As mulheres historicamente são as mais combativas e radicais nos processos de luta de classes, porque são também as mais afetadas pela exploração e opressão capitalista.
Quando apareceu no horizonte a possível vitória do fascismo nas eleições de 2018, mesmo sob ameaças de morte, estupros corretivos, etc., foram as vozes femininas que foram às ruas bradar "Ele não".
Durante o governo fascista que derrotamos, seguimos firmes na luta, nas denúncias, na resistência e fomos nós as maiores oponentes do fascismo nas urnas, quando então, vencemos Bolsonaro nas eleições de 2022.
Isso porque pela vivência da vida é possível perceber que somos nós mulheres uma das suas vítimas prioritárias! A extrema direita ameaça nossas vidas com violência política de gênero; atenta contra nossos direitos nas câmaras legislativas; no poder executivo, criou o Ministério da família e dos direitos humanos com a tarefa exclusiva de no atacar; e pelas igrejas fundamentalistas espalham ódio aos nossos direitos (direto a nossa autodeterminação: aborto, divórcio, a orientações sexuais não cisheteronormativa, etc).
Isso porque fascismo é a ideologia do capital em estado de putrefação e tem por função criar condições para retirar nossos direitos e expandir os lucros capitalistas. Nos últimos 4 anos, os 5 homens mais ricos do mundo dobraram sua riqueza, fazendo com que 5 bilhões, em sua maioria, negras, LGBTs, empobrecessem.
Para empreender o empobrecimento material de determinados setores da sociedade, se faz necessário desumanizá-lo para justificar à sociedade a miséria para eles produzida. Por isso, por exemplo, o deputado Cattani nos comparou a vacas e fomos lá afrontá-lo na ALMT e ele, covardemente, se calou.
O fascismo destila intolerancia e ódio para viabilizar a retirada de direitos, ampliando ainda mais a nossa penúria e com ele não temos qualquer possibilidade de aliança. Ao contrário, com o fascismo não se dialoga, se destrói.
Por sermos dos segmentos mais violentados pelo capitalismo e sua ideologia fascista, chamamos um 8m de luta autônoma de classe e decidida a, depois de vencermos Bolsonaro nas urnas, derrotarmos o fascismo nas ruas!
Participe da reunião!
Dia: 06/02/24 (terça-feira)
Horário: 19:30 às 20:30 (Cuiabá)
Presencial na sede da Adufmat-Ssind ou online - solicite o link até às 17h30 por meio dos contatos: (65) 99686-8732 ou (65) 99696-9293.
Fonte: Organização