Segunda, 28 Março 2022 19:25

 

 

Eleições presidenciais, do Sindicato Nacional, guerra na Ucrânia e ataques às trabalhadoras e trabalhadores, aos serviços públicos e às condições de trabalho da categoria docente também foram debatidos​​​​​​

A primeira plenária temática do 40º Congresso do ANDES-SN aconteceu nesse domingo (27) e abordou a Conjuntura e o Movimento Docente. Os debates foram orientados pelos 14 textos, enviados ao Caderno do Congresso pela diretoria nacional, pelas seções sindicais e docentes da base do Sindicato Nacional. O evento teve início na amanhã deste domingo e ocorrerá até quinta-feira (31) na cidade de Porto Alegre (RS). No dia 1 de abril, as e os docentes participarão do ato “Pelas liberdades democráticas e em defesa dos serviços públicos”.

As autoras e os autores dos textos “Conjuntura e Movimento Docente”; “Fortalecer a CSP-Conlutas e construir um polo socialista e revolucionário como uma alternativa política da classe trabalhadora na luta por um governo socialista dos trabalhadores”; “Em defesa da vida, para além do capital”; “Fora Bolsonaro! Revogar as contrarreformas! Reajuste salarial e recomposição orçamentária! Retorno presencial com segurança!”; “Derrotar o bolsonarismo e resgatar o ANDES-SN – autônomo, classista e combativo”; “Crise econômica e pandêmica: capitalismo descarrega sua crise sobre as costas dos trabalhadores e as direções sindicais e políticas colaboram com capitalistas e governos”; “Contra a barbárie do capital, avançar na luta além da conjuntura e com um programa socialista”; “Crise estrutural do capitalismo: sim ou ainda não? Bolsonaro: destruição em curso das conquistas da classe trabalhadora no pano de fundo das eleições de 2022?”; “100 Anos de luta anticapitalista! Viva a classe operária internacional! Fora Bolsonaro/Mourão! Lutar pelo poder popular e a universidade popular!”; “Voltar a Marx e ao socialismo revolucionário para sair da barbárie capitalista”; “Nas ruas e nas urnas contra Bolsonaro e em defesa da educação pública!”; “A centralidade como instrumento de luta”; “Unidade para derrotar o neofascismo e avançar na defesa dos direitos sociais e dos serviços públicos!”; “Na crise sem precedentes, que lugar o ANDES-SN deve ocupar? Manter o sindicato independente” tiveram 7 minutos cada para apresentar seus argumentos.

A abertura da plenária do Tema 01 foi precedida pela apresentação de Slam de poesia com Natália Pagot e Janove, artistas porto-alegrenses do Coletivo “Poetas Vivos”.

Na sequência, respeitando a paridade de gênero, foram sorteadas 20 falas para professoras e 20 falas para professores. A plenária do Tema 1 não é deliberativa, mas é a oportunidade para que os diferentes grupos que se organizam dentro do ANDES-SN apresentem suas posições e análises. Os debates travados nesse domingo contribuirão para orientar as discussões nos grupos de trabalho e as deliberações nas demais plenárias, nos próximos dias de congresso.

A importância da luta travada contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32 durante 2021 e, em unidade com demais categorias dos serviços públicos, e o aprendizado com essa experiência foi destacada em várias falas. Muitas falas também abordaram o processo eleitoral presidencial deste ano e a importância de seguir em defesa do Fora Bolsonaro, nas ruas e nas urnas, sem abdicar da autonomia do Sindicato Nacional frente a partidos e governos.

Muitas das 53 explanações destacaram ainda a guerra na Ucrânia, e em diversos países pelo mundo, a defesa da soberania dos povos, a pandemia de Covid-19 e como a crise sanitária contribuiu para o aprofundamento das crises social e financeira, para a carestia, desemprego e fome.

A importância da resistência das mulheres, de negros e negras, da população LGBTQIA+, de indígenas, quilombolas e ribeirinhas na centralidade da luta do Sindicato Nacional foi destacada em diversas intervenções, assim como a necessidade de enfrentar os ataques à categoria docente e à Educação pública, tanto pelo governo federal quanto pelos governos estaduais.

Para Jennifer Webb Santos, 3ª tesoureira do ANDES-SN que presidiu a mesa da Plenária do Tema 1, os debates ocorridos durante tarde e noite deste domingo se pautaram pela democracia interna que sempre se fez presente no ANDES-SN, permitindo que as diferentes opiniões e posições se expressem e reflitam a pluralidade de ideias da base do Sindicato Nacional.

“Foi uma plenária muito longa, com 5 horas, de debates muito importantes para a categoria e muito diversos também, que expressaram a diversidade que é o ANDES-SN e, principalmente, a democracia que temos no Sindicato Nacional, onde cada seção sindical, cada agrupamento ou uma pessoa apenas pode submeter a esse Congresso o seu pensamento, a forma como lê a conjuntura e o movimento docente. Esse é o momento que expressa o mais profundo da democracia desse sindicato”, avaliou a 3ª tesoureira do ANDES-SN.

A presidenta da mesa da Plenária do Tema 1 ressaltou também a relevância da garantia de paridade de gênero nas intervenções. “Isso significa um avanço no sentido da garantia da fala para as mulheres. É uma grande conquista nossa dentro do sindicato, procurando superar uma hegemonia do patriarcado que também se expressa dentro do ANDES-SN”, disse.

“Avançamos muito porque fomos capazes de escutar uns aos outros com respeito, com disciplina e com aquilo que é fundamental e que constrói o nosso sindicato que é se fortalecer uns aos outros mesmo nas diferenças que possamos ter”, concluiu.

Também compuseram  a mesa da plenária do Tema 1 o diretor Markos Klemz Guerrero, 2º secretário da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN, e as diretoras Raquel de Brito Sousa, 1ª vice-presidenta da Regional Pantanal, e Ana Lucia Silva Gomes, 1ª tesoureira da Regional Norte 1 do Sindicato Nacional.

Fonte: ANDES-SN

Domingo, 27 Março 2022 18:30

 

 

No primeiro dia, as plenárias de abertura, de instalação e de conjuntura mobilizaram mais de 650 participantes

 

O primeiro congresso presencial do ANDES – Sindicato Nacional após o início da pandemia de Covid-19 começou neste domingo, 27/03, em Porto Alegre, com a promessa de ser um dos maiores, tanto em número de participantes quanto em conteúdo a ser debatido. Em sua 40ª edição, o principal espaço de construção programática dos professores do ensino superior do país tem o desafio de avaliar o contexto político e deliberar sobre as lutas que serão travadas pela categoria no próximo período.

 

Serão cinco dias de intensos debates sobre os temas: conjuntura e movimento docente, plano de luta dos setores (federal, estadual e municipal), plano geral de lutas (que orientará também os grupos de trabalho – GT’s), e questões organizativas e financeiras.

 

Pela manhã, uma apresentação cultural com a artista Pâmela Amaro recebeu os participantes vindos de todas as regiões do país. Com voz e instrumentos de percussão ou cavaquinho, alternados, a cantora entregou sambas de roda, que marcaram a resistência histórica da população brasileira.

 

 

Em seguida, a mesa de abertura reuniu os organizadores do evento e representantes de diversas entidades parceiras para dar a tradicional saudação aos participantes.

 

Para começar, a representante da Central de Trabajadores de Cuba, Maria Caridad, agitou os congressistas contando um pouco da realidade da ilha. Com a bandeira de seu país deitada em sua frente, disse que, apesar das investidas dos governos estadunidenses de revoltar a população cubana, e mostrar ao mundo uma Cuba que não é real, a decisão dos trabalhadores continua a mesma: defender a revolução. “Ao salvar-se, Cuba salva”, afirmou, registrando ainda que, mesmo com os embargos econômicos de restringem acesso dos cubanos a inúmeros alimentos e outros recursos, a Educação e a Ciência locais conseguiram desenvolver 5 vacinas eficientes contra a Covid-19.

 

O representante do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Carlos Lobão, ressaltou que a entidade que partilha dos mesmos sonhos do ANDES-SN e das angústias do momento histórico e foi otimista. “A derrota da PEC 32 se deu pela mobilização dos servidores. Nossa luta pode ser vitoriosa. Iniciamos 2022 com a campanha de ‘reajuste já’, e o compromisso de construir na base a maior greve da história dos serviços públicos”, afirmou.

 

Para Erico Correa, do Fórum Sindical, Popular e da Juventude de Luta Pelos Direitos e Pelas Liberdades Democráticas, o local escolhido para o evento - auditório Araújo Vianna, localizado no Parque Farroupilha (Redenção) - é a verdadeira expressão da 12ª maior capital brasileira em termos populacionais. “Porto Alegre é uma cidade muito bonita, especialmente no outono, mas aqui mesmo, nesta praça, nós temos hoje cerca de mil pessoas vivendo em situação de rua”, lamentou.

 

A representante da CSP-Conlutas, Rejane Oliveira, fez uma intervenção destacando a importância do Movimento Docente na história de luta do país e também dentro da Central Sindical e Popular. “Se é verdade dizer que a burguesia representada pelo Governo Bolsonaro quer nos matar, também é verdade dizer que a classe trabalhadora não está derrotada. Este congresso é uma prova disso, assim como as marchas que colocamos nas ruas nos últimos anos em defesa da Educação, contra a PEC 32. É fundamental seguir unindo forças contra Bolsonaro e pela Construção da Greve Geral”.  

 

A Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, representada pelo médico e professor Antônio Gonçalves, que já foi presidente do ANDES-SN, convocou a categoria a ir às ruas para defender o SUS no dia 07/04, Dia Mundial da Saúde. 

 

Carlos Bellé, da Expressão Popular, afirmou que formar pessoas não é uma atividade mercadológica, e se emocionou com o tema do evento; "A vida acima dos lucros: ANDES-SN 40 anos de luta". "Se a vida é o centro, quantos de nós não luta diariamente para se manter vivo?", provocou. 

 

O representante da Federação Nacional dos Estudantes de Escolas Técnicas (Fenet), Renato de Carvalho, disse que o 40° Congresso do ANDES-SN já é vitorioso por ser o primeiro depois do início da pandemia. Vale destacar que todos os participantes do evento tiveram de apresentar comprovantes de vacinação com esquema vacinal completo, além de testes com resultado negativo para SARS-CoV 2. O uso de máscaras do tipo Pff2 também é obrigatório. 

 

 

"Sejam bem vindos a um território indígena", disse o representante do Coletivo de Estudantes Indígenas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Woia Paté Xokleng. Em sua intervenção, afirmou que os 250 anos da capital sul rio-grandense, comemorados um dia antes do início do congresso, marcam, primeiramente, 250 anos de invasão e genocídio indígena. "São 500 anos de luta para sobreviver. Se o Governo Bolsonaro diz que não fará nenhuma demarcação de terra indígena, nós demarcamos os espaços, todos os dias, com nossos corpos, nosso sangue. Viva os povos Guarani, Kaingang, Xokleng, Charrua. Sangue indígena, nenhuma gota a mais. Demarcação, já!", concluiu.

 

O estudante Cauã Antunes, representando os pós-graduandos da UFRGS, pontuou alguns ataques do atual governo, que devem ser debatidos pelos participantes do evento nos próximos dias. O processo de financeirização da Educação, com o Future-se, foi um exemplo que, segundo Antunes, embora tenha sido rejeitado, está sendo implementado aos poucos por reitores interventores nomeados pelo Governo. Assim, o estudante concluiu que é preciso derrotar Bolsonaro e toda a política neoliberal por ele representada, tal como a Reforma Trabalhista e a PEC do Teto de Gastos. Para isso, os docentes poderão contar com os estudantes, assim como os estudantes sabem que poderão contar com os docentes. 

 

Representando o Diretório Central dos Estudantes da UFRGS, a estudante Ana Paula Santos saudou uma das primeiras categorias a se mobilizarem contra a eleição do atual presidente, e também falou sobre o fato de a universidade estar sob intervenção. Carlos Bulhões foi o candidato menos votado pela comunidade acadêmica da instituição, mas foi nomeado reitor em setembro de 2020. Apesar de o Conselho Universitário ter aprovado sua destituição, permanece no cargo e já desligou mais de 190 estudantes cotistas nesse período. "Nós estudantes precisamos entrar na universidade e permanecer na universidade, assim como os servidores e professores precisam ser respeitados e valorizados. A Educação pode ser, sim, a pedra no sapato desse Governo", concluiu, acrescentando que sua entidade se compromete com a agenda de lutas do 40° Congresso do ANDES-SN, incluindo a construção da Greve Geral.

 

A servidora técnica-administrativa da UFRGS, Tamyres Filgueira, falou da importância da ação e do posicionamento das entidades, diante das mais diversas adversidades. "A Educação desenvolveu um papel fundamental durante a pandemia. Produzimos pesquisas, vacinas, testes e outros materiais, e como este Governo nos responde? Com ataques", afirmou. 

 

Magali Mendes de Menezes, da Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS, saudou a "todes que percorreram pequenas ou grandes distâncias" para participarem do Congresso, e também relacionou o contexto com o tema do evento. "Nós falamos de vida, e não é qualquer vida. Falamos de vida sem exploração e discriminação, vida que transborde afeto e dignidade". 

 

O representante da Regional do ANDES-SN no Rio Grande do Sul, César Beras, falou que o Rio Grande do Sul também é um estado de muitas lutas, e que além do enfrentamento ao reitor interventor da UFRGS, a categoria obteve uma vitória na Unipampa, com a suspensão da exoneração da professora Letícia Ferreira. A docente havia denunciado uma irregularidade num processo de contratação em 2015 e, inesperadamente, o caso virou contra a denunciante. Beras citou ainda da importância da última atividade do evento, uma manifestação convocada para o dia 01/04 pelo Fora Bolsonaro, Fora Eduardo Leite, Fora Bulhões e Ditadura Militar. "Por fim, respondendo a uma pergunta que Renato Russo fez em uma das suas canções, 'quem roubou nossa coragem', eu digo: ninguém. Nós estamos aqui lutando. Eu sou docente, sou radical, eu sou do ANDES-Sindicato Nacional", cantou, em parceria com a plenária. 

 

A presidente do ANDES-SN, Rivânia Moura, que está licenciada e participou da atividade como convidada, disse que sua presença e de sua família no Congresso não foi um ato pessoal, mas coletivo. "O ANDES-SN avançou muito nas lutas contra o machismo, o racismo e a lgbtfpbia. Estar aqui com a minha família, hoje, como convidada, exercendo o direito à licença na dupla maternidade, é um ato de resistência, de coragem, de amor. Quantas famílias iguais a minha ainda não estão escondidas, sofrem, têm suas vidas retiradas? Estar aqui não é um ato individual, é um ato coletivo", disse, concluindo que a classe trabalhadora não é um conceito abstrato e que, por isso, esta não é uma luta identitária. Moura também falou do protagonismo do sindicato nacional nas lutas atuais, e que a entidade nunca se calou e nunca se calará diante de qualquer governo. A docente encerrou sua intervenção convocando os colegas a, como cantou Gonzaguinha, serem as sementes do amanhã, fazendo o que será. 

 

Em seguida, a última intervenção da mesa, do presidente em exercício do ANDES-SN, Milton Pinheiro, explorou as expectativas para o maior congresso da história da entidade. “Esse é um momento importante, delicado, que exige reflexão e capacidade de luta e orientação para vencer. Temos muitos desafios nessa direção. Aqui, em Porto Alegre, está representado o que tem de pior do neofascismo brasileiro, que afeta as liberdades democráticas e a autonomia da universidade. Nos colocamos à disposição para lutar em defesa da universidade e para derrotar as intervenções em todo o Brasil. Vivemos um momento muito tenso, no qual o povo brasileiro tem sido abatido pela insanidade negacionista desse governo, pela incapacidade de ter políticas públicas para combater a pandemia”. 

 

Antes de encerrar a plenária, a categoria lançou a edição de número 69 da Revista Universidade e Sociedade, um dos instrumentos de luta do sindicato, com o tema "Políticas Educacionais: desafios e dilemas". 

 

Os docentes também homenagearam colegas e um servidor do ANDES-SN que perderam suas vidas em decorrência da Covid-19 e cantaram o hino da Internacional Socialista. 

 

Ainda no domingo, os congressistas participaram da Plenária de Instalação, em que acertam os principais detalhes de organização do evento, e, no período da tarde, da Plenária do Tema I, Conjuntura e Movimento Docente. Os textos que servirão de base para as discussões no evento podem ser encontrados no Caderno de Textos, disponível aqui, e no Anexo ao Caderno de Textos, disponível aqui

 

 

A Adufmat-Ssind está sendo representada no 40° Congresso do ANDES-SN pelos professores Leonardo Santos (indicado pela diretoria), Breno Santos, Haya Del Bel, Leonardo Almeida, Paula Gonçalves, Maelison Neves, Maria Luzinete Vanzeler, Magno Silvestri, Márcia Montanari e Marlene Menezes como delegados, e Waldir Bertúlio, José Domingues de Godoi Filho e Irenilda Santos, como observadores.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Quinta, 24 Fevereiro 2022 18:59

 

Nessa quinta-feira, 24/02, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso-Seção Sindical do ANDES Sindicato Nacional (Adufmat-Ssind) realizou a segunda assembleia do ano para debater e encaminhar, conforme convocação, ações sobre a conjuntura, construção do Dia Internacional de Luta das Mulheres (8de Março) e escolha dos delegados para o 40º Congresso do ANDES-SN, que será realizado presencialmente entre os dias 27/03 e 01/04, em Porto Alegre.

 

No início da plenária, sindicalizados sugeriram a inclusão de outros pontos de pauta: ressarcimento de conserto de carro de docentes sindicalizados em atividade do sindicato, contratação de dois estagiários para a comunicação da subseção do Araguaia e, novamente, condições de trabalho e segurança na UFMT. Todas as sugestões de inclusão foram aceitas pelos presentes.

 

Começando a assembleia pelos informes, a professora Maria Luzinete, diretora tesoureira da Adufmat-Ssind, falou sobre a participação na reunião de setor das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), na qual os debates centrais foram a campanha salarial e retorno às atividades presenciais. Os participantes pensaram uma proposta de calendário de luta, que também foi debatido na plenária dos servidores federais realizada no dia 23/02. Também foram debatidas atividades para o 8M, orientações para que os comandos nacional e locais trabalhem pela construção da greve dos servidores federais, indicações para rodadas de assembleias regionais e a realização de um dia nacional de paralisação e manifestações em todo o Brasil, proposto para 16/03.

 

O professor Aldi Nestor fez um informe sobre o início da organização da 9ª Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA) na UFMT. Os interessados em contribuir podem procurar o professor. O grupo pretende fazer o lançamento do evento no final de março e realizar atividades diversas até outubro.

 

O professor Breno Santos informou que a comunidade acadêmica conseguiu aprovar, no Conselho Universitário da UFMT, a obrigatoriedade de exigência de passaporte vacinal para o retoro às atividades presenciais. Formou-se, assim, uma comissão, com docentes, estudantes e técnicos, para estabelecer os critérios para operacionalização dessa exigência.

 

Em nome de alguns professores aposentados, a docente Irenilda Santos sugeriu a realização de reunião para debater algumas questões, especialmente salariais. O diretor geral da Adufmat-Ssind, Reginaldo Araújo, afirmou que o sindicato tem feito cafés da manhã com a categoria e planeja fazer mais um no dia 08/03, onde os interessados poderão se reunir e dialogar.  

 

Com relação à conjuntura, o debate da assembleia dessa quinta-feira girou em torno da necessária construção de uma greve nacional dos servidores federais. Os docentes avaliaram que são inúmeros os motivos para fortalecer a luta, que vão desde a retirada histórica de direitos dos trabalhadores e de recursos dos serviços públicos, até os ataques ao meio ambiente, com destaque para o Pantanal (saiba mais aqui), e a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial, a partir da invasão da Rússia à Ucrânia – uma investida capitalista que põe em risco a própria existência humana, pelas ameaças de uso de material nuclear.

 

O professor José Domingues de Godoi Filho fez um panorama geopolítico e econômico dos fatores que envolvem a questão entre Rússia e Ucrânia, e falou sobre como o Brasil poderá ser atingido neste processo. Já há algumas estimativas com relação às exportações.

 

A professora Lélica Lacerda também analisou o cenário e destacou que é preciso enxergar os atores políticos, aliados e opositores. A Reitoria da UFMT, por exemplo, que sempre trabalhou conforme as políticas neoliberais dos governos, para a docente, não pode ser considerada uma aliada. “Essa Reitoria não é e nunca foi nossa aliada. Por isso nós precisamos construir, nas ruas, uma greve forte, e que o 8M seja a antessala”, afirmou.  

 

As atividades que serão desenvolvidas em Cáceres em referência ao dia 22/03, Dia Mundial da Água, foram avaliadas pela categoria como possibilidades de diálogos com a população. Serão atividades em defesa do Pantanal, maior planície alagável do mundo, reconhecida internacionalmente e ameaçada pelas investidas do Agronegócio, que pressiona pela construção de uma Estação Portuária no município. Se construído, o empreendimento vai alterar o fluxo natural do rio Paraguai, ameaçando a existência de todo o bioma.

 

A professora Paula Gonçalves lembrou que a unidade dos servidores públicos será essencial para uma greve exitosa. “Precisamos ampliar nosso leque para mobilizar a sociedade, costurar com os movimentos populares e categorias que estão chamando greve, e mobilizar as ruas. Só assim nós vamos conseguir parar de reagir e passar a agir”, pontuou.

 

Ao final do debate foram aprovados os seguintes encaminhamentos: construir a manifestação em referência ao Dia Mundial da Água em Cáceres; realizar um ciclo de debates sobre questões políticas, econômicas, ambientais, entre outras de interesse da sociedade; e organizar a campanha de construção de greve nacional dos servidores federais.

 

A importância do 8 de Março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, também foi destaque na análise de conjuntura. Por isso, o terceiro ponto de pauta começou com um repasse da professora Lélica Lacerda acerca da organização do evento em nível estadual.

 

Já foram aprovadas atividades para o dia 05/03, que será uma plenária estadual unificada, e 08/03, atos em formato de marcha fúnebre na capital e outros municípios, levando 85 cruzes para simbolizar os casos de feminicídios em Mato Grosso. Os locais ainda estão sendo estudados. Também será lançado do documento conjunto das entidades envolvidas.

 

A professora Paula Gonçalves falou sobre a construção do movimento no interior do estado e sobre o diálogo, inclusive, com mulheres indígenas, que participarão pela primeira vez do 8M em Mato Grosso.

 

Ao final do debate, foi aprovado que a Adufmat-Ssind construirá as atividades junto aos coletivos de mulheres envolvidos.

 

Depois de algumas informações sobre o 40º Congresso do ANDES-SN, que será realizado em Porto Alegre entre 27/03 e 01/04, fornecidas pela diretora da VPR Pantanal do ANDES-SN, Raquel Brito, foram indicados para representar a Adufmat-Ssind no evento os professores Leonardo Santos (indicado pela diretoria), Breno Santos, Haya Del Bel, Leonardo Almeida, Paula Gonçalves, Maelison Neves, Maria Luzinete Vanzeler, Magno Silvestri, Márcia Montanari e Marlene Menezes como delegados, e Qelli Rocha, Waldir Bertúlio, José Domingues de Godoi Filho, Euziclei Almeida e Irenilda Santos, como observadores.

 

O caderno de textos contendo as proposições que serão debatidas durante todo o evento e, se aprovadas, servirão para orientar a luta docente pelo próximo período, já está disponível no site da Adufmat-Ssind e do ANDES-SN (clique aqui para acessar).

 

A assembleia autorizou, ainda, que a Adufmat-Ssind contribua solidariamente com a participação de professores da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) no Congresso, e que a diretoria acordará com os docentes organizados na instituição a melhor forma para essa contribuição.

 

Com relação ao ponto de pauta inserido no início da assembleia sobre o ressarcimento para o conserto de veículo de sindicalizados, em atividade do sindicato, a diretoria explicou que incentivou a participação da categoria nas atividades contra a PEC 32 em Brasília e, no retorno de uma dessas atividades, os professores Haya Del Bel e Leonardo Almeida sofreram um acidente. O carro em que estavam, de uso pessoal, foi atingido por uma peça que soltou do carro da frente, provocando alguns estragos. O valor solicitado para o ressarcimento foi de R$ 780.

 

A assembleia compreendeu a solicitação, se mostrou solidária e aprovou a reivindicação por unanimidade, com a sugestão, da professora Marlene Menezes, de que o sindicato estabeleça uma norma para eventualidades como essas.   

 

Também inserido no início da assembleia, no ponto de pauta sobre a contratação de dois estagiários para trabalharem a comunicação da subseção do Araguaia, o professor Magno Silvestri explicou a reivindicação da categoria, que já é antiga. Após debate, ficou decidido que a subseção poderá contratar um estagiário e, posteriormente, avaliar a necessidade de mais um ou mesmo de um profissional. A sugestão da plenária, que será avaliada pela diretoria em conjunto com a representação da subseção, é que o estagiário tenha supervisão de profissionais e sua atuação seja vinculada ao setor de Comunicação da sede, em Cuiabá.  

 

Mais uma tentativa de arrombamento na Faculdade de Medicina e o registro de outras ocorrências do tipo por parte de vários institutos e faculdades voltaram a fazer os docentes da UFMT sentirem a necessidade de debaterem em assembleia geral, pela segunda vez este ano, as condições de trabalho e segurança na UFMT. O ponto de pauta foi inserido no início da reunião, mas pelo adiantado da hora, foi suspenso.

 

Recentemente a Adufmat-Ssind fez uma matéria sobre a questão (leia aqui). A diretoria do sindicato informou, no final da assembleia, que está tentando agendar uma reunião com a Reitoria para tratar do assunto nos próximos dias.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Quarta, 23 Fevereiro 2022 13:47

 

Clique no arquivo anexo abaixo para fazer o download do Caderno de Textos do 40º CONGRESSO do ANDES-SN

Segunda, 12 Julho 2021 11:24

 

 

Delegadas e delegados em regime de votação, durante a plenária que aconteceu na plataforma Zoom.

Dando continuidade aos debates e deliberações do 12º Conad Extraordinário, aconteceu na tarde dessa sexta-feira (9) a plenária do Tema II - Questões Organizativas e Financeiras. O encontro, com tema central “Em defesa da vida, da educação pública e dos serviços públicos: resistir é preciso!”, ocorre em formato virtual, em três sextas-feiras consecutivas (2, 9 e 16 de julho).

A resolução que ocupou boa parte da plenária dessa sexta foi a realização do Congresso do ANDES-SN. Foram apresentadas duas propostas, uma para a realização do evento, em formato presencial, no primeiro trimestre de 2022; e outra para a realização do congresso em formato virtual, em outubro desse ano. Após amplo debate, a maioria dos delegados e delegadas votou para que o congresso – instância máxima deliberativa do ANDES-SN – aconteça presencialmente no início do ano que vem, caso existam condições sanitárias para tal.

Na sequência, os e as docentes deliberaram pela contribuição financeira do Sindicato Nacional para o Projeto Nacional Cozinhas Solidárias do MTST, para doação de alimento e quentinhas do MST e/ou para outras iniciativas de solidariedade dos movimentos sociais no combate à fome até o próximo Congresso. E decidiram também que as seções sindicais avaliem a possibilidade de realizar ações de solidariedade e combate a fome.

Os e as participantes do 12º Conad extraordinário aprovaram, ainda, as contas 
as contas do exercício de 2020 e a previsão orçamentária para 2022 do Sindicato Nacional.

Para Cristine Hirsch Monteiro, 1ª vice-presidenta da Regional NE2 que presidiu a mesa da plenária, os debates e posicionamentos na plenária apontaram que o ANDES-SN segue junto, unido e cada vez mais forte no sentido de enfrentar as dificuldades que se apresentam.

“Conseguimos avaliar de forma qualitativa todos os TRs que estavam previstos para hoje, com relação ao tema 2, questões organizativas e financeiras. Aprovamos a contribuição para os movimentos sociais, principalmente em projetos de combate à fome, que deve ser uma ação conjunta, de todas as seções sindicais, de todos os e as docentes, das regionais e direção nacional, ou seja, de todo o ANDES-SN, para que a gente possa combater esse grande problema gerado pela pandemia e pelas ações genocidas do nosso governo federal”, explicou.

A diretora do Sindicato Nacional ressaltou a aprovação, sem contestação, das contas e projeção orçamentária da entidade e apontou como ponto alto deste Conad a deliberação acerca da realização do próximo congresso do ANDES-SN.

“A discussão caminhou mostrando o acerto da diretoria em defender a realização de um congresso apenas de modo presencial. Conseguimos unir novamente a categoria nessa direção para que possamos, durante esse tempo de pandemia, estarmos focados nos atos de rua, nos atos nas redes sociais para garantir uma luta forte contra esse governo genocida. No próximo Conad, em outubro, discutiremos a viabilidade e os critérios que vão permitir condições sanitárias adequadas para a realização de um congresso presencial no 1º trimestre de 2022, e aí, seguimos na luta dessa forma!”, finaliza.

Além de Cristine, participaram também da coordenação dos trabalhos Marcos Antonio Tavares Soares, 1º vice-presidente da Regional NE3, Alexsandro Donato Carvalho, 2º vice-presidente da Regional NE2, e Mario Mariano Ruiz Cardoso, 1º vice-presidente da Regional Leste.

12º Conad Extraordinário
Antecedendo a plenária do Tema II, no período da manhã dessa sexta, os e as docentes se dividiram em grupos mistos para debater as propostas de resoluções do Tema III – Planos de Lutas dos setores. Na abertura dos trabalhos da tarde foi apresentado o vídeo do ANDES-SN dos atos de 3 de julho, com convocação para participação nas futuras manifestações. Assista:
 

 

Na próxima sexta-feira (16), acontecerá o último dia do 12º Conad Extraordinário com a Plenária do Tema III e Plenária de Encerramento. O encontro conta com 251 pessoas inscritas, sendo 66 delegados e delegadas, 138 observadores e observadoras, 33 diretores e diretoras, 14 convidados e convidadas. Representantes de 76 seções sindicais do ANDES-SN participam do evento.

Leia também:
12º Conad Extraordinário do ANDES-SN começa nesta sexta-feira (2)

Docentes debatem conjuntura no primeiro dia do 12º Conad Extraordinário

 

Fonte: ANDES-SN

Sexta, 09 Julho 2021 20:36

 

A assembleia geral da Adufmat-Ssind convocada para essa sexta-feira, 09/07, marcou a despedida da gestão “Luto Pela Universidade Pública”, e o início da gestão “Dom Pedro Casaldáliga: por uma Adufmat de luta, autônoma, democrática”, que assumirá o sindicato durante o biênio 2021-2023. Também tomou posse a representação da subseção do Araguaia, “Resistir e Esperançar”, eleita para o mesmo biênio.

