Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
****
A intenção do grupo é encarar esses temas como um problema de toda a comunidade acadêmica, e não apenas da administração, promover um amplo debate, estudar com profundidade a questão e propor diretrizes gerais a serem apresentadas no âmbito dos órgãos colegiados responsáveis.
A motivação para a formação desse grupo veio da evidente transformação por que passa o mundo do trabalho na atualidade e também devido a diversos movimentos que alguns dos integrantes do grupo mantem ou mantiveram, há algum tempo, com os\as trabalhadoras terceirizados\as da instituição, como por exemplo:
- curso de alfabetização para terceirizadas da limpeza em 2019;
- os constantes atrasos de pagamento aos trabalhadores e às trabalhadoras terceirizadas;
- episódio do fechamento das guaritas da ufmt em 2019 e paralização dos trabalhos no campus por falta de salários pros\as terceirizados\as;
- as demissões de vários trabalhadores da limpeza em plena pandemia;
- A constitucionalidade da lei da terceirização(que expande a terceirização para todas as atividades , inclusive as atividades fim) que foi estabelecida pelo STF em 16\06\2020.
- O trabalho em geral na instituição UFMT diante da e após a pandemia, frente às modalidades, já em voga no momento, tais como a virtualização do trabalho;
- Os direitos dos trabalhadores numa realidade de individualização imposta pela virtualização do trabalho.
Pela internet, às 14 horas da última quinta feira, a reunião contou com a presença das seguintes pessoas:
Aldi Nestor de Souza-professor dep. matemática UFMT- Cuiabá
Djeison Beneti-professor dep matemática UFMT-Cuiabá
Dorival Gonçalves -professor dep engenharia elétrica UFMT-Cuiabá
Elvis Lira- coordenador do curso de graduação em Física- UFMT-Cuiabá
Gerdine Sanson- professora do Instituto de Ciências da Saúde UFMT-SINOP
Graziela Borges – professora do curso de química- ICET-Araguaia
Evando Carlos Moreira - diretor Faculdade de Educação Física- UFMT- Cuiabá
Luzia Melo - Técnica administrativa-Faculdade de Medicina-UFMT- Cuiabá
Marilin Castro – Técnica administrativa HOVET-UFMT-CUIABÀ
Reinaldo de Marchi- chefe do departamento de Matemática UFMT- Cuiabá
Rosa lúcia Rocha- professora Faculdade de enfermagem UFMT-CUIABá
Vinícius Santos - professor dep matemática Cuiabá
O grupo é aberto, pretende se reunir toda quinta feira, às 14:00h, a princípio , enquanto presencialmente não for possível, pelo google meet.
Encaminhamentos da última reunião:
1- olhar os contratos de trabalho terceirizado vigentes na UFMT, um a um, e ver suas particularidades;
2- conhecer os instrumentos legais que amparam o trabalho terceirizado;
3- ampliar o debate, chamar mais gente pra discutir, estudar e compreender melhor o problema; convocar estudantes;
4- aprofundar o debate sobre contratos via fundação UNISELVA;
5- pressionar para que o CONSUNI assuma a responsabilidade de pautar, discutir e assumir esse problema da terceirização.
Toda a comunidade acadêmica está convidada a fazer parte do grupo, contribuir no debate e para participar basta uma mensagem pro emeio O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pro telefone celular.
Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
****
Na saída, olhou-me e advertiu: - pai tenha calma ao escovar seus dentes. Sem refletir, eu reagi como a maioria das pessoas quando se sentem criticadas: - filha, eu estou calmo, respondi, quase que rispidamente. Ela, já fora do alcance dos meus olhos sentenciou: - se de fato você está calmo, então escove com menos força; seus dentes não têm culpa.
Não podendo mais retrucar - sem gritar, só restou-me concluir aquela obrigação que incluía o uso do fio dental e ocorria duas ou três vezes por dia, porque às vezes com desculpas silenciosas eu dormia sem escovar os dentes, mesmo quando devorava doces.
Por certo, ela constatou outras vezes que eu continuava negligenciando o alerta de uma profissional especializada em cuidar para além do sorriso, do bem-estar, da autoconfiança e da prevenção de males advindos de doenças bucais. Mas, educada que foi para não insistir no óbvio com quem não quer ouvir o que se diz e sabendo que esse tipo de insistência pode desencadear avalanches de inúteis discórdias, ficou silente.
Durante algum tempo, ao escovar compulsivamente meus dentes e me olhar no espelho, mormente quando a escova atingia a gengiva provocando dores e machucados, me vinha à mente aquele alerta. Então, compreendendo que as críticas que nos são dirigidas são senhas que podem dar acesso a melhores condições de vida, não tardou para que eu refletisse sobre o jeito em que se dava minha limpeza bucal, naquela etapa da vida.
