Quarta, 18 Outubro 2023 16:42

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Extraordinária PRESENCIAL a se realizar:

Data: 20 de outubro de 2023 (sexta-feira)
Horário: às 13h30 (Cuiabá) com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h00, em segunda chamada, com os presentes.

Pontos de pauta:


1. 28,86%;
2. Formação comissão eleitoral para eleição nova diretoria para subseção do Araguaia;
3. Progressão Funcional.

 

A Assembleia será presencial e ocorrerá simultaneamente no auditório da sede de Cuiabá e nos campi do Araguaia e SINOP.

 

Cuiabá, 18 de outubro de 2023.

Gestão Lutar e mudar as coisas nos interessa mais

Quarta, 18 Outubro 2023 14:38

As entidades representativas da UFMT, ADUFMAT, SINTUF, DCE's e APG divulgam o Regimento da Consulta Informal para a Reitor(a) e Vice-reitor(a) 2024-2028 da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT.

Clique aqui para ler o Regimento ou faça download do arquivo anexo abaixo. 

 

Terça, 17 Outubro 2023 15:36

 

O ANDES-SN participou, na noite dessa segunda-feira (16), da realização de uma live, como parte da mobilização nacional pela imediata Revogação da BNC-Formação. A atividade foi realizada pela “Frente Nacional pela Revogação das Resoluções CNE/CP 02/2019 e 01/2020 e pela retomada da implementação da Resolução CNE/CP 02/2015”, da qual o Sindicato Nacional faz parte, e contou com a participação de representantes de mais de 40 entidades nacionais, durante os três blocos de reflexões sobre o tema.

 

 

A presidenta em exercício do Sindicato Nacional, Raquel Dias, enfatizou que a entidade está engajada na luta pela Revogação da BNC-Formação, desde que a medida foi implantada de forma autoritária e arbitrária há quatro anos. “Vamos continuar nessa luta até conseguir a vitória. Estamos empenhados, assim como integramos outras frentes e outras batalhas, como a luta pela revogação do Novo Ensino Médio. Temos resoluções aprovadas em nossos eventos, em nossos congressos, que estabelecem que a intensificação dessa luta é fundamental”, afirmou.

Para Raquel, também é urgente a revogação da contrarreforma do Ensino Médio e das demais leis, decretos, resoluções, normas federais, estaduais e municipais que tratam desse tema, incluindo aqueles relacionados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que é o fundamento da BNC-Formação e do Ensino Médio também.

A presidenta em exercício do ANDES-SN informou que a live retoma o debate de uma luta que se faz cotidianamente. “Importante também a gente fazer uma solicitação junto ao MEC de um pedido de audiência para que se possa discutir esse tema. Não nos interessa um texto de modificação da [resolução] 02/2019, o que queremos é que ela seja revogada. Nós que somos da pedagogia, por exemplo, teremos um resultado nefasto: a possibilidade de desaparecimento do curso de pedagogia. Então, a luta é pela revogação da BNC-Formação”, destacou.

Para o ANDES-SN, a formação de professores e professoras da educação básica tem como fundamento a articulação entre a teoria e a prática, uma formação referenciada nas necessidades da classe trabalhadora, laica e de qualidade, que seja tanto inicial como continuada. Deve ser baseada também em boas condições de trabalho, salário e carreira.

“Temos que seguir com essa luta no interior das universidades, das escolas, uma luta unificada com estudantes, trabalhadores, trabalhadoras, com a sociedade. Essa luta é de interesse de todas, todes e todos, não é só uma luta de professores e professoras”, acrescentou Raquel.

 

 

Além da presidenta em exercício do ANDES-SN, a coordenação dos trabalhos contou com representantes da Executiva da “Frente Nacional pela Revogação das Resoluções CNE/CP 02/2019 e 01/2020 e pela retomada da implementação da Resolução CNE/CP 02/2015”, Lucilia Lino (Anfope/Monape) e Aline Mascarenhas (Andipe).

“A Resolução 02/2019 descaracterizou os cursos de licenciatura e tenta reduzir a formação de professores e professoras à mera adequação aos componentes, às habilidades e às competências da BNCC. Exigimos a retomada imediata da resolução 2/2015. Já temos uma resolução que contempla, que fornece diretrizes nacionais curriculares para formação inicial e continuada de professores em cursos de educação superior de licenciatura e é ela que queremos que seja retomada”, destacou Lucíla Lino.

Segundo Mascarenhas, o momento demarca a continuidade de um movimento que se iniciou em 2020. “Não é possível pensar diretrizes oficiais no campo da formação de professores e professoras de forma impositiva e sem diálogo, com estudantes, professores e as diferentes entidades que historicamente estão implicadas nesse processo. A partir da aprovação da 02/2019, temos uma deformação do campo de formação de professores e professoras, desembocando no processo de semiformação. É uma formação que não tem compromisso com o carácter crítico e emancipador nas licenciaturas”, reforça.

O Manifesto da Frente, divulgado em maio deste ano, já possui mais de 1500 assinaturas. Durante a live, o documento recebeu mais de 30 novas assinaturas. Assine o manifesto.

Clique aqui e assista à íntegra da Live.

Fonte: Andes-SN

Terça, 17 Outubro 2023 13:38

 

Estão abertas, até o dia 19 de outubro, as inscrições para o 1º Jogos dos Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso. As equipes deverão preencher a ficha disponível no site do Sintuf-MT (acesse aqui), e encaminhar para o endereço de e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..  Os jogos ocorrerão nos dias 20 e 21 de outubro, e fazem parte da programação da Semana do Servidor. 

O regulamento foi apresentado no dia 28/09 com as seguintes modalidades coletivas: Futsal (masculino e feminino) e Voleibol (misto). Já nas modalidades individuais haverá Tênis de mesa, Bozó, Xadrez e Truco. Além dos esportes, será realizada uma Gincana solidária, na qual a unidade/setor que arrecadar maior número de roupas, brinquedos e alimentos não perecíveis será campeã. 

Os Jogos dos Servidores da UFMT ocorrerão no Ginásio da Faculdade de Educação Física, quadras externas, e ainda na sede do Sintuf-MT, conforme a modalidade. Poderão participar trabalhadores técnico-administrativos, docentes, trabalhadores terceirizados e estagiários. 

As premiações também já foram definidas, sendo R$ 300, medalhas e troféu para o primeiro colocado em cada modalidade coletiva. Já o primeiro colocado em cada competição individual receberá um prêmio de R$ 100. Em todas as modalidades, coletivas e individuais, o segundo colocado será agraciado com medalhas. 

A primeira edição dos Jogos dos Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso é uma iniciativa dos Sintuf-MT, Adufmat-Ssind e Faculdade de Educação Física. 

Contatos da comissão organizadora: 

E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Telefone/WhatsApp: (65) 3615-8839

 

Acesse aqui o regulamento geral da competição

 

Fonte: Organização

Terça, 17 Outubro 2023 10:52

 

 

****

Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
****

  

