Constantes ataques são alerta para escalada de violência contra povos indígenas no governo Bolsonaro
Presidente também defende liberação de garimpo em terras indígenas
O governo Bolsonaro tem demonstrado disposição escancarada para levar adiante um verdadeiro projeto genocida contra os povos originários no país.
Sem ordem judicial, policiais tentaram despejar 200 indígenas do povo Kinikinau na última quinta-feira (1) na fazenda Água Branca, em Aquidauana (MS), território indígena reconhecido.
Com dura repressão, utilizando gás lacrimogêneo e balas de borracha, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública, 80 policiais e um helicóptero foram utilizados na operação.
Uma liderança Kinikinau foi atingida e ferida na cabeça por um cilindro de gás lacrimogêneo.
Este não é o único ataque ocorrido recentemente contra povos indígenas.
Há cerca de quinze dias, indígenas da etnia Wajãpi, no Amapá, denunciaram o assassinato do cacique Emyra Waiãpi após invasão de garimpeiros no local.
No final do mês de julho, a CSP-Conlutas e Cimi denunciaram ao MPF (Ministério Público Federal) a situação a que indígenas Tremembé de São José do Ribamar, no Maranhão, são submetidos. Como meio de ameaçar a etnia, os que se dizem proprietários da terra derrubaram árvores do terreno e seguem em processo de coação constante contra os indígenas.
Carta branca para expropriar e matar – Em pouco mais de 8 meses de governo, essa escalada de violência promovida contra indígenas pode ser facilmente creditada a Bolsonaro, Ricardo Salles e outros ministros de seu mandato, como da Agricultura, Tereza Cristina, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.
Isso porque desde o início do mandato de Bolsonaro as instituições responsáveis por monitoramento e proteção ambiental têm sido desconsideradas ou censuradas pelo governo, com até mesmo a exoneração do diretor de longo histórico do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Ricardo Galvão, e os direitos dos povos originários escanteados, de modo a sempre beneficiar os interesses de madeireiros, garimpeiros e ruralistas.
A relatora das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, afirmou à imprensa que Bolsonaro “estimula a exploração econômica das terras indígenas em seu discurso”, abrindo caminho “aos interesses econômicos e políticos que querem explorá-las”.
O lucro acima da vida – No ataque aos Wajãpi, a liderança local foi morta cruelmente a golpes de faca. Essa etnia é autorizada a explorar ouro da região de modo artesanal e a suspeita é de que os assassinos do cacique sejam garimpeiros.
A ambição de corporações madeireiras, mineradoras e do agronegócio nacional e internacional ganha ainda mais força com a defesa incondicional e insistente do governo Bolsonaropara a liberação do garimpo em terras indígenas.
Especialistas e lideranças indígenas afirmam que essa regulamentação, hoje proibida, impulsionará o extermínio de povos indígenas, de suas culturas e do meio ambiente.
Medida impopular – Tais medidas de descaso com os povos originários e o meio ambiente não têm sido bem vistas pela população. Pesquisa Datafolha encomendada pelo ISA (Instituto Socioambiental) aponta que 86% dos brasileiros não concordam com a permissão de exploração mineral que afetaria cerca de 1/3 das terras indígenas no país.
A liberação do garimpo nesses locais teria ainda pouco controle do Estado. Estudo da Raisg (Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georrefenrenciada) de 2018 aponta a existência de 2.312 pontos de garimpo ilegal em seis dos nove países da Amazônia Legal. Com relação às terras indígenas com garimpo ilegal dentro de seus limites, o Brasil lidera o ranking com 18 casos entre os 37 identificados.
A CSP-Conlutas repudia as ações do governo Bolsonaro que têm significado um verdadeiro genocídio sistemático dos indígenas. É necessário seguir em solidariedade, denunciando os discursos de ódio e o descaso com políticas fundamentais como a demarcação de terras e os direitos dos povos originários, bem como avançarmos na organização e mobilização para dar uma basta a esse governo de ultradireita e seus ataques.
Leia também:
Fonte: CSP-Conlutas
Circular nº 305/19
Brasília (DF), 06 de agosto de 2019
Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretor(a)es do ANDES-SN
Companheira(o)s,
Convocamos Reunião do Setor das IFES, a ser realizada nos dias 24 e 25 de agosto de 2019, conforme o que segue:
Datas: 24 e 25/08/19 (sábado e domingo)
Horário: Dia 24/08 - das 9h às 19h
Dia 25/08 - das 9h às 13h
Local: Sede do ANDES-SN (SCS, Quadra 02, Ed. Cedro II, Bloco C, 3º andar – Brasília/DF)
PAUTA:
1. Informes;
2. Análise da conjuntura;
3. Avaliação do dia 13 de agosto - Greve Nacional da Educação;
4. Retorno da rodada de assembleias sobre a construção da Greve da educação;
5. Outros assuntos.
Por fim, as seções sindicais deverão confirmar presença e indicar a representação à Secretaria até o dia 20 de agosto, enviando e-mail para: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof.ª Jacqueline Rodrigues de Lima
2º Secretária
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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
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JUACY DA SILVA*
Existe uma certa visão “glamourizada”, um tanto romântica em relação ao processo de envelhecimento, com a qual eu discordo totalmente e uma das “provas” desta visão distorcida e nada realista é quando passamos a denominar esta última etapa da vida humana como “melhor idade” ou “idade da sabedoria”, quando na verdade, como consta do dicionário da língua portuguesa “envelhecer = tornar-se velho ou mais velho”, ou “dar ou tomar aspecto de velho, de idoso, ou de antigo” ou de algo imprestável, trapo.
A outra pergunta que podemos fazer é o que significa “velho ou velha” pode ser tanto sinônimo de pessoa idosa ou em sentido mais amplo alguma coisa antiga, inservível, cujo destino quase sempre é o lixo, o abandono, o descaso. Ninguém ou pouquíssimas pessoas gostam de coisas velhas e, por extensão, isto também se aplica `as pessoas que estão quase chegando ao final da existência.
De um lado, as pessoas idosas estão muito mais propensas a uma série de doenças crônicas e degenerativas que praticamente vão destruindo o vigor físico, incapacitando tais pessoas em termos de movimentos físicos, capacidade cognitiva, incluindo as diversas formas e manifestações da demência.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, demência é uma síndrome, usualmente de natureza crônica, progressiva, incurável, degenerativa , quando muito “administrável”, causada por uma variedade de doenças cerebrais que afetam a memória, o pensamento, o comportamento e a habilidade de realizar as tarefas ou atividades do dia-a-dia.
Existem diversos e diferentes tipos de demência, cabendo destaque para as seguintes: Doença de Alzheimer, a que tem maior incidência; demência vascular, decorrente tanto por AVC – acidente vascular cerebral (derrames) quanto da hipertensão arterial, que provoca como se fossem “pequenos ou micro derrames”, afetando algumas áreas do cérebro; demência frontotemporal, demência por corpúsculos de Lewy, demência mista e também demência em pacientes que sofrem do mal de Parkinson, além de outros tipos.
A demência, como as demais doenças crônicas e degenerativas estão presentes de forma mais frequente nas pessoas idosas e aumenta `a medida que o envelhecimento avança, contribuindo muito para o processo degenerativo nesta fase da vida.
Apesar do avanço científico e tecnológico nas pesquisas nas áreas médica e farmacêutica, até o momento não existe cura para a demência, isto causa uma grande angústia tanto nas pessoas que são diagnosticadas com a doença quanto seus familiares, pois é como se fosse um filme que já assistimos e sabemos como será o seu final. É muito mais um filme de terror do que romântico, onde todos os personagens acabam felizes para sempre!
Neste sentido e contexto, a demência é como o ocaso da vida humana ou vazio existencial, onde paulatinamente esses pacientes perdem a memória, suas lembranças e registros do passado, afetando o presente como algo fugidio, pois a cada dia a progressão da doença vai afetando também o dia-a-dia e como não poderia deixar de ser, as pessoas que sofrem de demência não conseguem projetar seu futuro, perdem a capacidade de sonhar e de imaginar o futuro. Ou seja, para si mesma, uma pessoa com demência perde (se esquece) seu passado, não se lembra do que aconteceu ao longo da caminhada; permanece se perdendo no presente e seu futuro é como um grande vazio existencial, não consegue imaginar-se no future.
No Mundo existem mais de 60 milhões de pessoas diagnosticas com algum tipo de demência, sendo que a grande maioria nos países emergentes ou subdesenvolvidos, onde os diagnósticos, por falta de professionais habilitados, como neurologistas, psiquiatras e psicólogos especializados neste tipo de doença e também pela falta de equipamentos de imagem ou cujos custos desses exames, geralmente não oferecidos por sistemas de saúde pública, indicam que o numero de pessoas que sofrem ou virão a sofrer com algum tipo de demência seja muito maior. Estima-se que para cada caso de demência diagnosticado no mundo, principalmente nos países emergentes e subdesenvolvidos, existam mais 4 ou 5 que jamais serão “descobertos”, diagnosticados e oferecidas alternativas, paliativos, para “administrar’ esta terrível doença. Ou seja, por volta do ano 2050 o número real de pessoas com demência serão mais de 250 milhões e não “apenas” 150 milhões como projeta a OMS.
A OMS elaborou um plano mundial para enfrentar a questão da demência, cujas projeções indicam um crescimento exponencial, para as duas ou três próximas décadas, tornando um dos mais sérios problemas de saúde pública no mundo, por três razões: a) pelo progressivo e rápido envelhecimento da população no mundo todo; b) pelo descaso, negligência dos sistemas de saúde e governos que pouco ou nada investem em pesquisas nas áreas de diagnóstico, descoberta de novos medicamentos e formas de tratamento, e c) falta de alerta quanto as causas que podem levar `a demência, as quais estão presentes muitos anos ou décadas antes das pessoas serem consideradas idosas ou velhas, ou seja, bem antes dos 60 ou 65 anos.
Essas principais causas, conforme inúmeros estudos e pesquisas em diversas áreas são: a) idade/envelhecimento; b) fatores genéticos; c) gênero, no caso, o surgimento da demência afeta proporcionalmente muito mais as mulheres do que os homens, agravada pela maior expectativa de vida das mulheres; d) tabagismo , alcoolismo e o uso de outras drogas “mais pesadas” que afetam o cérebro de maneira irreversível; e) hipertensão arterial/pressão alta, que provoca micro derrames no cérebro; f) arterosclerose, colesterol, principalmente nas carótidas; g) obesidade, que ajuda a desencadear outras doenças degenerativas, também incuráveis e com graves riscos à saúde; h) homocisteína elevada; i) deficiência nutricional, principalmente deficiência de vitamina B-12 e outras mais; j) estilo de vida que facilite o surgimento de estresse; depressão, drogadição e complicações ou interação medicamentosa ou efeito colateral de diversos tipos de medicação, principalmente remédios controlados ou psicotrópicos, alguns que acabam em adição, inclusive moderadores de apetite e medicamentos para combater insônia.
Enfim, é fundamental que bem antes da pessoa iniciar o processo de envelhecimento possa realizar “check-up” com alguma frequência, incluindo visita a médico neurologista e outros profissionais para cuidar melhor da saúde, ai sim, criando condições para que a fase final da vida, seja menos dolorosa e com mais saúde e vigor físico, mental e emocional.
Lembre-se, a demência rouba a alegria de viver e o significado da existência humana. Para que esta fase da vida possa, de fato, ser considerada a “melhor idade”, o que está muito longe de ser, principalmente no Brasil, onde o descaso de nossos governantes em relação à saúde publica é mais do que evidente, quando comparada com fases anteriores em que as pessoas desfrutam de pleno vigor físico, capacidade de sonhar e realizar seus sonhos, precisamos devotar mais recursos, cuidados e dedicação à saúde pública, caso contrário, em um futuro bem próximo teremos legiões de idosos pobres, abandonados, doentes e dementes. Esta é a realidade que está bem clara diante de nossos olhos, só não enxergam nossos governantes incompetentes e corruptos, que roubam impunemente preciosos recursos que deveriam ser destinados à saúde.
Precisamos despertar para esta realidade hoje, amanhã será tarde demais e só quem vive ou convive com uma pessoa afetada pelas diferentes formas de demência sabe o quanto é difícil, doloroso, triste e frustrante esta realidade.
A vida só tem sentido e significado se e quando temos consciência plena de nossa existência, nossa realidade passada, presente e nossas projeções/sonhos de futuro. Sem isso, acabamos apenas vegetando e aos poucos vamos nos perdendo em um grande vazio existencial, onde a morte é apenas uma ponte que nos liga à transcendência imaterial ou espiritual.
*JUACY DA SILVA, professor universitário, sociólogo, mestre em sociologia, colaborador de diversos veículos de comunicação. Twitter@profjuacy Email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Blog www.professorjuacy.blogspot.com.br
Docentes da UFMT decidem aderir à Greve Nacional em Defesa da Educação na próxima terça-feira, 13/08
Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada nessa terça-feira, 06/08, na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – Seção Sindical do ANDES-SN (Adufmat-Ssind), os professores da UFMT decidiram aderir à “Greve Nacional em Defesa da Educação, da Democracia e contra a Reforma da Previdência”, convocada para a próxima terça-feira, 13/08.
Dessa forma, a categoria segue em luta, contribuindo com a mobilização da comunidade acadêmica e da sociedade em geral para defender o direito de todos ao ensino público, gratuito e de qualidade.
