O GT Ciência e Tecnologia da ADUFMAT – S. SIND convida para a Live: "Matriz elétrica de baixo carbono e a privatização criminosa da Eletrobrás".
DIA 23/JUNHO/2021 – 19 HORAS EM CUIABÁ/ 20 HORAS EM BRASÍLIA
Mediador:
José Domingues de Godoi Filho – Professor da UFMT/Faculdade de Geociências e Coordenador do GTCT/Adufmat-S.Sind.
Debatedores:
Nelton Miguel Friedrich – Advogado, Constituinte Nota 10 DIAP – Diretor da Itaipu Binacional.
Dorival Gonçalves Junior – Engenheiro Eletricista, Professor da UFMT/Departamento de Engenharia Elétrica
“Em 1976, assisti pela TV o presidente Geisel, dócil à pressão das Sete Irmãs e de seus acólitos, abrir aos contratos de riscos a exploração do petróleo da plataforma continental e da bacia amazônica, (...). Só a mudança do modelo dependente por outro autossustentado, fundamentado em nossos recursos humanos e materiais, imensos e permanentes, nos salvará. Conquistar a independência energética com recursos renováveis, inesgotáveis e a tecnologia com inteligência brasileira, (...) O problema mais urgente é acabar com a fome dos brasileiros. É o mais fácil e de resposta quase imediata, conjugando-o com a produção de energia renovável. O melhor negócio do mundo, e mais estratégico, é vender energia.” Depoimento de um general brasileiro, que não concordava com as atitudes entreguistas dos colegas de farda, que comandavam a ditadura empresarial-militar de 1964.
Trinta anos depois as palavras soam atuais. A crise exposta pela pandemia reforçou a agenda ESG (Ambiental, Social e de Governança, na sigla em inglês), impondo urgências nas articulações para a redução dos Gases do Efeito Estufa (GEEs) e, colocou o setor energético no centro das discussões, para se atingir os níveis previstos pelo do Acordo de Paris-2015 (COP-21).
O Brasil, em relação à sua matriz energética, possui 46% da Oferta Interna de Energia composta por fontes renováveis e 25% do setor de transportes abastecido por biocombustíveis e com disponibilidade de óleos menos poluentes. O Brasil está bem-posicionado para superar os desafios e se tornar um dos principais atores na transição mundial uma matriz energética de baixo carbono.
Diferentemente do indicado, em 1991, por Bautista Vidal (em, Soberania e Dignidade), de que “a substituição dos combustíveis derivados do petróleo além da gasolina, somente serão definidos e implantados de modo consistente quando a sociedade brasileira adotar postura de indispensável autonomia e resolver os destinos do Brasil.(...) quando nos orientarmos para um verdadeiro desenvolvimento e não para um crescimento econômico dependente (...)É indispensável que estas mudanças tenham o suporte de toda a população e não sejam mais um dos usuais pactos das oligarquias com os tecnocratas, que vem destruindo tudo o que havia de público no Estado Brasileiro”; o governo brasileiro opta pela destruição do setor energético, via Medida Provisória 1031/ 2021,propondo a privatização da Eletrobrás.
Finalmente, “os problemas com a privatização da Eletrobrás neste momento vão além das limitações naturais ao projeto neoliberal atrasado. A Eletrobrás é um conglomerado que tem dentro de si megaempresas como Eletrosul, Eletronorte, Eletronuclear, gestão da Itaipu Binacional, Furnas entre outras. Esse conjunto produz e distribuiu energia elétrica e faz investimentos em infraestrutura para atender a demanda energética do país”. (Paulo Kliass)
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Fonte: Divulgação