Quarta, 02 Junho 2021 12:21

 

 

Manifestação em Cali | Pexel

 

A intensa mobilização popular na Colômbia completou um mês neste 28 de Maio com um dia de greve geral no país, após o governo de Ivan Duque insistir no desbloqueio de estradas como condição para avançar nas negociações com a Comissão criada para um diálogo nacional.

 

Nesta sexta, além da paralisação nacional, manifestantes tomaram as ruas nas principais cidades do país, como Bogotá, Cali, Barranquilla, Cartagena e Neiva. Os protestos tiveram início logo pela manhã, com a obstrução também de importantes estradas e rodovias.

 

Lutas e conquistas

A repercussão das inúmeras violações de direitos humanos fez a ministra das Relações Exteriores da Colômbia Claudia Blum renunciar em 13 de Maio. Ela representou a segunda queda no governo desde início das manifestações.

 

Em 2 de maio Duque recuou e retirou de pauta a reforma tributária – estopim para o levante-, e em 3 de maio o ministro da economia Alberto Carrasquilla renunciou ao cargo publicamente.

 

Além do recuo na reforma tributária, no dia 19 de Maio foi também arquivada a reforma da saúde que, conforme divulgamos anteriormente, facilitaria o avanço da privatização do setor, em um momento de extrema crise sanitária devido à pandemia de Covid-19, com 86.180 mortes no país em decorrência da doença.

 

Porquê o povo colombiano luta?

O povo colombiano tem se mobilizado contra reformas desde 28 de abril de 2021. A juventude e os povos originários colombianos, além de movimentos LGBTQIs têm sido a vanguarda do levante popular.

 

A exigência do movimento em luta é pela retirada da reforma tributária que aumentaria o preço do combustível e de outros produtos básicos, além da queda de Duque e ministros e a repressão policial violenta contra manifestantes.

 

Nesse período, segundo o Instituto de Desenvolvimento da Paz (Indepaz), 60 manifestantes morreram vítimas da repressão nos atos públicos, sendo 43 causadas pela polícia.

 

Manifestações foram duramente reprimidas | Foto: reprodução Youtube

 

Conforme divulgado pelo jornal Brasil de Fato, “a organização não governamental Temblores oferece um levantamento com 3155 denúncias de violência policial, incluindo 1388 prisões arbitrárias, 46 manifestantes com lesões oculares e 22 estupros”.

 

Outras organizações de direitos humanos também denunciam que 120 manifestantes seguem desaparecidos e que 42 assassinatos não tiveram ainda autorias do crime confirmadas.

 

A presidenta da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Antonia Urrejola, que acompanha de perto as manifestações no país, alertou que o próprio Estado colombiano informa que “já são 9.223 manifestações, destas, 7.800 sem incidentes, isso quer dizer que a grande maioria é pacífica. No entanto, existem casos de falecimentos, agressão sexual, desaparições”.

 

Crise e minorias

As mulheres e o público LGBTQI+ que estiveram também, junto de nativos e outras minorias, na linha de frente dos protestos, exigem proteção e garantias dos direitos dessa camada social, uma vez que outra consequência grave da pandemia foi o aumento da violência contra as mulheres.

 

De acordo com o Observatório da Mulher da Colômbia, nos primeiros dois meses da pandemia, as ligações para a linha 155, que atende denúncias de violência doméstica, aumentaram cerca de 155%, de 2.647 em 2019 para 6.733 em 2020.

 

Mesa de negociações

Os diálogos entre a Comissão Nacional do Desemprego e o estado colombiano permanecem travados, com versões divergentes entre lideranças sindicais e o governo.

 

Há uma nova reunião planejada para este domingo (3), com tentativa de acordo sobre a questão das garantias para o protesto social, a metodologia de negociação do documento emergencial e a instalação dessa negociação.

 

Não abandonar as ruas

No entanto, o povo colombiano já demonstrou que não aguarda qualquer aprovação das burocracias sindicais ou do governo para que ocupem as ruas em exigência de seus direitos fundamentais.

 

As trabalhadoras e os trabalhadores na Colômbia vivem os prejuízos da miséria, aprofundada em meio a atual crise sanitária, e do custo de vida elevado em serviços públicos básicos como água, luz, gás, internet.

 

Eles lutam  também por uma renda básica de emergência, sem cortes dos serviços por falta de pagamento, e em defesa dos empregos e dos direitos. De acordo com a pesquisa DANE Social Pulse, publicada em fevereiro deste ano, quase dois milhões e meio de famílias na Colômbia comem menos de três porções por dia.

 

A CSP-Conlutas se solidariza com as trabalhadoras e os trabalhadores na Colômbia. A crise não deve ser jogada nas costas da população.

