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TRF quer manifestação da UFMT sobre incorporação dos 28%

O juiz federal Cesar Augusto Bearsi, em decisão proferida pela 3ª Vara da Justiça Federal, determinou a manifestação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) sobre a obrigação de fazer (incorporação dos 28%) no prazo de 15 dias, contando a partir da data de publicação e intimação, respectivamente. 

Conforme o advogado Alexandre Pereira, um dos responsáveis pela ação, a publicação deve acontecer na média de uma semana. Ele aponta que a decisão já era esperada. “Já estávamos aguardando essa decisão. Agora, estamos no aguardo do posicionamento da UFMT”, disse. 

Ele explica que no caso da universidade não acatar a decisão, outras medidas serão tomadas. “No caso da UFMT não acatar a decisão do juiz, entraremos com uma petição requerendo que o juiz determine de imediato a incorporação, obedecendo a decisão do Tribunal Regional Federal da Primeira Região”, garante. 

“Se a UFMT cumprir após a manifestação do prazo estabelecido, estará sanado o problema da incorporação”, completa o advogado. 

No mês passado, a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind) repassou nota enviada e assinada pelos advogados Eleni Alves Pereira e Alexandre Pereira, referente ao andamento no processo nº 0011167-24.2015.4.01.0000, correspondendo ao agravo de instrumento por meio do qual se obteve o prosseguimento do processo de execução da obrigação de fazer (incorporação de 28,86%), até então suspenso. 

Nayara Araújo
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Convite para o Seminário “Da Ditadura à Imprensa Feminista no Brasil”


O Núcleo de Estudos Sobre a Mulher e Relações de Gênero/UFMT (NUEPOM) realizará, entre os dias 25 e 27/11, o Seminário "Imprensa e Ditadura Feminista".  

As inscrições são gratuitas e haverá certificação aos participantes. 

As palestras serão ministradas por Amelinha Teles e Mirla Cisne, duas grandes referências nacionais da área.   

Abaixo a programação do evento e os links para inscrição e mais informações.

Adufmat marca reunião com deputado Valtenir Pereira para discutir PEC 395/14?


Após o debate “Educação pública e gratuita, e PEC 395/14” realizado nessa segunda-feira (09/11) e que contou com a presença do deputado federal Ságuas Moraes (PT), a diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind) e o Comitê em Defesa da Educação Pública e Gratuita, realizam às 11h dessa sexta-feira (13/11) uma nova reunião para discutir a PEC.
 
A reunião contará com a presença do deputado federal Valtenir Pereira (Pros). Por motivos de divergência na agenda, ele não pôde comparecer no debate. No entanto, se dispôs a dialogar com a Adufmat sobre seu posicionamento em relação a proposta.
 
O deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) informou através de sua assessoria que está revendo o seu posicionamento sobre o Projeto.
 
Valtenir e Bezerra foram dois dos seis deputados federais da bancada de Mato Grosso que votaram a favor da PEC em primeiro turno. Na prática, a PEC 395/2014 autoriza a cobrança de cursos de extensão, pós-graduação latu senso e mestrado profissional nas instituições oficiais de ensino.
 
A reunião de sexta-feira será a terceira atividade contrária a PEC promovida pela diretoria da Adufmat juntamente com o Comitê em Defesa da Educação Pública e Gratuita, composto pelas entidades: ADUFMAT, DCE/UFMT, SINTUF/MT, APG/UFMT, ADUNEMAT, SINASEFE/MT, SESDIFMT, SINTRAE/MT, FITRAE MT/MS.
 
Na semana passada houve ato no aeroporto internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande – MT, com o objetivo de chamar atenção da bancada mato-grossense no Congresso Nacional para que votem contra.  

Nayara Araújo 
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Parlamentares se comprometem e devem votar contra a PEC 395/14 em segundo turno


As ações do Comitê em Defesa da Educação Pública e Gratuita contra a aprovação da PEC 395/14 têm tido boas respostas em Mato Grosso. Após diversas manifestações por meio de material gráfico, cartas, ato no aeroporto, contato com as assessorias, entrevistas e debate realizado na manhã dessa segunda-feira, 09/11, três deputados federais já se manifestaram e devem votar contra a PEC no segundo turno – dois deles foram favoráveis na primeira votação. 
 
A PEC 395/14 altera a redação do inciso IV do artigo 206 da Constituição Federal, que garante gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. Se aprovada, o novo texto determinará a “gratuidade do ensino público nos estabelecimentos oficiais, salvo, na educação superior, para os cursos de extensão, de pós-graduação lato sensu e de mestrado profissional, exceções para as quais se faculta sua oferta não gratuita, respeitada a autonomia universitária”. Para o Comitê, esse pode ser um caminho sem volta para a cobrança, em breve, de outros cursos, inclusive de graduação.   
 
“Não é uma coisa simples. Alguns deputados chegaram a colocar como se fosse ‘só a pós-graduação’. Mas essa é a expressão do aprofundamento dessa política de privatização da universidade pública”, disse o presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind), Reginaldo Araújo, durante o debate sobre “Educação Pública e Gratuita, e PEC 395/14, realizado nessa segunda-feira no Sindicato.   
 
Somente o deputado Ságuas Moraes (PT) compareceu. Ele se declarou contrário à aprovação da PEC, mantendo sua posição na votação da proposta em primeiro turno. 
 
Por meio da assessoria, o deputado Carlos Bezerra (PMDB) desculpou-se pela ausência, e garantiu que seu voto mudará no segundo turno de votação da PEC 395/14. Agora ele será contrário à sua aprovação. “O PMDB tem um histórico de luta em defesa da educação pública”, informou seu assessor. 
 
O deputado Valtenir Pereira (PROS) havia confirmado presença no debate, mas devido ao atraso em outra agenda, não conseguiu chegar a tempo em Cuiabá. No entanto, ele se colocou à disposição do Comitê e agendou reunião para a manhã da próxima sexta-feira, 13/11. Valtenir também votou favorável à PEC 395/11 e o Movimento está confiante de que ele mudará seu voto no segundo turno. 
 
Também foi contrário à PEC 395/14, no primeiro turno, o deputado Ezequiel Fonseca (PP). Dessa forma seriam, até o momento, quatro deputados favoráveis e quatro contrários. O Comitê continuará desenvolvendo ações para que os parlamentares que votaram a favor da PEC se manifestem e, se possível, reconsiderem seus votos.       
 
Durante o debate na Adufmat-Ssind, Ságuas afirmou que sua trajetória como estudante do curso de medicina da UFMT é o motivo que orienta seu voto contrário à PEC 395/14. “Eu estudei na universidade federal, até mesmo porque não podia pagar um curso particular. Participei de várias mobilizações estudantis contra privatizações e terceirizações que ajudaram a fortalecer a universidade”, ressaltou. 
 
Ele destacou que a maioria dos estudantes de pós-graduação é recém formado e ainda não tem estabilidade financeira para pagar o curso. 
 
A representante do Sindicato dos Servidores Técnico-administrativos da UFMT (Sintuf/MT), Elisete Hurtado, solicitou o deputado que intervenha junto aos seus pares para que não aprovem a PEC.   
 
Para o parlamentar, há condições de reverter a aprovação da PEC 395/14 na Câmara. “A maioria dos deputados que votou favorável foi pego de surpresa, não teve a oportunidade de debater a proposta e refletir sobre seus efeitos”, afirmou.          
 
Em sua intervenção, o professor da UFMT, Roberto Boaventura, destacou que a lógica de privatização do Estado é sustentada desde o governo Collor no Brasil, e solicitou que o deputado também transmita ao ministro Aluízio Mercadante o descontentamento dos trabalhadores da educação após quase cinco meses de greve sem ser recebidos pelo responsável pela pasta.      
 
Nove entidades fazem parte do Comitê em Defesa da Educação Pública e Gratuita: ADUFMAT, DCE/UFMT, SINTUF/MT, APG/UFMT, ADUNEMAT, SINASEFE/MT, SESDIFMT, SINTRAE/MT, FITRAE MT/MS  
 
Luana Soutos 
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Deputados federais e senadores participam de debate na Adufmat-Ssind na próxima segunda-feira, 09/11



A Adufmat-Ssind convida toda a comunidade acadêmica e a sociedade para debate com o tema “Educação pública e gratuita, e PEC 395/14”, que será realizado na próxima segunda-feira, 09/11, às 8h30, no auditório do Sindicato, com a presença de parlamentares mato-grossenses (deputados federais e senadores). 

Um dos motivos do debate é a eminência de votação, em segundo turno, da PEC 395/2014, que autoriza a cobrança de cursos de extensão, pós-graduação latu senso e mestrado profissional nas instituições oficiais de ensino. Seis, dos oito deputados da bancada mato-grossense, votaram a favor da PEC em primeiro turno (Clique aqui para ver como votou cada deputado). 

O Comitê em Defesa da Educação Pública e Gratuita, organizador do debate, entende que a PEC 395/2014 fere o caráter das instituições públicas de ensino, e pode ser a porta de entrada para cobranças futuras, inclusive, de cursos de graduação. 

Os deputados Ságuas Moraes (PT) e Valtenir Pereira (PROS) já confirmaram presença no debate. Ságuas votou contra a PEC, e Valtenir, a favor. Todos os parlamentares foram convidados. 

Fazem parte do Comitê em Defesa da Educação Pública e Gratuita as entidades: ADUFMAT, DCE/UFMT, SINTUF/MT, APG/UFMT, ADUNEMAT, SINASEFE/MT, SESDIFMT, SINTRAE/MT, FITRAE MT/MS 

Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind