Segunda, 22 Junho 2015 19:43

 

Os professores da UFRJ, reunidos em Assembleia Geral convocada pela Adufrj-SSind na Escola de Música, aprovaram hoje (dia 19) a adesão à greve nacional dos professores federais a partir de 23 de junho.

Na votação, que contou com a participação de docentes não sindicalizados, foram 193 favoráveis e 167 contrários à greve.

Agora, a Seção Sindical elegerá seus representantes a serem incorporados ao Comando Nacional de Greve do Andes-SN.

Também ficou decidido que a categoria participará de ato em defesa da Educação Pública no próximo dia 25 de junho.

Foto: Samuel Tosta

Leia mais em:

EBC, 20 DE JUNHO DE 2015 

 Professores da UFRJ entram em greve a partir de terça-feira 

EXTRA GLOBO, 20 DE JUNHO DE 2015 

 Professores da UFRJ em greve a partir do dia 23 

EBC, 22 DE JUNHO DE 2015 

Professores em greve reúnem-se amanhã com MEC para avaliar reivindicações 

ANDES, 20 DE JUNHO DE 2015 

ANDES-SN: COMUNICADO Nº 15 – 20 DE JUNHO DE 2015 

ADUFRJ, 15 DE JUNHO DE 2015 

EBC, 19 DE JUNHO DE 2015 

Professores de metade das universidades federais estão em greve

Sexta, 19 Junho 2015 18:17

Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) seguem firmes na greve. Nesta sexta-feira (19/06), os docentes se reuniram em Assembleia Geral para avaliar o Movimento que já dura 22 dias. Para eles, o momento deve ser de união e coesão, em especial porque o governo deu o primeiro passo para um possível diálogo e agendou reunião com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes – SN) para o próximo dia 23. 

“Em nenhuma outra greve o governo tomou a iniciativa de ouvir o Comando Nacional de Greve, ainda mais num espaço de tempo tão curto, de 20 dias”, disse o professor Roberto Boaventura. 

Durante os Informes sobre o Movimento em âmbitos local e nacional, os professores destacaram a adesão de novas Seções Sindicais. No decorrer da última semana, o quadro evoluiu de 27 para 34. 

Para fortalecer o Movimento, os docentes decidiram ampliar ainda mais a divulgação de suas reivindicações, cujos pontos têm como orientação a defesa da Educação Superior. Dentre eles, condições de trabalho, autonomia universitária, reestruturação da carreira e valorização da categoria - que não tem sequer data base para negociação. Assim como os demais servidores públicos federais, a categoria docente reivindica 27,3% de recomposição salarial.   

Os docentes elegeram delegados e observadores para acompanhar o Comando Nacional de Greve em Brasília, bem como para a reunião ampliada dos servidores federais a ser realizada no dia 28/06, também em Brasília. 

Também foi encaminhado que a próxima Assembleia Geral será realizada na próxima quinta-feira (25/06) às 8h30 para debater exclusivamente a pauta interna.        

 Luana Soutos

Assessoria do Comando Local de Greve

Sexta, 19 Junho 2015 18:14

Mais uma atividade de greve na Universidade Federal de Mato Grosso foi realizada nesta quinta-feira (18/06). O Prof. Dr. Amauri Fragoso, da Universidade Federal da Paraíba – Campina Grande e tesoureiro do Andes - SN, desenvolveu um excelente debate, contextualizando a carreira docente no cenário político-econômico brasileiro dos últimos anos.     

Com o tema “Repercussões conceituais e financeiras sobre a Carreira docente”, o professor demonstrou, inclusive com dados estatísticos, que os docentes têm perdido muito com as últimas alterações da carreira e defendeu a greve. “Essa greve é, antes de tudo, de resistência. Se não sairmos dela com ganhos, pelo menos poderemos dizer que houve resistência com relação à perda de direitos já conquistados”, afirmou.   

Para o professor, o projeto de carreira aprovado entre 2012 e 2013 traz uma série de distorções e anomias, que prejudicam todos os trabalhadores da carreira, dos que estão iniciando até os que já se aposentaram. “Não há lógica na nossa carreira”, disse, enquanto refletia sobre as progressões, cargos e níveis.

Diante disso, as projeções para o futuro da carreira não foram boas, considerando, inclusive, a contratação de docentes por meio de Organizações Sociais.   

Em contrapartida, Fragoso apresentou a proposta de carreira do Andes-SN, que inclui salário estabelecido a partir de cálculos do DIEESE e o período de 24 anos para chegar ao topo da carreira.   

