Terça, 08 Junho 2021 16:39

 

A Comissão eleitoral disponibiliza abaixo os links para acesso aos programas das chapas que se apresentam para a diretoria da ADUFMAT e para a diretoria de subseção (Araguaia), biênio 2021-2023.

Clique nos links para acessar os materiais:

DIRETORIA DA ADUFMAT:

PROGRAMA DA CHAPA ÚNICA "DOM PEDRO CASALDÁLIGA: Por uma ADUFMAT de luta, autônoma e democrática!"


DIRETORIA DE SUBSEÇÃO (ARAGUAIA):

PROGRAMA DA CHAPA ÚNICA "Resistir e Esperançar"

 

CALENDÁRIO DE DEBATES:


24/06/2021, quinta-feira, às 19h (horário de Cuiabá)

Live de apresentação e debate com a chapa "DOM PEDRO CASALDÁLIGA: Por uma ADUFMAT de luta, autônoma e democrática!".


25/06/2021, sexta-feira, às 16h (horário de Brasília)

Live de apresentação e debate com a chapa "Resistir e Esperançar".


As lives de apresentação das chapas serão divulgadas nos canais de comunicação da ADUFMAT e terão transmissão ao vivo pelo Facebook e Youtube da ADUFMAT.

 


Atenciosamente,

A Comissão eleitoral.

Terça, 08 Junho 2021 16:31

 

A Comissão eleitoral disponibiliza abaixo os links para acesso aos programas das chapas que se apresentam para a diretoria da ADUFMAT e para a diretoria de subseção (Araguaia), biênio 2021-2023.

Clique nos links para acessar os materiais:

DIRETORIA DA ADUFMAT:

PROGRAMA DA CHAPA ÚNICA "DOM PEDRO CASALDÁLIGA: Por uma ADUFMAT de luta, autônoma e democrática!"


DIRETORIA DE SUBSEÇÃO (ARAGUAIA)

PROGRAMA DA CHAPA ÚNICA "Resistir e Esperançar"

 

CALENDÁRIO DE DEBATES:


24/06/2021, quinta-feira, às 19h (horário de Cuiabá)

Live de apresentação e debate com a chapa "DOM PEDRO CASALDÁLIGA: Por uma ADUFMAT de luta, autônoma e democrática!".


25/06/2021, sexta-feira, às 16h (horário de Brasília)

Live de apresentação e debate com a chapa "Resistir e Esperançar".


As lives de apresentação das chapas serão divulgadas nos canais de comunicação da ADUFMAT e terão transmissão ao vivo pelo Facebook e Youtube da ADUFMAT.

 


Atenciosamente,

A Comissão eleitoral.

Terça, 08 Junho 2021 15:48

 

A Adufmat-Ssind prorrogou o período de inscrição para o Festival Contra Atacar, e alterou a data do evento de premiação. Os artistas locais terão, agora, a oportunidade de se inscreverem até o dia 25/06, e o Festival ocorrerá no dia 07/07. Devido à prorrogação do prazo de inscrição, o anúncio das músicas e poemas selecionados será feito na quinta-feira, 01/07.

 

Para participar basta enviar a música ou poema autoral para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., junto a outros documentos solicitados pela organização (confira quais são aqui, no Edital de Retificação, também disponível para download no arquivo anexo abaixo).

 

 

Vale lembrar que a seleção do material autoral enviado está condicionada também à compreensão do tema do Festival, “Contra Atacar”, considerando que as entidades promotoras são sindicatos historicamente reconhecidos pela atuação em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

  

O prêmio para quem vencer na categoria Música será o patrocínio da produção de um clipe single (áudio + videoclipe) no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Para quem vencer na categoria Poema, o prêmio corresponderá ao patrocínio da produção de um webclipe no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais).

 

Também serão pagos cachês no valor de R$ 200,00 para as músicas e poemas classificados em 2º, 3º e 4º lugares, e de R$ 400,00 para a música e o poema vencedores. 

 

Veja também o Edital de Lançamento do Festival Contra Atacar, clique aqui. 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Segunda, 07 Junho 2021 10:14

 
****

Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
****

 
 

Roberto Boaventura da Silva Sá
Dr. em Jornalismo/USP. Prof. de Literatura/UFMT
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

             Mesmo em meio àdevastadorapandemia da Covid-19, a assertiva“macunaímica”, de 1928, registrada por Mário de Andrade de que os males do Brasil são“pouca saúde e muita saúva” foi trocada, dias atrás, pela máxima “muita cachaça e pouca oração”, enunciada pelo Papa Francisco.
             Em tom de brincadeira, surpreendendo “a deus e o mundo”, o pontíficedisseessas palavras a um sacerdote da Paraíba, que lhe pedia a bênção em nome do povo brasileiro; e o Papa ainda disse que o nosso país “não tem salvação”.
             Mais do que rápido, pelas redes sociais, começaram as respostas à galhofa papal. Em uma delas, houve quem registrasse que “Mal sabe o papa que o problema do Brasil é justamente o povo que ora, não o que bebe!
             Pelo sim, pelo não, o fato é que, desde a primeira missa no Brasil(26/04/1500), celebrada por Henrique de Coimbra, um rosário sem-fim de oração é o que mais tem sido empurrado goela abaixo de nós todos. Quem duvidar, ligue a TV e brinque com o controle remoto na busca de algo que lhe satisfaça. Mas já aviso: há de se ter muito controle emocional para não arremessar o remoto à parede, tantos são os canais de orações, principalmente daqueles tipos tão bem identificados por Gilberto Gil na inteligentíssima música “Guerra Santa”:
             “Ele diz que tem... como abrir o portão do céu// Ele promete a salvação// Ele chuta a imagem da santa, fica louco-pinel// Mas não rasga dinheiro, não// Ele diz que faz... tudo isso em nome de Deus// Como um Papa na inquisição//...Promete a mansão no paraíso// Contanto, que você pague primeiro// Que você primeiro pague dinheiro//...Ele pensa que faz do amor sua profissão de fé// Só que faz da fé profissão// Aliás em matéria de vender paz, amor e axé// Ele não está sozinho não...”
             Nessa mesma perspectiva poética da percepçãodo oportunismo de inúmeros religiosos,mas bem antes das tais “orações” invadirem nossos lares, via satélite, a “Canção do Exílio” do poeta modernista Murilo Mendes –em paródia à antológica e homônima “Canção do Exílio” do romântico Gonçalves Dias –confirma a perturbação social provocada por muitos oradores que, assim como os pernilongos,desde sempre, não respeitam o espaço público:
             “Minha terra tem macieiras da Califórnia... A gente não pode dormir// com os oradores e os pernilongos...”.
             No mesmo plano, e mais que depressa, o cantor e compositor Boca Nervosa – sambista à lá Dicró, Bezerra e Moreira, ambos da Silva – respondeu a Francisco com o seguinte samba:
             “ O Papa falou que o Brasil não tem mais solução// Disse que é muita cachaça pra pouca oração//Santidade, eu descordo do que o senhor tá falando// No Brasil, ‘nós bebe’ cachaça, mas oferece pro santo// Tá certo! Em todo canto tem um cachaceiro// Mas nosso povo brasileiro sempre foi gente de fé// Vai na Igreja, no Centro Espírita// Jura em Umbanda, Mesquita, Budismo e Candomblé, mas todos com a sua fé// Depois do culto, da oração e do compromisso com a fé// Aí é de lei tomar uma lá no bar do Zé// Sem esquecer da fé”.
             Como não discordo do Boca Nervosa, possivelmente analogia à antonomásia “Boca do Inferno”, do poeta baiano Gregório de Matos (1636-96), até pelo contrário, invoco, outra vez, o santo nome poético do também baiano Gilberto Gil,que, na música “Se eu quiser falar com Deus”, dimensiona,como poucos,o grau da submissão de nosso povo a Deus, a começar pela forma como, desde a infância,aprendemosa orar:
             “Se eu quiser falar com Deus/Tenho que ficar a sós/Tenho que apagar a luz/ Tenho que calar a voz/...Tenho que folgar os nós/Dos sapatos, da gravata/Dos desejos, dos receios/...Tenho que ter mãos vazias/ Ter a alma e o corpo nus...// Tenho que aceitar a dor/ Tenho que comer o pão/ Que o diabo amassou/Tenho que virar um cão/
Tenho que lamber o chão/Dos palácios, dos castelos/Suntuosos do meu sonho/Tenho que me ver tristonho/ Tenho que me achar medonho/E apesar de um mal tamanho/ Alegrar meu coração