Para organizar melhor o ato, o sindicato convocará a categoria para uma reunião já na quinta-feira, 08/08, às 17h30, a fim de definir atividades que serão realizadas até o dia da Greve Nacional - 13/08. A ideia inicial inclui passar nas salas de aula e distribuir material gráfico, como panfletos e adesivos.
Para o dia 13/08, além da paralisação de todas as atividades, os docentes aprovaram a realização de uma oficina de cartazes na praça em frente ao Restaurante Universitário, a partir das 11h30. De lá, os manifestantes sairão em carreata até a Praça Alencastro, onde será o ato unificado da Greve Nacional em Defesa da Educação, da Democracia e contra a Reforma da Previdência, marcado para as 14h. O sindicato disponibilizará ônibus aos interessados em participar.
Durante a análise de conjuntura, os docentes refletiram sobre os motivos que levaram parte da sociedade a acreditar que direitos conquistados pelos trabalhadores, a partir de lutas históricas, apareçam, agora, como suposto privilégio, e lamentaram que, pela primeira vez na história do país, pessoas tenham tido a disposição de ir às ruas atacar a Educação - como ocorreu dia 26/05. Embora as manifestações tenham sido fracas, os docentes consideraram que condenar o direito à Educação é, por si só, um movimento expressivo.
Outro ponto de destaque da assembleia foi o debate sobre democracia, autonomia e universidade - tanto interna quanto externamente. Nesse sentido, os presentes ressaltaram que é preciso retomar e divulgar o Caderno 2 do ANDES – Sindicato Nacional (leia aqui), no qual a entidade apresenta sua Proposta para a Universidade Brasileira: pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada.
Além disso, os professores demonstraram a leitura de que, com a imposição do Future-se, em breve os docentes também enfrentarão problemas como os que atingem os trabalhadores terceirizados da universidade: atrasos salariais, remunerações extremamente baixas e condições ainda mais precarizadas. Vale ressaltar que a proposta apresentada pelo Ministério da Educação prevê a contratação de professores via Organização Social (OS), e não mais concursos públicos.
Após a análise de conjuntura, os docentes encaminharam, ainda, uma série de atividades com o objetivo de qualificar o debate interno para o dia 13/08. Alguns deles são: definir uma pauta interna para unificar toda a comunidade acadêmica; formar um núcleo da CSP-Conlutas para fortalecer a central à qual a Adufmat-Ssind está inscrita; denunciar nas mobilizações de rua o que está acontecendo também em outras áreas, como saúde, meio ambiente, entre outros; colocar novas faixas no entorno da universidade abordando temas como liberdade de cátedra, autonomia e democracia; restabelecer os quadros de aviso do sindicato em frente às salas de professores nos institutos e departamentos; repensar investimentos para inserção de materiais na imprensa convencional; ministrar aulas públicas sobre a origem da UFMT; realizar mutirões para adesivagem nos carros e entrega de outros materiais (já há uma convocação para essa atividade nos dias 08 e 12/08); participar do encontro no Sinasefe para construir uma Frente Mato-grossense em Defesa do Ensino Público e Gratuito no dia 07/08; divulgar com carro de som o dia 13/08, dentro e fora da universidade; contratar estagiários da área de Comunicação para elaboração de todos os materiais relacionados à essa mobilização; imprimir e distribuir o Caderno 2 do ANDES-SN; iniciar o processo de diálogo com estudantes dos cursinhos e colégios; e construir, junto aos estudantes e técnicos-administrativos da universidade, uma assembleia geral unificada para encaminhar ações em defesa da UFMT.
Ao final, os docentes aprovaram ainda, a pedido da base no início da assembleia, a inserção de dois pontos de pauta para serem debatidos numa próxima convocação, acerca das ações referentes ao processo dos 28,86% e da nova composição da Comissão de Ética da Adufmat-Ssind, que está inativa.
