A Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, reunida na tarde desta terça-feira (18), após balanço da Greve Geral, aprovou uma nota apontando a necessidade da continuação da luta e já incorporando o 12 de julho como Dia Nacional de Mobilização nos estados, fortalecendo, assim, a data marcada pela juventude para manifestação em Brasília.
O recolhimento dos abaixo-assinados contra a Reforma da Previdência é prioridade de centralização nos próximos dias para entrega em Brasília no próximo dia 26 de junho.
Nota da CSP-Conlutas: A Greve Geral de 14J demonstra que podemos derrotar a Reforma de Bolsonaro. É hora de seguir lutando!
“Contra a Reforma da Previdência, os cortes na Educação e as Privatizações e em defesa do Emprego”. É por essa pauta, referendada pela força e vitória da Greve Geral realizada no último dia 14 de junho, que a CSP-Conlutas seguirá em luta e, nesse sentido, entendemos que a tarefa das direções do movimento é apontar o caminho de novas ações, como, por exemplo:
- No próximo dia 26/6 entregar o abaixo-assinado contra a Reforma da Previdência aos presidentes da Câmara e do Senado, em Brasília, juntamente com todas as Centrais Sindicais;
- Manter a unidade de ação entre as Centrais e todas as organizações do movimento popular e da juventude;
- Realizar no dia 12 de julho um Dia Nacional de Mobilização nos estados, fortalecendo, assim, o ato em Brasília convocado pela juventude;
- Defender a construção de uma marcha unitária a Brasília contra a Reforma da Previdência, os cortes na Educação e as privatizações e em defesa do Emprego;
- Manter no horizonte a necessidade de uma nova Greve Geral, agora de 48h.
Não há o que negociar. É necessário e possível derrotar a Reforma da Previdência na íntegra!
É tarefa das direções do movimento manter e intensificar a luta contra as medidas de Bolsonaro/Mourão e desse Congresso, começando pela Reforma da Previdência.
Somos contra o projeto original de Bolsonaro e também contra as propostas contidas no relatório apresentado pelo presidente da Comissão Especial da Câmara dos Deputados.
Não há o que negociar nessa proposta que integralmente segue sendo de ataques às aposentadorias e direitos previdenciários dos trabalhadores. Quem, na qualidade de dirigente ou entidade representativa dos trabalhadores, fizer isso estará traindo os interesses da classe trabalhadora e fazendo o jogo do governo e dos banqueiros.
É vergonhosa a postura dos governadores e prefeitos, inclusive ditos de esquerda, de se manifestarem em apoio ao relatório dessa Reforma da Previdência e ainda insistirem para que os trabalhadores das esferas estaduais e municipais sejam todos incluídos na perda de direitos previdenciários.
Devemos denunciar fortemente todos eles, bem como escrachar os deputados e deputadas, senadores e senadoras, que se declaram a favor da Reforma de Bolsonaro. Principalmente o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) e o secretário especial de Previdência e Trabalho Rogério Marinho, que estão na linha de frente da tropa governista para aprovar a qualquer custo este brutal ataque às aposentadorias dos trabalhadores.
É necessário e possível derrotar a Reforma da Previdência e os ataques de Bolsonaro/Mourão e do Congresso. A hora é de apostar na disposição de luta da classe trabalhadora e dos estudantes e intensificar as mobilizações.
Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas
18 de junho de 2019
Fonte: CSP-Conlutas
Após pressão da comunidade acadêmica das universidades estaduais, deputados votaram contra a instauração da Comissão
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro rejeitou na última quarta (05) a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das universidades estaduais. O Projeto de Resolução 111/19 recebeu 31 votos contrários, 17 favoráveis e sete abstenções. Com isso, o projeto foi arquivado, após muita pressão da comunidade acadêmica que lotou o plenário e ocupou a escadaria principal da Casa Legislativa. A comunidade também fez visitas aos gabinetes dos parlamentares antes da votação.
"Foi uma vitória importante e simbólica para a comunidade ‘Uerjiana’, que acompanhou em peso a tramitação do projeto. Docentes, técnicos e estudantes agiram em unidade e venceram essa etapa contra a bancada do PSL”, afirmou Rosineide Freitas, 1ª tesoureira da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN e docente da Uerj.
De autoria do deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL), a proposta era considerada uma medida para perseguir e censurar, principalmente, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Segundo a diretora do ANDES-SN, os argumentos utilizados pelo autor e defensores da proposta beiravam o absurdo. As acusações iam da “balbúrdia” ao tráfico de drogas nos espaços acadêmicos.
