Segunda, 31 Julho 2023 09:05

 

 

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Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
 
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Por Vicente Machado de Avila

Professor aposentado da UFMT
 

 

I – CASAL NO HOTEL
Lá pelas tantas da madruga ela acorda gritando e chorando: “Nossa senhora! Meu Deus!” Ele acorda perguntando: Meu bem o que foi? Ela: Sonhei que estava caindo num profundo abismo. Só não despenquei porque segurei num arbusto. – Ela, vamos dormir. – Ele, Sim! Vamos dormir, mas para que eu durma, você deve se soltar do arbusto.
II – PESSOA ZAP
- Chefe você resolveu aquele problema? Não, mas passei um ZAP para ele.
III - PERGUNTARAM PARA DEUS: Porque o senhor fez o Bolsonaro deste jeito? Resposta: Acabou o meu estoque de barro então eu o fiz de matéria fecal.
IV – O CRESCIMENTO DO BOLSONARISMO:
BRASILINO SAKATUDO: sim, ele vem crescendo. JANJALINDA: O crescimento é como rabo de cavalo, para baixo.

V – LIGA-DESLIGA: A TV do futuro, se o Bolsonaro começa a falar e o Corinthians está perdendo, ela desliga automaticamente.

VI – RABO MAIOR QUE O CORPO: É o caso daquele esquilo que aparece na TV na floresta próxima do morro do Cristo Redentor.    
 

  • VII – BESTEIROL: Este triálogo resgata o famoso besteirol de Miguel Falabella, Guilherme Karan e outros. 

 

Aquele abraço,   

 

Cuiabá-MT., 26 de julho de 2023.

Professor Vicente Machado Ávila
 

Sexta, 21 Julho 2023 10:14

 

 

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Por Vicente Machado de Avila

Professor Aposentado da UFMT

 

 

Governo A

 

Governo B

1.Deixou expostos a garimpeiros/madeireiros assassinos


Yanomamis

1.Expulsou os garimpeiros/madeireiros e está dando assistência humanitária aos indígenas e também queimou os barracos e as ferramentas

2.Não se vacinou e fez campanha para o uso da cloroquina


Vacinação

2.Vacinou-se e fez campanha com base na ciência

3.Discriminou os países de esquerda


Mercosul

3.Acolheu e está desenvolvendo esforços para inserção na comunidade internacional

4.Através dos CAC’s, espalhou armas e munições


Segurança Pública

4.Está acolhendo e convidando as ditaduras do continente para a Democracia


5.Estrangulou as finanças públicas


Finanças


5.Esta fazendo a reforma tributária

6.Fraco no combate ao desmatamento e às queimadas


Meio
Ambiente

6.Está intensificando o combate as queimadas e ao desmatamento. Também está buscando recursos financeiros para a melhoria do controle do meio ambiente.

7.Agressões quixotescas, vazias e autoritárias 


STF e TSE

7.Agradecimentos pelo apoio as medidas benéficas para população


8.Indiferente


Endividamento


8.Criou o programa DESENROLA


9.Tanto faz morrer 30 como 300


Violência


9.Aumento do controle sobre os Cac’s e a posse de armas


10.Salários homem/mulher

Igualdade
Salarial entre homem e mulher para as mesmas funções


10.Está criando legislação que resolve o problema

II – POEMA

“Quem semeia amor colhe amizade. Quem semeia vento colhe tempestade. E que semeia armas e ódio colhe inelegibilidade.”

Aquele abraço,    

 

Cuiabá-MT., 19 de julho de 2023.

Professor Vicente Machado Ávila

 

Sexta, 23 Junho 2023 16:14

 

 

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Por Vicente Machado de Avila

Professor Aposentado da UFMT

 

                                                              PROJETOS:

I – FOME ZERO (COM PARCERIAS PÚBLICO/PRIVADA).
O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, mais tem 33.000.000 (trinta e três milhões) de pessoas passando fome.
Temos experiência no combate a fome adquirida com o programa FOME ZERO.
Uma boa parte das grandes empresas demonstrou solidariedade no inicio da pandemia, oferecendo cestas básicas e donativos mais calamidades.
O governo LULA tem priorizado atender os humildes e excluídos.
OBS: pode também ser criado um programa de adoção temporária de famílias em externa pobreza. A adesão das empresas será voluntariamente a convite do governo.     

