Segunda, 09 Dezembro 2019 16:05

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Segunda, 09 Dezembro 2019 15:18

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Quinta, 28 Novembro 2019 14:58

 

Nessa quarta-feira, 27/11, os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) afirmaram, em assembleia geral, disposição para construir uma greve de categoria nos próximos meses. A demanda por debater a possibilidade de um movimento paredista surgiu do último encontro do Setor das Federais, organizado pelo ANDES - Sindicato Nacional, que deliberou por uma consulta às entidades sindicais que formam sua base.

 

A categoria concorda que motivos para iniciar uma greve não faltam, pois além dos direitos trabalhistas e sociais perdidos, há uma campanha declarada de difamação dos servidores públicos e, especialmente, das universidades.  

 

Além de avaliar a construção de uma greve nos próximos meses, os docentes também analisaram a conjuntura, indicaram possíveis mobilizações, elegeram delegados para o 39º Congresso do ANDES-SN, falaram sobre a eleição para Reitoria e trocaram informes.          

 

Conjuntura - o que fazer?

 

Conhecer o passado para avançar no presente. O ponto de pauta “Análise de Conjuntura” é extremamente importante para os movimentos sociais, pois é o momento em que os militantes entendem o cenário e, com base nisso, podem pensar suas táticas e estratégias de luta.

 

Nessa quarta-feira, os docentes problematizaram, entre outras coisas, a unidade da classe trabalhadora para conseguir resistir aos ataques. Nesse sentido, as divergências dentro das próprias organizações sobre as formas de fazer essa resistência aparecem como um entrave. De modo geral, os professores compreendem que as opções por projetos de conciliação de classe não atendem os reais anseios dos trabalhadores.

 

Para a professora Lélica Lacerda, a conciliação de classe é uma falsa saída para momentos como o atual, marcado pela crise econômica que assola as condições de vida da população, aliada ao não reconhecimento dos trabalhadores dos instrumentos legítimos de luta e organização da classe. “Historicamente, a conciliação de classe favorece a despolitização da população, tornando o ambiente ainda mais propício para o recrudescimento de grupos fascistas que tem como objetivo esfacelar as nossas lutas, quando não as nossas vidas”, avaliou.

 

Depois de várias contribuições, a categoria concluiu que é preciso aprofundar o debate sobre as entidades de organização dos trabalhadores, pois elas representam a possibilidade efetiva de unidade. Assim, foi decidido que, após o 39º Congresso do ANDES-SN, que será em fevereiro de 2020, haverá um debate sobre a Central Sindical e Popular CSP-Conlutas.  

 

Mobilização no Dia 05/12

 

O ponto de pauta sobre a mobilização nacional que está sendo chamada pelas centrais sindicais para o dia 05/12 foi incluído no início da assembleia, a pedido da base.

 

Os presentes consideraram o fato de que, no momento, os esforços estão concentrados na reunião de entidades sindicais que representam servidores públicos municipais, estaduais e federais, para organização regional da Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Federais (Cnesf).

 

A reunião já está agendada para a próxima quarta-feira, 04/12, às 18h30, na Adufmat-Ssind. Ficou decidido, então, que a Adufmat-Ssind verificará, junto as entidades que participarem da reunião, a possibilidade de realizar um ato conjunto no dia 05/12.

 

Estado de Greve

 

O ANDES-SN, por meio da última reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior, solicitou que as bases discutissem a possibilidade de definir estado de greve partir do primeiro semestre letivo de 2020. Após discussão, os docentes da UFMT, organizados na Adufmat-Seção Sindical do ANDES, demonstraram disposição para construir uma possível greve.  

 

Os motivos apontados são inúmeros, envolvem desde as acusações absurdas de produção de drogas nas universidades, inviabilidade de funcionamento - que na UFMT especificamente ficou evidente com o corte de energia -, difamação dos servidores, destruição dos espaços democráticos, perda de direitos, ameaça sobre a progressão da categoria, perseguição política e até a possibilidade de perda do próprio emprego.

 

A professora Marluce Souza e Silva destacou que a universidade não sabe se terá condições de funcionar nos próximos meses. “Nós estamos fazendo um esforço para terminar esse semestre, mas eu tenho certeza de que a gente não começa o semestre que vem”, disse a docente.

 

Os professores da UFMT em Sinop também relataram diversas situações de dificuldade. “As meninas da limpeza estão paradas porque a universidade não fez o repasse à empresa. O campus está imundo, a situação é insustentável”, disse a docente Gerdine Sanson. No entanto, a professora destacou que não há um sentimento favorável à greve no campus. “Ou as pessoas não acreditam na eficácia da greve, ou têm medo dela. A impressão que dá é que são poucos que entendem a necessidade de uma greve. O posicionamento dominante é a paralisia”, afirmou.   

 

Assim, os docentes decidiram que há disposição para construir o clima de greve no cotidiano, partindo, inclusive, da recomposição de um Comando de Mobilização. A informação será levada para a Reunião do Setor do ANDES-SN, no dia 04/12, em Brasília. Os docentes Djeison Benetti e Leonardo Santos representarão no sindicato na ocasião.

 

Também foi aprovado que será convocada uma assembleia logo após o dia 04/12, para debater mais profundamente a situação do serviço público.

 

Delegados para 39º Congresso do ANDES-SN

 

O maior evento deliberativo da categoria docente em 2020 será entre 04 e 08/02, na capital paulista, sediado pela Universidade de São Paulo (USP).

 

O caderno de textos que servirá como base para a discussão já está disponível, clique aqui para acessá-lo.

 

Na assembleia dessa quarta-feira ficou decidido que a delegação que representará a Adufmat-Ssind será formada por 15 docentes: Lélica Lacerda (diretoria), Alair Silveira, Marluce Souza e Silva, Leonardo Santos, Armando Tafner, Raquel Brito, Breno Guimarães Santos, Maria Luzinete Vanzeler, Waldir Bertúlio e Irenilda Santos como delegados e, como observadores, na ordem para eventual substituição de delegado, os professores Gerdine Sanson, José Domingues, Onice Dall’Oglio, Ivna Nunes e Tomás Boaventura.

 

A data da reunião para discutir o caderno de textos será definida pela delegação. A intenção é de que o espaço seja aberto para quem mais quiser participar.  

 

Eleição para a Reitoria

 

A Reitoria da UFMT tem convocado as entidades representativas, docentes, estudantis e dos servidores técnicos, para discutir as eleições de 2020.

 

A Adufmat-Ssind já aprovou, anteriormente, que verificaria, junto às outras entidades, a possibilidade de fazer uma consulta sobre possíveis candidatos. Para o professor José Domingues, isso recriaria um clima de debate na universidade, como ocorrera há alguns anos.

 

A questão foi retomada na assembleia dessa quarta-feira, mas o ponto de pauta será debatido novamente, após o dia 04/12, quando também já terá ocorrido mais um encontro com a Reitoria para dialogar sobre o mesmo tema.

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Segunda, 25 Novembro 2019 14:21

 

Em assembleia geral realizada na última sexta-feira, 22/11, os professores sindicalizados à Associação dos Docentes da UFMT – Seção Sindical do ANDES Sindicato Nacional (Adufmat-Ssind) aprovaram as contas da entidade referentes ao período 2015-2017. A análise e aprovação só puderam ser feitas após a apresentação do relatório da auditoria externa na subseção do Araguaia (saiba mais aqui) e, por consequência, nova manifestação do Conselho Fiscal.

 

Além da aprovação, os docentes incluíram na pauta o debate de conjuntura, analisando as forças políticas presentes no cenário nacional e internacional que tocam direta e indiretamente as lutas da categoria. Nesse sentido, as revoltas populares em vários países da América Latina estiveram no centro do debate. Com relação ao Brasil, os docentes destacaram a necessária revogação da Emenda Constitucional do Teto de Gastos (EC 95), a rejeição ao Plano Mais Brasil e a unidade de classe para resistir às manobras dos governos neoliberais com a intenção de reduzir direitos trabalhistas e sociais.

 

Após o debate de conjuntura, ficou decidido que a Adufmat-Ssind convidará entidades que representam servidores públicos municipais, estaduais e federais para uma reunião nos próximos dias, a fim de articular regionalmente a Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Federais (Cnesf).

 

Na próxima assembleia da categoria, já convocada para a quarta-feira, 27/11, às 13h30, os docentes farão nova análise de conjuntura para, em seguida, deliberar sobre estado de greve, escolha de delegados para o 39º Congresso do ANDES-SN - que ocorrerá em São Paulo no início de fevereiro - e eleição para a Reitoria.

 

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

  

Sexta, 22 Novembro 2019 23:03

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os docentes sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária a se realizar:
 
Data: 27 de novembro de 2019 (quarta-feira)
Local: AUDITÓRIO DA ADUFMAT 
Horário: às 13h30 com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.

Pontos de Pauta:

1- Informes;

2- Análise de conjuntura;

3- Estado de greve;

4- Escolha de delegados para o congresso do Andes;

5- Eleição para Reitoria.

   

 
Cuiabá, 22 de novembro de 2019. 

Aldi Nestor de Souza

Diretor Geral da ADUFMAT-Ssind

 

Segunda, 18 Novembro 2019 15:50

 

A Diretoria da Adufmat-Ssind, no uso de suas atribuições regimentais, convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral Ordinária a se realizar:

 
Data: 22 de novembro de 2019 (sexta-feira)
Local: AUDITÓRIO DA ADUFMAT 
Horário: às 13h30 com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14h, em segunda chamada, com os presentes.

Pontos de Pauta:

 

1 – Informes;


2 – Prestação de contas 2015-2017.

 

Cuiabá, 18 de novembro de 2019.

 

 

Aldi Nestor de Souza

Diretor Geral da ADUFMAT-Ssind

Segunda, 04 Novembro 2019 15:49

 

Pela segunda vez, nos seus 49 anos de história, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) verá sua comunidade acadêmica reunida para debater e tomar posição sobre um tema que afetará diretamente a sua existência. Nessa terça-feira, 05/11, às 9h, estudantes, técnicos administrativos e professores de todos os campi se reunirão no Ginásio de Esportes para dialogar e tomar posição com relação aos cortes de recursos e ao Future-se.

 

Desde o início do segundo semestre letivo de 2019, no começo de outubro, a comunidade acadêmica está mobilizada para a realização da assembleia. Nos últimos dias, o trabalho de conscientização se intensificou, com a distribuição de materiais informativos, visitas em sala de aula e abordagens por toda a instituição.

 

 

 

“Nós tivemos um ano dificílimo na universidade. Tivemos corte de luz, de bolsas, greve do pessoal da segurança e da limpeza. É urgente discutir esses cortes, entender a universidade e saber o rumo que vamos tomar. Também deveremos nos posicionar contra o Future-se que, entre outras coisas, pretende privatizar a universidade de uma maneira velada, alugando seus prédios e transformando o MEC num fundo de investimentos. É hora da UFMT se juntar a imensa maioria das universidades brasileiras que já disseram não a esse programa”, afirma o diretor geral da Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind), Aldi Nestor de Souza.    

 

A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf-MT), Luzia Melo, lembra que as demais universidades brasileiras têm se manifestado contrárias ao projeto. “Mais de 40 universidades, seja por Assembleia Universitária ou por meio dos conselhos deliberativos, já manifestaram posição contrária a esse programa do governo Bolsonaro, que torna as universidades públicas reféns o capital privado. Este é um caminho ruim para educação superior brasileira”, afirmou.

 

Até o momento, nenhuma das 63 universidades federais do país demonstrou disposição para adotar o Future-se.

 

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) também está mobilizado, convocando sua base. “É extremamente importante que a gente compareça para nos posicionarmos contra os cortes na educação e os projetos futuros que visam a privatização da universidade pública”, destaca a coordenadora do DCE, Sara Marques.

 

A única assembleia universitária realizada na UFMT para um debate como este foi há 18 anos. “Nesse formato, nós tivemos apenas uma assembleia universitária, em 2001, para discutir as fundações”, diz o professor José Domingues, da Faculdade de Geociências que, à época, dirigia a Associação dos Docentes.

 

 

Na quarta-feira (06), os três conselhos superiores devem decidir, formalmente, quais serão os rumos que a universidade tomará frente à ofensiva dos governos, que fragilizaram as instituições de ensino superior reduzindo os recursos destinados a elas desde 2014. A expectativa é que juntos, Conselho Universitário (Consuni), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) e Conselho Diretor ratifiquem a decisão da assembleia geral universitária desta terça-feira.

 

Quer saber mais sobre os motivos para rejeitar o Future-se? Clique aqui.  

 

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

 

Quinta, 31 Outubro 2019 18:10

 

Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) se reuniram na Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Seção Sindical do ANDES-SN) na manhã dessa quinta-feira (31) para organizar as ações de mobilização e atuação na Assembleia Geral Universitária programada para a próxima terça-feira, 05/11.

 

A plenária será realizada às 9h, no Ginásio de Esportes da UFMT, com o objetivo de reunir toda a comunidade acadêmica para avaliar e tirar posição política sobre o Programa Future-se, apresentado pelo governo federal no segundo semestre deste ano.    

 

A proposta, exposta como uma “alternativa” aos cortes de recursos realizados nos últimos anos pelo próprio governo federal representa, de fato, a submissão total da universidade aos interesses de mercado, pois a iniciativa privada passaria a financiar e gerenciar as pesquisas e projetos de extensão das instituições públicas de ensino superior. Em outras palavras, as empresas se apropriariam dos recursos públicos em benefício próprio, passando a orientar os rumos do trabalho realizado nas universidades que têm, por obrigação, beneficiar a população que garante a sua existência.

  

Das 63 universidades federais brasileiras, 29 já declararam posição oficial contrária ao Future-se. Além dessas, outras 14 manifestaram, ao menos, posição política também contrária, por meio de assembleias universitárias. Nenhuma se mostrou favorável.

 

A Assembleia Geral Universitária de terça-feira deve mobilizar grande número de estudantes, docentes e técnicos administrativos de todos os campi. Além de Cuiabá e Várzea Grande, estudantes, professores e técnicos de Sinop, Araguaia e Rondonópolis já confirmaram o envio de ônibus com participantes para o debate.

 

Os representantes dos campi deverão permanecer em Cuiabá após a assembleia, já que, no dia seguinte, a UFMT realizará uma reunião conjunta entre os seus três conselhos superiores: Universitário (Consuni), de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), e Diretor, para discutir o mesmo ponto de pauta - o Future-se. Dessa reunião poderá sair uma posição oficial da UFMT, unindo-se ou não às outras instituições que já rechaçaram a proposta do governo.

 

O que será discutido?

 

A Assembleia Geral Universitária de terça-feira, 05/11, terá dois pontos de pauta: o primeiro, sobre os cortes de recursos e suas consequências para o funcionamento da instituição; o segundo, discussão e deliberação com relação ao Future-se.

 

A Associação dos Docentes (Adufmat-Ssind), o Sindicato dos Técnicos Administrativos (Sintuf-MT) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) deverão apresentar dados sobre os temas.  

 

Sobre os cortes, opção política dos governos denunciada há anos pelas entidades, já há diversas implicações visíveis: cortes de bolsas, diminuição do efetivo de limpeza e segurança, aumento das refeições servidas pelo Restaurante Universitário, redução de recursos para a realização de pesquisas, entre outros.

 

Ao contrário do que o governo diz, as entidades têm elementos que comprovam que os recursos para os direitos públicos não diminuíram, mas estão sendo destinados justamente ao setor privado, por meio de renúncias fiscais e outros programas de parceria público-privado.    

 

Com relação ao Future-se, as entidades pretendem apresentar as implicações da proposta, desvelando ponto a ponto as intenções do governo.

 

“Nós tivemos um ano dificílimo na universidade. Tivemos corte de luz, de bolsas, greve do pessoal da segurança e da limpeza. É urgente discutir esses cortes, entender a universidade e saber o rumo que vamos tomar. Também deveremos nos posicionar contra o Future-se que, entre outras coisas, pretende privatizar a universidade de uma maneira velada, alugando seus prédios e transformando o MEC num fundo de investimentos. É hora da UFMT se juntar a imensa maioria das universidades brasileiras que já disseram não a esse programa”, disse o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza, convocando a comunidade acadêmica.    

 

Até a terça-feira, as categorias realizam diversas atividades na universidade, como panfletagens e arrastões visitando os blocos e salas de aula para mobilizar estudantes, professores e técnicos.

 

Luana Soutos

Assessoria de Imprensa da Adufmat-Ssind

Quarta, 23 Outubro 2019 10:45

 

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