...”
             Aliás, verdade seja dita, essa submissão, que se parece com algo próximo da embriaguez, já havia sido tratada também no magnífico poema “O padre passa na rua”, do modernista Carlos Drummond:
             “Beijo a mão do padre/ a mão de Deus/ a mão do céu/ beijo a mão do medo/de ir para o inferno/ o perdão/ de meus pecados passados e futuros/ a garantia de salvação...
             Ao me recordardesse poemadrummondiano, como não lembrar também de “Procissão”, outra genialidade de Gilberto Gil, que compara nosso povo, quando participa de procissões, com as cobras, que se arrastam pelo chão:
             “Meu divino São José/ Aqui estou em vossos pés/ Dai-nos chuva com abundância, meu Jesus de Nazaré// Olha lá vai passando a procissão/ Se arrastando que nem cobra pelo chão/ As pessoas que nela vão passando/ Acreditam nas coisas lá do céu/ As mulheres cantando tira o versos/ E os homens escutando tira o chapéu/ Eles vivem penando aqui na terra/ Esperando o que Jesus prometeu...”
             E a produção poética sobre esse tema é absolutamente tão abundante quanto rica nas reflexões sobre a postura, via de regra, submissa,logo, inebriante, de nosso povo no que tange à oração devotada ao um ser que se acredita onipresente, onisciente e onipotente.
             Em contrapartida, de fato, pra não dizer que não falei da cachaça, ela também nos é marca registrada. Aliás, ultimamente, um segmento musical que beira o lixo em termos composicionais, usa e abusa da apologia ao álcool, mas em especial às cervejas, patrocinadoras, por excelência, dos principais espaços onde o produto (no caso, a música) é consumido. O aumento do consumo do álcool é obviedade nacional que dispensa comentários.
             Seja como for, da cachaça propriamente dita, me recordo, a título de ilustração, de duas canções, eu diria que precursoras das composições mais atuais. Ambas se tornaram conhecidas por meio de duas vozes femininas (Elizeth Cardoso e Inezita Barroso), em momentos sociais em que o machismo era quase uma ordem natural a ser seguida.
             Na voz de Elizeth, por décadas, o país cansou de cantara seguinte composição de João do Violão e Luiz Antônio:
             “Eu bebo sim/ s’tô vivendo/ Tem gente que não bebe/ E s’tá morrendo// Tem gente que já s'tá com o pé na cova/ Não bebeu e isso prova/ Que a bebida não faz mal/ Uma pro santo, bota o choro, a saideira/ Desce toda a prateleira/ Diz que a vida s'tá legal...”
             Nesse verdadeiro “hino ao inebrieante”, há de se notar o respeito ao santo. O cachaceiro, como já nos lembrou acima o Boca Nervosa, ao oferecer “uma pro santo”, demonstra sua mais pura forma de oração; quiçá, menos farisaica dos que já se consideram eleitos pra ocupar um lugar à direita de Deus Pai...
             Por sua vez,em 1953, Inezita imortalizou a “Marvada Pinga” ou (Moda da Pinga), de OchelsisLaureano, cantada inicialmente por Raul Torres, em 1937:
             “Com a marvada pinga/ É que eu me atrapaio/ Eu entro na venda e já dou meu taio/ Pego no copo e dali num saio/ Ali memo eu bebo, ali memo eu caio/ Só pra carregar é que eu dôtrabaio...// O marido me disse, ele me falo:/ Largue de beber, peço por favô/ Prosa de homem nunca dei valô/ Bebo com o sor quente pra esfriar o calô/ E bebo de noite é pá fazêsuadô...”
             Ilustrações postas, vem a pergunta: como um povo, o que nos inebria mais, a cachaça ou a oração?
             Ainda que a disputa seja acirrada, ouso dizer que o Papa perdeu essa. É claro que, infelizmente,nos embriagamos mais com as orações do que com as cachaças produzidas para tal; até porque, como nos lembram duas músicas acima citadas,devemos pôr na balança também cada gole de cada cachaceiro oferecido ao seu santo. Isso, repito, é um genuíno e típico modo de oração à lá brasileira, que não pode ser desprezado.
             E justamente porque a oração sempre se sobrepôs à cachaça, é que me junto ao cantor/compositor Luiz Melodia, que na canção “Pra quê?”, apresenta seu sonho sobre seu povo:
             “Só queria que todos tivessem comida/ Tivessem oportunidade, tivessem guarida/ Não precisassem rezar pedindo melhores dias/ Reclamando migalhas, vivendo só de agonia...”
 