Alair Silveira
Professora da UFMT
Base da ADUFMAT


         Na longa história da classe trabalhadora, muitos foram os momentos que os trabalhadores – através das suas organizações coletivas – souberam superar suas divergências táticas para concentrar na sua unidade estratégica. Estes momentos foram aqueles em que a classe obteve conquistas. Foi assim, inclusive, que conquistou direitos trabalhistas e sociais. E, no caso brasileiro, conseguiu garantir diversos direitos na Constituição de 1988. Direitos estes que, até hoje, incontáveis “reformas” tiveram como objetivo suprimir.
         Quando, ao contrário, os trabalhadores se deixaram levar pelas táticas e tramas, subvertendo a lógica da perspectiva a longo prazo para se concentrar nas disputas e interesses imediatos, o resultado redundou em vitórias de pierrô.
         Assim tem sido escrita nossa história de classe.
         Lamentavelmente, enredados na sedução das pequenas conquistas (e da pequena política, como diria Gramsci), muitos trabalhadores e suas organizações têm sido pródigos em ignorar a história e, com ela, os processos dialéticos. Afinal, há nesta deliberada ignorância muitas possibilidades. Primeiramente, o apelo ao imediato e à sedução da radicalidade retórica. Depois, a amnésia seletiva que informa o que esquecer e o que lembrar. E, principalmente, com quem e por quem devemos preservar a história, ignora-la ou deturpa-la.
         Neste processo de disputa que é, também, de vaidades, os trabalhadores vão tecendo a política de classe. Às vezes, com a classe e pela classe. Muitas vezes, indiferentes à classe. Noutras, contra a classe.
         Como a radicalidade pode expressar-se pela retórica, mas se materializa na coerência prática, muitos trabalhadores vivem a incoerência como o ar que respiram.      E, da radicalidade, só preservam o discurso e a intensidade com que julgam seus pares como se ímpares fossem.
         Desta forma, se ir à raiz das coisas é o que dá sentido à radicalidade (imprescindível à luta de classes) e que justifica intransigência nos princípios, não é o desrespeito com companheiros (aqueles com os quais se partilha o pão) e a desconsideração com suas histórias que se constrói unidade. Afinal, ser radical demanda, antes de tudo, saber separar o estratégico do tático, ter perspectiva histórica e de totalidade e, basilar: saber a diferença entreopiniões divergentes e adversários ímpares.
         A Assembleia Unificada (AGU) realizada no último dia 11 de outubro/2023 foi palco de tristes cenas. Historicamente, as entidades representativas de discentes, técnicos-administrativos e professores uniram-se para construir a consulta para Reitoria da UFMT. E fizeram isso com objetivo estratégico, respeito mútuo e muita, muita disposição para enfrentar os ditames legais que retiravam da comunidade acadêmica o direito à eleição direta para Reitoria, assim como estabelecia um desequilíbrio absoluto entre professores (70%), discentes (15%) e técnicos (15%) quanto ao peso eleitoral da sua representação.
         Nos idos da década de 1990 (primórdios da redemocratização brasileira), a comunidade acadêmica da UFMT rebelou-se. Neste processo, os professores, através da sua entidade sindical (ADUFMAT), engajaram-se ativamente para garantir eleição paritária: igual peso a cada uma das categorias (1/3).
         Nas últimas eleições, coerente com suahistória, seus princípios e suas lutas, a ADUFMAT não somente lutou contra o processo eleitoral ilegítimo realizado nos moldes de uma legislação que desrespeita toda a comunidade acadêmica, mas, também, denunciou e conclamou os professores a não participarem daquele processo ilegítimo que elegeu o atual Reitor e Vice-Reitora.
         Desta forma, resta indignação, tristeza e inconformidade com o que nós, professores, experimentamos na AGU do dia 11/10/2023.
         Assistirmos representantes estudantis acusar-nos de querer “tirar direitos dos estudantes” é tanto ofensivo como repugnante. É triste. É inverídico. E, antes de qualquer coisa: é injusto.
         Daquela experiência inédita resta uma constatação trágica: nós, docentes, estamos fracassando em, no mínimo, promover a cultura democrática tão cara aos trabalhadores; em aprofundar o sentimento de pertencimento de classe; em ensinar e aprender com a história;e, fundamentalmente, em identificar quem são seus companheiros de luta, mesmo que em muitos momentos nas batalhas, haja divergências de opiniões no campo da unidade estratégica.
         Como nos inspirou Mário Quintana: Muitos passarão... ADUFMAT passarinho!

 

 

Segunda, 16 Outubro 2023 08:58

 

Em seus últimos textos de análise de conjuntura, o ANDES-SN vem reafirmando que o aprofundamento da crise tem resultado no agravamento das contradições insuperáveis do capitalismo em nível global. Um dos principais sintomas desse processo é a intensificação de tensões internacionais e de conflitos históricos por autodeterminação nacional. É neste cenário que se insere o acirramento do conflito entre Israel e Palestina nos últimos dias.