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Circular nº 303/19
Brasília (DF), 6 de agosto de 2019
Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretore(a)s do ANDES-SN
Companheira(o)s,
Conforme deliberado no 64º CONAD do ANDES-SN e diante dos inúmeros ataques à Pesquisa e à Ciência e Tecnologia públicas, em especial via contingenciamentos/cortes nos orçamentos dos Institutos de Pesquisa e das Instituições de Ensino Superior Públicas, convocamos reunião do GT-Ciência e Tecnologia (GTCeT), a ocorrer, conforme o que segue:
Data: 31 de agosto e 1º de setembro de 2019 (sábado e domingo)
Horário: 31/08 - Das 9h às 19h
1º/09 - Das 9h às 14h
Local: Sede do ANDES-SNE (Setor Comercial Sul- SCS, Quadra 2 , Ed. Cedro II, Bloco C, 3º andar – Brasília/DF)
Pauta:
1. Informes;
2. Análise da conjuntura;
3. Deliberações do 64º CONAD (incluindo organização do Seminário Nacional de CeT);
4. Encaminhamentos.
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Profª Jacqueline Rodrigues de Lima
2ª Secretária
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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
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Fernando Nogueira de Lima
Doutor em Engenharia Elétrica e foi reitor da UFMT
Num passado distante, quando os jovens despertavam desejos para a prática do sexo era comum ouvir de um dos membros da família o seguinte alerta: tenha juízo e não se envolva com mulheres casadas. Nem mesmo quando houver aquiescência do marido porque se a relação vier a lume, ele, guiado pela hipocrisia, terá lapsos seletivos de memória e encenando indignação irá para cima de você, disposto a lavar com sangue a honra colocada em suspeição.
Lembrei-me do aviso contra o triângulo amoroso consentido, por causa das atitudes e condutas de autoridades, de políticos e de formadores de opinião sempre que o malfeito caracterizado pelo uso indevido do erário público é denunciado. Diante de tanta corrupção, agem como se nunca tivessem desconfiado ou tido conhecimento da existência dessa roubalheira.
E haja lapsos seletivos de memória e encenações, revelando que a hipocrisia não se cinge tão-somente às relações amorosas. Basta olhar em volta para constatar que ela abunda espalhando no ar dos poderes constituídos, dos meios de comunicação tradicionais, das redes sociais e do cotidiano da sociedade em geral este, digamos assim, odor fétido, que somos forçados a sentir diariamente. E, entretanto, verdade seja dita: poucos são os que se incomodam com este fedor.
Em vez disso, uns se prestam a compartilhar gracejos e inverdades que não contribuem para minorar o mau cheiro. Movidos pelo interesse de perpetuar a fedentina, outros elaboram pautas que superabundam nas interpretações de personagens que invadem nossos lares com o propósito de nos distrair. Há também os donos da verdade e os desejosos de fama virtual - celebridades de ontem e anônimos de hoje, com manifestações que desprezam o bom senso ou até mesmo o senso de ridículo, e ainda assim creem que estão contribuindo para limpar esta sujeira.
Protestar em eventos musicais, decerto, não basta para mudar este estado de coisas. A realidade está a exigir um choque de sinceridade, tipo papo reto, que seja capaz de inibir a ação dos que se locupletam com o poder, relativizando até a honestidade como se fosse possível medi-la em escalas. Não sei vocês, mas estou farto de discussões estéreis, de desocupados teleguiados e dos que utilizam o mandato para enganar os incautos, para praticar encenações midiáticas ou para promoção pessoal - com postagens e pronunciamentos vazios de propósitos para o bem comum.
Este fazer política, com tanta hipocrisia e tamanha estupidez, a meu sentir, carece de respostas tipo aquela da linda e talentosa atriz que na novela, em horário nobre, mandava para deleite de todos, uns: vai te lascar. E mais, está a justificar atitudes que revelem destemor, dedo em riste e palavras ajustadas a cada situação. É que, fora da barbárie, tem de haver limites racionais para fazer valer esta ou aquela opinião, seja ela em prol da situação ou da oposição, esteja ela calcada em convicções ideológicas ou fincada na areia movediça da imbecilidade ou da conveniência.
É provável que os defensores do politicamente correto discordem da adoção dessas atitudes. Eu que não sou partidário de classificações inócuas fico aqui concebendo a hipocrisia que há em autoridades e em políticos que se comportam dentro da atitude dita politicamente correta. Não raro, nas suas falas adornadas por mímicas ou sem gesto algum - nem mesmo facial, explicam, justificam, prometem e tergiversam, mas, na prática, o que estão a dizer é: dane-se o povo.
Urge persistir, como anteparo ao espargir da hipocrisia e da alienação em massa, noutras formas de pensar e de agir na perspectiva da consciência desperta que permite distinguir entre o bem e o mal, entre a verdade e a mentira, entre a honestidade e a canalhice. Insistir em apontar na direção errada, depreciar as instituições, imputar o imputável ou negar o inegável só contribui para aumentar os excrementos já espalhados e os prejuízos para a população, decorrentes deles.
