorar ate 2033; onde recursos foram cortados e também agora, no atual Governo Bolsonaro, onde o orçamento do MEC está o tempo todo sendo tesourado. Sem recursos orçamentários e financeiros adequados a educação brasileira estará regredindo aos patamares de quase um século, enquanto os demais países avançam rapidamente, aumentando o fosso entre nosso país e os demais que tem a mesma dimensão geoestratégica que o nosso.


Falar em plano de alfabetização que combata o analfabetismo ,o analfabetismo funcional e o analfabetismo tecnológico mais se parece com um sonho, uma ilusão, diante da realidade da gestão pública nacional, estaduais e municipais na área da educação.


Portanto, neste DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO no Brasil temos pouquíssimo, se é que temos, a comemorar e muito mais  a lamentar e nos indignarmos com o descaso como a educação vem sendo tratada em nosso país.


Um país que não investe em educação e em ciência e tecnologia está fadado a perder o ‘bonde da história” e ser um mero produtor de matérias primas, commodities e continuar sendo uma mera colônia das superpotências e dos demais países desenvolvidos. Falar em soberania nacional neste contexto soa muito mais como uma piada de mau gosto ou uma forma de manipulação ideológica, a serviço da dominação politica, econômica e social.


*JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, sociólogo, mestre em sociologia, colaborador de alguns veículos de comunicação. Twitter@profjuacy Blog www.professorjuacy.blogspot.com Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Quinta, 05 Setembro 2019 18:05

 

Professores, estudantes e técnicos administrativos solicitarão à Reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que revogue as medidas de contenção de custos anunciadas nessa quarta-feira, 04/09. A decisão foi tomada após reunião entre Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind), Sindicato dos Técnicos Administrativos (Sintuf-MT) e Diretório Central dos Estudantes (DCE) um dia depois da decisão, na tarde desta quinta-feira, 05.

 

A comunidade acadêmica entende que a decisão da reitora representa um erro, pois coaduna com o argumento do governo federal de que as universidades têm de se adequar. “Essa decisão destrói a universidade. É muito grave concordar com o MEC. Por isso nós estamos pleiteando uma audiência com a reitora. Vamos apresentar nossa posição, nossas alternativas, e solicitar que ela revogue integralmente o ofício de medidas emergenciais divulgado ontem”, afirmou o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza.

 

Entre as medidas anunciadas pela Reitoria está a interrupção das atividades do Restaurante Universitário (RU) durante o recesso. Cerca de 2500 estudantes são atendidos pelo restaurante diariamente, por período. Boa parte desses estudantes é de fora da capital ou do estado e não consegue voltar às cidades de origem nas férias, por falta de recursos. Da mesma forma, esses estudantes não têm condições de obter alimentação em outros espaços que não o RU.

 

Nessa quinta-feira, o ministro Abraham Weintraub esteve em Cuiabá para fazer campanha pela militarização das escolas públicas, mas já saiu do aeroporto sob protestos (veja aqui). Num evento cercado de políticos locais, fez novos ataques à reitora da UFMT, como se apenas a Universidade Federal de Mato Grosso passasse por dificuldades.

 

Todas as instituições públicas de ensino superior já alertaram sobre o caos que os cortes de recursos têm causado. A federal de Juiz de Fora cogita abrir as portas por seis meses e fechar outros seis; a federal do Espírito Santo já informou que não tem recursos para pagar a conta de luz; a federal do Rio de Janeiro divulgou ontem que vai suspender os serviços de telefonia, transporte e manutenção externa para tentar continuar funcionando. Instituições de fomento à pesquisa cortaram milhares de bolsas, e Weintraub segue tentando responsabilizar individualmente as universidades que sofrem com as políticas escolhidas pelo governo neoliberal de Bolsonaro.

 

As jogadas políticas do ministro para emplacar o Future-se com ajuda de políticos da região, incluindo a possibilidade de indicar um interventor para administrar a universidade, no entanto, já estão desmascaradas.

 

Em contraposição à Reitoria e ao governo, as três categorias que representam a comunidade acadêmica da UFMT – Adufmat-Ssind, DCE e Sintuf-MT - estão determinadas a construir a assembleia geral universitária, a exemplo de outras instituições de ensino superior. O objetivo é que a universidade assuma oficialmente uma posição contrária ao Future-se, repudiando veementemente as políticas privatistas adotadas pelo governo federal para a Educação.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

 

Quinta, 05 Setembro 2019 16:45

 

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, esteve em Cuiabá nessa quinta-feira, 05/09, para discutir a militarização das escolas públicas. Mas nem pisou direito em solo mato-grossense, já foi recebido com protestos por um grupo de trabalhadores e estudantes da Universidade e do Instituto Federal, UFMT e IFMT.

 

Com faixas, bandeiras e palavras de ordem contra os cortes de recursos, o Future-se e a militarização, os manifestantes percorreram o aeroporto chamando o ministro, e informando à população os motivos do ato.

 

“Nós estamos aqui porque a UFMT está para fechar. A reitora comunicou uma série de medidas para reduzir os custos, tentando protelar o fechamento da universidade. Nós viemos aqui denunciar isso, além de receber o ministro e dizer que nós não aceitamos o desmonte da Educação. Nenhum país se desenvolve sem pesquisa; 90% das pesquisas no Brasil são realizadas nas universidades públicas que estão para fechar. O Future-se institucionaliza a corrupção na medida em que as empresas privadas serão escolhidas sem licitação, e terão maior poder sobre a Educação do que o próprio MEC. Contratar OS [Organizações Sociais] é beneficiar milícia”, disse a professora da UFMT, diretora da Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind), Lélica Lacerda.

 

 

Após as intervenções dentro do aeroporto, os manifestantes seguiram até a lateral de acesso aos hangares. Lá, encontraram o ministro e passaram o recado (confira o vídeo abaixo): “não à privatização. Educação não é mercadoria”.

 

Confira a nota dos manifestantes:

 

Em Defesa da Educação Pública e Gratuita

 

Nós, trabalhadoras da Educação e estudantes decidimos protestar diante da chegada do Ministro da Educação em Cuiabá.

 

Nosso ato tem por objetivo protestar contra os consecutivos cortes orçamentários que estão levando ao colapso o sistema público e gratuito de Educação!

 

Protestamos contra a criminalização de professores e estudantes que lutam pelo direito de estudar;

 

Protestamos contra o projeto de militarização das escolas que o ministro veio difundir para os municípios e governo do Estado.

 

Protestamos contra a privatização da educação, dessa vez, apresentada pelo programa FUTURE-SE.

 

Defendemos a educação pública, na sua gestão, financiamento e responsabilidade social. Por maiores investimentos públicos, privatizar ou militarizar não é a solução.

 

Ninguém tira o trono do estudar

Ninguém é o dono do que a vida dá

E nem me colocando numa jaula

Porque sala de aula essa jaula vai virar

E nem me colocando numa jaula

Porque sala de aula essa jaula vai virar (Daniel Black em Trono de Estudar)  

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 03 Setembro 2019 18:25

 

Os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) se reuniram em assembleia geral nessa terça-feira, 03/09, para debater uma série de pontos de pauta de interesse da categoria. Entre os encaminhamentos, os professores aprovaram a mobilização para convocação de assembleia geral universitária, a exemplo de outras instituições federais de ensino superior do país.

 

A categoria também aprovou uma agenda de atividades no mês de setembro, com a participação, junto a outras entidades, nos debates relacionados ao Grito dos Excluídos, além da distribuição de material informativo durante o desfile de 07 de setembro, demonstrando a indignação da categoria com as políticas de Bolsonaro para a Educação, Previdência, Trabalho, Meio Ambiente, entre outros.

 

Quanto a assembleia geral universitária, a ideia é que seja construída em conjunto com técnicos administrativos e estudantes, e que a data escolhida seja logo após o fim do recesso universitário. Oficialmente, a convocação da assembleia deve ser feita pela Reitoria, ou pela maioria absoluta dos representantes dos conselhos universitários.    

 

Conjuntura: o ar está pesado, e não é só o clima

 

Durante a assembleia, os professores dialogaram sobre a convocação feita pela Reitoria para apresentar medidas drásticas com relação ao cotidiano da universidade. A reunião deve ser realizada nessa quarta-feira, 04/09.  Além disso, receberam a informação de que o MEC já enviou uma comissão para investigar a universidade, o que pode estar relacionado a abertura de sindicância investigativa, publicada no dia 28/08 (saiba mais aqui). No entanto, ninguém sabe informar sobre o que o Ministério quer investigar, exatamente.