 

O professor Aldi Nestor de Souza começou a assembleia agradecendo aos docentes e funcionários da Adufmat-Ssind. “Foram 2 anos e 3 meses mais do que excepcionais, e vocês ajudaram a atravessar esse momento. Para mim, pessoalmente, foi um período de muita aprendizagem que vou guardar com muita alegria, satisfação, e certa honra”, disse o ainda diretor geral naquele momento, afirmando seguir na luta, novamente como base.  

 

Após a aprovação da pauta, a diretoria fez informes sobre o 12º Conad Extraordinário, ainda em andamento, Festival Contra Atacar, que premiou os vencedores na última quarta-feira, 07/07 (assista aqui), e o envio do Jornal da Adufmat-Ssind, balanço da gestão. A diretora de Comunicação até aquele momento, Lélica Lacerda, aproveitou para desejar boa sorte à nova diretoria.

 

As professoras Gerdine Sanson e Clarianna Silva fizeram informe sobre o debates acerca da emancipação do campus, e chamaram a atenção para informações de alterações nas políticas de assistência estudantil da universidade. O professor Leonardo Santos, ainda pela base, falou sobre a rearticulação do Fórum Popular da Juventude em Mato Grosso.

 

No ponto de pauta “Prestação de Contas”, a diretoria esclareceu que, nesta sexta-feira, o motivo do debate foi apenas anunciar o ato da entrega dos Relatórios da gestão, disponíveis no site do sindicato (veja aqui). Não se tratou de uma assembleia de aprovação de contas. Nesse sentido, o tesoureiro Djeison Benetti explicou que o Conselho Fiscal fará a análise dos documentos e apresentará um parecer que, só então, será submetido a análise da categoria em assembleia específica.   

 

Posse

 

Para empossar a nova diretoria, o professor Aldi Nestor de Souza, marcando a despedida da gestão Luto pela Universidade Pública, relembrou algumas lutas travadas dentro e fora da universidade. Além da luta contra o Future-se, o corte de energia na UFMT, que significou um marco político, e a pandemia, o diretor lembrou da batalha das trabalhadoras terceirizadas da limpeza. A Adufmat-Ssind acompanhou a mobilização para garantir o pagamento dos salários, e também as demissões durante a pandemia. “Algumas foram demitidas simplesmente porque são velhas. Essa é uma situação para a qual a UFMT resolveu fechar os olhos. Mas a Adufmat acompanha até hoje”, disse Souza, relatando, em seguida, que o sindicato recebeu, diariamente, pedidos de ajuda de pessoas que passam fome. Nesse sentido, o trabalho da “Frente Popular pela Vida: em defesa dos Serviços Públicos e de Solidariedade ao Enfrentamento à Covid-19” fez a diferença, entregando dezenas de toneladas de cestas básicas e materiais de higiene.

 

A professora Liliane Capilé, vice-tesoureira que assumiu o setor após o afastamento de Benetti, falou sobre as reformas ainda necessárias na sede do sindicato, e de algumas que já avançaram.

 

Benetti destacou alguns detalhes que precisam ser ajustados na Tesouraria, pagamentos sendo efetuados, alguns ainda não compensados, e se colocou à disposição para fazer a transição com a próxima gestão.    

 

A professora Clarianna Silva, representando a Comissão Eleitoral do pleito de 2021, relatou os dados da eleição (disponíveis aqui) e, logo em seguida, Aldi Nestor oficializou a entrega da diretoria ao novo diretor geral, Reginaldo Araújo.

Em sua primeira manifestação à frente do sindicato, Araújo registrou o desejo de compartilhar da presença dos colegas. “Eu gostaria de estar na nossa arena, nossa oca, espaço em que a gente dialoga, disputa, vota, ri, chora. Um espaço que nos traz realizações enquanto sujeitos militantes”, afirmou.

 

O professor Leonardo Santos, agora diretor de Comunicação da Adufmat-Ssind, fez uma homenagem a Dom Pedro Casaldáliga, cujo nome inspirará a gestão. “Um homem de luta, forte, de posições firmes e coragem de manter suas posições diante daqueles que tentaram lhe expulsar do país e da sua igreja. Será inspiração para o que a gente acredita da luta social e da construção de uma sociedade. Essa homenagem será mais voltada para mostrar a síntese do que nos inspira o que a gente gostaria de construir”, afirmou, destacando três elementos que marcaram a vida e luta de Casaldáliga: a práxis (fazer o prega e pregar que faz), o pertencimento ao povo (escolher sempre os pobres), e o viver coletivo.

 

O novo diretor encerrou sua intervenção com a leitura do poema de Casaldáliga, “Canção da foice e do feixe” (leia aqui).

 

A nova tesoureira do sindicato, Maria Luzinete Vanzeler, também brincou com o distanciamento. “Espero que não fiquemos por muito tempo nesse corre-corre, estou aqui, mas estou atrasada para o Conad, tudo aqui dentro da minha casa. Esse foi um período duro, mas que nos ensinou muito. Nós temos capacidade de aprender a cada momento, capacidade de lutar a todo momento”, disse a professora.

 

A segunda diretora secretária, Márcia Corrêa, se disse contemplada pelas intervenções anteriores, mas registrou as expectativas da primeira experiência numa diretoria sindical. “Eu aceitei o convite porque acredito nos colegas e no Pedro Casaldáliga, sua história, por isso me coloque à disposição, e acredito que será uma grande oportunidade de aprendizado”, afirmou.

 

Para a professora Gerdine Sanson, essa também será a primeira experiência na diretoria do sindicato, e não na representação local. Ela agradeceu a chapa Luto Pela Universidade Pública, e falou da admiração pelo trabalho realizado. “Não sei nem dar nome ao que esse mandato teve que passar. Vocês resistiram, apesar de não conseguia reunir a categoria, tatearam no escuto para tentar resolver, manter o sindicato evoluindo. Acompanhei bem de perto, e agradeço especialmente por vocês trazerem trazido poesia, arte, como estratégia de comunicação, nesse momento tão difícil. Sou apaixonada pelo programa Pulso Cerrado”, disse a, agora, diretora geral adjunta da Adufmat-Ssind.  

 

O professor Magno Silvestri, diretor secretário, ressaltou a carga simbólica de diferentes lembranças de lutas, desafios, e o papel da comunicação na última gestão. “Manter avanços será um grande êxito desse grupo que está iniciando. Nós temos vários desafios conjunturais e estruturais, são escalas de ação política distintas, da sede e da subsede, que apresentam questionamentos e desafios diferenciados. A questão da presença física do sindicato dentro da universidade é um desses desafios”, lembrou o docente.  

 

A diretora de assuntos de Aposentadoria e Seguridade Social, Marlene Menezes se mostrou animada com a reaproximação dos debates de interesse da universidade. “Eu agradeço o convite para participar da chapa. Foi motivo de alegria e volta à luta, ao compromisso, à universidade. Eu tenho muita disposição em contribuir e trabalhar com a chapa e com a base. Nesse momento em que as adversidades são tão grandes, nós vamos conseguir fazer muita coisa. Contem comigo”, afirmou.

 

A professora Loanda Cheim, diretora de assuntos socioculturais, também agradeceu a oportunidade de contribuir com a categoria. “Toda etapa, todo desafio, é aprendizado, e a gente sai mais sábio. Trabalhar numa equipe com pessoas diferentes, com conhecimentos diferentes, com certeza me trará bastante aprendizado. E eu quero um sindicato cada vez mais atuante, sempre mais forte. Enquanto diretora de assuntos culturais possa contribuir com isso, resgatar o orgulho de ser professor, pertencer à instituição”, destacou.

 

O diretor geral, Reginaldo Araújo, agradeceu a diretoria anterior, e também falou um pouco sobre os desafios futuros. “Eu sei que essa é uma tarefa árdua, que a gente tem que se doar para a luta coletiva, e vocês pegaram uma conjuntura das mais duras depois da redemocratização. Vocês cumpriram tarefas, deixaram legado. Nós temos a clareza de que esse sindicato será forte se as pessoas compreenderem que devem estar perto da direção, e esse será nosso desafio diante de uma Educação absolutamente precarizada. Se nós estivéssemos frequentando a universidade, ela não estaria funcionando, por falta de recursos. É essa a conjuntura que nós vamos enfrentar. Um Governo Federal e também o Estadual genocidas, que diz que economizou R$ 3 bilhões no estado no qual as pessoas passam fome”.  

 

A nova diretoria já planeja um ato político e cultural de posse para a próxima semana.

 

Pela subseção do Araguaia, falou a professora Graziele Borges, que fez parte da representação local anterior e continuará no próximo biênio. “Eu sei das dificuldades das mulheres de fazer luta, e também dos homens. Gostaria de agradecer a professora Adriana Nascimento, que me trouxe para a luta após o doutorado, aos professores Eliel e Fred que estavam na gestão anterior, à Vanessa Tavares, funcionária da subseção, e à nova gestão do Araguaia, que será feita por um coletivo de sete: Ana Paula Sacco, Magno Silvestri, Gilson Costa, Ayane Paiva, Robson Lopes, Paula Alves e eu”.  

       

Ela explicou ainda que o nome “Resistir e Esperançar” também é uma homenagem ao educador Paulo Freire. “Esperançar é não sucumbir, barrar toda a forma de opressão, ir atrás, construir, não desistir, levar a diante, juntar com os outros para construir outro modo. Venha o que vier, acredito que nós vamos construir um bom trabalho”, concluiu.

 

A professora Ana Paula Sacco disse que se sentiu silenciada durante a pandemia, pelo distanciamento entre os colegas. “Ficamos cada um no seu quadradinho virtual, tivemos dificuldades de diálogos com os companheiros com relação a tantas mudanças que surgiram, a flexibilização do ensino. Nesse contexto achei importante voltar ao sindicato para ter essas discussões”, afirmou, pontuando também algumas questões locais da região do Médio Araguaia.

 

O professor Gilson Costa, formado e pós-graduado pela UFMT, falou com orgulho da relação de longa data com a instituição. “Esse é um momento desafiador e nós temos a certeza de que não da para ficar esperando as coisas acontecerem. Estamos sendo atacados cotidianamente, há um clima de fascismo nos espaços. Fortalecer a categoria e, mais do que isso, a classe trabalhadora, contribuindo como trabalhadores da educação. Esse é o nosso desafio. Queremos fortalecer nossa aliança com movimentos sociais, indígenas, entre outras demandas pontuais que diferem da capital”, disse.

 

Pela base, a professora Clarianna Silva falou que espera, neste biênio, debater a natureza da profissão e a serviço de quem a categoria está. Além disso, lembrou das dificuldades das lutas e contradições dentro do movimento no cotidiano.

 

O professor Breno Santos, diretor da Vice-presidência Regional do ANDES (VPR Pantanal) parabenizou a nova diretoria pela vitória e pela disposição para assumir uma entidade que enfrenta dificuldades ainda duras nesta conjuntura.

O professor José Airton saudou a chapa que saiu, e a que entrou. Se disse feliz escolha dos nomes e gostou do que o material de campanha propôs com relação aos aposentados.

 

A professora Maria Adenir Peraro também parabenizou o trabalho da gestão “Luto Pela Universidade Pública”, diante da conjuntura dificílima, e solicitou atenção da nova gestão ao arquivo da Adufmat-Ssind, que ajudou a construir durante a gestão da qual fez parte, entre 2017 e 2019.

 

Por fim, os presentes elegeram para o Conselho Fiscal do próximo biênio os professores José Ricardo de Souza, Adriana Queiroz e José Airton de Paula, como titulares, e Marluce Souza e Silva e Djeison Benetti como suplentes.

 

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind      

Quarta, 30 Junho 2021 14:42

 

 


Em decorrência das manifestações que serão realizadas no dia 3 de julho, a diretoria do Sindicato Nacional alterou as datas do 12º Conad Extraordinário do ANDES-SN. O evento ocorre agora nos dias 2, 9 e 16 de julho de 2021 e tem como mote central: “Em defesa da vida, da educação pública e dos serviços públicos: resistir é preciso!”.

Conforme a Circular nº 227/202, enviada nesta quarta-feira (30), a diretoria nacional considerou a atual conjuntura política e as agendas de mobilização nacional de luta da Campanha Fora Bolsonaro para a tomada de decisão.

A plenária de Conjuntura (Tema I) continua no dia 2 de julho. Entretanto, as plenárias de Questões organizativas e financeiras (Tema II) será no dia 9 de julho e do Plano de Lutas dos Setores (Tema III) ocorre no dia 16 de julho. Nos dias 2 e 9 ocorrerão os debates dos grupos mistos sobre os temas II e III, respectivamente.

12º Conad
As e os participantes do 12º Conad Extraordinário irão deliberar sobre a prestação de contas do exercício de 2020 e a previsão orçamentária para 2022 e ainda sobre a realização do Congresso Presencial do ANDES-SN, durante os debates das questões organizativas e financeiras do Sindicato Nacional. E, também, sobre a atualização do Plano de Lutas dos Setores das Instituições Federais (Ifes), Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees e Imes), abordando a mobilização contra a Educação Domiciliar, a Militarização das Escolas, a reforma Administrativa, os cortes orçamentários na Educação, a revogação da Emenda Constitucional 95, entre outras. Confira aqui o Caderno de Textos do 12º Conad Extraordinário.

3J
As novas manifestações contra o governo de Jair Bolsonaro e Mourão acontecem no próximo sábado, 3 de julho, em todo o país. As suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal, levantadas na CPI da Covid, fizeram com que entidades que integram a Campanha Fora Bolsonaro adicionassem mais uma data ao calendário de luta. No Brasil, já são mais de 514 mil pessoas mortas em decorrência da Covid-19. O dia 24 de julho ainda segue como um dia de lutas e mobilizações em todo o país. 

Acesse aqui a Circular nº 227/2021

 

Fonte: ANDES-SN

Terça, 29 Junho 2021 10:01

 

A Comissão Eleitoral da ADUFMAT, no uso de suas atribuições, convoca a sua base para participar das ELEIÇÕES ADUFMAT 2021, em que se escolherá a nova diretoria da ADUFMAT. Para os sindicalizados do Araguaia, ainda haverá uma eleição extra para a escolha da diretoria de subseção.

Neste momento de vários retrocessos, ressaltamos a importância desta eleição como uma forma de fortalecer o nosso sindicato.

PASSOS PARA VOTAÇÃO:

1) Os eleitores receberão um e-mail a partir do início da eleição: dia 30/06, quarta-feira, às 08h (horário de Cuiabá).

2) O assunto do e-mail será "VOTOONLINE - LINK PARA VOTAÇÃO" enviado pelo remetente "O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.".

3) Neste e-mail haverá a identificação da ADUFMAT, o título da eleição e um botão verde "CLIQUE AQUI", que dará acesso à cédula eleitoral.

4) Na cédula eleitoral, clique na opção escolhida e, em seguida, confirme o seu voto.

É simples e fácil, sendo o link de votação individualizado para cada eleitor e, portanto, único e intransferível.

Caso não encontrem o e-mail na caixa de entrada principal, verifiquem também a caixa de Spam!

Caso não recebam o e-mail ou tenham quaisquer dúvidas quanto à votação, entrem em contato com a Comissão eleitoral nos telefones da ADUFMAT abaixo:

ADUFMAT 01 - 65 99686 8732

ADUFMAT 02 - 65 99696 9293

Os links ficarão disponíveis para voto conforme prazo estabelecido no Regimento eleitoral da ADUFMAT: das 08h do dia 30/06/2021 às 21h do dia 01/07/2021 (horário de Cuiabá).


Atenciosamente,

A Comissão eleitoral.

Terça, 29 Junho 2021 09:59

 

A Comissão eleitoral da ADUFMAT, no uso de suas atribuições, convoca a sua base para participar das ELEIÇÕES ADUFMAT 2021, em que se escolherá a nova diretoria da ADUFMAT. Para os sindicalizados do Araguaia, ainda haverá uma eleição extra para a escolha da diretoria de subseção.

Neste momento de vários retrocessos, ressaltamos a importância desta eleição como uma forma de fortalecer o nosso sindicato.

PASSOS PARA VOTAÇÃO:

1) Os eleitores receberão um e-mail a partir do início da eleição: dia 30/06, quarta-feira, às 08h (horário de Cuiabá).

2) O assunto do e-mail será "VOTOONLINE - LINK PARA VOTAÇÃO" enviado pelo remetente "O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.".

3) Neste e-mail haverá a identificação da ADUFMAT, o título da eleição e um botão verde "CLIQUE AQUI", que dará acesso à cédula eleitoral.

4) Na cédula eleitoral, clique na opção escolhida e, em seguida, confirme o seu voto.

É simples e fácil, sendo o link de votação individualizado para cada eleitor e, portanto, único e intransferível.

Caso não encontrem o e-mail na caixa de entrada principal, verifiquem também a caixa de Spam!

Caso não recebam o e-mail ou tenham quaisquer dúvidas quanto à votação, entrem em contato com a Comissão eleitoral nos telefones da ADUFMAT abaixo:

ADUFMAT 01 - 65 99686 8732

ADUFMAT 02 - 65 99696 9293

Os links ficarão disponíveis para voto conforme prazo estabelecido no Regimento eleitoral da ADUFMAT: das 08h do dia 30/06/2021 às 21h do dia 01/07/2021 (horário de Cuiabá).


Atenciosamente,

A Comissão eleitoral.

Terça, 08 Junho 2021 16:39

 

A Comissão eleitoral disponibiliza abaixo os links para acesso aos programas das chapas que se apresentam para a diretoria da ADUFMAT e para a diretoria de subseção (Araguaia), biênio 2021-2023.

Clique nos links para acessar os materiais:

DIRETORIA DA ADUFMAT:

PROGRAMA DA CHAPA ÚNICA "DOM PEDRO CASALDÁLIGA: Por uma ADUFMAT de luta, autônoma e democrática!"


DIRETORIA DE SUBSEÇÃO (ARAGUAIA):

PROGRAMA DA CHAPA ÚNICA "Resistir e Esperançar"

 

CALENDÁRIO DE DEBATES:


24/06/2021, quinta-feira, às 19h (horário de Cuiabá)

Live de apresentação e debate com a chapa "DOM PEDRO CASALDÁLIGA: Por uma ADUFMAT de luta, autônoma e democrática!".


25/06/2021, sexta-feira, às 16h (horário de Brasília)

Live de apresentação e debate com a chapa "Resistir e Esperançar".


As lives de apresentação das chapas serão divulgadas nos canais de comunicação da ADUFMAT e terão transmissão ao vivo pelo Facebook e Youtube da ADUFMAT.

 


Atenciosamente,

A Comissão eleitoral.