II – DESCONCENTRAÇÃO/DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, ATRAVÉS DAS LOTERIAS (LOTOFÁCIL). Os apostadores de 1 (um) bilhetinho pagam 90% dos custos das apostas e recebem apenas 10% da premiação. Trata-se de uma flagrante injustiça!
PROPOSTA: Vai aqui, em duas etapas, uma proposta para corrigir essa violenta distorção: 1ª etapa – pagar 8 (oito) reais para os acertos de 11 pontos da lotofácil; 2ª etapa – avaliar e pagar 10 (dez) reais para os acertos de 11 pontos.    

III – CIG - Conselho informal de Gurus - O PT deve retomar a experiência passada de militância de gurus, priorizando o atendimento ao presidente Lula. O PT também deve organizar o seu CIG. 
 

Aquele abraço,    

Cuiabá-MT., 23 de junho de 2023.


Professor Vicente Machado Ávila

Segunda, 12 Junho 2023 15:42

 

 

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Por Vicente Machado de Avila

Professora aposentado da UFMT

 

TRIÁLOGO 35

I – JÁ PASSOU, JÁ FOI, JÁ ERA...

a.   O que é o neoliberalismo? O neoliberalismo é uma revolução capitalista. Na pratica, quebra as fronteiras nacionais e estimula a livre circulação do capital (capitalismo sem fronteiras).

b.  Histórico: O neoliberalismo surgiu na década de 90 do século 20, após a extinção da URSS (União das Republicas Socialista Soviéticas) e a queda do muro do Berlin.

c.   No Brasil os principais líderes neoliberais foram: Fernando Collor de Mello e Jair Bolsonaro. Collor está a caminho do xilindró, Jair Bolsonaro (vai depor na CPI dos golpistas do dia 22/06/2023). Nos Estados Unidos da América Donald Trump está respondendo na justiça por 37 crimes (logicamente não será candidato no ano que vem; se for seu será o número 37).

d.  Destaque: O neoliberalismo não tem um projeto para a sociedade, governa para a elite abastada, utilizando como palanque a mídia eletrônica e as fake news. Para eles não existem adversários e sim inimigos. Sabendo disso fica fácil saber por que Trump e Bolsonaro foram derrotados nas últimas eleições. Ambos têm como ponto comum invadirem palácios governamentais.

 

II - 2ª PARTE: MERITOCRACIA
O ANTI-POLITICO E A ANTI-POLITICA

            Aqui xingamos os maus políticos e esquecemos os bons. As conseqüências são catastróficas. Cinicamente o Fernando Collor se elegeu presidente usando a bandeira do anti-político. TRIALOGO 16 se propõe a romper com essa realidade; já homenageamos as professoras Enelinda Scala e Serys Slhessarenko e seguiremos neste caminho. 
Digitou e colaborou: RN (anônima)

Aquele abraço,  
  

Cuiabá-MT.,12 de junho de 2023.


Professor Vicente Machado Ávila

 

Quarta, 24 Maio 2023 09:54

 

 

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Por Vicente Machado de Avila

Professor aposentado da UFMT

 


I – CHOQUES DO FUTURO E DO PRESENTE

Alvin Toffler acertou as previsões sobre a mídia eletrônica. Agora, estou propondo “O Choque do Presente – “Controle Planetário da Natalidade”.
Nos meus tempos de universitário (década de 60 do século passado), a esquerda defendia a tese que o problema da miséria é decorrente da má distribuição de renda. Isso ainda é parcialmente verdadeiro, vários programas de distribuição de renda foram praticados, destacando-se o Bolsa Família do LULA, mesmo assim, 33 milhões de pessoas ainda passam fome no Brasil e mais de 9 milhões estão desempregadas. No mundo, a fome atinge 29,3% das pessoas – ONU.
 
II – EQUAÇÃO DA EXAUSTÃO MUNDO 8.000.000.000 de habitantes
                                                               510.100.000 Km² (colaborou Franciele Mendez)
                                                               
                                                                          BRASIL 211.755.692 de habitantes 

                                                                       8.510.345,538 habitantes/Km²). E lógico que a terra está suportando esta carga graças ao uso do espaço vertical (arranha-céu).