 

Os docentes avaliam que o momento é perigoso. “O ar está pesado, e não é só o clima”, afirmou a professora Marluce Silva. Para a categoria, o problema não é investigar, mas esconder o motivo da investigação.

 

“O anúncio da destruição da universidade foi e feito na campanha eleitoral. Quem elegeu o Bolsonaro foi, de acordo com as pesquisas, pessoas com nível superior. A vida não é linear, obviamente, mas esse fato é marcante. Em Mato Grosso, ele perdeu em 19 cidades, nenhuma delas tem universidade. Ele perdeu em todas os estados do nordeste, região em que há o maior número de analfabetos. Talvez isso explique um pouco da dificuldade de organização da categoria para resistir aos ataques à universidade”, avaliou o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza.

 

Ele continuou sua análise citando pesquisas envolvendo coaching e universidade, fé e ciência, movimentos que indicam uma alteração drástica na maneira como os próprios pesquisadores encaram a ciência. O que, por óbvio, preocupa muito.   

 

A professora Marluce Silva destacou a quantidade de informação diária que, em sua leitura, “acaba abatendo as pessoas, impossibilitando, inclusive, a elaboração de boas análises”. Consequentemente, isso também influencia na construção de estratégias de resistência.

 

Silva destacou, ainda, que as pessoas parecem não enxergar que estão defendendo justamente o que pensam atacar. “Entre ontem e hoje nós tivemos empresários da educação superior sendo presos, e o MEC está indicando justamente a privatização da universidade pública”, afirmou.

 

Também surgiu no debate a ideia de que já há motivos para reivindicar o processo de impeachment de Bolsonaro, por atentado à humanidade ou falta de decoro.

 

Pela proximidade dos temas, a plenária decidiu que votaria os encaminhamentos da conjuntura após o debate sobre os encaminhamentos da Reunião de Setor das Federais.

 

Neste ponto de pauta, a mesa informou que a última Reunião de Setor indicou a construção de uma greve geral de 2 dias ainda em setembro, além de uma rodada de assembleias para debater a possibilidade de greve por tempo indeterminado. No entanto, os docentes da UFMT Cuiabá estarão em recesso durante esse período, o que dificulta o cumprimento das orientações.  

 

Assim, a diretoria do sindicato informou sobre uma agenda que já está em construção em MT, relacionadas a mobilização do Grito dos Excluídos. O sindicato já faz parte das entidades que constroem esse movimento, por meio do Fórum em Defesa da Educação Pública e Gratuita de Mato Grosso.

 

A agenda apresentada é a seguinte:  

 

DIA 02/09 - Roda de Conversa com o Fórum de População em Situação de Rua, às 9h no CREAS Centro Cuiabá;

 

DIA 03/09 - Roda de Conversa, às 19h, no IFMT Athayde (Centro Cuiabá);

 

Dia 04/09 – Seminário do Grito no salão da Paróquia do Rosário. Lançamento do Relatório dos Direitos Humanos e da Terra.

 

Dia 06/09 – Chá com Bolo dos Excluídos na praça do Ipiranga,  7h.

 

Dia 07/09 – dois momentos: Caminhada saindo da Praça Cultural do CPA2, às 15h, até à Paróquia Divino Espírito Santo; às 17h, missa na Paróquia Divino Espírito Santo.

 

11/09 - Roda de Conversa sobre Dívida Pública no auditório do ICHS – UFMT, às 19h.

 

Além de participar desses espaços, a plenária aprovou montar uma barraca na rota do desfile militar de 07/09 para distribuir material informativo.  

 

Delegados indicados para o Congresso da CSP-Conlutas

 

Pelo número de sindicalizados, a Adufmat-Ssind tem o direito de enviar quatro delegados para o 4º Congresso da CSP-Conlutas, que será realizado em Vinhedo – SP, entre os dias 03 e 06/10 com o tema “Avançar na construção da Central Sindical e Popular”. Isso não impede que o sindicato envie também observadores para contribuírem com o debate. Após discussões sobre o tema, foram indicados os docentes: Armando Tafner, Lélica Lacerda (indicados pela diretoria como delegados), José Domingues e Aldi Nestor (indicados pela plenária como delegados), Waldir Bertúlio, Tomás Boaventura, Reginaldo Araújo e Eliel Ferreira (indicados pela plenária como observadores).

 

Representações judiciais contra o juiz Cesar Bearsi

 

A proposta de representação partiu de um sindicalizado, por conta da mudança de decisão do juiz, que determinou a incorporação dos 28,86% para todos e, pouco tempo depois, voltou atrás. Sua justificativa, inclusive, foi baseada em cálculos irreais de reajuste, que ele mesmo fez, sem auxílio de perito contábil.

 

O docente acrescentou ainda que, de acordo com a legislação, execução uma sentença não poderia ser paralisada, e a ação dos docentes, embora tenha um pedido de liminar, já está parada há um ano e quatro meses.

 

O advogado responsável pelo caso, Alexandre Pereira, iniciou sua participação na assembleia repassando as últimas informações (leia aqui). Na avaliação de Pereira, esse é um momento favorável. É possível que a assessoria faça uma representação no Conselho Nacional de Justiça caso não seja julgado até 20/09, mas com relação à instância em que o processo se encontra no momento. A ideia é ressaltar a necessidade de priorizar o julgamento do processo, já que se trata de verba alimentar.  

 

O advogado afirmou que o juiz Cesar Bearsi já não tem mais participação no processo e, portanto, fazer uma representação contra a mudança de postura do juiz não vai mudar nada.    

 

O retroativo, explicou Pereira, a universidade não se discute. O que a universidade questiona é a incorporação mensal. Nesse sentido, a assessoria jurídica espera que o retroativo seja executado em 2022.

 

Comissão de Ética

 

O ponto de pauta foi reportado para a próxima assembleia, já marcada para a próxima sexta-feira, 06/09, quando será debatido o reajuste acertado pela comissão formada pelo sindicato com a Unimed. Do mesmo modo, o ponto incluído no início da assembleia, “eleição para a Reitoria da UFMT”, sugerido pelo professor José Domingues, deverá voltar à pauta na próxima sexta-feira.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind    

Quinta, 22 Agosto 2019 09:17

 

Após a divulgação do programa “Futures-se” pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) para a educação, principalmente ao ensino superior público, inúmeras ações foram promovidas em repúdio à iniciativa.

 

Anunciado pelo MEC (Ministério da Educação) em julho último como um projeto para estimular a captação de recursos privados nas universidades públicas, o Future-se foi recebido como a tentativa de destruição do ensino publico, gratuito e de qualidade em benefício ao setor privado e as elites do país.

 

O dia 13 de agosto, Dia Nacional de Greves da Educação, foi a maior expressão da rejeição. Contudo, ações cotidianas vêm sendo promovidas, como debates, seminários, protestos, e devem buscar incidir no Congresso Nacional, para que não seja aprovada nenhuma mudança. Lutas unitárias de docentes, de profissionais e técnicos da educação, assim como estudantes, buscam barrar tal programa por meio das mobilizações.

 

 

Já são mais de 50 as universidades e institutos federais que divulgaram manifestos críticos ao Future-se. O Andes-SN vem lutando para que todos os conselhos universitários aprovem nota de repúdio e se neguem a fazer essa adesão. Entre as que começaram a negar estão a UFAM (Universidade Federal do Amazonas), UFRR (Universidade Federal de Roraima), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Unifap (Universidade Federal do Amapá).

 

Na primeira semana de agosto, entidades que representam o ensino público se reuniram em Brasília para definir estratégias com o objetivo de barrar o programa.

 

Para a secretária-geral do ANDES-SN, Eblin Farage, este momento é extremamente delicado para as Universidades, Institutos Federais e CEFET, pois o projeto é uma tentativa de dar prosseguimento a determinações antigas de organizações internacionais e de empresários que atuam na área da educação privada.

 

“O Future-se está tentando reverter todas as conquistas importantes desde o período de redemocratização do Brasil. O ANDES-SN está firme para continuar na luta”, disse a docente.

 

Anterior ao anúncio do programa, as universidades e institutos já vem enfrentando grave crise causada pelo corte de verbas nas universidades que tem provocado uma perda irreparável na educação pública e poderá inviabilizar o trabalho nas universidades.

 

De acordo com o presidente do Andes-SN, Antônio Gonçalves, nada deve ser negociado no programa “Future-se”. “O que temos de exigir é a recomposição das verbas públicas a começar imediatamente pelo descontingenciamento das verbas da educação”, disse.

 

O Andes-SN afirma que quatro pontos centrais do Future-se colocam em risco o ensino público, gratuito, de qualidade e socialmente referenciado.

 

O primeiro ponto destacado é a mudança na gestão educacional, que coloca em risco a função de reitores, vice-reitores e pró-reitores, pois, de acordo com o Sindicato, essa alteração é o esvaziamento da estrutura pública conquistada pelas instituições de ensino.

 

No segundo ponto, a entidade aponta como crítico a suspensão de concursos públicos e o fim da estabilidade no serviço público, que estão diretamente ligadas às precarização do trabalho.

 

O terceiro ponto apresentado destaca as políticas inversas que visam atacar o tripé da universidade pública: ensino, pesquisa e a extensão, conceito que permite a educação voltada para o conhecimento e interesse público.

 

Por último, o quarto ponto analisado apresenta o nefasto projeto que ataca o acesso e a permanência de estudantes nas Universidades, Institutos Federais e CEFET e aponta para um processo de invisibilidade daqueles que, nos últimos 15 anos, puderam ter acesso ao ensino público, como negros, mulheres, LGBTT, indígenas, quilombolas e ribeirinhos.

 

Assim, o programa do governo Bolsonaro aponta em seu principal objetivo a destruição da educação pública, gratuita e de qualidade. Há que impedir esse ataque!

 

Fonte: CSP-Conlutas

Sexta, 16 Agosto 2019 18:30

 

Professores e professoras, técnicos e estudantes voltaram às ruas nesta terça-feira (13). As manifestações ocorreram em todas as capitais do Brasil e em diversos municípios. A Greve Nacional da Educação, construída em unidade por entidades sindicais e movimentos sociais diversos, foi mais uma grande mobilização em defesa da educação pública e gratuita, contra os cortes orçamentários e a reforma da Previdência.

 

Na Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá, a movimentação teve início logo pela manhã, com o lançamento da Frente em Defesa da Educação Pública e Gratuita (saiba mais aqui). Às 13h, a comunidade acadêmica seguiu em carreata, dialogando com a população pelo caminho, até o ato unificado na Praça Alencastro. No centro, milhares de pessoas percorreram as avenidas principais da capital mato-grossense denunciando as verdadeiras intenções da Reforma da Previdência e do Projeto Future-se. 

 

"As mulheres serão as mais prejudicadas nesse processo. Hoje, 40% dos trabalhadores brasileiros estão na informalidade. Desses 40%, cerca de 60% são mulheres. Elas não conseguirão se aposentar. Reforma que todos os dias enche o bolso dos deputados para que eles aprovem o projeto, mas que não apresenta espaço nenhum para os trabalhadores colocarem as suas dores e as suas reivindicações. É por isso que nós estamos nas ruas", disse o representante do ANDES-Sindicato Nacional, Reginaldo Araújo. 

 

VEJA AQUI AS FOTOS DO ATO EM CUIABÁ.

 

 

ANDES-SN indica rodada de discussão sobre a greve do setor 

Em reação à ofensiva do governo Bolsonaro contra a Educação Pública, o ANDES-SN apontou, em reunião conjunta dos setores das Instituições Federais, Estaduais e Municipais de Ensino, no final de julho, a necessidade de construção de uma greve do Setor da Educação. Foi indicado às seções sindicais a realização de assembleias até o dia 22 de agosto. No final do mês, uma nova reunião do setor avaliará o retorno da categoria.

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind (com informações do ANDES-SN)

Segunda, 12 Agosto 2019 14:33

 

Defensores da Educação Pública e Gratuita voltam às ruas nessa terça-feira, 13/08, para demonstrar repúdio à maneira como os governos têm tratado a educação pública no país.

Em Mato Grosso, além do governo federal - que só este ano já cortou mais de R$ 2 bilhões dos recursos destinados às universidades públicas -, o governo estadual também será alvo, após o pouco caso demonstrado por Mauro Mendes, que se recusou a negociar com os trabalhadores da rede estadual durante os 74 dias em que a categoria permaneceu em greve.

Em vez de dialogar sobre as reivindicações por direitos, Mauro Mendes preferiu aumentar a violência contra os trabalhadores, perseguindo, retaliando, cortando o ponto, ameaçando demitir, e permitindo, inclusive, o uso da força policial nas manifestações.  

