Docentes das seções sindicais do ANDES-SN de Norte a Sul do país participaram no fim de semana (18 e 19) do VI Encontro Nacional de Saúde do Trabalhador Docente, realizado na cidade de Feira de Santana (BA), com o tema central “A lógica gerencialista nas universidades e o impacto na saúde docente”. Esta é a 6° edição do encontro, o último foi realizado em 2013, que tem como objetivo propiciar aos docentes um momento de reflexão e de contato com a sociedade e com outros órgãos que pesquisam a questão do trabalho e do adoecimento laboral.
Durante os dois dias de encontro - sediado pela Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Ferira de Santana (Adufs-BA - Seção Sindical do ANDES-SN) -, os participantes discutiram temas como o gerencialismo dentro das universidades, que é um modelo que valoriza as técnicas utilizadas nas organizações privadas em termos de custos, onde a relevância se concentra no fator quantitativo em detrimento do qualitativo; a intensificação do trabalho docente; e o assédio moral dentro das universidades.
“Todas as mesas de debate contextualizaram as questão da saúde docente e o produtivismo com a conjuntura posta, principalmente, da PEC 55/2016, que congela os gastos públicos por 20 anos. E vimos que esses ataques já vinham se desenhando ao longo dos anos, com a retirada de direitos já conquistados”, disse Sirliane de Souza Paiva, 2° vice-presidente da Regional Nordeste I e da coordenação do Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) do Sindicato Nacional.
Na ocasião, foi lançada também uma cartilha que tem como intuito instrumentalizar as seções sindicais na realização de uma pesquisa nacional sobre saúde docente para o Sindicato Nacional obter um panorama nacional das condições de trabalho e do adoecimento docente e fundamentar as estratégias de luta acerca dessas questões. O material contém procedimentos detalhados, relacionados ao método de trabalho, para a aplicação da pesquisa e consolidação dos dados em âmbito nacional e será posteriormente enviado às seções sindicais e secretarias regionais via circular, bem como será disponibilizado no site do ANDES-SN.
Para a diretora do Sindicato Nacional, o encontro superou as expectativas, pois contou com a presença de docentes das mais variadas seções sindicais do país, que estão comprometidos no fortalecimento e luta em defesa da saúde do trabalhador. “O que percebemos neste evento foi o aumento na participação de docentes no encontro, que não são necessariamente da militância, buscando mais informações sobre como a precarização do trabalho está diretamente relacionada ao adoecimento docente, além disso um dos objetos do encontro era o de estimular a categoria a realizar a pesquisa nas suas universidades e, quanto a isso, a receptividade foi muito boa”, afirmou Sirliane.
Circular nº 395/16
Brasília, 21 de novembro de 2016
Às seções sindicais, secretarias regionais e aos Diretores do ANDES-SN
Companheiros,
Encaminhamos o relatório da reunião dos Setores dos Docentes das IFES e IEES-IMES, realizada em Brasília, nos dias 19 e 20 de novembro do corrente ano.
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof. Alexandre Galvão Carvalho
Secretário-Geral
RELATÓRIO DA REUNIÃO DOS SETORES DAS IFES E IEES-IMES
BRASÍLIA/DF, 19 e 20 de novembro de 2016
Sede do ANDES-SN, Brasília-DF
Horário: 9h do dia 19 de novembro até às 15h do dia 20 de novembro
Presentes: 6 diretores, 41 seções sindicais com 65 representantes das seções sindicais e 1 seção sindical convidada com dois representantes (ANEXO I)
Pauta:
1 – Informes
1.1 – Informes nacionais;
1.2 – Informes das seções sindicais;
2 – Avaliação da conjuntura e encaminhamentos acerca da rodada de assembleias sobre o indicativo de greve do ANDES-SN;
3 – Deliberações sobre as propostas de encaminhamento;
4 – Outros assuntos
1.1 INFORMES NACIONAIS
1.1.1 VI ENCONTRO NACIONAL DE SAÚDE DOCENTE – Acontece nesse final de semana, 18 e 19 de novembro, em Feira de Santana/BA. Durante o encontro, que terá como tema central “A lógica gerencialista nas universidades e o impacto na saúde doente”, o Sindicato Nacional irá também lançar uma cartilha para instrumentalizar as Seções Sindicais na realização de uma pesquisa nacional sobre saúde docente. O material terá procedimentos detalhados, relacionados ao método de trabalho, para a aplicação da pesquisa e consolidação dos dados em âmbito nacional.
1.1.2 V ENCONTRO DE COMUNICAÇÃO E ARTE DO ANDES-SN – ocorreráem Brasília, na sede da ADUnB-SSind, entre os dias 25 e 27 de novembro de 2016, com o tema "Arte e Comunicação nos meios digitais: a disputa de hegemonia nas mídias sociais".
1.1.3 CONVOCAÇÃO DO 36º CONGRESSO - o 36º Congresso do ANDES-SN será realizado no período de 23 a 28/01/2017 em Cuiabá, na UFMT. O Caderno de Textos será enviado às seções sindicais no dia 28 de novembro. O prazo para as contribuições ao Anexo do Caderno de Textos encerra-se no dia 6 de janeiro. O anexo será enviado às seções no dia 11 de janeiro. Maiores informações na Circular n. 324 de 4/10/2016.
1.1.4 II SEMINÁRIO DE CIENCIA E TECNOLOGIA - Acontecerá entre os dias 01 e 02 de dezembro, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com o tema: desenvolvimento, universidade e política de C&T,conforme Circular nº 382/2016.
1.1.5 PRORROGAÇÃO DA MP 746 – A medida provisória (MP) que trata da reforma do ensino médio, MP 746/2016, terá mais 60 dias para ser discutida no Congresso Nacional. A prorrogação foi publicada no dia 16/11 no Diário Oficial da União. Com isso, o Congresso terá até março para votar a medida. A prorrogação do tempo de apreciação de MPs está prevista no regimento do Congresso Nacional. De acordo com a Resolução 01/2002, se a Medida Provisória não tiver sua votação encerrada nas 2 (duas) Casas do Congresso Nacional, no prazo de 60 (sessenta) dias de sua publicação no Diário Oficial da União, estará automaticamente prorrogada uma única vez a sua vigência por igual período.
1.1.6 AUDIÊNCIA NO SENADO – MP 746 – No dia 08/11, o ANDES-SN participou de uma audiência pública no Senado sobre a Medida Provisória (MP) 746/16 da Reforma do Ensino Médio. Em conjunto com outras entidades de docentes e de estudantes, o Sindicato Nacional defendeu a retirada da MP, por considerar a Reforma um grande retrocesso para a educação brasileira.
1.1.7 VOTAÇÃO DO PL 30 – O projeto de Lei que dispõe sobre os contratos de terceirização e as relações de trabalho deles decorrentes, como a terceirização das atividades fim deve ser votado na quarta-feira, 23/11. O senador Paulo Paim convocou as centrais sindicais para uma reunião na própria quarta-feira.
1.1.8 DIA 25/11 – DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO – Atividade conjunta com o setor da Educação e com os demais setores do serviço público contra a PEC 55. Ressalta-se que essa agenda foi aprovada pelas centrais sindicais e pelo FONASEFE.
1.1.9 DIA 29 – MARCHA BRASÍLIA – OCUPA BRASÍLIA – No dia 29 será uma intensa e longa jornada de luta radicalizada, em Brasília, com a participação de estudantes, movimentos sociais e de trabalhadores na educação. Haverá atividades ao longo de todo o dia, começando às 9 horas e com previsão de finalização ao final da votação da PEC que pode acontecer durante a madrugada do dia 29 para o dia 30. Construído pelo setor da Educação, formado por diversas entidades como: ANDES-SN, FASUBRA, SINASEFE, UNE, ANEL, CONTEE, CUT, CSP-CONLUTAS, PROIFES, ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PESQUISADORES, CNTE, FENET e outras entidades. A marcha também conta com apoio do FONASEFE. Dia 29 será a votação da PEC 55 no senado, em primeiro turno. O ANDES-SN irá disponibilizar recursos do Fundo de Mobilização para contribuir com as caravanas de ônibus, que tragam professores/as, técnicos administrativos, estudantes e movimentos sociais. Para tal, todas as demandas devem ser encaminhadas às secretarias regionais do ANDES-SN até o dia 22 de novembro. Ressaltamos que tais caravanas devem ser organizadas e ter seu custo dividido com outras entidades nos municípios e estados. Maiores informações na Circular 391/2016.
1.1.10 II SEMINÁRIO DE COMUNICAÇÃO DA CSP-CONLUTAS - entre os dias 9 a 11 de dezembro, ocorrerá em São Paulo, no Hotel San Raphael – Largo do Arouche, com o tema: Avançar na Comunicação dos Trabalhadores.
1.1.11 REUNIÃO DAS ASSESSORIAS JURÍDICAS DO ANDES-SN, FASUBRA E SINASEFE COM A ASSESSORIA JURÍDICA DA ANDIFES. No dia 09/11, na sede do ANDES-SN aconteceu essa reunião para tratar da decisão do STF sobre o corte de ponto dos grevistas. Deliberou-se pela solicitação de nova audiência com ANDIFES, ABRUEM, CONDICAP e CONIF com as três entidades e suas respectivas assessorias jurídicas.
1.1.12 REUNIÃO COM A PROCURADORA GERAL DA DEFENSORIA DO DIREITO DA CIDADANIA para tratar do Projeto de Lei Escola sem Partido. No dia 14/11, o ANDES-SN juntamente com a Assessoria Jurídica Nacional, FASUBRA/AJN, e AJN do SINASEFE participaram de audiência com a Procuradora Débora Duprat para tratar do PL supracitado. A Procuradora informou da nota que foi publicada contra o referido projeto e solicitou que os movimentos dessem ampla divulgação. As entidades expuseram seus posicionamentos em relação ao PL e se colocaram à inteira disposição para colaborar com a PG nas ações contrárias ao PL.
1.2 INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS
(ANEXO II)
2. AVALIAÇÃO DA CONJUNTURA E ENCAMINHAMENTOS ACERCA DA RODADA DE ASSEMBLEIAS SOBRE O INDICATIVO DE GREVE DO ANDES-SN
O debate sobre a avaliação da conjuntura e encaminhamentos acerca da rodada de assembleias sobre o indicativo de greve do ANDES-SN teve início com uma exposição da diretoria do ANDES-SN realizada pela Presidente, Eblin Farage, e, posteriormente, foram abertas as inscrições para os representantes das seções sindicais discutirem e apontarem encaminhamentos.
3. DELIBERAÇÕES SOBRE AS PROPOSTAS DE ENCAMINHAMENTO
- GREVE NACIONAL DOS DOCENTES
1. Os setores das IFES e IEES/IMES reunidos em Brasília, nos dias 19 e 20 de novembro, aprovam o indicativo de greve nacional, por tempo indeterminado, de docentes das IES Públicas da Carreira EBTT e Magistério Superior, com deflagração da greve e instalação do CNG no dia 24/11, com a seguinte pauta: contra a PEC 55/16 e a MP 746/16.
Votação: 35 votos favoráveis, 1 contrário e 2 abstenções.
Temporalidade da greve
Votação: 27 votos por tempo indeterminado; 6 votos por tempo determinado e 4 abstenções.
- PEC 55/2016
2. Continuar defendendo junto às centrais sindicais e demais movimentos sociais a necessidade de construção de greve geral para barrar a PEC 55/2016 e as contrarreformas de previdência e trabalhista.
3. Fazer levantamento dos estudos já realizados pelas IES sobre os impactos da PEC 55 nas Universidades e instar as reitorias que não realizaram tal estudo, que o façam com a maior brevidade, democratizando o debate sobre os orçamentos locais.
4. Ampliar a pressão sobre os senadores e senadoras nos estados e no Senado federal para votarem contra a PEC 55, por meio do envio de e-mails, publicações nas redes sociais e atividades no Congresso Nacional com visitas em conjunto com as demais entidades que estão mobilizadas.
5. InformAndes Especial sobre ajustes fiscais, PEC 55 e alternativas progressistas para derrubarmos a austeridade (redução dos juros, fim das isenções fiscais, auditoria cidadã da dívida, impostos progressivos, impostos sobre grandes fortunas).
6. Que as seções sindicais compartilhem os meios criados para encher as caixas de mensagens dos senadores e seus gabinetes.
7. Que o ANDES-SN solicite às seções sindicais que viabilizem a vinda de integrantes para percorrer gabinetes de senadorese senadoras contra a PEC 55 no dia 28/11, como uma das atividades que antecedem o OCUPA BRASÍLIA do dia 29/11.
8. Que a Assessoria Jurídica do ANDES SN continue aprofundando os estudos sobre as possíveis inconstitucionalidades da PEC 55 e dos outros projetos em curso.
OUTRAS AÇÕES
9. Intensificar a divulgação das ações de combate à criminalização dos movimentos de resistência.
AGENDA
21 a 24/11 – rodada de AG para deflagração da greve nacional nas seções sindicais.
24/11 – Deflagração da greve nacional de docentes das IES Públicas da Carreira EBTT e Magistério Superior, com instalação do Comando Nacional de Greve.
25/11 – Dia Nacional de Luta com mobilização, protestos e paralisações/greves e para construção da greve geral.
25/11 – Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher;
28/11 – Dia de atividades no senado.
29/11 – Marcha Nacional à Brasília: Ocupa Brasília
Participar, nos Estados, da V Marcha da Periferia.
COMUNICADO DE GREVE (a ser enviado às Reitorias, publicado em jornal de grande circulação estadual/municipal e no MEC e MPOG)
SINDICATO NACIONAL DOS DOCENTES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR (ANDES-SN), entidade sindical de âmbito nacional, representativa dos docentes das instituições de ensino superior, respectivas expressões em graus e modalidades de ensino, em cumprimento às exigências legais, vem, por intermédio do presente, comunicar a toda comunidade docente e discente e a população em geral que os docentes pertencentes à categoria do setor das Instituições Federais de Ensino e do Setor das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior, realizaram reunião nos dias 19 e 20 de novembro, em Brasília, aprovando a deflagração da greve nacional dos docentes das Instituições de Ensino Públicas da carreira do Ensino Básico Técnico e Tecnológico e Magistério Superior, por prazo indeterminado a partir do dia 24 de novembro de 2016, com a seguinte pauta: 1) Contra a PEC 55/2016 (que ao limitar os gastos incidirá prejudicialmente sobre as condições de trabalho e a carreira docente) e 2) Contra a MP 746, e estarão realizando, entre os dias 21 a 24 de novembro, por intermédio de suas respectivas seções sindicais, assembleias gerais para deliberar, dentre outros assuntos, sobre a deflagração da greve. Comunica, também, que eventuais atividades que sejam consideradas essenciais serão assim entendidas e negociadas entre as instituições e o comando local de greve, considerando suas especificidades, razão pela qual, desde já, requer o agendamento de reunião. Por fim, informa que se encontra à disposição para negociar as suas reivindicações.
Brasília (DF), 21 de novembro de 2016.
DIRETORIA DO ANDES-SN
4. OUTROS ASSUNTOS
Não houve outros assuntos.
Anexo III (Quadro das seções sindicais em greve)
ANEXO I
PRESENTES
Dia 19/11/16 – Manhã - REUNIÃO CONJUNTA DO SETOR DAS IFES E DAS IEES/IMES
Diretoria do ANDES-SN: Jailton de Jesus Costa; Francisco Jacob; Eblin Farage; Roseli Rocha; Alexandre Galvão e Giovanni Frizzo.
Seções Sindicais: ADUFAC – Moisés L.; ADUA – Laura Miranda de Castro; SESDUF-RR – Leogildo Alves Freire; ADUFPA – Joselene Mota e Rosime Meguins; ADUFRA – Marco Aurélio Leal Alves; SINDUNIFESSPA – Clayton Douglas Chagas de Oliveira; SINDUFAP – Camila Soares Lippi; APRUMA – Aurean D’Eça Júnior; ADUFPI – Raimundo Moura; ADUFPB – Marcelo S. Santos Pereira; ADUFEPE – Augusto Cesar Barreto Neto e José Edson de Melo Siqueira; ADUFERPE – Juvenal Theodozio L. Fonseca; ADUFAL – Ailton Silva Galvão; ADUFS - Airton Paula Souza, Marcelo Ueki e Rosangela Machado; APUR – Antônio Eduardo Alves; ADUFMAT – José Domingues Filho, Reginaldo Araújo e Marcos Macedo; SINDCEFET-MG - Antônio F. C. Arapiraca; ADUFU – Marisa Silva Amaral e Aurelino José F. Filho; APESJF – Rubens Luiz Rodrigues e Marina Barbosa Pinto; ASPUV – Elisângela Aparecida de Oliveira e Mônica Ribeiro Pires; ADUFLA – Marcelo de Carvalho Alves e Catarina Dallapiculo; ADUFOP – Amanda Sávio Nascimento e Silva e Rodrigo Meira Martoni; ADUFSJ – Pablo Luiz Martins; ADUFVJM – Mário Fernandes Rodrigues; ADUFES - José Antônio da Rocha Pinto e Andreia Aurélio da Silva; ADUFF – Gelta Terezinha e Arley Costa; ADUR-RJ - Markos Klemz Guerrero e Bruno Borja; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES NA UFSC – Otávio Augusto Alves da Silveira; APUFPR – Milena Martinez; APROFURG - Milton Luiz Paiva de Lima, Sibele da Rocha, Ubirati Jacobi e Rodnei Valentim Pereira Novo; ADUFPEL – Flávia Carvalho Chagas e Henrique A. F. Mendonça; SEDUFSM – Gihad Mohamad; SINDUFSB – Angela Maria Garcia; ADUERN – Alexsandro Donato Carvalho e Lemuel Rodrigues da Silva; ADUNEB – Vamberto Miranda e Milton Pinheiro; ADUFS-BA – Elson Moura Dias Júnior; ADUSB – Jorge Costa do Nascimento e Cristiano Ferraz; ADUSP – César Augusto Minto; ADUNICAMP – Paulo Cesar Centoducatte.
Convidados: ADUFC: Maria do Céu de Lima e Tânia Maria Batista de Lima.
Dia 19/11/16 – Tarde – REUNIÃO CONJUNTA DO SETOR DAS IFES E DAS IEES/IMES
Diretoria do ANDES-SN: Jailton de Jesus Costa; Francisco Jacob; Eblin Farage; Roseli Rocha; Alexandre Galvão e Giovanni Frizzo.
Seções Sindicais: ADUFAC – Moisés L.; ADUA – Laura Miranda de Castro; SESDUF-RR – Leogildo Alves Freire; ADUFPA – Joselene Mota e Rosimê Meguins; ADUFRA – Marco Aurélio Leal Alves; SINDUNIFESSPA – Clayton Douglas Chagas de Oliveira; SINDUFAP – Camila Soares Lippi; APRUMA – Aurean D’Eça Júnior; ADUFPI – Raimundo Moura; ADUFPB – Marcelo S. Santos Pereira; ADUFCG – José Luciano Queiroz e Fabrício Cordeiro Dantas; ADUFEPE – Augusto Cesar Barreto Neto e José Edson de Melo Siqueira; ADUFERPE – Juvenal Theodozio L. Fonseca; ADUFAL – Ailton Silva Galvão; ADUFS - Airton Paula Souza, Marcelo Ueki e Rosangela Machado; APUR – Antônio Eduardo Alves; ADUFMAT – José Domingues Filho e Reginaldo Araújo; SINDCEFET-MG - Antônio F. C. Arapiraca; ADUFU – Marisa Silva Amaral e Aurelino José F. Filho; APESJF – Rubens Luiz Rodrigues e Marina Barbosa Pinto; ASPUV – Elisângela Aparecida de Oliveira e Mônica Ribeiro Pires; ADUFLA – Marcelo de Carvalho Alves e Catarina Dallapicula; ADUFOP – Amanda Sávio Nascimento e Silva e Rodrigo Meira Martoni; ADUFSJ – Pablo Luiz Martins; ADUFVJM – Mário Fernandes Rodrigues; ADUFES - José Antônio da Rocha Pinto e Andreia Aurélio da Silva; ADUNIRIO – Rodrigo Castelo; ADUFF – Gelta Terezinha e Arley Costa; ADUR-RJ - Markos Klemz Guerrero e Bruno Borja; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES NA UFSC – Otávio Augusto Alves da Silveira; APUFPR – Milena Martinez; APROFURG - Milton Luiz Paiva de Lima, Sibele da Rocha, Ubirati Jacobi e Rodnei Valentim Pereira Novo; ADUFPEL – Flávia Carvalho Chagas e Henrique A. F. Mendonça; SEDUFSM – Gihad Mohamad; SINDUFSB – Angela Maria Garcia; ADUERN – Alexsandro Donato Carvalho e Lemuel Rodrigues da Silva; ADUNEB – Vamberto Miranda e Milton Pinheiro; ADUFS-BA – Elson Moura Dias Júnior; ADUSB – Jorge Costa do Nascimento e Cristiano Ferraz; ADUSP – César Augusto Minto; ADUNICAMP – Paulo Cesar Centoducatte.
Convidados: ADUFC: Maria do Céu de Lima e Tânia Maria Batista de Lima.
Dia 20/11/2016 – Manhã – REUNIÃO CONJUNTA DO SETOR DAS IFES E DAS IEES/IMES
Diretoria do ANDES-SN: Jailton de Jesus Costa; Francisco Jacob; Eblin Farage; Roseli Rocha; Alexandre Galvão e Giovanni Frizzo.
Seções Sindicais: ADUFAC – Moisés L.; ADUA – Laura Miranda de Castro; SESDUF-RR – Leogildo Alves Freire; ADUFPA – Joselene Mota e Rosimê Meguins; ADUFRA – Marco Aurélio Leal Alves; SINDUNIFESSPA – Clayton Douglas Chagas de Oliveira; SINDUFAP – Camila Soares Lippi; APRUMA – Aurean D’Eça Júnior; ADUFPI – Raimundo Moura; ADUFPB – Marcelo S. Santos Pereira; ADUFCG – José Luciano Queiroz e Fabrício Cordeiro Dantas; ADUFEPE – Augusto Cesar Barreto Neto e José Edson de Melo Siqueira; ADUFERPE – Juvenal Theodozio L. Fonseca; ADUFAL – Ailton Silva Galvão; ADUFS - Airton Paula Souza, Marcelo Ueki e Rosangela Machado; APUR – Antônio Eduardo Alves; ADUFMAT – José Domingues Filho e Reginaldo Araújo; SINDCEFET-MG - Antônio F. C. Arapiraca; ADUFU – Marisa Silva Amaral e Aurelino José F. Filho; APESJF – Rubens Luiz Rodrigues e Marina Barbosa Pinto; ASPUV – Elisângela Aparecida de Oliveira e Mônica Ribeiro Pires; ADUFLA – Marcelo de Carvalho Alves e Catarina Dallapicula; ADUFOP – Amanda Sávio Nascimento e Silva e Rodrigo Meira Martoni; ADUFSJ – Pablo Luiz Martins; ADUFVJM – Mário Fernandes Rodrigues; ADUFES - José Antônio da Rocha Pinto e Andreia Aurélio da Silva; ADUNIRIO – Rodrigo Castelo; ADUFF – Gelta Terezinha e Arley Costa; ADUR-RJ - Markos Klemz Guerrero e Bruno Borja; SEÇÃO SINDICAL DO ANDES NA UFSC – Otávio Augusto Alves da Silveira; APUFPR – Milena Martinez; APROFURG - Milton Luiz Paiva de Lima, Sibele da Rocha, Ubirati Jacobi e Rodnei Valentim Pereira Novo; ADUFPEL – Flávia Carvalho Chagas e Henrique A. F. Mendonça; SEDUFSM – Gihad Mohamad; SINDUFSB – Angela Maria Garcia; ADUERN – Alexsandro Donato Carvalho e Lemuel Rodrigues da Silva; ADUNEB – Vamberto Miranda e Milton Pinheiro; ADUFS-BA – Elson Moura Dias Júnior; ADUSB – Jorge Costa do Nascimento e Cristiano Ferraz; ADUSP – César Augusto Minto; ADUNICAMP – Paulo Cesar Centoducatte.
Convidados: ADUFC: Maria do Céu de Lima e Tânia Maria Batista de Lima.
ANEXO II
INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS
- SINDCEFET-MG – Informes prestados por Antônio Arapiraca
O Sindcefet-MG realizou rodada de assemblais em todas as Unidades da instituição entre os dias 16 e 18 de novembro de 2016 consultando a categoria a respeito da adesão ao indicativo de greve proposto pelos setores das IFES e IEES/IMES. A adesão foi aprovada por 108 votos favoráveis, 38 contra e 7 abstenções. Também foi decidido que a greve deve ser por tempo indeterminado.
Na quinta-feira, 17 de novembro, os estudantes dos campi de Belo Horizonte decidiram em assembleia ocupar o campus I da instituição com paralisação total das atividades, se associando aos estudantes do campus de Curvelo que já estavam ocupando aquele campus há mais de 15 dias.
- ADUFES – Informes prestados por José Antônio da Rocha Pinto
11/11/16: Na parte da manhã realizamos uma assembleia com cerca de 400 docentes e deliberamos pela deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 16/11. Nesta assembleia também foram escolhidos os membros do Comando Local de Greve (CLG). Ainda no dia 11, na parte da tarde, participamos de um grande ato organizado pela Frente Estadual em Defesa da Previdência que contou com a participação de muitos estudantes secundaristas. Uma das principais avenidas da Capital ficou interditada por mais de três horas, pois foi tomada por mais de três mil manifestantes.
16/11/16: O Comando Local de Greve em sua primeira reunião realizada no dia 16/11 deliberou por realizar várias atividades, dentre elas, a criação do Comando Local Unificado (CLU) envolvendo docentes, técnicos administrativos e estudantes com reunião prevista para o dia 18/11. Ainda no dia 16 a diretoria da Adufes participou de uma plenária de estudantes, técnicos administrativos e docentes convocada por dois diretores do campus de Alegre, sul do Estado. A maior parte do tempo desta plenária foi tomado pela discussão entre os estudantes que apoiam as ocupações e aqueles contrários a mesma.
18/11: Em sua primeira reunião, no dia 18/11, o CLU aprovou a realização de várias atividades com o objetivo de envolver o maior número de membros das três categorias na greve. Foi combinado também o agendamento de uma reunião com o reitor para discussão da suspensão do calendário e da questão do controle de frequência dos professores.
25/11: Os docentes da UFES junto com outros servidores que fazem parte da Frente Estadual em Defesa da Previdência estarão participando das atividades do dia 25/11.
Marcha a Brasília (29/11). A Adufes estará participando das atividades do dia 29/11 em Brasília com o envio de, pelo menos, dois ônibus
Ocupações: Além de alguns Institutos Federais, cerca de 60 escolas estaduais estavam ocupadas por estudantes. Com a pressão do governo estadual os institutos federais e várias escolas estaduais foram desocupadas. Ao contrário das ocupações nas escolas de ensino médio, os estudantes universitários estão ampliando as ocupações da UFES. Hoje, sete(7) dos dez (10) centros da universidade estão parcialmente ocupados pelos estudantes. No dia 16/11 mais dois prédios do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) foram ocupados por estudantes. Infelizmente, depois de muitas agressões verbais e físicas praticadas por estudantes contrários as ocupações, a Policia Militar foi chamada e por volta das 21 horas os prédios foram desocupados.
- ADUFU-SS – Informes prestados por Aurelino José Ferreira Filho e Profa. Marisa Silva Amaral
Assembleias: 18/10/2016: assembleia de greve, com definição da sua deflagração para o dia 24/10. 07/11/2016: decisão de suspensão do repasse ao ANDES até que seja constituído o Comando Nacional de Greve. 10/11/2016: decisão de solicitação de suspensão dos calendários acadêmicos
Atos e ações da greve:
Na UFU: Abraço ao Campus Santa Mônica, seguido de passeata e abraço a uma escola ocupada. Abraço ao HC. Trancaço (fechamento dos portões do Campus Santa Mônica). Apoio permanente às ocupações dos secundaristas, bem como dos discentes da universidade, que hoje ocupam blocos em três diferentes campi: Santa Mônica, Umuarama e Pontal.
Na rua: Ato unificado no dia 11/11/2016 entre os três segmentos universitários, frentes, entidades e coletivos, com caminhada e panfletagem no centro da cidade. 13/11/2016: Performance Cegos (atividade artístico-cultural conduzida pelo Desvio Coletivo, de SP) em praça pública, feira, escola ocupada, com fechamento em frente ao prédio do Fórum.
Previstas: 25/11/2016: ato unificado entre os três segmentos universitários, frentes, entidades e coletivos. 29/11/2016: caravana para Brasília, com envio de 7 ônibus Conjuntura local: Nossa greve tem sofrido constantes ataques e intervenções do Ministério Público Federal. Assédio dos professores não grevistas aos discentes grevistas.
- SINDUNIFESSPA – Informes prestados por Clayton Douglas Chagas de Oliveira
Foi deliberado por 28 votos a favor do indicativo de greve com 14 votos o mesmo e duas abstenções. Que o mesmo indicativo fosse por tempo determinado com 37 votos a favor, sendo que 1 por tempo indeterminado e 06 abstenções.
- ADUFEPE – Informes prestados por Augusto Barreto
Realizado assembleia em 10/11 com decretação de greve. (822 professores presentes; 723 votaram com as seguintes condições: 367 a favor da greve; 347 contrários; 05 abstenções; 01 nulo e 03 brancos).
Os seguintes centros estão ocupados: CE, CAV, CAA, CFCH, CAC, CB e parte do CCS. Ocorreu em 18/11 a desocupação da FDR, através de ação de reintegração de posse.
A greve dos professores da UFPE foi deflagrada em 15/11 com atividades junto à ocupação estudantil no CAA;
Foi realizado ato inicial em 16/11 integrado com a CUT e outros sindicatos.
Realizamos nova assembleia em 17/11 e instalado o comando de greve docente de forma descentralizados no três campus da UFPE. Foi aprovado o fundo de greve de 1% do VB e RT.
Foi fechado junto ao comando docente de greve a semana de 21 a 25/11 com varias atividades para a comunidade universitária e externa.
A reitoria da UFPE já se posicionou contra a PEC 55, também se comprometeu a suspensão do calendário e a não criminalização dos movimentos de ocupações estudantis, também não pretende corta pontos do técnicos nem professores em greve.
Lutas locais, travadas por grupos de professores de extrema esquerda, estão dificultando a mobilização dos professores através boatos contra a diretoria da ADUFEPE. Repudiamos toda a forma de manifestação difamatória manifestada contra a atual diretoria da ADUFEPE eleita de forma democrática e reiteramos o compromisso firmado com todos os professores e professoras da UFPE.
- SINDUFAP – Informes prestados por Camila Soares Lippi
O SINDUFAP informou que realizou Assembleia no dia 17/11 deliberando pela aprovação do indicativo proposto na última reunião do Setor. Na mesma ocasião, convocou nova Assembleia para o dia 22/11 para a deflagração da greve no dia 25, condicionada à decisão do setor. Informou que há ocupações em dois campi da Universidade Federal do Amapá (Campi Marco Zero, em Macapá, e Binacional, no Oiapoque), e que a última Assembleia realizada pela categoria deliberou por apoio às ocupações aprovadas nas Assembleias de estudantes em ambos os campi. Quanto ao dia 11/11, foi informado que foi realizado um dia de mobilizações no campus Marco Zero organizado pela Comissão de Mobilização composta pelas três categorias (docentes, discentes e técnicos), que começou com um café da manhã no portão central do campus (café Fora Temer), continuou com atividades artísticas e culturais ao longo da tarde, e culminou com atividade sobre a PEC 241/55 organizada pela pró-reitoria de graduação e à qual as demais categorias juntaram forças, que começou com uma mesa sobre análise de conjuntura composta pelo SINDUFAP, SINSTAUFAP e Reitoria, e teve depois palestra da professora Marinalva Oliveira sobre a PEC. Por fim, o SINDUFAP informou que está fazendo atividades sobre a PEC nos campi interiorizados, já tendo sido realizadas atividades nos campi de Mazagão e de Santana (16/11 e 18/11, respectivamente), e com atividade agendada para o campus Binacional para o dia 21/11.
- APUFPR – Informes prestados por Milena Martinez
Assembleia realizada no dia 09/11 com aproximadamente 300 professores. Indicativo de greve por tempo determinado (período de tramitação da PEC). Próxima assembleia 22/11 com pauta de deflagração da greve.
Atos do dia 10 – Participação do dia nacional de mobilização com CUT, CONLUTAS e CTB, com passeata no centro de Curitiba. Este ato teve massivamente a participação dos setores da Educação. Passeata a noite chamada pela frente CWB contra Temer, com movimentos sociais e outros sindicatos.
Reitor da UFPR – chamou as entidades para uma reunião na segunda-feira 21/11.
Paralisação no dia 25 com ato organizado por diferentes categorias no centro de Curitiba.
Apoio dos professores da APUFPR as ocupações na UFPR com palestras, aulas públicas, rodas de conversa.
Aula pública dia 18 organizada por estudantes no pátio da reitoria.
Cine debate, realizado no dia 18, com o cineasta Carlos Pronzatto, que está fazendo um documentário sobre as ocupações.
Palestra ministrada por Grazielle Custódio David, assessora política do INESC sobre os malefícios da PEC 55 para as políticas sociais.
Todas estas atividades visam reforçar uma grande resistência na perspectiva da greve geral.
- SEÇÃO SINDICAL DO ANDES-SN NA UFSC – Informes prestados por Otávio Augusto Alves da Silveira
No dia 11 de novembro, a Comissão de Mobilização Unificada (das três categorias) junto com parte da comunidade universitária realizou atividades de mobilização e fez uma passeata que partiu do Campus Trindade da UFSC e foi até o IFSC - Campus Florianópolis localizado no centro da cidade onde ocorria o ato puxado pelas centrais sindicais e fóruns dos servidores públicos.
Na UFSC há mobilizações em todos os centros e ocupações estudantis nos centros CFH, CED, CCE, CSE, CTC, CCB e no Colégio de Aplicação. Também há ocupações nos Institutos Federais (IFSC) em Florianópolis e São José. Nessa semana foram realizadas reintegrações de posse nas ocupações que ocorreram na reitoria UDESC (que estava ocupada desde o dia 25 de outubro) e no Campus Palhoça do IFSC.
A Comissão de Mobilização dos Docentes da UFSC realizou no dia 17 de novembro, Assembleia Geral Extraordinária. Estiveram presentes 60 professores da Universidade, que deliberaram:
- realizar acampamento de docentes entre os dias 22 e 25 de novembro, em frente ao prédio da Reitoria da UFSC;
- adesão à paralisação nacional em 25 de novembro com agenda de atividades locais;
- participação da categoria na Marcha à Brasília, em 28 e 29 de novembro;
- aprovação de moção de repúdio (já aprovada por estudantes e servidores técnico-administrativos) contra o pró-reitor de Graduação da Universidade, Felício Wessling Margotti, por agredir fisicamente estudantes na ocupação do Centro de Comunicação e Expressão (CCE);
No dia 23 de novembro, professores, estudantes e servidores técnico-administrativos realizarão uma Assembleia Universitária e no dia 24, será realizada a Assembleia Docente.
Moção relativa a agressão física feita pelo Pró-Reitor de Graduação
Os professores da UFSC, reunidos em Assembleia Geral, no auditório do CDS, no dia 17 de novembro de 2017, expressam sua perplexidade diante das cenas que foram registradas no interior do CCE, em que o Professor Felício Wessling Margotti, Pró-Reitor de Graduação, agride fisicamente uma estudante. Tal fato é inaceitável em uma instituição educacional e está em contradição com a nota à comunidade, emitida pela administração central da UFSC, com anuência de todos os diretores de unidades e de campi, no dia 10 de novembro de 2016, sobre as manifestações do dia 11 de novembro, que é clara: “Rejeita, também, qualquer manifestação de intolerância, agressão física ou verbal, imposição de vontade ou não reconhecimento do contraditório, prejudiciais ao diálogo e o entendimento, que se mostram como os únicos caminhos para a resolução negociada dos conflitos, inerentes ao ambiente universitário”.
O caso é extremamente grave, pois a autoridade do cargo pode motivar interpretação de anuência da administração central às práticas de intolerância e violência e de encorajamento de ações violentas. Neste sentido, é urgente que a administração central pronuncie-se sobre o caso, instaure o necessário processo administrativo disciplinar, que resulte em punição exemplar e afaste imediatamente o Professor Margotti da Função de Pró-Reitor.
Os presentes conclamam ainda que a Administração Central coíba as ações de intolerância e de agressões físicas nos espaços da instituição.
Florianópolis, 17 de novembro de 2016
- ADUFF – Informes prestados por Gelta Xavier e Arley Costa
Mobilizações intensas, paralisações e ocupações têm marcado a vida da ADUFF-SSIND no momento atual. Há ocupações em muitas unidades de vários campi. Essas tendem a se ampliar.
A diretoria e o comitê de mobilização (composto por professores outros além do conselho de representantes) acompanham e realizam atos e manifestações, promovem atividades, seminários, rodas de conversa, debates e apoio aos estudantes nas ocupações.
Em função da greve/mobilização/paralisações, têm ocorrido assembleias gerais (dias 3 e 16/11). Dia 16 foi aprovado o indicativo de greve por tempo indeterminado a ser confirmado na próxima AG. Nova AG marcada para o dia 23/11 tendo como pauta a deflagração da greve com início previsto para o dia 28/11.
Há iniciativas conjuntas com SINTUFF e movimentos das ocupações, resultando na organização de plenária com a presença do reitor, vice pró-reitores, professores, técnicos, estudantes, no dia 11/11, na quadra da Educação Física.
Dos diversos atos nos meses de agosto a novembro, a ADUFF participou com representação, cartazes, faixas, recursos financeiros... Especialmente nos dias 11 e 25/11 as ações da ADUFF ocorreram e ocorrem visando à construção da greve geral.
Importante destacar que a ADUFF acompanha o que vem sendo discutido e definido no FONASEFE, na secretaria regional da CSP-Conlutas e na Regional do ANDES-SN.
Quanto à caravana, há previsão de estudantes e professores ocuparem Brasília nos dias 28, 29 e 30/11.
Todas as ações da ADUFF ocorrem dentro do clima político vigente no Rio de Janeiro, envolvendo os servidores estaduais e municipais.
- ADUSC – Informes prestados por Paulo Rodrigues dos Santos
Em função de problemas de saúde, o Diretor da ADUSC designado para participar das reuniões de 19 e 20 de novembro precisou cancelar sua viagem e participação no encontro os dias 19 e 20. Assim, os encaminhamos essa nota em que apresentamos a decisão da assembleia realizada em 09/11/16. Foi aprovado indicativo de greve do setor da Educação chamo pelo ANDES, a partir de 25/11/16, por tempo indeterminado, condicionada às resoluções do Encontro das IFES, das IMES e IEES, de 19 e 20 de novembro. Informamos ainda que a UESC encontra-se ocupada pelos estudantes desde o dia 24 de outubro; que estudantes secundaristas do IFBA ocupam o campus de Ilhéus e uma escola estadual na cidade de Itabuna e que os estudantes da UFSB estão ocupando a universidade desde a segunda quinzena de outubro e que desde 31 de novembro os professores da UFSB entraram em greve até a resolução da questão da PEC 55. Há na região do Sul da Bahia forte mobilização e empenho na construção da resistência aos atuais ataques neoliberais.
- ADUFPEL – Informes prestados por Henrique e Flávia
A AG, em 10-11-16 (103 assinaturas), ratificou a posição de Greve por tempo indeterminado, por unanimidade, pelas pautas Contra a aprovação da PEC 55, contra o PL 746 (Escola sem Partido) e MP da Reforma do Ensino Médio, com vistas à construção da Greve Geral. Os três setores da Universidade estão em greve, o calendário está suspenso pelo COCEPE e não há mais ocupações (Ordem judicial de reintegração de posse no IFSUL e Colégio Municipal Pelotense). Dia 11 de novembro foi repleto de êxito, com paralisação dos transportes, ato político, caminhada pelo centro comercial e fechamento das lojas, além de outros atos à tarde, de estudantes e técnicos na rodovia.
- ADUFRA – Informes prestados por Marco Aurélio Leal Alves do Ó.
Na AG do dia 09/11, com a presença de 60 docentes, foi deliberada a greve geral a partir do dia 11/11/16, com 58 votos a favor e duas abstenções. Neste mesmo dia foi votado o CLG. No dia 16/11 foi montado o calendário de atividades durante a greve.
17/11 – Houve radicalização com portões fechados pelas categorias.
21/11 – Haverá reunião para avaliação da greve.
22/11 – Reunião com docentes nos campi de Capanema e Capitão-Poço.
23/11 – Reunião com docentes nos campi de Paragominas e Tomé-Aço.
24/11 – Debate com docentes e discentes sobre os prejuízos da PEC no orçamento das universidades.
25/11 – Paralisação Nacional.
28/11 – Reunião do Campus de Paranapebas.
- ADUFSJ – Informes prestados por Pablo Luiz Martins
Realização das seguintes atividades:
08/11 - Realização de assembleia discente em todos os campi da UFSJ, com pauta única para a deflagração da greve, sendo aprovada com inicio em 08/11/2016, com a participação de 3571 discentes e, desses, 2565 foram favoráveis a greve. A reitoria continua ocupada desde o dia 01/11.
09/11 – Realização de assembleia em todos os campi da UFSJ, com pauta única para a deflagração da greve, sendo aprovada com inicio em 16/11/2016, com a participação de 368
professores e, desses, 279 foram favoráveis a greve.
11/11 – Realização de Ato unificado contra a PEC 55/2016 e Reforma do Ensino Médio.
16/11 – Inicio da Greve dos docentes, gerando assim a greve unificada da UFSJ, com a participação de discentes, docentes e técnicos administrativos.
Dia 17/11 às 14h: Reunião do Comando Local de Greve dos 3 segmentos. Pauta: Estruturação a organização do Comando Unificado.
Dia 18/11 às 10h: videoconferência dos GT Integração com os comandos de greve dos campi fora de sede.
Dia 18/11 às 12h: Prazo para chefias de departamento e coordenações encaminharem a relação de suas atividades essenciais.
Dia 18/11 às 14h: Reunião do Comando Local de Greve e sindicatos metalúrgicos/outros coletivos e sindicatos. Pauta: Organização do ato do dia 25/11.
Dia 21/11 às 10h: Reunião unificada geral. Pauta: Construção do ato do dia 25/11.
Dia 21 às 14h: reunião com reitoria para definição das atividades essenciais.
Dia 21 às 14h: Reunião do CONSU, com pauta de debate da PEC 55/2016 e possível suspensão do calendário acadêmico.
Dia 23/11 às 10h: Reunião do Comando Unificado. Observação: todas as quartas-feiras às 10h
Dia 25/11 às 14h: Ato Unificado com Sindmetal e outros coletivos e sindicatos. Concentração
no CSA.
Dia 29/11 – Marcha Brasília – Ocupa Brasília. Esta sendo feito levantamento via formulário
eletrônico de quantos presentes.
- SINDIUSFB – Informes prestados por Ângela Maria Garcia
Greve deflagrada em AG do dia 27/10, com início em 31/10.
TAEs haviam entrado em greve, em AG do dia 26/10. Estudantes, no mesmo dia, haviam deliberado por ocupação.
AG 10/11 – Votação de continuidade da greve. 69 favoráveis, 34 contrários e 03 abstenções.
Existem manifestações contrárias à ocupação, mas não organização em movimento.
CONSUNI soltou nota contra PEC 241/55 e MP 746.
Reitoria afirma não enviar corte de ponto.
Dia 11/11 – participação em manifestações de rua, em conjunto com APLB (Educação), Sindicatos de outros setores e movimentos sociais – pela manhã – panfletagem, caminhada e apresentações artísticas.
A organização OCUPAUFSB (estudantes) promoveu fechamento de rodovia em frente ao campus, com panfletagem e esclarecimentos aos ocupantes dos veículos – boa aceitação.
AG em 17/11 – Avaliação e encaminhamentos do movimento.
Aprovação da suspensão do calendário (a ser encaminhado ao CONSUNI).
Em conjunto com os TAEs e estudantes: organizar atividades no campus e fora dele, participar da organização do dia 25/11 com outras entidades locais/regionais.
Nessa AG não se discutiu continuidade ou saída da greve, mas houve proposta de avaliações semanais do movimento por meio de plenárias por campus e assembleias intercampi.
- ADUERN/SS – Informes prestados por Lemuel Rodrigues da Silva e Alexsandro Donato Carvalho.
- três Campi ocupados pelo movimento estudantil: Assu, Pau dos Ferros e a reitoria em Mossoró. Sendo a reitoria e Pau dos Ferros já ocorreram as negociações e foram desocupadas.
Alunos da rede básica ocuparam escolas e a secretaria estadual de educação.
Todas as ocupações contaram com apoio estrutural da nossa seção sindical.
- Dia 11 - ato unificado com a presença de várias centrais sindicais, fóruns de servidores e movimentos sociais.
- audiência pública na ALERN no dia 17/11 sobre a importância da UERN para o Estado. Na ocasião conseguimos o apoio de 15 dos 24 deputados que se posicionaram contrários a proposta de privatização. Contou com a presença do ANDES/SN.
- discussão sobre a PEC 55/16 e a Lei da Mordaça nas escolas, sindicatos e câmaras de vereadores de cidades vizinhas;
- previsão de assembleias: unificada e docente para os dias 23 e 24 de 11 para tratar da parada do dia 25, dia 29 e greve do setor da educação.
- APUR – Informes prestados por Antônio Eduardo Oliveira
A assembleia geral da APUR realizada dia 16/11 aprovou o indicativo de greve, com a indicação do período até dia 13 de dezembro, como parte da luta contra PEC 55, a MP 746, e contra o próprio governo golpista. A proposta não é uma greve isolada dos docentes, mas um movimento associado com outras categorias pela construção da greve geral.
Foram realizadas atividades políticas e mobilizações no dia 11, em todas as cidades que tem centro de ensino da UFRB (Feira de Santana, Santo Amaro, Cachoeira, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus e Amargosa). A UFRB tem a reitoria e todos os centros de ensino ocupados pelos estudantes, o CONAC da instituição aprovou a suspensão do calendário. A próxima semana esta marcada Assembleia geral para deflagração de greve dia 24/11 em Feira de Santana, dia 25 tem atividades nos centros e ato em Cruz das Almas. Na Assembleia foi aprovada a construção de caravana para o dia 29/11 em Brasília.
- ADUSP – Informes prestados por César Minto
Reunião do Conselho Universitário (Co) de 08/11 aprovou propostas de ‘’Nova CPA’’ (Comissão Permanente de Avaliação) e ‘’Estatuto do Docente’’ que resultará na avaliação centralizada de todos os docentes a cada cinco anos. Essa aprovação só foi possível por meio da manobra da reitoria, desrespeitando a exigência de 2/3 do colegiado.
A Reitoria desenvolveu tratativas com a Mckinsey&Company que resultou num contrato envolvendo a USP e as duas organizações citadas, visando ‘’à melhoria da gestão da Universidade, bem como ao aprimoramento e à ampliação da relação da Instituição com a sociedade e o setor produtivo’’. Sugere-se a leitura e o informativo Adusp 427, de 7/11/16 (www.adusp.org.br).
A reitoria da USP promoveu dois programas de incentivo a demissão voluntária (PIDV) que resultará na perda de quase 3.000 funcionários técnico-administrativos num período de 3 anos e completar na virada de 2016 para 2017. Curiosamente, o Procurador Janot (PGR) dá entrada no STF com pedido de ADIN relativa a duas leis paulistas que permitiram a contratação de cerca de 8.500 técnico-administrativos pela CLT e não por meio do RJU, que exige a contratação para cargo público.
Chama-se atenção para o fato de isso ocorrer às vésperas da votação do PLC 30/2015, de autoria do ex-deputado Sandro Mabel (PMDB-GO, hoje assessor do Presidente Temer), que permite a ampliação irrestrita da terceirização, de forma a não mais distinguir atividades-meio de atividades-fim.
- ADUFPB – Informes prestados por Marcelo Sitcovsky
A ADUFPB está realizando uma série de atividades de mobilização dos docentes neste mês de novembro. Além da Assembleia Geral dos docentes, o sindicato está mobilizando a categoria para discutir e alertar sobre os ataques aos direitos dos servidores públicos e a política de cortes do governo federal; reunião com a Comissão de Mobilização do ato do dia 11/11; reunião ampliada entre a Diretoria e o Conselho de Representantes da entidade, além de outras atividades nos Campi de Areia, Bananeiras e Litoral Norte. Todos os dias a ADUFPB tem sediado reuniões de Frentes, Comitês e fóruns de articulações para discutir e construir atividades contra as medidas do governo federal. Segue abaixo as principais atividades até agora realizadas:
Dia 03/11/16 – Projeto Realidade Brasileira e Universidade – palestra sobre A PEC DO TETO E A DÍVIDA PÚBLICA, no Campus I em conjunto com o SINTESP , base da Fasubra;
Dia 03/11/16 – Reunião, na ADUFPB – Comitê pela Democracia
Dia 03/11/16 – Reunião, na ADUFPB – Escola sem Mordaça
Dia 03/11/16 – Reunião, na ADUFPB – Fórum dos Servidores
Dia 07/11/16 - Reunião da Comissão de Mobilização, para organizar o ato de 11 de novembro, na Sede da ADUFPB (Centro de Vivência/UFPB);
Dia 08/11/16 - Projeto Realidade Brasileira e Universidade – palestra sobre A PEC DO TETO E A DÍVIDA PÚBLICA – Bananeiras, Aud. do CAVN;
Dia 08/11/16 - Projeto Realidade Brasileira e Universidade – palestra sobre A PEC DO TETO E A DÍVIDA PÚBLICA – Litoral Norte, Campus Rio Tinto Aud. Elefante Branco;
Dia 09/11/16 - Realização de reunião ampliada da Diretoria da ADUFPB com o Conselho de Representantes, na Sede da ADUFPB (Centro de Vivência/UFPB);
Dia 10/11/16, realização de reunião ampliada para se discutir a metodologia da eleição dos delegados que irão para o Congresso do ANDES, na Sede da ADUFPB (Centro de Vivência/UFPB);
No último dia 11/11 participamos em conjunto com movimentos sociais, Frentes e centrais sindicais, atos nos locais de trabalho no período da manhã, Professores, estudantes e servidores técnico-administrativos da UFPB fecharam os portões da universidade e no período da tarde ato no centro de João Pessoa.
Aconteceu na sede da ADUFPB reunião do comitê paraibano em defesa da escola pública;
A ADUFPB realizou rodada de Assembleia entre os dias 16 e 17/11, o resultado final foi que os professores da UFPB rejeitaram a proposta do Andes – Sindicato Nacional de indicativo de greve para o dia 25 de novembro. Na sequência foi apresentada outro indicativo de greve para o reinício das aulas, que ocorrerá em janeiro, e mais uma vez foi rejeitada a proposta. Ao final foi aprovada uma proposta de Estado de Greve, como forma de demonstrar nossa posição contrária com a PEC 55 e MP 746, ficando ainda aprovada a paralisação no dia 25/11, além de articular caravana à Brasília para o dia 29/11;
Estamos articulando a elaboração de manifesto contra a PEC 55 a ser encaminhado aos senadores da Paraíba, documento que deverá ser assinado pelos sindicatos docentes e de técnico-administrativos e pelos reitores das UFPB, UFCG ,UEPB e IFPB. Na sequência convocar coletiva de imprensa para dar divulgação ao documento;
Realizamos, no dia 18/11, em conjunto com demais entidades que constroem a Frente Paraibana Escola sem Mordaça, um seminário para discutir PEC 55 e MP 746, na oportunidade contamos com a participação da presidente do ANDES, a professor Eblin Farage;
Neste sábado, 19/11, estamos realizando uma intervenção de teatro “Lavadeiras: passando a limpo”tematizando a PEC 55, promivida pela ADUFPB, no Ponto de Cem Reis, centro de João Pessoa.
Estamos articulando com parlamentares estaduais, federais e sindicatos a caravana do dia 29/11. E também estamos articulando reunião com as centrais para organizar as atividades do dia 25/11, considerando algumas dificuldades locais entre os membros das centrais;
- SESDUFSM – Informes prestados por Gihad Mohamad
Na seção sindical da SEDUFSM a categoria reunida em assembleia no dia 18 de novembro com a participação de 260 docentes aprovou greve imediata, mas em função do cumprimento da legislação, a deflagração se dará, oficialmente, na próxima terça, 22 de novembro. Com a decisão tomada nesta sexta, os docentes modificam decisão anterior, que era de entrar em greve por tempo determinado a partir de 25 de novembro até a retirada da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, com reavaliação no dia 13 de dezembro. Dessa forma, o movimento grevista se antecipou em três dias, mas ele se mantém por tempo determinado, tendo em vista que o Senado Federal tem um prazo para analisar a proposta enviada pelo governo Temer, que congela investimentos por 20 anos.
Atualmente na UFSM já existem 15 prédios ocupados por alunos, com diversas programações de ações para a discussão da PEC-55. Na reunião do Conselho Universitário da UFSM, em 17 de novembro de 2016, foi deliberado que a Universidade Federal de Santa Maria dirija-se à comunidade universitária, à sociedade em geral e aos parlamentares gaúchos, para manifestar sua preocupação diante dos cenários econômico e político, que comprometem a continuidade de suas atividades. O contexto em que vive a Universidade, com restrições orçamentárias que se arrastam desde 2014, vem gerando um clima de insegurança e intensas mobilizações da comunidade acadêmica em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade.
No dia 11 de novembro foi realizado um evento que reuniu a Frente Combativa em defesa do serviço público reunindo aproximadamente 3000 pessoas que saíram em caminha pela cidade para se manifestar contra a PEC 55. Estão sendo realizadas reunião com essa Frente Combativa em defesa do serviço público para a preparação do ato do dia 25 de novembro. No dia 21 de novembro será feito um debate sobre o “Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação. A ciência subordinada ao mercado ??”.
- ADUFPA - Informes prestados por Joselene Mota e Rosimê Meguins
Greve: Foi deflagrada Greve Docente a partir do dia 14/11 em Assembleia no dia 10/11 por ampla maioria no total de 172 docentes presente (9 contra e 1 abstenção);
Ocupações: Dos 12 campi da UFPA, 9 estão ocupados pelos estudantes da universidade e pelos estudantes da Escola de Aplicação da UFPA;
Ato contra PEC 55 do dia 11/11- Ato de rua com aproximadamente 5 mil pessoas nas ruas que culminou em frente ao Palácio de Justiça do estado do Pará.
Ato Dia 25/11- ATO CONTRA PEC 55 e reforma do ensino médio de caráter feminino- Pelo Dia Latino Americano e Caribenho de Luta contra a violência às mulheres- às 16h na Praça da República em Belém/PA
Marcha À Brasília Dia 29/11 - foi aprovada na última Assembleia a participação da base da ADUFPA na caravana, a mesma está sendo construída em conjunto com os demais setores do serviço público, movimentos estudantis e sociais dentro do Espaço Unidade e Ação- e foi feita uma previsão de 4 ônibus para o deslocamento à Marcha;
AGENDA:
19/11- Mobilizações nos campi do interior- mapeamento das ocupações e demandas para Marcha à Brasília;
20/11- Ocupa Praça- Atividades na praça de panfletagem e conversa com a população pra tratar dos motivos das greves e ocupações para o combate à pauta da PEC 55/16- Reforma do Ensino Médio e Escola sem Partido.
21/11- Reunião do Comando de Greve Docente- manhã
Reunião do Comando Unificado de Greve/Ocupação- tarde
22/11- AG Docentes
AG Estudantil
23/11- Debate sobre os Impactos da PEC no Ensino Superior- organizado pelo CONSEPE- Adufpa, DCE, Sintdifes e Proifes serão convidados;
- APRUMA – Informes prestados por Aurean D’eça Júnior
Ocupações – Institutos Federais: 4
Colégio de Aplicação
Campi do Interior: 3
UEMA: Reitoria ocupada + prédios de Arquitetura e História
Curso de Serviço Social (Campus São Luis): Paralisação das atividades acadêmicas. Atividades e aulões diariamente no hall e pátio do CCSO.
Reunião do CONSUN: Reitoria se posiciona contra a PEC 55.
Apruma integra atos no dia 11/11.
Aprovado em AG dia 16/11: Indicativo de Greve. Temporalidade: Indeterminado. Início: dia 25/11. Assembleia simultânea em 7 campi. 106 votos favoráveis, 19 contrários e 08 abstenções.
Organização do dia 25/11 e mobilização para marcha do dia 29/11 em Brasília.
Nova AG marcada para o dia 21/11 para discutir definições nesta reunião 19 e 20 em BSB na sede do ANDES-SN.
§ ADUFAL – Informes prestados por Milton Luiz Paiva de Lima
DIA 28/10/2016
# em assembleia deliberamos pela criação da comissão de mobilização para a construção da greve e apoio as ocupações com o seguimento estudantil.
Observação: lembrando que a reitoria tem dado apoio as ocupações e greve dos técnicos.
DIA 03/11/2016
# realização de assembleia unificada com professores, técnicos e estudantes com 40 professores presentes, 50 técnicos e 40 estudantes que socializaram suas análises de conjuntura.
Agenda Aprovada
- Construção da greve geral com unificação do ato do dia 11/11/2016
- Realizar assembleia unificada na primeira semana do início do semestre 2016/2 no dia 28/11.
Dia 04/11/2016
# participação da reunião do fórum estadual em defesa do serviço e do patrimônio público espaço onde estão sendo articuladas juntos aos sindicatos , centrais e movimento estudantis com objetivo de dar apoio jurídico as ocupações e grevistas.
DIA 09/11/2016
# reunião com o conselho da adufal que encaminhou tarefas de mobilizações com a seguinte agenda:
> mobilização nos campi do sertão, agreste e maceió visando o esclarecimento da pec 55 da maldade antiga pec241 na primeira semana do início do semestre 2016/2 no dia 28/11.
> MOBILIZAÇÃO E ASSEMBLÉIA GERAL EM MACEIÓ NA 2ª SEMANA DO SEMESTRE 2016/2 COM O OBJETIVO DA DEFLAGAÇÃO DA GREVE,
> liberação de ônibus para participar do ocupa Brasília dia 28 e 29/11 contra a pec 55 da maldade.
# estamos organizando outdoor, listas de emails e reproduzindo material da pec 55 da maldade com objetivo de aumentar a pressão aos deputados e senadores para que eles se posicione contrários a famigerada pec 55.
# o consuni aprovou em reunião extraordinária , a realização de audiência com senadores alagoanos como forma de pressão.
DIA 11/11/2016
DIA NACIONAL DE PARALIZAÇÃO
concentração às 9:00h na praça do sininbú
passeata pelo centro da capital com distribuição de panfletos e esclarecendo a população da maldade da pec 55 causando grande transtorno no trânsito .
DIA 18/11/2016
realização de reunião com o fórum estadual em defesa do serviços e do patrimônio público na sede da adufal com a presença das seguinte entidades: cindires, índios, frente estudantil, bancários, CUT, centeal, anel, PSTU e adufal.
PAUTA
informes de cada entidade
# encaminhamentos para fortalecimento da luta em defesa dos serviços públicos e contra os ataques do governo golpista
# fortalecimento da luta e articulação para construção do ato do dia 25/11/2016 e da marcha ocupa Brasília
# estratégias de fortalecimento do movimento e ocupações das escolas, IFES e universidades
encaminhamentos referente ao dia 25/11/2016:
MANHÃ DO DIA 25/11
# apoio ao ato do movimento das mulheres no combate a violência contra as mulheres com concentração às 9:00h em frente ao PRODUBAN
TARDE DO DIA 25/11/2016
# ato do dia nacional de paralização e mobilização contra a pec55 da maldade e ataques do governo golpista aos trabalhadores.
# constituiu-se comissão para organizar o ato do dia 25/11/2016 sendo que cada sindicato ficaria com a responsabilidade de cada tarefa:
SINTUFAL – TENDA DE SAÚDE
SINTEAL-----carro de som
SINTIETFAL-panfletos
ADUFAL----ônibus para marcha ocupa Brasília
SINTUFAL,SINDJUS-- ônibus para marcha ocupa Brasília
# elaboração de nota de repúdio no interdito proibitório movido contra o movimento das ocupações e manutenção da luta do IFAL.
# criação de um comando unificado de lutas para fazer enfrentamento as ações do governo golpista.
DIA 06/12/2016
# realização de plenária unificada no retorno da marcha ocupa Brasília para um balanço do que foi deliberado e para planejamento dos próximos passos a ser dado.
- ADUFPI – Informes prestados por Raimundo Moura
Em rodada de assembleias realizadas nos dias 09, 10 e 11/11, decidimos antecipar o calendário do ANDES e convocar uma AG simultânea nos cinco campi da UFPI para deflagrar ou não a greve (dia 16/11).
RESULTADO: 201 votos SIM; 122 votos NÃO; e 14 Abstenções;
CONCLUSÃO: NÃO GREVE, devido à exigência regimental de 2/3 dos votantes pelo SIM não foi atingida;
CURIOSIDADES:
• Os campi de Bom Jesus e Picos estão ocupados pelos discentes a cerca de 30 dias. Nestes campi quase 100% dos docentes foram favoráveis a greve;
• Em Teresina, os discentes estão ocupando a UFPI (inicialmente no salão nobre da Reitoria, mas agora estão em um auditório);
• Em Parnaíba foi montada uma “tenda de mobilização”, mas existe um movimento de professores e alunos contra a greve e as ocupações, inclusive com o uso de expressões de intimidação em redes sociais;
• Em Teresina e Parnaíba, a maioria foi contra a greve.
Sobre a paralisação do dia 11/11, as ações foram localizadas e com pouca adesão em Teresina.
Sobre a Marcha Ocupa Brasília do dia 29/11, estamos mobilizando e deveremos ter uma AG no dia 23/11 para as definições.
- ADUFAC – Informes prestados por Moisés Lobão
Em relação ao dia 11/11, houve manifestação promovida pelo Fórum da Educação (formados pela ADUFAC, SINTEST, SINASEF-IFAC e sindicatos de técnicos e professores da rede estadual de ensino) juntamente com as centrais sindicais (CUT e CTB) e os sindicatos da base dessas centrais. Paramos o terminal urbano central de Rio Branco durante toda manhã do dia 11/11, houve grande repercussão na mídia local, inclusive o Presidente da Adufac juntamente com um membro do sindicato dos urbanitários, participaram nesse dia de um debate na TV Gazeta (rede record) sobre a PEC 55 e a lei da mordaça e a reforma do ensino médio.
Tivemos uma assembleia no dia 17/11/2016 onde deliberamos por um ato local no dia 29/11/2016, por não ter como viabilizar caravana para Brasília. Foi também aprovado indicativo de greve sem data e por tempo indeterminado, na próxima semana faremos assembleia para decisão da deflagração de greve.
Está sendo articulado a nível estadual pelo movimento “Povo sem medo” uma marcha fúnebre demonstrando que a aprovação da PEC 55 significará a morte dos serviços públicos para a população.
- ADUFOP – Informes prestados por Rodrigo Meira Martoni
11/11: 1ª votação: Deflagração da greve-ocupação, sendo: 149 favoráveis, 39 contrários, 09 abstenções; 2ª votação: greve por tempo indeterminado, sendo: 107 favoráveis, 51 contrários, 09 abstenções; Constituição do comando de greve.
No período da tarde: ato unificado da ADUFOP com SINASEFE, ocupação IFMG, ocupações das escolas secundaristas, ocupação UFOP e outras entidades sindicais (passeata do campus da UFOP até a Praça Tiradentes). Tal passeata não teve a mesma representatividade do Ato de 24 de outubro em termos de integrantes. Nota-se que as questões principais das movimentações (a PEC 55 e a MP 746) foram tiradas de foco neste ato, prevalecendo, ainda, o “Fora Temer”. Apontamos a necessidade de os movimentos focarem na PEC 55 e na MP 746.
16/11: Primeira reunião do comando de greve. Levantamento de professores nos institutos e departamentos e articulação para contribuir com atividades nas ocupações estudantis.
17/11: Primeira reunião de articulação do comando unificado de greve (ADUFOP, ASSUFOP, OCUPAÇÕES ESTUDANTIS, DCE) e posicionamento contra a PEC 55, a reforma trabalhista e previdenciária, a reforma do Ensino Médio MP 746, o projeto “Escola sem Partido”. Fortalecimento dos movimentos no sentido de construir a Greve Geral. Nesta reunião foi deliberado:
- Encontro do Comando Único de Greve com a reitoria da UFOP para 22/11;
- Assembleia conjunta de estudantes, docentes e técnicos-administrativos da UFOP e IFMG para análise da conjuntura; construção do Ato Unificado marcado para 25/11 (com outras entidades e movimentos) e “Marcha a Brasília” contra a PEC 55 em 29/11;
- Marcha a Brasília em 29/11 (com saída em 28/11 às 20h do Terminal Turístico de Mariana, passando por Ouro Preto (IFMG e UFOP) e retorno em 29/11 às 20h).
- Assembleia conjunta (estudantes, técnicos e docentes) em 02/12.
- ADUA - Informes prestados por Laura Miranda
Nas últimas semanas houve algumas mobilizações tanto na sede quanto nas unidades fora da sede tendo como pauta a PEC 241/55, MP 746, PL257, Lei da Mordaça, Reformas Trabalhista e da Previdência. No dia 10/11/2016, por exemplo, houve o Movimento “Ocupa UFAM”, iniciativa de duas unidades acadêmicas ICHL e FACED (Instituto de Ciências Humanas e Letras/ Faculdade de Educação), mas com participação de discentes e docentes de outros cursos da universidade. No dia 11/11/2016 foi realizado um Grande Ato organizado pela Frente de Lutas Fora Temer de Manaus: Nenhum direito a menos composto por centrais sindicais, sessões sindicais e movimentos sociais. O ato teve a participação de cerca de 2000 pessoas que ocuparam as ruas do Centro de Manaus. As Assembleias realizadas entre os dias 07 e 18/11 aconteceram em Humaitá, Parintins (Unidades Fora de Sede) e em Manaus a fim de deliberar sobre o indicativo de greve no Setor da Educação, bem como sobre a participação na Marcha Ocupa Brasília no dia 29/11. Como deliberação acerca da greve ficou acordado que ADUA manterá a construção da GREVE GERAL com outras entidades. Para o dia 25/11/2016 está agendado um ato intitulado Ocupa Manaus contra a PEC 55, também organizado pela Frente de Lutas Fora Temer de Manaus: Nenhum direito a menos. Para a Marcha do dia 29/11 ficou deliberado que a ADUA enviará sete (7) companheiros para o ATO.
Vale salientar que os TAEs já estão em greve na UFAM desde o dia 31/10/16, e que, inicialmente, sofreram pressão com uma circular que tratava do corte de ponto aos grevistas, mas após participação do vice-reitor em reunião da ANDIFES houve uma conversa com os servidores em greve onde foi firmado que tal circular seria desconsiderada. Na Assembleia dos Docentes do dia 18/11/16 houve também a aprovação de uma moção de apoio aos TAEs.
- ADUFVJM – Informes prestados por Mário Ruiz Cardoso
Deflagração de greve desde 31/10/2016, por tempo indeterminado.
Pauta de greve: Contra a PEC 55; contra MP 746; e pelo cumprimento das pactuações pelo MEC para garantir vagas docentes e recurso para obras, especialmente nos Campi de Unaí e Janaúba.
Comando Local de Greve com aproximadamente 30 docentes.
Temos realizado reuniões das 3 categorias.
TAEs estão em greve.
Estudantes estão ocupando prédios do Campus JK em Diamantina.
Há uma moção do CONSU contra a PEC 55.
Será realizada uma audiência pública convocada pelo CONSU para tratar da PEC 55.
Fizemos uma fala na câmara municipal de Diamantina sobre a pauta da greve docente. Há apoio da Câmara com a promessa de envio de posição dos vereadores para o parlamento federal.
Estamos nos organizando para o Ocupa Brasília em 29/11 e precisaremos do apoio do Sindicato Nacional.
Dia 21 ocorre uma palestra da Dra. Celeste, assessora jurídica da Regional Leste.
No dia 11/11 fizemos uma carreata com panfletagem e depois a passeata pela cidade de Diamantina.
Também no dia 11/11 demos uma entrevista na rádio universitária da UFVJM 99,7.
Estamos com um grupo de estudos sobre a PEC 55.
O calendário acadêmico dos campi Diamantina e Janaúba foram suspensos pelo CONSEPE.
- ADUFS – Informes prestados por Marcelo Ueki
1. Assembleias
Dia 08/11 aprovou indicativo de greve por tempo determinado. Até a votação da PEC 55 no Senado em segundo turno. O indicativo será colocado em pauta novamente em AG do dia 22/11/2016.
2. Ocupação
Está ocupado o Gabinete do Reitor e o Campus de Itabaiana/SE. A ADUFS está fornecendo apoio de alimentação e material.
3. Dia 11/11
Ato público no Hospital Universitário junto com o SINTUFS e depois passeata até o centro da cidade.
4. Dia 17/11
Plenária da CONLUTAS Estadual para organizar o dia 25/11. Posição que será levada na reunião das Centrais em 22/11
5. Dia 29/11
Participação na Marcha a Brasília com envio de dois ônibus.
- APES-JF – Informes prestados por Rubens Luiz Rodrigues
1- Assembleia da APES realizada em 17/11 aprovou o indicativo de greve por tempo indeterminado. Assembleia de deflagração da greve ocorre dia 21/11.
2- O ato do dia 11 ocorreu com uma passeata pela manhã que percorreu o trajeto do campus da UFJF até o centro da cidade. À tarde, realizamos outra atividade no centro da cidade.
3- Em relação ao dia 25/11, a APES está em articulação com entidades da educação para a realização de um ato unificado.
4- A reitoria da UFJF permanece ocupada pelos estudantes, assim como o Colégio de Aplicação João XXIII. Em relação ao IFSudesteMG, os estudantes também ocupam a sede em Juiz de Fora.
- ADUFLA – Informes prestados por Catarina Dallapicula
Na Assembleia do dia 18 de outubro, a ADUFLA entrou em Estado de Greve e a Comissão de Mobilização instaurada passou a realizar atividades de relativas aos impactos da PEC 214/16. Conseguimos que o CUNI aprovasse uma Moção de repúdio à PEC 241/16 a partir da manifestação de Docentes, Técnicos e Discentes.
No dia 24 de outubro os estudantes ocuparam o campus, acampando entre o Centro de Convivência e o DCE.
No dia 02 de novembro, foi formado o Comando Unificado de Greve, composto por representantes das quatro entidades de representação acadêmica: ADUFLA, SINDUFLA, DCE e APG. Foi realizada, no mesmo dia, reunião com o objetivo de estabelecer estratégias conjuntas de mobilização.
No dia 08 de novembro, a professora Eblin Farage esteve presente na UFLA para proferir a palestra “Perspectivas de Luta em Tempos de Crise”. Em seguida ocorreu a Assembleia docente (232 docentes filiados, 38 docentes não filiados) em que foi decidida a entrada imediata em greve por tempo determinado (cumprindo os prazos legais). Todos os itens encaminhados pelo ANDES foram aprovados.
Desde o dia 09 de novembro houve reuniões da reitoria com chefes de departamento, e-mails e reuniões dos chefes com docentes e e-mails do pró-reitor de pós-graduação para os coordenadores indicando que docentes devem assinar lista de ponto a ser controlada pelas chefias de departamento e repassada para a reitoria (pelos chefes) e pró-reitoria (pelos coordenadores).
No dia 11 de novembro aderimos à paralização e dia de lutas nacional e realizamos uma assembleia (109 docentes filiados, 24 docentes não filiados) em que foram encaminhadas diversas ações confirmando a decisão de assembleia de realização de uma greve de ocupação. Também foram instaurados o Comando Local de Greve e a Comissão de Ética.
No dia 18 de novembro houve mais uma Assembleia (com 58 docentes) em que foram repassados informes sobre como a ADUFLA tem respondido às ameaças de corte de ponto e exigências de assinatura de ponto e sobre a agenda conjunta de mobilização organizada pela ADUFLA, SINDUFLA, DCE e APG. Foi deliberada a adesão ao movimento pela suspensão integral do calendário e participação de um ato que aconteceria em seguida em frente à reitoria para pressionar o CEPE a suspender o calendário acadêmico. Foi encaminhado um pedido de participação de uma representante do CLG na reunião do CEPE, que foi negada pela reitoria.
Deliberou-se também pela elaboração de uma nota de repúdio à presença da PM em quaisquer situações que envolvam atividades promovidas pela comunidade acadêmica. Um membro do CLG informou que está organizando um programa que facilita o envio de mensagem padrão elaborada por um professor da UFLA a ser enviada a todos os senadores como forma de pressão e que em breve será disponibilizado a todos.
Perante grande pressão na comunidade acadêmica representada pelas quatro entidades, o CEPE aprovou a suspensão do calendário escolar da graduação e pós-graduação na reunião do dia 18 de novembro.
§ APROFURG – Informes prestados por Rodnei Valentim Pereira Novo
Data da Assembleia Geral: 14/11/2016
Node participantes: 178
Deliberações:
Foi colocada em votação a deflagração ou não da greve. Foi aprovada a deflagração de greve por tempo indeterminado, após 72 horas do recebimento de documento pela Reitora da FURG e pelo Diretor do IFRS, informando o resultado da Assembleia. O resultado da votação foi 140 votos favoráveis à deflagração de greve e 38 votos contrários. Não houve abstenções. Desta forma, ocorreu a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 17/11/2016 às 18 horas.
Foi formado o Comando de Greve com a finalidade de realizar ações diversas, sendo as primeiras delas reuniões com a Reitora da FURG e Diretor do IFRS.
Outras informações:
Foi realizada Assembleia Geral no dia 10/11/2016, onde foi aprovado o indicativo de greve por tempo indeterminado por jnanimidade e Assembleia Geral Permanente.
No dia 11/11/2016 foi realizada paralisação e foram feitas diversas atividades envolvendo professores, técnicos administrativos em educação, estudantes, conjuntamente com outras entidades sindicais do município. Ao final do dia foi realizado um ato no Centro da Cidade.
Os campi de São Lourenço do Sul, Santa Vitória do Palmar e Santo Antônio da Patrulha continuam ocupados pelos estudantes.
Previsão de paralisação, com mobilização, conjuntamente com todos os outros segmentos e outras entidades, para o dia 25/11/2016.
Organização para trazer caravanas à Brasília com a participação dos três segmentos no “Ocupa Brasília” que ocorrerá no dia 29/11/2016.
- ADUFERPE – Informes prestados por Juvenal T. Lopes Fonseca
Última assembleia dia 08 de novembro de 2016. Próxima assembleia dia 22 de novembro de 2016.
1- assembleia decidiu por decretar greve por tempo indeterminado a partir do dia 11 de novembro.
2 - votaram 328 professores a favor e 09 contra com 12 abstenções.
3 - dia 11 houve manifestação com fechamento dos portões no período da manhã
4 - ocorreu interdição da via que passa por dentro da universidade por duas horas.
5 - foi criada comissão local de greve.
6 - comissão de mobilização se reúne quase que diariamente.
7 - dia 18 a ADUFERPE participou de audiência pública na assembleia legislativa de Pernambuco. (a audiência foi realizada na frente da assembleia tendo em vista o grande número de entidades presentes)
8 - a reitora aguarda o fim da greve para restabelecer o calendário.
- ADUFC – Informes prestados por Profas. Maria do Céu de Lima e Tania Maria Batista de Lima
No dia 10/11/16, foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) dos docentes da UFC e UFCA com a participação de cerca de 260 docentes e representação estudantil. Os encaminhamentos aprovados foram:
Convocar AGE, no dia 18/11/16 com a seguinte pauta: greve geral por tempo determinado, nos termos do Estatuto da ADUFC-Sindicato;
Participar na reunião do Setor das Federais do ANDES-SN em Brasília, nos dias 19 e 20/11/16;
Participar e construir o Ato do dia 25/11/16 contra a PEC 55 e em defesa dos serviços públicos e direitos sociais.
Participar e construir a caravana para marcha a Brasília nos dias 28 e 29/11/16 (data prevista da votação da PEC 55 em primeiro turno no Senado Federal). A atividade será conjunta com os servidores técnico-administrativos do SINTUFCE e os estudantes das universidades.
Moção contra o posicionamento do diretor da Faculdade de Direito da UFC em relação à não cessão de espaços para realização de palestras e reuniões que giram em torno das questões da conjuntura.
Publicar nota da Faculdade de Educação da UFC em favor da greve e ocupação estudantil. Os demais docentes de Faculdades, Centros, Cursos e departamentos ocupados também devem disponibilizar suas notas ao Sindicato para que haja a devida divulgação.
Formar uma Comissão de mobilização que, através de uma assessoria de comunicação com professores da área, poderá dar visibilidade ao movimento de ocupação dos estudantes, aos atos contra a PEC 55 e aos motivos das mobilizações. Produção de um vídeo explicativo a respeito das consequências da Proposta de Emenda Constitucional 55/2016.
Divulgar em 10 outdoors na cidade de Fortaleza e em 5 outdoors nos demais municípios do Ceará que têm campi da UFC, fotos dos três senadores da bancada cearense no Senado Federal, a partir da segunda-feira (14 de novembro) até o dia 14/12/16, com uma frase exigindo que eles votem contra a PEC 55.
Enviar aos sócios – via email - as notas do Coletivo Graúna (https://coletivograunace.wordpress.com/2016/11/12/de-lutas-e-esperancas/) e mensagens dos professores Cynara Mariano (Faculdade de Direito) e Luis Fábio Paiva (Ciências Sociais) contestando vários argumentos presentes na nota emitida em 9/11/2016 pela Diretoria do Sindicato (http://adufc.org.br/2016/11/09/nota-da-diretoria-da-adufc-sindicato/). Tais mensagens e nota deverão ser divulgadas em todos os meios de comunicação da ADUFC-Sindicato;
Convocar Assembleia Geral Ordinária para prestação de contas da ADUFC Sindicato, considerando que nessa gestão (2015-2017) ainda não houve nenhuma prestação de conta formal em Assembleia, tal como prevê o Estatuto da entidade;
Promover atividades para esclarecimento da PEC 55/2016, da Reforma da Previdência e da Reforma do Ensino Médio.
Realizar as próximas Assembleias Gerais Extraordinárias nos jardins ou auditório da Reitoria da UFC;
As votações realizadas pela ADUFC-Sindicato (eleições para diretoria, plebiscitos ou consultas) devem garantir autonomia, sem a utilização dos sistemas de informação das universidades. Além disso, qualquer mudança do sistema de votação deve ser avaliada em Assembleia Geral Extraordinária;
Que haja uma relatoria nas Assembleias Gerais Extraordinárias que orgnize as propostas ao longo dos debates da Assembleia.
Organizar um Grupo de Trabalho (GT) de Políticas Públicas para estudar as políticas que estão sendo propostas pelo governo federal e apresentar pareceres técnicos para a sociedade (com impacto dessas políticas sobre a universidade e a política educacional como um todo).
Participar no GT de Política Educacional do Setor das Federais do Andes-SN;
Encaminhar pedido à Reitoria das universidades federais do Ceará para que haja a suspensão do Calendário Acadêmico em apoio aos estudantes nas ocupações.
Disponibilizar apoio jurídico da ADUFC às ocupações estudantis.
No dia 11/11/16, foi realizado um grande Ato em Fortaleza Ato convocado pela Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo, CUT, CONLUTAS, ADUFC, Coletivo Graúna.
Esse ato foi realizado com a participação de cerca de 20 mil pessoas dentre elas, vários professores, servidores e estudantes da UFC, UFCA e UNILAB.
Em 16/11/2016, a Reitoria da UFC manifestou-se publicamente através de Nota Pública reconhecendo o movimento dos estudantes e informando que, ao final da greve dos estudantes, enviará ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão a reorganização do calendário de reposição de aulas.
(http://www.ufc.br/noticias/noticias-de-2016/9035-comunicado-a-comunidade-academica-da-ufc);
No dia 18/11/16, foi realizada uma AGE com a participação de pelo menos 411 docentes com pauta única: Greve por tempo determinado conforme estabelecido no Estatuto da ADUFC. Sobre a deliberação sobre indicativo de greve por tempo determinado, a Diretoria da ADUFC manifestou-se contrária com a justificativa de que, a AG realizada no dia 4/11/16, homologou o resultado do plebiscito (31/11 e 01/12/16) que não aprovou a deflagração de greve por tempo indeterminado (913 x 666). Um grupo de professores/as apresentou proposta de defesa da greve por tempo determinado, tendo em vista a complexa conjuntura nacional, greves em curso em diversas universidades, deflagração de greve estudantil e ocupações em cerca de 35 Departamentos, Centros, Institutos e Faculdade da UFC. Registre-se que o Estatuto da ADUFC exige plebiscito - de caráter consultivo - apenas para deflagração de greve por tempo indeterminado. Encerradas as falas, passou-se a votação da Greve por tempo determinado, sendo apurado o seguinte resultado: 211 a favor e 190 contra, com 10 abstenções. Em seguida, foi feita uma votação a respeito do período de duração da greve, tendo sido aprovado que a mesma terá duração de 23/11 a 13/12/2016 (data da votação em segundo turno da PEC 55 no Senado). Os encaminhamentos aprovados foram:
Comunicar às Reitorias das universidades a aprovação e deflagração de greve dos professores por tempo determinado, até 13/12/2016;
Realizar Assembleia Geral Extraordinária no dia 23/11/16, nos Jardins da Reitoria, e instalação do Comando de Greve. Na ocasião será construída a comissão de mobilização, os materiais que serão utilizados e a programação a ser seguida pelo Comando. Dentre as responsabilidades do Comando de Greve, está o planejamento da realização de uma Assembleia Geral na Concha Acústica da UFC e a criação de uma programação na Rádio Universitária em conjunto com outras entidades.
Realizar reunião, na segunda-feira (21), às 14 horas, na sede do Sindicato, para organizar as atividades do Dia Nacional de Paralisação (25/11/16) e Caravanas a Brasília (28 e 29/11/16), em conjunto com outras entidades;
Aprovar uma moção de apoio à Nota da Reitoria da UFC, nos seguintes termos: “Nós, professores da UFC, reunidos em Assembleia no dia 18 de novembro de 2016, manifestamos o nosso apoio à nota da Reitoria desta Universidade, no sentido de reafirmar a garantia do direito de greve dos estudantes e esclarecer a comunidade acadêmica acerca do reajuste do Calendário Letivo após finalização da greve dos estudantes. Fortaleza, 18 de novembro de 2016”
Publicar nota e declaração de voto dos docentes sobre a nota emitida pela Diretoria do Sindicato, em todos os meios de comunicação da ADUFC. Serão publicadas notas do Prof. Luiz Fábio Paiva, da Profª. Cynara Mariano e do Coletivo Graúna. Esta proposta foi aprovada na AGE do dia 10/11/2016 e não foi encaminhada pela Diretoria da ADUFC;
Aprovar moção de apoio aos professores das universidades estaduais do Rio de Janeiro por conta da precarização dos serviços dos docentes. A moção foi apresentada pela Profª Rozane Valente Marins, nos seguintes termos: “Moção de apoio aos professores das universidades estaduais do Rio de Janeiro, acharcados por sucessivos governos indiciados pela Justiça, que estão recebendo este mês seus salários em 7 parcelas. Ontem (17/11/16), a primeira parcela de um titular foi de R$857,00.”
Participação na reunião do Setor das Federais do ANDES-SN em Brasília, nos dias 19 e 20/11/16 (indicadas das profas. Maria do Céu de Lima e Tania Maria Batista de Lima).
Participação na caravana para marcha em Brasília nos dias 28 e 29 de novembro (data da votação da PEC 55 em primeiro turno no Senado Federal). A ADUFC-Sindicato deve disponibilizar dois ônibus para professores e estudantes. A atividade será conjunta com os servidores técnico-administrativos do SINTUFCE e os estudantes do movimento estudantil da universidade.
Anexo III
QUADRO DAS SEÇÕES SINDICAIS EM GREVE OU COM INDICATIVO DE GREVE APROVADO
SEÇÃO SINDICAL |
DEFLAGRAÇÃO DE GREVE |
INDICATIVO DE GREVE |
ADUFAC |
|
SIM |
ADUFPA |
GREVE |
|
ADUFRA |
GREVE |
|
SINDUFAP |
|
SIM |
SINDUNIFESSPA |
|
SIM |
SINDUFOPA |
|
SIM |
APRUMA |
|
SIM |
SINDIFPI |
GREVE |
|
ADUFC[1] |
GREVE |
|
ADUFCG |
|
SIM |
SINDUNIVASF |
GREVE |
|
ADUFEPE |
GREVE |
|
ADUPE |
GREVE |
|
ADUC |
|
SIM |
ADUFERPE |
GREVE |
|
ADUNEB |
|
SIM |
ADUFS-BA |
|
SIM |
ADUSB |
|
SIM |
ADUSC |
|
SIM |
ADUFS |
|
SIM |
APUR |
|
SIM |
ADUFOB |
GREVE |
|
SINDUNILAB |
|
SIM |
SINDIUFSB |
GREVE |
|
UFG[2] |
|
SIM |
ADCAC |
GREVE |
|
ADCAJ |
GREVE |
|
ADUFMAT |
|
SIM |
SESDIFMT |
GREVE |
|
SINDCEFET-MG |
|
SIM |
APES-JF |
|
SIM |
ADUFLA |
GREVE |
|
ADUNIFEI |
|
SIM |
ADUFOP |
GREVE |
|
ADUFSJ |
GREVE |
|
ADUNIFAL |
GREVE |
|
ADUFVJM |
GREVE |
|
ADUFES |
GREVE |
|
ADUFU |
GREVE |
|
ADUFTM |
GREVE |
|
UFMG[3] |
GREVE |
|
ADUNIRIO |
|
SIM |
ADUFF |
|
SIM |
ADUR-RJ |
GREVE |
|
APUFPR |
|
SIM |
SESUNILA |
|
SIM |
APROFURG |
GREVE |
|
ADUFPEL |
GREVE |
|
SEDUFSM |
GREVE |
|
SSIND ANDES UFRGS |
GREVE |
|
TOTAL |
27 |
23 |
Para intensificar a luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016 e contra a Medida Provisória (MP) 746/2016, os docentes das Instituições de Ensino Superior (IES) públicas das carreiras EBTT e Magistério Superior, aprovaram a deflagração de greve nacional, por tempo indeterminado, no próximo dia 24 (quinta-feira). Nessa mesma data será instalado, em Brasília (DF), o Comando Nacional de Greve (CNG).
A deliberação ocorreu em reunião realizada nesse final de semana (19 e 20), com a presença de representantes de 41 seções sindicais do Sindicato Nacional dos Setores das Instituições Federais de Ensino (Ifes) e das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes). Essa é a primeira greve unificada dos dois setores representados pelo ANDES-SN, desde a greve contra a Reforma da Previdência em 2003.
“Essa reunião conjunta dos setores é uma marca importante no sentido de construir uma greve unitária do ANDES-SN. Isso, em grande medida, pelo desafio enorme que a gente tem de enfrentar esse processo de desmonte do serviço público, que não é específico de nenhuma esfera, mas que atinge a toda a nossa categoria, todo o ensino superior público. Foi essa compreensão que norteou a reunião dos Setores e fez com que a gente conseguisse avançar na construção de um movimento unitário nacionalmente”, explica Eblin Farage, presidente do ANDES-SN.
Eblin avalia como muito positivo o fato Sindicato Nacional iniciar a greve já com 25 seções sindicais com as atividades paralisadas. “A nossa expectativa é que já nessa semana esse número passe de 30 seções sindicais, porque temos mais de 15 seções sindicais com o indicativo da greve já aprovado”, acrescenta.
A presidente do ANDES-SN ressalta que o grande desafio desse movimento paredista, além de pressionar o governo, será o diálogo com a sociedade, no sentido de esclarecer à população que a greve foi deflagrada por uma pauta que diz respeito a toda a população e não apenas à categoria docente. “Essa precisa ser uma greve de ocupação das universidades e institutos, de intenso diálogo com a comunidade acadêmica e também com a população, porque é necessário que, tanto os segmentos da comunidade acadêmica quanto a população como um todo, entendam que a pauta da nossa greve não é uma pauta corporativa, mas é uma pauta da sociedade, que é a defesa da educação pública. Por isso, a nossa indicação é por uma greve de ocupação, que realize atividades públicas nas universidades, oficinas, aulas, debates, em conjunto com os estudantes, que na maior parte das universidades já estão ocupando, e com os técnico-administrativos, que também estão em greve, envolvendo os movimentos sociais e a população como um todo”, orienta.
Além de continuar pautando junto às centrais sindicais e os movimentos sociais a necessidade de construção da greve geral para barrar a PEC 55/2016 e as reformas da previdência e trabalhista, os docentes apontaram uma série de ações em relação à PEC, como fazer um levantamento dos estudos já realizados pelas IES sobre os impactos da PEC 55 nas Universidades e instar as reitorias que não realizaram tal estudo, que o façam com a maior brevidade, democratizando o debate sobre os orçamentos locais; ampliar a pressão sobre os senadores e senadoras nos estados e no Senado federal, para votarem contra a PEC 55, por meio do envio de e-mails, publicações nas redes sociais e atividades no Congresso Nacional com visitas em conjunto com as demais entidades que estão mobilizadas; panfletagem junto aos senadores no Senado Federal na segunda-feira (28), entre outras. Além disso, irão intensificar a divulgação das ações de combate à criminalização dos movimentos de resistência. Confira o relatório
Impactos da PEC 55/2016 nas IFE
Recentes estudos divulgados por instituições federais de ensino superior no país apontaram os efeitos nefastos para a Saúde e Educação públicas, caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/16 (antiga PEC 241) seja aprovada no Senado Federal. A PEC 55 limita por 20 anos as despesas primárias da União aos recursos do ano anterior corrigidos apenas pela inflação do período, para aumentar o superávit primário e destinar recursos ao pagamento de juros e amortização da dívida pública.
No que tange o ensino público superior, a proposta – caso seja aprovada-, limitará o orçamento das instituições e colocará em risco o pleno desenvolvimento de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Vários reitores já manifestaram que o corte nos recursos deverá inviabilizar o funcionamento das instituições nos próximos anos.
Confira a agenda
21 a 24/11 – rodada de AG para deflagração da greve nacional nas seções sindicais.
24/11 – Deflagração da greve nacional de docentes das IES Públicas da Carreira EBTT e Magistério Superior, com instalação do Comando Nacional de Greve.
25/11 – Dia Nacional de Luta com mobilização, protestos e paralisações/greves e para construção da greve geral.
25/11 – Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher;
28/11 – Dia de atividades no senado.
29/11 – Marcha Nacional à Brasília: Ocupa Brasília
Participar, nos Estados, da V Marcha da Periferia.
Lista das Seções Sindicais em greve
- ADUFPA
- ADUFRA
- SINDIFPI
- ADUFC[1]
- SINDUNIVASF
- ADUFEPE
- ADUPE
- ADUFERPE
- ADUFOB
- SINDIUFSB
- ADCAC
- ADCAJ
- SESDIFMT
- ADUFLA
- ADUFOP
- ADUFSJ
- ADUNIFAL
- ADUFVJM
- ADUFES
- ADUFU
- ADUFTM
- UFMG[2]
- ADUR-RJ
- APROFURG
- ADUFPEL
- SEDUFSM
- SSIND ANDES UFRGS
[1] ADUFC – Seção sindical não é base do ANDES-SN.
[2] UFMG – Docentes independentes realizaram AG e deflagraram greve.
Fonte: ANDES-SN
O Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia da Adufmat - Seção Sindical do ANDES (GTCT) convida todos os interessados para a palestra "FAPEMAT - investimentos em Pesquisa no Estado de Mato Grosso", que será realizada no auditório da Adufmat-Ssind na próxima quarta-feira, 23/11, às 9h.
O presidente da FAPEMAT, professor Antônio Máximo, é o convidado do GT para falar sobre o tema.
Não é necessário fazer inscrição. O evento será gratuito e aberto a todos.
PALESTRA:
FAPEMAT – INVESTIMENTOS EM PESQUISA NO ESTADO DE MATO GROSSO
PROF. ANTONIO MÁXIMO – PRESIDENTE DA FAPEMAT
Promoção: GT Ciência e Tecnologia/ADUFMAT
23/novembro/2016 (quarta-feira) – 09:00 horas
Auditório da ADUFMAT
A Diretoria no uso de suas atribuições regimentais convoca todos os sindicalizados para Assembleia Geral a se realizar:
Data: 24 de Novembro de 2016 (quinta-feira)
Local: AUDITÓRIO DA ADUFMAT
Horário: às 13:30 horas com a presença mínima de 10% dos sindicalizados e às 14:00 horas, em segunda chamada, com os presentes.
PAUTA:
1 – Informes;
2 – Deflagração de greve nas IFES/Educação;
3 – 28,86%, pagamento para todos (as) e retroativo (maio a setembro);
4 – Novos convênios e contratos da ADUFMAT.
Cuiabá, 21 de novembro 2016.
Reginaldo Silva de Araujo
Presidente / ADUFMAT SSind
Circular nº 390/16
Brasília, 14 de novembro de 2016
Às seções sindicais, secretarias regionais e aos Diretores do ANDES-SN
Companheiros,
Encaminhamos o relatório da reunião do GTSS/A realizada em Brasília, nos dias 22 e 23 de outubro do corrente ano.
Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.
Prof. Alexandre Galvão Carvalho
Secretário-Geral
RELATÓRIO DA REUNIÃO DO GTSSA
BRASÍLIA/DF, 22 e 23 de outubro de 2016
Sede do ANDES-SN, Brasília-DF
Horário: 9h do dia 22 de outubro até às 15h do dia 23 de outubro
Presentes: 5 diretores, 11 seções sindicais com 15 representantes das seções sindicais e 1 convidada (ANEXO 1)
DIA 22 de outubro
Manhã: 9h – 12h
Abertura dos trabalhos
A mesa foi coordenada pelo professor Leandro, que apresentou a coordenação do GTSSA, justificou a ausência do professor Aderaldo e do professor João Negrão no período matutino. Em seguida propôs alterações na pauta, com a inversão de dois pontos. Após a discussão foi aprovada a seguinte pauta:
Pauta:
1 - Informes
2 - FUNPRESP e Fundo de pensões dos Estados (Juliana Fiuza e Sara Granemann);
3- Apresentação da Cartilha da Pesquisa sobre Saúde do ANDES-SN;
4- Proposta de Resoluções para 36º Congresso;
5- Outros Assuntos.
- INFORMES
Informes nacionais
1.1 REUNIÃO DO FONASEFE
Carta às Centrais Sindicais
a) Próxima reunião do FONASEFE está marcada para o dia 25.10.16 às 10 horas na sede do ANDES-SN, com pauta a ser definida posteriormente;
b ) 24/10 - Envio de representantes das entidades e chamamento dos servidores do Distrito Federal e Entorno para manifestação na Câmara dos Deputados, com estrutura providenciada por cada entidade;
c) 24/10 - Realização de Atos nos Estados contra a PEC 241/2016, em unidade com os movimentos sociais;
d) 24/10 - Manifestação nos aeroportos do Distrito Federal e dos Estados, com faixas contra a PEC 241/2016;
e) Utilização de redes sociais (facebook, twitter etc.) e de mídias diversas para transmitir mensagens contra a PEC 241;
f) Apoiar as atividades do movimento da Auditoria Cidadã da Dívida Pública;
g) Fazer reunião para definir o funcionamento administrativo e financeiro do FONASEFE.
1.2 tRAMITAÇÃO PEC 241
Passada a primeira fase do processo eleitoral municipal, o governo federal, com grande apoio no Congresso Nacional, aumentou a pressão sobre a casa para que seja aprovada uma série de projetos que atacam os direitos sociais e os serviços públicos, com objetivo de aumentar o superávit primário e o repasse de recursos públicos ao setor privado. A Comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou no dia 10/10, a emenda à Constituição (PEC 241/16) que trata de limites para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, confirmou para segunda-feira (24) a votação em segundo turno da proposta.
Nota técnica PGR
A procuradoria-geral da república (PGR) enviou ao congresso nacional uma nota técnica contra a proposta de emenda à constituição (PEC) 241, com o argumento de que a PEC 241 institui o novo regime fiscal pelos próximos 20 anos, prazo longo o suficiente para limitar, prejudicar, enfraquecer o desempenho do poder judiciário e demais instituições do sistema de justiça.
1.3 FRENTE ESCOLA SEM MORDAÇA
A reunião da Frente Escola sem Mordaça aconteceu em Brasília, no dia 15 de setembro do presente ano. Como encaminhamento ficou o dia 5 de outubro como um dia de luta nos Estados, com o objetivo de lançar as Frentes Estaduais por uma Escola Sem Mordaça. Que as Frentes Estaduais já existentes realizem atividades no dia e nos Estados que ainda não existem que as entidades busquem articulação para seu lançamento nesse dia. E que no mesmo dia cinco sejam enviadas mensagens aos senadores, se posicionando contra os projetos Escola Sem Partido. Os estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraíba, Goiás, Amazonas, Rio Grande do Sul e Paraná já possuem as Frentes Estaduais em Defesa da Escola Sem Mordaça constituídas. A reunião do dia 5 de outubro foi transferida para uma data a ser definida.
1.4 MP ENSINO MÉDIO:
A partir de exposição do texto elaborado pelo DIAP sobre os prazos de Tramitação da reforma do ensino médio no Congresso Nacional, até o momento foram apresentadas 112 emendas. O cronograma de tramitação está previsto da seguinte forma:
Prazo para emendas |
Regime de urgência obstruindo a pauta a partir de |
Prazo final no Congresso (60 dias) |
Prorrogação do Prazo final (§ 7º art. 62 CF/88) (mais 60 dias) |
29/09/2016 |
07/11/2016 |
21/11/2016 |
05/03/2017 |
Mais informações no link: http://www.diap.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=26399:mp-746-2016-tramitacao-da-reforma-do-ensino-medio-no-congresso-nacional&catid=59:noticias&Itemid=392
1.5 INFORME SOBRE AS PARALISAÇÕES E MOBILIZAÇÕES DOS DIAS 22 E 29 DE SETEMBRO
A partir dos relatos enviados pelas seções sindicais (conforme solicitado pelos encaminhamentos da reunião anterior do setor), que posteriormente foi complementado pelos informes dados nesta reunião do setor, apresentamos o balanço quantitativo das atividades de paralisação e mobilização das seções sindicais do ANDES nos dias 22 e 29 de setembro:
No dia 22 de setembro: 23 seções sindicais informaram que houve paralisação e 21 que houve realização de atividades de mobilização sem paralisação (assembleias, panfletagens, debates e participação de atos).
No dia 29 de setembro: 21 seções sindicais informaram que houve paralisação e 11 que houve realização de atividades de mobilização sem paralisação (assembleias, panfletagens, debates e participação de atos).
Considerando os dois dias conjuntamente, foi informando que houve um total de 35 seções sindicais que paralisaram suas atividades em algum dos dias indicados (dentre estas, 9 seções paralisaram em ambos os dias).
Da mesma maneira, considerando as duas datas, um total de 56 seções informaram que houve a realização de algum tipo de atividade de mobilização ou paralisação no período.
1.6 ENCONTRO DO JURÍDICO
Acontecerá nos dias 4 e 5/11/16, em Brasília. As demais informações serão divulgadas em circular que será encaminhada dia 10/10/16 para todas as seções sindicais.
1.7 CONVOCAÇÃO DO 36º CONGRESSO
O 36º Congresso do ANDES-SN será realizado no período de 23 a 28/01/2017 em Cuiabá, na UFMT. As demais informações referentes ao congresso, como prazos para envio de contribuições para o Caderno de Textos, podem ser conferidas na Circular nº 324 de 04/10/2016.
1.8 INFORMES SOBRE REUNIAO CONJUNTA SETOR DAS IFES E IEES\IMES E AGENDA:
A) 10 a 21/10 : Rodada de Assembleias;
B) 25 /10 ( SUBSTITUIDO PELO DIA 24\10 DEVIDO VOTAÇÃO DA PEC 241) – Dia nacional de luta dos/as servidores/as públicos (com mobilização e paralisação) com articulação de todo o setor da Educação (público e privado) com o eixo “Educação na rua contra a retirada de direitos, a Lei da mordaça e a reforma do ensino médio”
C) 26/10 a 04/11: Período de Mobilização com realizações de atividades e plenárias unificadas dos trabalhadores nos estados em articulação com as demais entidades e movimentos sociais;
D) 05 e 06/11 : Reunião do Setor das IFES e IEES/ IMES
E) 05/11: Reunião Conjunta do setor das IFES e IEES/ IMES
Informes das seções sindicais (ANEXO 2)
- FUNPRESP E FUNDO DE PENSÕES DOS ESTADOS (Juliana Fiuza e Sara Granemann) – Anexo 4
Após o intervalo do almoço, iniciou-se o debate sobre o tema.
- APRESENTAÇÃO DA CARTILHA DA PESQUISA SOBRE SAÚDE DO ANDES-SN
A cartilha foi apresentada pelo prof. João Negrão, após debate foi indicado que conste a indicação que as seções sindicais realizem a pesquisa em 2017 e que a pesquisa pode ser passada no Comitê de Ética, porém não é obrigatório. Por se tratar de uma pesquisa de caráter sindical e não acadêmico.
- PROPOSTAS DE RESOLUÇÕES PARA 36º. CONGRESSO
Neste ponto foram lidos e destacados os TRs do 35º. Congresso e do 61º. CONAD do ANDES-SN sobre Política de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria e após discussão foram atualizados e inseridos novos TRs para Plano de Luta de Políticas de Seguridade Social para o próximo Congresso.
Também foram definidos os eixos que deveram estar presentes no texto de apoio que será escrito pela coordenação do GTSSA e proposto para apreciação da diretoria do ANDES-SN.
- MOÇÕES
MOÇÃO DE REPÚDIO
As secções sindicais presentes na reunião do grupo de trabalho de Política de Seguridade social e Assuntos de Aposentadoria do ANDES-SN, reunido nos dias 22 e 23 de outubro de 2016 em Brasília, repudiam o governo do Estado do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, pelos atrasos salarias que vem ocorrendo desde janeiro de 2016. A situação se agravou no último mês, tendo em vista que o pagamento do mês de setembro ainda não foi concluído. Repudiam também o Reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Pedro Fernandes, pela omissão mediante a situação de atrasos salariais e falta de investimento na Universidade.
6. OUTROS ASSUNTOS
O parecer da AJN sobre impacto da PEC 241 na seguridade social ainda não havia chego até o término da reunião do GTSSA. O tema será ponto de pauta no Encontro do Jurídico, porém, segue em anexo (ANEXO 3), alguns apontamentos iniciais.
ANEXO 1
PRESENTES
Dia 22/10/16 – Manhã
Diretoria do ANDES-SN: Adriana Dalagassa; Leandro Neves, Sirliane de Souza, Juliana Fiuza, João Negrão (depois das 11 horas).
Seções Sindicais:
ADUA – Maria Rosaria do Carmo; ADUFPA – José Queiroz Carneiro; ADFURRN – Rivânia Lúcia Moura de Assis e Gautier Falconieri; ADUFERPE – Juvenal Theodozio Fonseca e Marcelo de Ataíde Silva; ADUFPB – Auta de Souza Costa e Terezinha Diniz; ADUFMAT – José Airton de Paula; ADUFES – Cenira Andrade Oliveira e Bernadete Gomes Mian e Arlete Correa de Oliveira; ADUFF – Elizabeth Barbosa; APUFPR – Sandra Mara Alessi; ADUFPel – Renato Fabrício Andrade Waldemarin. Sara Granemann ((Palestrante - convidada)
Dia 22/10/16 – Tarde –
Diretoria do ANDES-SN: Adriana Dalagassa; Leandro Neves, Sirliane de Souza, Juliana Fiuza, João Negrão.
Seções Sindicais:
ADUA – Maria Rosaria do Carmo; ADUFPA – José Queiroz Carneiro; ADUFERPE – Juvenal Theodozio Fonseca e Marcelo de Ataíde Silva; ADUFPB – Auta de Souza Costa e Terezinha Diniz; ADUNEB – Tadeu Bello dos Santos; ADUSB - Vinicius Correia Santos ADUFMAT – José Airton de Paula; ADUFES – Cenira Andrade Oliveira, Bernadete Gomes Mian e Arlete Correa de Oliveira; ADUFF – Elizabeth Barbosa; APUFPR – Sandra Mara Alessi; ADUFPel – Renato Fabrício Andrade Waldemarin. Sara Granemann (Palestrante - convidada)
Dia 23/10/2016 – Manhã/Tarde
Diretoria do ANDES-SN: Adriana Dalagassa; Leandro Neves, Sirliane de Souza, Juliana Fiuza, João Negrão.
Seções Sindicais:
ADUFPA – José Queiroz Carneiro; ADFURRN – Rivânia Lúcia Moura de Assis e Gautier Falconieri; ADUFERPE – Juvenal Theodozio Fonseca; ADUFPB – Auta de Souza Costa e Terezinha Diniz; ADUNEB – Tadeu Bello dos Santos; ADUSB - Vinicius Correia Santos ADUFMAT – José Airton de Paula; ADUFES – Cenira Andrade Oliveira, Bernadete Gomes Mian e Arlete Correa de Oliveira; ADUFF – Elizabeth Barbosa; APUFPR – Sandra Mara Alessi; ADUFPel – Renato Fabrício Andrade Waldemarin. Sara Granemann (Palestrante- convidada)
ANEXO 2
Informes das Seções Sindicais
ADUSB – Informes prestados por Vinicius
Sindicatos, movimentos sociais e estudantis de Vitória da Conquista mostraram que não ficarão de braços cruzados enquanto direitos sociais, trabalhistas e políticos correm risco. Em reunião realizada na quinta-feira (20), representações do campo, da cidade e da juventude definiram uma agenda de mobilização contra a PEC 241, reformas do ensino médio, previdência e trabalhista. O objetivo é fortalecer a resistência para barrar esses projetos e construir a greve geral.
A primeira ação acontecerá no dia 24 de outubro, a partir das 15h, na Praça 9 de novembro em Vitória da Conquista. Neste mesmo dia está prevista a votação em 2º turno da PEC 241, que pode congelar salários, investimentos em saúde, educação e outras áreas por 20 anos.
As entidades também farão ato público no dia 25 de outubro para apoiar as ocupações de escolas e universidades contra a PEC 241. O IFBA, em Vitória da Conquista, foi ocupado por estudantes na terça-feira (18) e será o local em que acontecerá o evento.
Já dia 26 de outubro é dia de luta das Universidades Estaduais da Bahia. Com as atividades docentes suspensas, a comunidade acadêmica promoverá protesto na Assembléia Legislativa e Secretaria de Educação em Salvador. Professores, estudantes e técnicos reivindicam respeito aos direitos trabalhistas, permanência estudantil e mais orçamento para as Instituições.
A próxima reunião entre sindicatos e movimentos acontecerá no dia 27 de outubro às 17h no Sindicato dos Bancários, quando novas ações devem ser planejadas.
Programação
24 de outubro
Vitória da Conquista
Fora Temer! Contra a PEC 241 e a reforma do Ensino Médio
Praça 9 de novembro às 15h
Aulas públicas sobre PEC 241, reformas trabalhista e do ensino médio, além de intervenções culturais.
Jequié
Panfletagem no campus
Itapetinga
08H- Oficina de cartazes, panfletagem e passagem em salas
17h – Assembleia estudantil
25 de outubro
Vitória da Conquista
#OcupaTudo – Ato de apoio às ocupações contra PEC 241
Em frente ao IFBA às 15h
Aula pública “Escola Sem Mordaça” e intervenções culturais
Paralisação dos professores da UESB
Itapetinga
07h- Fechamento dos portões com café da manhã;
10h- Ato e panfletagem na alameda em articulação com movimentos sociais e sindicatos;
16H – Sarau da resistência (na praça primavera);
Contra a PEC 241; Contra o projeto escola sem partido; Contra a reforma da previdência; Contra a reforma trabalhista; Em favor da educação e serviços públicos; Contra a entrega do pré-sal;
20h – Saída para o ato em Salvador.
26 de outubro
Salvador
Dia de luta em defesa das Universidades Estaduais da Bahia e direitos trabalhistas
Assembleia Legislativa e Secretaria de educação a partir das 9h
Paralisação dos professores da UESB.
ADUFF – informes prestados por Elizabeth Barbosa
ADUFF: Não houve AG depois da reunião do Setor; a diretoria tem convocado reunião semanal com o CR e a Comissão de Mobilização; em várias unidades da UFF debates sobre a PEC 241; o GTSSA não realizou reunião local antes dessa reunião.
ADUFF participou de reunião com os três segmentos da UFF, com encaminhamentos para a mobilização na UFF e atividades para o dia 24/10.
Aduff participou do Ato Escola Sem Mordaça em Copacabana no dia 15 de outubro,
Atividades para a mobilização no dia 24 de outubro: - Panfletagem 10:30 às 14h na UFF; às 15h na Praça Araribóia em Niterói e as 17h na Cinelândia.
ADUA – informesprestados por Maria Rosária do Carmo
- No dia 20.10 foi lançada a Comissão da Auditoria da Dívida Pública com a presença da Maria Lucia Fatorelli.
- Ato dia 25.10, juntamente com a Frente de Lutas Fora Temer!, a qual reúne 23 entidades. Será realizado na Zona Leste da cidade.
- Assembléia Geral a ser realizada dia 27.10, com a pauta: Greve Geral.
Comemoração de 37 anos da ADUA e homenagem ao Dia dos Professores(as).
- Técnicos Administrativos em Educação aprovaram indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 25, até o desfecho da tramitação da PEC 241.
ADUFPA- informes prestados por José Carneiro
O GTSS/A da ADUFPA está atuando junto à diretoria da seção sindical em torno das atuais lutas do sindicato, que incluem manifestações contra o PL 257, atual PLS 54, a PEC 241, panfletagem nos portões da UFPA em Belém, plantão nos aeroportos, atos públicos e culturais, debates sobre os assuntos em pauta e Assembléias Gerais pautadas para encaminhar questões atinentes ao movimento. A criação do Fórum Estadual em defesa da Educação passou a ser o local para absorção das ações contra a escola sem partidos, isto é, a escola sem mordaça. E junto com os demais GTS está havendo participação integral da ADUFPA em todos os eventos convocados pelo ANDES.
ADUFMAT – informes prestados por José Airton de Paula.
Nosso GT-APOSENTADOS, vem desenvolvendo várias frentes de trabalho, nos reunimos todas s quarta-feira, no período vespertino, virtualmente temos no whats o grupo
ADUFMAT APOSENTADOS, onde partilhamos assuntos e material de nosso interesse, com destaque para as grandes bandeiras de luta do ANDES, como por exemplo, A CRIAÇÃO DO NÚCLEO PRÓ AUDITORIA DA DÍVIDA PÚBLICA.
Podemos destacar algumas ações específicas tais como :
a) Já realizamos três encontros locais para debater nossos problemas específicos e nacionais, em dois tivemos as presenças da Claudia March , para debater questões do reenquadramento e do Jose Menezes, discutindo a Dívida Pública;
b) O grupo é dividido em sub-grupos , envolvendo questões políticas , culturais e jurídicas;
c) Nas questões jurídicas destacamos as perdas salariais dos aposentados tais como:
C1) corte do percentual de 28.86 dos aposentados pelo TCU;
C2) descongelamento da VPNI- vantagem pessoal nominalmente identificada;
C3) aplicação do art. 192 do RJU;
C4) reenquadramento dos adjuntos IV;
C5) adicionais, etc.
Convém lembrar que se trata do GT mais numeroso de nossa AD, não admitimos ser chamados de professores inativos , nosso lema é :
Aposentado SIM, Alienado NÃO.
Saudações Universitárias.
ADUFPB – informes prestados por Terezinha Diniz e Auta de Souza Costa .
AADUFPB está em plena mobilização frente a esse momento atual de grandes atividades políticas de nossa categoria. Temos um comitê da Escola sem Mordaça com reuniões constantes. Foi realizada Assembleia Geral nos campi de João Pessoa, Areia, Bananeiras e Litoral Norte.
AADUPB aprovou uma paralização com atividades de mobilização na próxima segunda-feira, 24/10/2016, contra a PEC 241 que na mesma data será votada em segundo turno na Câmara dos Deputados. Entre as ações está prevista uma grande manifestação no Centro de João Pessoa, à tarde com concentração em frente ao Colégio Liceu Paraibano. Nessa Assembleia os professores aprovaram também a participação da categoria na construção da greve geral dos trabalhadores que está sendo convocada pelas centrais sindicais das diversas categorias.. Outra decisão da Assembleia dos Professores foi a participação nas mobilizações que ocorrerão nos dias 11 e 25 de novembro.
A ADUFPB têm vários GTS. Em funcionamento: GT de Política Educacional, GT de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria, GT de Política Social, GT de GLBTT, GT de Cultura.
Houve na Semana passada a atividade do Projeto “Sede de Leitura”com lançamento de vários livros- produção dos professores associados da ADUPB. No momento houve um sarau poético com músicas e recitação de poesias. Houve também a apresentação dos ganhadores do Concurso de Fotografias, promovido pela ADUFPB para complemento de nossa agenda com premiação para o 1º, 2º e 3º lugares.
O GTSSA participa de todas as atividades que a ADUFPB promove.
Os componentes do GT sentem-se descontentes com a falta de atenção de muitos colegas assim como outras ADS e com relação ao pleito dos aposentados que perderam os benefícios do artigo 192/26 desde de 2013. Vários pleitos já foram feitos à Reitoria assim também nos Congressos do ANDES de 2014,2015 e 2016.Com aprovação de TRS. Em 2016 o ANDES encaminhou ao Ministério do planejamento e até hoje nada foi modificado.
ADUNEB – Informes prestados por Tadeu Bello
Deliberações/indicações de AG de interesse do GTSS/A Nacional
Data da AG: 19/10/16
Nos dias 24 e 25 de outubro a comunidade acadêmica fará atividades de mobilização contra as políticas nacionais do governo Temer. O principal alvo do projeto será a PEC 241.
No dia 24 terá debates, utilização de carro de som e o lançamento de publicações pertinentes às lutas do movimento docente.
No dia 25 representantes das categorias docentes, técnicos-administrativos e estudantes farão manifestação e distribuição de panfletos.
No dia 26 a comunidade cadência fará grande manifestação em Salvador, juntamente com as demais estaduais da Bahia, denunciando a crise orçamentária das UEBA e a falta de respostas concretas às demandas pleiteadas. Os portões das UEBA estarão fechados e não teremos atividades acadêmicas.
ADUFERPE – Informes prestados por Juvenal e Marcelo
GTSS/A em construção. Encontros são feitos com aposentados de forma informal.
Deliberações/indicações de AG de interesse do GTSS/A Nacional
Data da AG: 11/10/16
Encaminhamentos aprovados:
- Estado de greve, indicativo de greve no dia 9/11 dependendo de outras entidades e das centrais sindicais.
- Moção de repúdio à presença da política no campus da Rural.
- Temos Comissão de Mobilização em reuniões semanais.
- Propor ao ANDES fazer mobilização em Brasília no dia 24/10 (dia da 2ª votação da PEC 241).
- Houve reunião na UAG – Unidade acadêmica de Garanhuns. Encaminharam continuidade da construção da greve.
- Participação nas reuniões da Comissão de Mobilização
ADUFES
Data da última reunião do GT: 18/10/16
Número de participantes: 4 membros
Deliberações/indicações de AG de interesse do GTSS/A Nacional
Data da AG: 20/10/16
- Aprovada paralisação no dia 24/19/16
- Tirado/aprovado indicativo de greve sem data.
Outras informações:
- Foi realizada panfletagem com exibição de vídeos esclarecedores sobre a PEC 241 nos dias 17, 18 e 19 de outubro.
- Participação na Frente em Defesa da Democracia.
- Realização da festa do dia dos professores da professora nos 3 (três) campi.
APUFPR – Informes prestados por Sandra Mara Alessi
- Participação na Frente contra Privatização da Saúde e para o Encontro Nacional.
- Apoio às escolas ocupadas e a Greve dos professores.
- Continuidade da Pesquisa “Saúde docente das Instituições ensino superior”.
- Insalubridade e Periculosidade:
1 – Agendar visita no hospital veterinário.
2 – Elaborar jornal especial para publicizar os casos (faltam laudos das condições precárias de trabalho).
3 – Elaborar dossiê para formalizar denúncia ao Ministério Público do Trabalho ou Ministério Federal sobre as irregularidades da UFPR no que diz respeito à insalubridade e periculosidade.
4 – Promover debate com os professores a respeito da insalubridade e periculosidade.
- Reunião do fórum das entidades sobre seguridade com a diretoria.
- Revista sobre assédio moral, baseada no seminário sobre a temática na universidade, produção do mesmo está em andamento.
- Elaborar material sobre o Dossiê EBSERH insalubridade e periculosidade.
ADUFPEL – Informes prestados por Renato Waldemarin
1 – Realizada palestra sobre auditoria da dívida em 13/10
2 – A pedido da base convocada assembleia para deflagração de greve.
3 – Estudantes ocupando IFSUL e reitoria da UFPel.
4 – Paralisação dia 24/10. No mesmo dia assembleia com pauta greve
5 – Realizado ato na Câmara de Vereadores com obtenção de moção de repúdio à PEC 241/16
ADFURRN - Informes prestados por Gautier Falconieri
- Os professores da ADFURRN vêm recebendo desde janeiro atrasos em seus salários, onde neste último mês o governo dividiu em duas datas, 21 de outubro e 29 de outubro o pagamento de setembro.
- O governo vem atrasando os repasses para a ADFURRN. A ADFURRN não recebeu ainda os meses de agosto e setembro.
- Dia 21 de outubro, em Natal, um ato com mais de 1600 servidores e estudantes aprovaram um indicativo de greve para o dia 11 de novembro.
- Dia 25 de outubro uma “Aula Pública” no pátio da reitoria tendo como facilitador um dirigente da CSP.
ANEXO 3
lmpacto da PEC 241 na Seguridade Social
PLP 257
PLP autorizará o refinanciamento da dívida dos estados e do Distrito Federal. Contudo, para ter direito ao refinanciamento da dívida o projeto exige que os entes federativos sancionem e publiquem leis determinando a adoção, durante os 24 meses subsequentes, das seguintes medidas: 1) o corte de 10% das despesas mensais com cargos de livre provimento, 2) a não concessão de aumento de remuneração dos servidores a qualquer título, 3) a suspensão de contratação de pessoal, exceto reposição de pessoal nas áreas de educação, saúde e segurança e reposições de cargos de chefia e direção que não acarretem aumento de despesa, e 4) a vedação de edição de novas leis ou a criação de programas que concedam ou ampliem incentivos ou benefícios de natureza tributária ou financeira.
Determina ainda que se aprove leis estabelecendo: 1) a instituição do regime de previdência complementar, caso não possua; 2) a elevação das contribuições previdenciárias dos servidores e patronal ao regime próprio de previdência social (sendo a elevação para pelo menos 14%, no caso dos servidores); 3) a reforma do regime jurídico dos servidores ativos, inativos, civis e militares para limitar os benefícios, progressões e vantagens ao que é estabelecido para os servidores da União.
Ainda em relação às exigências aos estados e ao Distrito Federal como condição para a renegociação, o projeto impõe, como contrapartida à amortização, em caráter provisório, dos contratos de refinanciamento celebrados, que sejam entregues à União bens, direitos e participações acionárias em sociedades empresariais, controladas por estados e pelo Distrito Federal, os quais deverão ser alienados (privatizados/vendidos) pela União em até 24 meses, podendo esse prazo ser prorrogado por mais 12 meses. Ou seja, a União se tornará um novo motor de privatizações de empresas estatais dos Estados nas áreas de saneamento, transportes, gás, tecnologia da informação, portuárias, de energia, de abastecimento, etc.
De acordo com avaliação já feita por técnicos do DIAP o projeto também vincula o crescimento das despesas das três esferas de governo a um percentual do PIB e define limite do gasto, com mecanismo automático de ajuste da despesa para fins de cumprimento da meta de superávit, em até três estágios sequenciais quais sejam:
No primeiro estágio, as ações consistiriam: 1) na vedação da criação de cargos, empregos e funções ou alteração da estrutura de carreiras, que impliquem aumento de despesa; 2) na suspensão da admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, ressalvadas a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento, aquelas que não impliquem em aumento de gastos e as temporárias para atender ao interesse público; 3) na vedação de concessão de aumentos de remuneração de servidores acima do índice de Preços ao Consumidor Ampliado – IPCA; 4) na não concessão de aumento real para as despesas de custeio, exceto despesa obrigatória, e discricionárias em geral; e 5) na redução em pelo menos dez por cento das despesas com cargos de livre provimento.
No segundo estágio, caso as restrições do primeiro estágio não sejam suficientes para manter o gasto público primário abaixo do limite estipulado, seriam necessárias ainda as seguintes medidas: 1) a vedação de aumentos nominais de remuneração dos servidores públicos, ressalvado o disposto no inciso X do art. 37 da Constituição Federal (revisão geral anual); 2) a vedação da ampliação de despesa com subsídio ou subvenção em relação ao valor empenhado no ano anterior, exceto se a ampliação for decorrente de operações já contratadas; 3) a não concessão de aumento nominal para as despesas de custeio, exceto despesas obrigatórias, e discricionárias em geral; e 4) uma nova redução de pelo menos dez por cento das despesas com cargos de livre provimento.
E, por fim, no terceiro estágio, se os dois estágios anteriores não tiverem sido suficientes para adequar o gasto público, seriam ativadas as seguintes medidas: 1) suspensão da política de aumento real do salário mínimo, cujo reajuste ficaria limitado à reposição da inflação; 2) redução em até 30% dos gastos com servidores públicos decorrentes de parcelas indenizatórias e vantagens de natureza transitória; e 3) implementação de programas de desligamento voluntário e licença incentivada de servidores e empregados, que representem redução de despesa.
Entre as muitas medidas de ajuste e transparência das contas públicas, passam a ser computados como despesa de pessoal os valores de contratação de terceirização de mão-de-obra e também os repassados para organizações da sociedade civil para contratação de pessoal para consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ou seja, por meio de convênios, termos de parceria e outras formas. Passam a ser considerados nulos de pleno direito os atos que resultem aumento da despesa de pessoal com parcelas a serem implementada em períodos posteriores ao final ao mandato do titular do Poder. É reduzido de 95% para 90% do limite de despesa com pessoal fixado para o ente estatal ou Poder, o “ limite prudencial” a partir do qual é suspensa a concessão de vantagens, aumentos ou reajustes derivados de determinação legal. Até mesmo a política de aumentos reais para o salário será suspensa, caso as medidas para redução de despesas não sejam suficientes para o atingimento dos limites de gasto em proporção do PIB.
PEC 241
Não há nenhuma matéria referente à Seguridade Social na PEC 241, porém entendemos que a pretensão de congelar o gasto público por 20 anos, não poderá prosperar sem uma ampla reforma da previdência social, especialmente do regime geral (INSS) . Talvez seja essa por isso que se pretende impor o novo regime fiscal antes das mudanças previdenciárias. Aí se teria um embasamento legislativo para também impor a reforma previdenciária.
No caso da saúde e da educação, o governo, como condição para aprovar a PEC, pode até admitir, por dois anos, um aumento em relação ao executado em 2016, que poderá ser coberto com a receita da venda de ativos. A previdência contudo não está abrangida por essa exceção.
Em relação à reforma da previdência ocorre que a despesa de 2016 com os atuais aposentados e pensionistas (do Regime Geral –INSS), já está no limite imposto pela PEC. Mantida a correção dos benefícios apenas pelo INPC, ou seja, sem computar o reajuste do salário mínimo, poderia haver um descompasso entre esse critério e o reajuste do limite de gastos pelo IPCA.
A reforma da previdência não será apenas para mudar as regras para as futuras gerações, até porque sem o corte de direito imediato ela não produzirá os resultados que o governo necessita para manter seus gastos dentro dos limites impostos pela PEC 241. Ela deve impor ainda a seguintes modificações: a) os atuais beneficiários podem ter uma redução e com redutor do benefício, possivelmente via corte do reajuste e instituição de contribuição aos aposentados e pensionistas do INSS; b) a desvinculação entre o reajuste do piso do INSS e o salário mínimo; c) os segurados que ainda não têm direito adquirido, ou que não preencheram os requisitos para requerer aposentadoria, poderão ter sua contribuição aumentada e o tempo de permanência em atividade ampliado, mesmo que haja regra de transição; e d) os futuros segurados terão regras de idade e tempo de contribuição bem mais rígidas.
No caso do servidor público, a situação poderá ser ainda pior. Os atuais aposentados e pensionistas, além do congelamento do benefício durante a vigência da PEC, poderão ter que contribuir com alíquota maior e sobre a totalidade do benefício. Os que ingressaram no serviço público antes de 2003, que pela atual regra de transição ainda poderiam ter paridade e integralidade na aposentadoria, perderão esse direito, além de também terem que contribuir com alíquota maior e permanecer mais tempo em atividade, mesmo que haja nova regra de transição em relação ao tempo que falta para aposentaria. E os futuros segurados do regime próprio serão submetidos às regras do Funpres p, porém com novas exigências.
A PEC 241, como se vê, constitui-se numa espécie de gatilho que, uma vez aprovada, forçará a reforma da previdência.
ANEXO 4
Contrarreforma da previdência: essencial para quem?
Sara Granemann (ESS-UFRJ)
Ao caminhar no longo corredor de acesso ao embarque/desembarque no Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasilia, o passageiro (deputado, senador ou docente) necessariamente, é “recepcionado" por um enorme painel luminoso da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que informa: “Indústria - Essencial para o país ? Reformar a Previdência Social -Essencial para a Indústria”[1].
Das ameaças anunciadas, a contrarreforma da previdência já indicada pelo governo do presidente Temer ainda não está formalizada ou ao menos como uma Proposta de Emenda à Constituição, um projeto público, ainda não foi dada a conhecer porque não se lhe encaminhou, formalmente, ao Congresso Nacional. O que temos até então, são declarações de autoridades do Estado em jornais e entrevistas aos meios de comunicação.
Do que sabemos, não se pode ter dúvidas de que as contra-reformas são projetos do grande capital para contrarrestar a baixa de seus lucros, ou nas palavras da CNI, sua agenda para sair da crise”. Também por este motivo, separar a contrarreforma da previdência da Proposta de Emenda Constitucional -PEC - nº241, no Senado PEC nº55 e do Projeto de Lei da Câmara Complementar - PLP - nº 257 agora no Senado como Projeto de Lei do Senado nº 54 e de tantos outros projetos e leis que a cada dia são anunciados, seria agir em conformidade e ao modo do Estado: fragmentar o ataque aos direitos dos trabalhadores para que tenhamos de escolher contra o que lutaremos, para dividir-nos sobre o que é mais importante e para garantir, por meio de variadas alternativas de legislação, que o objetivo esteja protegido e sem risco de ter sua aprovação obstaculizada.
Consoante à contrarreforma da previdência social, a PEC nº 55, sem realizar a alteração no direito, se aprovada já estabelece o congelamento do orçamento que garante o pagamento dos benefícios do Sistema de Seguridade Social[2]. Congela os gastos sem congelar a arrecadação; de fato, como demonstramos a seguir, a arrecadação da quota parte que no plano imediato diz respeito aos trabalhadores, pretende-se aumenta-la.
Os diagnósticos dos Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), foram levados a termo pelo Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social[3]. Seus participantes, suas atribuições e o período de vigência do Fórum foram estabelecidos por dois Atos Normativos, a saber:
1) Decreto nº 8.443 de 30 de abril de 2015;
2) Portaria nº 21 de 01 de setembro de 2015.
O relatório foi apresentado sob a forma de 194 (cento e noventa e quatro) slides, em maio de 2016, no governo da presidente Dilma Rousseff, e deve-se, à partida, mencionar: não há nele qualquer registro aos superávites do orçamento da Seguridade Social demonstrados em vários estudos acadêmicos e técnicos e já sobejamente conhecidos. A perspectiva assumida pelo Grupo Técnico de Previdência parte da suposta existência de déficit para a formulação de suas conclusões.
No diagnóstico novamente e de resto em estreita convergência (coincidência?) com documentos produzidos pelo Banco Mundial desde 1994[4], afirma-se a proposta de contrarreforma da previdência apresentada pelo governo de Michel Temer.
Após as contrarreformas materializadas nas Emendas Constitucionais nºs 20/1998 do governo de Fernando Henrique Cardoso e da 41/2003 do governo de Luis Inácio Lula da Silva e das várias regulamentações no campo da previdência no governo de Dilma Rousseff, pode-se afirmar: as contrarreformas foram dirigidas, respectiva e prioritariamente, nos diferentes governos, ao RGPS sob FHC, ao RPPS sob Lula e por regulamentações infraconstitucionais contra ambos os regimes sob Dilma Rousseff; no, governo de Michel Temer parece haver a disposição de aprofundar a retirada de direitos e dificultar ainda mais o seu acesso pelos trabalhadores que estão nos dois regimes. Dito de modo diverso, o governo atual pretende sintetizar em uma mesma contrarreforma a destruição dos direitos previdenciários de todos os trabalhadores e de uma só vez.
Os oito(poderão ser mais) eixos da contrarreforma, já anunciados e resultantes do diagnóstico acima mencionado, são:
1) Financiamento da Previde?ncia Social: receitas, renu?ncias e recuperac?a?o de cre?ditos: o diagnóstico de que é preciso mais receitas para a previdência social teria razão de ser se fosse para ampliar o escopo de trabalhadores protegidos pela política de previdência social e para elevar os valores das aposentadorias e pensões; na perspectiva do governo Temer, planeja-se:para oRGPS: passar a cobrar de aposentadas/os e pensionistas contribuição ao INSS. Trata-se aqui de implantar para os dois regimes o que tenho denominado de "isonomia às avessas” porque constrói a igualdade de direitos e deveres rebaixando todos ao direito mais básico e elevando a todos ao dever mais exigente.Para o RPPS:aumentar a contribuição dos trabalhadores empregados no Estado (União, Unidades Federativas e Municípios), sobre os proventos totais de 11% para 14% ou 20%; aqui, além da luta de classe e defesa de direitos dos trabalhadores, a determinação do valor das alíquotas dependerá dos compromissos assumidos por Temer com governadores e prefeitos ”na negociação da dívida” de cada um dos entes com a União (Pec 55 - anterior PEC 241 - e PLS 54 - antigo PLP 257). Entretanto, parece-me que as negociações resultariam satisfatórias para todos os governantes se a unificação desejada implicasse em estabelecer um único índice de contribuição para toda a força de trabalho empregada pelo Estado. Ora, para conseguir a unidade entre os 2.080 regimes existentes no país este índice só poderia ser maior do que o mais alto praticado atualmente. A contribuição da força de trabalho tem variações consoante aos diferentes entes e assim, para responder positivamente ao conjunto de governadores e prefeitos haveria que se elevar a contribuição dos trabalhadores para um índice que, atualmente, esteja acima dos 14%. Sobre as renúncias, isenções e sonegações, medidas relativas aos capitais que as praticam, nada foi anunciado.
2) Demografia e idade mi?nima das aposentadorias: o debate em torno da maior conquista da humanidade alcançada, sobretudo nos últimos 70 anos, tem sido tratada pelos governos dos capitais como um óbice à realização dos direitos sociais. Do aumento da produtividade do trabalho, em muito superior ao aumento da expectativa de vida, não há sequer uma “lembrança" da parte dos Grupos Técnicos, capitais e governos de que a produtividade é um dos componentes da equação relativa à contribuição do trabalho. Aqui, a proposta já anunciada pelo governo de Temer e Meirelles é a de elevação da idade mínima de aposentação para 65 anos de idade. Sabe-se, pelas mesmas pesquisas do IBGE utilizadas pelos governantes, que em muitas Unidades Federativas a expectativa de vida é de poucos anos além dos 65 (Maranhão e Alagoas: 66 anos e em Sergipe e Pernambuco: 68 anos para homens); a atuária, a estatística e o conhecimento em geral postos a serviço de encontrar a melhor condição etária para ou não devolver aos trabalhadores e trabalhadoras seus anos de produção de riqueza social ou aproximar-lhes o alcance do direito, o máximo possível, do momento da morte; é disto que se trata!
3) Extinguir as Diferenc?a de regras entre homens e mulheres: neste item, estima-se aprofundar e “democratizar" o raciocínio que move a Lei 13.135 de 17 de junho de 2015 que estabelece regras duríssimas para o alcance de pensões. Em um país de permanência do machismo sabe-se que casamentos com maior diferença de idade entre os cônjuges quase sempre implicam em mulheres mais novas que se casam com homens de idade mais avançada. Disciplinar a aposentadoria a partir da idade de um dos cônjuges é carregar para a lei os traços mais moralistas e abjetos da sociedade porque, dentre outras barbaridades e dirigidas seletivamente aos mais pobres, implicitamente, atribui como motivador de uniões com significativa diferença de idade, interesses diferenciados para a efetivação da vida em comum. Neste processo, ainda uma vez, aos trabalhadores e trabalhadoras pobres o Estado arvora-se determinar com quem se pode contrair relações; aos ricos e homens, supostamente, as uniões com grande diferença de idade atestam e conferem-lhe, ao mais poder e diz de sua virilidade. De sua conta bancária, seria deselegante e inoportuno registrar, pois afinal, só as mulheres e, sobretudo, as muito pobres pensariam em se “arranjar” com as milionárias aposentadorias de homens mais velhos portadores de benefícios de, no máximo, dois salários mínimos pagos pelo RGPS.. Ademais, o que o título deste ponto 3 enuncia é o propósito de suprimir os êxitos da luta das mulheres em fazer reconhecer na lei as nossas múltiplas jornadas de trabalho (cuidar da casa, dos filhos, estudar e trabalhar) e, por isto, alcançar a aposentadoria com exigências menores, de idade e de tempo de contribuição. A (i)razão deste ataque aos direitos das mulheres ampara-se nos dados demográficos que tem apontado nossa ligeira superioridade em expectativa de vida. Está em curso, uma investida seletiva e enérgica aos direitos das mulheres. Silenciosamente, sob a contrarreforma da previdência, desvaloriza-se o trabalho privado realizado no ambiente doméstico e legitima-se, na lei, as múltiplas formas de violência que vitimam mulheres por subtrai-nos o reconhecimento por tarefas tão pesadas que, com enorme frequência compõem o adoecimento e as desavenças entre casais.
4) Regras das penso?es por morte: além de estabelecer o mencionado no item três, trata-se de estender para pensionistas do RGPS e para os demais RPPS das Unidades Federativas e dos Municípios, regras que já estão em execução no RPPS da União desde o ano de 2003, cuja a de maior gravidade é a aplicação de um redutor nas pensões para o/a cônjuge sobrevivente.
5) Previde?ncia rural: financiamento e regras de acesso: no RGPS, dentre os trabalhadores e trabalhadoras com menor nível de proteção previdenciária e que, ao mesmo tempo, sofrem profunda degradação de sua força de trabalho estão os/as trabalhadores rurais e mais recentemente as/os trabalhadoras domésticas. No conjunto da classe trabalhadora, talvez estas categorias profissionais são as que mais prematuramente principiam a trabalhar e infrequente, sem registros trabalhistas e sem qualquer garantia e proteção da parte do patronato. Não obstante,apocalípticos formuladores das contrarreformas as consideram - a tais categorias profissionais - trabalhadores e trabalhadoras que de modo significativo contribuem para a geração de déficits previdenciários, "dadas as suas poucas e baixas contribuições”. Nesta direção, importa saber que inexiste o déficit e que a previdência por repartição implica, ao menos para nós trabalhadores e trabalhadoras, cultivar o cuidado e a solidariedade intraclasse e não permitir que o discurso usurpador de nossas aposentadorias, guie-nos na acusação de uns e outros como o mote legitimador do rebaixamento dos direitos previdenciários do conjunto da classe trabalhadora. Ademais, a ex-Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Senadora Katia Abreu, defendeu a continuidade de isenção de impostos para os exportadores de grãos. Ao mesmo tempo em que a contribuição do agronegócio tem sido tratada com leniência por diferentes governos, aos trabalhadores rurais reserva-se o aumento da alíquota e desmoralização ao responsabiliza-los por inexistentes deficits previdenciários.
6) Regimes Pro?prios de Previde?ncia: a Constituição da República Federativa do Brasil (artigo 40) e a Lei nº 9.717/1998 disciplinam a existência de RPPS. O diagnóstico elaborado pelo Fórum, identificou existirem 2.080 regimes, deste modo contabilizados: 01 da União, 27 de Unidades Federativas e Distrito Federal e 2052 de Municípios, incluídas as capitais. Quando da elaboração da Constituição Federal em 1988, aos trabalhadores interessava-nos a construção de um sistema previdência único. Aos capitais e seus governos, ao terem claro: 1) - a força que trabalhadores unidos em um único sistema alcançaria em termos de luta e reconhecimento de direitos igualitários; 2) - movidos por interesses particularistas de gestão da massa de recursos recolhidas em cada RPPS e gerida pelo executivo local, derrotaram a proposta dos trabalhadores e possibilitaram a construção de mais de dois mil regimes próprios para a força de trabalho empregada nos diferentes momentos do Estado. Atualmente, com direitos e deveres diferenciados e alcançados em também diferentes momentos e conjunturas da luta de classe em cada Município, Estado ou na União, tornou-se importante aos capitais que esta massa de recursos seja centralmente administrada. Possivelmente, o “convincente argumento” a ser utilizado junto aos executivos locais (Estados e Municípios ) será em torno da negociação das dívidas com a União. No reforço deste argumento, não esquecer o PLS 54 e a PEC 55 acima mencionados.
7) Converge?ncia dos sistemas previdencia?rios: a convergência de todos os sistemas (RGPS e RPPS) em um único sistema previdenciário também foi uma bandeira da classe trabalhadora nos anos anteriores e durante a elaboração da carta constitucional de 1988. Igualmente nesta construção a classe trabalhadora amargou derrota e o texto constitucional estabeleceu diferentes regimes para a classe trabalhadora, consoante a quem vendesse a sua força de trabalho. Atualmente, como enfatizamos no item anterior, interessa à União, concentrar esta multimilionária fatia do fundo público - outro modo de dizer da riqueza socialmente produzida por trabalhadores - sob um único controle; provavelmente, naquele que é mais eficaz para transferir aos capitais portadores de juros, como remuneração de títulos da dívida pública: o ente federal. Aos governos e capitais, tornou-se possível, neste momento e pela força de um golpe parlamentar como instrumento de “equação" da crise econômica, liberar estes recursos para as necessidades dos capitais. A avaliação de que a classe trabalhadora vive um momento de derrota nas suas lutas, não é equivocado; equivocado, da parte da burguesia e de seus governos é acreditar que esta derrota seja um traço perene.
8) Desvincular os benefícios pagos no RGPS do Salário Mínimo (SM): neste regime, apenas o valor inicial de ingresso no sistema é referenciado no Salário Mínimo, que é o valor equivalente do benefício previdenciário apenas para os que recebem um salário mínimo. As aposentadorias com valores maiores do que um salário mínimo, não são pautadas em salários mínimos no momento de seu recebimento. Entretanto, todas as vezes em que há reajustes e correções nos valores do SM ocorre a correção dos valores pagos aos benefícios da Seguridade Social. Para os capitais, mas este é um seu projeto antigo, os valores dos benefícios devem ser, tal como recomenda o Banco Mundial (1994), "suficientes apenas para combater a indigência na velhice”. O que é suficiente dependerá sempre da luta de classe em cada país e em cada conjuntura. Comumente, aos capitais e governos, no Brasil, tal valor não seria nada além do que meio salário mínimo ou menos.
Uma última anotação: a necessidade dos capitais no atinente à previdência, tem sido no Brasil de, ao menos duas ordens, simultâneas e não excludentes entre si: diminuir a previdência social, pública, para assim aumentar o espaço da mal denominada “previdência complementar”, uma não-previdência que na verdade é um mecanismo do mercado de capitais; e, disponibilizar as somas providenciarias sob o controle do Estado como recursos para remunerar os proprietários dos títulos públicos.
Em dezenas de debates após expor o que vem nestas páginas, ao ser indagada se "tudo isto está dado e será impossível de alterar” tenho respondido: como em tantos anos, quando a classe trabalhadora se levantou, pareceu-lhes aos burgueses, quase sempre, que a toupeira (as lutas da classe trabalhadora) que, silenciosamente, cava no subterrâneo já estivesse morta e putrefata. A eclosão de movimentos e de lutas de classe não ocorre , após mais de uma década de apassivamento, no exato momento em que as lideranças chamam-na da janela para que volte a lutar. Contudo, ao contrário, do que pensam os coveiros da toupeira, ela continua a cavar e a esburacar o solo mais profundo para fazer ruir, um dia, toda a superfície.
[1] Ao da previdência, segue-se outro painel da contrarreforma trabalhista em idênticos termos: “Indústria - Essencial para o país ? Modernizar a Legislação Trabalhista - Essencial para a Indústria”. Em ambos os painéis, há um convite nestes termos: "Acesse cni.org.br, conheça a Agenda para o Brasil sair da Crise e Todas as Iniciativas da Indústria".
[2] Aqui compreendidas as políticas de Saúde, Assistência Social e Previdência Social, conforme artigos 193 a 204 da Constituição da República Federativa do Brasil.
Com o objetivo de intensificar a ofensiva para barrar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 (antiga PEC 241), o ANDES-SN, em conjunto com diversas entidades dos movimentos sindical e estudantil, irão ocupar Brasília no dia 29 de novembro, data prevista para a votação, em primeiro turno, da PEC no Senado. Em circular encaminhada nessa quinta-feira (17), a diretoria do ANDES-SN solicita o empenho das seções sindicais e secretarias regionais na construção da marcha.
No documento, o Sindicato Nacional reafirma que “a greve geral continua a ser nossa principal perspectiva e entendemos que a construção da greve dos docentes das instituições de ensino superior, pode ser um importante passo nessa direção. Nesse sentido, temos nos empenhado em buscar ações juntamente com os outros setores da educação, com o qual construímos a proposta da caravana a Brasília (Ocupa Brasília!), no dia 29 de novembro”. A circular afirma que a data foi incorporada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e pela CSP-Conlutas.
A diretoria nacional orienta ainda que, para viabilizar a participação do maior número de pessoas, é necessário a articulação com os demais segmentos e entidades da educação nas universidades e fora delas, nos municípios e estados.
“No dia 29, será uma intensa e longa jornada de luta radicalizada, em Brasília, com a participação de estudantes, movimentos sociais e de trabalhadores na educação. Haverá atividades ao longo de todo o dia, começando às 9 horas e com previsão de finalização ao final da votação da PEC que pode acontecer durante a madrugada do dia 29 para o dia 30”, conclui o documento, informando que a programação da caravana será fechada nas próximas reuniões da coordenação da marcha e encaminhada às seções sindicais e secretarias regionais por através de circular.
A Medida Provisória (MP) 746/16, que trata da Reforma do Ensino Médio, terá mais 60 dias para ser discutida no Congresso Nacional. A prorrogação foi publicada na quarta (16), no Diário Oficial da União. Com isso, o Congresso terá até a metade de fevereiro para votar a medida.
A prorrogação do tempo de apreciação de MPs está prevista no regimento do Congresso Nacional. De acordo com a Resolução 1/2002, a prorrogação ocorre quando uma MP não tem a votação encerrada tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal no prazo de 60 dias.
A MP 746/16, na prática, instaura a contrarreforma do Ensino Médio e compromete todo o sistema educacional brasileiro. Entre as mudanças estão: a não obrigatoriedade do ensino de algumas disciplinas; uma carga horária mínima anual do ensino médio, que deverá ser progressivamente ampliada para 1.400 horas; deixar a cargo do estudante a escolha das disciplinas a cursar; e, ainda, que profissionais sem licenciatura ou formação específica sejam contratados para ministrar aulas.
Jacob Paiva, 1º secretário do ANDES-SN, ressalta a posição do Sindicato Nacional contrária à Reforma proposta pelo governo federal, e lembra que o setor da educação está construindo uma greve nacional para barrar, entre outros projetos, a MP 746/16. “Queremos pressionar o governo a retirar essa MP, e a ouvir todos os estudantes e trabalhadores da educação por meio de um amplo debate sobre o que deve se mudar na educação brasileira. É fundamental que fortaleçamos a manifestação nacional em Brasília, no dia 29 de novembro, contra essas medidas, e que também realizemos atos nos estados”, afirma o docente.
Em resposta à posição antidemocrática do governo, milhares de protestos, paralisações, aulas públicas e ocupações vem sendo realizadas desde o anúncio da medida, em 22 de setembro. A rejeição da MP, junto com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/16, que corta os investimentos em áreas como educação e saúde por 20 anos, tem sido a principal bandeira do movimento estudantil que ocupa escolas, institutos e universidades em todo o Brasil. A rejeição à Reforma do Ensino Médio também é pauta central do Dia Unificado de Protestos e Paralisações, em 25 de novembro, e da construção da greve do setor da educação.
Fonte: ANDES (com informações de EBC)
CIRCULAR099 SEN10112016
Presentes: Amauri Fragoso, Atnágoras Lopes, Clarckson, David Lobão, Eblin Farage, Joaninha de Oliveira, Julio Condaque, Luis Carlos Prates (mancha), Marcela C. A. Azevedo, Mauro Puerro, Miguel Leme, Neida Oliveira, Paulo Barela, Rita Souza e Saulo Arcangeli.
Convidados: Magda Furtado, Alex da Mata e Aníbal Cavali.
1. Conjuntura Nacional
A reunião teve início com a apresentação de um vídeo da campanha contra a PEC 55 (ex-PEC 241). Após a exibição os participantes da reunião apresentaram propostas de ajustes que foram incorporadas e encaminhadas para a equipe técnica finalizar o vídeo. Em seguida foi feito o debate de conjuntura com uma primeira fala do companheiro Paulo Barela que apresentou uma primeira avaliação dos reflexos do resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos, com a vitória de Donald Trump. Traçou um paralelo da situação econômica naquele país com a de outros países no mundo. Ressalta que a votação de Trump em estados americanos onde a crise econômica é mais fortemente sentida deu a margem necessária para a sua vitória. Nesse marco, avaliou a situação no Brasil com a resistência aos planos de ajustes e em especial as mobilizações que estão ocorrendo no setor da educação, secundaristas com ocupações de escolas e a jornada de lutas das centrais em que estamos participando. Reforçou a necessidade de fortalecermos as mobilizações do dia 11 e prepararmos um forte dia 25 - Dia Nacional de Protestos, Paralisações e Greves procurando realizar amplas ações conjuntas com o movimento popular e estudantil visando fortalecer a resistência às vésperas da votação. Além disso, reforça que as nossas entidades devem procurar realizar assembleias, paralisações, protestos, manifestações tanto os Trabalhadores do campo e da cidade, operários, servidores públicos, juventude quanto os que lutam contra as opressões e em defesa da moradia preparando ações conjuntas visando fortalecer o processo de resistência às vésperas da votação no Senado Federal da PEC 55/2016 (PEC 241).
Coloca que é hora de dar um basta aos ataques e Preparar a Greve Geral, já!
Informou também que os sindicatos de trabalhadores em transportes filiados à Nova Central fizeram, no dia 08/11, uma assembleia e aprovaram organizar manifestações em todo país no dia 25.
Após o informe do Barela o companheiro David Lobão informou que houve uma reunião em Brasília com diversas entidades da ligadas a educação pra discutir o processo de mobilização e que esta reunião aprovou a realização de uma caravana à Brasília, no dia 29/11, data da primeira votação no Senado da PEC 055. Aprovando também a realização de outra reunião no próximo dia 16/11 para fazer balanço da jornada de lutas e a organização da caravana.
Após os debates foi reforçado que no calendário aprovado na Coordenação Nacional foi incorporado o dia 20/11, dia da Consciência Negra com a participação na Marcha da Periferia, nos estados onde houver e de procurar incorporar aos atos do dia 25/11, dia de luta das centrais, o eixo de combate à violência contra a mulher já que neste dia comemora-se também o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher
Encaminhado que a CSP-Conlutas participará da reunião do dia 16/11 exclusivamente no ponto de debate sobre a organização e os encaminhamentos para o dia 29/11 e que David Lobão e Joaninha representarão a Central na reunião.
- 2. Balanço da Reunião da Coordenação Nacional
O companheiro Atnágoras apresentou uma avaliação da reunião caracterizando-a como bastante positiva, pelos debates, resoluções e em especial pela mesa de discussão do movimento popular. Pontuou o momento de debate mais acalorado no fechamento da resolução de conjuntura, quando houve uma forte polêmica sobre o encaminhamento da discussão. Sinalizou que, felizmente, isso não afetou o balanço globalmente positivo da Coordenação. Após as intervenções dos presentes houve um consenso de que a reunião foi bastante positiva quanto aos debates políticos e a realização das mesas, mas que é necessário avançar nos procedimentos e no método para construção das resoluções políticas das reuniões de Coordenação.
Como encaminhamento ficou aprovado o seguinte:
ü Que a discussão sobre os procedimentos e métodos para construção das resoluções será retomada com mais tempo em outra reunião da SEN;
ü Que como parte da tentativa de superar os problemas de procedimentos e encaminhamentos é a construção de um regimento interno para a Coordenação Nacional que será elaborado pela SEN;
- 3. Internacional
- · Campanha de Solidariedade ao Povo Haitiano: A companheira Rita informou que as contribuições financeiras para envio ao povo haitiano estão muito aquém das necessidades, já que poucas entidades contribuíram até o momento. Reafirmou a necessidade que as entidades pautem o debate em suas direções. Informou ainda que a caravana de solidariedade marcada para os dias 22 a 26/11 terá de ser adiada. Os companheiros da organização com quem temos relação no Haiti (Batay Ouvriye) entraram em contato e informando que não terão condições de nos receber neste período devido às precárias condições do país após o furacão. Sendo assim, a caravana está suspensa para marcação de uma nova data em outra oportunidade.
- · Encontro Latino-Americano de Trabalhadores: A companheira Rita informa que a partir da resolução da Coordenação Nacional que aprovou a realização do evento nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2017, foram feitas cotações em diversos espaços. Verificou-se que o local que se adéqua às necessidades do encontro bem como tem o preço mais em conta é a Colônia de Férias do Sindicato dos Metalúrgicos de SJC, na cidade de Caraguatatuba/SP. Não havendo divergência, foi aprovada a proposta.
- 4. Liberação do membro da Secretaria Executiva da Estadual/SP
A companheira Rita informa que a partir de uma necessidade da CSP-Conlutas/SP de liberação do companheiro Alex, membro eleito da Secretaria Executiva Estadual, houve uma solicitação para que a nacional garantisse o pagamento de uma ajuda de custo ao companheiro por seis meses. Esse prazo venceu em outubro último e infelizmente a estadual ainda não tem condições de arcar com essa despesa e solicita que a nacional prossiga com a manutenção desse pagamento. O companheiro Alex se pronunciou informando que foi feita uma discussão em seu espaço político de substituição na SEN, para que ele assuma o lugar do companheiro Neto.
Após debate ficou definido o seguinte:
ü Será prorrogada a manutenção da liberação do companheiro Alex com pagamento de uma ajuda de custo pela Nacional, tendo em vista a dificuldade financeira da estadual/SP;
ü Sobre a questão da substituição de Neto por Alex, será feita a discussão numa próxima reunião da SEN.
- 5. Encaminhamentos
- · Ofício da FNTIG: A FNTIG encaminhou ofício à Secretaria Executiva Nacional informando que há um movimento de sindicatos de gráficos de alguns estados para a fundação de uma federação interestadual (Nordeste, Norte e Centro-Oeste) e que a assembléia de fundação desta entidade será realizada no próximo dia 26/11, na sede do Sindicato de gráficos do Ceará, entidade filiada a central e solicita posicionamento da central. Após o debate pelo a central não ter maiores informação sobre a situação foi aprovado o seguinte:
ü A criação de uma comissão, formada por Joaninha e Mauro para procurar os representantes da FNTIG, da CSP-Conlutas/CE e do Sindicato dos Gráficos/CE para consolidar melhor as informações sobre a situação;
ü Essa comissão vai buscar um entendimento comum sobre a situação que envolve essa disputa;
ü A partir do levantamento de dados e posicionamento da comissão a solicitação da FNTIG será analisada;
- · Seminário Nacional de Comunicação: O companheiro Barela atualizou os informes (anexo) sobre o Seminário Nacional de Comunicação da CSP-Conlutas enfatizando a importância da participação não somente dos profissionais, mas também dos dirigentes das entidades. Informando que a convocação será encaminhada as entidades na próxima semana.
- 6. Datas das próximas reuniões da SEN e Coordenação Nacional
Apresentadas e discutidas as propostas de datas, ficou definido o seguinte calendário de reuniões:
01 de dezembro de 2016: Reunião ampliada da Secretaria Executiva Nacional – das 9 às 18h;
26 de janeiro de 2017: 1ª reunião da SEN do ano de 2017 – às 14h na sede nacional da Central
10 a 12 de fevereiro de 2017: Reunião da Coordenação Nacional – Em São Paulo
- 7. Informes: Foram dados informes sobre os temas relacionados abaixo e os mesmos serão disponibilizados nos meios de comunicação da Central:
- Campanha de apoio ao povo Guarani Kaiowa: atualizados os informes e destacada a importância da contribuição financeira para a construção da casa de reza da aldeia Takuara;
- Vigilantes: Informado sobre a eleição no Sindicato dos Vigilantes/RS em que a CSP-Conlutas participa com uma chapa de companheiros militantes da Central. A Comissão Eleitoral impugnou todas as chapas de oposição, incluindo a nossa. Alguns companheiros já sofrem perseguição política com demissão nas suas empresas. A CSP-Conlutas/RS acompanha o processo e está dando apoio político e jurídico à chapa.
- · Marcha da Periferia: Atualizados os informes sobre a Marcha pelo companheiro Julio Condaque que enfatizou a importância de que a Central e suas entidades filiadas fortaleçam essa atividade que ocorrerá vários estados do país. Lembrou ainda que o dia 20/11 é parte do calendário da Jornada Nacional de Lutas. Informou também que participará do Seminário Sindical de Negros e Negras de Minas Gerais no dia 26/11.
- 8. Solicitações:
- · Apoio à Chapa em que a CSP-Conlutas participa na eleição do Sindicato dos Correios do RJ: aprovado apoio político da CSP-Conlutas à chapa e que seja encaminhado para as entidades filiadas o pedido de apoio político e financeiro.
- · Moção de apoio ao companheiro Vitor Junior da CSN: aprovada moção de apoio ao companheiro e de repúdio à CSN pela tentativa de cercear a sua candidatura a uma vaga na CIPA da empresa.
- · Moção de repúdio à PM do Paraná: aprovada moção de repúdio à repressão violenta por parte da PM do Paraná contra os estudantes secundaristas que ocupam escolas naquele estado.
- 9. Agenda:
- · Convite da ASSIBGE para participação na abertura da reunião da direção nacional da entidade no dia 18/11 em Nova Friburgo/RJ: aprovado o nome do companheiro Barela para representar a Central
- · Congresso da APEOESP no dia 23/11: aprovado os nomes da companheira Joaninha e do companheiro Mauro para representar a Central no evento
- · Sessão Solene na ALESP, no dia 28/11, em comemoração ao Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino:aprovado no nome do companheiro Wilson Ribeiro para representar a Central no evento;
- · Convite para participação do companheiro Atnágoras no ponto de conjuntura do Encontro Estadual da CSP-Conlutas/AP em 19/11: o companheiro Atnágoras não poderá participar e a SEN indica o nome do companheiro Saulo para a atividade;
- · Convite do Sindicato dos Metalúrgicos de SJC para a participação da Central no ato que ocorrerá no dia 16/11 no Salão do Automóvel: o companheiro Atnágoras se fará presente ou articulará outro dirigente da central para o evento;
- · Convite para participação do companheiro Atnágoras num evento do Conselho Federal de Assistentes Sociais no RJ em 13/11: Ratificado o nome do companheiro Atnágoras
Neste brevíssimo balanço está exposto um conjunto de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que retirou direitos dos trabalhadores. A Corte, com seu ativismo político e legiferante avança sobre direitos trabalhistas e desequilibra ainda mais as relações de trabalho no Brasil. Para o diretor de Documentação do Diap, Antônio Queiroz parece haver uma orquestração contra os trabalhadores.
Marcos Verlaine*
A sociedade, as instituições e as relações sociais estão em crise no Brasil. Além, é claro, das crises política e econômica. Estas, aliás, responsáveis pelas três primeiras. Ninguém escapou. Até o Supremo Tribunal Federal está convulsionado pelas turbulências oriundas desses conflitos.
Com certeza, fruto dessas crises e pressões, nesse último ano e meio, o STF tomou decisões importantíssimas que contribuíram para flexibilizar direitos trabalhistas e precarizar ainda mais as relações de trabalho no Brasil. A continuar assim, o governo não precisará fazer reforma trabalhista. É o que conclui o advogado trabalhista Eduardo Surian Matias, diante de tais fatos: “não vai ser preciso a reforma trabalhista como o governo Temer pretendia, porque o STF já está fazendo isso por ele”. Então vejamos.
Ultratividade, direito de greve e desaposentadoria
As mais recentes tratam de direitos relevantes, como o de greve do servidor, que agora se o fizer, será punido com corte de ponto, mesmo que seja para defender, por exemplo, o direito ao salário, se estiver atrasado. A decisão foi no dia 27 de outubro. O cancelamento, por liminar, do princípio da ultratividade dos acordos e convenções coletivas de trabalho, contidas no entendimento do TST, por meio da Súmula 277, agora cancelada. E o direito à desaposentadoria.
A partir do fim da ultratividade, decisão tomada no dia 15 de outubro, os sindicatos perderam a prerrogativa de negociar novo acordo ou convenção sob a vigência do anterior. O que representa retrocesso para os trabalhadores, que poderão ter direitos vulnerados.
No dia 26 de outubro, o Supremo decidiu considerar ilegal a desaposentadoria ou desaposentação, que é a possibilidade de o aposentado pedir a revisão do benefício por ter voltado a trabalhar e a contribuir para a Previdência Social.
Precarização da Justiça do Trabalho
Houve uma drástica supressão, na Lei Orçamentária de 2016, de cerca de 30% das verbas de custeio e 90% dos recursos destinados para investimentos na Justiça do Trabalho. O responsável por isto foi o então relator-geral da Lei de Diretrizes Orçamentária, deputado licenciado Ricardo Barros (PP-PR). Esta decisão precarizou sobremodo as cortes trabalhistas regionais Brasil afora.
As associações da Justiça do Trabalho foram ao Supremo sustentar a ilegalidade do corte que precarizou o serviço prestado. O relator do caso, ministro Luiz Fux, negou o pedido ao sustentar que não era função do Judiciário interferir na questão. Fux foi seguido pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Marco Aurélio. Divergiram os ministros Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.
A magistrada do Trabalho Valdete Souto Severo lamentou a decisão: “A Justiça do Trabalho é o ambiente em que as normas fundamentais de proteção ao trabalho encontram espaço para serem exigidas, para serem respeitadas. Suprimir esse espaço — é disso que se trata e é essa a consequência do corte de orçamento chancelado pelo STF — é retirar dos trabalhadores a possibilidade de exercício de sua cidadania, de exigência do respeito às normas constitucionais.”
Prescrição quinquenal de FGTS
Em novembro de 2014, o plenário do STF declarou a inconstitucionalidade das normas que previam prazo prescricional de 30 anos para ações relativas a valores não depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O entendimento foi que o “FGTS está expressamente definido na Constituição da República (artigo 7º, inciso III) como direito dos trabalhadores urbanos e rurais e, portanto, deve se sujeitar à prescrição trabalhista, de cinco anos”.
O relator, ministro Gilmar Mendes, assinalou que o artigo 7º, inciso III, da Constituição prevê o FGTS como um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, e que o inciso XXIX fixa a prescrição quinquenal para os créditos resultantes das relações de trabalho. Assim, se a Constituição regula a matéria, a lei ordinária não poderia tratar o tema de outra forma. O direito dos trabalhadores foi usado como argumento para retirar direito deles próprios.
Permissão para contratação de OSs na Administração Pública
Em abril de 2015, o STF decidiu confirmar a possibilidade de entidades privadas conhecidas como organizações sociais (OSs) possam prestar serviços públicos nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, meio ambiente, cultura e saúde.
As OSs são entidades privadas sem fins lucrativos que recebem benefícios do Poder Público para gerir alguns setores de interesse social. Na teoria, deveriam exercer funções sociais em troca de isenções fiscais. Na prática, funcionam como empresas privadas que se aproveitam desses benefícios. Driblam processos burocráticos, como a seleção de empresas e a contratação de profissionais, terceirizando o serviço dos governos e precarizando as condições trabalhistas de funcionários que deveriam ser públicos.
A decisão, portanto, admitiu a terceirização no serviço público. O nome, contudo, não ficou como terceirização, mas como prestação de serviços por meio de OSs.
PDV com quitação geral
O pleno do STF decidiu, em abril de 2015, que, nos planos de dispensa incentivada (PDI) ou voluntária (PDV), é válida a cláusula que confere quitação ampla e irrestrita de todas as parcelas decorrentes do contrato de emprego, desde que esse item conste de Acordo Coletivo de Trabalho e dos demais instrumentos assinados pelo empregado.
A decisão reformou o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho no sentido de que os direitos trabalhistas são indisponíveis e irrenunciáveis e, assim, a quitação somente libera o empregador das parcelas especificadas no recibo, como prevê o artigo 477, parágrafo 2º, da CLT.
Negociado sobre a lei
A decisão acima apenas antecipou que o “Guardião da Constituição” determinaria que um acordo coletivo firmado entre sindicato e empresa prevalecesse sobre uma regra da legislação trabalhista, a CLT.
Assim, decisão publicada no dia 13 de setembro deste ano, do ministro Teori Zavascki, reformou acordão do TST, que havia derrubado acordo coletivo por entender que os termos acordados iriam contra regras previstas na CLT. Para a Corte do Trabalho, a supressão da verba atenta contra os preceitos constitucionais de garantia às condições mínimas de proteção ao trabalho.
Assim, diante de tais fatos, o movimento sindical e a sociedade precisam atuar para reverter algumas destas decisões, de modo a resgatar os direitos suprimidos. E, ainda, precisa dialogar mais com a Suprema Corte para evitar que esses movimentos perpetrados pelo mercado/capital cheguem sem que sejam detectados para impedir que prosperam, como aconteceu com a decisão sobre a regra da ultratividade, por exemplo.
(*) Jornalista, analista político e assessor parlamentar do Diap
Fonte: DIAP