A continuar nessa toada vigente nos eventos musicais e nos meios de comunicação; nos poderes constituídos e nos desacreditados partidos políticos; nas eleições e no exercício do voto, resta-nos prender a respiração, se conseguirmos e o quanto pudermos, porque, certamente, a podridão continuará escorrendo por debaixo das mal cuidadas pontes da nossa jovem democracia e não haverá, daqui a um tempo, água suficiente para dar descargas e eliminar toda esta putrefação.
No mais, embora acredite no poder da mobilização do povo, tenho receio de que essa disputa para apontar se é a dita direita ou a dita esquerda que consegue levar mais gente às ruas esteja fadada a tornar-se, apenas e em vão, uma extensão das posições antagônicas e inconciliáveis estimuladas nas redes sociais. Que tenhamos, pois, a sensatez de não esquecer de que é a quantidade de votos nas urnas e não de pessoas nas ruas, que outorga mandatos populares.
O governo Bolsonaro oficializou nesta sexta-feira (2) a demissão do diretor do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Ricardo Galvão, após ter ficado contrariado com a divulgação de dados sobre desmatamento no país, ocorrida recentemente. Galvão foi comunicado de sua exoneração pelo ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes em reunião pela manhã.
O pesquisador estava no Inpe desde 1970 e cumpria mandato à frente do órgão até 2020. Ele deixa a direção do instituto após ataques do governo às informações do instituto que revelam que, desde maio, os alertas de desmatamento da Amazônia dispararam, atingindo em julho o valor mais alto desde 2015 para um único mês.
O desmatamento observado, entre agosto do ano passado até 31 de julho, é 40% maior do que o período anterior. O crescimento ocorre em meio à clara postura do governo Bolsonaro de total desprezo pela defesa do meio ambiente para garantir os interesses do agronegócio, grileiros e de madeireiras.
“Diante da maneira como eu me manifestei com relação ao presidente, criou um constrangimento, ficou insustentável e eu serei exonerado”, afirmou Galvão a jornalistas que estavam em frente ao ministério após a reunião.
Há cerca de duas semanas, diante dos dados terem se tornados públicos, Bolsonaro questionou as informações e tentou desacreditar o Inpe, instituto brasileiro renomado e reconhecido internacionalmente.
Bolsonaro acusou os dados do Inpe de serem “mentirosos” e insinuou que Galvão estaria “a serviço de alguma ONG”. Pior que isso, disse que teria de receber as informações antes delas se tornarem públicas, numa demonstração de que sua intenção é censurar a divulgação de dados.
Vergonhosamente, a crítica de Bolsonaro teve anuência de Marcos Pontes, indicado por ser da área de ciência e tecnologia, mas que vem cumprindo um papel medíocre à frente do Ministério, sem qualquer reação às críticas e desmonte que Bolsonaro tem feito à área desde o início do mandato.
Ontem (1°), o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e Bolsonaro anunciaram que o governo pretende adotar um novo modelo de monitoramento para acompanhar o desmatamento no país. Mesmo após ter admitido que houve aumento do desmatamento na Amazônia, após reuniões com técnicos do Inpe, Salles continuou argumentando que supostamente há “problemas” nos dados.
Com essa exoneração, assistimos a mais um episódio de autoritarismo e de desprezo de Bolsonaro pelas instituições de pesquisa, pela ciência, educação e meio ambiente.
Enquanto ele estreita cada vez mais a relação com a bancada ruralista, o agronegócio e madeireiros, provocando desmatamento e genocídio dos povos originários e trabalhadores rurais, anuncia novo bloqueio de recursos e cortes no Ministério da Cidadania, o que inclui a Educação, resultando em um total de R$ 6,1 bi em cortes.
Esse é mais um ataque contra os que lutam para manter o desenvolvimento dos setores de pesquisa e tecnologia no país. Desmerecer instituições científicas e de educação significa um verdadeiro retrocesso ao país. Solidariedade a Ricardo Galvão!
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Fonte: CSP-Conlutas
Diretores do ANDES-SN se reuniram nesta quinta-feira (01) com o vice-presidente de Assuntos Acadêmicos do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Flávio Nunes, para discutir o programa “Future-se”, apresentado no último dia 17 pelo Ministério da Educação (MEC). Foram discutidos também três outros pontos pendentes: nomeação de dirigentes, controle de ponto e progressão docente.
Nesta quinta, o Conif divulgou uma nota sobre o Programa do governo federal, na qual criticam tanto o método pelo qual o projeto foi construído quanto o fato de não apresentar soluções para os problemas atuais vivenciados pelas Instituições Federais de Ensino.
“Abstraindo seu mérito, a raiz conceptiva da proposta já traz um notório problema de método, que está expresso na inteira exclusão dos agentes públicos, dos corpos dirigentes e das representações coletivas institucionais do debate relativo à sua construção, em razão do que a notícia provocou espanto e surpresa em toda Rede”, diz o documento.
A nota segue, apontando para a necessidade do MEC dar resposta à atual crise vivenciada pelas entidades. “Este Conselho também entende que nenhuma ação de futuro deve preceder o ato de sanar a grave situação financeiro-orçamentária vivenciada pela Rede, cujo funcionamento se encontra seriamente ameaçado pelos bloqueios então processados. O viés temporal é primordial, pois como podemos cogitar políticas públicas estruturantes de futuro se o nosso tempo presente está comprometido e é inseguro e incerto? Arrumemos, primeiro, nosso tempo presente, dissipemos as inseguranças e as incertezas; e, em paralelo, cuidemos do tempo futuro, com planejamento, organização e nossa ampla participação”, critica o Conif. Além do contingenciamento de verbas imposto pelos cortes na Educação, as instituições estão com os recursos bloqueados, os quais deveriam ser liberados mediante empenho, o que não vem ocorrendo.
“O representante do Conif, que também é reitor do IF Sul-rio-grandense, nos relatou que se as contas não forem desbloqueadas, muitos institutos vão ter dificuldades de desenvolver suas atividades nos próximos meses”, contou Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, presente à reunião.
Segundo Gonçalves, em relação à autonomia, a nomeação de dirigentes nos IF apresenta algumas diferenças em relação às universidades. Nos institutos, a escolha se dá em votação paritária e apenas um nome é encaminhado para ser referendado pelo presidente da República. “Existiam dois problemas, um deles no IFPA, onde o reitor já foi nomeado, e o outro no qual há oito meses persiste o impasse, no IFBA – onde ainda há pendência de nomeação de reitor”, explicou.
Já sobre a questão do ponto eletrônico, o representante do Conif explicou que o Conselho não tem uma posição unificada sobre o tema, uma vez que algumas procuradorias das instituições orientam que o tratamento deva ser igual ao das universidades, onde o controle do trabalho não se dá pelo ponto, enquanto outras entendem de modo diferente. “Nós reafirmamos a nossa defesa de que o tratamento tem que ser isonômico, ou seja, que o controle não deve se dar pelo ponto devido às próprias características do trabalho docente”, explicou o presidente do ANDES-SN.
Na questão da progressão docente, Nunes afirmou que não há relato, em âmbito nacional, de dificuldades. Disse que o único problema tem sido em relação aos aposentados, cujos pedidos de progressão pelo Reconhecimento por Saberes e Competências (RSC) têm sido negados. No entanto, ao recorrem à justiça, conseguem a progressão.
Gonçalves afirmou, porém, que o Sindicato Nacional recebeu informação de que alguns docentes encontram dificuldade em progredir na carreira e reforçou a necessidade de garantir o direito à progressão a todos os docentes da rede federal.
“Parece-nos que o Conif pode ser um campo de resistência ao Future-se, o que é muito importante. Nos colocamos à disposição para ações unitárias em defesa das instituições federais de ensino”, acrescentou o presidente do ANDES-SN.
Leia aqui a íntegra da nota do Conif sobre o Future-se.
Fonte: ANDES-SN
A semana em que serão retomados os trabalhos no Congresso Nacional será marcada por manifestações em Brasília (DF) e por todo o País, contra a reforma da Previdência Social e seus impactos.
Em 5 de agosto, dia em que os parlamentares retornam ao trabalho, ocorrerá um ato no Museu Nacional da República em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) “Saúde, Democracia e Direitos Sociais”. A atividade faz parte da agenda da 16ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), que ocorrerá de 4 a 7 de agosto na capital federal.
A manifestação foi incorporada à agenda de lutas do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e as entidades que integram o Fórum, como o ANDES-SN, estarão presentes.
Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, destaca a importância da adesão do Fonasefe à mobilização na CNS, uma vez que a Proposta de Emenda à Constituição – PEC/06 não é só um ataque aos direitos de aposentadoria, mas promove um verdadeiro desmonte da Seguridade Social – composta pelo tripé Previdência, Saúde e Assistência social.
O presidente do Sindicato Nacional ressalta que a saúde pública vem passando por um profundo processo de precarização e privatização, com a desresponsabilização do Estado na oferta dos serviços e a transferência da gestão para Organizações Sociais (OS), o que já se provou ineficaz.