As ofensivas dos governos têm agitado trabalhadores e estudantes de todo o país. Em Mato Grosso, inclusive, movimentos sociais organizados vão aproveitar a Greve Geral da Educação para lançar a Frente em Defesa da Educação Pública e Gratuita de Mato Grosso (FEDEP-MT). O ato será às 8h30, no auditório da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind).

Confira abaixo a íntegra da programação da UFMT (Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Araguaia) para a Greve Geral da Educação dessa terça-feira, 13/08:  

Cuiabá

8h30 – Lançamento da Frente em Defesa da Educação de Mato Grosso (FEDEP-MT)

11h – Concentração na Praça do RU para oficina de cartazes

13h – Saída em carreata para a Praça Alencastro

14 – Ato unificado na Praça Alencastro

Sinop

8h – Café da manhã coletivo no IFMT, seguido de Debate sobre o Future-se. Os participantes devem contribuir com algum prato para compartilhar.

Araguaia

7h30 – Concentração no Sintep

8h30 – Saída rumo à Praça dos Garimpeiros

 

 

   

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quinta, 08 Agosto 2019 10:29

 

Nesta quarta-feira, 07, diretoras do ANDES-Sindicato Nacional estiveram em reunião com entidades de representação do ensino público, na sede da Andifes, em Brasília, para definir estratégias com o objetivo de barrar o Programa Future-se, apresentado no início de julho pelo Ministério da Educação. 

Durante o encontro, representantes do ANDES-SN apresentaram quatro pontos centrais do Future-se que colocam em risco o ensino público, gratuito, de qualidade e socialmente referenciado. A secretária-geral do ANDES-SN, Eblin Farage e a 2ª secretária, Jaqueline Lima, representaram a entidade no encontro.

Para Eblin, este momento é extremamente delicado para as Universidades, Institutos Federais e CEFET, pois o projeto é uma tentativa de dar prosseguimento a determinações antigas de organizações internacionais e de empresários que atuam na área da educação privada. “O Future-se está tentando reverter todas as conquistas importantes desde o período de redemocratização do Brasil. O ANDES-SN está firme para continuar na luta. Acreditamos que o dia 13 será um dia forte de mobilização nas ruas de todo país. Nós temos que incidir no congresso, para que não seja aprovada nenhuma mudança e temos lutado para que todos os nossos conselhos universitários aprovem nota de repúdio ao Future-se e se neguem a fazer essa adesão. Nós acreditamos que não há nada para mexer nesse projeto, nada a ser negociado e o que temos que exigir é a recomposição das verbas públicas, começando pelo descontingenciamento imediato das verbas da educação”, pontuou Eblin.

O presidente da Andifes, João Carlos Salles, complementou a frase da secretária-geral do ANDES-SN e disse que a crise causada pelo corte de verbas nas universidades está causando uma perca irreparável na educação pública. “Caso as verbas não sejam descontingenciadas, nós terminaremos o ano com apenas 12% do total do orçamento que tínhamos. Isso irá inviabilizar o trabalho nas universidades”, destaca Salles. 

Estiveram presentes na reunião, além das diretoras do ANDES-SN, dirigentes da FASUBRA Sindical, da União Nacional dos Estudantes (UNE), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e do ANDIFES.

Pontos apresentados

O primeiro ponto destacado é a mudança na gestão educacional, que coloca em risco a função de reitores, vice-reitores e pró-reitores, pois, de acordo com o Sindicato, essa alteração é o esvaziamento da estrutura pública conquistada pelas instituições de ensino; no segundo ponto o ANDES-SN aponta para a suspensão de concursos públicos e o fim da estabilidade no serviço público, por exemplo. 

O terceiro ponto apresentado destaca as políticas inversas que visam atacar o tripé da universidade pública: ensino, pesquisa e a extensão. Por último, o quarto ponto analisado apresenta o nefasto projeto que ataca o acesso e a permanência de estudantes nas Universidades, Institutos Federais e CEFET e aponta para um processo de invisibilidade daqueles que, nos últimos 15 anos, puderam ter acesso ao ensino público, como negros, mulheres, LGBTT, indígenas, quilombolas e ribeirinhos.