Um contra-ataque sem precedentes realizado pelo Hamas em 05 de outubro – 50 anos após a guerra do Yom Kipur, quando forças do Egito e da Síria realizaram um ataque surpresa contra Israel – aprofundou a instabilidade que assola a região. Foi a maior demonstração de força militar já realizada pelo Hamas. Como resposta, o governo racista e de extrema direita de Benjamin Netanyahu declarou estado oficial de guerra.

Em poucos dias, já há milhares de mortos de distintas comunidades nacionais. Lamentamos pela morte de inocentes, independente de nacionalidade ou origem étnica e manifestamos nossa solidariedade às vítimas civis dos dois lados do conflito. É preciso reconhecer e afirmar que dentre as vítimas, a maioria é formada por aquelas e aqueles que vivem na Faixa de Gaza, região que pode ser considerada a maior prisão em céu aberto do mundo. Desde a criação de Israel em 1948, sucessivos governos têm atuado proibindo o contato entre famílias palestinas, pisoteando vítimas civis e negando independência nacional ao povo palestino.

É a política do capitalismo israelense, dirigido hoje por um bloco de extrema direita apoiado pelo imperialismo estadunidense que está na raiz do conflito. Décadas de devastação e luto por bombardeios, prisões arbitrárias, intensa violência de Estado, ocupação e anexação de territórios e, fundamentalmente, de negação de direitos humanos básicos ao povo palestino criaram condições favoráveis para a ação política do Hamas. Indiferente à ineficácia desta tática para a libertação do povo palestino, a ousada ação militar de 05 de outubro foi uma resposta à exploração, à opressão e ao regime de apartheid imposto por governos reacionários de Israel.

O governo do Estado de Israel tenta tirar proveito da existência de ações indiscriminadas contra trabalhadoras e trabalhadores que não são responsáveis pela violência de Estado para justificar a intensificação de ações violentas e brutais que violam todos os tratados humanitários existentes. Tudo isso, contando com amplo apoio da grande mídia corporativa capitalista.

Contra a promessa de Netanyahu de transformar a Faixa de Gaza em “uma cidade de escombros”, o povo palestino tem o direito de se organizar para se defender e lutar contra todos os ataques. Manifestamos nosso apoio e solidariedade a todas as ações organizadas de massas contra a opressão e a exploração, pois são elas que podem fortalecer o apoio (inclusive por judeus da classe trabalhadora que se opõem ao terrorismo de estado de Israel) às lutas por libertação nacional – diferentemente dos atos terroristas que matam civis da classe trabalhadora de maneira indiscriminada. A luta do povo palestino apenas é fragilizada quando apoiada por Estados reacionários ou forças fundamentalistas que sustentam a opressão às mulheres. Por isso, deve ser combinada com a luta pela emancipação social e territorial contra todas as formas de violência colonial, racista e religiosa, as quais apenas contribuem para perpetuar um sistema capitalista em crise e que está na raiz de todo o conflito.

Toda solidariedade ao povo palestino e às lutas por direitos sociais e autodeterminação.

Contra o massacre humanitário do povo palestino realizado pelo governo reacionário de Benjamin Netanyahu e com o apoio do imperialismo norte-americano.

Pelo fortalecimento da Campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções contra o Estado de Israel como forma de solidariedade internacional à luta do povo palestino!

 

Brasília(DF), 11 de outubro de 2023.

 

Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

Quarta, 11 Outubro 2023 16:58

 

No dia 23/10/23, às 14h, de forma on line e também presencial no Cine Teatro Cuiabá, vai acontecer a exibição do documentário "Até a Última Gota" (1980), com posterior debate com a presença do diretor, o cineasta Sérgio Rezende.

O documentário narra a morte de Juvenil Navarro de Souza, que vendia seu sangue para sustentar a familia, e escancara o submundo do "mercado" do plasma humano na América Latina naquele período.

A partir dessa discussão, será tratado o tema da PEC 10, de 2022 - A PEC do PLASMA, que propõe a comercialização do plasma no Brasil, sem levar em conta as Leis que regem a qualidade do sangue e a segurança transfusional dos pacientes politransfundidos, portadores de doenças hematológicas e de toda a população do país. Precisamos combater esse retrocesso.

VENHA AJUDAR A CONSTRUIR!

Participe e convide amigos, familiares, estudantes, pacientes, doadores de sangue e parceiros da doação de sangue! ????❤️????????

 

Fonte: Organização

Quarta, 11 Outubro 2023 16:54

 

A Adufmat-Ssind informa que, em decorrência do feriado de 12/10 e do ponto facultativo do dia 13/10, não haverá expediente na sede e subsedes do sindicato nesta quinta e sexta-feira. 

Retomaremos o atendimento na segunda-feira, 16/10. 

Quarta, 11 Outubro 2023 16:53

Nessa quarta-feira, 11/10, estudantes, docentes e servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) definiram as últimas questões relacionadas ao Regimento da Consulta Informal para escolha da Reitoria da instituição em 2024. Também foi aprovada a nominata dos membros da comissão da consulta, conforme indicado pelas três categorias.   

De acordo com o edital de convocação, foram debatidos três pontos de pauta: deliberação sobre o título da consulta; deliberação sobre o uso exclusivo de urnas eletrônicas; e a proposta de alteração da fórmula/computo do voto, colégio eleitoral ou colégio de votantes. 

De início, a Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind), o Sindicato dos Servidores Técnicos-administrativos (Sintuf-MT) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) fizeram informes sobre como as categorias estão encaminhando o processo. Os representantes das três entidades e também da Associação de Pós-graduandos da UFMT (APG-UFMT) ressaltaram que a consulta deste ano simboliza, antes de tudo, a redemocratização da universidade. 

A professora Lélica Lacerda, diretora geral adjunta da Adufmat-Ssind, destacou ainda que a Educação passou por um momento de duros ataques e desmontes, por isso, a realização Consulta, como prática de autogerenciamento e autonomia universitária, demarca também o esforço da comunidade acadêmica na defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade.     

O primeiro ponto de pauta debatido foi acerca do título da consulta. A proposta da Adufmat-Ssind foi de supressão do termo “informal”. A entidade defendeu que seria uma demarcação política atribuir formalidade à consulta. No entanto, a técnica-administrativa Leia de Souza explicou que o termo foi adotado justamente porque já houve questionamento jurídico a consultas não identificadas informais, prejudicando pleito anterior. Após o debate, foi aprovado a manutenção do título “consulta informal”.   

Com relação à não utilização de votos em separado, com uso exclusivo de urna eletrônica para tentar evitar voto em duplicidade, a discussão girou em torno das dificuldades de mobilizar e custear as despesas tanto materiais quanto humanas para atender a todos os polos. Além disso, os estudantes destacaram questões excepcionais, como o caso do campus da UFMT Araguaia, que funciona em duas unidades diferentes, exigindo o deslocamento da comunidade entre elas. Não utilizar o voto em separado poderia prejudicar quem, por ventura, estivesse listado em uma unidade, mas no dia da eleição tivesse aula na outra unidade. 

Por fim, após defesas favoráveis e contrárias, foi aprovada, com 39 votos, a manutenção da possibilidade de voto em separado, segundo a proposta apresentada originalmente. Os votos contrários foram 18. 

Os presentes também aprovaram a utilização de sistema eletrônico próprio, contratado pelas entidades e tendo como referência o modelo utilizado pelo Andes – Sindicato Nacional, para garantia da participação dos estudantes dos 39 polos de Ensino à Distância (EaD).    

O último ponto de pauta, sobre a fórmula de computo dos votos, colocou em contraposição as propostas obtenção de quociente a partir da divisão pelo número de votos válidos ou pelo colégio eleitoral. 

A questão também demandou ampla defesa e reclamação dos estudantes, que se sentiram prejudicados. Ao final, ficou decidido que será utilizada a fórmula também apresentada originalmente. 

Por fim, a plenária aprovou, ainda, o Regimento como um todo e a formação da comissão eleitoral, a partir dos nomes indicados por cada categoria. A previsão é de que o Edital de Convocação da Consulta com todas as informações pertinentes seja publicado no dia 19/10. 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind