Segunda, 31 Janeiro 2022 15:26

 

Publicamos, a pedido da Secretaria de Gestão de Pessoas da UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (também anexo) o conteúdo do ofício-circular nº 04/22, destinado a docentes aposentados, pensionistas e anistiados políticos que, por ventura, tenham tido o pagamento de salários suspensos por falta de realização da chamada "prova de vida".

 

 

Ofício-Circular nº 4/2022/SGP - SECRETÁRIO(A)/UFMT

Cuiabá, 21 de janeiro de 2022.

Aos Aposentados, pensionistas e anistiados políticos,
Aos Sindicatos - SINTUF e ADUFMAT,
À Reitoria e Vice-Reitoria
Às Pró-Reitorias e Secretarias,
Aos Institutos e Faculdades,
Ao HUJM,
Às demais unidades administrativas e acadêmicas.
Assunto: Suspensão de pagamento de aposentados e pensionistas que não realizaram a prova de vida
Prezados (as) Senhores (as),

Tendo em vista o disposto na Instrução Normativa SPG/SEDGG/ME nº 91, de 30 de setembro de 2021 , publicada no DOU de 01/10/2021, que prorrogou para 31 de dezembro de 2021 o prazo limite para realização a Prova de Vida, para os aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis que não realizaram a comprovação de vida entre janeiro de 2020 e setembro de 2021;


Considerando que o Ministério da Economia emitiu notificações aos servidores aposentados e pensionistas através do aplicativo SouGov.br e e-mail, no dia 17/01/2022, data de fechamento da folha, conforme cronograma SIAPE, houve suspensão do pagamento daqueles que não realizaram a prova de vida entre janeiro de 2020 e outubro de 2021, dentro do prazo de 31 de dezembro de 2021. A lista de servidores que tiveram o salário suspenso pelo Ministério da Economia foi publicada através do EDITAL Nº 1, DE 18 DE JANEIRO DE 2022 SUSPENSÃO DE PAGAMENTO, publicado no DOU em 20 de janeiro de 2022 e EDITAL Nº 2, DE 24 DE JANEIRO DE 2022 SUSPENSÃO DEPAGAMENTO, publicado no DOU em 26 de janeiro de 2022.


Considerando que esta Instituição (UFMT) não tem autonomia para reativar os salários na folha de pagamento, orientamos que aqueles que estão inadimplentes com a prova de vida, compareçam às agências bancárias, COM URGÊNCIA, para regularização da prova de vida ou façam sua regularização por meio do aplicativo, conforme opções a seguir: 


1 - Local para o recadastramento da prova de vida e pensão – Instituições bancárias.

Agência da Instituição Bancária na qual o beneficiário receba o seu provento/salário, pensão ou reparação econômica.
Documentação necessária:
Documento oficial de identificação com foto e CPF.

IMPORTANTE: Solicitar que a prova de vida seja devidamente registrada no sistema bancário para que em caso de suspensão do pagamento, haja o restabelecimento e regularização pelo Ministério da Economia-ME.

2 - O recadastramento também poderá ser realizado via aplicativo GOV.BR

No aplicativo SouGov.br o beneficiário poderá realizar os seguintes procedimentos:
a. consultar a situação da comprovação de vida;
b. consultar o prazo para a realização;
c. obter as orientações para realizar o recadastramento por meio do aplicativo móvel, caso tenha biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). Orientações de como realizar a prova pelo aplicativo GOV.BR podem ser consultadas aqui:
https://www.gov.br/servidor/pt-br/acesso-a-informacao/faq/sou-gov.br/prova-de-vida/fluxo-de-prova-de-vida-com-a-publicacao-do-aplicativo-gov.br

Ressaltamos que esta Secretaria de Gestão de Pessoas deu ampla divulgação da necessidade da realização da prova de vida, conforme o Ofício-Circular nº 9/2021/SGP - CHEFIA DEGABINETE/UFMT (processo 23108.052801/2021-91), a parti r de 1º de julho de 2021 o Ministério da Economia, por meio da Instrução Normativa SGP/SEDGG/ME nº 63, DE 29 de Junho de 2021, estabeleceu orientações para a retomada da exigência do recadastramento anual de aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis, conforme prazos informados no referido Circular.

Além o Ofício Circular, a notícia foi publicada na página principal da UFMT Aposentados e pensionistas devem fazer prova de vida em 2021.

Em face do exposto, solicitamos a ampla divulgação deste circular nas unidades administrativas e acadêmicas e a todos os servidores inativos, pensionistas e anistiados políticos civis.


Em caso de dúvidas, seguem os canais de atendimento da SGP: SAP/CAP/SGP - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. / WhatsApp: (65) 3313-7247

Atenciosamente,

 

ANDRÉ BAPTISTA LEITE
Secretário de Gestão de Pessoas
Reitoria/UFMT

Segunda, 31 Janeiro 2022 13:33

 

O Ministério da Educação (MEC) sofreu um corte de R$ 736,3 milhões no Orçamento de 2022. Com isso, seu orçamento ficou em R$ 137,9 bilhões para este ano. Trata-se da segunda pasta mais afetada, atrás apenas do Ministério do Trabalho e Previdência, com veto de R$ 1 bilhão. 

O orçamento foi sancionado na segunda-feira (24) pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com vetos de até R$ 3,1 bilhões no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro. O valor total da despesa, publicada no Diário Oficial da União (DOU), para esse ano é de R$ 4,7 trilhões. Os cortes incidiram em emendas de comissão (R$ 1,3 bilhão) e em despesas discricionárias (R$ 1,8 bilhão).

Dos R$ 4,7 trilhões previstos, R$ 1,9 trilhão vai para cobrir gastos com juros e amortizações da chamada dívida pública brasileira, o que representa mais de 56% do valor total aprovado. Outra parte do orçamento será destinada ao programa social Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família, justamente em ano eleitoral, R$ 89,1 bilhões. Jair Bolsonaro manteve ainda os R$ 4,9 bilhões previstos para o Fundo Eleitoral e R$ 16,5 bilhões para emendas de relator-geral de Orçamento, o chamado “orçamento secreto”, devido à falta de transparência na distribuição e destinação dos recursos pelos parlamentares. 

Ministérios
Dos R$ 137,9 bilhões de orçamento para 2022, o MEC sofreu vetos de R$ 736,3 milhões. Desse total, R$ 324,7 milhões seriam alocados no programa de desenvolvimento da Educação Básica e R$ 51,5 milhões no apoio à infraestrutura para a Educação Básica. Já R$ 87,5 milhões foram cortados do apoio à consolidação, reestruturação e modernização das Instituições Federais de Ensino (IFE) Superior e R$ 74,3 milhões do fomento ao desenvolvimento e modernização dos sistemas de ensino de Educação Profissional e Tecnológica. Bolsonaro também cortou R$ 100 milhões dos hospitais das universidades federais sob gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Já do R$ 1 bilhão vetado do Ministério do Trabalho, mais de R$ 984 milhões deveriam ser repassados ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para serem aplicados em ações da administração nacional, serviços de processamento de dados e gestão da melhoria contínua.

Outros órgãos com grande volume de recursos vetados foram o Desenvolvimento Regional (menos R$ 458,7 bilhões), a Cidadania (R$ 284,3 milhões) e a Infraestrutura (R$ 177,8 milhões). Os vetos ao projeto de lei orçamentária alcançam 138 programações diferentes e incluem também, entre outros, a redução de verba para pesquisa e ações voltadas aos povos indígenas.

O presidente ainda vetou R$ 1,6 milhão da Fundação Nacional do Índio (Funai), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os recursos iriam para regularização, demarcação e fiscalização das terras indígenas e para o programa de proteção dos povos mais antigos do país.
Do Ministério da Saúde, Bolsonaro decidiu cortar R$ 11 milhões destinados a atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  Outros R$ 40 milhões de recursos da pasta, voltados para a melhoria de serviços de saneamento básico em pequenas comunidades rurais e quilombolas, também foram limados pelo presidente. 

Já do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações foram cortados R$ 8,6 milhões do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que seriam destinados à formação, à capacitação e à fixação de recursos humanos para o desenvolvimento científico. Outros R$ 859 mil para o fomento de projetos por meio do CNPq também não foram autorizados.

Os vetos ainda precisam ser apreciados em sessão conjunta no Congresso Nacional.

Reajuste
Bolsonaro deixou, na lei sancionada, a previsão de R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial a servidoras e servidores públicos, destinado a atender projetos de lei relativos à reestruturação de carreiras e/ou aumento do salário de cargos e funções ligados ao Poder Executivo. Apesar de Bolsonaro ter prometido um aumento salarial unicamente a policiais federais, a lei não define quais categorias serão beneficiadas. 

A promessa do presidente gerou um descontentamento de outros setores que passaram a pressionar o governo. Sem reajuste desde 2017 e com perdas salariais desde 2011, as servidoras e os servidores públicos federais (SPF) acumulam uma defasagem nos salários de 49,28%.

No dia 18 de janeiro, representantes do ANDES-SN estiveram em Brasília (DF) para dar início ao calendário de atividades de 2022 dos SPF. Servidoras e servidores de diversas categorias participaram de atos convocados pelo Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), em frente à sede do Banco Central, pela manhã, e em frente ao Ministério da Economia, à tarde, onde foi protocolada a pauta de reivindicações unificadas das categorias, em busca da reposição salarial para todas e todos. 

As servidoras e os servidores reivindicaram reajuste referente à inflação acumulada no governo Bolsonaro (2019 a 2021), o que corresponde a 19,99%. As diversas categorias do funcionalismo público se programam para seguir calendário de paralisações, com previsão de um novo grande ato no dia 27 de janeiro.

Fonte: ANDES-SN (com informações de Agência Câmara de Notícias, UOL e Correio Braziliense)

Segunda, 31 Janeiro 2022 13:31

 

 

Foto: Lucas Sharif/ Mídia Ninja 

Um dos maiores desastres-crimes ambientais do Brasil completa três anos nesta terça-feira, 25 de janeiro de 2022. O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho (MG) provocou a morte de 272 pessoas, sendo que seis continuam desaparecidas, e uma série de danos à natureza.

As graves consequências geradas a partir do desastre, contudo, ainda surtem novos efeitos sobre os moradores e atingidos. “O crime não acabou”, escreveu em nota o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), relacionando os efeitos das novas enchentes com a quantidade de minério e metais pesados deixados pela lama e um acordo judicial que deixou de fora as verdadeiras vítimas do crime.

O rompimento em 2019 despejou 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos da mineração na bacia do rio Paraopeba. A lama percorreu mais de 300 km, afetando 18 municípios e atingindo 944 mil pessoas. Centenas de famílias tiveram vítimas fatais. Mais de 600 mil pessoas tiveram o abastecimento de água comprometido em 8 municípios que dependem do rio Paraopeba, inclusive na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“O rompimento da barragem, por mais doido e trágico, infelizmente não é a única ameaça que paira sobre a cabeça dos mineiros”, afirma José Geraldo, representante do MAB na região. Ele complementa alertando que, de centenas de barragens construídas em Minas Gerais, pelo menos 6 delas estão em risco de ruptura em nível de emergência. Além disso, tanto a barragem da mina do Córrego do Feijão em Brumadinho quanto a barragem do Fundão em Mariana, que também foi rompida tragicamente, não estavam sequer classificadas como barragem de risco.

“Nós temos uma situação em que a fiscalização não é executada adequadamente, as empresas não se preocupam com a vida das pessoas nem com o meio ambiente e nós temos cidades seriamente ameaçadas como é o caso de Congonhas, de comunidades de Ouro Preto, de Mariana, de Paracatu, e mais várias cidades do nosso estado de Minas Gerais”, disse o representante do MAB.

Para José Geraldo, as recentes enchentes na região têm relação com o crime da Vale, devido a quantidade de lama e de minério que o rompimento em Brumadinho deixou. “Não é uma coisa nova, é uma ampliação do crime que foi cometido dia 25 de janeiro de 2019 lá na mina do córrego”, afirma. “É isso que a gente sempre brigou no acordo, como se o acordo resolvesse todos os problemas. A gente sempre falou que muitos prejuízos, muitos danos seriam conhecidos daqui a 5, 10 anos”, afirma. Relatos recentes de moradores atestam que muitos afluentes do Paraopebas já estão ficando contaminados com metais pesados já que a água da enchente sobe o Córrego e volta junto com a lama e os metais pesados.

De acordo com o MAB, a maior crítica em relação ao acordo de reparação é o afastamento das vítimas nos processos de negociação. “Enquanto os problemas econômicos, sociais e ambientais se ampliam, a Vale busca ter o controle do processo de reparação dos danos causados por ela mesma, utilizando-se de todos os mecanismos à disposição”, escreveu o Movimento em sua página na internet.

“Além de articular nos governos e no Poder Judiciário diversas formas de negar direitos, dificultando a participação dos atingidos no processo, a empresa trabalha cooptando lideranças locais para criar conflitos entre os moradores e enfraquecer a luta coletiva. Além disso, promove assédio moral através de seus funcionários”, afirma a entidade.

Em fevereiro de 2020, a Vale fez um acordo com o governo do estado de Minas e entidades de justiça, sob sigilo e sem o envolvimento das famílias atingidas, economizando R$ 17 bilhões. Dos R$ 54 bilhões pedidos nas ações de reparação dos danos, a Vale vai pagar apenas R$ 37 bilhões.

“Parte desse montante será transferido para o governo do estado investir em obras que nada têm a ver com a reparação do crime de Brumadinho. É o caso do Rodoanel, que levou R$ 4,4 bilhões do acordo e irá criar novos atingidos ou atingir novamente famílias no trecho em que a obra será executada”, destaca o MAB.

Atualmente, o Movimento de Atingidos por Barragens está junto a outras organizações questionando no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ/MG) e no Supremo Tribunal Federal (STF) a legitimidade do acordo. A reivindicação é que os atingidos sejam o principal foco dos programas de reparação da bacia do rio Paraopeba, a fim de melhorar efetivamente as condições de vida da população, ampliando o acesso a serviços básicos para atender às novas demandas sociais criadas pelo próprio crime.

Romaria em memória e justiça
Desde 22 de janeiro, Brumadinho e a bacia do Paraopeba recebem a III Romaria pela Ecologia Integral com o lema Memória e Justiça. A programação conta com ações presenciais e virtuais e presença de organizações nacionais e internacionais. O evento é realizado pela Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário (RENSER), da Arquidiocese de Belo Horizonte, junto às pastorais e movimentos sociais, Assessorias Técnicas Independentes, ONG’s, entidades da sociedade civil organizada.

A Romaria começou no acolhimento das vítimas das enchentes em Brumadinho e ao longo da bacia do Paraopeba. Para as pessoas atingidas, é impossível não reviver a dor da lama de 25 de janeiro de 2019, especialmente agora que os rejeitos da mineração voltam à superfície.

Fonte: Mídia Ninja (com edição do ANDES-SN)

Segunda, 31 Janeiro 2022 11:46

*Atualizado às 14h20 de 01/02/22.  

 

A Adufmat-Ssind informa que as agendas deste ano já estão disponíveis para retirada. O tema é uma homenagem ao patrono da Educação brasileira, professor Paulo Freire, e os docentes sindicalizados poderão escolher entre os modelos agenda ou planner.


A retirada, em Cuiabá, pode ser feita na sede do sindicato, entre as 6h e 18h, de segunda à sexta-feira. Também será possível solicitar o envio do material pelos Correios e, neste caso, o docente sindicalizado deverá efetuar o pedido junto a atualização dos dados pessoais - endereço, telefone e e-mail. A solicitação de envio pode ser feita por e-mail (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) ou pelos telefones (65) 99686-8732 | (65) 99696-9293.

 

Nas subsedes de Sinop e do Araguaia, a entrega presencial das agendas ainda está sendo organizada. Em Sinop, será possivelmente na segunda-feira, 07/02, durante o horário habitual do expediente. No Araguaia ainda não há previsão. Mais informações sobre a entrega podem ser obtidas por meio dos telefones (65) 99686-8668 (Sinop) e (66) 99973-4404 (Araguaia).    


Devido a nova onda de contágio pela Covid-19, o sindicato suspendeu novamente o retorno às atividades presenciais, previsto para essa segunda-feira, 31/01. Assim, fora a retirada das agendas, todas as outras demandas serão realizadas de forma remota, até nova avaliação da diretoria.

 

Quinta, 23 Dezembro 2021 18:37

 

Após a longa jornada de luta e resistência de 2021, a Adufmat-Ssind iniciará um período de férias coletivas a partir dessa sexta-feira, 24/12, até 31/01/2022, quando retomaremos o atendimento de forma presencial.

Esse intervalo, de necessário descanso e renovação das energias, será imprescindível para que, em 2022, possamos retomar, com a mesma garra, os enfrentamentos necessários. E serão muitos!

Por isso, não deixem de assistir o vídeo com uma breve avaliação da Diretoria sobre as lutas deste ano (clique aqui). 

O sindicato deseja a todos e todas um bom final de ano, e que possamos fazer, juntos, um 2022 muito melhor do que o 2021.  



 

Quinta, 23 Dezembro 2021 18:21

 

O ano de 2021 foi de muitos desafios e muitas lutas. A Diretoria da Adufmat-Ssind fez um breve balanço desse período.

No vídeo abaixo, de apenas 4 minutos, o diretor geral do sindicato, Reginaldo Araújo, destaca, em âmbito nacional, a luta contra a PEC 32 (Reforma Administrativa), a arrecadação e distribuição de alimentos em razão da pandemia de Covid-19, e os prejuízos da PEC dos Precatórios - já aprovada no Congresso Nacional.

Dentro da UFMT, a luta contra os cortes orçamentários, a sobrecarga dos docentes e as exigências para a retomada das atividades presenciais de forma segura - enviadas em carta para a Reitoria - estão entre os destaques.

Confira!

 

 

Quinta, 23 Dezembro 2021 18:05

 

Na última sexta-feira, 17/12, a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind) recebeu os sindicalizados para comemorar seus 43 anos com um café da manhã no Largo Pedro Casaldáliga. Na ocasião, o sindicato homenageou dois docentes que simbolizam etapas fundamentais dessa história: José Afonso Botura Portocarrero, arquiteto que idealizou e é responsável pelo prédio sede da Adufmat-Ssind - a famosa “oca”, e Maria Adenir Peraro, historiadora que iniciou a organização do arquivo desses mais de 40 anos de luta, que já renderam um livro e um filme documentário.

 

A partir de agora, a sede da Adufmat-Ssind e o Centro de Documentação do sindicato terão, respectivamente, os nomes José Afonso Botura Portocarrero e Maria Adenir Peraro. E todo mundo vai saber que esses dois professores, como parte de uma categoria inteira, se dedicaram à construção e preservação de um ideal de sociedade na qual a educação é libertadora, direitos são essenciais e a igualdade social é condição de segurança para a diversidade cultural e humana.

 

“Foi uma honra. Eu não esperava tamanha consideração e me sinto muito feliz e agradecida por estar com saúde, aos 69 anos de idade, realizando esse trabalho, que teve início na gestão anterior do professor Reginaldo - de 2017 a 2019. Nós fizemos um primeiro trabalho de pesquisa para escrever a história da Adufmat-Ssind, que foi publicada em livro, e a partir daí eu continuei me apaixonando pela documentação e pensei em organizar o arquivo herdado pelas diretorias anteriores. Ela está bastante segura, preservada, era necessário só classificar. Desde então nós estamos fazendo isso, de acordo com o Arquivo do Centro de Documentação (CEDOC) do ANDES-Sindicato Nacional”, disse a professora Maria Adenir Peraro após receber a homenagem.

 

Para a historiadora, a luta dos docentes do ensino superior deve ser divulgada. “Essa história deve ser divulgada para que as próximas gerações possam entender as lutas, os desafios e o que pode ser feito ainda para que esse país seja mais justo, mais democrático, e que a universidade continue sendo pública e democrática. O arquivo da Adufmat-Ssind, seus documentos, mostram que essa luta vale a pena”, concluiu Peraro, lembrando, ainda, que a exemplo do ANDES-SN, a documentação da Adufmat-Ssind precisa ser acompanhada permanentemente por um profissional arquivista.   

   

O professor José Portocarrero também se emocionou e agradeceu a homenagem, citando alguns momentos que vivenciou no prédio que, agora, leva o seu nome.

 

“Sou muito agradecido à Adufmat-Ssind por ter feito essa homenagem, esse contato. Mais contente ainda por estar junto da Maria Adenir, que é uma pessoa fantástica e que realizou um trabalho que faz muita falta para nós todos da universidade, não só da Adufmat-Ssind, que é esse cuidado com a documentação, com a nossa história. Eu fico contente também porque esse próprio prédio é, agora, um documento da nossa história. Ele está aqui, de concreto. Me deixa tão contente poder... ser um arquiteto que fez um projeto há 30 anos e depois ser reconhecido, assim, ser chamado para ter o nome aqui, dentro do prédio, desse desenho que nasceu de um risquinho, virou um projeto e depois uma obra, e essa obra virou o prédio da Adufmat-Ssind, um espaço usado para encontros, discussões, propostas, inovação. É um espaço muito vivo a Adufmat-Ssind. Eu fico muito contente, lisonjeado mesmo, orgulhoso”, declarou o docente.

 

Sobre a tentativa recente de cobrança de aluguel do sindicato, por parte da Reitoria da instituição, Portocarrero lamentou e considerou que a questão deve ser resolvida de forma diplomática. “Depois que esse prédio foi inaugurado, quando ainda não havia a parede fechando, o auditório era uma praça grande aqui em baixo. Muitas vezes, quando acabava a luz – e teve uma época isso acontecia muito aqui no Coxipó -, eu e alguns outros professores trazíamos os alunos para cá e dávamos aulas aqui. Esse auditório tem servido para todos nós, para complemento de aula, seminários, reuniões. Ele faz parte, é um espaço da universidade, não é só nosso. Eu entendo que essa possibilidade poderia ser pagar a conta de luz, de água, mas cobrar o aluguel eu acho que é uma indelicadeza. Não deveria”, avaliou.

 

Portocarrero destacou, ainda, o ineditismo da obra. “O prédio faz parte da própria instituição hoje. Ele trouxe para dentro da universidade pública, pela primeira vez, o desenho das habitações indígenas. Colocou concretamente a tecnologia indígena dentro de uma universidade federal, e isso tem contribuído para que a tecnologia indígena seja reconhecida como tecnologia. Esse é um espaço muito caro para mim. Foi meu primeiro projeto nessa direção, que é a raiz da minha pesquisa. Eu fico contente de ver que ele está aqui dentro da universidade, e a universidade deveria considerar essa conjuntura toda. Nós somos um espaço onde os povos indígenas também vêm fazer reuniões, a universidade está sempre aberta, a Adufmat-Ssind cede esse espaço sempre. É uma questão de diálogo diplomático entre as duas partes para ajustar isso e manter o prédio aberto como sempre foi, quando era praça e, mesmo agora, com o auditório fechado, porque ele continua sendo aberto para a comunidade”.

 

Além dos bons momentos, o docente evidenciou, dentro da arena de debates, onde concedeu entrevista, que a sede da Adufmat-Ssind também é fruto de uma construção coletiva. “Esse prédio é uma construção coletiva. Nós tivemos a contribuição de outros professores, parte de estrutura hidráulica, elétrica. Uma lembrança bonita que eu tenho é que, durante a execução da obra, quando era apenas a estrutura, a universidade federal realizou concerto aqui. Acho que era o professor Bussiki [Marcelo] o dirigente da Orquestra. Então é um espaço que a própria universidade sempre prezou. Foi muito bonito, a orquestra aqui, as pessoas em volta. Eu gostaria muito de encontrar uma foto dessa noite. A Adufmat-Ssind tem essa representação, esse caráter, de ser um espaço capaz de acolher os povos indígenas não só do ponto de vista da questão indígena, mas também de tecnologia, de arquitetura, como uma referência para nós, dentro dos cursos que nós temos, mas para outras universidades também. Então, como eu estava dizendo, a Maria Adenir cuida da documentação, e esse também é um documento”, finalizou.   

 

Veja aqui as FOTOS do Café da Manhã em Comemoração aos 43 anos da Adufmat-Ssind

 

Quer saber mais sobre a história da Adufmat-Ssind? Assista aqui o vídeo documentário produzido como uma das ações do aniversário de 40 anos do sindicato.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind  

Quarta, 22 Dezembro 2021 13:40

 

Começou na sexta-feira, 17/12 e vai até 12/06/22 a Exposição “Fruturos - Tempos Amazônicos”, do Museu do Amanhã, que terá como foco a apresentação da grandeza, da biodiversidade e do conhecimento presentes no maior bioma tropical do mundo: a Amazônia. A mostra, que propõe novas descobertas sobre a relação entre a floresta e o clima, e evidencia o caráter urgente de sua conservação, selecionou cerca de 20 projetos para representar a proposta, entre eles o Gaia Rede de Cooperação para Sustentabilidade, que nasceu no campus da UFMT Sinop.

 

“Foi muito especial para nós essa indicação. Vários projetos foram sugeridos aos curadores por jornalistas que entraram em contato para descobrir as iniciativas no bioma. A ideia é mostrar as realidades desse bioma na perspectiva da sustentabilidade”, explicou a coordenadora do Gaia Rede de Cooperação para Sustentabilidade, Rafaella Felipe. Em outubro deste ano o Projeto recebeu uma Moção de Aplauso da Câmara de Vereadores de Sinop pelo trabalho realizado.

 

Desde 2019, o Projeto tem plantado a semente da Agroecologia na região norte de Mato Grosso. O público alvo são agricultores urbanos, periurbanos e rurais, assentados da reforma agrária, além de acadêmicos e estudantes da instituição, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Escola Técnica de Sinop e comunidade em geral (saiba mais aqui).

 

O Projeto Gaia é executado pela UFMT, UNEMAT, Embrapa e Escola Técnica Estadual de Sinop e tem apoio do REDD Early Movers Mato Grosso (REM MT), uma premiação dos governos da Alemanha e do Reino Unido, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW) ao Estado do Mato Grosso, pelos resultados na redução do desmatamento nos últimos anos (2006-2015). O Programa REM MT beneficia aqueles que contribuem com ações de conservação da floresta, como os agricultores familiares, comunidades tradicionais e os povos indígenas, e fomenta iniciativas que estimulam a agricultura de baixo carbono e a redução do desmatamento, a fim de reduzir emissões de CO² no planeta, é coordenado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), e tem como gestor financeiro o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO). 

 

Tema da Exposição, a Amazônia está presente em oito países e ocupa quase metade do Brasil. Mais de 30 milhões de pessoas e milhares de espécies de plantas compõem sua cobertura. Para tentar representar essa, que é uma das regiões mais biodiversas do globo, o Museu do Amanhã também apresentará objetos construídos a partir do reaproveitamento de peças de outras mostras e também confeccionados por artesãos indígenas de diferentes regiões do país.

 

A proposta inclui, ainda, que os visitantes possam se sentir parte da floresta a partir da ambientação, que trará atividades interativas, elementos que revelam a diversidade da Amazônia e a atmosfera sonora da região. “Conduzida por uma narrativa temporal, a mostra se conecta às vivências de milênios, séculos e décadas que coabitam a Amazônia hoje, além de destacar as perspectivas de futuro. As seções abordarão temas como fauna, flora, povos e cultura, oferecendo informações acerca do cotidiano das populações locais, das tradições perpetuadas e das múltiplas linguagens utilizadas”, afirma a organização no material de divulgação da Mostra.

 

 

A exposição trará, ainda, uma perspectiva atualizada sobre o bioma, destacando também sua diversidade social. Para isso é preciso mostrar os desafios atuais da Amazônia, os diferentes cenários que se configuram a partir do modelo capitalista de desenvolvimento socioeconômico e a proposta de um novo modelo que seja baseado na ciência, nos saberes tradicionais e no compromisso com a floresta em pé, refletindo sobre as diversas formas de viver, conviver e criar na região, como faz o Gaia Rede de Sustentabilidade. 

 

A exposição destacará ainda o contexto político, a partir das transformações desenfreadas que atropelaram as leis ambientais ao longo dos anos, a urbanização desordenada, além de atividades ilegais de mineração e grilagem.

 

O Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. Inaugurado em dezembro de 2015 pela Prefeitura do Rio de Janeiro, já recebeu mais de 4 milhões de visitantes desde a sua inauguração.

 

 O horário de funcionamento é de terça a domingo, das 10h às 18h (última entrada às 17h). Para visitar o Museu, o uso da máscara de proteção é obrigatório, além da apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19.

 

Clique aqui para obter mais informações sobre a Exposição Fruturos-Tempos Amazônicos

 

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Terça, 21 Dezembro 2021 17:24

Atenção professores

A Adufmat-Ssind recebeu uma denúncia de ESTELIONATO COM PROPOSTA DE REDUÇÃO DE JUROS DE CONSIGNADO.

Um homem de São Paulo estaria aplicando golpes em servidores e pensionistas, inclusive da UFMT. Ele aborda por telefone, com propostas de redução de juros de empréstimos consignados, com um esquema que parece legal. No entanto, deixa as vítimas com mais dívidas e sem perspectiva de solução.

Diversos processos em diferentes estados estão vinculados a essa pessoa e suas empresas, que liquida periodicamente para manter seu nome aparentemente "limpo".

Se alguém foi contactado por esse senhor ou foi vítima, por favor, entre em contato com o sindicato para que seja posto/a em contato com os/as demais colegas que se encontram na mesma situação.