 
Fonte: ANDES-SN
Terça, 06 Agosto 2019 19:37

 

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada nessa terça-feira, 06/08, na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – Seção Sindical do ANDES-SN (Adufmat-Ssind), os professores da UFMT decidiram aderir à “Greve Nacional em Defesa da Educação, da Democracia e contra a Reforma da Previdência”, convocada para a próxima terça-feira, 13/08.

 

Dessa forma, a categoria segue em luta, contribuindo com a mobilização da comunidade acadêmica e da sociedade em geral para defender o direito de todos ao ensino público, gratuito e de qualidade.  

                                    

Para organizar melhor o ato, o sindicato convocará a categoria para uma reunião já na quinta-feira, 08/08, às 17h30, a fim de definir atividades que serão realizadas até o dia da Greve Nacional - 13/08. A ideia inicial inclui passar nas salas de aula e distribuir material gráfico, como panfletos e adesivos.

 

Para o dia 13/08, além da paralisação de todas as atividades, os docentes aprovaram a realização de uma oficina de cartazes na praça em frente ao Restaurante Universitário, a partir das 11h30. De lá, os manifestantes sairão em carreata até a Praça Alencastro, onde será o ato unificado da Greve Nacional em Defesa da Educação, da Democracia e contra a Reforma da Previdência, marcado para as 14h. O sindicato disponibilizará ônibus aos interessados em participar.

 

Durante a análise de conjuntura, os docentes refletiram sobre os motivos que levaram parte da sociedade a acreditar que direitos conquistados pelos trabalhadores, a partir de lutas históricas, apareçam, agora, como suposto privilégio, e lamentaram que, pela primeira vez na história do país, pessoas tenham tido a disposição de ir às ruas atacar a Educação - como ocorreu dia 26/05. Embora as manifestações tenham sido fracas, os docentes consideraram que condenar o direito à Educação é, por si só, um movimento expressivo.

 

Outro ponto de destaque da assembleia foi o debate sobre democracia, autonomia e universidade - tanto interna quanto externamente. Nesse sentido, os presentes ressaltaram que é preciso retomar e divulgar o Caderno 2 do ANDES – Sindicato Nacional (leia aqui), no qual a entidade apresenta sua Proposta para a Universidade Brasileira: pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada.     

 

Além disso, os professores demonstraram a leitura de que, com a imposição do Future-se, em breve os docentes também enfrentarão problemas como os que atingem os trabalhadores terceirizados da universidade: atrasos salariais, remunerações extremamente baixas e condições ainda mais precarizadas. Vale ressaltar que a proposta apresentada pelo Ministério da Educação prevê a contratação de professores via Organização Social (OS), e não mais concursos públicos.

 

Após a análise de conjuntura, os docentes encaminharam, ainda, uma série de atividades com o objetivo de qualificar o debate interno para o dia 13/08. Alguns deles são: definir uma pauta interna para unificar toda a comunidade acadêmica; formar um núcleo da CSP-Conlutas para fortalecer a central à qual a Adufmat-Ssind está inscrita; denunciar nas mobilizações de rua o que está acontecendo também em outras áreas, como saúde, meio ambiente, entre outros; colocar novas faixas no entorno da universidade abordando temas como liberdade de cátedra, autonomia e democracia; restabelecer os quadros de aviso do sindicato em frente às salas de professores nos institutos e departamentos; repensar investimentos para inserção de materiais na imprensa convencional; ministrar aulas públicas sobre a origem da UFMT; realizar mutirões para adesivagem nos carros e entrega de outros materiais (já há uma convocação para essa atividade nos dias 08 e 12/08); participar do encontro no Sinasefe para construir uma Frente Mato-grossense em Defesa do Ensino Público e Gratuito no dia 07/08; divulgar com carro de som o dia 13/08, dentro e fora da universidade; contratar estagiários da área de Comunicação para elaboração de todos os materiais relacionados à essa mobilização; imprimir e distribuir o Caderno 2 do ANDES-SN; iniciar o processo de diálogo com estudantes dos cursinhos e colégios; e construir, junto aos estudantes e técnicos-administrativos da universidade, uma assembleia geral unificada para encaminhar ações em defesa da UFMT.

  

Ao final, os docentes aprovaram ainda, a pedido da base no início da assembleia, a inserção de dois pontos de pauta para serem debatidos numa próxima convocação, acerca das ações referentes ao processo dos 28,86% e da nova composição da Comissão de Ética da Adufmat-Ssind, que está inativa.

 

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind