A cada dia, fica mais claro para os brasileiros que Bolsonaro não pode seguir no comando do país. Abalado pelos últimos escândalos de corrupção envolvendo a compra de vacinas, o governo está nas cordas, segundo as pesquisas.
No final de semana, o instituto Datafolha divulgou uma série de indicadores que colocam a permanência de Bolsonaro na presidência como insustentável. Realizada nos dias 7 e 8, a consulta questionou 2.074 pessoas maiores de 16 anos, em todo o país, sobre pontos cruciais na gestão presidencial.
O discurso anticorrupção que elegeu Bolsonaro já não convence mais a maioria dos brasileiros. Segundo o estudo, 70% da população acredita que o governo é corrupto. A avaliação reflete as suspeitas de irregularidades na compra dos imunizantes contra a Covid-19, como nos contratos superfaturados em 1000% (Covaxin) e a exigência de propina pelas doses.
Segundo o jornal O Globo, desta segunda-feira (12), a Polícia Federal já abriu inquérito para investigar se Bolsonaro não agiu para coibir as fraudes, mesmo após tomar conhecimento (a prática constitui crime de prevaricação). A denúncia veio à tona na CPI da Covid, com o depoimento dos irmãos Miranda.
A imagem de Jair Bolsonaro também está arranhada pela possível participação no esquema das rachadinhas. Na última semana, uma gravação inédita divulgada por uma ex-funcionária de gabinete de Bolsonaro, indicou que o presidente é o chefe da trama que se apropria do dinheiro público pelo confisco dos salários dos servidores.
Incapaz
63% dos entrevistados também classificaram Bolsonaro como incapaz de liderar o país. O índice reafirma a rejeição recorde do ex-capitão do exército, divulgada no dia 8. Para 51% da população, o governo de Bolsonaro é ruim ou péssimo. Esta é a pior marca desde o início do mandato, em 2018.
O desastre da pandemia, que já matou 533 mil pessoas, derreteu a popularidade de Bolsonaro. O desemprego recorde (14,7 milhões de brasileiros), o empobrecimento da população e a alta na inflação (8,3%) também são responsáveis pelo desprezo da população à maneira que Bolsonaro administra o país.
Índices negativos
O uso recorrente de notícias mentirosas (fake news) e informações distorcidas, em especial no combate à pandemia, também já afeta a credibilidade do presidente. 55% dos entrevistados disseram nunca confiar nas declarações de Bolsonaro.
Perguntada sobre uma série de fatores, a maioria também considerou Bolsonaro incompetente (58%), desonesto (52%), pouco inteligente (57%), indeciso (57%), autoritário (66%) e despreparado (62%).
Quando perguntado se Bolsonaro respeita mais ricos ou pobres, a resposta não deixou dúvidas. Apenas 17% dos participantes afirmaram que os pobres são mais respeitados pelo governo. Já para 66%, o presidente respeita mais os ricos.
58% dos que participaram da pesquisa também reprovaram a participação dos militares em cargos no Planalto. Base aliada de Bolsonaro, mais de 6 mil membros das forças armadas trabalham para o governo em cargos civis. Militares do alto escalão no governo estão no centro das denúncias de corrupção, como o ex-ministro Eduardo Pazuello e o coronel Elcio Franco, ex-assessor de Pazuello e atual assessor da Casa Civil.
Maioria quer impeachment
Com tantos indicadores ruins, não é de se espantar que o impeachment de Bolsonaro, pela primeira vez, seja defendido pela maioria da população. 54% das pessoas são favoráveis a abertura do processo na Câmara dos Deputados.
No dia 30 de junho, a CSP-Conlutas marcou presença na apresentação do “superpedido” de impeachment, em Brasília. Atualmente, Bolsonaro é alvo de 126 documentos que reivindicam sua saída da presidência.
Todos às ruas no 24J
Após três grandes atos nacionais, que levaram centenas de milhares de manifestantes às ruas de todo o país, o próximo dia 24 de julho será novamente uma oportunidade de soltar o grito pelo Fora Bolsonaro e Mourão e intensificar a mobilizar para derrotar esse governo.
A CSP-Conlutas se mantém na luta pelo Fora Bolsonaro e Mourão, bem como pela aceleração da vacinação contra a Covid-19, auxílio emergencial de, pelo menos, R$ 600; estabilidade no emprego, o fim das privatizações e ataques aos direitos, entre outras reivindicações no combate às crises sanitária, econômica e social que castigam a classe trabalhadora, especialmente os mais podres e setores oprimidos.
A CSP-Conlutas tem feito o chamado às demais centrais sindicais para prepararmos uma Greve Geral Sanitária que pare todo o país e pressione efetivamente este governo de ultradireita e a burguesia que ainda o apoia.
Fonte: CSP-Conlutas
Sob o governo de Jair Bolsonaro, fechar as contas do mês se tornou um verdadeiro pesadelo para o brasileiro. Nesta semana, a Petrobras anunciou novos aumentos no gás de cozinha (5,9%), gasolina (6,3%) e diesel (3,7%), indicando que a carestia e o empobrecimento da população vão continuar.
Não vai demorar para que os reajustes atinjam em cheio o bolso do trabalhador. Em São Paulo, os postos de combustíveis já vendem a gasolina, em média, a R$ 5,20 o litro. Mas há várias regiões, que já passa R$ 6. Por sua vez, nas distribuidoras de gás de cozinha, o preço do botijão de 13 Kg ultrapassou os R$ 100. O cenário reflete diretamente no poder de compra e na desvalorização dos salários.
Com a gasolina a R$ 5,20, encher o tanque do carro sai a R$ 286. O valor é cerca de 28,7% do rendimento médio do brasileiro, calculado, hoje, em R$ 995 pelo FGV Social. Isto representa quase seis dias de trabalho. Já para arcar com o gás a R$ 100 são necessários dois dias trabalhados.
O aumento dos combustíveis também deverá afetar os preços dos alimentos, remédios e vestuários, por exemplo. Isso ocorre porque o encarecimento da gasolina e do diesel também impacta o preço do frete, que na maioria das vezes é repassado ao consumidor.
Aumento da inflação
O fantasma da inflação assombra cada vez mais o brasileiro. Os itens chamados energéticos (gás, combustíveis e energia elétrica) serão os verdadeiros vilões do orçamento familiar nos próximos meses.
Além do reajuste desta semana nos preços dos combustíveis, tivemos o reajuste de 52% na cobrança extra (bandeira vermelha patamar 2) das contas de luz, anunciados pela Aneel na última semana.
A taxa medida pelo IPCA foi de 8,35% em junho. O índice refere-se ao acumulado nos últimos 12 meses.
“Bolsocaro”
No grupo que reúne os vinte países mais ricos, o Brasil está na primeira posição no ranking do encarecimento do custo de vida neste período.
Desde que Bolsonaro assumiu a presidência, o gás de cozinha – umas das necessidades básicas do trabalhador – já aumentou 66% e cada vez mais famílias recorrem à lenha ou o carvão para cozinhar. A gasolina segue a mesma tendência. De 2018 para cá, o item está 26% mais caro.
Com a política de preços adotada pela Petrobras, que privilegia o mercado em detrimento da população, o combustível já sofreu seis reajustes em 2021. Em 2020, foram 11. Já o gás de cozinha acumula 15 reajustes desde o início da pandemia.
Já a renda média do brasileiro, segundo estudo da FGV Social, caiu 11,3% durante a pandemia. O valor de R$ 995 está abaixo do salário mínimo atual (R$ 1.100) e é o menor registrado em quase 10 anos.
Estima-se ainda que os brasileiros vivendo na extrema pobreza tenha triplicado no período, chegando a 27 milhões de pessoas. 52 milhões vivem na pobreza e 4,9 milhões de famílias deixaram a classe média para integrar a classe baixa.
Apesar de todo esse cenário de carestia e empobrecimento, o governo Bolsonaro e Mourão segue alheio e, mesmo com a crise sanitária e social em meio à pandemia, manteve o auxílio emergencial em valores irrisórios, entre R$ 150 a R$ 375 por família.
Como têm denunciado as recentes manifestações no país, a política genocida deste governo de ultradireita mata, seja ao não combater a pandemia e o vírus; seja pela fome ou por bala, com a violência contra o povo pobre nas periferias. Fora Bolsonaro e Mourão, já!
Fonte: CSP-Conlutas
Dando continuidade aos debates e deliberações do 12º Conad Extraordinário, aconteceu na tarde dessa sexta-feira (9) a plenária do Tema II - Questões Organizativas e Financeiras. O encontro, com tema central “Em defesa da vida, da educação pública e dos serviços públicos: resistir é preciso!”, ocorre em formato virtual, em três sextas-feiras consecutivas (2, 9 e 16 de julho).
A resolução que ocupou boa parte da plenária dessa sexta foi a realização do Congresso do ANDES-SN. Foram apresentadas duas propostas, uma para a realização do evento, em formato presencial, no primeiro trimestre de 2022; e outra para a realização do congresso em formato virtual, em outubro desse ano. Após amplo debate, a maioria dos delegados e delegadas votou para que o congresso – instância máxima deliberativa do ANDES-SN – aconteça presencialmente no início do ano que vem, caso existam condições sanitárias para tal.
Na sequência, os e as docentes deliberaram pela contribuição financeira do Sindicato Nacional para o Projeto Nacional Cozinhas Solidárias do MTST, para doação de alimento e quentinhas do MST e/ou para outras iniciativas de solidariedade dos movimentos sociais no combate à fome até o próximo Congresso. E decidiram também que as seções sindicais avaliem a possibilidade de realizar ações de solidariedade e combate a fome.
Os e as participantes do 12º Conad extraordinário aprovaram, ainda, as contas as contas do exercício de 2020 e a previsão orçamentária para 2022 do Sindicato Nacional.
Para Cristine Hirsch Monteiro, 1ª vice-presidenta da Regional NE2 que presidiu a mesa da plenária, os debates e posicionamentos na plenária apontaram que o ANDES-SN segue junto, unido e cada vez mais forte no sentido de enfrentar as dificuldades que se apresentam.
“Conseguimos avaliar de forma qualitativa todos os TRs que estavam previstos para hoje, com relação ao tema 2, questões organizativas e financeiras. Aprovamos a contribuição para os movimentos sociais, principalmente em projetos de combate à fome, que deve ser uma ação conjunta, de todas as seções sindicais, de todos os e as docentes, das regionais e direção nacional, ou seja, de todo o ANDES-SN, para que a gente possa combater esse grande problema gerado pela pandemia e pelas ações genocidas do nosso governo federal”, explicou.
A diretora do Sindicato Nacional ressaltou a aprovação, sem contestação, das contas e projeção orçamentária da entidade e apontou como ponto alto deste Conad a deliberação acerca da realização do próximo congresso do ANDES-SN.
“A discussão caminhou mostrando o acerto da diretoria em defender a realização de um congresso apenas de modo presencial. Conseguimos unir novamente a categoria nessa direção para que possamos, durante esse tempo de pandemia, estarmos focados nos atos de rua, nos atos nas redes sociais para garantir uma luta forte contra esse governo genocida. No próximo Conad, em outubro, discutiremos a viabilidade e os critérios que vão permitir condições sanitárias adequadas para a realização de um congresso presencial no 1º trimestre de 2022, e aí, seguimos na luta dessa forma!”, finaliza.
Além de Cristine, participaram também da coordenação dos trabalhos Marcos Antonio Tavares Soares, 1º vice-presidente da Regional NE3, Alexsandro Donato Carvalho, 2º vice-presidente da Regional NE2, e Mario Mariano Ruiz Cardoso, 1º vice-presidente da Regional Leste.
12º Conad Extraordinário
Antecedendo a plenária do Tema II, no período da manhã dessa sexta, os e as docentes se dividiram em grupos mistos para debater as propostas de resoluções do Tema III – Planos de Lutas dos setores. Na abertura dos trabalhos da tarde foi apresentado o vídeo do ANDES-SN dos atos de 3 de julho, com convocação para participação nas futuras manifestações. Assista:
Na próxima sexta-feira (16), acontecerá o último dia do 12º Conad Extraordinário com a Plenária do Tema III e Plenária de Encerramento. O encontro conta com 251 pessoas inscritas, sendo 66 delegados e delegadas, 138 observadores e observadoras, 33 diretores e diretoras, 14 convidados e convidadas. Representantes de 76 seções sindicais do ANDES-SN participam do evento.
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12º Conad Extraordinário do ANDES-SN começa nesta sexta-feira (2)
Docentes debatem conjuntura no primeiro dia do 12º Conad Extraordinário
Fonte: ANDES-SN
A assembleia geral da Adufmat-Ssind convocada para essa sexta-feira, 09/07, marcou a despedida da gestão “Luto Pela Universidade Pública”, e o início da gestão “Dom Pedro Casaldáliga: por uma Adufmat de luta, autônoma, democrática”, que assumirá o sindicato durante o biênio 2021-2023. Também tomou posse a representação da subseção do Araguaia, “Resistir e Esperançar”, eleita para o mesmo biênio.
O professor Aldi Nestor de Souza começou a assembleia agradecendo aos docentes e funcionários da Adufmat-Ssind. “Foram 2 anos e 3 meses mais do que excepcionais, e vocês ajudaram a atravessar esse momento. Para mim, pessoalmente, foi um período de muita aprendizagem que vou guardar com muita alegria, satisfação, e certa honra”, disse o ainda diretor geral naquele momento, afirmando seguir na luta, novamente como base.
Após a aprovação da pauta, a diretoria fez informes sobre o 12º Conad Extraordinário, ainda em andamento, Festival Contra Atacar, que premiou os vencedores na última quarta-feira, 07/07 (assista aqui), e o envio do Jornal da Adufmat-Ssind, balanço da gestão. A diretora de Comunicação até aquele momento, Lélica Lacerda, aproveitou para desejar boa sorte à nova diretoria.
As professoras Gerdine Sanson e Clarianna Silva fizeram informe sobre o debates acerca da emancipação do campus, e chamaram a atenção para informações de alterações nas políticas de assistência estudantil da universidade. O professor Leonardo Santos, ainda pela base, falou sobre a rearticulação do Fórum Popular da Juventude em Mato Grosso.
No ponto de pauta “Prestação de Contas”, a diretoria esclareceu que, nesta sexta-feira, o motivo do debate foi apenas anunciar o ato da entrega dos Relatórios da gestão, disponíveis no site do sindicato (veja aqui). Não se tratou de uma assembleia de aprovação de contas. Nesse sentido, o tesoureiro Djeison Benetti explicou que o Conselho Fiscal fará a análise dos documentos e apresentará um parecer que, só então, será submetido a análise da categoria em assembleia específica.
Posse
Para empossar a nova diretoria, o professor Aldi Nestor de Souza, marcando a despedida da gestão Luto pela Universidade Pública, relembrou algumas lutas travadas dentro e fora da universidade. Além da luta contra o Future-se, o corte de energia na UFMT, que significou um marco político, e a pandemia, o diretor lembrou da batalha das trabalhadoras terceirizadas da limpeza. A Adufmat-Ssind acompanhou a mobilização para garantir o pagamento dos salários, e também as demissões durante a pandemia. “Algumas foram demitidas simplesmente porque são velhas. Essa é uma situação para a qual a UFMT resolveu fechar os olhos. Mas a Adufmat acompanha até hoje”, disse Souza, relatando, em seguida, que o sindicato recebeu, diariamente, pedidos de ajuda de pessoas que passam fome. Nesse sentido, o trabalho da “Frente Popular pela Vida: em defesa dos Serviços Públicos e de Solidariedade ao Enfrentamento à Covid-19” fez a diferença, entregando dezenas de toneladas de cestas básicas e materiais de higiene.
A professora Liliane Capilé, vice-tesoureira que assumiu o setor após o afastamento de Benetti, falou sobre as reformas ainda necessárias na sede do sindicato, e de algumas que já avançaram.
Benetti destacou alguns detalhes que precisam ser ajustados na Tesouraria, pagamentos sendo efetuados, alguns ainda não compensados, e se colocou à disposição para fazer a transição com a próxima gestão.
A professora Clarianna Silva, representando a Comissão Eleitoral do pleito de 2021, relatou os dados da eleição (disponíveis aqui) e, logo em seguida, Aldi Nestor oficializou a entrega da diretoria ao novo diretor geral, Reginaldo Araújo.
Em sua primeira manifestação à frente do sindicato, Araújo registrou o desejo de compartilhar da presença dos colegas. “Eu gostaria de estar na nossa arena, nossa oca, espaço em que a gente dialoga, disputa, vota, ri, chora. Um espaço que nos traz realizações enquanto sujeitos militantes”, afirmou.
O professor Leonardo Santos, agora diretor de Comunicação da Adufmat-Ssind, fez uma homenagem a Dom Pedro Casaldáliga, cujo nome inspirará a gestão. “Um homem de luta, forte, de posições firmes e coragem de manter suas posições diante daqueles que tentaram lhe expulsar do país e da sua igreja. Será inspiração para o que a gente acredita da luta social e da construção de uma sociedade. Essa homenagem será mais voltada para mostrar a síntese do que nos inspira o que a gente gostaria de construir”, afirmou, destacando três elementos que marcaram a vida e luta de Casaldáliga: a práxis (fazer o prega e pregar que faz), o pertencimento ao povo (escolher sempre os pobres), e o viver coletivo.
O novo diretor encerrou sua intervenção com a leitura do poema de Casaldáliga, “Canção da foice e do feixe” (leia aqui).
A nova tesoureira do sindicato, Maria Luzinete Vanzeler, também brincou com o distanciamento. “Espero que não fiquemos por muito tempo nesse corre-corre, estou aqui, mas estou atrasada para o Conad, tudo aqui dentro da minha casa. Esse foi um período duro, mas que nos ensinou muito. Nós temos capacidade de aprender a cada momento, capacidade de lutar a todo momento”, disse a professora.
A segunda diretora secretária, Márcia Corrêa, se disse contemplada pelas intervenções anteriores, mas registrou as expectativas da primeira experiência numa diretoria sindical. “Eu aceitei o convite porque acredito nos colegas e no Pedro Casaldáliga, sua história, por isso me coloque à disposição, e acredito que será uma grande oportunidade de aprendizado”, afirmou.
Para a professora Gerdine Sanson, essa também será a primeira experiência na diretoria do sindicato, e não na representação local. Ela agradeceu a chapa Luto Pela Universidade Pública, e falou da admiração pelo trabalho realizado. “Não sei nem dar nome ao que esse mandato teve que passar. Vocês resistiram, apesar de não conseguia reunir a categoria, tatearam no escuto para tentar resolver, manter o sindicato evoluindo. Acompanhei bem de perto, e agradeço especialmente por vocês trazerem trazido poesia, arte, como estratégia de comunicação, nesse momento tão difícil. Sou apaixonada pelo programa Pulso Cerrado”, disse a, agora, diretora geral adjunta da Adufmat-Ssind.
O professor Magno Silvestri, diretor secretário, ressaltou a carga simbólica de diferentes lembranças de lutas, desafios, e o papel da comunicação na última gestão. “Manter avanços será um grande êxito desse grupo que está iniciando. Nós temos vários desafios conjunturais e estruturais, são escalas de ação política distintas, da sede e da subsede, que apresentam questionamentos e desafios diferenciados. A questão da presença física do sindicato dentro da universidade é um desses desafios”, lembrou o docente.
A diretora de assuntos de Aposentadoria e Seguridade Social, Marlene Menezes se mostrou animada com a reaproximação dos debates de interesse da universidade. “Eu agradeço o convite para participar da chapa. Foi motivo de alegria e volta à luta, ao compromisso, à universidade. Eu tenho muita disposição em contribuir e trabalhar com a chapa e com a base. Nesse momento em que as adversidades são tão grandes, nós vamos conseguir fazer muita coisa. Contem comigo”, afirmou.
A professora Loanda Cheim, diretora de assuntos socioculturais, também agradeceu a oportunidade de contribuir com a categoria. “Toda etapa, todo desafio, é aprendizado, e a gente sai mais sábio. Trabalhar numa equipe com pessoas diferentes, com conhecimentos diferentes, com certeza me trará bastante aprendizado. E eu quero um sindicato cada vez mais atuante, sempre mais forte. Enquanto diretora de assuntos culturais possa contribuir com isso, resgatar o orgulho de ser professor, pertencer à instituição”, destacou.
O diretor geral, Reginaldo Araújo, agradeceu a diretoria anterior, e também falou um pouco sobre os desafios futuros. “Eu sei que essa é uma tarefa árdua, que a gente tem que se doar para a luta coletiva, e vocês pegaram uma conjuntura das mais duras depois da redemocratização. Vocês cumpriram tarefas, deixaram legado. Nós temos a clareza de que esse sindicato será forte se as pessoas compreenderem que devem estar perto da direção, e esse será nosso desafio diante de uma Educação absolutamente precarizada. Se nós estivéssemos frequentando a universidade, ela não estaria funcionando, por falta de recursos. É essa a conjuntura que nós vamos enfrentar. Um Governo Federal e também o Estadual genocidas, que diz que economizou R$ 3 bilhões no estado no qual as pessoas passam fome”.
A nova diretoria já planeja um ato político e cultural de posse para a próxima semana.
Pela subseção do Araguaia, falou a professora Graziele Borges, que fez parte da representação local anterior e continuará no próximo biênio. “Eu sei das dificuldades das mulheres de fazer luta, e também dos homens. Gostaria de agradecer a professora Adriana Nascimento, que me trouxe para a luta após o doutorado, aos professores Eliel e Fred que estavam na gestão anterior, à Vanessa Tavares, funcionária da subseção, e à nova gestão do Araguaia, que será feita por um coletivo de sete: Ana Paula Sacco, Magno Silvestri, Gilson Costa, Ayane Paiva, Robson Lopes, Paula Alves e eu”.
Ela explicou ainda que o nome “Resistir e Esperançar” também é uma homenagem ao educador Paulo Freire. “Esperançar é não sucumbir, barrar toda a forma de opressão, ir atrás, construir, não desistir, levar a diante, juntar com os outros para construir outro modo. Venha o que vier, acredito que nós vamos construir um bom trabalho”, concluiu.
A professora Ana Paula Sacco disse que se sentiu silenciada durante a pandemia, pelo distanciamento entre os colegas. “Ficamos cada um no seu quadradinho virtual, tivemos dificuldades de diálogos com os companheiros com relação a tantas mudanças que surgiram, a flexibilização do ensino. Nesse contexto achei importante voltar ao sindicato para ter essas discussões”, afirmou, pontuando também algumas questões locais da região do Médio Araguaia.
O professor Gilson Costa, formado e pós-graduado pela UFMT, falou com orgulho da relação de longa data com a instituição. “Esse é um momento desafiador e nós temos a certeza de que não da para ficar esperando as coisas acontecerem. Estamos sendo atacados cotidianamente, há um clima de fascismo nos espaços. Fortalecer a categoria e, mais do que isso, a classe trabalhadora, contribuindo como trabalhadores da educação. Esse é o nosso desafio. Queremos fortalecer nossa aliança com movimentos sociais, indígenas, entre outras demandas pontuais que diferem da capital”, disse.
Pela base, a professora Clarianna Silva falou que espera, neste biênio, debater a natureza da profissão e a serviço de quem a categoria está. Além disso, lembrou das dificuldades das lutas e contradições dentro do movimento no cotidiano.
O professor Breno Santos, diretor da Vice-presidência Regional do ANDES (VPR Pantanal) parabenizou a nova diretoria pela vitória e pela disposição para assumir uma entidade que enfrenta dificuldades ainda duras nesta conjuntura.
O professor José Airton saudou a chapa que saiu, e a que entrou. Se disse feliz escolha dos nomes e gostou do que o material de campanha propôs com relação aos aposentados.
A professora Maria Adenir Peraro também parabenizou o trabalho da gestão “Luto Pela Universidade Pública”, diante da conjuntura dificílima, e solicitou atenção da nova gestão ao arquivo da Adufmat-Ssind, que ajudou a construir durante a gestão da qual fez parte, entre 2017 e 2019.
Por fim, os presentes elegeram para o Conselho Fiscal do próximo biênio os professores José Ricardo de Souza, Adriana Queiroz e José Airton de Paula, como titulares, e Marluce Souza e Silva e Djeison Benetti como suplentes.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
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