 

Sexta, 04 Junho 2021 19:24

 

Para a Adufmat-Ssind, a imunização dos profissionais é necessária, mas não o suficiente para um retorno das aulas presenciais

Os professores e trabalhadores da Educação de Cuiabá começam a ser vacinados contra a Covid-19 nesta sexta-feira (4). O município de Várzea Grande deu início à imunização da categoria no último sábado (29). A estimativa é que, ao todo, mais de 20 mil profissionais que atuam nas escolas localizadas nos municípios sejam vacinados. Para a Adufmat-Ssind, a imunização dos profissionais é necessária, mas não o suficiente para um retorno das aulas presenciais.

Ao todo, são 15 mil profissionais em Cuiabá e quase 8 mil em Várzea Grande. Estão inclusos no plano professores da rede municipal, estadual e federal, além de servidores que trabalharam em escolas, creches, universidades e administração da área. O cadastro e aplicação das doses será realizado de forma escalonada para evitar aglomerações.

De acordo com a Prefeitura de Cuiabá, até o final da tarde de quarta-feira (2), 9.527 profissionais já haviam se cadastrado no site da campanha 'Vacina Cuiabá'. A orientação é para que os profissionais acompanhem o agendamento no site, e providenciem os documentos necessários, incluindo a declaração de vínculo empregatício, para celeridade do processo de vacinação.

No dia 15 de abril a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou o Projeto de Lei nº 21/2021, proposto pelo deputado Elizeu Nascimento (PSL), que torna a Educação serviço essencial no estado. O projeto inclui em sua justificativa que as escolas poderão retomar as suas atividades presenciais mesmo sem vacinação dos estudantes e profissionais.

Além disso, o Projeto de Lei nº 5595/2020, que proíbe a suspensão de aulas presenciais, mesmo com o alto índice de contaminação pela Covid-19, está em tramitação no Congresso Nacional. Se o projeto for aprovado, a Educação deixará de ser tratada como um direito e passará a ser tratada como serviço.

A Adufmat-Ssind reitera o posicionamento de a Educação não é um item a ser negociado. Antes de ser discutido um retorno presencial, é necessário que haja políticas eficazes de contenção do vírus, principalmente nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, onde o índice de contaminação é maior, devido a maior concentração populacional.

 

Letícia Corrêa

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Sexta, 04 Junho 2021 17:22

 

ANDES-SN recomenda docentes do Ceará a não assinarem termo imposto pelo governo do estado

O governo do Ceará passou a exigir, na última semana, a assinatura de uma declaração de retorno presencial às aulas no segundo semestre para professores e professoras que se vacinarem contra a Covid-19, dependendo apenas da liberação da autoridade municipal.

A medida ilegal, que condiciona a imunização de docentes no estado à assinatura do termo, foi divulgada na noite de sexta (28), quando a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) do Ceará anunciou o início da vacinação de trabalhadoras e trabalhadores da educação.

A decisão da Sesa foi tomada durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) no mesmo dia 28, sem a participação das entidades representativas das categorias envolvidas. Até então, a declaração não constava na documentação exigida para a vacinação.

O ANDES-SN repudia veementemente a medida do governo do Ceará. Para o Sindicato Nacional a atitude contraria o Programa Nacional de Imunização (PNI), desconsidera a realidade das Instituições de Ensino, impõe um retorno antes mesmo da segunda dose necessária para a imunização, além de contrariar a defesa da segurança sanitária e da vida do conjunto da comunidade acadêmica e da população.

"Somos pelo retorno presencial após a imunização ampla da população! Qualquer antecipação expõe uma política deliberada de morte. A vacina é um direito e não pode ser condicionada, especialmente quando coloca as pessoas em risco. Isso é chantagem, intimidação e assédio", afirma, em nota, a diretoria nacional do ANDES-SN.