 

Expressamos nosso apoio em fortalecimento a já intensa e consolidada solidariedade internacional!

 

Fora Duque!

Todo poder ao povo colombiano!

 

Fonte: CSP-Conlutas

Quarta, 02 Junho 2021 12:16

 


Ato em Brasília. Foto: Renata Maffezoli/ANDES-SN

“Se o povo protesta em meio a uma pandemia é porque o governo é mais perigoso que o vírus”. Essa afirmação esteve presente em diversos cartazes e retrata o clamor das manifestações de rua que ocorreram, dia 29 de maio, em mais de 100 cidades brasileiras e em outras tantas no exterior.

Apesar da pandemia ainda estar registrando alto índice de contaminação, a indignação com as mais de 450 mil mortes, muitas das quais poderiam ser evitadas caso medidas eficazes de prevenção tivessem sido adotadas e a vacinação acelerada, levou milhares de brasileiros e brasileiras às ruas no último sábado. Além de vacina no braço e comida no prato, cobravam também auxílio emergencial de pelo menos R$ 600, mais recursos para a educação e saúde públicas, defesa dos povos indígenas e da Amazônia, a não aprovação da Reforma Administrativa e o impeachment do governo de Jair Bolsonaro.

As seções sindicais do ANDES-SN e as secretarias regionais do Sindicato Nacional marcaram presença em todos os estados do país e na capital federal, com as bandeiras, cartazes e faixas com as pautas locais e nacionais da categoria docente e da classe trabalhadora.

 

Ato em Belém (PA). Foto: Priscila Duque / Adufpa SSind.

Manifestantes lotaram a Avenida Paulista, em São Paulo (SP), o centro do Rio de Janeiro (RJ), de Belo Horizonte (MG) e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Docentes também estiveram nas ruas de Boa Vista (RR), Macapá (AP), Porto Velho (RO), Manaus (AM), Parauapebas (AM), São Luís (MA), Belém (PA), Teresina (PI), Fortaleza (CE), Natal (RN), Mossoró (RN), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Recife (PE), Aracaju (SE), Maceió (AL), Salvador (BA), Ilhéus (BA), Vitória da Conquista (BA), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Palmas (TO), Goiânia (GO), Cidade de Goiás (GO), Catalão (GO), Uberlândia (MG), Lavras (MG), Ouro Preto (MG), Juiz de Fora (MG), São João Del Rey (MG), Vitória (ES), Niterói (RJ), Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Santa Maria (RS), Pelotas (RS) e Rio Grande (RS), entre outras tantas cidades do país e fora do Brasil.

Além de passeatas, diversas regiões realizaram também carreatas para garantir a participação de quem não sentiu segurança ou não tinha condições de estar nas marchas. Em quase todos os atos, foram distribuídas máscaras de proteção e álcool em gel para os e as manifestantes.

Ato no Rio de Janeiro. Foto: Asduerj SSind



Violência e invisibilidade


Embora quase todos os atos tenham sido acompanhados por equipes das polícias militares dos estados, poucos registraram intimidação ou repressão por parte das forças policiais. Em Brasília (DF), por exemplo, a PM realizou revista dos e das manifestantes, próximo ao Museu da República e recolheu mastros de bandeiras, por exemplo.

Em Recife (PE), no entanto, uma ação truculenta e coordenada da PM pernambucana encurralou manifestantes, resultando em diversas pessoas feridas. Além de fazer uso de bombas e spray de gás de pimenta, policiais dispararam com balas de borracha contra as pessoas que estavam na rua, participando ou não do ato. Dois trabalhadores, que não estavam na manifestação, foram feridos com tiros nos olhos e correm o risco de perder a visão. A vereadora Liana Cirne (PT) foi agredida com spray de pimenta borrifado diretamente em seu rosto ao pedir a identificação de PMs que reprimiam a manifestação. A vice-governadora do Pernambuco afirmou que não houve orientação do Estado para a ação da PM.

Em nota, a diretoria nacional do ANDES-SN repudiou veementemente a violência da PM pernambucana. "O governador do PSB, Sr. Paulo Câmara e sua vice do PCdoB, Luciana Santos, precisam se explicar. Exigimos punição aos responsáveis pela truculência, abuso de poder que fez vítimas e toda a repressão contra aquele(a)s que lutam pelo direito a Vida!". Confira aqui a íntegra da nota.

Apesar da grande repercussão nas redes sociais das manifestações em todo o país, graças especialmente às coberturas de equipes de jornalismo alternativo e sindical, os veículos tradicionais de imprensa, em especial os nacionais, deram pouca visibilidade aos atos que reuniram milhares de pessoas. A ausência de cobertura ficou explícita nas capas dos jornais O Globo, O Estado de São Paulo e Estado de Minas desse domingo (30), bem como na cobertura televisiva jornalística de redes como Globo, CNN, SBT e Record.

