Dezenas de docentes participaram, na manhã desta quarta-feira (16), da abertura da Jornada de Mobilização de Aposentados e Aposentadas, na sede do ANDES-SN, em Brasília (DF). Com o tema “Previdência e perdas históricas dos direitos de aposentadoria”, a Jornada é uma deliberação do 36º Congresso do Sindicato Nacional, realizado em janeiro deste ano na cidade de Cuiabá (MT). O evento ocorre até sexta-feira (18).
Após a mesa de abertura, o assessor jurídico do ANDES-SN, Leandro Madureira, realizou uma palestra técnica sobre as perdas históricas de direitos dos aposentados e aposentadas no país. Madureira relembrou os inúmeros projetos ao longo das décadas que alteraram a aposentadoria dos trabalhadores e, mais especificamente, do servidor público, como as Emendas Constitucionais (EC) 20/98 e 41/03. Explicou também sobre os fundos de previdência complementar, como o Funpresp, e ainda falou sobre a PEC 287/16, da contrarreforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional. Ao final da sua palestra, os docentes puderam tirar suas dúvidas com relação a aposentadoria.
Para Sirliane Paiva, 2ª vice-presidente da Regional Nordeste I do ANDES-SN e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Aposentadoria (GTSSA) do Sindicato Nacional, a Jornada já superou as expectativas do GTSSA. “Esse evento é uma demanda antiga dos aposentados. Pela experiência que tivemos nessa manhã, já consideramos a Jornada um sucesso e a nossa expectativa é de avançar ainda mais com as atividades que faremos durante os próximos dois dias”, disse.
A coordenadora do GTSSA ressalta a importância da união entre docentes aposentados e ativos para barrar os ataques aos direitos dos trabalhadores. “Não podemos esquecer que a questão dos aposentados é integrada a dos ativos, a categoria é uma só. Nós defendemos e lutamos pela integralidade e paridade na aposentadoria”, concluiu.
Docentes pressionam deputados contra PEC 287
No período da tarde, os docentes que participam da Jornada de Mobilização foram à Câmara dos Deputados para conversar com parlamentares e apresentar o posicionamento do ANDES-SN, fundamentado por uma nota técnica de Assessoria Jurídica Nacional (AJN), sobre a contrarreforma da Previdência. Divididos em grupos, os docentes visitaram gabinetes e conversaram com parlamentares e assessores. Os docentes também pressionaram os deputados a aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 555/06, que acaba com a contribuição previdenciária de servidores públicos aposentados revogando a Emenda Constitucional (EC) 41/03.
Nesta quinta (17), pela manhã, os docentes se reunirão na sede do Sindicato Nacional para a troca de experiências dos coletivos de aposentados e aposentadas das sessões sindicais. Já a tarde, a partir das 14h00, participarão de audiência pública no Senado Federal.
Avaliação
Ana Maria Baima Cartaxo, da Seção Sindical do ANDES-SN na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), avaliou positivamente o primeiro dia da Jornada. “Achei o debate da manhã muito importante. O advogado trouxe dados fundamentais sobre as perdas históricas do sistema de proteção social brasileiro, com enfoque da seguridade social e, de forma particular, da política de previdência. Falou das conquistas que tivemos, e, ao longo do tempo, as perdas que tivemos, e que teremos com a aprovação da PEC. Ele especificou os regimes de previdência, com foco na previdência pública de servidores públicos. Com certeza, os dados são instrumento para nossa mobilização, para esclarecer a categoria sobre as ameaças que estão colocadas à aposentadoria”, afirmou.
Salvador Trevisan, da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Adusc – Seção Sindical do ANDES-SN), considerou importante a mobilização realizada na Câmara dos Deputados. “Hoje à tarde, na Câmara, fizemos contato com deputados e assessores, deixamos o documento com o posicionamento do ANDES-SN sobre a contrarreforma da Previdência. Valeu a pena, pois tivemos a oportunidade de apresentar as nossas opiniões e fazer pressão nos congressistas para que reflitam sobre a situação, particularmente dos docentes aposentados”, ressaltou.
Fonte: ANDES-SN
Foi com grande preocupação e absoluta contrariedade que o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos – Fonasefe - tomou ciência do nefasto Projeto de Lei do Senado nº 116 de 2017, proposto pela senadora Maria do Carmo Alves, do Democratas (DEM) de Sergipe, que possibilita a demissão de servidor público baseado em análise de desempenho. O projeto atinge a condição de independência do servidor e a garantia do cidadão de ter um servidor público atuando sem a submissão a atos de corrupção.
Considera o Fonasefe que o referido projeto é um dos mais graves ataques ao Serviço Público Brasileiro, submetendo o Servidor a uma avaliação subjetiva de desempenho com critérios obscuros e sujeitando-o ainda a pressões políticas de apaniguados indicados por detentores de mandatos eletivos ou por agentes políticos inescrupulosos. A avaliação de desempenho, instituto já existente no serviço público, assume outros contornos e pode ser usada para perseguição política e institucional.
A proposta trabalha com a falsa ideia de que o servidor público não pode ser demitido quando, na realidade, há legislação específica prevendo avaliação periódica, possibilidade de demissão por desvios de conduta e até mesmo por restrições orçamentárias.
Essa é apenas mais uma das peças do plano maquiavélico de desmonte do Estado e de ataque ao Serviço Público que é destinado aos cidadãos.
A estabilidade, aliada ao concurso público, existe para que o cidadão tenha a garantia de que o serviço público não seja dominado por apadrinhados que apenas obedecem às ordens de quem os tutela. Para que não haja preferências indevidas e evitando que somente os amigos do Poder tenham vez nas instituições públicas e na prestação de serviços. A estabilidade garante que o servidor público não seja demitido em razão de arbitrariedades ou manipulações políticas que não podem ter espaço nos órgãos públicos.
Sabemos o quanto algumas autoridades e chefias exercem toda sorte de assédio sem repreensão em razão do corporativismo das instituições. A se dar um instrumento de perseguição, este será amplamente usado e os servidores se verão ainda mais vulneráveis, assim como toda a sociedade.
Na prática, o PLS 116/17 desvirtua o instituto da estabilidade e anuncia o retorno dos tempos do coronelismo em que somente os subservientes aos desmandos serão poupados.
O PLS 116/17 traduz-se substancialmente em mais uma ferramenta perversa de redução do Estado, afastando a prestação de serviços à população e empurrando essa mesma população aos balcões de empresas privadas que aos poucos vão substituindo as funções do Estado.
É o PLS 116/17, expressão materializada de um Congresso Nacional ocupado em representar os interesses de seus patrões, financiadores das campanhas eleitorais. O resultado disso, como estamos presenciando com os escabrosos escândalos da Odebrecht e JBS, é um parlamento de joelhos e servil, ávido a lustrar as ricas maletas do alto empresariado, nacional e do exterior.
O Fonasefe se manifesta contrário ao PLS 116/17 e convoca toda a sociedade a barrar mais este ataque contra o Serviço Público Brasileiro e a sociedade brasileira.
Relatório da Reunião da CNESF – Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Federais – 4.8.17
Local: Sede do ANDES-SN, 14 horas.
Entidades presentes: ANDES-SN (Eblin Farage, Amauri Fragoso, Andrea Solimões , Jacob Paiva, Giovanni Frizzo e Luiz Acosta) – ASFOC-SN (Luciana Lindenmeyere e Washington Luiz Silva) - ASSIBGE-SN (Marlene Moreira e Nelson Thomé Filho) – CNTSS/CUT (Terezinha de Jesus Aguiar, Raimundo Rodrigues Cintra e Joselina Regis dos Santos) - CSP/CONLUTAS (Paulo Barela e David Lobão) – FASUBRA (Adriana Stella e Gibran Jordão) - FENAJUFE (Erlon Sampaio) – FENASPS (Lidia de Jesus) - SINASEFE (Paulo Reis, Weliton Cley, Aliomar da Silva, Roberto Wallace Viana, Gilvando Veras de Souza, Joas F. de Andrade, Cristiane Gonzaga Oliveira, Saulo Daniel Campos, Tonny Medeiros Martinho, Williamis Vieira, Clarissa Cavalcante).
Pauta aprovada:
- Informes das Entidades.
- Organização da CNESF
3 Reunião Ampliada do FONASEFE.
Iniciou-se a reunião às 14h35 e os trabalhos da Mesa Diretora ficaram sob responsabilidade da ASFOC-SN (Luciana Lindenmeyer) e FASUBRA (Gibran Jordão), com a relatoria de Marcelo Vargas (CNESF).
1) Informes das Entidades.
Os presentes avaliaram que os informes seriam para uniformizar as informações sobre o histórico da CNESF.
2) Organização da CNESF
O companheiro Jacob Paiva (ANDES-SN) fez um breve relato sobre a história da CNESF desde sua origem até os dias de hoje. Com o passar dos anos a CNESF foi perdendo fôlego político e consequentemente foi criado o FONASEFE dando mais um pouco de energia na suas ações. As entidades presentes expuseram suas opiniões sobre este ponto de pauta.
3) Reunião Ampliada do FONASEFE.
A avaliação dos presentes foi de que essas discussões serão realizadas nos paineis da Reunião que tratam da organização das lutas no Fonasefe.
Encaminhamentos.
a) Proposta de indicativo de realização de um Seminário da CNESF para discussão da reorganização da entidade. Indicação para discussão de retomada da contribuição de 1% da arrecadação de cada entidade para a manutenção da entidade. Saber qual a posição de cada entidade participante da CNESF atualmente.
b) Após análise jurídica, encaminhar que o profissional da CNESF passe a realizar suas atividades na Sede do ANDES, visando economizar com os custos de aluguel, luz, telefone e internet do local atualmente ocupado.
c) Que as entidades que compõem a CNESF pesquisem em seus Centros de Documentação a existência de material alusivo aos primordios da CNESF e enviem para o e-mail da Coordenação: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., a fim de organizar um dossiê com a história desta entidade.
d) Criar uma Comissão para elaborar um documento resgatando o histórico da CNESF. As entidades responsáveis são ANDES-SN e ASSIBGE-SN.
b)Próxima Reunião da CNESF será na primeira quinzena de setembro, proximo à reunião do FONASEFE na sede do ANDES-SN, em horário a ser confirmado, com a seguinte pauta:
1. Informes das Entidades.
2. Retorno da posição das Entidades
3. Encaminhamentos
Relatório elaborado pela ASFOC-SN (Luciana Lindenmeyer) e FASUBRA (Gibran Jordão), com a relatoria de Marcelo Vargas (CNESF).
Saudações Sindicais
CNESF
Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Federais
Prezados(as) colegas, boa tarde!
Meu nome é Pacífica Pinheiro Cavalcanti, sou professora efetiva do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) UFMT, Câmpus de Sinop desde fevereiro de 2008.
Venho, por meio deste, me apresentar como candidata a representante da classe ASSOCIADO no CONSEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão).
Ressalto a importância da presença ativa nesse órgão normativo, deliberativo e consultivo e, para tanto, peço o seu voto, comprometendo-me a REPRESENTÁ-LOS (AS), defendendo no pleno a decisão da base, construída a partir de diálogo e respeito. Comprometo-me a mandar, antecipadamente, a pauta das reuniões e, sempre que necessário, abrir espaço para discussões e deliberações da comunidade docente, seja por e-mail ou, aqui no campus, através de reuniões presenciais. Comprometo-me também a mandar os relatos dessas reuniões para mantê-los informados das decisões tomadas no pleno.