Daí, percebi que se a ação é exercida apenas pela obrigação de fazer, o alvo é somente findá-la sem preocupar-se com a eficácia esperada. E ao considerar que o escovar pode ocorrer sem pressa e com suavidade, o óbvio veio a lume: a origem do problema não residia na maneira de escovar e sim no fato de eu estar me submetendo, em demasia, a afazeres dispensáveis, ao convívio com pessoas amargas e a diálogos sem pausas.
Ora, sendo parte do grupo de pessoas que agem repetindo ações cotidianas sem refletir sobre elas, mesmo quando há alertas suficientes clamando por mudanças de atitudes, incorrendo no risco de se tornarem amargas e solitárias, como poderia eu preocupar-me com os dentes. Neles, esfregava diariamente e injustamente a dor reprimida.
Para me redimir dessa culpa, assumi que o escovar deve ser ação para obter, prazerosamente, a higiene adequada em prol da saúde bucal. Após testar vários cremes dentais e verificar a sensação de limpeza advinda de cada um deles, encontrei nos refrescantes o prazer durante a escovação que tem se dado pelo menos três vezes, ao dia.
E a sensação mais agradável ocorre quando, entre uma e outra escovada em dois dentes de cada vez, massageio sem pressa a gengiva, deixando-me envolver pela sensação deleitosa de higiene, que só se torna completa após a higienização da língua.
Ademais, aprendi com essas profissionais da Odontologia que higiene bucal inadequada e maus cuidados com os dentes, nos deixam suscetíveis a ter cáries, sensibilidade nos dentes, exposição das raízes, acúmulo de placas bacterianas, inflamação nas gengivas, mau hálito e cavidades nos dentes nas proximidades da gengiva.
E mais, que cáries e lesões na boca são portas de entrada de bactérias na corrente sanguínea, possibilitando que enfermidades tais como doenças pulmonares, cardíacas e complicações de diabetes, se instalem no organismo.
Desde então, lembrando de que não fui educado para conviver em harmonia com mediocridades ou servilismos, tenho me afastado de tudo que não for saudável, tarefas, pessoas e conversas que resultem em aborrecimentos sem chances de serem superados ou minorados. Meus dentes agradecem. Minha saúde como um todo também.
*Fernando Nogueira de Lima é Engenheiro Eletricista e foi reitor da UFMT
Mais uma vez os trabalhadores da saúde marcaram presença nas ruas durante a pandemia de Covid-19. Nesse domingo, 21/06, organizados pela Rede Nacional de Médicos e Médicas Populares e outras entidades representativas, homenagearam colegas vítimas da doença com atos públicos em diversas capitais do país, e também denunciaram o descaso dos governos com a vida da população trabalhadora.
Em Cuiabá, o ato foi realizado na escadaria da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, às 9h. Cruzes e faixas ocuparam, silenciosamente, uma das regiões centrais mais importantes da capital mato-grossense.
Em apenas três meses desde o primeiro registro de óbito, mais de 50 mil pessoas no Brasil morreram em decorrência da Covid-19, e o número de infectados ultrapassou 1 milhão. Devido à falta de interesse do Estado brasileiro em realizar testes na população, sabe-se que esses números estão bem abaixo do real. Mesmo assim, só com os dados registrados, o Brasil já é o segundo lugar do mundo em número de mortes e, de acordo com a organização do ato desse domingo, é o primeiro no número de mortes de profissionais da saúde.
Mato Grosso registrou, essa semana, a infecção de 10 mil pessoas e 400 mortes. Os leitos de UTI estão esgotados em vários municípios e, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, 80% do total de unidades já está ocupado. Por ultrapassaram as recomendações de risco, 13 municípios do estado podem ter o fechamento total das atividades (lockdown) decretado.
Nos atos de domingo, além de homenagens, os profissionais da saúde também protestaram sobre o fato de não haver Ministro há mais de um mês, o que tem prejudicado inclusive a transparência das informações oficiais sobre a doença. O movimento também criticou o processo de reabertura econômica no país apesar do aumento de casos, registrados especialmente nas periferias e também em comunidades indígenas.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Imagens: Francisco Alves / Mídia NINJA
A diretoria da Adufmat vem por meio deste convocar sua base para plenária online.
Data: 24/06/2020 - quarta-feira
Horário: 14 horas (Cuiabá)
Pauta:
1. Informes
2. Análise de conjuntura
3. Eleições para reitoria
4. Flexibilização curricular
Link para acesso na data e horário: https://meet.google.com/xhf-zucw-kpm
Clique no arquivo anexo abaixo para ler o documento.
Clique no arquivo anexo abaixo para ler o documento.
Clique no arquivo anexo abaixo para ler o documento.
Clique no arquivo anexo abaixo para ler o documento.
Clique no arquivo anexo abaixo para ler o documento.
Clique no arquivo anexo abaixo para ler o documento.