“É a mesma lógica que está sendo, agora, sinalizada pelo MEC para as Instituições de Ensino Superior, a gestão através de OS. Não é a modificação do modelo de gestão que vai garantir o direito, porque isso já acontece na Saúde e não tem sido eficaz. A gente passa por um processo de subfinanciamento crônico. É importante compreender que o projeto do atual governo federal é um projeto que ataca o sistema de seguridade e o sistema educacional. E nós precisamos resistir a estes ataques”, comentou Gonçalves.
Ato unificado das centrais sindicais
No dia 6, data marcada para o início da votação em segundo turno da PEC 06/2019 na Câmara, as centrais sindicais estão organizando, de forma unificada, atividades em todo o país. Pela manhã, estão planejados atos nos aeroportos para pressionar os parlamentares que estejam se deslocando para Brasília.
À tarde, estão previstos atos nos estados contra a Reforma da Previdência. Na capital federal, as entidades se concentrarão em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados.
“Ainda não é fato consumado a aprovação da contrarreforma da Previdência. Por isso, é muito importante que a nossa categoria se mobilize junto às demais categorias da classe trabalhadora para tentar reverter essa aprovação em primeiro turno, já que ainda haverá o segundo turno na Câmara e os dois turnos no Senado”, explicou o presidente do ANDES-SN.
Ele conclamou toda a categoria docente a pressionar os parlamentares em seus estados e intensificar e ampliar a mobilização nos locais de trabalho e nos espaços públicos das cidades, dialogar com a sociedade e fortalecer a luta contra a Reforma.
“Em Brasília, as entidades que estão representadas na capital irão participar do ato no Anexo 2, como é o caso do ANDES-SN, que está se somando a essas atividades na esperança de derrotar essa contrarreforma”, acrescentou.
Fonte: ANDES-SN
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego registrou uma taxa de desemprego de 12% no segundo trimestre deste ano, o equivalente a 12,8 milhões de pessoas, uma leve queda em relação ao trimestre anterior (12,7%). O governo Bolsonaro correu para tentar inflar o resultado e dizer que a situação estaria “melhorando”. A realidade, contudo, é exatamente o contrário e o próprio IBGE demonstra isso.
Os dados da pesquisa Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE na quarta-feira (31), revelam, na verdade, que o desemprego teve uma pequena queda, mas é o trabalho precarizado que está crescendo significativamente. Segundo dados do instituto, tiveram aumento recorde o número de trabalhadores informais, por conta própria e sublocados.
Isso explica, inclusive, a queda de 1,3% no rendimento médio dos trabalhadores em relação ao trimestre anterior. O rendimento médio no país é de R$ 2.290.
O número de trabalhadores sem carteira assinada atingiu 11,5 milhões, 3,4% (376 mil pessoas) a mais com relação ao trimestre anterior e 5,2% (565 mil pessoas) comparando com o segundo trimestre de 2018.
Já a população disponível para trabalhar mais horas, chamada de subocupada, atingiu 7,4 milhões de pessoas, enquanto o número de trabalhadores por conta própria alcançou 24,1 milhões. São dois recordes na série iniciada em 2012.
Se considerados, além dos desempregados, as pessoas que desistiram de procurar emprego diante da dificuldade de encontrar uma vaga, trabalhadores que fazem uma jornada semanal inferior a 40 horas e gostariam de trabalhar mais, e pessoas que procuraram vaga, mas não estavam disponíveis para começar por razões diversas, como não ter com quem deixar o filho, é possível dizer que falta trabalho para 28,4 milhões de brasileiros.
O número de desalentados, aqueles que desistiram de procurar vaga por falta de oportunidade, foi estimado em 4,9 milhões de pessoas e ficou estável nas duas comparações.
“Quase que todos os brasileiros têm alguém na família ou um conhecido que está desemprego ou subempregado. Governo, políticos e empresários mentiram descaradamente para aprovar a Reforma Trabalhista, dizendo que isso geraria empregos. Estão fazendo o mesmo com a Reforma da Previdência, com as privatizações e outras medidas que atacam duramente os direitos dos trabalhadores”, denuncia a integrante da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas Renata França.
“As reformas, as privatizações e demais medidas de Bolsonaro visam apenas garantir lucros aos banqueiros, grandes empresários e o agronegócio, enquanto os trabalhadores seguirão sofrendo com o desemprego e perda de direitos. Portanto, o projeto ultraliberal desse governo precisa ser derrotado com a luta da classe trabalhadora e da juventude, antes que eles destruam de vez o país”, afirma a dirigente.
Fonte: CSP-Conlutas