III - SINAIS DOS TEMPOS: Muitos sinais de exaustão estão surgindo. Citaremos os principais: Grandes lagos estão secando; a seca do nordeste migrou para o estado do Rio Grande do Sul; especialista informam que a temperatura do planeta subirá 1,5ºC até 2027.

IV – PROPOSTA: O Brasil deve propor a organização de uma comissão Brasil/China para a formulação de programa/projetos de CONTROLE PLANETÁRIO DA NATALIDADE.

Digitaram: RN anônima e André Arce Vera Ávila

 

Cuiabá-MT., 23 de maio de 2023.


Professor Vicente Machado Ávila

Segunda, 24 Abril 2023 09:31

 

 

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Por Vicente Machado de Avila

Professor aposentado da UFMT
 

 

I – DÉCIMO JÚNIO JUVENAL (DECIMUS LUNIUS JUVENALIS – nascimento 55 (século I) e morte 60 (século II), Cidadania Roma Antiga, Ocupação poeta, escritor e historiador, Obras destacadas Sátiras). Este e o autor da famosa frase “MENS SANA IN CORPORE SANO”. Infelizmente a brilhante sabedoria não foi posta em prática até hoje.

II – EDUCAÇÃO: Para por em prática a sabedoria de Juvenal, faz-se necessária uma revolução educacional/cultural.

III - PROPOSTA REVOLUCIONÁRIA: Este é o objetivo deste artigo. Pretende-se fazer uma “fusão” entre a educação pedagógica e a educação física

IV – PARCERIAS NECESSÁRIAS: Secretaria de Educação e Secretaria de Segurança Pública. Parte-se do pressuposto que os jovens estudantes participando também da educação física não ficarão expostos à tentação para o crime. As parcerias são necessárias, tendo em vista que a tese aqui exposta pressupõe uma expressiva redução da delinqüência juvenil (a ser confirmada pelas estatísticas policiais).

V – PROVAVEL REFLEXO NA SEGURANÇA DA SOCIEDADE: As estatísticas policiais informam que um elevado percentual dos atos de violências é praticado nas famílias.

VI – O AFETIVO: A afetividade nunca pode ser esquecida. Para não tornar esta proposta muito extensa, deixaremos a questão da afetividade para outra ocasião. Ressaltando porém, que a Educação Artística também tem um papel importante na formação de pessoas Humanas e Civilizadas.  

VII – ESPERANÇA DO FUTURO: Manifestamos a nossa fé nesta revolução, a qual posta em prática trará, com certeza, uma sociedade de paz e alegria de viver!
 


Cuiabá-MT.,  20 de abril de 2023.


Professor Vicente Machado Ávila

Segunda, 03 Abril 2023 10:14

 

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Por Vicente Machado de Avila

Professor aposentado da UFMT
 

 

 

I – O CAPITALISMO: Surgiu no século XV, a partir da passagem da Idade Média para a Idade Moderna, com a decadência do sistema feudal para uma nova classe social, a Burguesia.

II – A ESQUERDA: No Reino Unido o parlamento era dividido em duas classes: A classe dos comuns (esquerda) que ficava do lado esquerdo à frente da mesa diretora e a classe nobre (direta) que assentava do lado direito.

III – O QUE ESPERAR DO CAPITALISMO?  O capitalismo já tem mais de meio milênio e até agora não resolveu o problema central da humanidade.

IV – A FOME NO BRASIL E NO MUNDO: Dos 8.000.000.000 bilhões de pessoas existentes no mundo, em julho de 2022, o Relatório da ONU aponta que agravamento da fome mundial atinge 29,3% da população mundial. No Brasil a busca da solução para a fome ocorreu inicialmente em 1989, quando o Lula disse que todo brasileiro deve ter um prato de comida no almoço e no jantar. Criou o bolsa família e tirou 36.000.000 milhões de pessoas da miséria. O noticiário está informando 02 números diferentes para a fome: 1º 133.000.000 milhões e 2º 125.000.000 milhões. Trabalhando com a população de 210.000.000 milhões de habitantes, o primeiro número indica que mais da metade da população brasileira passa fome. Ressalva-se que o Brasil é o 4º maior produtor de alimento do mundo.

V- SE VOCÊ LEITOR (A): Quiser continuar acreditando no CAPITALISMO, desejo-lhe boa sorte.

VI – EM 1989 O SURGIMENTO DO NOVO: Da poeira da queda do muro de Berlim surgiu o GOVERNO POPULAR INCLUSIVO. A república popular da China tirou 800.000.000 milhões de pessoas da miséria; criou uma robusta classe média e é o 2º maior PIB do mundo.

 

Cuiabá-MT.,  30 de março de 2023.

Professor Vicente Machado Ávila

Quarta, 29 Março 2023 17:16

 

Representantes do ANDES-SN se reuniram na tarde desta segunda-feira (27) com a Secretária de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC), Denise Carvalho. O encontro, solicitado pelo Sindicato Nacional, tratou dos onze pontos programáticos para a Educação Pública definidos pelo ANDES-SN, e já protocolados junto ao MEC no início de janeiro.

 

Entre as questões tratadas estão a revogação da Emenda Constitucional 95, a reestruturação da carreira docente e a necessidade urgente de instalação das mesas setoriais de negociação com o governo. Também foram reforçadas, com a Secretária da Sesu, a importância da recomposição orçamentária das Instituições Federais de Ensino (IFE) e a ampliação e consolidação da política de Cotas, tanto para estudantes quanto para docentes, como da política de acesso e permanência e assistência estudantil.

Outro tema abordado foi o Reuni Digital. Segundo Francieli Rebelatto, 2ª secretária do ANDES-SN presente na reunião, a secretária Denise Carvalho sinalizou que o programa não se consolidou e que não há intenção do governo em levar adiante o projeto implementado durante o governo Bolsonaro. “Também tratamos da questão da previdência e nossa crítica ao Funpresp e a defesa da revogação tanto do Fundo quanto da Reforma da Previdência. Colocamos ainda a necessidade de revogação também da Reforma do Ensino Médio. Sobre esse ponto, a secretária da Sesu informou que essa semana o MEC irá instituir um GT [grupo de trabalho] específico sobre a BNC Formação”, comentou Francieli.

Os entraves nas progressões docentes, que vêm sendo tratadas de formas distintas pelas universidades, também foram discutidos. A representante da Sesu comentou que a Equipe de Educação da Procuradoria-Geral Federal (PGF) está se debruçando sobre a questão para apresentar uma orientação geral às instituições. Denise indicou que o ANDES-SN se reúna com a PGF para tratar da questão. “Iremos solicitar uma agenda com a PGF para aprofundar o diálogo sobre essa questão e buscar solucionar o problema que afeta muitos professoras e muitos professores, impactando inclusive financeiramente”, disse a diretora do Sindicato Nacional.

Intervenções nas IFE

De acordo com a diretora do Sindicato Nacional, a maior parte da reunião foi dedicada ao debate sobre as intervenções nas IFE durante a gestão de Jair Bolsonaro, com a indicação, em mais de 20 instituições, de reitores e reitoras que não estavam em primeiro na lista tríplice encaminhada pelas universidades ao MEC. Na avaliação do ANDES-SN, as nomeações configuram em grave desrespeito à autonomia universitária e devem ser revogadas.

Foram apresentadas como exemplo as situações da Universidade Federal da Fronteira Sul e do Vale do Jequitinhonha e Mucuri, onde as comunidades têm sido alvo de perseguições e processos administrativos por parte de gestores bolsonaristas autoritários. O presidente da Associação de Docentes da Universidade Federal da Paraíba (Adufpb Seção Sindical do ANDES-SN), Cristiano Bonneau, também participou da audiência e relatou a situação na sua universidade.

No entanto, a posição do MEC, colocada na reunião, é que, embora não seja legítima, a indicação de nome que consta na lista tríplice, mas não foi o mais votado pela comunidade acadêmica não é ilegal. Nesse sentido, o MEC atuará para uma mudança na legislação e pelo fim da lista tríplice. Apenas os gestores e as gestoras empossados que não participaram do processo de escolha nas instituições serão exonerados e exoneradas dos cargos.

 

“A representante da Sesu nos indicou reunir com o deputado Ivan Valente [PSol/SP], que é relator na Comissão de Educação de um projeto de lei que trata da escolha de dirigentes, sobre a possibilidade de avançar numa proposta pelo fim da lista tríplice e também buscar diálogo com a Andifes para fortalecer a luta e articulação por essa pauta junto ao Congresso Nacional”, comentou a 2ª secretária do Sindicato Nacional.