Avaliação


Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, avalia que o 29 de maio teve uma grande importância para expressar o sentimento de boa parte da população e, que foi possível, mantendo distanciamento e protocolos sanitários, retomar as manifestações de rua.

“No país inteiro, a gente teve mobilizações para dizer fora governo genocida, fora Bolsonaro e Mourão e toda sua tropa, que têm sido um atentado à vida, um atentado à educação, à saúde e aos serviços públicos. Estamos na rua com proteção, porque acreditamos que esse governo é o grande responsável pelas 450 mil mortes no Brasil e, por isso, esse dia é muito importante. No país inteiro e fora do Brasil também, teve muita gente na rua gritando Fora Bolsonaro e isso é muito expressivo”, pontua.

 

Fonte: ANDES-SN

Quarta, 02 Junho 2021 12:13

 

Circular nº 186/2021

Brasília (DF), 2 de junho de 2021

 

 

Às seções sindicais, secretarias regionais e à(o)s diretore(a)s do ANDES-SN

 

Companheiro(a)s,

 

Convocamos reunião conjunta dos setores das IFES e das IEES/IMES, para o dia 15 de junho (terça-feira), das 9h às 18h, virtualmente, com a seguinte pauta:

Pauta:

  1. 1.       Informes Nacionais;
  2. 2.       Plano de lutas dos setores;
  3. 3.      Outros assuntos.

As seções sindicais que desejarem enviar informes deverão fazê-lo por escrito, em formato Word, até o dia 11 de junho (sexta-feira), via e-mail desta Secretaria (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.). No dia 14 de junho, segunda-feira, todos os informes serão disponibilizados por circular.

As seções sindicais deverão informar os dados de até três representantes, do(a)s quais apenas um(a) terá direito a voz e voto e o(a)s demais terão direito a voz.

As indicações deverão ser informadas até às 12h do dia 14 de junho (segunda-feira), por meio do preenchimento do formulário disponível no linkhttps://forms.gle/wohp54gJxCtXjMUS7.

 

Em anexo, encaminhamos documentos para subsidiar a reunião, conforme o que segue:

1)      Deliberações do 11º CONAD Extraordinário realizado em abril de 2021 e da Reunião Conjunta dos Setores realizada 14 de maio de 2021;

2)      TRs que ainda faltam ser apreciados na Reunião Conjunta dos Setores de 15/6/2021.

 

Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

 

Prof.ª Maria Regina de Avila Moreira

Secretária-Geral

Quarta, 02 Junho 2021 10:45

 

A Comissão eleitoral, no uso de suas atribuições, em conformidade com o Regimento da ADUFMAT–Ssind e o Regimento eleitoral ADUFMAT 2021, solicita aos professores sindicalizados à ADUFMAT, que alteraram seu número de telefone ou seu e-mail, para que façam a atualização dos dados cadastrais junto à secretaria da ADUFMAT.

Aproveitamos também para solicitar aos professores, relacionados na lista em anexo, que entrem em contato com a secretaria da ADUFMAT, pois nestes casos não foi encontrado nos cadastros nenhum e-mail e nenhum telefone para contato.

 

Secretaria ADUFMAT

Contato: Eva ou Gisele

Telefone: ( 65) 99686-8732

E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

Cuiabá-MT, 02 de junho de 2021.

Atenciosamente,

A Comissão eleitoral.

 

Quarta, 02 Junho 2021 10:34

 

A Comissão eleitoral, no uso de suas atribuições, em conformidade com o Regimento da ADUFMAT–Ssind e o Regimento eleitoral ADUFMAT 2021, solicita aos professores sindicalizados à ADUFMAT, que alteraram seu número de telefone ou seu e-mail, para que façam a atualização dos dados cadastrais junto à secretaria da ADUFMAT.

Aproveitamos também para solicitar aos professores, relacionados na lista em anexo, que entrem em contato com a secretaria da ADUFMAT, pois nestes casos não foi encontrado nos cadastros nenhum e-mail e nenhum telefone para contato.

 

Secretaria ADUFMAT

Contato: Eva ou Gisele

Telefone: ( 65) 99686-8732

E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

 

Cuiabá-MT, 02 de junho de 2021.

Atenciosamente,

A Comissão eleitoral.

 

Terça, 01 Junho 2021 18:56

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Terça, 01 Junho 2021 18:55

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Terça, 01 Junho 2021 18:54

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Terça, 01 Junho 2021 18:51

 

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Terça, 01 Junho 2021 18:49

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