Cotas raciais
A docente da Uerj destaca que apesar da vitória, outro desafio está por vir. Tramita na assembleia do Rio, um projeto de lei que pretende acabar com as cotas raciais nas instituições públicas estaduais de ensino superior. O PL é de autoria do deputado Rodrigo Amorim (PSL), o mesmo que quebrou placa em homenagem a Marielle Franco - vereadora assassinada em março de 2018.
Saiba Mais
Deputado quer criar CPI das Universidades Estaduais do RJ
Informamos que, em decorrência do feriado de Corpus Christi, nessa quinta-feira, 20/06, a Adufmat-Ssind também não terá expediente na sexta-feira, 21/06.
Retomaremos o atendimento normalmente na próxima segunda-feira, 24/06.
A Diretoria.
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O Espaço Aberto é um canal disponibilizado pelo sindicato
para que os docentes manifestem suas posições pessoais, por meio de artigos de opinião.
Os textos publicados nessa seção, portanto, não são análises da Adufmat-Ssind.
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Roberto Boaventura da Silva Sá
Prof. de Literatura/UFMT; Dr. em Jornalismo/USP
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Das licenciaturas brasileiras, Letras objetiva formar professores de Língua Portuguesa e literaturas afins; isso não significa que não possa auxiliar na formação de outros profissionais, como, p. ex., na de escritores.
Isso acaba de ocorrer. Na edição 2019, Márcio Felipe Holloway – na categoria romance – foi anunciado, via mídia nacional, em 12/06, como vencedor do Prêmio SESC de Literatura, um dos mais relevantes e disputados do país.
Felipe cursou Letras (Português/Literatura) no Instituto de Linguagens (IL) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT. No momento, é pós-graduando em Estudo de Linguagem no mesmo local. Recentemente, foi um dos aprovados no concurso público para professor da Secretaria de Estado de Educação de MT.
Mas tudo isso é pouco; é preciso destacar que Felipe foi um acadêmico brilhante na graduação. Tive o privilégio de lecionar disciplinas à sua turma. Durante todas as aulas, a impressão que eu tinha era a de que eu já conversava com um profissional. Era impressionante vê-lo transitar com tanta desenvoltura pelo universo literário, sempre trabalhado como diálogo de determinado contexto histórico.
Essa condição de Felipe foi adquirida pelo seu hábito de leitura; por isso, ele também apresentava excelente domínio dos códigos formais de nossa língua. Lembro-me de quando o encontrei como revisor da Editora da UFMT. Disse a ele que sua presença, naquele ambiente, era a certeza da melhor revisão possível que alguém poderia receber.
Por conta de seu alto nível acadêmico, em certa ocasião, perguntei-lhe sobre seu percurso escolar até aquele instante. Para minha surpresa, descobri que Felipe – dono de aguçado senso crítico, driblando adversidades – é rico “legado” do ensino público.
Assim, Felipe, hoje, com 30 anos, adquiriu, nesse curso tempo de existência, as condições para escrever O legado de nossa miséria, título do romance com o qual venceu o prêmio SESC, que o insere, a partir de agora, em seleto circuito nacional de escritores.
Nessa condição, Felipe já surge superando as fronteiras do regionalismo, que pode, via de regras, aprisionar ao local até mesmo bons escritores.
Conforme foi registrado nas matérias da mídia, “o livro de Felipe conta a história de um crítico literário e professor convidado para um evento, onde conhece um escritor, cuja obra sempre admirou, e com quem faz um balanço de sua vida”.
Seja como for, de chofre, o leitor percebe, pelo título dado ao romance, que ali já se estabelece intertexto com o epílogo de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria”.
O referido romance machadiano foi inaugural do nosso Realismo, uma das estéticas artísticas do séc. XIX. O Legado de nossa miséria, no início do sec. XXI, é inaugural na carreira do escritor Felipe Holloway.
Diante dessa conquista, resgato Drummond, que, em A rosa do povo, diz serem as palavras insuficientes para atestar nossos sentimentos. Por isso, se temos agora dificuldades de manifestar a dimensão de nossa felicidade, não temos dúvidas do privilégio de pertencer ao IL, local onde podemos ter contado com esse novo escritor nacional; estamos flutuando...
PARABÉNS, meu caro Holloway! Em geral, é pelo sobrenome que os grandes escritores são mais (re)conhecidos. Que venham outros legados seus. Nossa miséria precisa ser sempre tensionada para ser superada. A literatura é arma possível nesse processo que demanda tantas frentes de luta.
Cuiabá, 18 de junho de 2019.
Aos participantes do GTC&T – Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia e demais interessados.
Companheiros,
Conforme indicação do GT Ciência e Tecnologia, ocorrida em março-2019, diante dos ataques às universidades e institutos de pesquisas públicos, bem como o contingenciamento/cortes nos orçamentos públicos, estamos convocando uma reunião do GT Ciência e Tecnologia/ADUFMAT-S. SIND. , conforme que se segue:
Data: 25/06/2019 – Local: Auditório da ADUFMAT-S. SIND.
09:00 horas – Mesa de discussão:
“Ciência e Tecnologia: dificuldades e perspectivas de financiamento frente a atual conjuntura”.
- Palestrantes:
- Professora Patrícia da Silva Osório – Pró-Reitora de Pesquisa da UFMT
- Professor Flávio Teles Carvalho da Silva – Diretor Técnico-científico da FAPEMAT
- Mediador: Professor José Domingues de Godoi Filho – UFMT/Faculdade de Geociências e Coordenador do GT CT/ADUFMAT-S. SIND.
14:00 horas - Reunião do GTC&T
- Pauta:
- Informes
- Reunião conjunta dos Plenos dos GT Ciência e Tecnologia, GT Verbas e GT Fundações convocada pelo Ofício Circular 228/ANDES-SN, DE 11/06/2019.
- Encaminhamentos.
Saudações sindicais e universitárias.
Prof. José Domingues de Godoi Filho
Coordenador do GTC&T/ADUFMAT
P.S.: a reunião será transmitida para as subsedes da ADUFMAT-S. SIND em Sinop e Araguaia.
Os docentes das Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) deliberaram, em assembleias realizadas no última quarta-feira, 12, pelo fim da greve. A paralisação, que durou mais de 60 dias, garantiu mesa permanente de negociação, realização de até 900 promoções de docentes neste ano e também a liberação de R$ 36 milhões de orçamento para investimento nas universidades estaduais. Na sexta-feira, 14, foi realizada a primeira mesa de negociação entre a categoria docente e representantes do governo na Secretaria das Relações Institucionais (Serin). O encontro foi dedicado à discussão e assinatura do termo acordado entre o movimento docente e o governo, a partir dos pontos conquistados pela greve. Além destes pontos, o termo também aponta para que o Projeto de Lei das Promoções entre para votação na Assembleia Legislativa da Bahia em caráter imediato.
Para Luiz Blume, 1º vice-presidente da Regional Nordeste III do ANDES-SN, as conquistas do movimento paredista vieram através de muita luta. "Foi uma greve muito difícil. Nos deparamos diante de um governo autoritário, truculento e que, desde o início da greve, se recusou em negociar. Entretanto, mesmo diante de tamanha pressão, os docentes realizaram muitos atos em Salvador. Mobilizamos as universidades estaduais e, assim, conseguimos evidenciar a incoerência do discurso do governo, que apesar de criticar os cortes estabelecidos pelo MEC, tomou a mesmo decisão em relação às universidades baianas. Se não fosse a greve, nós estaríamos sem nada; sem garantia nenhuma", observou.
A abertura de uma mesa permanente de negociação entre docentes e governo do estado foi outro ponto consensual da discussão. As próximas reuniões serão realizadas nos dias 10 e 31 de julho e a expectativa é que sejam debatidos os demais itens da pauta não atendidos imediatamente como a Dedicação Exclusiva e as progressões de níveis.
Salários cortados
Conforme o termo de acordo, assinado na sexta, o governo pagará o vencimento integral do mês de junho e, após a apresentação do plano de reposição das aulas, o mês de maio será pago juntamente com julho. Na sequência serão pagos os dias do mês de abril. Durante a reunião, os professores apresentaram casos de docentes que tiveram o salário 100% contidos no mês de abril, mesmo com apenas metade do mês em greve. Após ouvir os relatos, o secretário de Administração do Estado, Edelvino Góes, se comprometeu em avaliar os casos específicos de professores que tiveram salários os salários bloqueados completamente.
No final de maio, o ANDES-SN divulgou uma campanha para ajudar financeiramente os docentes das Ueba.
Greve
Os docentes das universidades estaduais de Feira de Santana (Uefs), Sudoeste da Bahia (Uesb), Santa Cruz (Uesc) e da Bahia (Uneb), ficaram em greve por mais de 60 dias. Ataques à carreira e aposentadoria, arrocho salarial e contingenciamento motivaram a greve docente. Durante o período de paralisação, os docentes enfrentaram a intransigência e a truculência dos gestores públicos que impediram o avanço das negociações e retardaram o término do movimento paredista.
Saiba Mais
Em greve, professores das Ueba acampam em Salvador
ANDES-SN lança campanha de solidariedade a docentes das Ueba
Fonte: ANDES-SN (com informações do Fórum das ADs)
Tão logo passou o dia de Greve Geral contra a Reforma da Previdência, os cortes na Educação e por mais empregos, as dez Centrais Sindicais se reuniram na tarde dessa segunda-feira (17), na sede do Dieese, para avaliar a mobilização nacional de 14 de Junho e preparar as próximas ações contra os ataques do governo Bolsonaro.
Além disso, foi discutida a relatoria da proposta da Reforma da Previdência com as alterações apresentadas por Samuel Moreira (PSDB) na terça-feira (13).
Nada a negociar – No início da reunião, Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) listou as principais alterações na proposta da Reforma da Previdência.
Na prática, o que se vê nesse novo relatório são ainda valores dos benefícios rebaixados, aumento no tempo de contribuição para 20 anos e 40 para aposentadoria integral, além de outros pontos que são um verdadeiro ataque aos trabalhadores.
A pauta deve voltar à comissão para votação ainda antes do recesso no Congresso, previsto para ter início em 17 de julho e é preciso avançar nas mobilizações antes desse prazo.
Avaliação da luta – A Greve de modo geral foi avaliada positivamente, como um forte dia de luta com diversos trancaços de vias, manifestações de rua e paralisação em importantes setores e serviços no país.
Para a realização desse dia, as centrais avaliaram que a unidade foi fundamental. E que esse trabalho em conjunto foi responsável por um resultado que superou expectativas.
Estima-se, segundo cálculo das Centrais, que mais de 45 milhões de trabalhadores, de todos os estados mais o Distrito Federal, tenham aderido fortemente à Greve. Em 19 capitais, o sistema de ônibus foi afetado parcial ou totalmente durante o dia.
Trabalhadores em Educação, dos Correios, servidores públicos, bancários, metalúrgicos, petroleiros, trabalhadores do campo, da Construção Civil, entre outras categorias pararam no dia 14 de Junho.
“No norte, no nordeste, em cidades de São Paulo, foram importantes as paralisações no setor de transportes. Os metalúrgicos pararam as fábricas em diversas cidades do país, e esse foi um importante e primeiro recado dado ao governo Bolsonaro que quer nos condenar a trabalhar por 40 anos em um país de desemprego nas alturas com alta rotatividade e informalidade”, destacou o dirigente da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, durante o dia de Greve Geral.
Na capital de SP, os metroviários pararam contrariando a determinação arbitrária da Justiça contra a paralisação. No entanto, representantes das Centrais consideraram o recuo na decisão de parar os serviços de ônibus um dos pontos negativos do dia de Greve.
Ricardo Patah, presidente da UGT, expôs que a central não enquadra seus sindicatos, dizendo que “essas entidades sabem de suas responsabilidades e que isso não tirou o brilho da unidade nessa Greve Geral”. Ele admitiu considerar que a ausência dos trabalhadores condutores de ônibus e da rede ferroviária não permitiu, nesse sentido, uma paralisação tão forte como a que ocorreu em 2017, mas que ainda assim faz uma leitura positiva do dia de luta.
Atnágoras reforça o posicionamento da CSP-Conlutas que não aceita nenhuma negociação de retirada de direitos, destacando que nada está dado para a classe.
“Com todas nossas diferenças, temos necessidades e elementos objetivos na luta. Certamente essa greve é diferente da de 2017, quando enfrentamos um governo em frangalhos. Hoje lutamos contra ataques de um governo que ainda possui cerca de 30% de aprovação. Por isso precisamos seguir ocupando espaço na opinião pública”, pontuou o dirigente.
Plano de lutas – A CSP-Conlutas apresentou sugestões de iniciativas para dar prosseguimento à programação de mobilização.
Atnágoras apontou a necessidade de uma declaração pública das Centrais, citando o balanço político das entidades, reafirmando que o caminho se dará nas ruas, com nova Greve Geral se necessário nesse processo de lutas.
Confira o documento em PDF: Nota das Centrais Sindicais sobre a Greve Geral do Dia 14J
Além disso, destacou a importância de definir a entrega das mais de um milhão de assinaturas dos abaixo-assinados contra a Reforma da Previdência, da realização de um Dia Nacional de Mobilização nos Estados, seguindo a pauta unitária, apontando também para uma possível Marcha à Brasília dos trabalhadores.
Ficou definido divulgar a princípio a nota pública e organizar as mobilizações futuras.
Para isso, uma nova reunião ficou agendada para a próxima segunda-feira (24), para definir as estratégias de enfrentamento.
Também ficou decidida a entrega das assinaturas do abaixo-assinado a Rodrigo Maia, com data indicativa para 26/6.
Fonte: CSP-Conlutas
A reitoria da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) está ocupada por estudantes de diversos cursos desde o sábado (15). Contrários aos cortes na Educação determinados pelo governo Bolsonaro, exigem verbas para a Educação e também se manifestam contra a Reforma da Previdência.
A mobilização vem recebendo apoio material e político do movimento sindical e das centrais sindicais do RN. CSP-CONLUTAS, CTB, Fasubra, Sindicato dos Bancários e outras entidades vêm prestando total solidariedade aos estudantes.
A iniciativa recebeu o nome de “Ocupação Leilane Assunção” em homenagem a primeira professora transexual do país, da UFRN.
No domingo realizaram atividades culturais.
Também publicaram manifesto explicando a ocupação.
Fonte: CSP Conlutas
A população brasileira voltou a tomar as ruas de todo o país nessa sexta-feira, 14/06, contra a Reforma da Previdência e os ataques à Educação de Jair Bolsonaro. Mais de 300 municípios realizaram atos; em 19 capitais, o transporte foi paralisado.
Em Mato Grosso, a cada novo protesto, os manifestantes reafirmam que voltarão às ruas quantas vezes for necessário, e avaliam que o governo federal, já sobre um pé só, balança cada vez mais desnorteado. O povo sabe que a Previdência não é deficitária e que a proposta de Reforma não vai salvar a economia. Com tantas mentiras sendo desmascaradas, tantas confusões e atropelos, nem as fake news que elegeram Bolsonaro são mais capazes de esconder o que se vê a olho nu: o governo federal está ruindo.
“Esse discurso do governo de que não há dinheiro para pagar as aposentadorias é um engodo, é uma enganação na qual nós não cairemos. Nós não aceitaremos a retirada de um direito que vai penalizar a classe trabalhadora para enriquecer ainda mais os investidores do capital especulativo e os banqueiros”, disse o diretor da Adufmat-Ssind, Maelison Neves, durante a carreata que saiu do campus de Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em direção à Praça Ipiranga, onde os manifestantes se concentraram para o ato unificado.
Na “capital do Agronegócio”, chama atenção que três atos realizados em apenas 30 dias tenham reunido tantas pessoas. Além de Cuiabá, há registros de manifestações em Sinop, Barra do Garças, Rondonópolis, Pontes e Lacerda, Sorriso, Alta Floresta, Cáceres, Tangará da Serra, Terra Nova do Norte, Confresa, Primavera do Leste e Guarantã do Norte.
Em Cuiabá, os manifestantes expuseram também o governo do Estado, confrontando as declarações de Mauro Mendes durante a campanha - quando prometia honrar o direito ao Reajuste Geral Anual dos servidores – e sua prática enquanto governador. Além de não cumprir a promessa, o empresário tem cortado os salários e perseguido aqueles que reivindicam legitimamente seus direitos.
Luana Soutos
Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind
Na tarde e noite de quinta-feira (13), o clima em todo o país com a divulgação e expectativa da Greve Geral junto a população já dava o tom da Greve Geral desse 14 de junho.
E nessa sexta-feira a forte mobilização se concretizou, e o dia amanheceu com o transporte paralisado em diversas cidades do país, assembleias realizadas em portas de fábrica e trabalhadores de braços cruzados contra a Reforma da Previdência e os ataques de Bolsonaro, em defesa da Educação e por mais empregos.
Nos locais em que foi mantida a circulação de ônibus, como o caso da capital do estado de São Paulo, houve atraso na saída das garagens.
Protestos foram registrados em diversas vias rodoviárias pelo país, com trancaços e manifestações. Em algumas cidades como Porto Alegre, Goiânia e Rio de Janeiro, houve repressão policial contra manifestantes grevistas, com uso de cavalaria e bombas de gás lacrimogêneo.
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Fonte: CSP-Conlutas