Para Francieli, que também é da coordenação do Setor das Ifes do ANDES-SN, depois de tanto tempo sem mesa de diálogo com governo, foi muito importante a oportunidade de reafirmar as pautas imediata e histórica da categoria docente. Entretanto, ela reafirma que a resposta do MEC em relação à manutenção dos interventores é inaceitável para as mais de 20 comunidades acadêmicas, que têm lutado diariamente contra a destruição da democracia nas universidades. O ANDES SN não irá recuar dessa pauta e dará continuidade a luta contra as intervenções, já apontando uma agenda de luta no dia 4 de abril.

“O governo assumiu o compromisso de avançar numa mudança no processo da lista tríplice, reconheceu a importância dos pontos colocados pelo ANDES-SN, em especial a necessidade do debate sobre a reestruturação carreira docente e sobre a recomposição dos orçamentos para manutenção das universidades e ampliação da política de acesso e permanência”, contou.

Porém, a diretora do Sindicato Nacional ressalta que é fundamental manter a mobilização e pressão constantes nas IFE e também em Brasília para garantir avanços concretos nas pautas da categoria. “Sabemos das contradições colocadas no interior desse governo, em especial no MEC. E, somente a nossa luta organizada pela base será capaz de garantir as mudanças necessárias. Por isso, temos construído uma agenda de lutas que reforça nossas pautas em especial em relação às intervenções, com jornada de lutas nas universidades e em Brasília, na semana que vem. Precisamos manter também a mobilização constante nas universidades, por meio das seções sindicais, para pressionar os reitores e as reitoras”, convoca.

Também participaram da reunião representando o ANDES-SN, Zuleide Queiroz, 2ª vice-presidenta do Sindicato, Neila de Souza, 1ª vice-presidenta da Regional Planalto, e Claudio Mendonça, 2º vice-presidente da Regional Nordeste 1.

 

 

Fonte: Andes-SN

Quinta, 23 Março 2023 15:42

 

 

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Por Vicente Machado de Avila

Professor Aposentado da UFMT
 

 

I – UMA RELAÇÃO FORA DOS TRILHOS/EIXOS/CAIXINHA
Quem acompanha o noticiário cotidiano já percebeu que as relações homem-mulher estão (em grande parte) fora do normal/caixinha.

II – MANDAMENTO INVERTIDO: “Amai-vos uns aos outros”
O mandamento acima está sendo substituído por “odiai-vos uns aos outros”. Em Mato Grosso o FEMINICIDIO é saliente. Se um pai mata a mãe, a facada, nas presenças dos filhos, o que sobra de civilização?

III – O QUE FAZER?
É preciso agir com urgência/competência/abrangência. Com que ferramentas?

1.  Família: educação dirigida para a vida (ver Triálogo 25); amparo às famílias vitima de violência;

2.  Igrejas – além da espiritualidade as igrejas devem também formular e praticar uma “teologia da vida terrena”;

3.  Organizações: convocar todas as organizações públicas e particulares. Todas as organizações devem ser convocadas para construir uma sociedade civilizada que abandone o ódio e adote o AMOR.  

IV – O RANKING DA FELICIDADE: O Brasil é o 49º no ranking da felicidade. Uma comitiva deve visitar a Finlândia e instituir um programa, com metas quantitativas, de ascensão no ranking da felicidade.
V – ORAÇÃO PROPOSTA “Não matei, não roubei, não agredi e não menti”. Estou em paz com a minha consciência e com a sociedade. Estou de  bem com a vida e com DEUS.
 



Cuiabá-MT.,  21 de março de 2023.



Professor Vicente Machado Ávila

Quinta, 09 Março 2023 16:22

  

Pela primeira vez na história de Mato Grosso, mulheres realizaram um acampamento pedagógico como atividade relacionada ao Dia Internacional de Luta das Mulheres – Oito de Março. A ideia foi debater questões de interesse comum e, a partir disso, elaborar um documento com uma série de reivindicações que serão entregues a autoridades, instituições e representantes públicos do estado. A atividade começou na noite do dia 06/03 e terminou após um ato público no dia 08/03, que teve início na Praça Ulisses Guimarães e terminou em frente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).  

 

“Em 2022, uma companheira tombou por dia, vítima do feminicídio; foram notificadas 38 violências contra a mulher por hora na Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos e 93 estupros por dia. Nesta máquina de moer mulheres, as negras e trans são as mais violadas: 67% dos feminicídio foi contra mulheres negras; 26% contra mulheres brancas e 1% indígenas; e 38% das violências contra pessoas trans no mundo aconteceram no Brasil”, apontaram as acampadas em documento elaborado já no primeiro dia, demonstrando a realidade que pretendem mudar.

 

A lista de demandas construída nesses dias de imersão contou com a contribuição de mulheres que vivem nas cidades e no campo, indígenas, quilombolas, trans, fartas de tanta insegurança e privação. Entre as ações reivindicadas estão: o assentamento imediato de 680 famílias já acampadas há quase 20 anos - direito garantido pela constituição; políticas públicas para as famílias já assentadas, que garantam produção e comercialização de alimentos saudáveis, acesso a direitos básicos relacionados a saúde e assistência social; implementação das delegacias especializadas das mulheres nas cidades do interior onde não tem e efetivação daquelas que já existem, mas estão precarizadas; melhor preparo da Polícia para tratar casos de violência contra as mulheres; atuação política para revogação das contrarreformas Trabalhista, da Previdência, e da Lei de Tetos de Gastos; políticas de equiparação salarial, entre outras.

 

Para a diretora estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Devanir Araújo de Oliveira, esta primeira experiência de acampamento possibilitou a observação de que, apesar das diferenças, há muitos pontos de reivindicações em comum entres todas as mulheres. “É muito interessante essa construção coletiva que reúne mulheres do campo e da cidade. Uma experiência muito bonita, porque são diferentes realidades com muitas pautas em comum. Nós temos representação de mulheres camponesas e urbanas de várias regiões do estado, e isso é muito importante porque é uma construção que ultrapassa esse oito de março. A gente quer continuar construindo essa aliança e cumplicidade. Nós precisamos unificar a nossa pauta, porque temos muitos pontos em comum. Nós, que somos do campo, temos uma pauta, que é a terra, a infraestrutura para os nossos assentamentos, assim como temos, na cidade, as mulheres urbanas com as pautas de infraestrutura. Esse é o sentido da luta. E essa aliança do campo e da cidade que a gente faz para construir uma sociedade de fato para a classe trabalhadora, que constrói a riqueza desse país”, afirmou.

 

 

Segundo a dirigente, o grupo protocolou ofícios em várias secretarias (Agricultura, Saúde, Segurança Pública, Educação) e no próprio Governo do Estado, propondo uma audiência pública para o dia 08/03. Mesmo com a inviabilidade da abertura de agenda, as mulheres vão continuar tentando.

 

“A gente volta para nossas regionais muito animadas por esse processo, por essa construção coletiva. Cada oito de março é um aprendizado e nós estamos levando esse aprendizado. Esse ano vai ser um ano de muita luta. Em abril nós temos luta novamente, o abril vermelho, também é uma construção coletiva dos movimentos sociais do campo de pequenos produtores”, disse Oliveira.

 

Apesar de alguns dos pontos da pauta serem conhecidos, o documento ainda está em construção e será avaliado novamente por todas, antes dos protocolos.

 

A professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Mírian Sewo, participou do evento como militante feminista, ciente da importância da organização como ferramenta de transformação social. “Estou acompanhando o acampamento desde o  planejamento, conciliando trabalho e luta, que é a nossa condição de sempre. O oito de março marca o início das lutas que vão prosseguir durante todo o ano. É uma data muito importante para nós, porque, em geral, a nossa condição enquanto mulher nessa sociedade tem se modificado muito pouco. A gente vê alguns avanços, mas o Brasil ainda é o quinto país que mais mata mulheres; Mato Grosso é um dos estados com maior taxa de feminicídio – foram cerca de 48 no ano passado e, este ano, a gente já está com quatro. Além disso nós temos um alto índice de violência sexual com meninas de 13, 14 anos, que estão sendo estupradas diariamente. A cada 20 minutos a gente tem um estupro no Brasil, fora todas as outras violências, de todos os tipos, que a gente sofre no dia a dia, físicas, psicológicas, patrimoniais. A gente é cerceada o tempo inteiro, vigiada o tempo inteiro, criticada o tempo inteiro, em todos os espaços. Então nós temos uma pauta gigantesca para a gente continuar existindo enquanto mulher, viver nesse mundo, ter espaço, ser respeitada e conseguir ter a vida digna”.

 

Sewo participa de um coletivo de mulheres que realizam o curso “Feminismo e Resistência” todos os anos, no Dia Internacional das Mulheres, às 16h, na Praça 08 de Março (Rachid Jaudy), localizada na região central de Cuiabá. O espaço foi ocupado e rebatizado pelas mulheres em 2022, após uma denúncia de estupro no local.

 

“É um ato de resistência naquela praça. Ela está desde o dia nove de março do ano passado trancada com tapumes, porque nós fizemos o ato do Dia Internacional das Mulheres lá, mas até agora nada foi feito. A gente tem plena certeza de que aqueles tapumes estão lá para impedir a nossa formação naquela praça, porque já está decidido, entre nós, que a praça vai ser ocupada com as nossas atividades e com as nossas pautas”, concluiu a docente.

 

 

Também professora da UFMT, a assistente social Lélica Lacerda destacou que as mulheres organizadas têm pautado questões que envolvem toda a sociedade. “Esse acampamento foi uma experiência bastante inédita no estado. Nós passamos por quatro anos muito difíceis. Nós, mulheres, avisamos à sociedade de que a eleição de um governo fascista seria um estrago imenso para as vidas das populações periféricas. Às mulheres, negros, indígenas, quilombolas e toda a classe trabalhadora. Fomos ignoradas e acabamos passando por esse período horrível. Agora é um momento de reconstrução. Derrotamos o fascismo nas urnas, mas mais difícil é derrotar nas ruas. Nos habituamos na cultura do ódio que foi disseminada no armamento da população. Então a gente entende que se a burguesia está se organizando para radicalizar, nós, mulheres, também precisamos nos organizar e radicalizar a nossa indignação”.

 

Nesse sentido, a avaliação das mulheres vai ao encontro dos dados divulgados recentemente pelo Fórum Nacional de Segurança Pública com relação às agressões físicas, ameaças, perseguição e estrangulamento. Em 2022, eles representam um aumento de 10% comparado a 2019 – passou de 25,6% para 35,6% o percentual de entrevistadas que afirmaram ter sofrido alguma dessas violências neste período. O Fórum atribui este aumento ao bolsonarismo. “Este processo parece ter se intensificado na sociedade brasileira com a eleição do político de extrema-direita Jair Bolsonaro”, aponta o relatório. E a conta é simples: se a ideologia prega a submissão da mulher ao homem, como o pensamento conservador, representado pelo ex-presidente, este se sentirá no direito de violentá-la.

 

Lacerda disse, ainda, que o acampamento possibilitou ampliar a noção de como o patriarcado sistêmico e atinge a todas as mulheres, e criticou o Agronegócio. “Todas as mulheres tiveram experiências de violência para contar. Todas as mulheres também tiveram experiências de resistência. Se estamos aqui é porque temos resistido e saímos desse acampamento com um compromisso, uma aliança muito maior entre as mulheres e o compromisso de seguirmos em luta até que todas sejamos livres. Mato Grosso tem se mostrado um lugar particularmente importante no Brasil e os atos antidemocráticos dão conta de que a elite mais atrasada do país é a elite do Agro. Ela mantém praticamente um fosso social com essa história de latifúndio, produzir monocultura, trabalho análogo à escravidão. Ela é a estrutura colonial, ela é o passado. O agro se vende como futuro, mas ele é a reposição constante do passado. No Brasil colonial não cabe o direito de indígenas e quilombolas. Nesse tipo de economia, não cabe igualdade de gênero. Então, nós, mulheres de Mato Grosso, vamos trabalhar para chamar a atenção do governo que está assumindo, que se ele quer superar o fascismo nas ruas, ele vai precisar dar uma atenção especial em políticas públicas específicas para o Norte, para a região da Amazônia Legal, porque é ali uma zona de conflito intenso, em que nós precisamos modernizar essas relações, superar o latifúndio. A Reforma Agrária é necessária não só pelo acesso à terra, não só pelo acesso à produção de alimentos, mas pela construção de uma outra estrutura social, capaz de realizar os sonhos que nós estamos construindo e preservando há tantos séculos de luta”, declarou.

 

A professora Márcia Montanari, diretora da Adufmat-Ssind, esteve no acampamento e contou um pouco sobre essa primeira experiência das mulheres e da emoção deste momento. “No dia seis, a noite, foi o período de chegada dos ônibus das caravanas que vieram de diferentes lugares do interior, várias regionais do MST e da CPT que estavam participando. E foi muito bonito, porque foi um momento de recepção das mulheres e foi organizada uma atividade cultural com música. A mística do MST, sempre muito forte e muito bonita, significativa, com as imagens das mulheres que já fizeram parte do movimento e de diferentes movimentos camponeses no Brasil e no exterior, mas sobretudo no Brasil. E mulheres que morreram também por conta das suas lutas. Muitas vítimas de feminicídio, muitas vítimas de crimes políticos. Então, foi um momento muito forte, sim, de muita emoção, mas também de muita inspiração e resistência dessas das histórias, de conhecer a história dessas mulheres tão fortes e tão resilientes e existentes nas lutas pelo bem comum, pelo bem viver. Nesse momento a gente fez uma fala de boas-vindas, várias representantes de várias instituições, sindicatos, associações, conselhos e representações de mulheres. Em seguida fizemos uma ciranda também muito linda, com as mulheres camponesas e com as mulheres urbanas. Então foi um momento muito forte e muito emocionante. Foi para mim especial, como mulher e como diretora da Adufmat-Ssind. Foi um momento de inspiração mesmo, de aprendizagem e de fortalecimento das nossas lutas. As mulheres que estavam lá realmente estavam muito, muito unidas e com muita vontade de discutir políticas públicas, temas relacionados ao nosso cotidiano, às nossas necessidades, ao cumprimento dos nossos direitos”.

 

 

A diretora da Secretaria Regional Pantanal do Andes-Sindicato Nacional, Raquel de Brito, elencou uma série de ações do sindicato visando o fortalecimento da luta das mulheres. “O Andes-SN tem dado passos largos nas ações contra o machismo, contra o patriarcado, contra o racismo, contra a LGBTQIAPN+fobia. Nós aprovamos a paridade de gênero para a diretoria nacional do Andes-SN, temos resoluções, dos nossos congressos, em defesa da legalização do aborto, a gente tem construído o oito de março em diversas cidades pelo país. O Andes-SN é um sindicato classista que está ao lado das mulheres nessa pauta histórica, que é a luta por seus direitos, por sua emancipação plena. Nesse sentido, estamos marcando audiências agora, reuniões com ministérios e em relação às cotas para os concursos públicos, que têm sido fraudadas nacionalmente, de garantia das cotas para os concursos públicos de docentes, assim como a garantia de que esses docentes sejam integrados à universidade, tomem posse, porque isso tem sido também um desafio daqueles e daquelas que passam pelas cotas, tomem posse e possam estar na docência. A gente também tem a criação de um documentário que é “Narrativas docentes, luta das mulheres”, no qual a gente buscou, nos 40 anos do Andes-SN, retratar a importância das mulheres dentro desse sindicato, suas construções, o que a gente avança. Então, é assim que o Andes-SN se coloca, como esse sindicato classista, que está nas pautas que significam avanços para a sociedade, porque entendemos que esse é o papel de um sindicato classista: um sindicato que está enraizado pela base, mas é um sindicato que fundamentalmente está ao lado da classe trabalhadora dentro das suas pautas emergenciais e de longo prazo”, finalizou.

 

Participaram do acampamento mulheres que vivem em Cuiabá e também em outros municípios do estado, como Novo Mundo, Nova Guarita, Jaciara, Nova Olímpia, Cáceres, Mirassol d'Oeste, entre outros.

 

Durante o mês de março, a Adufmat-Ssind participa, ainda, junto a Adunemat-Ssind, de uma campanha nas redes sociais de incentivo às mulheres para que denunciem assédio sexual por meio do número 180. A iniciativa é da subsede do sindicato em Sinop.  

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind