Nenhum direito a menos! A Adufmat-Seção Sindical do ANDES-SN aprovou durante Assembleia Geral Extraordinária uma paralisação das atividades nesta quarta-feira (24/05). A deliberação ocorreu nesta segunda-feira (22/05), no auditório do sindicato, e reforça à bandeira da necessidade de que todos ocupem as ruas contra as reformas trabalhista, da previdência e terceirização.
Na pauta de discussões constavam a mobilização em Brasília, dia 24/05, e as atividades paralelas a serem realizadas dentro do campus da UFMT, em Cuiabá. Na data, os professores irão fazer panfletagem nas duas guaritas da universidade.
Já para o grande ato em Brasília, #OcupeBrasília, a Adufmat levará quatro ônibus, que sairão de Sinop (1), Barra do Garças (2) e Cuiabá (1). Quem ainda não confirmou participação deverá entrar em contato com um dos dirigentes da entidade. Em Cuiabá, a saída está marcada para as 14h de terça-feira (23/05).
O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf), também disponibiliza ônibus para o evento com saída prevista às 10h.
Informes
Durante a assembleia geral, a professora Ciências Sociais da UFMT, Alair Silveira, também integrante do Grupo de Trabalho Política de Formação Sindical (GTPSF), aproveitou o espaço dos informes da assembleia para ler uma carta ‘Denúncia dos trabalhadores da Adufmat-Ssind’, na qual os trabalhadores da entidade relatam casos de assédio moral cometidos por professores da própria base.
Em um dos trechos do documento, os servidores relataram que um professor aposentado se excedeu nas investidas para conseguir um vídeo. Ele solicitou a um funcionário e, ao saber que deveria fazer a solicitação por escrito, disse que não o faria, e que era para deixar o material pronto que ele viria buscar, em tom de “me obedeça”.
“Em nome da diretoria, colocamos de maneira categoria que não vamos admitir esse tipo de desrespeito aos funcionários das entidades. Essa diretoria está comprometida em lutar contra qualquer tipo de assédio, moral ou sexual, seja ele entre os docentes ou docentes e servidores”, afirmou categoricamente a professora Alair Silveira.
O tema, polêmico, será retomado na próxima assembleia da Adufmat.