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa do Comando Local de Greve

Quinta, 18 Junho 2015 13:27

Caros colegas:

Segue anexo o Boletim de Greve No 01, preparado pela Comissão de Comunicação do Comando Local de Greve (CUA/UFMT). A ideia do Boletim é ser uma forma de comunicação que chega a todos via e-mail, completando, assim, as informações feitas por fecebook, cartazes, panfletos, faixas, entrevistas e releases para a imprensa. Amanhã deve circular nova edição, com mais informações. 

Seguem também a Carta à Sociedade, preparada pelo Andes, e o panfleto elaborado aqui no Campus Araguaia, pela mesma Comissão.Seria interessante fazer este material chegar aos estudantes, mas não tenho os e-mails. 

Um abraço!

Quarta, 17 Junho 2015 13:37

18/06 – 14h

COMANDO DE GREVE REALIZA DEBATE COM O TEMA

“REPERCUSSÕES CONCEITUAIS E FINANCEIRAS NA CARREIRA DO DOCENTE”

O Comando Local de Greve dos docentes da UFMT convida todos os interessados para a palestra “Repercussões Conceituais e Financeiras da Carreira do Docente”, que será ministrada no dia 18 de junho pelo Prof. Dr. Amauri Fragoso (UFPB-CG). O debate será realizado no auditório da Adufmat.

Amauri Fragoso de Medeiros é tesoureiro e encarregado de relações sindicais do ANDES-SN. Como docente, atua na Unidade Acadêmica de Física do CCT da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, desde 1989. É graduado em física pela Universidade Estadual da Paraíba, mestre em Ensino de Ciências (Modalidade Física e Química) pela USP, doutor em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e pós-doutor pela Utah State University, nos Estados Unidos. Pesquisador nível ID do CNPQ, foi secretário-geral da Sociedade Brasileira Geofísica Espacial e Aeronomia (SBGEA) e membro suplente do Colegiado Pleno da UFCG. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Aeronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: airglow, gravity waves, imager, bore e plasma dubble. 

24/06 – 8h30

DEBATE SOBRE “A CRISE CONTEMPORÂNEA E OS IMPACTOS NA EDUCAÇÃO”

Os professores do Comando de Greve da UFMT convidam todos os interessados para o debate “A crise contemporânea e os impactos na Educação”, que será ministrado pelo Prof. Dr. Ivo Tonet, da Universidade Federal do Alagoas (UFAL) no dia 24 de junho, às 8h30, no auditório da Adufmat.

O professor Ivo Tonet é graduado em Letras pela Universidade Federal do Paraná, mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professor de filosofia da Universidade Federal do Alagoas. Tem experiência na área de filosofia, com ênfase em filosofia política, atuando principalmente nos seguintes temas: socialismo, marxismo, política e educação. 

Comando Local de Greve  

Nayara Araújo
Jornalista
(65) 9625-7250

 

 

 

Terça, 16 Junho 2015 19:03

Com a intenção de ampliar os debates e movimentar a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) durante o período de greve, a Associação dos Docentes da instituição (Adufmat) recebeu nesta terça-feira (16/06) o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Gilmar Mauro, para debate com o tema “Análise de conjuntura: as lutas no campo e na cidade”. 

A atividade fez parte do “Ciclo de Debates Conexões de Saberes 2015”, organizado pelo MST em parceria com grupos do Programa de Educação Tutorial/PET Conexões de Saberes da UFMT. 

Os docentes da Universidade, em greve desde 28 de maio, acompanharam o debate e o Comando Local de Greve repassou informações sobre o Movimento, ressaltando as dificuldades colocadas pelo atual governo para iniciar as negociações. 

Durante sua analise, Gilmar Mauro afirmou que o momento histórico em que vivemos é de aprofundamento do capital e que isso incide, diretamente, sobre a forma de organização dos trabalhadores e, consequentemente suas conquistas. Além disso, segundo ele, o processo de reorganização da produção precariza as relações de trabalho. “As inúmeras greves que temos tido no país são reflexo deste cenário de precarização”, disse.    

Nesta perspectiva, críticas aos movimentos sociais não devem ser restritas a diretorias, mas sim, considerando o contexto de ataque às organizações, feitas por meio de cooptação ou mesmo repressão. 

O dirigente colocou que ainda é um desfio para os movimentos sociais organizados aprofundar esse debate, questionando seus impactos e avaliando, inclusive, os papéis das organizações. Para ele, é necessário desenvolver novos instrumentos de mobilização dos trabalhadores. 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa do Comando Local de Greve

Terça, 16 Junho 2015 14:36

 

 

 

18/06 às 14h - Comando de greve realiza debate com o tema “Repercussões Conceituais e Financeiras na Carreira Docente”  
 
O Comando Local de Greve dos docentes da UFMT convida todos os interessados para a palestra “Repercussões Conceituais e Financeiras na Carreira Docente”, que será ministrada no dia 18 de junho, às 14h, pelo Prof. Dr. Amauri Fragoso de Medeiros (UFPB-CG). O debate será realizado no auditório da Adufmat. 
 
Amauri Fragoso de Medeiros é tesoureiro e encarregado de relações sindicais do ANDES-SN. 
 
Como docente, atua na Unidade Acadêmica de Física do CCT da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, desde 1989. É graduado em Física pela Universidade Estadual da Paraíba, mestre em Ensino de Ciências (Modalidade Física e Química) pela USP, doutor em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e pós-doutor pela Utah State University, nos Estados Unidos. Pesquisador Nível ID do CNPQ, foi secretário geral da Sociedade Brasileira Geofísica Espacial e Aeronomia (SBGEA) e membro suplente do Colegiado Pleno da UFCG. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Aeronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: airglow, gravity waves, imager, bore e plasma bubble.

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Quinta, 11 Junho 2015 13:23

UFMT: professores reafirmam greve e decidem intensificar atividades 

Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em greve desde o dia 28 de maio, decidiram em Assembleia realizada quarta-feira (10/06), não só manter a greve, mas intensificar as atividades. Para os docentes, o movimento tem ganhado corpo em âmbito nacional – pois já conta com 29 Seções Sindicais em greve e outras discutindo a possibilidade de paralisar suas atividades. 

Os principais itens da pauta da Assembleia contemplaram informes do Comando de Greve, avaliação do Movimento e indicação de um delegado para acompanhar as atividades do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN. 

Delegados da Adufmat fizeram informes sobre a participação no 2º Congresso da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), realizado na última semana em Sumaré, São Paulo. Destacaram inicialmente a importância da mesa de abertura, configurada em painel de debate sobre as conjunturas nacional e internacional. Fizeram parte dessa mesa os seguintes membros: Luciana Genro (PSOL), José Maria (PSTU) e Mauro Iasi (PCB). Outros três painéis também foram destacados pelos delegados: painel sobre o campo; sobre o movimento operário/ sindical e organização de base; sobre opressão, violência e criminalização. “Dos painéis participaram representantes de movimentos sociais e sindicais com riquíssimos depoimento”, comentaram.  

Do Congresso da CSP-Conlutas foram, ainda, ressaltados os momentos destinados aos debates sobre o balanço político e organizativo da Central, bem como seu plano de lutas para o próximo biênio.  

Na sequência, as comissões do Comando Local de Greve expuseram as ações que estão sendo desenvolvidas, destacando o contato com os comandos de greve dos técnicos e estudantes da UFMT, bem como os eventos que serão realizados: duas mesas de debate com os temas “A crise contemporânea e os impactos na Educação” (18/06) e “Repercussões Conceituais e Financeiras na Carreira Docente”, além de exibição de vídeos e atividades externas. 

Durante as avaliações, intervenções de professores ressaltaram a intenção de fortalecer a greve e questionar o financiamento público da educação a setores privados. Do conjunto das intervenções, foram destacados o aprofundamento dos debates acerca da conjuntura econômica e política nacional, considerando que elas incidem diretamente nas políticas sociais e programas utilizados na Universidade e a defesa do financiamento público da educação. 

Foi avaliado ainda que a administração da UFMT poderia estar utilizando a greve dos docentes para justificar a suspensão de alguns serviços, destacadamente o fechamento do Restaurante Universitário (RU), com o intuito de economizar, embora boa parte de seus funcionários seja terceirizada. 

Ficou decidido que, para fortalecer a greve, os professores vão solicitar uma reunião com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes dos Institutos Federais de Ensino Superior) e entregar um documento, cobrando uma posição em defesa do não contingenciamento da educação. As atividades serão intensificadas com palestras e ações dentro e fora da universidade. Houve também colocações em defesa da elaboração e divulgação de uma agenda semanal, além da orientação para que os professores conversem com seus colegas de departamento sobre a importância da participação e fortalecimento do Movimento. 

Sobre a indicação de um delegado para acompanhar as atividades do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN, os professores decidiram que a professora Vanessa Furtado, que já está em Brasília, como observadora, será, agora, delegada.               

O professor Marcos Caron e um representante dos estudantes ficaram responsáveis por encaminhar a questão da pauta interna, juntamente com outros professores ou estudantes que se colocarem à disposição. 

Mais informações sobre a greve dos docentes na UFMT e no Brasil você encontra no site do ANDES-SN (http://grevenasfederais.andes.org.br/) e na página da Adufmat (http://www.adufmat.org.br/portal/).