Abaixo, está um resumo da minha trajetória administrativa na UFMT/Sinop:
- coordenadora do Curso de Enfermagem no período de 2010 a 2014;
- representante do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) no CONSEPE (2009-2011);
- representante da Classe Adjunto no CONSUNI (2013-2015).
Como coordenadora e representante nesses conselhos, sempre me coloquei à disposição para debater e defender as mais diversas decisões que contribuíssem para o crescimento e o desenvolvimento da UFMT.
A eleição será realizada nos dias 21 e 22 de agosto, através do endereço eletrônico http://sistemas.ufmt.br/sge, mediante uso de login e senha do sistema SIGA.
Qualquer dúvida estou à disposição.
Desde já agradeço a atenção, Pacífica
Profa. Dra. Pacífica Pinheiro
Instituto de Ciências da Saúde
Campus Universitário de Sinop
Universidade Federal de Mato Grosso
A Adufmat-Seção Sindical do ANDES informa aos docentes da Universidade Federal de Mato Grosso que há uma nova deliberação do Tribunal de Contas da União (TCU), reconhecendo novamente as atas de defesa de tese e dissertação como comprovantes para solicitação de Retribuição por Título (RT).
Há alguns meses, o mesmo Tribunal havia condicionado o direito à apresentação do diploma, o que provocou inúmeros problemas, já que as instituições demoram, no mínimo, seis meses para fornecer o documento (leia mais aqui).
Na última reunião do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe), a diretoria da Adufmat-Ssind foi informada pela Secretaria de Gestão de Pessoas da UFMT que, de acordo com o Acórdão de número 5983/17, publicado no Diário Oficial da União do dia 10/07/17 (disponível para download no arquivo nexo abaixo), a universidade seguirá a orientação do TCU e voltará a aceitar a ata de defesa para as solicitações de RT.
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
CONVITE
Professores da UFMT convidam colegas docentes, técnicos administrativos, estudantes e todos os interessados para a reunião de organização de um ato em solidariedade ao povo da Venezuela.
Data: 16/08/17 (quarta-feira)
Horário: das 17h às 18h
Local: auditório da Adufmat-Ssind
Att.
Rosa Lúcia (Enfermagem)
Maelison Neves (Nead)
Qelli Rocha (Serviço Social)
Maria Aparecida Rezende (Educação)
Docentes, técnico-administrativos, estudantes, movimentos sociais e populares realizaram, na sexta (11), atos e mobilizações em todo o país, que marcaram o Dia Nacional de Lutas em Defesa da Educação Pública e Gratuita.
A data, na qual se comemora o Dia do Estudante, foi incluída novamente no calendário de lutas do ANDES-SN após deliberação no 62º Conad – realizado em julho na cidade de Niterói (RJ). Tanto o Setor das Instituições Federais de Ensino (Setor das Ifes) quanto o Setor das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino (Setor das Iees/Imes) aprovaram a construção das mobilizações. O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), em reunião ampliada realizada entre os dias 4 e 6 de agosto, também inseriu a data em sua agenda de mobilizações.
Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, afirma que a data foi importante por ser um primeiro passo da retomada de mobilização em defesa da educação pública e dos serviços públicos. “O dia 11 foi um passo importante porque foi uma deliberação conjunta do ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe, que foi incorporada também pela CSP-Conlutas e pelo Fonasefe, o que demonstra disposição de diferentes categorias em construir calendários de luta comuns, não apenas entre os trabalhadores da educação”, ressaltou a docente.
Eblin apontou que o desafio é ampliar as lutas em torno de outras pautas do serviço público, para além da educação, e com uma ampla unidade dos trabalhadores. “A nossa defesa tem que ser dos serviços públicos, e para isso precisamos ampliar nossa articulação com servidores públicos federais, estaduais e municipais”, afirmou.
Algumas mobilizações
Em Porto Alegre (RS), teve lugar uma das maiores manifestações. Milhares de pessoas, entre eles muitos estudantes secundaristas, marcharam pelo centro da cidade até a prefeitura. No foco do protesto, além da defesa da educação pública, esteve a luta contra o fim da gratuidade da segunda passagem de ônibus para estudantes – recentemente anunciado pelo prefeito Nelson Marchezan Jr. Os porto-alegrenses também protestaram contra a precarização da educação pública gaúcha e o parcelamento do salário dos professores estaduais.
Em Pelotas (RS), docentes, técnico-administrativos e estudantes da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) doaram sangue no Hemocentro Regional. O ato simbólico e de solidariedade fez parte do Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública e Gratuita.
No Rio de Janeiro (RJ), as comunidades acadêmicas das universidades federais e estaduais foram às ruas denunciar a política de destruição das universidades e escolas públicas levada à frente pelos governos de Pezão e Temer. A manifestação, que contou com ampla participação de trabalhadores de outras categorias e da população carioca, começou no Largo da Carioca e foi até o Palácio Guanabara, sede do governo do estado.
Em Macapá (AP), a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Amapá (Unifap) organizou uma assembleia comunitária para debater a conjuntura política e seus impactos na precarização da educação pública. Em Fortaleza (CE), o Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Ceará (Sinduece – Seção Sindical do ANDES-SN), em conjunto com o ANDES-SN e outras entidades sindicais, organizou uma aula pública no pátio da reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC). Pela manhã, houve panfletagem no Terminal do Siqueira.
Em Uberlândia (MG), a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizou uma manifestação em defesa da educação, com a realização de um cortejo fúnebre e um enterro simbólico da educação pública, em protesto contra os cortes e contingenciamentos.
Docentes das Estaduais da Bahia se mobilizam no dia 10
Na Bahia, os docentes das quatro Universidades Estaduais (Ueba) realizaram, na quinta-feira (10), o Dia de Mobilização em Defesa das Universidades Estaduais da Bahia. A categoria luta pelo cumprimento de seus direitos trabalhistas, como progressão e promoção, e por maior destinação orçamentária à educação.
Câmara de Vereadores de São Paulo é ocupada
O movimento estudantil ocupou, por dois dias, a Câmara de Vereadores de São Paulo (SP) em protesto contra o plano de privatizações apresentado pela prefeitura da cidade, e reivindicando a revisão das mudanças no passe livre estudantil. A ocupação começou na quarta (9) e encerrou na sexta (11).
Estudantes chilenos também protestam
Houve manifestação estudantil também no Chile, onde os estudantes secundaristas tentaram marchar até o Ministério da Educação para defender a educação pública – algo inexistente no país desde a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). A polícia, entretanto, reprimiu duramente a manifestação.
Fonte: ANDES-SN (com informações e imagens de Sul 21, Adufpel-SSind, Sindufap-SSind, Aduff-SSind, Adufu-SSind, EBC, Arturo Poblete, Wladymir Ungaretti).
Os docentes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) aprovaram por unanimidade, em assembleia realizada na quinta-feira (10), a deflagração de greve por uma semana para protestar contra a possibilidade de extinção da universidade. Durante a semana de 14 a 19 de agosto serão realizadas mobilizações em Foz do Iguaçu (PR), sede da instituição, e também no Congresso Nacional em Brasília (DF).
As demais categorias da comunidade acadêmica da Unila também deliberaram greve de uma semana e, nessa sexta (11), foi realizada uma Assembleia Comunitária para definir o calendário de mobilização da próxima semana. No domingo (13), um ônibus com 56 pessoas sairá de Foz rumo à capital federal. Em Brasília, na terça (15), será realizada a audiência pública “A situação financeira da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA, da Universidade Federal da Integração Luso-Afro Brasileira – UNILAB e dos Institutos Federais do Brasil”, organizada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, às 9h.
Enquanto isso, em Foz do Iguaçu, a comunidade acadêmica da Unila organizará aulas públicas para dialogar com a população da cidade. Na quinta-feira (17), haverá uma marcha pública em defesa da Unila, com participação de movimentos sociais e populares e, também, uma audiência pública na Câmara de Vereadores.
Daniel Nedel, tesoureiro da Seção Sindical dos Docentes da Unila (Sesunila – Seção Sindical do ANDES-SN), afirma que a luta em defesa da Unila está recebendo um grande apoio da sociedade. “O projeto da Unila vem sendo atacado há anos, a universidade sofre com a falta de recursos. Mas, agora, com uma emenda escondida em uma Medida Provisória, com discurso xenófobo e visando favorecer o agronegócio, querem acabar com a Unila. Solicitamos à reitoria a suspensão do calendário, para que pudéssemos lutar contra a extinção. Como não aconteceu a suspensão, não nos restou outra opção que não a deflagração de greve por uma semana, para intensificar nossa luta, em Foz e em Brasília, em defesa da Unila”, ressaltou o docente.
Projeto de extinção da Unila
A Unila está ameaçada de extinção após a inclusão de Emenda do deputado Sergio Souza (PMDB/PR) em Medida Provisória que modificava regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O deputado quer acabar com a instituição, de caráter singular por ser bilíngue e prezar pela integração latino-americana, em especial de Brasil, Paraguai e Argentina, para transformá-la em Universidade Federal do Oeste do Paraná, com foco na formação de mão-de-obra para o agronegócio. O projeto de Sergio também prevê a fusão dos campi Toledo e Palotina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) à instituição.
Fonte: ANDES-SN
Docentes, técnico-administrativos e estudantes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do campus Baixada Santista (SP), sofreram, na última sexta-feira (11), graves ameaças e intimidações por parte de policiais militares, em audiência pública realizada na própria universidade, para discutir o texto do Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos de São Paulo. A comunidade acadêmica foi surpreendida com a presença de cerca de 100 policiais militares - entre fardados e à paisana.
De acordo com a nota da Associação dos Docentes da Unifesp (Adunifesp-Seção Sindical do ANDES-SN), os docentes, técnicos e estudantes da Unifesp tinham poucas informações a respeito da audiência pública e, após tomarem conhecimento da invasão dos PMs e o seu posicionamento em eliminar conteúdos fundamentais à educação pública, decidiram participar da sessão. A comunidade foi hostilizada pelos policias com palavras ameaçadoras: “Depois morre e não sabe o porquê!” ou “Quando precisarem da polícia, chamem o Batman”. Os militares também fizeram cartazes com os dizeres: “Bolsonaro 2018”, “Liberdade sem libertinagem”, “Pode confiar #”, entre outros.
“Se fazem isso contra quem estava no próprio espaço de trabalho e estudo (muitos descendo da sala de aula), o que não farão com pessoas mais vulneráveis em um país com cerca de treze milhões de desempregados?”, questionou a seção sindical do ANDES-SN, em nota.
Segundo a Adunifesp SSind., após a leitura do Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos de São Paulo, o texto foi à “votação”. Os policiais militares tentaram impedir a comunidade acadêmica de votar, sob o argumento de que estes não estavam desde o início na audiência. Durante a consulta, os PMs filmaram, fotografaram e olhavam de modo ameaçador cada um que votava. Foram suprimidas do Plano Estadual referências a direitos humanos, a obrigação do Estado em garantir a permanência e combater a evasão escolar das minorias e de formar agentes de segurança pública com base nos princípios dos direitos humanos.
A Adunifesp-SSind. repudiou veemente o modo como ocorreu o processo de consulta e solicitou que o Conselho Estadual da Condição Humana, proponente da audiência, desconsidere o resultado da audiência. “A Adunifesp-SSind. entende que este ato abusivo e autoritário se insere num movimento maior de ataques à democracia e aos direitos humanos em curso em nosso país. Também o fato de que ele tenha ocorrido dentro da Unifesp escancara o processo de demonização e ataque às universidades públicas que é impetrado hoje em dia por setores reacionários da sociedade”, diz um trecho da nota.
A seção sindical do ANDES-SN exige, ainda, esclarecimentos sobre a utilização do espaço da Unifesp e mostrou preocupação com a integridade física dos professores, técnicos e estudantes da universidade. “Exigimos que as chamadas autoridades competentes manifestem posição urgente e clara sobre o ocorrido, especialmente no tocante às relações entre disciplina da tropa e Estado de direito”, concluiu a Adunifesp-SSind.
Fonte: ANDES-SN
JUACY DA SILVA*
Enquanto a LAVA JATO e outras investigações apontam como políticos, gestores e empresários assaltaram e continuam assaltando os cofres públicos, enquanto os parlamentos, desde as Câmaras de Vereadores, passando por Assembleias Legislativas e Congresso Nacional realizam audiências públicas, onde quem mais falam são os “representantes do povo”, muitos dos quais também são investigados por atos de corrupção no exercício desses cargos; enquanto nossas Autoridades maiores cortam os orçamentos da saúde, da educação, do saneamento básico, da segurança pública, lemos no jornal A Gazeta, de Cuiabá, em seu portal Gazeta Digital, que uma criança, de família pobres, dessas que tanto precisam dos serviços públicos, morreu no ultimo final de semana, em Acorizal, uma pequena cidade que faz parte da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, por falta de médico no Posto de Saúde da família, que não tem médicos nos finais de semana.
Na lógica dos nossos governantes, o mais importante é controlar os orçamentos, cortar gastos, aumentar impostos ,fazer vistas grossas para os grandes sonegadores, grandes grupos empresariais que prosperam graças aos “inventivos fiscais”, a renúncia fiscal, aos juros subsidiados para os grandes empreendimentos, principalmente mamando nas tetas dos bancos oficiais, mas não titubeiam em sacrificar o povão, os despossuídos, os excluídos, os desempregados, subempregados que ganham míseros reais que não são suficientes para terem uma vida digna em um país da dimensão e potencial do Brasil.
Esses excluídos, só são lembrados durante as eleições, quando são manipulados ou subornados e terem seus votos “comprados" com promessas ou alguns pequenos favores, garantindo aos marajás da República, seus associados, financiadores e asseclas a conquista e permanência nas estruturas do poder, onde poderão continuar roubando os cofres públicos impunemente, conforme revelado pelas diversas operações “caça corrupto” em curso no Brasil e na maioria dos Estados, incluindo Mato Grosso e milhares de municípios.
Resultado a corrupção, o descaso com o destino da população pobre e excluída, a incompetência e a falta de recursos para a saúde publica continuam matando nossa gente, principalmente crianças e idos@s, os segmentos mais frágeis de nosso Brasil e nosso Mato Grosso, o "estado solução", que pretende ser o "celeiro" do mundo, mas abandona sua população que vive `as custas de migalhas que caem da mesa dos barões da economia e da politica!
Observação: na segunda feira, dia 07 de Agosto de 2017, enquanto a pequena Kauane Vitória Santos Brito era velada na casa dos pais, em meio a muito pranto e sofrimento, que a perda de um ente querido provoca, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizava uma “audiência pública”, para discutir o caos da saúde no Estado. Parece uma grande ironia do destino, que sacrifica os pobres e premia as camadas mais abastadas de Mato Grosso, como do Brasil em geral. Será que este é o modelo de desenvolvimento que nossos governantes, de forma hipócrita deseja para nosso Estado e nosso país?
Isto e Brasil ! Isto é Mato Grosso e todos os demais Estados.
*JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista e colaborador de jornais, sites, blogs e outros veículos de comunicação.
E-mailO endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. Twitter@profjuacy Blog www.professorjuacy.blogspot.com