De acordo com a Assessoria Jurídica Nacional da entidade, a  "a conduta de exigência de assinatura da declaração como forma de tornar a vacinação um direito vinculativo não encontra respaldo nem na Constituição Federal nem na Lei do SUS. Assim, acaso o Estado mantenha seu posicionamento de condicionar a vacinação dos profissionais de educação à exigência de retorno às atividades presenciais, será necessário promover a discussão em juízo, garantindo-se o gozo do direito, como grupo prioritário assegurado pelo Programa Nacional de Operacionalização da Vacinação, independentemente dessa exigência".

*A orientação do ANDES-SN é que as e os docentes não assinem o documento e levem o a nota técnica da AJN quando forem vacinar. Caso o setor de saúde se recuse a aplicar a vacina sem a declaração, os e as docentes devem registrar a queixa no local, se possível filmar negativa, e comunicar imediatamente sua seção sindical para as providencias cabíveis.*

Confira aqui a íntegra do parecer da AJN

Fonte: ANDES-SN (com informações do Adufc Sindicato)

Sexta, 04 Junho 2021 17:04

 

O Ministério da Economia, através da Secretaria de Gestão e Desempenho Pessoal (SGDP), emitiu no mês passado a Instrução Normativa 54/21, que trata sobre procedimentos em caso de greves de servidores e empregados públicos federais. O documento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 20 de maio.

A IN 54/21 se baseia em um parecer da Advocacia Geral da União de 2016, feito com base em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o exercício do direito de greve no serviço público. De acordo com a orientação, os órgãos deverão comunicar à SGDP sobre a ocorrência, adesão e duração das paralisações. A administração pública deverá fazer o desconto da remuneração correspondente aos dias de paralisação. No entanto, é facultativo a cada órgão a pactuação para compensação de horas não trabalhadas.

De acordo com parecer da Assessoria Jurídica Nacional do ANDES-SN, a Instrução Normativa “materializa no âmbito da Administração Pública a decisão tomada pelo STF no julgamento do Recurso Extraordinário nº 693.456/RJ, padecendo, portanto, dos mesmos vícios dessa decisão judicial”.

Para a AJN, a decisão do STF representa uma afronta ao direito fundamental de greve dos servidores públicos, por já presumir abusivo qualquer movimento paredista com a punição imediata do desconto dos dias parados, inibindo dessa forma o pleno exercício desse direito. Além disso, vai de encontro ao que se pratica na iniciativa privada, conforme previsto na Lei nº 7.783/89, que deve, segundo o próprio STF, ser aplicada aos servidores públicos (MIs nºs 670, 708 e 712).

O documento da AJN ressalta ainda que a IN 54/21 traz mais um fator cerceador ao direito de greve ao estabelecer que “movimentos paredistas que extrapolem aspectos abrangidos pelas relações do trabalho, o que em especial na relação com o Poder Público carrega um grau de subjetividade muito grande, não poderão ser objeto de pactuação de compensação”.

A Assessoria Jurídica orienta que o ANDES-SN, em conjunto com demais entidades representativas dos servidores federais, denuncie a situação aos organismos internacionais, em especial à Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Urge que a Convenção nº 151, da OIT, que garante a negociação no serviço público e já ratificada pelo Brasil, seja cumprida. Greve sem negociação coletiva não viabiliza plenamente o exercício desse direito fundamental”, afirma a AJN.

Para o ANDES-SN, essa é mais uma tentativa do governo federal de inibir a organização e mobilização das servidoras e dos servidores, em um momento de intensificação das manifestações e a retomada dos atos de rua contra o governo federal.

A IN 54/21 surge também quando se acentua o debate, em especial entre as categorias da Educação, da organização de uma greve sanitária em defesa da vida, contra o retorno presencial às atividades sem condições de segurança sanitária e pela vacinação de todas e todos.

Confira a mensagem do Encarregado de Assuntos Jurídicos do ANDES-SN, Gustavo Seferian, sobre a greve sanitária e o direito de greve no serviço público: https://www.youtube.com/watch?v=pyM7-iDQJTc 

 

Fonte: ANDES-SN
 

Sexta, 04 Junho 2021 13:47

 Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

 

No dia 29 de maio o povo brasileiro voltou a se mobilizar presencialmente. “Se a população vai às ruas durante uma pandemia, é porque seu governante é mais perigoso do que o vírus”, alertavam alguns cartazes. Com razão, pois as políticas de Bolsonaro para a pandemia só contribuíram para aumentar as mortes e a proliferação do vírus. Novas manifestações já estão sendo convocadas para 19 de junho. 

 

A demora em reconhecer a gravidade da doença, negando o poder letal do que chamou de “gripezinha”, a recusa a mais de 60 milhões de doses de vacina ainda em 2020, o esforço para manter o comércio de serviços não essenciais abertos e as propostas vergonhosas de auxílio emergencial são algumas das ações que contribuíram para a morte de quase meio milhão de pessoas em pouco mais de um ano. O Brasil ainda é o segundo país com maior número de mortos – apesar de ser o sexto maior em população -, e se aproxima cada vez mais de ser o primeiro, já que os Estados Unidos da América de Biden (com cerca de 611 mil mortos) investiu pesado na vacinação e registra a queda nos registros.

 

Com o anúncio da realização da Copa América (CONMEBOL) no país, a projeção já existente de uma terceira onda se agrava. Ou seja, Bolsonaro segue tomando decisões que contribuem para o aumento da circulação do vírus e, consequentemente, do número de mortes, considerando que somente 10% da população brasileira teve acesso às duas doses da vacina até o momento. Assim, os atos que já foram significativos em 29 de maio, mobilizando centenas de milhares de pessoas em praticamente todas as capitais do país, e também outras cidades brasileiras e do exterior, deve ser ainda maior em 19 de junho.

 Foto: Lélica Lacerda/ Dir. de Comunicação da Adufmat-Ssind / Cuiabá

 

Em Cuiabá, uma carreata pela manhã e um ato presencial com concentração na Praça Alencastro no período da tarde reuniram centenas de pessoas. A Adufmat-Ssind orientou a participação nos atos, por decisão de assembleia geral realizada na mesma semana. Também houve carreata em Sinop, município recentemente atacado por bolsonaristas que censuraram outdoors com críticas às políticas do Governo Federal. O ANDES-Sindicato Nacional também participou das atividades país afora.

 

 Foto: UOL/ Ato em São Paulo

Além do “Fora Bolsonaro”, as bandeiras repudiaram suas políticas genocidas. Em contraposição ao que o político tem feito, os manifestantes pediram “vacina no braço e comida no prato” – em referência ao necessário aumento do auxílio emergencial e da vacinação. As reivindicações incluíram ainda investimentos em Educação, Saúde e valorização dos serviços públicos.   

 

 Foto: Priscila Mendes/ Cuiabá

 

No pronunciamento presencial de dois de junho, panelaços em todas as regiões do país demonstraram insatisfação com relação às mentiras de Bolsonaro, que voltaram a se repetir em rede nacional com a afirmação de que o Brasil é o quarto país que mais vacina. O Brasil está em quarto lugar em número absoluto de vacinação, o que não deveria ser considerado, devido a proporção populacional. Quando a referência utilizada é a vacinação por 100 mil habitantes, que expressa mais fielmente o alcance populacional, o país ainda ocupa a 58ª posição.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

 

Sexta, 04 Junho 2021 13:33

 

A Audiência será realizada na segunda-feira (07/06), em ambiente virtual. A ação faz parte da campanha das entidades de educação de MT e MS pelo retorno presencial das aulas, após vacinação em de toda a comunidade acadêmica.

 

Na próxima segunda-feira (07/06), entidades ligadas à educação nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se encontrarão em uma audiência pública, para debater a vacinação em massa e o contexto em que se encontra a educação durante a pandemia de Covid-19. Com o tema “Vacinação e os desafios da educação na pandemia", a Audiência acontecerá em ambiente virtual, com início às 14h, no horário de Cuiabá e Campo Grande, e 15h, no horário de Brasília. 

 

A audiência pública será realizada, de forma conjunta, pela Comissão de Educação das Assembleias Legislativas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e da Câmara dos Deputados e Deputadas, por meio da iniciativa das entidades da educação dos dois estados. Às pessoas interessadas, *a transmissão será feita pela plataforma Zoom*, podendo ser *assistida e comentada pelo YouTube e pelo Facebook das entidades envolvidas, parlamentares e Assembleia Legislativa de Mato Grosso*. 

 

Na Audiência, os sindicatos e demais entidades apresentarão informações sobre a realidade da educação nos respectivos estados, além da apresentação da defesa do retorno das aulas presenciais somente após a vacinação de toda comunidade escolar. 

 

Segundo representantes das entidades, retomar as aulas presenciais com o atual índice de imunização da população coloca toda a comunidade escolar em risco, aumenta as chances de um novo pico da pandemia, além de poder ocasionar o surgimento de novas variantes da Covid-19.

 

Também participarão da Audiência Pública os deputados estaduais por Mato Grosso  Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT), o deputado estadual por Mato Grosso do Sul Pedro Kemp (PT), a/os deputada/os federais Rosa Neide (PT/MT), Vander Loubet (PT/MS) e Dagoberto Nogueira (PDT/MS). Também estará presente um representante da área da Saúde.

 

O evento faz parte de uma série de ações conjuntas de órgãos educacionais dos dois estados em defesa da volta às aulas com segurança, ou seja, apenas após a vacinação em massa. Na última quarta-feira (19), houve mobilizações em várias cidades dos dois estados para divulgação de uma Carta Aberta das Entidades da Educação. 



As entidades que assinam a Carta Aberta e participarão da Audiência pública são:

 

 

Federação Nacional de Estudantes em Ensino Técnico – FENET 

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior ANDES-SN - Regional Pantanal 

União dos Conselhos Municipais de Educação – Mato Grosso    

Central Sindical e Popular (CSP) CONLUTAS 

União Nacional dos Estudantes – UNE 

União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES

Associação Nacional de Pós-graduandos – ANPG

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-SSind)

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – Seção Rondonópolis 

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – ADUFMS – SSind

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Subseção Aquidauana 

Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Subseção Três Lagoas 

Associação dos Docentes da Universidade Federal da Grande Dourados – ADUFDourados - SSind

Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – ADUEMS-SSind 

Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso – ADUNEMAT-SSind

Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso – SINTEP-MT 

Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Federal da Educação Básica, Técnica Tecnológica – SINASEFE Seção Mato Grosso –  

Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Federal da Educação Básica, Técnica Tecnológica – SINASEFE Seção Cáceres-MT 

Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Federal da Educação Básica, Técnica Tecnológica – SINASEFE Seção Rondonópolis 

Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Federal da Educação Básica, Técnica Tecnológica – SINASEFE Seção MS 

Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação da UFMT – SINTUF  - 

Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Instituições Federais – SINTEF 

Comitê de Defesa Popular de Dourados 

Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro- MT

União Estadual dos Estudantes – UEE Mato Grosso 

Conselho Municipal de Educação (Nova Canaã do Norte-MT) - 

Diretório Central dos Estudantes – DCE UFMT Cuiabá 

 Unidade Classista 

 Diretório Central dos Estudantes – DCE UFMT Várzea Grande

 Diretório Central dos Estudantes – DCE UFMT Araguaia 

Diretório Central dos Estudantes – UEMS 

Diretório Central dos Estudantes – DCE UNEMAT Cáceres 

Diretório Central dos Estudantes – DCE UNEMAT Tangará da Serra 

Diretório Central dos Estudantes – DCE UNEMAT Alto Araguaia/ Rondonópolis/Itiquira -

Diretório Central dos Estudantes – DCE UNEMAT Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso e Juara

 Associação de Pós-graduandos – UNEMAT

 Associação de Pós-graduandos – UFGD

SIMTED Dourados-MS 

Grêmio Estudantil Nilo Peçanha / IFMT - Campus Cuiabá 

Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul - FETEMS

Mandato Dep. Federal Rosa Neide PT/MT

Mandato Dep. Estadual Lúdio Cabral PT/MT 

Mandato Dep. Estadual Valdir Barranco PT/MT

Mandato Dep. Estadual Pedro Kemp  PT/MS

Mandato Dep. Federal Dagoberto Nogueira PDT/MS.

Mandato Dep. Federal Vander Loubet PT/MS





Quarta, 02 Junho 2021 16:27

 

Em decorrência do ponto facultativo de Corpus Christi, a Adufmat-Ssind informa que não haverá expediente no sindicato nessa quinta-feira, 03/06.

Retornaremos às atividades remotas na sexta-feira, 04/06.